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Slides de Aula - Unidade II TEORIAS PARA O SERVIÇO SOCIAL

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Profa. Ma. Priscilla Rezende
UNIDADE II
Teorias para o
Serviço Social
 Perspectiva de análise.
 Contexto da globalização mundial, hegemonia do grande capital bancário e do 
capital industrial.
 Revolução técnico-científica: novos padrões de produzir e gerir o trabalho, 
ampliação da população excedente. 
 Pauperização e exclusão: a outra face do desenvolvimento das forças produtivas 
do trabalho social, da ciência e da tecnologia e do mercado focalizado.
 Acumulação de capital: agravamento das múltiplas 
expressões da questão social – objeto de traballho do 
assistente social.
Serviço Social na contemporaneidade
Pensar no Serviço Social na contemporaneidade: atenção sobre o mundo atual, para 
decifrá-lo e participar de sua recriação. Romper com uma visão endógena e focalista. 
 Alargar os horizontes, olhar os movimentos das classes sociais e do Estado. 
 Desafio profissional: desenvolver a capacidade de decifrar a realidade e construir 
propostas de trabalho criativas, sendo capaz de preservar e efetivar direitos a 
partir das demandas. Ser um profissional propositivo e não apenas executivo.
 Competências para propor, negociar e defender seus 
projetos e seu campo de trabalho com 
embasamento teórico.
Serviço Social na contemporaneidade
 A conjuntura impõe limites e possibilidades. Necessidade de cuidado com duas 
atitudes: fatalista e messiânica.
 Profisisonal do Serviço social: dispõe de um Código de Ética e lei de 
regulamentação como profisisonal liberal, mas vende a sua força de trabalho.
 Portanto, o Serviço Social está no universo da mercantilização – valor de troca.
 A reprodução desse trabalho especializado na sociedade 
atendendo às necessidades sociais tem o valor de uso de 
uma utilidade social. 
Serviço Social na contemporaneidade
 A espécie humana vive em constante transformação de acordo com as 
necessidades humanas. 
 Globalização: aspecto que altera significadamente o cotidiano do homem; 
 Fenômeno acrescido de muitos acontecimentos e fundamentado no capitalismo; 
 Fatores sócio-históricos e econômicos, refletido na política, na cultura e, 
principalmente, no aspecto social;
 Quebra de fronteiras globais, unificação econômica, 
acentuação das desigualdades, avanço da tecnologia, 
pesquisas e uma economia pautada no capitalismo 
desenfreado e na lógica do lucro.
A globalização e a sua influência no contexto social
 Na atual conjuntura, a globalização é a mais pura expansão capitalista e uma 
ordem mundial solidificada. 
 Aspectos positivos: novas tecnologias – como a internet, avanços na medicina, 
pesquisas científicas etc. 
 Aspectos negativos: acentuação do crescimento desigual, por procurar atender, 
principalmente, aos interesses capitalistas; hábitos de consumo de quase todos os 
povos do mundo sendo profundamente alterados.
 Globalização coloca em segundo plano questões 
relacionadas ao coletivo. Indivíduo é visto como 
consumidor, como lucro certo, e não como cidadão ativo, 
consciente de seus direitos e deveres.
A globalização e a sua influência no contexto social
 Tal perspectiva fere diretamente os direitos da cidadania em um Estado 
Democrático de Direito, intensificando a exclusão social de uma maneira geral.
Os impactos sociais da globalização econômica no âmbito brasileiro:
 a redução de despesas públicas que seriam destinadas a setores como saúde e 
previdência;
 a flexibilização de direitos trabalhistas;
 o desemprego estrutural e tecnológico;
 o aumento da desigualdade entre aqueles que estão em 
situação de riqueza e pobreza.
A globalização e a sua influência no contexto social
 Excesso de acumulação de riquezas X excessos de pobreza e miséria. Violência 
generalizada em todas as sociedades humanas. 
 A globalização está associada diretamente à questão do progresso.
