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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA GRADUAÇÃO EM QUÍMICA NOME DA DISCIPLINA: Química Geral Experimental 1 NOMES E MATRÍCULAS: NOME – MATRÍCULA NOME – MATRÍCULA NOME DA PROFESSORA: RIO DE JANEIRO JULHO/ 2022 1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1 1.1. TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS..............................................1 1.1.1. ERROS E DESVIOS PADRÕES .................................................................... 1 2. OBJETIVOS .............................................................................................................. 3 3. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 3 3.1. MATERIAIS ........................................................................................................................................ 3 3.2. REAGENTES ...................................................................................................................................... 3 3.3. MÉTODOS .................................................................................................................................... 3 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 3 5. CONCLUSÕES ......................................................................................................... 5 Gráfico 1 Propagação de Erros 𝑥̅ X Valor Legenda: X Valor de Referência 𝑥̅ Valor médio Erros sistemáticos Erros aleatórios Faixa de Dispersão 1. INTRODUÇÃO Nesse relatório estudaremos o tratamento de dados experimentais, os erros e os desvios padrões dos equipamentos usados na prática de laboratório da disciplina Química Geral Experimental 1. 1.1. TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMENTAIS Os dados obtidos de um experimento dependem do instrumento medidor e do observador que opera a medida. Todas as medidas levantadas estão sujeitas a erros, tornando-os duvidosos, uma vez que quando repetimos o procedimento, os resultados que surgem são diferentes entre si. Portanto, foi necessário estabelecer um método de tratamento e análise dos dados experimentais para determinar se aquele valor encontrado é coerente, válido, e, consequentemente, correto. 1.1.1. ERROS E DESVIOS PADRÕES Há 3 tipos de erros: os grosseiros, aleatórios e sistemáticos. Brevemente definindo-os, os grosseiros são aqueles que são considerados absurdos e grotescamente fora do esperado, decorridos muitas das vezes da falta de atenção e cuidado do operador durante o procedimento. Já os aleatórios e sistemáticos, não dependem necessariamente da falha do operador, mas de outros aspectos que acabam levando a obtenção de um resultado incoerente, como por exemplo, o local da execução do experimento, a qualidade e calibração dos equipamentos, os sentidos biológicos do ser humano, dentre outros. Entretanto, independentemente desses possíveis erros que as medidas podem apresentar, podemos obter os resultados, considerando-os. 1 N ú m er o d e M ed id as 2 Em uma série de n medidas repetidas da mesma grandeza física, esses dados são subjugados a um grau de incerteza, e podem diferir do valor de referência X, dos valores individuais observados Xi e entre si. Eles situam-se dentro de uma faixa de dispersão centrada em torno do valor médio ( 𝑥̅ ), obtido pela média aritmética das medidas individuais (Xi) e de um valor de referência X, como mostrado no Gráfico 1. Os dados podem apresentar duas classificações: EXATIDÃO E PRECISÃO. A exatidão de uma medida é a correspondência feita no experimento, ou seja, para uma medida ter uma boa exatidão, o 𝑥̅ precisa ser próximo do X, indicado pela largura da curva do Gráfico 1. Sendo cada vez menor a largura, mais exato será. Já a precisão de uma medida é a concordância entre os valores observados individuais feitos no experimento (Xi), ou seja, para uma medida possuir uma boa precisão, os Xi precisam ser próximos entre si, indicado também pelo tamanho da curva do Gráfico 1. Sendo cada vez menor a largura, mais preciso será. O parâmetro mais usado para avaliar a dispersão é o desvio padrão (S). O desvio padrão relativo ( 𝑆𝑟𝑒𝑙 ) e/ou percentual (𝑠%) são utilizados para comparar a precisão dos resultados. Dessa forma, podemos concluir desde já que quanto menor o desvio, maior a precisão. Para cada valor observado individual (Xi ) e/ou valor médio (𝑥̅ ), a diferença entre um deles e o valor de referência (X) é o ERRO da medida e/ou desvio absoluto. É mais significativo expressar o erro em termos relativos, comparando a sua amplitude com o X. Portanto, infere-se que quanto menor o erro, maior será a exatidão. Quantitativamente falando, podemos determinar todas as variáveis descritas acima da seguinte maneira: • Valor médio ( 𝑥̅ ): • Desvio Padrão ( S ): • Desvio Padrão Relativo e/ou Percentual: • Erro ou Desvio Absoluto: ou • Erro Relativo e/ou Percentual: 3 2. OBJETIVOS Nesse relatório, iremos realizar análises sobre as medidas obtidas nos experimentos e o cálculo dos desvios padrões dos equipamentos usados durante os procedimentos. