Processo Civil Desenhado - Atos Processuais

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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais: Prazos
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROCESSO CIVIL DESENHADO – ATOS PROCESSUAIS: PRAZOS
O processo só termina, pois todos os atos que devem ser feitos durante o seu percurso, 
possuem prazo. Alguns prazos são mais rigorosos que outros.
Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
O prazo é utilizado para a prática dos atos processuais, tendo como objetivo o anda-
mento do processo e que termine, ou seja, não se eternize. Um prazo é um lapso temporal, 
a quantidade de tempo entre um ato e outro. Deve-se pensar em quando o prazo começa, 
na contagem e quando o prazo termina. 
QDO TERMINA
Prazo
Atos processuais → Para que o processo não se eternize
Quantidade de tempo entre um ato e outro
QDO COMEÇA CONTAGEM
Tipos de Prazo
• Próprio: também é chamado de prazo preclusivo; prazo das partes e terceiros, que 
deve ser cumprido, sob pena de preclusão. A preclusão é uma penalidade. Ex.: o réu 
tem 15 dias para apresentar a defesa, se não apresentar, ele não poderá mais apre-
sentar defesa. Partes: autor, réu, terceiros, MP (parte). Também existem casos de 
prazos impróprios para a parte, ex.: juntada de documentos de prazo de 5 dias e a 
parte junta em 7 dias. 
• Impróprio: não geram preclusão; via de regra, os prazos do juiz, são prazos impró-
prios. Juiz, auxiliares e MP (fiscal). 
• Dilatórios: prazos que podem ser alterados pelas partes.
• Peremptórios: prazos cogentes, que não podem ser alterados pelas partes.
Obs.: os prazos dilatórios e peremptórios possuem classificação tradicional, no NCPC 
tem pouca utilidade, pois o CPC permite negócio jurídico para alteração de prazo, ou 
seja, é possível que as partes convencionem os prazos de formas diferentes (arts. 
190 e 191 do CPC). 
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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais: Prazos
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• Legais: fixados pela lei. 
• Judiciais: fixados pelo juiz do caso. O juiz pode fixar prazo quando a lei não tiver fixado 
um prazo, quando for caso de omissão legal, ex.: apresentação de rol de testemunhas.
• Convencionais: estabelecidos pelas partes. As partes fazem esse estabelecimento 
do prazo por meio de uma convenção (negócio jurídico – arts. 190 e 191 do CPC).
• Particulares: dirigido a uma das partes, ex.: saiu uma sentença e só o réu pode ofe-
recer recurso de apelação ou o réu foi citado para oferecer contestação, portanto é um 
prazo só dele.
• Comuns: prazos destinados a mais de um sujeito do processo ao mesmo tempo. 
Ex.: uma sentença que condene, ao mesmo tempo, autor e réu. No caso, os dois vão 
ter prazos em comum para recorrer da decisão. 
• Sucessivos: meio-termo entre o particular e o comum. Ex.: as alegações finais são 
feitas, geralmente, no final do processo, de forma escrita ou verbal. Em alguns casos, 
o juiz pode abrir um prazo de, por exemplo, 10 dias, para que o autor se manifeste e 
depois dos 10 dias do autor, o réu que cumprirá seu prazo para as alegações finais.
O prazo particular, comum e sucessivos estão ligados à questão de contagem.
Os prazos próprios e impróprios são os mais importantes. Prazo próprio são aqueles 
prazos sujeitos à preclusão. A preclusão é a punição para quem não cumpre o prazo.
Prazo impróprio não possui uma sanção judicial, como a preclusão, o juiz não deixa de 
se manifestar pelo não cumprimento do prazo. 
Alguns doutrinadores colocam situações obrigatórias de manifestação do juiz. O juiz deve 
se manifestar em 15 dias se for alegado impedido ou suspeito, sob pena de preclusão. No 
regimento interno do STF, há a obrigatoriedade de os ministros comunicarem sobre a exis-
tência ou não de repercussão geral. Por fim, para que o juiz declare a incompetência relativa, 
quando verificar cláusulas de abusividade. Alguns doutrinadores entendem como prazos pre-
clusivos os exemplos aqui citados.
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preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais: Prazos II
DIREITO PROCESSUAL CIVIL DESENHADO
PROCESSO CIVIL DESENHADO – ATOS PROCESSUAIS: PRAZOS II
Prazos para a prática dos atos processuais:
• Prazo, via de regra, é previsto em lei – Código de Processo Civil (CPC).
