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Cadastro de Imóvel Rural e CCIR

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UNIDADE III
NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA 
CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA 
– LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO 
CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972
LEGISLAÇÃO APLICADA AO 
GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS 
RURAIS
Elaboração
Márcio Felisberto
Revisão
Tatiana Reinehr
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE III
NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E 
A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 ...............................................................................................5
CAPÍTULO 1
DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO 
GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 .......................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................17
5
UNIDADE III
NORMAS GERAIS – 
DECLARAÇÃO PARA CADASTRO 
DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO 
INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A 
REVISÃO GERAL DO CADASTRO 
RURAL – LEI N. 5.868/1972
CAPÍTULO 1
DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO 
AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO 
CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972
O Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), instituído pela Lei n. 5.868, de 
12 de dezembro de 1972, com regulamentação pelo Decreto n. 72.106, de 18 de 
abril de 1973, foi criado com o objetivo de promover a integração e sistematização 
da coleta, pesquisa e tratamentos dos dados e informações sobre o uso e a posse 
da terra, e ainda para que se possa conhecer, de fato, a estrutura fundiária das 
diversas regiões do país.
O SNCR compreende: 
a) o Cadastro de Imóveis Rurais, com a finalidade de realizar o 
levantamento sistemático dos imóveis rurais, para conhecimento 
das condições vigentes na estrutura fundiária das várias regiões 
do país; 
b) o Cadastro de Proprietários e Detentores de Imóveis Rurais, para 
coletar informações sobre proprietários e detentores de imóveis 
rurais, para conhecimento das condições de efetiva distribuição 
e concentração de terra e do regime de domínio e posse vigentes 
nas várias regiões do País; 
c) o Cadastro de Arrendatários e Parceiros Rurais, para conhecimento 
das reais condições de uso temporário da terra das diversas regiões 
do Brasil; e
6
UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972
d) o Cadastro de Terras Públicas, para levantamento das terras 
públicas federais, estaduais e municipais, visando ao conhecimento 
das disponibilidades de áreas apropriadas aos programas de 
reforma agrária, bem como para conhecimento da situação dos 
ocupantes de terras públicas. 
Impõe a lei que todos os proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores a 
qualquer título de imóveis rurais, estão obrigados a prestar declaração de cadastro. 
Uma vez efetuado o cadastro do imóvel, o Instituto Nacional de Colonização e 
Reforma Agrária (Incra) expedirá o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural 
(CCIR), sem o qual o proprietário não poderá desmembrar, arrendar, hipotecar, 
vender ou prometer em venda seu imóvel rural, inclusive, em caso de sucessão 
causa mortis, nenhuma partilha, amigável (incluindo a escritura pública de 
inventário e partilha) ou judicial, poderá ser homologada, sob pena de nulidade, 
conforme estabelecido no artigo 22 da Lei n. 4.947, de 6 de abril de 1966. 
Mas o que é afinal o CCIR? 
Trata-se do documento emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma 
Agrária (Incra), em resposta ao cadastramento do Imóvel Rural no Sistema 
Nacional de Cadastro Rural (SNCR), pelo seu detentor a qualquer título e que 
constitui prova da regularidade cadastral do imóvel para fins de alienação, 
desmembramento, arrendamento, hipoteca, promessa de compra e venda e 
para a homologação de partilhas amigáveis e/ou judiciais, sob pena de nulidade 
daqueles atos. 
Ressalta-se que os dados constantes do CCIR são unicamente cadastrais, portanto 
não fazem prova de propriedade ou de direitos a ela relativos (Lei n. 5.868/1972, 
art. 3o). 
O CCIR é uma exigência legal contida na Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 
1964 – Estatuto da Terra, que veio a ser normatizado pela Lei n. 4.947, de 
6 de abril de 1966, em especial artigo 22 e parágrafos e o artigo 20 da Lei 
9.393, de 19 de dezembro de 1996. Mais recentemente, a Lei n. 10.267, de 
28 de agosto de 2001, no art. 3o, veio a conferir nova redação ao artigo 1o 
da Lei n. 5.868, de 12 de dezembro de 1972.
Clique aqui para acessá-la: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
leis_2001/l10267.htm.
No sítio do Incra, é possível encontrar link para: 
 » emitir o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR); 
 » consultar a autenticidade do Certificado (CCIR). 
7
NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO 
GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III
Para que o CCIR seja emitido, o cadastro do imóvel rural deverá estar atualizado.
