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EMBRIOLOGIA A área da biologia dedicada ao estudo e pesquisa do desenvolvimento embrionário dos seres vivos, desde a fecundação até o nascimento Introdução a Biologia Celular ➔ Célula Eucarionte ➔ Vírus São acelulares= não é uma célula *É um parasita INTfiAcelular *Tem DNA ou fiNA nunca os dois juntos. ➔ algumas estruturas Citoplasma= substância aquosa Organela= órgão pequeno *Algumas bactérias podem ter pili ou flagelo (sem mitose ou meiose, com bipartição) Mitose= é o processo de divisão celular que dá origem a duas células iguais à inicial, ou seja, com o mesmo número de cromossomos. Meiose= ocorrem duas divisões celulares, formando quatro células com metade do material genético da célula-mãe. Para ser uma célula: precisa ter metabolismo, reações químicas e reprodução. Tecidos= células com mesma função. Eu= verdade Carionte= carioteca É uma célula que pertence à: humanos, animais, fungos, vegetais, protozoários e algas. *Tem metabolismo → Célula Procarionte É uma célula que pertence à: bactérias Cromossomos: Maior→ 1 Menor→ 22 Dna livre no núcleo→ cromatina Interfase→ duplicação (1° etapa mitose/ meiose, preparação para a duplicação da célula) A interfase consiste no período entre duas divisões celulares. É o estágio de maior atividade metabólica, quando ocorre o crescimento celular e sua preparação para a divisão celular. Essa preparação inclui a duplicação do DNA, a divisão dos centríolos e a produção de proteínas. Nucléolo→ síntese fiNA. Reticulo endoplasmático rugoso→ síntese e transporte. ATP→ ATP é a sigla utilizada para denominar a adenosina trifosfato, uma molécula indispensável que garante a liberação de energia para as células dos seres vivos. Oócito→ gameta feminino. Centríolos→ localizadas nas proximidades do núcleo, dispostos aos pares e perpendicularmente um do outro. São responsáveis pela formação dos cílios e flagelos e pela organização do fuso acromático durante a divisão celular. Citoesqueleto→ fibras que o compõe: microfilamentos, os filamentos intermediários e os microtúbulos. → temos 46 cromossomos ➔ 22 pares são autossomos ➔ 1 par são cromossomos sexuais Mitose Meiose _ células somáticas (todas -germinativas) _Células germinativas _ crescimento _ Manutenção do organismo _ fiegeneração de tecidos Mitose: produz 2 células finais com 46 cromossomos, idênticas a célula mãe Meiose: produz 4 celulas finais com 23 cromossomos, diferentes da célula inicial Mitocôndrias→ Todas as mitocôndrias e o DNA mitocondrial é apenas transmitido pela mãe aos seus descendentes. Ovogênese→ Ela é iniciada na vida intrauterina da mulher e continua se formando ciclicamente a partir da puberdade. Durante toda a fase de ovogênese, o organismo feminino passa por uma série de processos pelos quais são formadas ovogônias, que, ao fim do ciclo, transformam-se em óvulos. Cromossomos→ Omólogos-> iguais (permuta gênica). → heterólogos-> diferentes Gametogênese→ 1 óvulo→ 3 glóbulos polares. espermiogênese→ 4 espermatozóides 07-03-2023 Apoptose→ ou morte celular programada, é um processo essencial para a manutenção do desenvolvimento dos seres vivos, sendo importante para eliminar células supérfluas ou defeituosas. MITOSE Fases da mitose - Intérfase: ocorre antes da divisão celular e, por isso, é o espaço de tempo em que a célula não está se dividindo. Trata-se do maior estágio no ciclo celular dura aproximadamente 8h. As principais funções nos estágios interfásicos são: →Duplicação do DNA, que dá origem as cromátides irmãs; →Aumento de tamanho e volume da célula; →Produção de proteínas e outras moléculas importantes para a divisão celular; →Armazenamento de energia para a divisão celular. As três fases da interfase Fase G1 (intervalo 1) G1 é o período que antecede a duplicação do DNA e é caracterizado pelo aumento do tamanho da célula e metabolismo celular normal. Nessa etapa ativa da célula, há a síntese de fiNA e produção de proteínas Fase S (síntese) A etapa de síntese, chamada de S, é a que necessita de mais tempo para ocorrer, pois é responsável pela duplicação semiconservativa do DNA. Cada DNA replicado é formado por uma cadeia de polinucleotídeos da molécula-mãe e se une a uma nova cadeia