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UNIDADE III NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 LEGISLAÇÃO APLICADA AO GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS Elaboração Márcio Felisberto Revisão Tatiana Reinehr Produção Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração SUMÁRIO UNIDADE III NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 ...............................................................................................5 CAPÍTULO 1 DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 .......................................................................................................... 5 REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................17 5 UNIDADE III NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 CAPÍTULO 1 DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 O Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), instituído pela Lei n. 5.868, de 12 de dezembro de 1972, com regulamentação pelo Decreto n. 72.106, de 18 de abril de 1973, foi criado com o objetivo de promover a integração e sistematização da coleta, pesquisa e tratamentos dos dados e informações sobre o uso e a posse da terra, e ainda para que se possa conhecer, de fato, a estrutura fundiária das diversas regiões do país. O SNCR compreende: a) o Cadastro de Imóveis Rurais, com a finalidade de realizar o levantamento sistemático dos imóveis rurais, para conhecimento das condições vigentes na estrutura fundiária das várias regiões do país; b) o Cadastro de Proprietários e Detentores de Imóveis Rurais, para coletar informações sobre proprietários e detentores de imóveis rurais, para conhecimento das condições de efetiva distribuição e concentração de terra e do regime de domínio e posse vigentes nas várias regiões do País; c) o Cadastro de Arrendatários e Parceiros Rurais, para conhecimento das reais condições de uso temporário da terra das diversas regiões do Brasil; e 6 UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 d) o Cadastro de Terras Públicas, para levantamento das terras públicas federais, estaduais e municipais, visando ao conhecimento das disponibilidades de áreas apropriadas aos programas de reforma agrária, bem como para conhecimento da situação dos ocupantes de terras públicas. Impõe a lei que todos os proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis rurais, estão obrigados a prestar declaração de cadastro. Uma vez efetuado o cadastro do imóvel, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) expedirá o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), sem o qual o proprietário não poderá desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda seu imóvel rural, inclusive, em caso de sucessão causa mortis, nenhuma partilha, amigável (incluindo a escritura pública de inventário e partilha) ou judicial, poderá ser homologada, sob pena de nulidade, conforme estabelecido no artigo 22 da Lei n. 4.947, de 6 de abril de 1966. Mas o que é afinal o CCIR? Trata-se do documento emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em resposta ao cadastramento do Imóvel Rural no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), pelo seu detentor a qualquer título e que constitui prova da regularidade cadastral do imóvel para fins de alienação, desmembramento, arrendamento, hipoteca, promessa de compra e venda e para a homologação de partilhas amigáveis e/ou judiciais, sob pena de nulidade daqueles atos. Ressalta-se que os dados constantes do CCIR são unicamente cadastrais, portanto não fazem prova de propriedade ou de direitos a ela relativos (Lei n. 5.868/1972, art. 3o). O CCIR é uma exigência legal contida na Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964 – Estatuto da Terra, que veio a ser normatizado pela Lei n. 4.947, de 6 de abril de 1966, em especial artigo 22 e parágrafos e o artigo 20 da Lei 9.393, de 19 de dezembro de 1996. Mais recentemente, a Lei n. 10.267, de 28 de agosto de 2001, no art. 3o, veio a conferir nova redação ao artigo 1o da Lei n. 5.868, de 12 de dezembro de 1972. Clique aqui para acessá-la: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ leis_2001/l10267.htm. No sítio do Incra, é possível encontrar link para: » emitir o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR); » consultar a autenticidade do Certificado (CCIR). 