Para se ter ideia, para a emissão do CCIR, basta acessar o site snr.serpro.gov.
br e preencher os seguintes dados referentes ao imóvel e ao seu titular, da 
seguinte forma:
Figura 2. Emissão do Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR).
Fonte: https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao;jsessionid=jvmumVOmcIlRW3ZTQtyZqHqg.ccir4?windowId=406.
Retomando o tema acerca do cadastro de imóveis, destaca-se a “Semana da Terra” 
ao final de 1965 como grande evento, desde que a tributação sobre a propriedade 
territorial rural passou à competência e à capacidade tributárias da União 
Federal, que deu origem às primeiras Unidades Municipais de Cadastramento 
(UMC). Em seguida, ocorreram os recadastramentos gerais em 1972 e 1978, e, 
posteriormente, em 1982, o que se denominou Atualização – DA/1982, tendo o 
último recadastramento geral ocorrido em 1992. 
A partir de então, outros mecanismos foram introduzidos na tentativa de se 
criar um banco de dados atualizado no SNCR. Destaca-se que, em 1997, houve 
um chamamento de todos os detentores de imóveis rurais com área acima 
de 5.000,0000 ha para que apresentassem informações atualizadas sobre a 
definição dominial das terras com certidões imobiliárias e/ou escrituras públicas 
acompanhadas de planta de localização e memorial descritivo, laudo agronômico 
comprovando o uso destas. 
Já em 1999, diante das inconsistências apuradas em relação à origem e sequência 
dos títulos de propriedade e à dimensão dos imóveis, a Portaria n. 558, de 15 de 
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UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972
dezembro de 1999, determinou o cancelamento de todos os registros do SNCR 
submetidos ao chamamento de 1997, tornando insubsistentes os Certificados 
de Cadastro de Imóvel Rural correspondentes. 
Em 2002, foram aprovados novos atos normativos sobre a coleta e o processamento 
dos dados, relativos à Declaração para Cadastro de Imóvel Rural que compõem 
o Sistema. O antigo formulário, mais conhecido como DP, passou a contemplar 
de forma autônoma: 
 » dados pessoais e de relacionamentos; 
 » dados sobre a estrutura e dados sobre o uso, sendo este último exigível 
somente para os imóveis com área superior a 4 (quatro) Módulos Fiscais 
do Município em que se localiza o imóvel. 
Manual disponível em versão eletrônica no sítio do Incra também apresenta de 
forma detalhada todas as exigências: de documentação comprobatória e entrega 
de planta e memoriais descritivos, quando for o caso.
Cumpre destacar que, mais recentemente, o Decreto n. 9.424/2018 veio a dispor 
acerca da concessão de créditos de instalação de projetos de assentamento 
aos beneficiários do Programa Nacional de ReformaAgrária. No art. 2o, são 
estabelecidas nove diferentes modalidades de crédito, variando desde apoio 
inicial, fomento, fomento mulher, semiárido, englobando o habitacional e o para 
reforma habitacional, sendo um dos requisitos que os beneficiários deverão ter 
seus dados atualizados junto ao Incra.
As informações constantes do CCIR também devem constar das escrituras 
públicas, emitidas no Cartório de registro do imóvel rural. Assim, fica o tabelião 
obrigado a mencionar os seguintes dados constantes do CCIR: 
 » o código do imóvel; 
 » o nome e a nacionalidade do detentor (ou seja, o nome da pessoa que figura 
no CCIR como sendo o proprietário do imóvel);
 » a denominação do imóvel (mesmo que esteja diferente do nome constante 
da matrícula); 
 » a sua localização (§ 6o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966). 
Lembrando que o CCIR, em nenhuma hipótese, faz prova de propriedade ou de 
direitos a ela relativos, imputando-se crime àquele que utilizar esse documento 
com essa finalidade e ficando sujeito à pena de reclusão de dois a seis anos, 
conforme previsto no artigo 19 da Lei n. 4.947/1966. 
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NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO 
GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III
No Registro de Imóveis, o código do imóvel e os dados constantes do CCIR são 
requisitos da matrícula (Lei n. 6.015/1973, artigo 176, § 1o, inciso II, n. 3, alínea 
“a”). Havendo modificações na matrícula do imóvel rural, tais como mudança 
de titularidade, desmembramento, loteamento, unificação de área, retificação 
de área, instituição de reserva legal e particular do patrimônio natural e outras 
restrições de caráter ambiental, fica o Oficial de Registro obrigado a comunicá-
las ao Incra (§7o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966 c/c o artigo 5o do Decreto n. 
