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Universidade Iguaçu – UNIG Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – FaCBS Graduação em Enfermagem AMANDA COSTA MELO LAIANE KETLIN MEDEIROS DE SOUZA DESAFIOS DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA NOVA IGUAÇU 2023 AMANDA COSTA MELO LAIANE KETLIN MEDEIROS DE SOUZA DESAFIOS DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Projeto apresentado como requisito parcial para a aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II, do curso de Enfermagem, sob a orientação do Profº M.Sc. Ary Spascosky. NOVA IGUAÇU 2023 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3 1.1 Aproximação da temática ................................................................................................. 3 1.2 Apresentação do Problema .............................................................................................. 4 1.3 Justificativa do estudo ...................................................................................................... 4 1.4 Questões norteadoras ...................................................................................................... 5 2. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 6 2.1 Objetivo geral .................................................................................................................... 6 2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 6 3. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................................. 7 3.1 Esclerose Lateral Amiotrófica ........................................................................................... 7 3.2 Dificuldades no cuidado ................................................................................................... 8 3.3 O processo de enfermagem mediante ao enfrentamento da ELA .................................. 9 3.4 Necessidades de políticas públicas para os pacientes com ELA.................................. 11 4. CRONOGRAMA ................................................................................................................... 12 5. METODOLOGIA .................................................................................................................. 13 6. RESULTADOS ..................................................................................................................... 14 7. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS............................................................................. 16 7.1 Categoria I ...................................................................................................................... 16 7.1 Categoria II ..................................................................................................................... 17 7.1 Categoria III .................................................................................................................... 19 7.1 Categoria IV .................................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 23 3 1. INTRODUÇÃO 1.1 Aproximação da temática A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa de etiologia desconhecida e se caracteriza pelo acometimento tanto do neurônio motor superior quanto do inferior. A ELA atinge progressivamente as células do núcleo motor dos nervos cranianos do tronco encefálico, do corno anterior da medula e das vias corticoespinhais e corticobulbares, resultando em paralisia motora progressiva e irreversível (SILVA et al., 2018). De acordo com Severo et al. (2018) nessa patologia, desde os primeiros sintomas clínicos até a invalidez total, sua fase é comparativamente curta (cerca de três a cinco anos). A ELA é uma patologia que acomete de tal modo na locomoção e fala que são considerados os sinais e sintomas que mais complicam o trabalho dos profissionais e familiares envolvidos, porém sua amplitude de comunicação, como a sensibilidade do indivíduo portador são preservadas. Essas definições demandam criatividade e envolvimento do profissional em ação de considerar ou não a individualidade de cada paciente de se envolver ou não, fazendo supor uma questão ética que vai além do domínio e destreza de intervenções. Por ameaçar a vida, os indivíduos que sofrem de ELA devem ser cuidados desde o início, ou seja, a partir do diagnóstico da doença, por uma equipe multidisciplinar que objetive promover sua qualidade de vida. Sempre que presente, o alívio do sofrimento multidimensional deve ser o principal foco da equipe de cuidado. (LUCHESI et al., 2018). O papel da enfermagem no processo de assistência, é fornecer um cuidado humanizado a partir do momento em que os profissionais e familiares envolvidos são capazes de compreender a complexidade, sendo necessário o desenvolvimento de habilidades para utilizar outras formas de comunicação, tanto verbais como não verbais. Hoje, mesmo com tanta tecnologia, ainda não se descobriu uma cura, mas apenas maneiras de retardar a progressão da doença, por isso o tratamento oferecido para os pacientes é de modo paliativo. Isto é, para o alívio da dor, controle sintomático e combate a outras futuras ocorrências, para tentar prolongar e preservar as capacidades ainda existentes e por meio dos cuidados 4 profissionais envolvidos, como fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e outros (SILVA et al., 2017). 