complementar. Fase G2 (intervalo 2) O intervalo G2 ocorre após a duplicação do DNA e antes da divisão celular. Assim como em G1, há síntese de proteínas e de moléculas que participarão da divisão, além de um crescimento adicional. Tanto G1 quanto G2 apresentam pontos de checagem, feitos por moléculas de controle, ou seja, há a verificação do que foi produzido na célula. Se, por exemplo, o DNA apresentar algum dano ou erro, o ciclo celular age para corrigir o problema ou ocorre a morte celular. - Prófase: Nessa etapa, que é a mais longa da mitose, observa-se a condensação do DNA. A membrana que envolve o núcleo desorganiza-se e forma vesículas que ficam no citoplasma até o final da mitose, momento em que o envoltório nuclear é reconstruído. Um par de centríolos migra para cada polo da célula e microtúbulos surgem entre eles, dando início à formação do fuso mitótico. Nessa etapa o nucléolo também se desintegra." - Metáfase: Nessa etapa da mitose, os cromossomos migram para o plano equatorial da célula. Cada cromossomo possui duas cromátides, as quais se prendem ao microtúbulo por meio de uma região denominada de centrômero. Nessa etapa, os cromossomos atingem seu maior grau de compactação. - Anáfase: os cromossomos separam-se, e cada cromátide segue em direção ao polo da célula. Essa migração ocorre em virtude do encurtamento das fibras do fuso. - Telófase: ocorre reconstrução dos envoltórios nucleares, descondensação dos cromossomos e a reconstrução do nucléolo." *citocinese => separação do citoplasma e da membrana plasmática. (pessoas com síndrome de Dawn possuem 3 cromossomos 21) Histonas→ ajudam a fita de DNA a se enrolar e formar os cromossomos. Fibras do centríolo→ Durante a divisão celular, os centríolos se duplicam. Os dois pares de centríolos migram para os polos da célula, e entre eles aparecem fibras proteicas brilhantes, chamadas em conjunto de fibras do fuso. Ao redor de cada par de centríolos, outras fibras, chamadas áster, aparecem. MEIOSE Interfase→ ocorre da mesma forma da mitose. MEIOSE I Essa é a primeira etapa da meiose propriamente dita e subdivide-se em outras quatro: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. - Prófase I – nessa etapa ocorre a condensação dos cromossomos; o sumiço temporário da carioteca; desaparecimento do nucléolo e a duplicação dos centríolos para os polos da célula. Na prófase também acontece a permuta de genes (crossing-over), por meio da troca de pedaços entre cromossomos homólogos. - Metáfase I – decorre o pareamento dos cromossomos homólogos, organizando-se no plano equatorial da célula. Os centrômeros dos cromossomos homólogos se ligam às fibras que emergem de centríolos opostos, deste modo cada componente do par é puxado para direções opostas. - Anáfase I – enquanto os cromossomos migram em direção aos polos da célula, na meiose (diferente da mitose) as cromátides irmãs não se separam, o que acontece é afastamento dos cromossomos homólogos duplicados. -Telófase I – na etapa final da meiose I acontece uma série de eventos: os cromossomos se descondensam; a carioteca e o nucléolo reaparecem, o citoplasma se divide por meio de um processo chamado de citocinese. Por fim, são geradas novas células haploides. MEIOSE II Na meiose II acontece processos semelhantes aos da mitose. Essa fase também é subdivida em quatro etapas: prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II. -Prófase II – caracterizadocomo um curto período, na prófase II, os cromossomos que foram descondensados na telófase I se condensam mais. Ocorre também o desintegração da membrana nuclear e constituição do fuso acromático. - Metáfase II - os cromossomos ficam dispostos com os centrômeros no plano equatorial, juntamente com as cromátides que são ligadas às fibras e cada uma voltada para seu polo. -Anáfase II – os centrômeros se duplicam e liberam as cromátides, que passam a se chamar cromossomos-filhos e são puxados pelas fibras do fuso para os polos opostos. - Telófase II – na última fase da mitose, as cromátides irmãs se separam, os cromossomos se descondensam, o fuso acromático se desfaz e a carioteca, e consequentemente os nucléolos, reaparecem. Com a citocinese, na telófase I duas células filhas são formadas e seguem no