4.449/2002). 
Por sua vez, nos casos de formação de um novo imóvel rural, o Incra enviará o 
código do cadastro do imóvel no SNCR, para fins de averbação no Cartório de 
Registro de Imóveis (§ 8o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966). 
Cumpre destacar que, para fins do cadastro do Incra, aplica-se o conceito 
agrário de imóvel rural, admitindo-se que este seja constituído por uma ou mais 
matrículas. Nesse sentido, dispõe o § 3o do artigo 46 do Estatuto da Terra (Lei 
n. 4.504, de 30 de novembro de 1964) que:
[...] os cadastros terão em vista a possibilidade de garantir a 
classificação, a identificação e o grupamento dos vários imóveis 
rurais que pertençam a um único proprietário, ainda que situados 
em municípios distintos, sendo fornecido ao proprietário o 
certificado do cadastro na forma indicada na regulamentação 
desta Lei. 
Assim, nada impede que, por meio de ato normativo próprio, o Incra possa exigir 
do proprietário o cadastramento de todas as áreas rurais que lhe pertençam e que 
sejam contíguas umas às outras, a fim de constituir um único cadastro dessas 
áreas, aplicando-se o conceito agrário para classificá-las como sendo um único 
imóvel rural, atribuindo-lhe um código no SNCR. 
Nessa hipótese, nada impede também que, por meio de suas normas internas, 
o Incra exija o georreferenciamento do conjunto dessas áreas no momento do 
cadastramento ou da atualização cadastral.
Com efeito, a apresentação obrigatória do Certificado de Cadastro do Imóvel 
Rural (CCIR) corresponderá à primeira barreira a ser vencida, seja na lavratura 
de uma escritura, seja num registro em matrícula existente ou na abertura de 
nova, ou mesmo numa averbação.
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UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972
1. Módulo fiscal (MF)
O módulo fiscal (MF) é dimensionado em hectares definido por cada município. 
Anexa à Instrução Especial INCRA n. 20, de 1980, encontra-se uma tabela com 
as referências. Cumpre ressaltar que, para os municípios que foram criados após 
1980, a dimensão do seu módulo fiscal foi fixada por outros atos normativos, 
na medida de sua criação. 
Do ponto de vista cartorial, a relevância do módulo fiscal relaciona-se à previsão 
da gratuidade dos trabalhos técnicos georreferenciados aos proprietários de 
imóveis rurais com área total não excedente a 4 módulos fiscais (Lei dos Registros 
Públicos, artigo 176, § 3o, e artigo 225, § 3o). 
2. Módulo rural (MR)
O módulo rural ou módulo regional é a área máxima de um imóvel fixada para 
cada região e tipo de exploração, como sendo a dimensão ideal do imóvel rural de 
forma que garanta a subsistência e o progresso econômico social do agricultor e 
de sua família, absorvendo a força de trabalho familiar e podendo, eventualmente, 
contar com a ajuda de terceiros.
Nos termos do Estatuto da Terra, Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964, 
definem-se: 
Art. 4o II - Propriedade Familiar, o imóvel rural que, direta e 
pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes 
absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência 
e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para 
cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalhado com 
a ajuda de terceiros; 
III - Módulo Rural, a área fixada nos termos do inciso anterior. 
Essa unidade de medida é fixada com base nos critérios determinados pelo artigo 
11 do Decreto n. 55.891, de 31 de março de 1965: 
Art. 11. O módulo rural, definido no inciso III do artigo 4o do 
Estatuto da Terra, tem como finalidade primordial estabelecer 
uma unidade de medida que exprima a interdependência entre 
a dimensão, a situação geográfica dos imóveis rurais e a forma e 
condições do seu aproveitamento econômico. 
11
NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO 
GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III
Parágrafo único. A fixação do dimensionamento econômico 
do imóvel que, para cada zona de características ecológicas e 
econômicas homogêneas e para os diversos tipos de exploração, 
representará o módulo, será feita em função: 
a) da localização e dos meios de acesso do imóvel em relação aos 
grandes mercados; 
b) das características ecológicas das áreas em que se situam; 
c) dos tipos de exploração predominantes na respectiva zona. 
