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EMBRIOLOGIA 
 
A área da biologia dedicada ao estudo e pesquisa do 
desenvolvimento embrionário dos seres vivos, desde a 
fecundação até o nascimento 
Introdução a Biologia Celular 
➔ Célula Eucarionte 
➔ Vírus 
São acelulares= não é uma célula 
*É um parasita INTfiAcelular 
*Tem DNA ou fiNA nunca os dois juntos. 
 
➔ algumas estruturas 
Citoplasma= substância aquosa 
Organela= órgão pequeno 
*Algumas bactérias podem ter pili ou flagelo 
(sem mitose ou meiose, com bipartição) 
Mitose= é o processo de divisão celular que dá 
origem a duas células iguais à inicial, ou seja, 
com o mesmo número de cromossomos. 
Meiose= ocorrem duas divisões celulares, 
formando quatro células com metade do 
material genético da célula-mãe. 
Para ser uma célula: precisa ter metabolismo, 
reações químicas e reprodução. 
Tecidos= células com mesma função. 
 
 
 
 
 
Eu= verdade Carionte= carioteca 
É uma célula que pertence à: humanos, animais, 
fungos, vegetais, protozoários e algas. 
*Tem metabolismo 
→ Célula Procarionte 
 
 
É uma célula que pertence à: bactérias 
Cromossomos: 
Maior→ 1 
Menor→ 22 
Dna livre no núcleo→ cromatina 
Interfase→ duplicação (1° etapa mitose/ meiose, 
preparação para a duplicação da célula) 
A interfase consiste no período entre duas 
divisões celulares. É o estágio de maior 
atividade metabólica, quando ocorre o 
crescimento celular e sua preparação para a 
divisão celular. Essa preparação inclui a 
duplicação do DNA, a divisão dos centríolos e a 
produção de proteínas. 
Nucléolo→ síntese fiNA. 
Reticulo endoplasmático rugoso→ síntese e 
transporte. 
ATP→ ATP é a sigla utilizada para denominar a 
adenosina trifosfato, uma molécula 
indispensável que garante a liberação de 
energia para as células dos seres vivos. 
Oócito→ gameta feminino. 
Centríolos→ localizadas nas proximidades do 
núcleo, dispostos aos pares e 
perpendicularmente um do outro. São 
responsáveis pela formação dos cílios e flagelos 
e pela organização do fuso acromático durante 
a divisão celular. 
Citoesqueleto→ fibras que o compõe: 
microfilamentos, os filamentos intermediários e 
os microtúbulos. 
→ temos 46 cromossomos 
➔ 22 pares são autossomos 
➔ 1 par são cromossomos sexuais 
 
Mitose Meiose 
_ células somáticas 
(todas -germinativas) 
_Células 
germinativas 
_ crescimento 
_ Manutenção do 
organismo 
 
_ fiegeneração de 
tecidos 
 
 
Mitose: produz 2 células finais com 46 
cromossomos, idênticas a célula mãe 
Meiose: produz 4 celulas finais com 23 
cromossomos, diferentes da célula inicial 
 
 
 
Mitocôndrias→ Todas as mitocôndrias e o DNA 
mitocondrial é apenas transmitido pela mãe aos 
seus descendentes. 
Ovogênese→ Ela é iniciada na vida intrauterina 
da mulher e continua se formando ciclicamente 
a partir da puberdade. Durante toda a fase de 
ovogênese, o organismo feminino passa por 
uma série de processos pelos quais são 
formadas ovogônias, que, ao fim do ciclo, 
transformam-se em óvulos. 
Cromossomos→ Omólogos-> iguais (permuta 
gênica). 
→ heterólogos-> diferentes 
Gametogênese→ 1 óvulo→ 3 glóbulos polares. 
espermiogênese→ 4 espermatozóides 
 