1.2 Apresentação do Problema A progressão da fraqueza, a perda de independência física, a inexistência de cura, os temores sobre a morte e as preocupações diárias do paciente com uma doença grave como a Esclerose Lateral Amiotrófica, influenciam a qualidade de vida. A qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Qualidade de vida é a satisfação em viver. Baseando-se neste conceito considera-se necessário que a sociedade em geral conheça o impacto da Esclerose Lateral Amiotrófica no aspecto biopsicossocial da vida do paciente, pois somente conhecendo poderá se desenvolver políticas públicas abrangentes acerca do atendimento destes pacientes. (SIQUEIRA et al., 2017). Segundo Leite et al. (2017) as alterações disártricas, presentes na sintomatologia da doença, são caracterizam-se por lentidão, fraqueza, imprecisão articulatória e incoordenação do sistema estomatognático, comprometendo os sistemas respiratório, fonatório, ressonantal e articulatório. Com a evolução da doença, a comunicação torna-se cada vez mais simples, com uso de frases curtas, culminando, em fases avançadas, a responder questões por meio do uso de palavras- chaves ou “sim/não”. Essas alterações somadas à perda da independência funcional causada pela ELA, acarretam uma situação extremamente negativa para o indivíduo. Nesse sentido, estudos reafirmam que a qualidade de vida é amplamente afetada pela presença da disartria ocasionada por diversas doenças de base. 1.3 Justificativa do estudo A justificativa para o desenvolvimento desse estudo é apresentar o papel do enfermeiro e quais intervençõesde enfermagem podem ser consideradas como soluções para promoção de saúde dos pacientes acometidos pela ELA, elaborar um plano de cuidados, a fim de oferecer um maior conforto através dos cuidados 5 paliativos, destacar a importância das medidas terapêuticas e conscientizar os familiares acerca do desenvolvimento da doença e seus sintomas. 1.4 Questões norteadoras As intervenções de enfermagem estão direcionadas a evitar uma progressão rápida da doença ao paciente acometido por ELA e devem ser reveladas em um amplo contexto. Quando não há possível cura, a atenção deve ser para um conforto maior na vida do paciente, durante esse momento limitado deve-se alcançar o conforto, alívio e controle dos sintomas, com a assistência prestada à pessoa com a doença, precisa de intervenções terapêuticas consideradas importantes para tratamento, como músicas, leitura, melhora no ambiente para a promoção de conforto, fisioterapia respiratória, aspiração orotraqueal de 4 a 5 vezes ao dia e mudança de decúbito, quando esses cuidados são interligados a outros cuidados, há melhora na capacidade de tosse e diminui consideravelmente as chances de broncoaspiração e complicações respiratórias (SILVA et al., 2019). Diante disso, surge a questão norteadora: De que maneira o enfermeiro pode auxiliar na promoção da qualidade de vida dos pacientes acometidos pela esclerose lateral amiotrófica perante os desafios impostos pela doença através dos impactos psicológicos do paciente e suas limitações físicas? 6 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Promover uma melhor qualidade de vida de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica. 2.2 Objetivos Específicos Destacar a importância do cuidado de enfermagem no enfrentamento da Esclerose Lateral Amiotrófica encontrando alternativas para promover maior conforto e alívio dos sintomas. 7 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Esclerose Lateral Amiotrófica A ELA refere-se ao endurecimento que ocorre na porção lateral da medula espinhal, em razão da gliose que segue a degeneração do trato piramidal, sendo o trato piramidal ou trato corticoespinhal composto principalmente por axônios motores, responsáveis pela motricidade, resultando na atrofia muscular. Por ser uma doença neurológica, degenerativa, progressiva, incapacitante e de caráter invariavelmente fatal, possui uma etiologia complexa e multifatorial que reduz drasticamente a estimativa e qualidade de vida do indivíduo acometido. Ocorre através da degeneração das células do sistema motor em níveis do córtex, bulbar, cervical, torácico e lombar (JUNIOR et al., 2017). Essa é a forma mais comum de uma doença progressiva dos neurônios motores do cérebro e da medula espinhal. Trata-se de um importante exemplo de doença neurodegenerativa sendo considerada a mais devastadora dentre esse tipo de patologia. A morte dos neurônios motores