 O que é exatamente progresso? Dentro de uma visão capitalista, progresso é o 
mercado gerando produtos para consumo, não se preocupando com as questões 
sociais, e sim com o lucro.
A globalização e a sua influência no contexto social
 Mas o que é o progresso quando compromete a cidadania, a identidade e o próprio 
ser humano?
 Nação justa: estruturas bem solidificadas, nos níveis social e econômico e nos 
campos da saúde, da educação, da segurança, do lazer e da cidadania –
dignidade humana.
A globalização e a sua influência no contexto social
Podemos considerar como desafio profissional na contemporaneidade:
a) Lutar para regulamentar a profissão.
b) Realizar práticas assistencialistas.
c) Compreender a profissão de forma endógena.
d) Ser um profissional propositivo e não apenas executivo.
e) Lutar a favor da classe dominante.
Interatividade
Podemos considerar como desafio profissional na contemporaneidade:
a) Lutar para regulamentar a profissão.
b) Realizar práticas assistencialistas.
c) Compreender a profissão de forma endógena.
d) Ser um profissional propositivo e não apenas executivo.
e) Lutar a favor da classe dominante.
Resposta
 Após um período de vinte anos de ditadura no Brasil, foi instaurada a “Constituição 
Cidadã”, com a finalidade de restaurar o Estado Democrático de Direito. Em 
outubro de 1988, a atual Constituição foi sancionada, representando os direitos 
humanos e de cidadania.
O que seria cidadania?
 “Capacidade conquistada por alguns indivíduos ou (no 
caso de uma democracia efetiva) por todos os indivíduos, 
de se apropriarem de todas as potencialidades da 
realização humana aberta pela vida social em cada 
contexto histórico determinado.” 
(COUTINHO, 2005, p. 41)
Cidadania
 Cidadania não é estática e acabada, pois segue o movimento histórico e em 
constante processo de reconstrução.
Marshal (1967) define cidadania como o conjunto de leis ordenadas pelo Estado:
 Direitos civis: cidadão ao nascer em determinada nação, de acordo com a lei.
 Direitos políticos se referem a reuniões, encontros para organizações políticas, 
bem como as participações políticas e eleitorais. 
 Direitos sociais: trabalho, saúde, moradia, educação; 
enfim, acesso aos meios básicos de sobrevivência e 
bem-estar social. 
Cidadania
 Não há cidadania sem reivindicações, lutas e espaços de conquistas.
 De acordo com a Constituição vinculada aos direitos sociais, a cidadania 
representa direito à vida, igualdade, respeito, dignidade, direitos civis e políticos 
assegurados. Esses são considerados requisitos básicos para o ser humano.
 A Constituição de 1988 legitimou o aumento dos direitos sociais; porém, na prática, 
ainda persistem as desigualdades.
 Políticas públicas: atuam nesse contexto como obrigação 
do Estado para garantia dos direitos sociais.
Cidadania 
 Desde o início dos anos 2000: evidenciado que a acumulação de capital não 
produz a equidade; gera o aumento do abismo entre as classes 
socialmente instituídas. 
 Intensificação das desigualdades = agravamento das expressões da questão 
social, base para a atuação profissional.
 Crescente número de pessoas que recorrem aos serviços sociais de diferentes 
instituições e para diversas finalidades. As necessidades se tornam múltiplas aos 
que se encontram na situação de excluído.
Pensando na contemporaneidade
 Refletir a profissão de Serviço Social na contemporaneidade: estar atento às 
transformações societárias, pois nosso foco de trabalho é o indivíduo que faz parte 
da sociedade, que, por sua vez, está em constante mudança.
 Necessidade de constante qualificação profissional, que vise à efetivação dos 
direitos ao sujeito social e que não reproduza os interesses dos detentores 
do poder.
 Dificuldade enfrentada atualmente pelo assistente social: desenvolver a 
capacidade de olhar criticamente para a realidade.
Ex.: Em uma visita domiciliar, o profissional não pode se ater 
somente às “aparências”, devendo conhecer de fato o 
cotidiano dos sujeitos de sua ação e se afastar de 
percepções não técnicas.