07-03-2023 
Apoptose→ ou morte celular programada, é um 
processo essencial para a manutenção do 
desenvolvimento dos seres vivos, sendo 
importante para eliminar células supérfluas ou 
defeituosas. 
MITOSE 
Fases da mitose 
- Intérfase: ocorre antes da divisão celular e, por 
isso, é o espaço de tempo em que a célula não 
está se dividindo. Trata-se do maior estágio no 
ciclo celular dura aproximadamente 8h. 
As principais funções nos estágios interfásicos 
são: 
→Duplicação do DNA, que dá origem as 
cromátides irmãs; 
→Aumento de tamanho e volume da célula; 
→Produção de proteínas e outras moléculas 
importantes para a divisão celular; 
→Armazenamento de energia para a divisão 
celular. 
As três fases da interfase 
Fase G1 (intervalo 1) 
G1 é o período que antecede a duplicação do 
DNA e é caracterizado pelo aumento do tamanho 
da célula e metabolismo celular normal. Nessa 
etapa ativa da célula, há a síntese de fiNA e 
produção de proteínas 
Fase S (síntese) 
A etapa de síntese, chamada de S, é a que 
necessita de mais tempo para ocorrer, pois é 
responsável pela duplicação semiconservativa do 
DNA. 
Cada DNA replicado é formado por uma cadeia 
de polinucleotídeos da molécula-mãe e se une a 
uma nova cadeia complementar. 
Fase G2 (intervalo 2) 
O intervalo G2 ocorre após a duplicação do DNA 
e antes da divisão celular. Assim como em G1, 
há síntese de proteínas e de moléculas que 
participarão da divisão, além de um crescimento 
adicional. 
Tanto G1 quanto G2 apresentam pontos de 
checagem, feitos por moléculas de controle, ou 
seja, há a verificação do que foi produzido na 
célula. Se, por exemplo, o DNA apresentar algum 
dano ou erro, o ciclo celular age para corrigir o 
problema ou ocorre a morte celular. 
- Prófase: Nessa etapa, que é a mais longa da 
mitose, observa-se a condensação do DNA. A 
membrana que envolve o núcleo desorganiza-se 
e forma vesículas que ficam no citoplasma até o 
final da mitose, momento em que o envoltório 
nuclear é reconstruído. Um par de centríolos 
migra para cada polo da célula e microtúbulos 
surgem entre eles, dando início à formação do 
fuso mitótico. Nessa etapa o nucléolo também 
se desintegra." 
- Metáfase: Nessa etapa da mitose, os 
cromossomos migram para o plano equatorial da 
célula. Cada cromossomo possui duas 
cromátides, as quais se prendem ao microtúbulo 
por meio de uma região denominada de 
centrômero. Nessa etapa, os cromossomos 
atingem seu maior grau de compactação. 
- Anáfase: os cromossomos separam-se, e cada 
cromátide segue em direção ao polo da célula. 
Essa migração ocorre em virtude do 
encurtamento das fibras do fuso. 
- Telófase: ocorre reconstrução dos envoltórios 
nucleares, descondensação dos cromossomos e 
a reconstrução do nucléolo." 
*citocinese => separação do citoplasma e da 
membrana plasmática. 
(pessoas com síndrome de Dawn possuem 3 
cromossomos 21) 
 
 
 
Histonas→ ajudam a fita de DNA a se enrolar e 
formar os cromossomos. 
 