processo de divisão até telófase II. Sendo assim, ao final da última etapa da mitose são formadas células-filhas haploides originárias de uma célula-mãe diploide. Tipos de cromossomos Células aploide→ 23 cromossomos Células diploide→ 46 cromossomos →Corpo luteo 14-03-2023 GAMETOGÉNESE glóbulo polar, que se degenera logos após a sua formação." O ovócito secundário inicia a segunda fase da meiose, mas para na metáfase II, ocorrendo então o que chamamos de ovulação, na qual o ovócito secundário será liberado no ovário e encaminhado para a tuba uterina. Esse ovócito secundário que foi liberado é chamado de óvulo, e a sua meiose se completará somente se houver fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Quando o ovócito secundário (óvulo) não é fecundado, ele se degenera 24 horas após ser liberado. Mas quando ocorre fecundação por um espermatozoide, o ovócito secundário termina a segunda divisão da meiose, com a liberação do segundo glóbulo polar, também chamado de corpúsculo polar II. Assim como o corpúsculo polar I, o corpúsculo polar II também se degenera. Ovulogênese ou ovogênese→ é o processo no qual ocorre a formação dos óvulos. Esse processo tem início antes do nascimento da mulher, ou seja, durante o seu é uma glândula endócrina temporária que se forma após a ovulação e tem importante função como fonte dos hormônios reprodutivos estrogênio e progesterona. Em ciclos normais, isto é, quando não há gravidez, essa estrutura se desfaz antes do período menstrual. →Em cada ciclo menstrual, um dos ovócitos primários entra no período de maturação, lembrando que esse processo se repetirá até a chegada da menopausa, que é quando cessam definitivamente os ciclos menstruais. Durante a maturação do ovócito primário, ocorre o término da divisão I da meiose, formando células de tamanhos diferentes, sendo uma delas grande, chamada de ovócito secundário ou ovócito II (n); e a outra pequena, chamada de corpúsculo polar I ou primeiro desenvolvimento embrionário, mais ou menos no terceiro mês de sua vida intrauterina. Glóbulos polares→ são células que se formam durante a fase maturação da ovogénese nos mamíferos, a fim de permitir a redução cromossómica característica da meiose. Espermatogênese→ é um processo no qual ocorre a formação dos gametas masculinos, ou seja, os espermatozoides. Esse processo se dá no interior das glândulas sexuais ou gônadas, que, no sexo masculino, são os testículos. Esse processo ocorre da puberdade até o fim da vida do indivíduo. ➔ Mulheres só mandam cromossomos X, os homens mandam o X ou Y. Estrutura do espermatozoide →acrossoma é formado por três partes: a membrana acrossômica externa, a membrana acrossômica interna e as enzimas hidrolíticas, principalmente a hialuronidase e a acrosina. *quando ocorre a fecundação, termina a metáfase II, depois da fecundação e fusão das células, elas fazem mitose →A triploidia é uma anormalidade cromossômica que ocorre na gestação. Nela, o feto possui uma cópia extra de todos os cromossomos em suas células, ou seja, o bebê tem 69 cromossomos em seu DNA ao invés de 46 cromossomos. Site de pesquisa→ nucleus medical media 21-03-2023 Fecundação→ é o processo em que o espermatozoide coloca seu material genético dentro do ovócito secundário Estrutura do ovulo Etapas da fecundação: 1- transporte de gametas e capacitação dos espermatozoides 2- reação acrossómica 3- fusão das membranas dos gametas 4- bloqueio da polispermia 5- término da meiose II pelo ovócito II 6- fusão dos pronucleos 7- formação do zigoto Enzimas do acrossoma→ acrosina, neurominidase, hialuronidase, esterases 1° semana de desenvolvimento embrionário *são chamados de feto a partir da 8° semana →o médico conta a gestação a partir da última menstruação (até a ovulação são 2 semanas) Ex: se nasce de 39 semanas de gestação, na verdade tem 37 semanas de desenvolvimento embrionário *bebê saldável nasce com 3kg Sinciciotrofoblasto→ é uma grande camada de células embrionárias sinciciais originada dos trofoblastos, que tem como função abrir caminho na parede do endométrio para a implantação do blastocisto durante a segunda semana de gestação. Anexos embrionários Os anexos embrionários são estruturas membranosas extraembrionárias que surgem