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. MATERIAIS Termômetro, Chapa de Aquecimento, Béquer 150 mL, Pinça de Madeira, Bureta de 50 mL, Proveta de 50 mL, Pipeta Graduada de 25 mL e Tubo de Ensaio. 3.2 REAGENTES Água destilada, Frasco com líquido x, pisseta com etanol 3.3. MÉTODOS Para cada experimento, repetimos o procedimento 3 vezes. Na primeira etapa da medição de temperatura ambiente da água do experimento A, obtivemos o resultado após o resfriamento do termômetro em água corrente. No experimento C, foi preciso preencher totalmente a bureta a cada medida de 10 ml efetuada e, a leitura adotada do líquido nas vidrarias foi a técnica de tangenciamento do menisco (Imagem 1). Imagem 1 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A) Medida da temperatura ambiente e de ebulição da água 4 A temperatura ambiente obtida nas três medições foi de 25°C. Já as temperaturas de ebulição da água foram: 1ª medida: 94°C; 2ª medida: 95°C; 3ª medida: 96°C. Apesar de ter chego à 25°C em temperatura ambiente, não chegou a 100°C, como seria o esperado para as temperaturas de ebulição da água. Em justificativa a isso, podemos levantar as seguintes hipóteses: 1- Talvez a água não tenha aquecido o suficiente para chegar na temperatura esperada; 2- Talvez a máquina e o termômetro não estejam bem calibrados; 3- A falta de cuidado e atenção no manuseio do béquer e termômetro durante o experimento. 4- A medição não foi feita corretamente no ponto exato de ebulição, em que água líquida se transforma em vapor. B) Capacidade e desvio de aparelhos Bureta: (50,0 ± 0,1) mL → 𝑺𝒓𝒆𝒍 Proveta: (50,0 ± 0,5) mL → 𝑺 = 𝟎,𝟏 𝟓𝟎,𝟎 = 𝟎,𝟓 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟐 𝒐𝒖 𝒔% = 𝟎, 𝟐% = 𝟎, 𝟎𝟏 𝒐𝒖 𝒔% = 𝟏% 𝒓𝒆𝒍 𝟓𝟎,𝟎 Pipeta graduada: (25,00 ± 0,03) mL → 𝑺𝒓𝒆𝒍 = 𝟎,𝟎𝟑 𝟐𝟓,𝟎𝟎 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟐 𝒐𝒖 𝒔% = 𝟎, 𝟏𝟐% C) Cálculo do desvio padrão de uma de série de medidas Tubo de ensaio 1: 9,9 ml Tubo de ensaio 2: 10 ml Tubo de ensaio 3: 9,8 ml 𝑥̅ = 9,9 + 10 + 9,8 3 = 9,9 5 𝑆 = √ (9,9−9,9)² + (10−9,9)² + (9,8−9,9)² = 0,1 𝑏𝑢𝑟𝑒𝑡𝑎 2 2 2 6 Quanto mais dados obtivermos do mesmo experimento, maior será a faixa de dispersão das medidas, propiciando uma análise dos dados de mais qualidade, beneficiando, assim, as chances de se obter resultados mais próximos do esperado e descartando aqueles grosseiros, ou seja, obtendomedidas com uma exatidão e precisão maior. Os resultados poderiam ser mais exatos e precisos se analisássemos também o desvio padrão de outras vidrarias para confirmar a precisão e exatidão da medida e dos outros equipamentos usados anteriormente. 5. CONCLUSÕES A) Medida da temperatura ambiente e de ebulição da água Apesar dos resultados obtidos não terem sido exatamente o que é descrito pela teoria, concluímos que eles e o termômetro possuíram uma boa exatidão e precisão, porque as temperaturas observadas eram muito próximo do descrito na literatura. B) Capacidade e desvio de aparelhos Em relação à capacidade, conclui-se que a pipeta graduada de 25 mL, por possuir menor desvio, é a mais precisa. C) Cálculo do desvio padrão de uma de série de medidas O desvio padrão da bureta obtido no experimento é correspondente com o valor fornecido pelo fabricante, concluindo assim que os resultados atingidos apresentaram um erro aleatório esperado, fazendo com que a coleta de dados não seja comprometida e sofra interferência por um erro originário do equipamento. D) Determinação da densidade de um líquido desconhecido X O valor calculado da densidade, apesar de não apresentar o valor exato da literatura, tem bastante proximidade com o que é visto na literatura. Tendo assim, exatidão e precisão no que era esperado.
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