 
Fibras do centríolo→ Durante a divisão celular, os 
centríolos se duplicam. Os dois pares de 
centríolos migram para os polos da célula, e 
entre eles aparecem fibras proteicas brilhantes, 
chamadas em conjunto de fibras do fuso. Ao 
redor de cada par de centríolos, outras fibras, 
chamadas áster, aparecem. 
MEIOSE 
Interfase→ ocorre da mesma forma da mitose. 
MEIOSE I 
Essa é a primeira etapa da meiose propriamente 
dita e subdivide-se em outras quatro: prófase I, 
metáfase I, anáfase I e telófase I. 
- Prófase I – nessa etapa ocorre a condensação 
dos cromossomos; o sumiço temporário da 
carioteca; desaparecimento do nucléolo e a 
duplicação dos centríolos para os polos da célula. 
Na prófase também acontece a permuta de 
genes (crossing-over), por meio da troca de 
pedaços entre cromossomos homólogos. 
- Metáfase I – decorre o pareamento dos 
cromossomos homólogos, organizando-se no 
plano equatorial da célula. Os centrômeros dos 
cromossomos homólogos se ligam às fibras que 
emergem de centríolos opostos, deste modo 
cada componente do par é puxado para direções 
opostas. 
- Anáfase I – enquanto os cromossomos migram 
em direção aos polos da célula, na meiose 
(diferente da mitose) as cromátides irmãs não 
se separam, o que acontece é afastamento dos 
cromossomos homólogos duplicados. 
-Telófase I – na etapa final da meiose I acontece 
uma série de eventos: os cromossomos se 
descondensam; a carioteca e o nucléolo 
reaparecem, o citoplasma se divide por meio de 
um processo chamado de citocinese. Por fim, são 
geradas novas células haploides. 
MEIOSE II 
Na meiose II acontece processos semelhantes 
aos da mitose. Essa fase também é subdivida em 
quatro etapas: prófase II, metáfase II, anáfase II 
e telófase II. 
-Prófase II – caracterizadocomo um curto 
período, na prófase II, os cromossomos que 
foram descondensados na telófase I se 
condensam mais. Ocorre também o 
desintegração da membrana nuclear e 
constituição do fuso acromático. 
- Metáfase II - os cromossomos ficam dispostos 
com os centrômeros no plano equatorial, 
juntamente com as cromátides que são ligadas 
às fibras e cada uma voltada para seu polo. 
-Anáfase II – os centrômeros se duplicam e 
liberam as cromátides, que passam a se chamar 
cromossomos-filhos e são puxados pelas fibras 
do fuso para os polos opostos. 
- Telófase II – na última fase da mitose, as 
cromátides irmãs se separam, os cromossomos 
se descondensam, o fuso acromático se desfaz e 
a carioteca, e consequentemente os nucléolos, 
reaparecem. 
Com a citocinese, na telófase I duas células filhas 
são formadas e seguem no processo de divisão 
até telófase II. Sendo assim, ao final da última 
etapa da mitose são formadas células-filhas 
haploides originárias de uma célula-mãe 
diploide. 
Tipos de cromossomos 
 
 
Células aploide→ 23 cromossomos 
Células diploide→ 46 cromossomos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Corpo luteo 
14-03-2023 
GAMETOGÉNESE 
glóbulo polar, que se degenera logos após a sua 
formação." 
O ovócito secundário inicia a segunda fase da meiose, 
mas para na metáfase II, ocorrendo então o que 
chamamos de ovulação, na qual o ovócito secundário 
será liberado no ovário e encaminhado para a tuba 
uterina. Esse ovócito secundário que foi liberado é 
chamado de óvulo, e a sua meiose se completará 
somente se houver fecundação do óvulo pelo 
espermatozoide. 
Quando o ovócito secundário (óvulo) não é fecundado, 
ele se degenera 24 horas após ser liberado. Mas quando 
ocorre fecundação por um espermatozoide, o ovócito 
secundário termina a segunda divisão da meiose, com a 
liberação do segundo glóbulo polar, também chamado 
de corpúsculo polar II. Assim como o corpúsculo polar I, 
o corpúsculo polar II também se degenera. 
Ovulogênese ou ovogênese→ é o processo no qual ocorre 
a formação dos óvulos. Esse processo tem início antes 
do nascimento da mulher, ou seja, durante o seu 
é uma glândula endócrina temporária que se forma após 
a ovulação e tem importante função como fonte dos 
hormônios reprodutivos estrogênio e progesterona. Em 
ciclos normais, isto é, quando não há gravidez, essa 
estrutura se desfaz antes do período menstrual. 
 
 
→Em cada ciclo menstrual, um dos ovócitos primários 
entra no período de maturação, lembrando que esse 
processo se repetirá até a chegada da menopausa, que 
é quando cessam definitivamente os ciclos menstruais. 
 
Durante a maturação do ovócito primário, ocorre o 
término da divisão I da meiose, formando células de 
tamanhos diferentes, sendo uma delas grande, chamada 
de ovócito secundário ou ovócito II (n); e a outra 
pequena, chamada de corpúsculo polar I ou primeiro 
desenvolvimento embrionário, mais ou menos no terceiro 
mês de sua vida intrauterina. 
Glóbulos polares→ são células que se formam durante a 
fase maturação da ovogénese nos mamíferos, a fim de 
permitir a redução cromossómica característica da 
meiose. 
Espermatogênese→ é um processo no qual ocorre a 
formação dos gametas masculinos, ou seja, os 
espermatozoides. Esse processo se dá no interior das 
glândulas sexuais ou gônadas, que, no sexo masculino, 
são os testículos. Esse processo ocorre da puberdade até 
o fim da vida do indivíduo. 
 