Pensando na contemporaneidade O assistente social deve ter claro e saber: elaborar, gerenciar, negociar, 
implementar, avaliar e finalizar planos, programas e projetos sociais.
 Conhecer a legislação que embasa a profissão, dentre elas: Código de Ética 
Profissional, Lei de Regulamentação da Profissão, deliberações e resoluções, 
literaturas que promovam a criticidade.
 A conjuntura não condiciona as perspectivas profissionais, 
mas impõe limites e possibilidades, sempre existentes no 
campo de ação dos sujeitos, para a apropriação 
dessas possibilidades. 
Pensando na contemporaneidade
 Lei de Regulamentação da Profissão nº 8662/1993 
 Delimita as competências das atribuições privativas do Serviço Social.
Competências: ações que podem ser exercidas por determinado profissional, devido 
à sua qualificação, mas que não são exclusivas de seu campo de atuação. 
Atribuições: referem-se às atividades privativas que são exclusivas de certa 
profissão, tendo o poder e a prerrogativa de exercê-las.
 As atribuições privativas do Serviço Social pautadas na lei 
são elucidadas pelas definições de unidade (conjunto de 
profissionais ou determinado órgão de uma entidade), 
matéria (certo assunto, objeto ou substância) e área 
(campo de atuação, no caso o do assistente social).
Serviço Social e instrumentos legais
 Código de Ética do Serviço Social definido pela Resolução CFESS nº 273/93. 
Destacamos alguns princípios como:
 o reconhecimento da liberdade como valor ético central, que requer o 
reconhecimento da autonomia, da emancipação e da plena expansão dos 
indivíduos sociais e de seus direitos;
 a defesa intransigente dos direitos humanos contra todo 
tipo de arbítrio e autoritarismo;
 a defesa, o aprofundamento e a consolidação da 
cidadania e da democracia – da socialização da 
participação política e da riqueza produzida.
Serviço Social e instrumentos legais
 Código de Ética de 1993: normatizações para a relação entre profissionais, com as 
instituições e os usuários, pautando os direitos e as responsabilidades do 
assistente social no âmbito dos valores de justiça social e liberdade, para 
conquista de direitos sociais e cidadania em uma sociedade burguesa.
 Pilares legais do projeto profissional: Lei de regulamentação da profissão + 
Diretrizes Curriculares propostas pela ABEPSS + Código de Ética.
 Os instrumentos legais garantem legitimidade ao 
projeto profissional.
Serviço Social e instrumentos legais
Os instrumentos legais que garantem a legitimidade da profissão de Serviço 
Social são: 
a) Código de Ética e Documento de Araxá.
b) Documento de Teresópolis e Lei de Regulamentação. 
c) Encíclicas papais e Documento de Araxá.
d) Diretrizes Curriculares e Documento de Teresópolis.
e) Código de Ética, Lei de Regulamentação e Diretrizes Curriculares.
Interatividade
Os instrumentos legais que garantem a legitimidade da profissão de Serviço 
Social são: 
a) Código de Ética e Documento de Araxá.
b) Documento de Teresópolis e Lei de Regulamentação. 
c) Encíclicas papais e Documento de Araxá.
d) Diretrizes Curriculares e Documento de Teresópolis.
e) Código de Ética, Lei de Regulamentação e Diretrizes Curriculares.
Resposta
 Instrumentalidade é a capacidade adquirida pelo profissional de Serviço Social, 
durante o processo de atuação, de planejar e estabelecer objetivos com a 
finalidade de alcançar resultados, utilizando conhecimentos adquiridos: 
ético-políticos, teórico-metodológicos e técnico-operativos.
 O Serviço Social é fruto do antagonismo e da divisão da classe burguesa 
e do proletariado.
 Foi necessário um profissional que implementasse essas políticas sociais dentro 
da divisão sociotécnica do trabalho. 
