Buscar

MANDALA - IESC II


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

MANDALA REFLEXIVA-IESC II
TURMA T14 -
SUBGRUPO 3
FAHESP – Faculdade de Ciências Humanas, Extas e da Saúde do Piauí.
IESVAP – Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.
Disciplina: Integração Ensino Serviço e comunidade II (IESC II).
Professor (a): Ayane Araújo Rodrigues.
Ana Beatriz Pereira Riotinto
Ana Darla Mendes Figueira
Antônio Charles De Oliveira Júnior
Gustavo Machado Sousa
Abril de 2023.
SEMANA I
PNAB - Princípios da APS Starfield 
01
ÍNDICE
SEMANA II
 Educação popular 
em saúde
02
SEMANA III
Território em saúde
03
SEMANA IV
Vigilância em saúde 
e epidemiológica
04
SEMANA V
Rede de atenção 
à saúde
05
SEMANA VI 
Condições de saúde e seu relacionamento com o SUS
06
SEMANA VII e VIII
Indicadores e sistema de informação na saúde;
Indicadores da APS 
07 e 08
ÍNDICE
SEMANA IX
 Planejamento 
em saúde
09
SEMANA X e XI
Atenção a saúde domiciliar e ferramentas de abordagem familiar
10 e 11
SEMANA XII
Clínica ampliada e compartilhada
12
SEMANA XIII
Execução projeto de extensão
13
SEMANA XIV e XV
Organização e funcionamento da APS e trabalho em equipe
14 e 15
PNAB – SEMANA 1
Nesta semana tivemos o início de nossos conteúdos, na aula teórica a professora explicou sobre a PNAB implementada em 2017, onde vimos que, as mudanças na PNAB abrem margem para que os municípios decidam como configurar as equipes de ESF e Atenção Básica como um todo. Considerando que a dificuldade financeira na administração pública em nosso país, demonstra que tais mudanças podem favorecer mais a economia do que a qualidade da assistência na Atenção Básica (FELTRIN, 2019). Além disso falamos sobre os princípios e diretrizes que constituem a mesma. 
Já na aula pratica, reforçamos mais os princípios e diretrizes da PNAB, onde a professora os disponibilizou para nós, para que pudéssemos ler a fundo sobre eles. Após isso foi feito o jogo da memória, onde deveríamos encontrar o nome do princípio em um papel e em outro seu contexto ou diretriz, para assim, tentarmos encontrar os papeis que condiziam entre si. O processo de desenvolvimento do conhecimento dos alunos depende muito de táticas de ensino, pois essas atividades promovem a comunicação, a sociabilidade e a proximidade entre professor e aluno, ao mesmo tempo em que estimulam o aprendizado ativo e participativo. (SANTOS, 2018). 
FELTRIN, Aline Fiori dos Santos; CONEGLIAN, Tatiane Veteri. A nova política nacional de atenção básica e o contexto atual de saúde: uma reflexão crítica. CuidArte, Enferm, p. 56-61, 2019. 
SANTOS, Glauce Barros. O uso de Jogos de perguntas e debate no processo de aprendizagem. Revista da FAESF, v. 2, n. 1, 2018.
EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE 
SEMANA 2 
A aula teórica desta semana a professora falou sobre Educação popular em saúde, tema o qual está vinculado com a PNAB. No setor saúde, a educação em saúde pode ser descrita como "uma área de práticas e saberes que tem se preocupado mais diretamente com a construção de vínculos entre a atividade de cuidar e o pensar e fazer cotidiano da população". Como os processos de promoção, prevenção, cura e reabilitação também são processos pedagógicos na medida em que as relações estabelecidas com o outro interferem direta ou indiretamente em seus modos de pensar, sentir e agir, isso implica em ver toda ação de saúde como uma ação educativa (DIAS; AMARANTE, 2022).
Já na aula prática, cada grupo na sala fez uma dinâmica e apresentação com diversos temas pertinentes no carnaval, foi o nosso “ bloquinho”. O meu grupo ficou com a temática de imunização, na qual discutimos a criação e objetivos do plano nacional de imunização, além de relatarmos a importância da vacinação contra doenças transmissíveis, principalmente no contexto de carnaval, tendo em vista que o aumento na prevalência destes agravos a saúde pode comprometer o perfil nutricional e alimentar da população, refletindo negativamente na saúde global (MELO; SIKVA, 2019).