7 NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III Para que o CCIR seja emitido, o cadastro do imóvel rural deverá estar atualizado. Para se ter ideia, para a emissão do CCIR, basta acessar o site snr.serpro.gov. br e preencher os seguintes dados referentes ao imóvel e ao seu titular, da seguinte forma: Figura 2. Emissão do Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR). Fonte: https://sncr.serpro.gov.br/ccir/emissao;jsessionid=jvmumVOmcIlRW3ZTQtyZqHqg.ccir4?windowId=406. Retomando o tema acerca do cadastro de imóveis, destaca-se a “Semana da Terra” ao final de 1965 como grande evento, desde que a tributação sobre a propriedade territorial rural passou à competência e à capacidade tributárias da União Federal, que deu origem às primeiras Unidades Municipais de Cadastramento (UMC). Em seguida, ocorreram os recadastramentos gerais em 1972 e 1978, e, posteriormente, em 1982, o que se denominou Atualização – DA/1982, tendo o último recadastramento geral ocorrido em 1992. A partir de então, outros mecanismos foram introduzidos na tentativa de se criar um banco de dados atualizado no SNCR. Destaca-se que, em 1997, houve um chamamento de todos os detentores de imóveis rurais com área acima de 5.000,0000 ha para que apresentassem informações atualizadas sobre a definição dominial das terras com certidões imobiliárias e/ou escrituras públicas acompanhadas de planta de localização e memorial descritivo, laudo agronômico comprovando o uso destas. Já em 1999, diante das inconsistências apuradas em relação à origem e sequência dos títulos de propriedade e à dimensão dos imóveis, a Portaria n. 558, de 15 de 8 UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 dezembro de 1999, determinou o cancelamento de todos os registros do SNCR submetidos ao chamamento de 1997, tornando insubsistentes os Certificados de Cadastro de Imóvel Rural correspondentes. Em 2002, foram aprovados novos atos normativos sobre a coleta e o processamento dos dados, relativos à Declaração para Cadastro de Imóvel Rural que compõem o Sistema. O antigo formulário, mais conhecido como DP, passou a contemplar de forma autônoma: » dados pessoais e de relacionamentos; » dados sobre a estrutura e dados sobre o uso, sendo este último exigível somente para os imóveis com área superior a 4 (quatro) Módulos Fiscais do Município em que se localiza o imóvel. Manual disponível em versão eletrônica no sítio do Incra também apresenta de forma detalhada todas as exigências: de documentação comprobatória e entrega de planta e memoriais descritivos, quando for o caso. Cumpre destacar que, mais recentemente, o Decreto n. 9.424/2018 veio a dispor acerca da concessão de créditos de instalação de projetos de assentamento aos beneficiários do Programa Nacional de ReformaAgrária. No art. 2o, são estabelecidas nove diferentes modalidades de crédito, variando desde apoio inicial, fomento, fomento mulher, semiárido, englobando o habitacional e o para reforma habitacional, sendo um dos requisitos que os beneficiários deverão ter seus dados atualizados junto ao Incra. As informações constantes do CCIR também devem constar das escrituras públicas, emitidas no Cartório de registro do imóvel rural. Assim, fica o tabelião obrigado a mencionar os seguintes dados constantes do CCIR: » o código do imóvel; » o nome e a nacionalidade do detentor (ou seja, o nome da pessoa que figura no CCIR como sendo o proprietário do imóvel); » a denominação do imóvel (mesmo que esteja diferente do nome constante da matrícula); » a sua localização (§ 6o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966). Lembrando que o CCIR, em nenhuma hipótese, faz prova de propriedade ou de direitos a ela relativos, imputando-se crime àquele que utilizar esse documento com essa finalidade e ficando sujeito à pena de reclusão de dois a seis anos, conforme previsto no artigo 19 da Lei n. 4.947/1966. 