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O QUE VOCÊ DEVE SABER? Definição da BNCC Marcos Legais que embasam a BNCC Aprendizagens essenciais Competências Competências Gerais e Competências Específicas 10 Competências Gerais O que espera-se da BNCC Fundamentos pedagógicos da BNCC Ações que o Currículo deve atender Estrutura da BNCC na Educação Infantil Direitos de Aprendizagem e desenvolvimento Campos de Experiências Faixas etárias Objetivos de Aprendizagem e desenvolvimento Estrutura da BNCC no Ensino Fundamental Áreas do conhecimento – competências específicas Componentes Curriculares – competências específicas Turma (ano) Unidades temáticas Objeto do Conhecimento Habilidades Alfabetização na BNCC. As instituições de ação coletiva, a forma de organizar a vida, as relações entre as pessoas, todas as formas de sobrevivência no mundo estão mudando. As novas formas, que substituirão as antigas, ainda estão “engatinhando”. “Estamos em um estado de interregno, entre uma etapa em que tínhamos certezas e outra em que a velha forma de atuar já não funciona. Não sabemos o que vai substituir isso. As certezas foram abolidas”, diz o sociólogo Zygmunt Bauman REVOLUÇÃO DIGITAL NOVA FORMA DE APRENDER COMUNICAÇÃO É O CENTRO APRENDIZAGEM CURIOSIDADE CRIAÇÃO COLABORATIVA NOVOS EQUIPAMENTOS TECNOLOGIAS 9 ELEMENTOS CHAVE – AÇÃO - CRIATIVIDADE POR QUE O ENSINO POR COMPETÊNCIAS? UMA NOVA CULTURA MODIFICA AS FORMAS DE PRODUÇÃO E APROPRIAÇÃO DOS SABERES O MUNDO MUDOU – HOJE TEMOS MUITOS PROCEDIMENTOS A APRENDER NO MUNDO GLOBALIZADO A ESCOLA TEM UMA FUNÇÃO SOCIAL URGENTE PREPARAR PESSOAS QUE SAIBAM FAZER E QUE POSSAM PLANEJAR E RESOLVER PROBLEMAS. BNCC/PCN/DCN ORGANIZAÇÃO PROGRESSIVA DAS APRENDIZAGENS PCN (1997) Parâmetro de caráter indutor, não obrigatório. Base para a Formação continuada de professores. Modernização das práticas de ensino. DCN (1990 – 2004) Determinadas pela LDB “Princípios, fundamentos e procedimentos capazes de orientar as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação das suas propostas pedagógicas” As Diretrizes projetavam uma Base Nacional Comum do ponto de vista das orientações e organização das escolas, mas não desce ao nível dos conteúdos, separados por disciplina – como os PCN nem estabelece expectativas de aprendizagem como a BNCC. BNCC FOCO NOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM DOCUMENTOS LEGAIS BRASILEIROS CIDADÃOS CRÍTICOS ESCOLA DEMOCRÁTICA RESPEITO ÀS ESPECIFICIDADES EQUIDADE GARANTIA DE DIREITOS INVERSÃO DA LÓGICA DAS ABORDAGENS BNCC – TODOS OS DIREITOS SÓ SE EFETIVAM SE UM DETERMINADO CORPO DE CONHECIMENTOS FOR ASSIMILADO CONHECIMENTOS EXPLICITADOS E AFERIDOS POR INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 11 CURRÍCULO – MATERIALIZA O DIREITO DE APRENDER CURRÍCULO ORGANIZAÇÃO ESCOLAR O QUE ENSINAR PORQUÊ ENSINAR QUANDO ENSINAR DIREITOS DE APRENDIZAGEM CBC – CURRÍCULO BÁSICO COMUM CURRÍCULO NORMATIZADO DESDE 2005 DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS CURRÍCULO É UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL DO CONHECIMENTO PRESSUPONDO A SISTEMATIZAÇÃO DOS MEIOS PARA QUE ESSA CONSTRUÇÃO SE EFETIVE SELEÇÃO DOS CONHECIMENTOS E FORMAS PARA REPASSE E ASSIMILAÇÃO 12 BNCC/CURRÍCULO REFERÊNCIA/CURRÍCULO PAULISTA 13 BNCC CURRÍCULO PAULISTA ATUALIZA CONCEITOS E TERMOS UTILIZADOS CARÁTER CONTEMPORÂNEO A DIVERSOS CONTEÚDOS CURRÍCULO EDUCAÇÃO INFANTIL ALTERA A SEQUÊNCIA DAS HABILIDADES COMO CONTEXTUALIZAR OS CONTEÚDOS Identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas. 14 COMO FORTALECER A COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA DAS EQUIPES ESCOLARES Adotando estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem. 15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO Construir e aplicar procedimentos de avaliação formativa de processo ou de resultado que levem em conta os contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos. 16 METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS DIDÁTICO - PEDAGÓGICAS Selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos. 17 RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS Selecionar, produzir, aplicar e avaliar recursos didáticos e tecnológicos para apoiar o processo de ensinar e aprender. 