durante o desenvolvimento embrionário de alguns animais vertebrados a partir dos folhetos germinativos. Existem quatro tipos principais de anexos embrionários: o saco vitelínico, o âmnio, o alantoide e o cório. O saco vitelínico é uma estrutura formada a partir do mesoderma e endoderma, que envolve o vitelo, participando, assim, do processo de nutrição do animal em desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser formada e está ligada diretamente ao intestino do embrião. Apresenta-se bem desenvolvida em peixes, répteis e aves, entretanto é reduzida em mamíferos, nos quais a placenta assume a função de nutrição. Nos peixes, apresenta-se como o único anexo embrionário presente; e, em anfíbios, não é observado, uma vez que o vitelo encontra-se no interior de células chamadas de macrômeros. O âmnio é uma membrana formada a partir do ectoderma e mesoderma que envolve o embrião de répteis, aves e mamíferos. Ele delimita a chamada cavidade amniótica, a qual apresenta em seu interior o líquido amniótico. Este possui como principais funções proteger o embrião contra choques mecânicos e evitar a sua desidratação. Os animais que possuem essa estrutura são chamados de amniotas, e os que não possuem, de anamniotas. Nos mamíferos, a estrutura é conhecida popularmente como bolsa d'água. O cório, também chamado de serosa, é uma membrana formada a partir do mesoderma e ectoderma que recobre todo o embrião e os outros anexos embrionários. Em répteis e aves, ela está localizada logo abaixo da casca do ovo e atua, junto ao alantoide, nas trocas gasosas, além de proteger o embrião. Nos mamíferos, essa estrutura origina a placenta. O alantoide está presente em répteis, aves e mamíferos, sendo formado a partir do mesoderma e endoderma. É uma membrana que está relacionada com as trocas gasosas. Em répteis e aves, ele armazena o produto da excreção do embrião, retira parte do cálcio da casca e transfere-o para o esqueleto do animal em formação. Em mamíferos, apresenta-se pouco desenvolvido, uma vez que a placenta é responsável por desempenhar o papel dessa estrutura. A placenta também é um anexo embrionário, entretanto, essa estrutura é exclusiva dos mamíferos, sendo formada normalmente pela interação entre o cório e o alantoide. Sua função principal é estabelecer a troca de substâncias entre a mãe e o filhote, possuindo, portanto, a função de nutrição, respiração e excreção. Além disso, a placenta também está relacionada com a produção de vários hormônios durante a gravidez. Não é encontrada nos mamíferos que botam ovos, tais como os ornitorrincos. Embriologia PRIMEIRA SEMANA →Os ovócitos são produzidospelos ovários (ovogênese) e deles são expelidos durante a ovulação. As fimbrias da tuba uterina varrem o ovócito para a ampola, onde ele pode ser fecundado. →Os espermatozoides são produzidos nos testículos (espermatogênese) e são armazenados no epidídimo. A ejaculação do sêmen resulta no depósito de milhões de espermatozoides na vagina. Várias centenas de espermatozoides passam pelo útero e entram nas tubas uterinas. →Quando um ovócito é penetrado por um espermatozoide, ele completa a segunda divisão meiótica. Como resultado, um ovócito maduro e um segundo corpo polar são formados. O núcleo do ovócito maduro constitui o pronúcleo feminino. →Após a entrada do espermatozoide no ovócito, a cabeça do espermatozoide se separa da cauda e aumenta de volume para formar o pronúcleo masculino. A fecundação completa-se quando os pronúcleos se unem e os cromossomos maternos e paternos se misturam durante a metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto. →À medida que o zigoto passa ao longo da tuba em direção ao útero, sofre a clivagem (uma série de divisões mitóticas) que forma várias células menores -os blastômeros. Aproximadamente 3 dias após a fecundação, uma bola de 12 ou mais blastômeros - a mórula - entra no útero. →Uma cavidade se forma na mórula, convertendo-a em um blastocisto que consiste em embrioblasto, uma cavidade blastocística, e no trofoblasto. O trofoblasto envolve o embrioblasto e mais tarde a cavidade blastocística forma estruturas extraembrionárias e a parte embrionária da placenta. →Quatro a 5 dias após a fecundação, a zona pelúcida