9 NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III No Registro de Imóveis, o código do imóvel e os dados constantes do CCIR são requisitos da matrícula (Lei n. 6.015/1973, artigo 176, § 1o, inciso II, n. 3, alínea “a”). Havendo modificações na matrícula do imóvel rural, tais como mudança de titularidade, desmembramento, loteamento, unificação de área, retificação de área, instituição de reserva legal e particular do patrimônio natural e outras restrições de caráter ambiental, fica o Oficial de Registro obrigado a comunicá- las ao Incra (§7o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966 c/c o artigo 5o do Decreto n. 4.449/2002). Por sua vez, nos casos de formação de um novo imóvel rural, o Incra enviará o código do cadastro do imóvel no SNCR, para fins de averbação no Cartório de Registro de Imóveis (§ 8o do artigo 22 da Lei n. 4.947/1966). Cumpre destacar que, para fins do cadastro do Incra, aplica-se o conceito agrário de imóvel rural, admitindo-se que este seja constituído por uma ou mais matrículas. Nesse sentido, dispõe o § 3o do artigo 46 do Estatuto da Terra (Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964) que: [...] os cadastros terão em vista a possibilidade de garantir a classificação, a identificação e o grupamento dos vários imóveis rurais que pertençam a um único proprietário, ainda que situados em municípios distintos, sendo fornecido ao proprietário o certificado do cadastro na forma indicada na regulamentação desta Lei. Assim, nada impede que, por meio de ato normativo próprio, o Incra possa exigir do proprietário o cadastramento de todas as áreas rurais que lhe pertençam e que sejam contíguas umas às outras, a fim de constituir um único cadastro dessas áreas, aplicando-se o conceito agrário para classificá-las como sendo um único imóvel rural, atribuindo-lhe um código no SNCR. Nessa hipótese, nada impede também que, por meio de suas normas internas, o Incra exija o georreferenciamento do conjunto dessas áreas no momento do cadastramento ou da atualização cadastral. Com efeito, a apresentação obrigatória do Certificado de Cadastro do Imóvel Rural (CCIR) corresponderá à primeira barreira a ser vencida, seja na lavratura de uma escritura, seja num registro em matrícula existente ou na abertura de nova, ou mesmo numa averbação. 10 UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 1. Módulo fiscal (MF) O módulo fiscal (MF) é dimensionado em hectares definido por cada município. Anexa à Instrução Especial INCRA n. 20, de 1980, encontra-se uma tabela com as referências. Cumpre ressaltar que, para os municípios que foram criados após 1980, a dimensão do seu módulo fiscal foi fixada por outros atos normativos, na medida de sua criação. Do ponto de vista cartorial, a relevância do módulo fiscal relaciona-se à previsão da gratuidade dos trabalhos técnicos georreferenciados aos proprietários de imóveis rurais com área total não excedente a 4 módulos fiscais (Lei dos Registros Públicos, artigo 176, § 3o, e artigo 225, § 3o). 2. Módulo rural (MR) O módulo rural ou módulo regional é a área máxima de um imóvel fixada para cada região e tipo de exploração, como sendo a dimensão ideal do imóvel rural de forma que garanta a subsistência e o progresso econômico social do agricultor e de sua família, absorvendo a força de trabalho familiar e podendo, eventualmente, contar com a ajuda de terceiros. Nos termos do Estatuto da Terra, Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964, definem-se: Art. 4o II - Propriedade Familiar, o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalhado com a ajuda de terceiros; III - Módulo Rural, a área fixada nos termos do inciso anterior. Essa unidade de medida é fixada com base nos critérios determinados pelo artigo 11 do Decreto n. 55.891, de 31 de março de 1965: Art. 11. O módulo rural, definido no inciso III do artigo 4o do Estatuto da Terra, tem como finalidade primordial estabelecer uma unidade de medida que exprima a interdependência entre a dimensão, a situação geográfica dos imóveis rurais e a forma e condições do seu aproveitamento econômico. 