 
➔ Mulheres só mandam cromossomos X, os 
homens mandam o X ou Y. 
 
 
Estrutura do espermatozoide 
 
 
→acrossoma é formado por três partes: a membrana 
acrossômica externa, a membrana acrossômica interna e 
as enzimas hidrolíticas, principalmente a hialuronidase e 
a acrosina. 
*quando ocorre a fecundação, termina a metáfase II, 
depois da fecundação e fusão das células, elas fazem 
mitose 
→A triploidia é uma anormalidade cromossômica que 
ocorre na gestação. Nela, o feto possui uma cópia extra 
de todos os cromossomos em suas células, ou seja, o 
bebê tem 69 cromossomos em seu DNA ao invés de 46 
cromossomos. 
Site de pesquisa→ nucleus medical media 
21-03-2023 
Fecundação→ é o processo em que o espermatozoide 
coloca seu material genético dentro do ovócito 
secundário 
 
Estrutura do ovulo 
 
Etapas da fecundação: 
1- transporte de gametas e capacitação dos 
espermatozoides 
2- reação acrossómica 
3- fusão das membranas dos gametas 
4- bloqueio da polispermia 
5- término da meiose II pelo ovócito II 
6- fusão dos pronucleos 
7- formação do zigoto 
 
Enzimas do acrossoma→ acrosina, neurominidase, 
hialuronidase, esterases 
 
1° semana de desenvolvimento embrionário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*são chamados de feto a partir da 8° semana 
→o médico conta a gestação a partir da última 
menstruação (até a ovulação são 2 semanas) 
Ex: se nasce de 39 semanas de gestação, na verdade 
tem 37 semanas de desenvolvimento embrionário 
*bebê saldável nasce com 3kg 
Sinciciotrofoblasto→ é uma grande camada de células 
embrionárias sinciciais originada dos trofoblastos, que 
tem como função abrir caminho na parede do 
endométrio para a implantação do blastocisto durante a 
segunda semana de gestação. 
Anexos embrionários 
Os anexos embrionários são estruturas membranosas 
extraembrionárias que surgem durante o 
desenvolvimento embrionário de alguns animais 
vertebrados a partir dos folhetos germinativos. Existem 
quatro tipos principais de anexos embrionários: o saco 
vitelínico, o âmnio, o alantoide e o cório. 
O saco vitelínico é uma estrutura formada a partir do 
mesoderma e endoderma, que envolve o vitelo, 
participando, assim, do processo de nutrição do animal 
em desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser 
formada e está ligada diretamente ao intestino do 
embrião. Apresenta-se bem desenvolvida em peixes, 
répteis e aves, entretanto é reduzida em mamíferos, nos 
quais a placenta assume a função de nutrição. Nos 
peixes, apresenta-se como o único anexo embrionário 
presente; e, em anfíbios, não é observado, uma vez que 
o vitelo encontra-se no interior de células chamadas de 
macrômeros. 
O âmnio é uma membrana formada a partir do 
ectoderma e mesoderma que envolve o embrião de 
répteis, aves e mamíferos. Ele delimita a chamada 
cavidade amniótica, a qual apresenta em seu interior o 
líquido amniótico. Este possui como principais funções 
proteger o embrião contra choques mecânicos e evitar 
a sua desidratação. Os animais que possuem essa 
estrutura são chamados de amniotas, e os que não 
possuem, de anamniotas. Nos mamíferos, a estrutura é 
conhecida popularmente como bolsa d'água. 
O cório, também chamado de serosa, é uma membrana 
formada a partir do mesoderma e ectoderma que 
recobre todo o embrião e os outros anexos embrionários. 
Em répteis e aves, ela está localizada logo abaixo da 
casca do ovo e atua, junto ao alantoide, nas trocas 
gasosas, além de proteger o embrião. Nos mamíferos, 
essa estrutura origina a placenta. 
 