18 O QUE É A BNCC ? Documento que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo da educação básica – de forma progressiva e por áreas de conhecimento; Referência nacional e obrigatória para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos estados, do DF e dos municípios e das propostas pedagógicas das escolas; Soma-se aos propósitos que direcionam a educação brasileira para a formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. É obrigatória para todas as escolas públicas e privadas. É LEI: Constituição, LDB, DCN, PNE; EQUIDADE: GARANTIR OS direitos de aprendizagem para todos; QUALIDADE: Melhor preparação do sistema para garantir a aprendizagem do aluno. Sistema Alinhado. MARCOS LEGAIS QUE EMBASAM A BNCC DOCUMENTO O QUE DIZ Constituição Federal Art. 210º Serão fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum (…) Lei de Diretrizes e Bases Art. 26º Os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e Médio devem ter BASE NACIONAL COMUM, a ser complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar Diretrizes Curriculares Nacionais Art. 14º Define BASE NACIONAL COMUM como conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico (...) Plano Nacional de Educação Metas 2, 3 e 7 Estabelecida como estratégia para o cumprimento das metas 2, 3 e 7 É uma política de Estado, não de governo. CONSTRUÍDA DEMOCRÁTICA E COLABORATIVAMENTE POR MEIO DE UM PROCESSO INICIADO EM 2015 BNCC 3ª versão BNCC 2ª versão BNCC 1ª versão BNCC 12 milhões de contribuições na consulta pública out 2015 – mar 2016 27 seminários estaduais Mais de 9 mil contribuições jun-ago 2016 Audiências públicas do CNE e contribuições de especialistas e educadores jan-mar 2017 Aprovação pelo CNE e homologação pelo MEC dez 2017 JANEIRO Redes em regime de colaboração iniciam a (re)elaboração curricular de acordo com a BNCC homologada MAIO Estados apresentam primeira versão da nova proposta curricular JUNHO Consultas públicas sobre a primeira versão da proposta curricular NOVEMBRO Envio de proposta curricular aos Conselhos Estaduais 2019 2018 FORMAÇÃO CONTINUADA BNCC NA SALA DE AULA 2020 PANDEMIA QUALIDADE EXEMPLO - Comparação de livros didáticos do 3º ano (PNLD): LIVRO A LIVRO B Números até 999 Divisão com três algarismos no dividendo Leitura de horas e minutos Frações Números até 3000 Divisão com dois algarismos no dividendo Leitura de horas Não trabalha frações SISTEMA ALINHADO BNCC: o essencial que cada aluno tem o direito de aprender. Cada professor preparado e apoiado para garantir as aprendizagens em sala de aula. ALINHAMENTO é uma referência dos objetivos de aprendizagem dos períodos de cada formação e estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. BNCC NÃO DEFINE QUAIS TÉCNICAS E MÉTODOS OS DOCENTES DEVEM APLICAR. PROFESSORES TÊM LIBERDADE E AUTONOMIA PARA DECIDIR SOBRE COMO ENSINAR. BNCC Currículo da rede PPs — Projetos Pedagógicos Plano de aula do professor A Base Nacional Comum Curricularé uma referência obrigatória, mas não é o currículo. Seu papel é ser um insumo para a elaboração e revisão dos currículos da educação básica. Base dá o rumo da educação, isto é, diz aonde se quer chegar, enquanto os currículos traçam os caminhos. BNCC ESTABELECE OS OBJETIVOS QUE SE ESPERA ATINGIR, ENQUANTO O CURRÍCULO DEFINE COMO ALCANÇAR ESSES OBJETIVOS. Como a BNCC está estruturada? Que cidadãos queremos formar na escola? A intenção passa a ser a formação das novas gerações de maneira mais ampla. O desenvolvimento pessoal deve contemplar os aspectos intelectuais, comportamentais e emocionais. O desenvolvimento dos alunos passou a ser visto como global, integral. Uma formação para a vida e não mais para a escola. Uma escola para todos onde cada um avança, aprende e desenvolve habilidades e competências. O que é competência na BNCC? A BNCC define competência como a mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Essas competências direcionam para uma educação integral, capaz de contemplar todas as dimensões da formação do aluno, com valores e atitudes que estimulam a transformação da sociedade de forma mais justa e sustentável. A Base traz 10 competências gerais que devem estar presentes ao longo de toda a educação básica, e competências específicas para cada área do conhecimento. Elas são essenciais para que os jovens se desenvolvam tanto no âmbito cognitivo e intelectual quanto em suas relações pessoais e no autoconhecimento, pois, apontam para necessidades da vida cotidiana, como o exercício da autonomia, a valorização da cultura e o estímulo ao pensamento crítico. A BNCC estabelece 10 competências gerais para nortear as áreas de conhecimento e seus componentes curriculares. São elas: 1. CONHECIMENTO Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2.PENSAMENTO CIENTÍFICO, CRÍTICO E