O módulo rural varia conforme a localização do imóvel, mas também de acordo com 
o tipo predominante de exploração desenvolvido na região (cultura temporária, 
permanente, florestal, pecuária, hortigranjeira). 
Todas essas situações e classificações estão contidas na Instrução Especial – 
INCRA n. 5-A, que dispõe sobre Normas, Classificações, Questionários e Tabelas 
Relativas à Implantação do Sistema Nacional de Cadastro Rural e à Tributação 
previstas no Decreto n. 72.106, de 18 de abril de 1973, e no Decreto n. 55.891, 
de 31 de março de 1965. Aprovada pela Portaria/MA 196/1973; Publicada no 
DOU de 7/6/1973, S. I; Alterada pela IE/N. 16/1979. 
3. Fração mínima de parcelamento (FMP)
O módulo denominado fração mínima de parcelamento (FMP) é a área mínima 
em que o imóvel rural pode ser dividido, nos termos do art. 65 do Estatuto da 
Terra, como se segue: 
Art. 65. O imóvel rural não é divisível em áreas de dimensão 
inferior à constitutiva do módulo de propriedade rural. 
§ 1o Em caso de sucessão causa mortis e nas partilhas judiciais 
ou amigáveis, não se poderão dividir imóveis em áreas inferiores 
às da dimensão do módulo de propriedade rural. 
§ 2o Os herdeiros ou os legatários, que adquirirem por sucessão o 
domínio de imóveis rurais, não poderão dividi-los em outros de 
dimensão inferior ao módulo de propriedade rural. 
§ 3o No caso de um ou mais herdeiros ou legatários desejar explorar 
as terras assim havidas, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária 
poderá prover no sentido de o requerente ou requerentes obterem 
12
UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972financiamentos que lhes facultem o numerário para indenizar os 
demais condôminos. 
§ 4o O financiamento referido no parágrafo anterior só poderá 
ser concedido mediante prova de que o requerente não possui 
recursos para adquirir o respectivo lote. 
§ 5o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos parcelamentos 
de imóveis rurais em dimensão inferior à do módulo, fixada pelo 
órgão fundiário federal, quando promovidos pelo Poder Público, 
em programas oficiais de apoio à atividade agrícola familiar, cujos 
beneficiários sejam agricultores que não possuam outro imóvel 
rural ou urbano. (Incluído pela Lei n. 11.446, de 2007). 
§ 6o Nenhum imóvel rural adquirido na forma do § 5o deste artigo 
poderá ser desmembrado ou dividido. (Incluído pela Lei n. 11.446, 
de 2007). (BRASIL, 1964).
Destaca-se que a questão da divisibilidade do imóvel rural foi regrada inicialmente 
pelo artigo 8o da Lei n. 5. 868, de 12 de dezembro de 1972. 
Art. 8o - Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do 
art. 65 da Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964, nenhum imóvel 
rural poderá ser desmembrado ou dividido em área de tamanho 
inferior à do módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima 
de parcelamento fixado no § 1o deste artigo, prevalecendo a de 
menor área. 
§ 1o - A fração mínima de parcelamento será: 
a) o módulo correspondente à exploração hortigranjeira das 
respectivas zonas típicas, para os Municípios das capitais dos 
Estados; 
b) o módulo correspondente às culturas permanentes para os 
demais Municípios situados nas zonas típicas A, B e C; 
c) o módulo correspondente à pecuária para os demais Municípios 
situados na zona típica D. 
§ 2o - Em Instrução Especial aprovada pelo Ministro da Agricultura, 
o INCRA poderá estender a outros Municípios, no todo ou 
em parte, cujas condições demográficas e socioeconômicas o 
aconselhem, a fração mínima de parcelamento prevista para as 
capitais dos Estados. 
13
NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO 
GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III
É de todo recomendável relembrar que a fração mínima de parcelamento até 
agosto de 1997 era baseada na dimensão do módulo rural de acordo com as 
zonas típicas de módulo; para o Estado de São Paulo, nos termos da alínea “b” 
supra, variava entre 10 e 25 hectares quando o módulo rural do imóvel não era 
em menor dimensão, ou seja, valendo a menor área.
A partir de 1982, pela Instrução Especial/INCRA/n. 26, de 21 de junho de 1982, 
aprovada pela Portaria/MA 167/1982, DOU de 21/6/1982, a fração mínima 
de parcelamento prevista para as capitais dos estados foi estendida a outros 
municípios.