• Caso haja ausência de prazo em lei, o juiz fixará o prazo observando a complexidade 
do ato. Se houver ausência de lei ou de fixação judicial aplica-se o prazo de 5 dias, 
conforme art. 218 do CPC.
• O prazo começa a contar a partir do momento da comunicação que é denominada de 
intimação. Por exemplo: saiu uma decisão judicial, o próximo ato será a intimação da 
parte para cumprir a decisão, em seguida começa a contar o prazo para praticar o ato.
• O ato deve ser praticado dentro do prazo.
• O início do prazo é denominado de Termo Inicial e corresponde à data de começo de 
contagem do prazo, logo depois da intimação. É possível interpor recurso antes do 
Termo Inicial. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) não aceitava recurso interposto 
antes do Termo Inicial. Atualmente essa interposição é amparada pelo art. 218, § 
4º do CPC.
• O art. 218, § 4º, do CPC estabelece que é tempestivo o ato processual praticado antes 
do Termo Inicial, ou seja, ato antes do início de contagem do prazo. 
• As regras para a contagem do prazo processual estão estabelecidas nos arts. 219 a 
232 do CPC.
• A contagem de prazo acontece somente em dias úteis.
• Nos dias 20/12 a 20/01 os prazos são suspensos. 
• Nos casos em que ocorrem problemas dentro do processo (morte de uma das partes, 
acordo, impedimento por parte do juiz) o prazo será restituído para a parte.
• O prazo também é suspenso em casos de técnicas de mediação instituídas pelo tribunal.
• O juiz só pode reduzir prazos peremptórios se as partes concordarem.
• Se tiver uma comarca, seção, subseção que tenha difícil transporte, o juiz pode pror-
rogar prazo até dois meses. 
• Em caso de calamidade pública, o limite de prazo de 2 meses pode ser maior, de 
acordo com o art. 222.
• Contagem de prazos: exclui-se o começo e inclui-se o final. 
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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais: Prazos II
DIREITO PROCESSUAL CIVIL DESENHADO
• O Diário de Justiça é uma publicação. O Diário de Justiça eletrônico é uma disponibili-
zação do Diário de justiça. O Diário de Justiça eletrônico é uma antecipação do Diário 
de Justiça do dia útil seguinte.Art.224, § 2º.
• O prazo começa a contar no dia útil seguinte ao Diário de Justiça e não ao Diário de 
Justiça eletrônico. Art. 224, § 3º.
• O primeiro dia do prazo é o dia útil após a publicação. 
• As demais regras são anexas às estudadas até aqui.35m
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Processo Civil Desenhado– Atos Processuais: Prazos III
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROCESSO CIVIL DESENHADO – ATOS PROCESSUAIS: PRAZOS III
• O Diário de Justiça é a publicação. O Diário de Justiça eletrônico é a disponibilização 
da publicação do dia útil seguinte. Portanto, o Diário de Justiça eletrônico é uma ante-
cipação do Diário de Justiça do dia útil seguinte.
• O primeiro dia do prazo é o dia útil após a publicação.
• A contagem acontece de segunda a sexta-feira
• A forma mais prática para se realizar a contagem de prazo é por meio de elaboração 
de um calendário.
• São excluídos os feriados, sábados e domingos, bem como do dia 20/12 a 20/01.
• Caso o ato seja praticado na sede do juízo, deve-se respeitar o horário do expe-
diente forense.
• Caso seja prática eletrônica, de acordo com o CPC deve ser feito até às 24:00 h 
(23:59:59 h).
• Calendário para as exemplificações que se seguem.
• Exemplificando caso 1: 
 Determinada sentença saiu no Diário de Justiça do dia 11, sabendo que contra sen-
tença cabe recurso de apelação e nesse caso o prazo é de 15 dias. Para a contagem 
de prazo, consideram-se os dias úteis, exclui-se o dia do começo e inclui-se o dia final. 
O dia efetivo do Termo Inicial é o dia útil seguinte, nesse caso dia 12. Portanto, dia 1º 
é o termo final (último dia).
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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais: Prazos III
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• Exemplificando caso 2:
 Saiu uma sentença disponibilizada no dia 11, isto é, no Diário de Justiça eletrônico. 
Observa-se que a disponibilização DJe é sempre um dia útil antes do DJ, já que é uma 
prévia do dia 12. O primeiro dia é contado depois da publicação, portanto dia 15. O 
prazo termina no dia 2.