CRIATIVO Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3.REPERTÓRIO CULTURAL Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4.COMUNICAÇÃO Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5.CULTURA DIGITAL Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6.TRABALHO E PROJETO DE VIDA Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7.ARGUMENTAÇÃO Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8.AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADO Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9.EMPATIA E COOPERAÇÃO Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10.RESPONSABILIDADE E CIDADANIA Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. O que é habilidade na BNCC? As habilidades da BNCC são os conhecimentos necessários para o pleno desenvolvimento das competências. Em outras palavras, ao desenvolver uma competência, estamos mobilizando várias habilidades que juntas proporcionam o domínio em determinado contexto. As habilidades na BNCC estão normalmente relacionadas a verbos, como identificar, associar e interpretar. Em cada etapa da educação básica, as habilidades estão associadas às competências gerais e específicas da BNCC e apresentam peculiaridades. Competência X Habilidade: O conhecimento é a transformação das informações recebidas ao longo da vida acadêmica, profissional e pessoal dos indivíduos (Chiavenato). A habilidade é o saber fazer, ou seja, é a transformação do conhecimento na capacidade da produção de resultados e de resolver situações e conflitos. Mas qual é a diferença entre habilidades e competências? A competência, é algo que vai além! Ela é mais ampla e consiste na junção e coordenação das habilidades com conhecimentos e atitudes. Competências e habilidades são coisas distintas. As habilidades nos dizem “o quê” as pessoas estão aptas a fazer quando se trata de uma atribuição específica. Já as competências mostram o “como”, ou seja, questionam qual deve ser o processo em que o colaborador precisa passar para desenvolver novos aprendizados. As habilidades levam em consideração as qualidades que um colaborador tem para realizar alguma atividade ou trabalho específico. Competências são um conjunto de habilidades e conhecimentos que podem ser desenvolvidos ou aprimorados por meio de treinamentos e experiências para que o trabalho possa ser desenvolvido com sucesso. Ex: Se uma pessoa sabe jogar bola e desenvolve todos os aspectos necessários para se tornar um jogador de futebol profissional de alta qualidade, então além de habilidosa também é competente. Educação Infantil- BNCC Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária. Habilidades da BNCC na Educação Infantil Na Educação Infantil, a BNCC apresenta as habilidades como objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Elas são necessárias para assegurar os 6 direitos de aprendizagem e desenvolvimentodetodacriança: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Já a organização curricular da Educação Infantil está estruturada em 5 campos de experiência. Cada um deles relaciona as situações e experiências da vida das crianças com os objetivos de aprendizagem de cada faixa etária. DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL •Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. •Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produçõesculturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. •Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planeja- mento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. •Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. •Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens. •Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, no âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. Corpo, gestos e movimentos – Com o corpo (por meio dos senti- dos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.). Traços, sons, cores e formas – Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas. Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano. Seletivo 2022- Profª Mari Diferente da Educação Infantil, a proposta da BNCC Ensino Fundamental − Anos Iniciais é a progressão das múltiplas aprendizagens, articulando o trabalho com as experiências anteriores e valorizando as situações lúdicas de aprendizagem. Segundo o documento da BNCC: Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. Ao longodo Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender.(BNCC) Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo. Ampliam-se também as experiências para o desenvolvimento da oralidade e dos processos de percepção, compreensão e representação, elementos importantes para a apropriação do sistema de escrita alfabética e de outros sistemas de representação, como os signos matemáticos, os registros artísticos, midiáticos e científicos e as formas de representação do tempo e do espaço. Os alunos se deparam com uma variedade de situações que envolvem conceitos e fazeres científicos, desenvolvendo observações, análises, argumentações e potencializando descobertas. Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos. Como aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/201029, “os conteúdos dos diversos componentes curriculares [...], ao descortinarem às crianças o conhecimento do mundo por meio de novos olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a leitura e a escrita de um modo mais significativo” (BRASIL, 2010). Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender. Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente. Ensino Fundamental- BNCC Cada área do conhecimento estabelece competências específicas de área, cujo desenvolvimento deve ser promovido ao longo dos nove anos. Essas competências explicitam como as dez competências gerais se expressam nessas áreas. Nas áreas que abrigam mais de um componente curricular (Linguagens e Ciências Humanas), também são definidas competências específicas do componente (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e História) a ser desenvolvidas pelos alunos ao longo dessa etapa de escolarização. As competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especificidades. Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Áreas do Conhecimento A organização estrutural da BNCC no Ensino Fundamental como um todo se dá por áreas do conhecimento, da mesma forma que acontece no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Tal organização busca favorecer a comunicação entre os conhecimentos e aprendizagens das inúmeras disciplinas, agora chamadas de componentes curriculares. As áreas do conhecimento previstas pela BNCC são: 1) Linguagens, 2) Matemática, 3) Ciências da Natureza e 4) Ciências Humanas, sendo que cada uma delas têm competências específicas de área – reflexo das dez competências gerais da BNCC – que devem ser promovidas ao longo de todo o Ensino Fundamental. . De acordo com a BNCC, “as competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especificidades.” Portanto, para além das competências, cada uma dessas áreas tem papel fundamental na formação integral dos alunos do Ensino Fundamental. Isso aparece nos textos de apresentação das áreas na BNCC. Além de mostrar tal papel, o documento dá destaque às particularidades do segmento, levando em consideração as especificidades e as demandas pedagógicas de cada etapa educacional Seletivo 2022- Profª Mari Seletivo 2022- Profª Mari Componentes Curriculares O que antes entendíamos como disciplinas ou matérias, chamamos agora de componentes curriculares. Mas como assim? As disciplinas não deixaram de existir, o que mudou foi: a BNCC não chama mais Língua Portuguesa, por exemplo, de disciplina ou matéria. A Base a compreende como um componente curricular da área de conhecimento de Linguagens. Linguagens Componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa. Matemática Componente curricular: Matemática. Ciências da Natureza Componente curricular: Ciências. Ciências Humanas Componentes curriculares: História e Geografia. Ensino Religioso Componente curricular: Ensino Religioso. Seletivo 2022- Profª Mari Unidades Temáticas Com a implementação da BNCC Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos Finais, a forma com que os conteúdos serão trabalhados em sala de aula ganhou novo foco. A divisão agora é por unidades temáticas, que consiste na reunião de um conjunto de conteúdos de uma mesma temática em uma unidade. Na BNCC, essas unidades aparecem em praticamente todos os componentes curriculares ao longo de todo o Ensino Fundamental. Sendo assim o conteúdo trabalhado em um ano pode ser retomado e ampliado nos anos seguintes, permitindo que o professor trabalhe novas habilidades em sala de aula. Somente o componente Língua Portuguesa – da área de Linguagens – não está estruturado em unidades temáticas. Ou seja, ela se organiza em práticas de linguagem (leitura/escuta, produção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica), campos de atuação, objetos de conhecimento e habilidades. Na BNCC, o Ensino Médio está organizado em quatro áreas do