O alantoide está presente em répteis, aves e mamíferos, 
sendo formado a partir do mesoderma e endoderma. É 
uma membrana que está relacionada com as trocas 
gasosas. Em répteis e aves, ele armazena o produto da 
excreção do embrião, retira parte do cálcio da casca e 
transfere-o para o esqueleto do animal em formação. 
Em mamíferos, apresenta-se pouco desenvolvido, uma 
vez que a placenta é responsável por desempenhar o 
papel dessa estrutura. 
 
A placenta também é um anexo embrionário, entretanto, 
essa estrutura é exclusiva dos mamíferos, sendo formada 
normalmente pela interação entre o cório e o alantoide. 
Sua função principal é estabelecer a troca de substâncias 
entre a mãe e o filhote, possuindo, portanto, a função 
de nutrição, respiração e excreção. Além disso, a 
placenta também está relacionada com a produção de 
vários hormônios durante a gravidez. Não é encontrada 
nos mamíferos que botam ovos, tais como os 
ornitorrincos. 
Embriologia 
PRIMEIRA SEMANA 
→Os ovócitos são produzidospelos ovários 
(ovogênese) e deles são expelidos durante a 
ovulação. As fimbrias da tuba uterina varrem 
o ovócito para a ampola, onde ele pode ser 
fecundado. 
→Os espermatozoides são produzidos nos 
testículos (espermatogênese) e são 
armazenados no epidídimo. A ejaculação do 
sêmen resulta no depósito de milhões de 
espermatozoides na vagina. Várias centenas 
de espermatozoides passam pelo útero e 
entram nas tubas uterinas. 
→Quando um ovócito é penetrado por um 
espermatozoide, ele completa a segunda 
divisão meiótica. Como resultado, um ovócito 
maduro e um segundo corpo polar são 
formados. O núcleo do ovócito maduro 
constitui o pronúcleo feminino. 
→Após a entrada do espermatozoide no 
ovócito, a cabeça do espermatozoide se 
separa da cauda e aumenta de volume para 
formar o pronúcleo masculino. A fecundação 
completa-se quando os pronúcleos se unem 
e os cromossomos maternos e paternos se 
misturam durante a metáfase da primeira 
divisão mitótica do zigoto. 
→À medida que o zigoto passa ao longo da 
tuba em direção ao útero, sofre a clivagem 
(uma série de divisões mitóticas) que forma 
várias células menores -os blastômeros. 
Aproximadamente 3 dias após a fecundação, 
uma bola de 12 ou mais blastômeros - a 
mórula - entra no útero. 
→Uma cavidade se forma na mórula, 
convertendo-a em um blastocisto que 
consiste em embrioblasto, uma cavidade 
blastocística, e no trofoblasto. O trofoblasto 
envolve o embrioblasto e mais tarde a 
cavidade blastocística forma estruturas 
extraembrionárias e a parte embrionária da 
placenta. 
→Quatro a 5 dias após a fecundação, a zona 
pelúcida desaparece e o trofoblasto 
adjacente adere ao epitélio endometrial. 
→No polo embrionário, o trofoblasto se 
diferencia em duas Camadas, uma externa, 
sinciciotrofoblasto, e uma interna, 
citotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto invade 
o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo 
subjacente. Concomitantemente, forma-se 
uma camada cuboidal de hipoblasto na 
superfície inferior do embrioblasto. No fim da 
primeira semana, o blastocisto está 
superficialmente implantado no endométrio. 
SEGUNDA SEMANA 
→A rápida proliferação e diferenciação do 
trofoblasto ocorre enquanto o blastocisto 
completa sua implantação no endométrio. 
 