Art. 1o Fica atribuída aos municípios situados nas Zonas Típicas de 
Módulo designadas “A”, dos Estados do Pará, Ceará, Rio Grande 
do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas 
Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa 
Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás conforme 
consta da Tabela I - a, da Instrução Especial INCRA n. 14/1978, 
e aos municípios relacionados na Tabela-1, anexa à presente 
Instrução Especial, a fração mínima de parcelamento prevista 
para as capitais dos Estados, nos termos do Parágrafo Segundo 
do Artigo 8 da Lei n. 5.868, de 12 de dezembro de 1972. 
Art. 2o A presente Instrução Especial entrará em vigor na data de 
sua publicação, revogadas as disposições em contrário. 
Nota: a Instrução Especial 26 foi publicada também no Boletim dos Serventuários 
da Justiça do Estado de São Paulo, Ano XXX, julho a dezembro de 1982, n. 113, 
página 44, por determinação do Exmo. Sr. Desembargador Corregedor Geral da 
Justiça. Fonte: PROT. CG. n. 21.086/1982 e OF. INCRA/CR-08/GC n. 891/1982 
- São Paulo/SP - em 23-7-1982. 
Em 1997, novamente por meio de Instrução Especial/INCRA n. 50/1997, a 
fração mínima de parcelamento (FMP), que deve constar do CCIR, é reduzida 
estendendo o módulo de exploração hortigranjeira, prevista para as capitais 
dos estados para outros municípios, resultando para o Estado de São Paulo a 
dimensão de 2 e 3 hectares como fração mínima de parcelamento do imóvel 
rural para fins de desmembramento. 
Portanto, para alienação a qualquer título de parte de um imóvel rural, 
tanto a parte alienada quanto a remanescente deverá ter, no mínimo, a área 
da FMP. Para alienações abaixo da fração mínima de parcelamento, no caso 
de destinação diversa da atividade rural, a matéria está regulamentada pelo 
14
UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972
Decreto n. 62.504/1968 e necessita da autorização expressa do INCRA a partir 
de procedimento administrativo formal. Lembrando que a autorização do INCRA 
deverá constar do texto da escritura pública. 
4. Desmembramentos
Como se pode observar pela matéria legislativa elencada acima, os desmembramentos 
de imóveis rurais com alienação a qualquer título de área não inferior à fração 
mínima de parcelamento do município são independentes de qualquer anuência 
ou autorização do poder público, desde que o remanescente não resulte em área 
inferior a essa mesma fração mínima.
Neste ponto, é bom ressaltar parecer da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado 
de São Paulo (Proc. CG 046/1988, Parecer n. 185/1988), subscrito pelo então 
Juiz Auxiliar da Corregedoria Dr. Hélio Lobo Júnior, admitindo a possibilidade 
de realização de pequenos desmembramentos, se superiores ao módulo (entenda-
se fração mínima de parcelamento). 
Reiterando a posição do Dr. Hélio Lobo Júnior, temos outro parecer mais recente 
de outro Juiz Auxiliar da Corregedoria – Dr. Vicente de Abreu Amadei com a 
seguinte ementa: 
Imóvel rural – desmembramento. Fração mínima de parcelamento. 
Georreferenciamento. Especialidade objetiva. Hipoteca – princípio 
de indivisibilidade. INCRA. DEPRN. Meio ambiente – restrição 
ambiental – rio – florestas – área de preservação permanente. 
REGISTRO DE IMÓVEIS – Desmembramento de imóvel rural de 
área inferior a 500 hectares, em duas unidades, cada uma com 
área superior à fração mínima de parcelamento para a região ─ 
Ausência de transmissão do domínio, que não inibe o fracionamento 
- Apresentação dos documentos necessários, inclusive memorial 
e planta subscritos por profissional habilitado, resguardando-
se o princípio da especialidade objetiva – Desnecessidade de 
georrefenciamento, de autorização do INCRA e do DEPRN – 
Indivisibilidade da hipoteca, que não inibe a divisibilidade da 
coisa hipoteca – Recurso não provido, com revisão hierárquica de 
ofício parcial, para constar o deferimento integral da pretensão 
averbatória.
No mesmo sentido, consta também o Parecer n. 82/2006-E – Proc. CG 884/2005 
de lavra da Juíza Auxiliar da Corregedoria, Dra. Ana Luiza Villa Nova, aprovado 
pelo Corregedor Geral em 27/3/2006.