DIAS, João Vinícius dos Santos; AMARANTE, Paulo Duarte de Carvalho. Educação popular e saúde mental: aproximando saberes e ampliando o cuidado. Saúde em Debate, v. 46, p. 188-199, 2022. 
MELO, Andiara Garcez de Souza Silva et al. Doenças transmissíveis. 2019.
 
 Segundo Santos (1994) o território consiste em lugar com limites definidos onde as pessoas vivem trabalham e circulam. Com base nisso, pode-se se aferir que território em saúde é um espaço com delimitações definidas de acordo com as características e necessidades específicas da comunidade, e de suma de importância para a organização das práticas em saúde.
 A territorialização da Atenção Básica à Saúde é um processo social e político importante para a realização dos princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Logo, conhecer o território de atuação da equipe de saúde é essencial para criar um planejamento de ações direcionada nas prioridades e necessidades da comunidade, para que assim ocorra a melhoria do nível de saúde do determinado território em saúde e se tenha uma execução de trabalho de êxito pela equipe da atenção primária de saúde (APS).
 A aula prática foi direcionada para o entendimento a respeito da territorialização em saúde assim como suas diferenciações e definições. Nesse momento, também foi trabalhado a respeito da importância do conhecimento dos determinantes sociais de saúde, uma vez que esses determinantes refletem as condições de vida e de trabalho da população e contribui para aferir as possibilidades de risco de maior incidência de doenças e/ou agravos para a demanda específica de atenção à saúde. 
REFERÊNCIA
FARIA, Rivaldo Mauro de. A territorialização da atenção básica à saúde do sistema único de saúde do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4521-4530, 2020.
TERRITÓRIO EM SAÚDE – SEMANA 3
VIGILÂNCIA EM SAÚDE – SEMANA 4 
Referência:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Vigilância em Saúde. 
Brasil. Lei 8080 de 19 de setembro de 1990, https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2018/res0588_13_08_2018.html
Vigilância em saúde é um processo contínuo e sistemático de coleta, análise e disseminação de informação visando o planejamento de medidas para a proteção, promoção, prevenção e controle de riscos. Com base no Art. 2° - parágrafo 1 da política Nacional de Vigilância em Saúde é um processo essencial para o SUS e para a modulação da atenção nos territórios. 
Esse sistema permite a realização eficaz de intervenções, regulação e uma atuação mais efetiva e precisa de acordo com os determinantes e condicionantes da saúde a fim de promover promoção e proteção à saúde da população através de previsões e controles de riscos baseado nas coletas de dados de cada região. 
A aula prática da semana foi direcionada à discussão do caso da adolescente Catarina que estava grávida e com suspeita de dengue. Com esse caso foi possível aferir que a falta de comunicação entre a Vigilância epidemiológica e a equipe da família ocasionou prejuízos na execução de um plano de ação assim como também para a paciente uma vez que a equipe não possuía naquele momento domínio técnico para direcionar e orientar a grávida. 
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE - SEMANA 5
DE FREITAS, Márcia Araújo Sabino; DE ARAÚJO, Maria Rizoneide Negreiros. As Redes de Atenção à Saúde nos 30 anos do Sistema Único de Saúde: histórias, propostas e desafios. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 8, n. 3, 2018.
FERREIRA, Patrícia Chatalov et al. Utilização de serviços de urgência e emergência por complicações agudas da hipertensão e/ou diabetes. Escola Anna Nery, v. 25, 2021.
 Ao longo da quinta semana, foquei meus estudos na temática referente às (RAS), ressaltando a importância clínica, logística e epidemiológica da aplicação desse modelo administrativo sobre os serviços de saúde. Inicialmente, compreendi a definição de uma rede de atenção à saúde, a qual se trata da integração entreserviços de saúde de diferentes níveis de densidade e de complexidade tecnológica, com o objetivo de garantir uma atenção integrada ao usuário, prezando pela oferta de intervenções em saúde nas esferas de prevenção, promoção e reabilitação em saúde, o que ocorre por meio da coordenação do cuidado, um atributo da APS que defende a comunicação entre os diversos níveis de atenção à saúde durante o atendimento a um paciente por meio de ações de referência e de contrarreferência, tendo a atenção primária à saúde como um centro regulador, a partir de um modelo de gestão poliárquica. Além disso, pude compreender a importância da territorialização para a resolutividade das práticas de cuidado no contexto da organização dos serviços do SUS. (DE FREITAS; DE ARAÚJO, 2018).