inferiores e corticoespinhais gera a desnervação e consequentemente a atrofia das fibras musculares correspondentes (SILVA et al., 2019). É uma patologia que não tem cura, hoje há apenas tratamentos paliativos para amenizar a dor. A doença é rara e acomete geralmente pessoas acima de 50 anos. Os sinais e sintomas típicos da doença são perceptíveis quando há fraqueza muscular, na qual um lado do corpo começa apresentar dificuldade em práticas diárias, como pentear o cabelo ou dificuldade em apertar um pregador de roupas, dificuldade de andar, normalmente é descoberta a partir dos 11 (onze) meses após ter observado os sinais e sintomas. Quando diagnosticada, a perspectiva de vida que lhe é informada é de 3 a 5 anos, sendo uma doença neurodegenerativa, que no decorrer da progressão acomete a musculatura, causando dores intensas, fazendo com que o paciente também tenha uma sensação de impotência (RIBEIRO et al., 2019). Segundo Gonçalves (2018), a ELA é uma doença crônica rara que atrofia progressivamente os músculos associados às células de sustentação, tem progressão gradual, não havendo certeza acerca de sua duração e a apresentação 8 de suas causas. Os tratamentos não levam à cura, são somente cuidados paliativos, mas tentam ofertar algumas mudanças no estilo de vida em uma continuidade, oferecendo também qualidade de vida. 3.2 Dificuldades no cuidado De acordo com Luchesi et al. (2018) à medida que a doença progride, a massa muscular e o tônus diminuem, e ocorrem pequenas contrações involuntárias de unidades motoras individuais, denominadas fasciculações. O indivíduo passa a sentir dificuldade ao realizar simples tarefas como locomover, comer, falar e perde a habilidade e destreza dos movimentos, inclusive das próprias mãos e pés, pois a doença acomete toda a musculatura, até mesmo a respiratória levando o paciente a óbito. Como os músculos responsáveis pela deglutição vão perdendo suas funções decorrente da atrofia, outro importante do cuidado, para esses pacientes está relacionado à alimentação, devendo a dieta ser adaptada a cada fase da doença, até a realização da gastrostomia. A gastrostomia se baseia em um procedimento comum nos casos de ELA é feito na tentativa de aumentar a sobrevida do doente. Os critérios para realizar o procedimento são: perda de peso maior de 10%; presença de disfagia grave, ingestão insuficiente de caloria, ocorrência de aspiração alimentar e um índice de massa corporal menor que 20 (ANDRADE et al., 2018). Conforme Mauro et al. (2017) corrobora, outra característica frequente na evolução deste agravo é a afonia, uma vez que o agravo devasta os neurônios motores responsáveis pelo comando dos músculos, inclusive os músculos da laringe impossibilitando a capacidade de vocalizar do paciente. Assim a necessidade de estabelecer uma comunicação eficaz se torna urgente, pois é através da comunicação que se mantém o elo que liga o ser humano ao seu entorno e consequentemente fornece apoio aos cuidadores na execução dos cuidados adequados ao paciente. As principais dificuldades no cuidado domiciliar de enfermagem aos pacientes que já estão no final da vida são: falta de adaptação do portador e da família à doença e sua progressão, envolvimento com a família, seleção/administração de cuidado, tomada de decisão e comunicação fraca com outros profissionais. Segundo o estudo, 9 a principal estratégia para resolver esses problemas seria desenvolver a comunicação e o atendimento psicológico. Além disso, a enfermagem precisa educar o paciente e sua família sobre a morte desde o momento do diagnóstico, e considerar os cuidadores familiares como fornecedores e receptores de cuidado (ACIOLY et al., 2018). 3.3 O processo de enfermagem mediante ao enfrentamento da ELA Os cuidados paliativos têm como principal objetivo prevenir e aliviar o sofrimento do ser humano, de seus entes queridos e melhorar a qualidade de vida dos mesmos. Visando o controle da dor, de problemas psicossociais, assim como os espirituais, no decorrer da doença e na terminalidade da vida, sendo aplicado em pacientes cuja terapêutica curativa não é possível (EVANGELISTA et al., 2019). O processo de cuidar deve ser iniciado o mais precocemente possível desde os sinais e sintomas e inclusive apóso diagnóstico, realizando o acompanhamento em cuidados paliativos e o início de tratamentos modificadores da doença, atentando- se a compreender qual tratamento e manejo dos sintomas se encaixam para cada paciente; promover alívio da dor e de qualquer outro sentimento desagradável, sendo imprescindível considerar aspectos espirituais e psicossociais; ressaltar a importância da vida e a necessidade de não postergá-la e nem antecipar a morte; enfatizar a importância da equipe multidisciplinar oferecendo ao paciente e seus entes queridos o suporte necessário para a qualidade de vida, visando influenciar positivamente no curso da doença sempre que possível; oferecer aos