→epiblasto → Ectoderma 
→Mesoderma 
→embrioblasto →hipoblasto → Endoderma 
Blastocisto 
→Trofoblasto →sincíciotrofoblasto 
→citotrofoblasto 
 
→As mudanças no endométrio resultantes 
da adaptação desses tecidos para prepará- 
los para a implantação são conhecidas como 
reação decidual. 
→Simultaneamente, a vesícula umbilical 
primitiva se forma e o mesoderma 
extraembrionário se desenvolve. O celoma 
extraembrionário forma-se a partir de 
espaços que se desenvolvem no mesoderma 
extraembrionário. Mais tarde, o celoma 
extraembrionário torna-se a cavidade 
coriônica. 
→A vesícula umbilical primitiva diminui e 
gradativamente desaparece com o 
desenvolvimento da vesícula umbilical 
secundária. 
→A cavidade amniótica surge como um 
espaço entre o citotrofoblasto e o 
embrioblasto. 
→O embrioblasto se diferencia em um disco 
embrionário bilaminar que consiste no 
epiblasto, voltado para a cavidade amniótica, 
e no hipoblasto, adjacente à cavidade 
blastocística. 
→A placa precordal desenvolve-se como um 
espessamento local do hipoblasto, que indica 
a futura região cefálica do embrião e o 
futuro local da boca; a placa precordal 
também é um importante organizador da 
região da cabeça. 
TERCEIRA SEMANA 
• O disco embrionário bilaminar é convertido 
em um disco embrionário trilaminar durante 
a gastrulação. Essas mudanças começam 
com o aparecimento da linha primitiva, que 
surge no início da terceira semana como um 
espessamento do epiblasto na extremidade 
caudal do disco embrionário. 
→A linha primitiva resulta da migração de 
células do epiblasto para o plano mediano do 
disco. A invaginação das células do epiblasto 
a partir da linha primitiva dá origem às 
células mesenquimais que migram ventral, 
lateral e cefalicamente entre o epiblasto e o 
hipoblasto. 
→Logo que a linha primitiva começa a 
produzir células mesenquimais, o epiblasto 
passa a ser conhecido como ectoderma 
embrionário. Algumas células do epiblasto 
deslocam o hipoblasto e formam o 
endoderma embrionário. As células 
mesenquimais produzidas pela linha primitiva 
logo se organizam em uma terceira camada 
germinativa, o mesoderma intraembrionário 
ou embrionário, ocupando a área entre o 
antigo hipoblasto e as células no epiblasto. 
As células do mesoderma migram para as 
bordas do disco embrionário, onde se unem 
ao mesoderma extraembrionário que reveste 
o âmnio e a vesícula umbilical. 
→No final da terceira semana, o embrião é 
um disco embrionário oval e achatado. O 
mesoderma existe entre oectoderma e o 
endoderma do disco em toda a sua extensão, 
exceto na membrana orofaríngea, no plano 
mediano ocupado pela notocorda, e na 
membrana cloacal. 
→No início da terceira semana, as células 
mesenquimais da linha primitiva formam o 
processo notocordal entre o ectoderma e o 
endoderma embrionário. O processo 
notocordal se estende do nó primitivo até a 
placa pré-cordal. Formam-se aberturas no 
assoalho do canal notocordal, que logo 
coalescem, formando uma placa notocordal. 
Essa placa se invagina para formar a 
notocorda, o eixo primitivo do embrião ao 
redor do qual se forma o esqueleto axial (a 
coluna vertebral). 
→A placa neural aparece como um 
espessamento do ectoderma do embrião, 
induzido pela notocorda em 
desenvolvimento. Um sulco neural 
longitudinal se desenvolve na placa neural, 
que é ladeado pelas pregas neurais. A fusão 
das pregas forma o tubo neural, o primórdio 
do SNC. 
→À medida que as pregas neurais se fundem 
para formar o tubo neural, as células 
neuroectodérmicas formam a crista neural 
entre o ectoderma de superfície e o tubo 
neural. 
→O mesoderma de cada lado da notocorda 
se condensa para formar colunas 
longitudinais de mesoderma paraxial, que, 
até o final da terceira semana, dão origem 
aos somitos. 
→O celoma (cavidade) no interior do 
embrião surge como espaços isolados no 
mesoderma lateral e no mesoderma 
cardiogênico. As vesículas celômicas em 
seguida coalescem formando uma única 
cavidade, em formato de ferradura, que 
eventualmente dá origem às cavidades do 
corpo. 
→Os vasos sanguíneos aparecem primeiro 
na parede da vesícula umbilical, do alantoide 
e do córion. Eles se desenvolvem no interior 
do embrião logo em seguida. As hemácias 
fetais e adultas se desenvolvem a partir de 
precursores hematopoiéticos. 
→O coração primitivo é representado pelos 
tubos cardíacos endocárdicos pareados. Até 
o final da terceira semana, os tubos 
cardíacos já se fundiram, formando um 
coração tubular, que está unido aos vasos 
sanguíneos do embrião, da vesícula umbilical, 
do córion e do pedículo de conexão, 
formando um sistema cardiovascular 
primitivo. 
→As vilosidades coriônicas primárias 
tornam-se as vilosidades coriônicas 
secundárias à medida que adquirem um eixo 
central de mesênquima. Antes do final da 
terceira semana, os capilares se 
desenvolvem nas vilosidades coriônicas 
secundárias, transformando-as em 
vilosidades coriônicas terciárias. As 
extensões citotrofoblásticas dessas 
vilosidades-tronco se unem para formar uma 
capa citotrofoblástica que ancora o saco 
coriônico ao endométrio. 
Quarta semana 
→formação das principais estruturas 
internas e externas (até a 8° semana). 
→Principais sistemas orgânicos já 
começaram a se desenvolver 
→dobramento do embrião 
→no início da quarta semana as pregas 
neurais da região craniana formam os 
primórdios do cérebro 
→mais tarde o prosencéfalo em 
desenvolvimento cresce crane aumente além 
da membrana orofaríngea e se projeta sobre 
o coração em desenvolvimento 
→ao mesmo tempo o coração primordial e 
a membrana orofaríngea se movem para a 
superfície ventral do embrião 
→os sumidos produzem elevações 
superficiais e o tubo neural é aberto nos 
neuroses poroso nostral e caudal 
→aos 24 dias aparecem os Arcos faríngeos→o coração inicial produz uma grande 
proeminência ventral e bombeia sangue 
→aos 28 Dias os brotos dos membros 
superiores são reconhecíveis 
→aos 26 dias as fossetas óticas (primórdio 
dos ouvidos internos) são visíveis 
→espessamento placoides do cristalino, 
indica o futuro cristalino dos olhos 
→no final da quarta semana o quarto par de 
Arcos faríngeos e os brotos dos membros 
inferiores são visíveis 
→o neurópodo caudal está fechado 
→rudimentos de muitos sistemas 
 