 Portanto: a instrumentalidade possibilita ao assistente 
social a mediação necessária para analisar sua trajetória 
sócio-histórica de funcionalidade, vinculada à classe 
dominante e ao Estado, e se modificar dando sentido 
histórico ao seu exercício profissional. 
Instrumentalidade como categoria para a atuação do Serviço Social
 Instrumentalidade como mediação: permite ao assistente social compreender os 
contextos e as conjunturas sociais, visando à conscientização das massas e às 
transformações das relações sociais dos próprios homens. 
 Contribui para desvendar as representações e as relações capital-trabalho, 
rompendo com o processo conservador do exercício profissional e atuação do 
Serviço Social tradicional. 
 A instrumentalidade possibilita ao assistente social aliar 
teoria e prática; apreendendo a totalidade dos processos 
sociais e atuando sobre eles.
Instrumentalidade como categoria para a atuação do Serviço Social
 Assistente social: inserção desse profissional no mercado de trabalho, em sua 
divisão sócio-técnica, trabalho assalariado.
 Condições de execução do trabalho profissional: compatibilidade dos objetivos da 
instituição, pública, privada ou terceiro setor; recursos disponíveis, salário, carga 
horária, contrato de trabalho, entre outras condições que inferem sobre a prática 
profissional e organizam o trabalho. 
 Portanto, as condições objetivas e subjetivas, como 
espaço de intervenção, conjuntura histórica, capacitação 
teórico-metodológica e escolhas determinam a prática do 
Serviço Social. 
As competências do trabalhador assistente social e suas inserções em 
espaços socioinstitucionais
 O Serviço Social se desenvolve por meio de programas, projetos, serviços, 
benefícios de enfrentamento às diversas demandas sociais – seja em virtude de 
classe, gênero, raça ou geração (mediações da questão social).
 O trabalho do profissional pode contribuir para uma perspectiva que transforme a 
realidade ou que a mantenha. 
 Inserção nos espaços públicos municipais, estaduais e 
federal, normalmente, dá-se por meio de concursos 
públicos e regimes estatutários. 
 No setor privado se dá por meio de processos seletivos. 
Os regimes de contratação têm se alterado, mesmo no 
âmbito do Estado, devido à flexibilização do mundo 
do trabalho.
As competências do trabalhador assistente social e suas inserções em 
espaços socioinstitucionais
 Cada espaço de atuação tem a sua particularidade em que o profissional deve ser 
capaz de compreender os determinantes das desigualdades sociais, abrangendo 
os condicionantes socioeconômicos, culturais e políticos. 
 “Competências do profissional: a capacidade de compreender de maneira 
totalizante os processos de produção e reprodução das relações sociais; a 
compreensão da realidade brasileira, em suas particularidades; o entendimento 
dos significados sociais da profissão; e a identificação das demandas da 
sociedade, buscando o enfrentamento da questão social.” 
(CFESS, 2009)
As competências do trabalhador assistente social e suas inserções em 
espaços socioinstitucionais
 “Dentre as competências interventivas específicas do profissional na assistência 
social destacamos:
 intervenção junto a indivíduos, famílias e grupos buscando o acesso deles aos 
bens, serviços, equipamentos e direitos, compreendendo o atendimento às 
necessidades básicas e aumento do acesso aos direitos sociais;
 potencialização da participação popular, reivindicações e defesas dos direitos nos 
espaços de controle social e os demais espaços de participação popular.”
(CFESS, 2009)
As competências do trabalhador assistente social e suas inserções em 
espaços socioinstitucionais
 Destaca-se o papel crescente do assistente social nos processos de construção 
dos conselhos de saúde, assistência social, tutelares, de direitos (criança, 
adolescente, idoso, pessoa com deficiência etc.). 
 O profissional deve estar atento às demandas dos usuários, não pautando ações 
impositivas, mas mediando o processo de compreensão das necessidades das 
classes empobrecidas por meio de um olhar crítico e entendimento de sua 
realidade.
As competências do trabalhador assistente social e suas inserções em 
espaços socioinstitucionais A política neoliberal: desafio à profissão, o corte em relação às políticas sociais 
sob justificativas orçamentárias. 