entes queridos suporte durante o adoecimento do paciente e também no momento do luto após a morte, compreendendo que são partes fundamentais de todo o processo (D’ALESSANDRO et al., 2020). A forma com que a equipe de enfermagem aborda o paciente com a ELA, visando atender suas necessidades, é fundamental para estabelecer o vínculo de confiança entre os mesmos. Na prestação dos cuidados ao paciente é imprescindível preservar a autonomia deste, exigindo dos profissionais uma reflexão sobre como guiar, agir e orientar o paciente (SILVA et al., 2019). A enfermagem, a partir dos diagnósticos, apresenta intervenções, identificando as situações de saúde/doença, agindo para que a assistência 10 venha contribuir promovendo, reabilitando e recuperando a saúde do paciente adulto acometido pela ELA, proporcionando qualidade e aumento da perspectiva de vida do paciente, com objetivo de priorizar os cuidados por parte da enfermagem e familiares e motivá-lo a lutar contra a doença (RIBEIRO et al., 2019). Retratados no NANDA-Internacional, os diagnósticos em enfermagem supracitados são relacionados ao cuidado a pacientes acometidos pela ELA, orientam no preparo, execução e valores das intervenções, oferecendo qualidade de vida e intervenções que proporcionem avanços na condição de saúde do paciente (SILVA et al., 2018). A seguir, podemos observar no Quadro 1 os diagnósticos de enfermagem apresentados pelas características das doenças com suas intervenções, respectivamente: Quadro 1 - Diagnóstico e intervenções de enfermagem. Fonte: RIBEIRO et al. (2019); NANDA (2018). É indispensável que a enfermagem realize o planejamento e execução de ações que visem a qualidade na assistência das necessidades do paciente. Quando não há possibilidade de tratamento modificador da doença, sabe-se que a assistência será prestada por um tempo limitado, portanto, deve ser para um conforto, alívio das dores, angústias e controle dos sintomas apresentados (SEVERO et al., 2018). 11 3.4 Necessidades de políticas públicas para os pacientes com ELA Segundo Gonçalves et al. (2018) é primordial a adoção de políticas públicas voltadas à divulgação, à educação e à incorporação tecnológica no que concerne à ELA, uma vez que, por se tratar de uma patologia complexa, o cuidado destes pacientes não se restringe apenas aos técnicos de saúde, mas também a seus familiares os quais participam como cuidadores em potencial. Nesse contexto, a valorização da vida digna do paciente e a adoção de políticas públicas efetivas nesta área se fazem de fundamental importância para uma melhor qualidade de vida dos pacientes com ELA e reflete diretamente nas demais pessoas envolvidas(profissionais de saúde, cuidadores, familiares etc.). Na realidade cotidiana, os pacientes com ELA têm encontrado óbices ao acesso universal e necessário na rede de assistência, em flagrante confronto ao disposto na Lei nº 8.080/1990 (Lei do SUS) e ao Direito à Saúde assegurado pela Constituição Federal de 1988 (artigo 196), provocando a judicialização da questão, especialmente em um contexto no qual: a identificação da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado dão à Atenção Básica um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos; o fornecimento de ventilação mecânica (suporte ventilatório) adequado pode elevar a sobrevida do paciente para até quinze anos (REGIS et al., 2019). Nessa conjuntura, verifica-se que a ausência de Centros de Referência para um diagnóstico mais célere e de Políticas Públicas específicas (inclusive farmacêutica) para os pacientes com ELA constituem verdadeira sentença de morte e é diretamente violadora da sua dignidade, em que pese existir a Portaria nº 1.370/2008 e a Portaria nº 370/2008, ambas do Ministério da Saúde e tratando do Programa de Assistência Ventilatória Não Invasiva aos Portadores de Doenças Neuromusculares (REGIS et al., 2019). De acordo com Siqueira et al. (2018) vislumbra-se a possibilidade, com a adoção de políticas públicas específicas e efetivas na área (fomentando pesquisas básicas e aplicadas; difundindo uma educação generalizada; incorporando novas tecnologias, procedimentos e medicamentos no sistema de saúde público, entre outras) como importante ferramenta no incremento da qualidade de vida (aqui incluída a própria autoestima dos pacientes e dos seus familiares, que na maioria das 12 vezes são também os seus cuidadores) de todos os atores envolvidos com os cuidados em saúde, alinhando-se aos princípios constitucionais norteadores, especialmente a dignidade da pessoa humana. 