 Dessa forma, tive a chance de abordar um pouco mais a importância desse modelo poliárquico durante a atividade prática, um podcast destacando a importância e os princípios norteadores das redes de atenção à saúde, ressaltando os seus benefícios para os usuários.
CONDIÇÕES DE SAÚDE NO SUS – SEMANA 6 
Durante essa semana, compreendi a definição do termo “condições de saúde”, que se refere à forma de apresentação das circunstâncias que comprometem a saúde de um indivíduo, as quais podem ocorrer de forma aguda, crônica ou agudização de condições crônicas. Inicialmente, tive contato com as diferenças nas formas de abordagem das possíveis condições de saúde, tendo como foco as condições agudas e crônicas. Além disso, o cuidado costuma ocorrer de forma reativa e centrado no profissional, frequentemente tendo a cura como prognóstico. Por outro lado, as condições crônicas, exemplificadas por hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2, possuem instalação lenta e, frequentemente, multifatorial, tendo os hábitos de vida como importantes fatores de risco. Nesses casos, o cuidado costuma ser focado na proatividade e centrado no indivíduo. (FERREIRA et al, 2021).
 Portanto, os conhecimentos adquiridos nesta semana reforçam a importância de se conhecer as características de cada forma de condição de saúde para a execução de uma medida de intervenção efetiva e adaptada à situação específica de cada paciente. Durante a prática, apresentamos para a professora o projeto de extensão focado na prevenção de anemia ferropriva em crianças de 06 meses a 02 anos, explicando a dinâmica da atividade a ser realizada com o público-alvo.
MENDES, Eugênio Vilaça. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 31, n. 2, p. 1-3, 2018.
MOLL, Marciana Fernandes et al. O conhecimento dos enfermeiros sobre as redes de atenção à saúde. Revista de Enfermagem UFPE online, v. 11, n. 1, p. 86-93, 2017.
INDICADORES E SISTEMA DE 
INFORMAÇÃO NA SAÚDE – SEMANA 7
Nesta semana, houve atividade expositiva em que pudemos entender quais os indicadores de saúde e suas principais características, bem como as categorias de indicadores (demográficos, socioeconômicos, mortalidade, morbidade, fatores de risco e proteção, recursos e cobertura) e as fontes de informações em saúde, necessárias à construção e cálculo destes indicadores.
“O Ministério da Saúde durante as últimas décadas vem recomendando o uso de indicadores para a avaliação e a monitoração da atenção em saúde bucal, com o propósito de estimular gestores do sistema de saúde a incorporarem nas suas práticas na organização e desempenho dos serviços de saúde.” (DA SILVA, GRAZIANI E DITTERICH, 2020).
Em relação ao PREVINE BRASIL, vimos o financiamento da atenção básica antes e como é feito agora, o que envolve conceitos como captação ponderada, pagamento por desempenho conforme indicadores, o incentivo para ações estratégicas e o incentivo com base em critério populacional, tendo com arcabouço legal as portarias n° 2.979 e 3222 de 2019, bem como a nota técnica n° 2/22/MS.
O novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS), o Previne Brasil, está em processo de implantação desde o início de 2020. O programa enfrenta o desafio de ampliar o acesso, melhorar a qualidade e trazer mais equidade para APS no país, baseado nas melhores experiências de qualidade da APS no mundo, dentro de sistemas universais de saúde. É um modelo de financiamento misto, que busca equilibrar valores financeiros per capita referentes à população 
efetivamente cadastrada nas equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária, com o grau de desempenho assistencial dessas equipes somado a incentivos para ações estratégicas, como ampliação do horário de atendimento (Programa Saúde na Hora), informatização (Infomatiza-APS) e formação de especialistas em APS por meio de residência médica e multiprofissional. (HARZHEIM, 2020).
DA SILVA, Ruann Oswaldo Carvalho; GRAZIANI, Guilherme Fernandes; DITTERICH, Rafael Gomes. Avanços e retrocessos no estabelecimento de indicadores de saúde bucal 2007 a 2019 no Brasil. Tempus–Actas de Saúde Coletiva, v. 14, n. 1, p. ág. 65-75, 2020.
HARZHEIM, Erno. “Previne Brasil”: bases da reforma da Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 1189-1196, 2020.
CONTINUAÇÃO MANDALA FINAL
2° Entrega
PLANEJAMENTO EM SAÚDE 
SEMANA 9
REFERÊNCIAS:
DE CASTRO SENA, Daniely Bezerra; DE ARRUDA PEDROSA, Kamyla; DE OLIVEIRA MOTA, Márcio. Evidências científicas do planejamento estratégico em hospitais públicos: revisão de escopo. Conjecturas, v. 22, n. 12, p. 335-351, 2022.