 Entre as atividades essenciais da prática profissional estão a pesquisa como 
atividade incorporada à prática, a compreensão da questão social e suas 
expressões no cotidiano do trabalho, e o conhecimento da realidade.
As competências do trabalhador assistente social e suas inserções em 
espaços socioinstitucionais
A respeito dos espaços de atuação profissional do assistente social, podemos 
afirmar que: 
a) Cada espaço de atuação tem a sua particularidade.
b) Somente o setor público é considerado um espaço de atuação.
c) Os espaços de atuação são praticamente iguais.
d) Os assistentes sociais não devem participar dos conselhos que envolvem o 
espaço de atuação.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Interatividade
A respeito dos espaços de atuação profissional do assistente social, podemos 
afirmar que: 
a) Cada espaço de atuação tem a sua particularidade.
b) Somente o setor público é considerado um espaço de atuação.
c) Os espaços de atuação são praticamente iguais.
d) Os assistentes sociais não devem participar dos conselhos que envolvem o 
espaço de atuação.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Resposta
 Práticas terapêuticas: questiona-se no âmbito profissional se as práticas 
terapêuticas e clínicas dão conta de compreender que as questões individuais são 
expressões da questão social. 
 Questionamentos para reflexão: o profissional de Serviço Social possui formação 
e/ou competência técnica para trabalhar com abordagens terapêuticas? 
 A não compreensão da questão social e suas mediações possibilitam um 
entendimento concreto da realidade? 
 Possibilita a busca de uma prática voltada para a 
conquista de direitos sociais, autonomia, superação de 
situações de exploração e discriminação, objetivos 
pautados em nosso projeto ético-político? 
 Esses questionamentos podem servir para guiar outras 
dúvidas referentes à prática profissional.
Trabalho profissional: dilemas para reflexão
 O universo das empresas: coloca o trabalhador em uma relação mais direta com a 
contradição capital/trabalho e, nesse espaço, as relações de exploração e o papel 
de controle social demandado ao profissional são mais explicitados. 
 Trabalho de desenvolvimento comunitário: a baixa adesão da população, as 
dificuldades e mesmo resistências à participação e o descrédito em relação 
ao proposto.
 Ao se propor o novo, o alternativo, não podemos desconhecer as dificuldades que 
se apresentarão, sob pena de não resistirmos a elas ou retomarmos práticas 
antigas apenas revestindo-as.
 É necessário ter clara a importância da qualificação 
teórica, apesar do trabalho eminentemente prático do 
Serviço Social.
Trabalho profissional: dilemas para reflexão
 O projeto ético-político profissional delimita e prioriza funções, demanda 
prerrogativas ao exercício da profissão e constrói normas para a postura 
profissional entre os colegas de trabalho e os usuários de seus serviços.
 Dupla dimensão do PEP: de um lado, as condições macrossocietárias; e, do outro, 
as respostas sócio-históricas, ético-políticas e técnicas. 
 Atribuições privativas, cabendo destacar as seguintes de atribuição exclusiva:
 realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres 
sobre a matéria do SS;
 treinar, avaliar e supervisionar diretamente estagiários do 
Serviço Social;
 fiscalizar o exercício profissional por meio dos conselhos 
regionais e federal.
Trabalho profissional: dilemas para reflexão
 Instituições: elementos inseparáveis do Estado como formas de controle 
da sociedade.
 Assistente social deve conhecer o espaço sócio-ocupacional em que se insere, 
como se configura a instituição, estabelecer critérios para sua atuação no sentido 
de viabilizar direitos sociais.
 Direciona sua práxis profissional considerando sua relativa 
autonomia, pois esse profissional decide os meios como 
realizar as atividades, porém depende do aval das 
estruturas ou das instituições em que se insere para 
execução do seu trabalho. 