11 NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III Parágrafo único. A fixação do dimensionamento econômico do imóvel que, para cada zona de características ecológicas e econômicas homogêneas e para os diversos tipos de exploração, representará o módulo, será feita em função: a) da localização e dos meios de acesso do imóvel em relação aos grandes mercados; b) das características ecológicas das áreas em que se situam; c) dos tipos de exploração predominantes na respectiva zona. O módulo rural varia conforme a localização do imóvel, mas também de acordo com o tipo predominante de exploração desenvolvido na região (cultura temporária, permanente, florestal, pecuária, hortigranjeira). Todas essas situações e classificações estão contidas na Instrução Especial – INCRA n. 5-A, que dispõe sobre Normas, Classificações, Questionários e Tabelas Relativas à Implantação do Sistema Nacional de Cadastro Rural e à Tributação previstas no Decreto n. 72.106, de 18 de abril de 1973, e no Decreto n. 55.891, de 31 de março de 1965. Aprovada pela Portaria/MA 196/1973; Publicada no DOU de 7/6/1973, S. I; Alterada pela IE/N. 16/1979. 3. Fração mínima de parcelamento (FMP) O módulo denominado fração mínima de parcelamento (FMP) é a área mínima em que o imóvel rural pode ser dividido, nos termos do art. 65 do Estatuto da Terra, como se segue: Art. 65. O imóvel rural não é divisível em áreas de dimensão inferior à constitutiva do módulo de propriedade rural. § 1o Em caso de sucessão causa mortis e nas partilhas judiciais ou amigáveis, não se poderão dividir imóveis em áreas inferiores às da dimensão do módulo de propriedade rural. § 2o Os herdeiros ou os legatários, que adquirirem por sucessão o domínio de imóveis rurais, não poderão dividi-los em outros de dimensão inferior ao módulo de propriedade rural. § 3o No caso de um ou mais herdeiros ou legatários desejar explorar as terras assim havidas, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária poderá prover no sentido de o requerente ou requerentes obterem 12 UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972financiamentos que lhes facultem o numerário para indenizar os demais condôminos. § 4o O financiamento referido no parágrafo anterior só poderá ser concedido mediante prova de que o requerente não possui recursos para adquirir o respectivo lote. § 5o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos parcelamentos de imóveis rurais em dimensão inferior à do módulo, fixada pelo órgão fundiário federal, quando promovidos pelo Poder Público, em programas oficiais de apoio à atividade agrícola familiar, cujos beneficiários sejam agricultores que não possuam outro imóvel rural ou urbano. (Incluído pela Lei n. 11.446, de 2007). § 6o Nenhum imóvel rural adquirido na forma do § 5o deste artigo poderá ser desmembrado ou dividido. (Incluído pela Lei n. 11.446, de 2007). (BRASIL, 1964). Destaca-se que a questão da divisibilidade do imóvel rural foi regrada inicialmente pelo artigo 8o da Lei n. 5. 868, de 12 de dezembro de 1972. Art. 8o - Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do art. 65 da Lei n. 4.504, de 30 de novembro de 1964, nenhum imóvel rural poderá ser desmembrado ou dividido em área de tamanho inferior à do módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima de parcelamento fixado no § 1o deste artigo, prevalecendo a de menor área. § 1o - A fração mínima de parcelamento será: a) o módulo correspondente à exploração hortigranjeira das respectivas zonas típicas, para os Municípios das capitais dos Estados; b) o módulo correspondente às culturas permanentes para os demais Municípios situados nas zonas típicas A, B e C; c) o módulo correspondente à pecuária para os demais Municípios situados na zona típica D. § 2o - Em Instrução Especial aprovada pelo Ministro da Agricultura, o INCRA poderá estender a outros Municípios, no todo ou em parte, cujas condições demográficas e socioeconômicas o aconselhem, a fração mínima de parcelamento prevista para as capitais dos Estados. 