O planejamento consiste em um conjunto de estratégias previamente pensadas com o objetivo de alcançar metas e desenvolver ações da melhor forma possível. O planejamento em saúde por sua vez é um processo composto pela identificação, caracterização e análise dos problemas, e simultaneamente das ações realizadas para solucioná-los, resultado na definição de objetivos e metas de saúde pelos gestores (TEIXEIRA, 2010). 
Nessa semana pudemos entender como ocorre esse planejamento em saúde e quais as responsabilidades de cada esfera do governo, além de seus princípios e instrumentos básicos. A partir desse planejamento é possível construir estratégias e identificar maneiras para solucionar os problemas, principalmente, da atenção primária. 
Dessa forma, pode-se concluir que processo de planejamento norteia a administração pública no enfrentamento dos problemas e necessidades de saúde da população de um determinado território, estado ou município. Assim sendo, esse processo além de necessário é fortalecedor das práticas organizativas de saúde, proporcionando maior resolutividade e qualidade dos serviços (BRANDÃO, 2019). 
Princípios do Planejamento Governamental em Saúde
 
 
PROCÓPIO, Laiane Claudia Rodrigues et al. A Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde: desafios e potencialidades. Saúde em debate, v. 43, p. 592-604, 2019.
BARBOSA, Nayara Gonçalves; ZANETTI, Ana Carolina Guidorizzi; SOUZA, Jacqueline de. Genograma e ecomapa como estratégias lúdicas de ensino de enfermagem na Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, 2021. 
ATENÇÃO A SAÚDE DOMICILIAR 
SEMANA 10 e 11
A Atenção Domiciliar (AD) é definida como uma modalidade de atenção à saúde que envolve ações de promoção da saúde, prevenção, tratamento, reabilitação e paliação em domicílio, de forma integrada com as Redes de Atenção à Saúde (RAS) (PROCÓPIO et al., 2019), a palestra desta semana abordou justamente este tema, e serviu como uma forma de norte para entendermos quais os tipos de AD e qual a função de cada um, demonstrando logo a sua importância para o bem estar da população. 
Logo na aula pratica com forma de reforçar o assunto abordado na palestra, a professora nos mostrou um caso, no qual teríamos que fazer a partir do mesmo um genograma, que uma ferramenta essencial da atenção a saúde domiciliar. No processo de ensino-aprendizagem, a utilização do genograma como estratégia de ensino lúdico pode oferecersubsídios significativos para auxiliar os alunos na compreensão de questões de saúde, relações intergeracionais, eventos familiares significativos e na composição da rede social de apoio, a fim de auxiliar no planejamento da vida familiar e no suporte completo para a pessoa (BARBOSA; ZANETTI; SOUZA, 2021). 
CLÍNICA AMPLIADA E COMPARTILHADA 
SEMANA 12
REFERÊNCIAS:
DE SOUSA BARROS, Adriano; FRANCISCO, Ana Lúcia. Por uma clínica política: uma revisão acerca das concepções da clínica ampliada. A PSICOLOGIA CLÍNICA NAS INTERFACES COM O SOCIAL, p. 15.
VIEIRA, Mônica Macedo; DE CARVALHO NOGUEIRA, Cátia Cristina. A perspectiva da clinica ampliada no contexto comunitário. ANALECTA-Centro Universitário Academia, v. 5, n. 5, 2020.
A clínica ampliada consiste em uma clínica capaz de lidar com a singularidade sem abrir mão da atenção às doenças, suas possibilidades de diagnóstico e intervenção (CAMPOS, 1997). Com esse modelo de atendimento tem-se uma visão territorial com formação de uma equipe multidisciplinar na qual busca a compreensão do individuo em seu contexto como um todo e não apenas resolutividade da doença e acima de tudo firma-se um vinculo profissional paciente que possibilita e facilita o tratamento do sujeito.
Com isso, infere-se que a clínica ampliada busca articular e incluir diferentes enfoques e disciplinas. Logo nesse tipo de organização, busca-se praticar a escuta do paciente mesmo quando aparentemente não interessar diretamente no diagnóstico facilitando assim a criação de um vínculo. Nessa organização o paciente tem voz e sua opinião importa o que é de suma importância para a adesão de um tratamento ou até mesmo para promoção de saúde. 