Quinta Semana 
→Durante a quinta semana, são pequenas as 
mudanças na forma do corpo em 
comparação com as que ocorrem durante a 
quarta semana, mas o crescimento da 
cabeça excede o crescimento de outras 
regiões. O aumento da cabeça é causado 
principalmente pelo rápido desenvolvimento 
do encéfalo e das proeminências faciais. A 
face logo entra em contato com a 
proeminência cardíaca. O segundo arco 
faríngeo, de crescimento rápido, cresce 
sobre o terceiro e quarto arcos, formando 
uma depressão ectodérmica lateral em 
ambos os lados – o seio cervical. As cristas 
mesonéfricas indicam o local dos rins 
mesonéfricos, que, nos seres humanos, são 
órgãos excretores provisórios. 
 
Sexta semana 
→mostram movimentos espontâneos 
→respostas reflexa ao toque 
→primórdios dos dígitos (dedos) -os raios 
digitais 
→protuberâncias auriculares (ouvido 
externo) 
→formação do pigmento da retina 
→cabeça muito maior em relação ao tronco 
inclinada sobre a proeminência cardíaca 
→o tronco começa a se endireitar 
→intestinos entram no celoma 
extraembrionário na parte proximal do 
cordão umbilical 
 
Sétima semana 
→considerável alteração dos membros 
→fendas aparecem entre os raios digitais 
nas Placas das mãos 
→ comunicação entre o intestino primordial 
e a vesícula umbilical está agora reduzida a 
um ducto delgado (onfaloentérico) 
 
Oitava semana 
→separação dos dedos das mãos 
→fendas nos raios digitais dos pés 
→fluxo vascular do couro cabeludo 
→movimentos coordenados dos membros 
→ossificação primária começa no fêmur 
→desaparece a cauda no final da oitava 
semana 
→a cabeça ainda é desproporcional (grande) 
quase metade do embrião 
→região do pescoço está estabelecida 
→pálpebras estão se fechando 
→as aurículas dos ouvidos externos 
começam a assumir sua forma final 
→identificação sexual ainda não é precisa.

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