conhecimento, conforme determina a LDB. A organização por áreas, como bem aponta o Parecer CNE/CP nº 11/200925, “não exclui necessariamente as disciplinas, com suas especificidades e saberes próprios historicamente construídos, mas, sim, implica o fortalecimento das relações entre elas e a sua contextualização para apreensão e intervenção na realidade, requerendo trabalho conjugado e cooperativo dos seus professores no planejamento e na execução dos planos de ensino” (BRASIL, 2009; ênfases adicionadas). Em função das determinações da Lei nº 13.415/2017, são detalhadas as habilidades de Língua Portuguesa e Matemática, considerando que esses componentes curriculares devem ser oferecidos nos três anos do Ensino Médio. Ainda assim, para garantir aos sistemas de ensino e às escolas a construção de currículos e propostas pedagógicas flexíveis e adequados à sua realidade, essas habilidades são apresentadas sem indicação de seriação. Ensino Médio- BNCC O currículo do ensino médio será composto pelaBase Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber: I – linguagens e suas tecnologias; II – matemática e suas tecnologias; III – ciências da natureza e suas tecnologias; IV – ciências humanas e sociais aplicadas; V – formação técnica e profissional (LDB, Art. 36; ênfases adicionadas). A BNCC não é currículo A BNCC é o ponto de partida para a construção dos currículos, pois estabelece as aprendizagens essenciais que todos os estudantes têm o direito de desenvolver ao longo da Educação Básica. Os currículos vão além e trazem proposições em torno de como a criança e o jovem aprendem e, portanto, qual o papel do professor e quais as práticas pedagógicas mais adequadas para garantir os direitos de aprendizagens, de acordo com as realidades locais. BNCC É um referencial. Estabelece um núcleo comum e obrigatório de aprendizagens a todos os estudantes. CURRÍCULO É o caminho escolhido para garantir as propostas da BNCC. Traz marcos conceituais e premissas para a organização do cotidiano e de práticas pedagógicas, considerando especificidades locais No primeiro dia de agosto de 2019, foi homologado o Currículo Paulista, elaborado pela Secretaria do Estado da Educação (SEE) em parceria com a UNDIME-SP e com o auxílio de mais de 600 municípios do Estado de São Paulo. https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/#curriculo É a partir do currículo em ação que o profissional propõe aos estudantes tarefas que possibilitam à memorização, compreensão, criação de rotinas e procedimentos e assim, suprir da melhor forma possível o conhecimento no ambiente escolar. O COEDUCAÇÃO INTEGRAL O Currículo Paulista considera a Educação Integral como a base da formação dos estudantes do Estado, independente da rede de ensino que frequentam e da jornada que cumprem. Dessa maneira, afirma o compromisso com o desenvolvimento dos estudantes em suas dimensões intelectual, física, socioemocional e cultural, elencando as competências e as habilidades essenciais para sua atuação na sociedade contemporânea e seus cenários complexos, multifacetados e incertos. Currículo Paulista p.28 EDUCAÇÃO INTEGRAL VISÃO DE ESTUDANTE COMPETÊNCIAS COGNITIVAS E SOCIOEMOCIONAIS INTEGRAÇÃO CURRICULAR BNCC Currículo Paulista BNCC Currículo Paulista BNCC Currículo Paulista Princípios Competências Gerais Compromisso com a Educação Integral BNCC Currículo Paulista Em outras palavras, uma concepção contemporânea de educação integral busca superar... A educação centrada exclusivamente na dimensão cognitiva... A fragmentação em disciplinas com fim em si mesmo... A abordagem massificada dos estudantes... Incluindo explícita e intencionalmente a dimensão socioemocional Buscando a integração curricular e a relação do conhecimento com a experiência Propondo a concretização de seus anseios e projetos de vida como finalidade da educação ESTRUTURA DO CURRÍCULO PAULISTA Introdução Histórico Fundamentos pedagógicos Etapa Educação Infantil Etapa Ensino Fundamental Texto da etapa Organizador Texto etapa Texto da área Componentes por área Texto componente Organizador por componente O primeiro par de letras indica a etapa de Ensino Fundamental. EF67EF01 O primeiro par de números indica o ano (01 a 09) a que se refere a habilidade, ou, no caso de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, o bloco de anos, como segue: Língua Portuguesa/Arte Língua Portuguesa/Educação Física 15 = 1º ao 5º ano 12 = 1º e 2º anos 69 = 6º ao 9º ano 35 = 3º ao 5º ano 67 = 6º e 7º anos 89 = 8º e 9º anos Nos quadros que