13 NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III É de todo recomendável relembrar que a fração mínima de parcelamento até agosto de 1997 era baseada na dimensão do módulo rural de acordo com as zonas típicas de módulo; para o Estado de São Paulo, nos termos da alínea “b” supra, variava entre 10 e 25 hectares quando o módulo rural do imóvel não era em menor dimensão, ou seja, valendo a menor área. A partir de 1982, pela Instrução Especial/INCRA/n. 26, de 21 de junho de 1982, aprovada pela Portaria/MA 167/1982, DOU de 21/6/1982, a fração mínima de parcelamento prevista para as capitais dos estados foi estendida a outros municípios. Art. 1o Fica atribuída aos municípios situados nas Zonas Típicas de Módulo designadas “A”, dos Estados do Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás conforme consta da Tabela I - a, da Instrução Especial INCRA n. 14/1978, e aos municípios relacionados na Tabela-1, anexa à presente Instrução Especial, a fração mínima de parcelamento prevista para as capitais dos Estados, nos termos do Parágrafo Segundo do Artigo 8 da Lei n. 5.868, de 12 de dezembro de 1972. Art. 2o A presente Instrução Especial entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Nota: a Instrução Especial 26 foi publicada também no Boletim dos Serventuários da Justiça do Estado de São Paulo, Ano XXX, julho a dezembro de 1982, n. 113, página 44, por determinação do Exmo. Sr. Desembargador Corregedor Geral da Justiça. Fonte: PROT. CG. n. 21.086/1982 e OF. INCRA/CR-08/GC n. 891/1982 - São Paulo/SP - em 23-7-1982. Em 1997, novamente por meio de Instrução Especial/INCRA n. 50/1997, a fração mínima de parcelamento (FMP), que deve constar do CCIR, é reduzida estendendo o módulo de exploração hortigranjeira, prevista para as capitais dos estados para outros municípios, resultando para o Estado de São Paulo a dimensão de 2 e 3 hectares como fração mínima de parcelamento do imóvel rural para fins de desmembramento. Portanto, para alienação a qualquer título de parte de um imóvel rural, tanto a parte alienada quanto a remanescente deverá ter, no mínimo, a área da FMP. Para alienações abaixo da fração mínima de parcelamento, no caso de destinação diversa da atividade rural, a matéria está regulamentada pelo 14 UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 Decreto n. 62.504/1968 e necessita da autorização expressa do INCRA a partir de procedimento administrativo formal. Lembrando que a autorização do INCRA deverá constar do texto da escritura pública. 4. Desmembramentos Como se pode observar pela matéria legislativa elencada acima, os desmembramentos de imóveis rurais com alienação a qualquer título de área não inferior à fração mínima de parcelamento do município são independentes de qualquer anuência ou autorização do poder público, desde que o remanescente não resulte em área inferior a essa mesma fração mínima. Neste ponto, é bom ressaltar parecer da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo (Proc. CG 046/1988, Parecer n. 185/1988), subscrito pelo então Juiz Auxiliar da Corregedoria Dr. Hélio Lobo Júnior, admitindo a possibilidade de realização de pequenos desmembramentos, se superiores ao módulo (entenda- se fração mínima de parcelamento). Reiterando a posição do Dr. Hélio Lobo Júnior, temos outro parecer mais recente de outro Juiz Auxiliar da Corregedoria – Dr. Vicente de Abreu Amadei com a seguinte ementa: Imóvel rural – desmembramento. Fração mínima de parcelamento. Georreferenciamento. Especialidade objetiva. Hipoteca – princípio de indivisibilidade. INCRA. DEPRN. Meio ambiente – restrição ambiental – rio – florestas – área de preservação permanente. REGISTRO DE IMÓVEIS – Desmembramento de imóvel rural de área inferior a 500 hectares, em duas unidades, cada uma com área superior à fração mínima de parcelamento para a região ─ Ausência de transmissão do domínio, que não inibe o fracionamento - Apresentação dos documentos necessários, inclusive memorial e planta subscritos por profissional habilitado, resguardando- se o princípio da especialidade objetiva – Desnecessidade de georrefenciamento, de autorização do INCRA e do DEPRN – Indivisibilidade da hipoteca, que não inibe a divisibilidade da coisa hipoteca – Recurso não provido, com revisão hierárquica de ofício parcial, para constar o deferimento integral da pretensão averbatória. No mesmo sentido, consta também o Parecer n. 82/2006-E – Proc. CG 884/2005 de lavra da Juíza Auxiliar da Corregedoria, Dra. Ana Luiza Villa Nova, aprovado pelo Corregedor Geral em 27/3/2006. 