desaparece e o trofoblasto adjacente adere ao epitélio endometrial. →No polo embrionário, o trofoblasto se diferencia em duas Camadas, uma externa, sinciciotrofoblasto, e uma interna, citotrofoblasto. O sinciciotrofoblasto invade o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo subjacente. Concomitantemente, forma-se uma camada cuboidal de hipoblasto na superfície inferior do embrioblasto. No fim da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio. SEGUNDA SEMANA →A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto ocorre enquanto o blastocisto completa sua implantação no endométrio. →epiblasto → Ectoderma →Mesoderma →embrioblasto →hipoblasto → Endoderma Blastocisto →Trofoblasto →sincíciotrofoblasto →citotrofoblasto →As mudanças no endométrio resultantes da adaptação desses tecidos para prepará- los para a implantação são conhecidas como reação decidual. →Simultaneamente, a vesícula umbilical primitiva se forma e o mesoderma extraembrionário se desenvolve. O celoma extraembrionário forma-se a partir de espaços que se desenvolvem no mesoderma extraembrionário. Mais tarde, o celoma extraembrionário torna-se a cavidade coriônica. →A vesícula umbilical primitiva diminui e gradativamente desaparece com o desenvolvimento da vesícula umbilical secundária. →A cavidade amniótica surge como um espaço entre o citotrofoblasto e o embrioblasto. →O embrioblasto se diferencia em um disco embrionário bilaminar que consiste no epiblasto, voltado para a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística. →A placa precordal desenvolve-se como um espessamento local do hipoblasto, que indica a futura região cefálica do embrião e o futuro local da boca; a placa precordal também é um importante organizador da região da cabeça. TERCEIRA SEMANA • O disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar durante a gastrulação. Essas mudanças começam com o aparecimento da linha primitiva, que surge no início da terceira semana como um espessamento do epiblasto na extremidade caudal do disco embrionário. →A linha primitiva resulta da migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco. A invaginação das células do epiblasto a partir da linha primitiva dá origem às células mesenquimais que migram ventral, lateral e cefalicamente entre o epiblasto e o hipoblasto. →Logo que a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, o epiblasto passa a ser conhecido como ectoderma embrionário. Algumas células do epiblasto deslocam o hipoblasto e formam o endoderma embrionário. As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam em uma terceira camada germinativa, o mesoderma intraembrionário ou embrionário, ocupando a área entre o antigo hipoblasto e as células no epiblasto. As células do mesoderma migram para as bordas do disco embrionário, onde se unem ao mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio e a vesícula umbilical. →No final da terceira semana, o embrião é um disco embrionário oval e achatado. O mesoderma existe entre oectoderma e o endoderma do disco em toda a sua extensão, exceto na membrana orofaríngea, no plano mediano ocupado pela notocorda, e na membrana cloacal. →No início da terceira semana, as células mesenquimais da linha primitiva formam o processo notocordal entre o ectoderma e o endoderma embrionário. O processo notocordal se estende do nó primitivo até a placa pré-cordal. Formam-se aberturas no assoalho do canal notocordal, que logo coalescem, formando uma placa notocordal. Essa placa se invagina para formar a notocorda, o eixo primitivo do embrião ao redor do qual se forma o esqueleto axial (a coluna vertebral). →A placa neural aparece como um espessamento do ectoderma do embrião, induzido pela notocorda em desenvolvimento. Um sulco neural longitudinal se desenvolve na placa neural, que é ladeado pelas pregas neurais. A fusão das pregas forma o tubo neural, o primórdio do SNC. →À medida que as pregas neurais se fundem para formar o tubo neural, as células neuroectodérmicas formam a crista neural entre o ectoderma de superfície e o tubo neural. →O mesoderma de cada lado da notocorda se condensa para formar colunas longitudinais de mesoderma paraxial, que, até o final da terceira semana, dão origem aos