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NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO 
GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III
É possível registrar e cadastrar um imóvel rural com área inferior à fração 
mínima de parcelamento?
A resposta é afirmativa, mas apenas em três hipóteses admitem o 
desmembramento abaixo da fração mínima:
 » Para a aquisição de parcela inferior à fração mínima de área contínua que 
será anexada a outro imóvel rural confrontante. 
 » Quando se tratar de agricultor familiar, cuja condição se comprova mediante 
Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP). 
 » Quando o imóvel rural estiver inserido no perímetro urbano do município. 
Como obter a Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP)?
O interessado deve buscar o sindicato rural, uma entidade ou empresa de 
assistência técnica para se cadastrar e realizar o enquadramento como 
agricultor familiar. Feito isso, é possível emitir o extrato da DAP via internet 
(MEZZARI, 2015).
5. Recadastramento de terras – Portarias n. 558/1999 e 
596/2001
Há algumasportarias que merecem destaque no que tange ao cadastro dos 
imóveis rurais.
 » A Portaria n. 558/1999 foi criada no intuito de promover o cancelamento 
dos cadastros dos imóveis rurais com área igual ou superior a 10.000,0 
ha, mas também para viabilizar os procedimentos para o recadastramento 
desses imóveis por parte dos proprietários junto aos órgãos competentes.
 » A Portaria n. 596/2001 foi criada objetivando o recadastramento de todas 
as propriedades rurais com área total de 5.000 até 9.999,99 ha que estejam 
localizadas nos municípios do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, 
Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, 
Rondônia, São Paulo e Tocantins. 
Mais recentemente, a Portaria Conjunta n. 1, de dezembro de 2020, da Secretaria 
Especial de Assuntos Fundiários (SEAF) e o Incra, instituiu o Programa Titula 
Brasil, com base no artigo 32 da Lei n. 11.952/2009, que dispõe sobre a 
regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas 
da União, no âmbito da Amazônia Legal.
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UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972
A fim de obter a regularização da ocupação, o ocupante e seu cônjuge ou 
companheiro deverão atender aos requisitos previstos no art. 5o da mesma lei:
I - ser brasileiro nato ou naturalizado;
II - não ser proprietário de imóvel rural em qualquer parte do 
território nacional;
III - praticar cultura efetiva;
IV - comprovar o exercício de ocupação e exploração direta, mansa 
e pacífica, por si ou por seus antecessores, anterior a 22 de julho 
de 2008; 
V - não ter sido beneficiado por programa de reforma agrária ou 
de regularização fundiária de área rural, ressalvadas as situações 
admitidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O Titula Brasil tem por objetivo fomentar parcerias entre o Incra e prefeituras para 
maior eficiência no processo de regularização e titulação das áreas, otimizando: 
 » o cadastramento das ocupações no sistema do Incra;
 » a fiscalização presencial;
 » a fiscalização remota por georreferenciamento;
 » a formalização do processo administrativo (checagem da autodeclaração).
Os núcleos de regularização fundiária serão ligados ao Incra, a quem incumbirá 
formular as regras sobre o funcionamento do serviço, treinar os funcionários, mas 
a supervisão dos trabalhos ficará a cargo da Secretaria de Assuntos Fundiários, 
do Ministério da Agricultura.
Há quem critique o programa alegando que a medida pode vir a favorecer a 
grilagem de terras oficiais e que refletiria o enfraquecimento da atuação do 
Incra; além disso, a proposta da regularização por atacado (ou em grande escala) 
se mostraria perigosa, tendo em vista que correria o risco de afetar também 
terras indígenas e unidades de conservação em processo de consolidação. Por 
seu turno, a ONG Greenpeace também manifestou a sua preocupação diante das 
inovações trazidas pela portaria, expressando o seu receio de que os governos 
municipais poderão sofrer pressões políticas para a regularização de terras 
ocupadas irregularmente (G1, 2020).
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	_Hlk93312200
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	art5v
	UNIDADE iii
	Normas gerais – declaração para cadastro de imóvel rural junto ao Incra – Lei n. 4.947/1966 e a revisão geral do cadastro rural – Lei n. 5.868/1972
	Capítulo 1
	Declaração para cadastro de imóvel rural junto ao Incra – Lei n. 4.947/1966 e a revisão geral do cadastro rural – Lei n. 5.868/1972
	Referências

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