Nessa semana, na aula prática foi realizado uma revisão geral para a avaliação N1, com isso pudemos nos auto avaliar em relação aos assuntos estudados ao longo do período e observar os pontos que necessitavam de um aprimoramento. 
Execução projeto de extensão
Anemia Ferropriva em crianças de 06 a 24 meses de idade. 
Na semana 13, foi finalmente colocado em prática a execução do nosso projeto de extensão na Unidade Básica de Saúde de Iracema Feitosa, o qual tinha como enfoque a anemia ferropriva em crianças de 06 a 24 meses de idade. Com esse projeto foi possível repassar informações e conhecimentos a respeito da importância da suplementação de ferro ainda nos primeiros meses de vida e orientar os pais sobre os benefícios de uma alimentação saudável para o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças. Além disso, fizemos a distribuição do suplemento de ferro juntamente com um infográfico o qual continha o passo a passo do tratamento e a sua importância. 
Dessa forma, com esse projeto conseguimos sentir de perto a realidade dos pais e das crianças e conhecer um pouco sobre a vivência dos profissionais da saúde na UBS. Além do mais, foi uma experiência incrível e cheia de aprendizagem. 
O objetivo de aprendizagem desta semana, última semana da disciplina de IESC II, foi entender melhor a infraestrutura e funcionamento das UBS, detalhando os tipos de UBS e as equipes que nela laboram, bem como as ferramentas de trabalho à sua disposição. Nesse sentido, dos principais aspectos que caracterizam a Atenção Básica (AB) é a sua proximidade territorial ao local de moradia da sua população adscrita e sua maior possibilidade de funcionar como ponto de primeiro contato do sistema de saúde. A disponibilidade de serviços de AB no Brasil foi impulsionada com a criação do Programa Saúde da Família (PSF) em meados dos anos 1990 e, desde então, o Brasil experimentou rápida expansão das coberturas populacionais, marcada por momentos de maior ou menor evolução, a depender do momento político e econômico vivido pelo país, e por significativas diferenças regionais (SOUSA; SHIMIZU, 2021). Porém, conforme Santos (2020), são os raros os estudos sobre a estrutura física das UBS do país, não sendo identificados na literatura, o momento deste trabalho, estudos de abrangência nacional, visando trazer informações que subsidiem o Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento e implementação de ações para garantir o acesso universal aos serviços. Em relação às equipes e profissionais, conforme Franco, Giovanella e Bousquat (2023), no Sistema Único de Saúde (SUS), a Estratégia Saúde da Família (ESF) é modelo preferencial de APS e está presente em praticamente todos municípios brasileiros, de forma que a ESF se pauta pelo vínculo de uma equipe multiprofissional a usuários adscritos em território definido, na qual a atenção à saúde se estende dos indivíduos até a perspectiva do próprio território. Diferentemente do modelo tradicional de APS, com ações fragmentadas e apenas na UBS, o serviço comunitário dos profissionais da ESF disponibiliza atividades para o território, dentro e fora da UBS. Contudo, a ampla diversidade socioespacial brasileira exige conformações organizacionais alternativos para os distintos territórios, de tal forma que os princípios da ESF possam se materializar. Na atividade prática, a docente utilizou-se da exibição de um filme acerca da unidade básica fluvial (que atende populações ribeirinhas), permitindo-nos contemplar suas especificidades, bem como a imprescindibilidade que essas equipes representam nas para aquela população em que a assistência é difícil, dadas as condições de acesso.
 Organização e funcionamento da APS/ Trabalho em equipe
REFERÊNCIAS:
SOUSA, Allan Nuno Alves de; SHIMIZU, Helena Eri. Como os brasileiros acessam a Atenção Básica em Saúde: evolução e adversidades no período recente (2012-2018). Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, p. 2981-2995, 2021.
SANTOS, Mara Lisiane de Moraes dos et al. Barreiras arquitetônicas e de comunicação no acesso à atenção básica em saúde no Brasil: uma análise a partir do primeiro Censo Nacional das Unidades Básicas de saúde, 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, 2020.FRANCO, Cassiano Mendes; GIOVANELLA, Lígia; BOUSQUAT, Aylene. Atuação dos médicos na Atenção Primária à Saúde em municípios rurais remotos: onde está o território?. Ciência & Saúde Coletiva, v. 28, p. 821-836, 2023.
 Organização e funcionamento da APS/ Trabalho em equipe
CRÉDITOS: este modelo de apresentação foi criado pelo Slidesgo, inclui ícones da Flaticon, e infográficos e imagens da Freepik