4. CRONOGRAMA ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ FEV MAR ABR MAIO JUN Escolha do tema X X Pesquisa bibliográfica X X X X X Construção da introdução X X X X Elaboração dos objetivos X Metodologia X X Coleta de dados X Análise de dados X Discussão X X Defesa X 13 5. METODOLOGIA Este estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com a finalidade de reunir informações sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica e apresentar alternativas resolutivas que possam ser utilizadas como estratégias aos desafios enfrentados pelo enfermeiro na promoção da qualidade de vida dos pacientes portadores da doença. Após o acesso às bases de dados utilizando as palavras-chaves: Esclerose lateral Amiotrófica, Qualidade de vida, Assistência de Enfermagem, foram encontradas 699 publicações. Após aplicação dos critérios inclusão e exclusão: artigos que possuíssem versão completa, no idioma português, publicados entre os anos 2017 a 2023. Foram excluídas dissertações, teses, relatos de experiência, revisões de literatura e artigos que apareceram em duplicidade na busca, e aqueles cujo conteúdo não se alinhava com a temática do trabalho. Foi realizada leitura dos artigos definidos e a classificação alfa-numérica, permanecendo 3 artigos da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), 1 artigo da Business Source Complete (EBSCO), 3 artigos da Scientific Electronic Library Online (Scielo) e 9 artigos do Google Acadêmico, totalizando 15 artigos que compõe o material utilizado para elaboração deste trabalho. Posteriormente a leitura dos artigos, foi realizada a categorização das publicações. Foram encontradas quatro categorias, a se saber: Categoria I: Assistência de enfermagem ao paciente portador de Esclerose Lateral Amiotrófica (05 artigos); Categoria II: Progressão da doença (05 artigos); Categoria III: Necessidade de políticas públicas (03 artigos) e Categoria IV: Cuidados paliativos (02 artigos). 14 6. RESULTADOS Diante dos estudos selecionados, a caracterização da amostra acordante com o ano de publicação com o quantitativo correspondentedos estudos apresenta-se no Quadro 2. Quadro 2 – Distribuição da amostra por ano publicação – Nova Iguaçu - RJ, Brasil, 2022. Ano de Publicação Número de estudos 2017 3 2018 7 2019 3 2022 2 Total 15 Fonte: Dados coletados pelos autores (2022). O Quadro 3 apresenta resumidamente os estudos que produzem essa revisão integrativa no que se refere ao ano por ordem crescente, país, título e tipo do estudo. Desse modo, encontrou-se: (5) cinco revisões integrativas, (3) três revisões bibliográficas, (2) dois estudos de caso, (1) um estudo transversal comparativo e (1) um estudo de caso. Quadro 3 - Síntese dos estudos e seus desfechos - Nova Iguaçu - RJ, Brasil, 2022 N Ano País Título Tipo de Estudo: Sites pesquisados: A1 2017 Brasil Esclerose lateral amiotrófica: artigo de atualização. Artigo Google Acadêmico A2 2017 Brasil Disartria e qualidade de vida em pacientes com esclerose lateral amiotrófica. Estudo transversal comparativo. Scielo A3 2017 Brasil Qualidade de vida dos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica Revisão Integrativa BVS A4 2018 Brasil A integralidade do cuidado de enfermagem ao indivíduo com esclerose lateral amiotrófica Revisão Integrativa Google Acadêmico A5 2018 Brasil O cuidado de enfermagem ao portador de Esclerose Lateral Amiotrófica. Revisão Integrativa EBSCO A6 2018 Brasil Cuidados paliativos, esclerose lateral amiotrófica e deglutição: estudo de caso. Estudo de caso. BVS 15 A7 2018 Brasil Comunicação verbal prejudicada: revisão do diagnóstico em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica. Revisão Integrativa Scielo A8 2018 Brasil Esclerose Lateral Amiotrófica: descrição de aspectos clínicos e funcionais de uma série de casos numa região de saúde do nordeste do Brasil. Relato de caso. BVS A9 2018 Brasil Da necessidade de políticas públicas brasileiras efetivas para os pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica - ELA Revisão Bibliográfica Google Acadêmico A10 2018 Brasil Dignidade humana e pacientes com esclerose lateral amiotrófica - ELA Artigo Google Acadêmico A11 2019 Brasil Breves considerações sobre a necessidade de políticas públicas brasileiras efetivas para os pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica - ELA Revisão Bibliográfica Google Acadêmico A12 2019 Brasil Principais intervenções de enfermagem utilizadas para melhoria das condições de vida de pessoas com esclerose lateral amiotrófica. Revisão Bibliográfica Google Acadêmico A13 2019 Brasil Diagnósticos e intervenções de enfermagem ao adulto acometido por esclerose lateral amiotrófica Revisão Bibliográfica Google Acadêmico A14 2022 Brasil Assistência de enfermagem frente à funcionalidade familiar de paciente portador de Esclerose Lateral Amiotrófica Revisão Integrativa Google Acadêmico A15 2022 Brasil Esclerose Lateral Amiotrófica - ELA: progressão da doença em pacientes diagnosticados Revisão Integrativa Google Acadêmico Fonte: Dados coletados pelos autores (2022). Quadro 4 – Categorização dos artigos Categoria Artigo Categoria I A4, A5, A12, A13, A14 Categoria II A1, A2, A7, A8, A15 Categoria III A9, A10, A11 Categoria IV A3, A6 16 7. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS Posteriormente a leitura dos artigos foi realizada a categorização das publicações, sendo divididas a se saber em 4 categorias discutidas a seguir. 7.1 Categoria I Como integrante e coordenador da equipe, o enfermeiro desenvolve competências que incluem a tomada de decisões, a elaboração de planejamentos e planos de intervenção. A assistência destina-se à reabilitação/manutenção de funções, estímulo às atividades da vida diária, com vistas à maior independência e restabelecimento da autonomia e produtividade. Diz ainda que os diagnósticos de enfermagem se comportam como ferramenta fundamental para planejamento de enfermagem, a implementação e a avaliação das intervenções prestadas. Portanto, o enfermeiro deve delinear intervenções para cada problema identificado na progressão da doença e traçar um resultado esperado para cada ação (A4). O enfermeiro tem como funções: estabelecer um plano de cuidados que abranjam as necessidades do paciente e da família, comunicar todas as informações sobre a doença e opções relacionadas ao tratamento ao paciente, avaliar a capacidade de comunicação do paciente e estar familiarizado com as ferramentas que podem auxiliá-lo, avaliar as necessidades emocionais, monitorar a condição do paciente, rastrear o aparecimento de novo sintomas, antecipar o encaminhamento a outros profissionais, informar os recursos sociais disponíveis, educar os prestadores de cuidado, implementar as recomendações da equipe multidisciplinar, avaliar se o diagnóstico da ELA está correto e reforçar os conceitos do diagnóstico enquanto administra os cuidados (A5). A rotina de assistência prestada à pessoa nessas condições apontam alguns cuidados considerados importantes para a terapêutica como: utilização de música, períodos de leitura, melhora do ambiente promovendo conforto ao paciente; fisioterapia respiratória, aspiração oral e/ou oro traqueal de 4-5 vezes ao dia e mudança de decúbito associados aos demais cuidados resulta na melhora da capacidade de tosse dos pacientes e, consequentemente diminuição das chances de complicações respiratórias (A12). 17 Os aprimoramentos nos diagnósticos de enfermagem neuromusculares auxiliarão para melhora por meio dos fatores de riscos e características definidoras específicas para pacientes acometidos com Esclerose Lateral Amiotrófica. Desse modo, o cuidado pode ser orientado a um achado de diagnósticos específicos em adultos com ELA, adotando a promoção da saúde desses indivíduos. As intervenções de enfermagem adaptadas ao NIC são qualquer tratamento relacionado no julgamento e conhecimento clínico baseados em diagnósticos de enfermagem. Sendo assim, o enfermeiro traça planos para diagnósticos e intervenções ao paciente adulto acometido pela ELA, intervendo cada problema identificado, traçando metas para resultados esperados (A13). A enfermagem precisa estar atenta às reais obrigações de saúde dos pacientes portadores de ELA em condição de dependência, como também dos cuidadores, no sentido de conduzi-los e acompanhar o cuidado, para que possa proporcionar ações tendo em vista o suporte assistencial de forma ampliada. Compete ao enfermeiro, tanto na consulta de enfermagem, como nas visitas domiciliares, reconhecer os problemas de saúde e sociais da família, para, então, desenvolver planos assistenciais em conjunto com os seus membros (A14). 7.1 Categoria II As características clínicas da ELA são indicativas de degeneração e morte dos neurônios motores, tanto dos neurônios motores superiores quanto dos neurônios motores inferiores. Sinais e sintomas físicos dessa doença envolvem, portanto, achados de degeneração em ambos os neurônios motores. As características clínicas podem ser consideradas, segundo o nível ou região neurológica e o local de início dos sintomas, bulbar ou espinhal. Cãibras e fasciculações são as queixas iniciais mais comuns em pacientes com ELA. Fraqueza e atrofia muscular progressiva são sintomas comuns. Geralmente, a fraqueza muscular inicial é unilateral, distal e em um único segmento. Em princípio, não há alterações sensitivas e disfunção vesical associada. (A1) As alterações disártricas, presentes na sintomatologia da doença, são caracterizam-se por lentidão, fraqueza, imprecisão articulatória e incoordenação do sistema estomatognático, comprometendo os sistemas respiratório, fonatório, ressonantal e articulatório. Com a evolução da doença, a comunicaçãotorna-se cada 18 vez mais simples, com uso de frases curtas, culminando, em fases avançadas, a responder questões por meio do uso de palavras-chaves ou “sim/ não”. Essas alterações somadas à perda da independência funcional causada pela ELA, acarretam uma situação extremamente negativa para o indivíduo (A2) Diante da análise de conceito, foram extraídos atributos críticos que fomentaram a elaboração de uma nova definição para o diagnóstico de enfermagem de Comunicação Verbal Prejudicada: prejuízo na produção da fala, da voz