• Exemplificando caso 3:
 Saiu uma decisão no DJe no dia 15/12 ordenando que a parte junte documentos em 
cinco dias, significa que o DJ foi dia 16, diante disso o prazo começa no dia 17. Obser-
va-se que não ocorre a contagem do dia 20 de dezembro até o dia 20 de janeiro. A 
contagem dá-se nos dias 17, 18, 19 e interrompe-se. Volta a contagem a partir do dia 
21 de janeiro. Portanto, o prazo será 22 de janeiro para a prática desse ato.
• A parte tem um prazo para praticar o ato. Esse prazo começa a contar e continua con-
tando até o final, então tem-se o momento de início e o momento de fim.
• A parte pode renunciar o prazo de recurso. Qualquer prazo que seja a seu favor você 
pode abrir mão desde que faça de maneira expressa. (Art. 225)
• O art. 226 trata dos casos impróprios.
• Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz exceder, por 
igual tempo, os prazos a que está submetido. (Art. 227)
• O art. 228 dispõe que incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo 
de um dia e executar os atos processuais no prazo de cinco dias, contado da data dos 
casos dos incisos I e II, §§ 1º e 2º. 
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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais: Prazos IV
DIREITO PROCESSUAL CIVIL DESENHADO
PROCESSO CIVIL DESENHADO – ATOS PROCESSUAIS: PRAZOS IV
Regras Complementares de Contagem de Prazo
Suspensão e interrupção de prazo
• A suspensão de prazo ocorre quando o período não é contado, ou seja, volta a contar 
do ponto em que parou. Exemplo: período entre 20 de dezembro e 20 de janeiro. 
• A interrupção ocorre quando o prazo volta à estaca zero, ou seja, recomeça a contar 
do zero. Exemplo: a interposição de embargos de declaração interrompe o prazo.
Litisconsórcio
• Ocorre quando se tem várias partes no processo: vários autores x réu; um autor x 
vários réus; vários autores x vários réus.
• O art. 229, § 1º e § 2º dispõe sobre litisconsortes.
• Litisconsortes que tiverem advogados diferentes, de escritórios de advocacias dife-
rentes no processo físico, o prazo será contado em dobro. Não se aplica à processo 
eletrônico.
• Para o processo eletrônico, a regra de dobro não é aplicada, portanto o prazo será 
simples. 
Ministério Público (art. 180), Advocacia Pública (art. 183) e Defensoria Pública (art.186) 
terão prazos em dobro.
• Os Núcleos de Prática Jurídica também tem prazo em dobro, pois exercem funções 
semelhantes à Defensoria Pública.
• Como regra básica, vale lembrar que os prazos serão contados a partir da citação, ou 
a partir da intimação ou, ainda a partir da notificação. Art. 230.
• Adiciona-se a regra do art. 230 ao art. 231.
• O art. 231 dispõe sobre regras específicas sobre o dia do começo do prazo. Deve-se 
atentar para a data de juntada de documentos que é o momento em que inicia a con-
tagem de prazo. Art. 231, I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX.
• O art. 231, VI menciona o art. 232 sobre os atos de comunicação.
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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais: Prazos IV
DIREITO PROCESSUAL CIVIL DESENHADO
• O juiz deprecado é quem vai cumprir a ordem, o juiz deprecante é quem pede 
aquela ordem. 
• Os atos de comunicação se dão por: carta precatória ocorre quando um juiz do TJDFT 
envia para o juiz do TJRJ cumprir; carta rogatória acontece entre tribunais internacio-
nais; de ordem ocorre entre órgão superior e órgão inferior (desembargador do tribunal 
ordena o juiz praticar uma determinada ordem). Art.232.
• Denomina-se “fazer carga” a retirada do processo da Vara pelo advogado, isso ocorre 
quando o processo é físico. Art. 231 VIII.
• Art. 231, IX dispõe sobre a citação via WhatsApp. Recebeu a mensagem e houve a 
confirmação, a partir daí conta-se 5 dias úteis para iniciar a contagem de prazo. (Lei 
n. 14.195/2021). A regra não pode prejudicar o réu, porém, caso haja dúvida sobre o 
recebimento da mensagem e a confirmação, aplica-se a regra geral, isto é, o oficial de 
justiça certifica, faz-se a juntada nos autos e a parir disso, inicia a contagem do prazo.
• A Lei n. 14.195/2021 trouxe várias regras no CPC e entre elas está a citação feita por 
meio eletrônico.
• Caso a confirmação não seja realizada por meio eletrônico, tenta-se outros meios para 
realizar a intimação, citação etc.