15 NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 | UNIDADE III É possível registrar e cadastrar um imóvel rural com área inferior à fração mínima de parcelamento? A resposta é afirmativa, mas apenas em três hipóteses admitem o desmembramento abaixo da fração mínima: » Para a aquisição de parcela inferior à fração mínima de área contínua que será anexada a outro imóvel rural confrontante. » Quando se tratar de agricultor familiar, cuja condição se comprova mediante Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP). » Quando o imóvel rural estiver inserido no perímetro urbano do município. Como obter a Declaração de Aptidão do Pronaf (DAP)? O interessado deve buscar o sindicato rural, uma entidade ou empresa de assistência técnica para se cadastrar e realizar o enquadramento como agricultor familiar. Feito isso, é possível emitir o extrato da DAP via internet (MEZZARI, 2015). 5. Recadastramento de terras – Portarias n. 558/1999 e 596/2001 Há algumasportarias que merecem destaque no que tange ao cadastro dos imóveis rurais. » A Portaria n. 558/1999 foi criada no intuito de promover o cancelamento dos cadastros dos imóveis rurais com área igual ou superior a 10.000,0 ha, mas também para viabilizar os procedimentos para o recadastramento desses imóveis por parte dos proprietários junto aos órgãos competentes. » A Portaria n. 596/2001 foi criada objetivando o recadastramento de todas as propriedades rurais com área total de 5.000 até 9.999,99 ha que estejam localizadas nos municípios do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Mais recentemente, a Portaria Conjunta n. 1, de dezembro de 2020, da Secretaria Especial de Assuntos Fundiários (SEAF) e o Incra, instituiu o Programa Titula Brasil, com base no artigo 32 da Lei n. 11.952/2009, que dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da Amazônia Legal. 16 UNIDADE III | NORMAS GERAIS – DECLARAÇÃO PARA CADASTRO DE IMÓVEL RURAL JUNTO AO INCRA – LEI N. 4.947/1966 E A REVISÃO GERAL DO CADASTRO RURAL – LEI N. 5.868/1972 A fim de obter a regularização da ocupação, o ocupante e seu cônjuge ou companheiro deverão atender aos requisitos previstos no art. 5o da mesma lei: I - ser brasileiro nato ou naturalizado; II - não ser proprietário de imóvel rural em qualquer parte do território nacional; III - praticar cultura efetiva; IV - comprovar o exercício de ocupação e exploração direta, mansa e pacífica, por si ou por seus antecessores, anterior a 22 de julho de 2008; V - não ter sido beneficiado por programa de reforma agrária ou de regularização fundiária de área rural, ressalvadas as situações admitidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. O Titula Brasil tem por objetivo fomentar parcerias entre o Incra e prefeituras para maior eficiência no processo de regularização e titulação das áreas, otimizando: » o cadastramento das ocupações no sistema do Incra; » a fiscalização presencial; » a fiscalização remota por georreferenciamento; » a formalização do processo administrativo (checagem da autodeclaração). Os núcleos de regularização fundiária serão ligados ao Incra, a quem incumbirá formular as regras sobre o funcionamento do serviço, treinar os funcionários, mas a supervisão dos trabalhos ficará a cargo da Secretaria de Assuntos Fundiários, do Ministério da Agricultura. Há quem critique o programa alegando que a medida pode vir a favorecer a grilagem de terras oficiais e que refletiria o enfraquecimento da atuação do Incra; além disso, a proposta da regularização por atacado (ou em grande escala) se mostraria perigosa, tendo em vista que correria o risco de afetar também terras indígenas e unidades de conservação em processo de consolidação. Por seu turno, a ONG Greenpeace também manifestou a sua preocupação diante das inovações trazidas pela portaria, expressando o seu receio de que os governos municipais poderão sofrer pressões políticas para a regularização de terras ocupadas irregularmente (G1, 2020). 17 REFERÊNCIAS ALVES, D. B. M.; MÔNICO, J. F. G.; FORTES, L. P. S. Modelagem da Ionosfera no RTK em Rede. In: Anais [...] XXII Congresso Brasileiro de Cartografia, Macaé, 2005. ARAÚJO, T. A propriedade e sua função social. In: LARANJEIRA, R. (Coord.). Direito agrário brasileiro. São Paulo: LTR Editora, 1999. ARRUDA, E. A. 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