somitos. →O celoma (cavidade) no interior do embrião surge como espaços isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico. As vesículas celômicas em seguida coalescem formando uma única cavidade, em formato de ferradura, que eventualmente dá origem às cavidades do corpo. →Os vasos sanguíneos aparecem primeiro na parede da vesícula umbilical, do alantoide e do córion. Eles se desenvolvem no interior do embrião logo em seguida. As hemácias fetais e adultas se desenvolvem a partir de precursores hematopoiéticos. →O coração primitivo é representado pelos tubos cardíacos endocárdicos pareados. Até o final da terceira semana, os tubos cardíacos já se fundiram, formando um coração tubular, que está unido aos vasos sanguíneos do embrião, da vesícula umbilical, do córion e do pedículo de conexão, formando um sistema cardiovascular primitivo. →As vilosidades coriônicas primárias tornam-se as vilosidades coriônicas secundárias à medida que adquirem um eixo central de mesênquima. Antes do final da terceira semana, os capilares se desenvolvem nas vilosidades coriônicas secundárias, transformando-as em vilosidades coriônicas terciárias. As extensões citotrofoblásticas dessas vilosidades-tronco se unem para formar uma capa citotrofoblástica que ancora o saco coriônico ao endométrio. Quarta semana →formação das principais estruturas internas e externas (até a 8° semana). →Principais sistemas orgânicos já começaram a se desenvolver →dobramento do embrião →no início da quarta semana as pregas neurais da região craniana formam os primórdios do cérebro →mais tarde o prosencéfalo em desenvolvimento cresce crane aumente além da membrana orofaríngea e se projeta sobre o coração em desenvolvimento →ao mesmo tempo o coração primordial e a membrana orofaríngea se movem para a superfície ventral do embrião →os sumidos produzem elevações superficiais e o tubo neural é aberto nos neuroses poroso nostral e caudal →aos 24 dias aparecem os Arcos faríngeos→o coração inicial produz uma grande proeminência ventral e bombeia sangue →aos 28 Dias os brotos dos membros superiores são reconhecíveis →aos 26 dias as fossetas óticas (primórdio dos ouvidos internos) são visíveis →espessamento placoides do cristalino, indica o futuro cristalino dos olhos →no final da quarta semana o quarto par de Arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores são visíveis →o neurópodo caudal está fechado →rudimentos de muitos sistemas Quinta Semana →Durante a quinta semana, são pequenas as mudanças na forma do corpo em comparação com as que ocorrem durante a quarta semana, mas o crescimento da cabeça excede o crescimento de outras regiões. O aumento da cabeça é causado principalmente pelo rápido desenvolvimento do encéfalo e das proeminências faciais. A face logo entra em contato com a proeminência cardíaca. O segundo arco faríngeo, de crescimento rápido, cresce sobre o terceiro e quarto arcos, formando uma depressão ectodérmica lateral em ambos os lados – o seio cervical. As cristas mesonéfricas indicam o local dos rins mesonéfricos, que, nos seres humanos, são órgãos excretores provisórios. Sexta semana →mostram movimentos espontâneos →respostas reflexa ao toque →primórdios dos dígitos (dedos) -os raios digitais →protuberâncias auriculares (ouvido externo) →formação do pigmento da retina →cabeça muito maior em relação ao tronco inclinada sobre a proeminência cardíaca →o tronco começa a se endireitar →intestinos entram no celoma extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical Sétima semana →considerável alteração dos membros →fendas aparecem entre os raios digitais nas Placas das mãos → comunicação entre o intestino primordial e a vesícula umbilical está agora reduzida a um ducto delgado (onfaloentérico) Oitava semana →separação dos dedos das mãos →fendas nos raios digitais dos pés →fluxo vascular do couro cabeludo →movimentos coordenados dos membros →ossificação primária começa no fêmur →desaparece a cauda no final da oitava semana →a cabeça ainda é desproporcional (grande) quase metade do embrião →região do pescoço está estabelecida →pálpebras estão se fechando →as aurículas dos ouvidos externos começam a assumir sua forma final →identificação sexual ainda não é precisa.