ou da escrita devido à dificuldade em transmitir e/ou compreender uma mensagem. A comunicação é definida como um meio utilizado para a troca de informações, compreensão de significados, e relacionamento entre os indivíduos e o ambiente em que se está inserido. A NANDA-I define o diagnóstico de enfermagem como “julgamento clínico sobre uma resposta humana a condições de saúde/processos de vida, ou a uma vulnerabilidade para essa resposta, por um indivíduo, família, grupo ou comunidade”, presumindo-se, portanto, a importância do estudo dos diagnósticos de enfermagem para a construção de um raciocínio clínico acurado sobre as condições de saúde de uma população específica. (A7) Os achados desta pesquisa apontam para a necessidade de ofertar um conjunto de serviços de saúde para os indivíduos com diagnóstico de ELA, em uma perspectiva interdisciplinar, que envolve o acompanhamento médico-farmacológico, nutricional, assistência em fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, além do acompanhamento psicológico para os pacientes e suas famílias. Nesse sentido, espera-se que os serviços públicos de saúde sejam capazes de atender de forma integral e resolutiva esses sujeitos, de modo a assegurar seu direito à saúde, como previsto nas leis do Sistema Único de Saúde. (A8) O papel do enfermeiro no tratamento dessa enfermidade é exercido em consonância com o paciente, com os familiares e com a equipe multidisciplinar. Sobretudo, se faz imprescindível a qualificação profissional a fim de que os requisitos para a eficiência terapêutica se realizem. Tendo em vista que, o enfermeiro deve trabalhar com o paciente dentro dos âmbitos físico, terapêutico, psicológico, autonômico e de promoção de saúde concomitantemente. (A15) 19 7.1 Categoria III Entretanto, os pacientes acometidos pela Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA, doença rara, neurodegenerativa e progressiva, com predominância de 2:1 em gênero masculino e com incidência estimada em 1 para 105 habitantes, encontram óbices ao acesso universal e necessário, conforme disposto na Lei nº 8.080/1990 que instituiu o Sistema Único de Saúde - SUS. Nesse contexto, políticas públicas elaboradas para este grupo vulnerável se fazem necessárias, especialmente em face do dever estatal de garantir o direito à saúde (A9). Ainda que exista a Portaria nº 1.370/2008 e a Portaria nº 370/2008, ambas do Ministério da Saúde e tratando do Programa de Assistência Ventilatória Não Invasiva aos Portadores de Doenças Neuromusculares, por sua vez, das propostas de alteração legislativa que tramitaram e tramitam no Congresso Nacional, apenas houve a aprovação do Projeto de Lei do Senado nº 682/2015 (resultou na edição da (Lei nº 13.471/2017): que instituiu 21 de junho como o Dia Nacional de Luta Contra a Esclerose Lateral Amiotrófica - ELA (reconhece-se a importância do estabelecimento de um dia de conscientização e divulgação da doença, pois configura-se como importante marco, mas é necessário avançar ainda mais) (A10). Assim, é essencial haver políticas públicas voltadas à divulgação, à educação e à incorporação tecnológica no que concerne à ELA, uma vez que, por se tratar de uma patologia complexa, o cuidado destes pacientes não se restringe apenas aos técnicos de saúde, mas também a seus familiares os quais participam como cuidadores em potencial (A11). 7.1 Categoria IV Mesmo sabendo que a ELA não tem cura, existe a possibilidade de melhorar a qualidade de vida e a sobrevida deste paciente por meio de medicamento, atenção multiprofissional, cuidados paliativos, diagnóstico precoce, informação do diagnóstico com honestidade e sensibilidade, e envolvimento do paciente e sua família (A3). A organização mundial da saúde define cuidado paliativo como aquele prestado a fim de promover a qualidade de vida de indivíduos que sofrem de doenças que ameaçam a vida, por meio da prevenção e do alívio do sofrimento físico, 20 psicossocial e espiritual, eles empregam uma maneira de cuidar do processo de doença ou de morte sem que haja desrespeito à ética da vida ou o prolongamento desnecessário do sofrimento (A6). Por ameaçar a vida, os indivíduos que sofrem de ELA devem ser cuidados desde o início, ou seja, a partir do diagnóstico da doença, por uma equipe multidisciplinar que objetive promover sua qualidade de vida. Sempre que presente, o alívio do sofrimento multidimensional deve ser o principal foco da equipe de cuidado (A6). 