• O art 231, IX, § 1º entende que nos casos com mais de um réu, com o mesmo advo-
gado, os prazos começam a contar quando todos os mandados cumpridos forem jun-
tados. Juntou o último, começa a contar o prazo conjuntamente. Para contestar, espe-
ra-se juntar o último mandado de citação. 
• No caso de intimação, o prazo para cada um é contado individualmente. Art. 231, IX, § 2º.
• Muitas vezes o ato pode ser comunicado direto para a parte. Quando o ato é comuni-
cado para o advogado é publicado no DJ, porém quando a comunicação se der direta-
mente para a pessoa sem a intermediação do advogado o prazo é contado de acordo 
com a comunicação que ela recebeu. (Art. 231, IX, § 3º)
• Citação com hora certa é aquela que o oficial de justiça ao desconfiar que a pessoa 
está se negando/ocultando a receber o mandado, marca o prazo para citar, ou seja, 
marca a hora certa para voltar. (Art. 231, IX, § 4º)
• As comunicações entre juízos também podem se dar por meio eletrônico. Vive-se a 
era do processo eletrônico. (Art. 232)
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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais : Verificação Prazos e Penalidades
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROCESSO CIVIL DESENHADO – ATOS PROCESSUAIS : 
VERIFICAÇÃO PRAZOS E PENALIDADES
Artigo 228. Incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo de 1 (um) dia e exe-
cutar os atos processuais no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data em que:
I – Houver concluído o ato processual anterior, se lhe foi imposto pela lei;
II – Tiver ciência da ordem, quando determinada pelo juiz.
§1º Ao receber os autos, o serventuário certificará o dia e a hora em que teve ciência da ordem 
referida no inciso II.
§2º Nos processos em autos eletrônicos, a juntada de petições ou de manifestações em geral 
ocorrerá de forma automática, independentemente de ato de serventuário da justiça.
Artigo 233. Incumbe ao Juiz verificar se o serventuário excedeu, sem motivo legítimo, os prazos 
estabelecidos em lei:
Obs.: serventuário que não verifica os prazos, poderá estar sujeito a uma sanção. Os Ma-
gistrados não podem exceder seus prazos.
§1º Constatada a falta, o juiz ordenará a instauração de processo administrativo, na forma da lei.
§2º Qualquer das partes, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao juiz 
contra o serventuário que injustificadamente exceder os prazos previstos em lei.
Artigo 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Pú-
blico devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado. 
§1º É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder prazo legal.
§2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito 
à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.
§3º Verificada a falta, o juiz comunicará o fato à seção local da Ordem dos Advogados do Brasil 
para procedimento disciplinar e imposição de multa.
§4º Se a situação envolver membro do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da Advo-
cacia Pública, a multa, se for o caso, será aplicada ao agente público responsável pelo ato.
§5º Verificada a falta, o juiz comunicará o fato ao órgão competente responsável pela instauração 
de procedimento disciplinar contra o membro que atuou no feito.
Artigo 235. Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública poderá representar ao 
corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de Justiça contra Juiz ou relator que injustifi-
cadamente exceder os prazos previstos em lei, regulamento ou regimento interno.
§1º Distribuída a representação ao órgão competente e ouvido previamente o Juiz, não sendo 
caso de arquivamento liminar, será instaurado procedimento para apuração da responsabili-
dade, com intimação do representado por meio eletrônico para, querendo, apresentar justifi-
cativa no prazo de 15 (quinze) dias.
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Processo Civil Desenhado – Atos Processuais : Verificação Prazos e Penalidades
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
§2º Sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis, em até 48 (quarenta e oito) horas após 
a apresentação ou não da justificativa de que trata o §1º, se for o caso, o corregedor do tribu-
nal ou o relator no Conselho Nacional de Justiça determinará a intimação do representado por 
meio eletrônico para que, em 10 (dez) dias, pratique o ato.
§3º Mantida a inércia, os autos serão remetidos ao substituto legal do juiz ou do relator contra 
o qual se representou para decisão em 10 (dez) dias. 
Artigo 103, §4º e inciso III do CF – receber e conhecer das reclamações contra membros ou ór-
gãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores 
de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem 
prejuízo da competência disciplinar e correcional dos tribunais, podendo avocar processos disci-
plinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções adminis-
trativas, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 103, de 2019)
Obs.: se o Juiz não se manifestar em 10 (dez) dias, os autos serão remetidos ao substitu-
to legal do Juiz ou do outro relator, contra qual se representou para decisão em 10 
(dez) dias.
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