O Serviço Social e a prática institucionalizada
 Conforme Iamamoto (2004), o assistente social possui uma relativa autonomia, 
pois é contratado por uma classe – a dominante – e atende aos interesses da 
outra – a classe dominada. Nesse contexto, o desempenho profissional deve, por 
um lado, garantir a reprodução de sua força de trabalho e, por outro, legitimar os 
interesses da classe oprimida.
 Apreende-se o exercício profissional subordinado a hierarquias institucionais, 
apesar de o profissional de Serviço Social atuar nas políticas públicas. 
 O assistente social em instituições públicas: órgãos com 
estruturas altamente burocratizadas – os usuários dos 
serviços precisam se enquadrar nos seus critérios de 
atendimento das políticas por elas implementadas 
e oferecidas.
O Serviço Social e a prática institucionalizada
 Relevância de apropriação do conhecimento das demandas sociais, bem como do 
papel das instituições no processo de implantação e implementação das 
políticas públicas.
 Construção de propostas críticas e efetivas de práticas que beneficiem os usuários 
de seus serviços e primem por transparência na socialização das informações.
 Trabalho profissional em defesa da universalização dos direitos, ampliando o 
acesso a eles face ao compromisso explícito voltado aos interesses coletivos dos 
segmentos subalternos da sociedade.
 No âmbito de atuação não há “receitas” prontas de como 
agir, o que há é a construção permanente que necessita 
de embasamento teórico-metodológico e desenvolvimento 
criativo e propositivo de estratégias e técnicas.
O Serviço Social e a prática institucionalizada
 O assistente social deve ser capaz de estabelecer objetivos e finalidades 
profissionais – fundamental estabelecer a relação teoria e prática. 
Como materializar uma prática profissional que entrelace teoria e prática? Por meio 
das três dimensões, quais são:
 Referencial teórico-metodológico (conhecimento científico).
 Técnico-operativo: conjunto de instrumentos de trabalho 
utilizados pelo assistente social durante seu 
exercício profissional. 
 Ético-político: deterrmina a opção do profissional pautada 
em uma determinada postura ética em sua prática 
profissional em favor da classe trabalhadora.
As estratégias e as técnicas profissionais: a relação teoria e prática
 A teoria norteia o pensamento e o intelecto do assistente social no sentido de 
desvelar o fenômeno aproximando-se do real concreto e estabelecendo caminhos 
diversos na construção de seu objeto de atuação em uma perspectiva de 
superação e transformação.
 Práxis: a relação teoria e prática se constitui um processo de reflexão complexo e 
contínuo, podendo passar da teoria para a prática e dessa para a teoria – nível de 
conhecimento da realidade cada vez mais alto.
As estratégias e as técnicas profissionais: a relação teoria e prática
 Necessidade de interligar estratégias e técnicas no fazer profissional, caso 
contrário, o risco de o profissional se limitar ao fazer burocrático e ao imediatismo 
é iminente. 
 Estratégias: explanação dialogada, realização de debates – a dimensão política 
que deve contribuir para a reflexão e a efetivação de direitos. 
 Técnicas: entrevistas, entrevistas domiciliares, aplicação de questionários, jogos 
interativos, dinâmicas grupais, dentre outros.
 Estratégias e técnicas: embasadas em um arsenal 
teórico-metodológico e em consonância com a realidade 
trabalhada, considerando os antagonismos aí existentes, 
a correlação de forças, entre outros fatores impregnados 
na dinâmica social.
As estratégias e as técnicas profissionais: a relação teoria e prática
Quais são as dimensões do Serviço Social para um trabalho comprometido com o 
Projeto Ético-político Profissional?a) Teórico-metodológica e prática.
b) Teoria e prática.
c) Teórico-metodológico, ético-política e técnico-operativa.
d) Ético-política e caritativa.
e) Técnico-operativa e interventiva.
Interatividade
Quais são as dimensões do Serviço Social para um trabalho comprometido com o 
Projeto Ético-político Profissional?
a) Teórico-metodológica e prática.
b) Teoria e prática.
c) Teórico-metodológico, ético-política e técnico-operativa.
d) Ético-política e caritativa.
e) Técnico-operativa e interventiva.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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