21 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da revisão da literatura, pôde-se observar como é primordial o papel do enfermeiro para o paciente que enfrenta a ELA, pois através dele que é determinado todo o cuidado que será prestado pela equipe, firmando o compromisso de manter contínua a assistência ao paciente. Os cuidados incluem principalmente a monitorização dos sintomas atuais e previstos, controle desses sintomas, educar quanto a doença, tratamentos e recursos disponíveis. A equipe de enfermagem atua diretamente no processo de tratamento do paciente com ELA, prestando cuidados fundamentais para promover qualidade de vida e prevenindo possíveis complicações, uma vez que é um quadro de doença irreversível e que evolui de forma lenta e gradual, impossibilitando de realizar as funções mais básicas do dia a dia. O fato de o paciente tornar-se totalmente dependente envolve fundamentalmente ações de educação e conscientização da família para que possam colaborar e auxiliar no cuidado, e deve-se ficar atento também aos cuidadores e familiares, pois também podem adoecer. Diante da metodologia proposta percebe-se que a maioria dos artigos tiveram a intenção de fornecer mais informações sobre a doença e o papel da enfermagem ao prestar cuidado a esse paciente. Foram produzidos também artigos sobre as necessidades de políticas públicas para a doença no Brasil. Dessa forma, evidencia-se que a enfermagem deve explorar outras áreas do conhecimento relacionadas ao cuidado de pacientes diagnosticados com ELA como, por exemplo, o envolvimento dos familiares, as dificuldades que surgem durante o curso da doença, o psicológico do paciente, à questão da adaptação e todas outras questões que venham surgir. 22 23 REFERÊNCIAS ACIOLY, I. C. et al. O cuidado de enfermagem ao portador de Esclerose Lateral Amiotrófica: uma revisão integrativa. Enfermagem Brasil, v. 17, n. 6, p. 702-712, 2018. DINIZ, A. B. R.; PASSOS, M. A. N. Esclerose lateral amiotrófica-ELA: progressão da doença em pacientes diagnosticados. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 5, n. 11, p. 160-180, 2022. LEITE, L.; COSTANTINI, A. C. Disartria e qualidade de vida em pacientes com esclerose lateral amiotrófica. Revista Cefac, v. 19, n.5, p. 664-673, 2017. LINDEN, E. J. et al. Esclerose lateral amiotrófica: artigo de atualização. Fisioterapia em Ação-Anais eletrônicos, v. 1, n. 2, p. 47-62, 2017. LUCHESI, K. F.; SILVEIRA, I. C. Cuidados paliativos, esclerose lateral amiotrófica e deglutição: estudo de caso. In: CoDAS: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v. 30, n. 5, p. 2-6, 2018.REGIS, A. H. P.; GONÇALVES, J. R.; SIQUEIRA, M. V. B. Da necessidade de políticas públicas brasileiras efetivas para os pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica-ELA. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 1, n. 2, p. 54-68, 2018. REGIS, A. H. P. Dignidade humana e pacientes com esclerose lateral amiotrófica - ELA. Revista Brasileira de Bioética, v. 14, p. 93, 2019. REGIS, A. H. P.; GONÇALVES, J. R.; SIQUEIRA, M. V. B. Breves considerações sobre a necessidade de políticas públicas brasileiras efetivas para os pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA. Anais do Congresso de Políticas Públicas e Desenvolvimento Social da Faculdade Processus. v. 1, n. 2, p. 16-20, 2019. RIBEIRO, A. C. S. et al. Diagnósticos e intervenções de enfermagem ao adulto acometido por esclerose lateral amiotrófica. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, v. 1, n. 4, p. 17-23, 2019. SANTOS, A. M. et al. Assistência de enfermagem frente à funcionalidade familiar de paciente portador de Esclerose Lateral Amiotrófica. Research, Society and Development, v. 11, n. 11, p. e573111134132-e573111134132, 2022. SEVERO, A. H. et al. Comunicação verbal prejudicada: revisão do diagnóstico em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, n. 6, p. 3063-3073, 2018. SILVA, L. P. et al. Esclerose lateral amiotrófica: descrição de aspectos clínicos e funcionais de uma série de casos numa região de saúde do nordeste do Brasil. Journal of Health & Biological Sciences, v. 6, n. 3, p. 293-298, 2018. 24 SILVA, G. K. F. et al. Principais intervenções de enfermagem utilizadas para melhoria das condições de vida de pessoas com esclerose lateral amiotrófica. Revista de Iniciação Científica e Extensão, v. 2, n. 1, p. 30-36, 2019. SILVA, C. T. et al. A integralidade do cuidado de enfermagem ao indivíduo com esclerose lateral amiotrófica. Revista Interdisciplinar Ciências Médicas, v. 2, n. 1, p. 61-68, 2018. SIQUEIRA, S. C. et al. Qualidade de vida de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 18, n. 1, p. 139- 146, 2017. 1. INTRODUÇÃO 1.1 Aproximação da temática 1.2 Apresentação do Problema 1.3 Justificativa do estudo 1.4 Questões norteadoras 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral 2.2 Objetivos Específicos 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Esclerose Lateral Amiotrófica 3.2 Dificuldades no cuidado 3.3 O processo de enfermagem mediante ao enfrentamento da ELA 3.4 Necessidades de políticas públicas para os pacientes com ELA 4. CRONOGRAMA 5. METODOLOGIA 6. RESULTADOS 7. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 7.1 Categoria I 7.1 Categoria II 7.1 Categoria III 7.1 Categoria IV 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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