apresentam as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as habilidades definidas para cada ano (ou bloco de anos), cada habilidade é identificada por um código alfanumérico cuja composição é a seguinte 70 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E CURRÍCULOS EF 67 EF 01 O primeiro par de letras indica a etapa de Ensino Fundamental. O primeiro par de números indica o ano (01 a 09) a que se refere a habilidade, ou, no caso de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física, o bloco de anos, como segue: Língua Portuguesa/Arte 15 = 1º ao 5º ano 69 = 6º ao 9º ano Língua Portuguesa/Educação Física 12 = 1º e 2º anos 35 = 3º ao 5º ano 67 = 6º e 7º anos 89 = 8º e 9º anos O segundo par de letras indica o componente curricular: AR = Arte CI = Ciências EF = Educação Física ER = Ensino Religioso GE = Geografia HI = História LI = Língua Inglesa LP = Língua Portuguesa MA = Matemática O último par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do ano ou do bloco de anos. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E CURRÍCULOS EF67EF01 Segundo esse critério, o código EF67EF01, por exemplo, refere-se à primeira habilidade proposta em Educação Física no bloco relativo ao 6º e 7º anos, enquanto o código EF04MA10 indica a décima habilidade do 4º ano de Matemática Vale destacar que o uso de numeração sequencial para identificar as habilidades de cada ano ou bloco de anos não representa uma ordem ou hierarquia esperada das aprendizagens. A progressão das aprendizagens, que se explicita na comparação entre os quadros relativos a cada ano (ou bloco de anos), pode tanto estar relacionada aos processos cognitivos em jogo – sendo expressa por verbos que indicam processos cada vez mais ativos ou exigentes – quanto aos objetos de conhecimento – que podem apresentar crescente sofisticação ou complexidade –, ou, ainda, aos modificadores – que, por exemplo, podem fazer referência a contextos mais familiares aos alunos e, aos poucos, expandir-se para contextos mais amplos. ANTES, eu pensava que a BNCC/CURRÍCULO... Para Refletir... AGORA, eu penso que a BNCC/CURRÍCULO... Equipe Deduc Orientadora Pedagógica – Ana Maria Padlas Strazzi - Elaine Maria S. Cardoso Araújo 2023 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79631-rcp002-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=301 25 • O eu, o outro e o nós • Corpo, gestos e movimentos • Traços, sons, cores e formas • Escuta, fala, pensamento e imaginação • Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações Ao longo da Educação Básica – na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio –, os alunos devem desenvolver as dez competências gerais da Educação Básica, que pretendem assegurar, como resultado do seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, uma formação humana integral que vise à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeira), devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver. Considerando os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, a BNCC estabelece cinco campos de experiências, nos quais as crianças podem aprender e se desenvolver. Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO BÁSICA Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento Direitos de aprendizagem e desenvolvimento EDUCAÇÃO INFANTIL Crianças pequenas (4a–5a11m) Crianças bem pequenas (1a7m-3a11m) Bebês (0-1a6m) Campos de experiências Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se C a d a á r e a d o c o n h e c i m e n t o e s t a b e l e c e c o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e á r e a , c u j o d e s e n v o l v i m e n t o d e v e s e rp r o m o v i d o a COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO BÁSICA Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Anos Finais Anos Iniciais ENSINO FUNDAMENTAL Áreas do conhecimento Competências específicas de área Componentes curriculares Competências específicas de componente N a B N C C , o E n s i n o M é d i o e s t á o r g a n i z a d o e m q u a t r o á r e a s d o c o n h e c i m e n t o , c o n f o r m e d e t e r m i n a a L D B . A o r g a n i z a ç ã o p o r á r e a s , COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO BÁSICA Áreas do conhecimento ENSINO MÉDIO Língua Portuguesa Componentes curriculares (1ª à 3ª série) Linguagens e suas Tecnologias Matemática e suas Tecnologias Ciências da Natureza e suas Tecnologias Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
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