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PBD-02-Modelagem-de-dados

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Prof. Claudinei Teles dos Santos
claudinei.santos@uninorteac.com.br
 Modelo é a representação abstrata e simplificada de um sistema 
real, com a qual se pode explicar ou testar o seu comportamento, 
em seu todo ou em partes.
 Ex.: uma maquete de um imóvel, ou o desenho de planta baixa, são 
modelos. 
 Não é preciso ter o imóvel construído à sua frente para perceber que 
um quarto, sem janelas e cuja porta dá de frente para a cozinha não 
vai satisfazer suas necessidades pessoais de ventilação.
 Isso é um modelo!
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 Na criação de um modelo algum objeto serve de referência para 
a sua criação.
 A esse elemento de referência podemos chamar de objeto observado.
 O termo “objeto” é usado, de modo genérico, para caracterizar 
qualquer coisa, ambiente, conceito, etc.
 O objeto observado, sem sombra de dúvidas, é o ponto de 
partida para qualquer processo de modelagem, de dados ou não.
 Temos de ter um objeto a reproduzir, seja ele concreto ou 
imaginário.
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 O arquiteto, ao desenhar a planta baixa de um novo 
apartamento, está reproduzindo um objeto imaginário, que pelo 
menos, em sua mente já existe.
 A modelagem de dados necessita também, obrigatoriamente, de 
um objeto a ser observado, seja ele real ou imaginário.
 Por isso, o processo de levantamento de dados, investigação e 
análise dos dados é tão importante para a modelagem de dados.
 Se não captarmos informações que nos caracterizem 
devidamente os objetos, não conseguiremos “observá-los” e 
logo nosso modelo não os comtemplará.
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 A obtenção de um modelo a partir de um conjunto de objeto 
observados deve levar em conta alguns quesitos.
 Cada um deles contribuirá decisivamente para que o produto 
gerado pela modelagem seja o esperado.
 Especificação dos Requisitos
 Execução da Modelagem de Dados
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 Alguns pontos importantes devem ser definidos mesmo antes de 
se iniciarem os trabalhos de modelagem:
 Abrangência
 Nível de detalhamento
 Tempo para a produção do modelo
 Recursos disponíveis
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 A modelagem de dados tem sido, basicamente, aplicada como 
meio para a obtenção de estruturas que nos levam ao projeto de 
bancos de dados.
 Dentre outras aplicações, seguem-se:
 Representar um ambiente observado
 Servir de instrumento para comunicação
 Favorecer o processo de verificação e validação
 Capturar aspectos de relacionamento entre os objetos observados
 Servir como referencial para geração de estruturas de dados
 Estabelecer conceitos únicos a partir de visões diversas
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 A estratégia de utilização de diferentes níveis de projeto e 
representação dos modelos de dados tem origem junto ao grupo 
ANSI-X3-SPARK, na década de 1970
 Os modelos definidos foram:
 Modelo Conceitual de Dados 
 Modelo Lógico de Dados
 Modelo Físico de Dados
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 É aquele em que os objetos, suas características e 
relacionamentos têm representação fiel ao ambiente observado
 Nesse modelo, devemos representar os conceitos e 
características observados em um dado ambiente, voltando-nos 
simplesmente ao aspecto conceitual
 Deve ser o modelo a ser utilizado para o nível de conversação, 
entendimento, transmissão, validação de conceitos, mapeamento 
do ambiente, etc.
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 Um modelo conceitual é uma descrição do banco de dados de 
forma independente de implementação em um SGBD. 
 O modelo conceitual registra que dados podem aparecer no 
banco de dados, mas não registra como estes dados estão 
armazenados no SGBD.
 O modelo conceitual é um diagrama em blocos que demonstra 
todas as relações entre as entidades, suas relações, suas 
especializações, seus atributos e autorrelações.
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 A técnica mais difundida de modelagem conceitual é a 
abordagem entidade-relacionamento (ER). Nesta técnica, um 
modelo conceitual é usualmente representado através de um 
diagrama, chamado diagrama entidade-relacionamento (DER)
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 É aquele em que os objetos, suas características e 
relacionamentos têm a representação de acordo com as regras 
de implementação e limitantes impostas por algum SGBD.
 A obtenção deste modelo se dará pela aplicação de regras de 
derivação sobre um modelo conceitual.
 Inclui a análise das características e recursos necessários para 
armazenamento e manipulação das estruturas de dados 
(estrutura de armazenamento, endereçamento, acesso e 
alocação física)...
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 O modelo lógico mostra as ligações entre as tabelas de banco de 
dados, as chaves primárias, os componentes de cada uma, etc
tipo_produto(cod_tipo_produto, descricao)
produto(cod_produto, descricao, preco, 
cod_tipo_produto)
cod_tipo_produto Referencia tipo_produto
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 É aquele em que a representação dos objetos é feita sob o foco 
do nível físico de implementação das ocorrências, ou instâncias 
da entidades e seus relacionamentos.
 Cada diferente SGBD poderá definir um diferente modo de 
implementação física das características e recursos necessários 
para o armazenamento e manipulação das estruturas de dados.
 Esse modelo deve ser criado sempre com base nos exemplos 
de modelagem de dados produzidos no item anterior, modelo 
lógico.
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 ... sendo, uma sequência de comandos executados em SQL afim 
de criar as tabelas, estruturas e ligações projetadas até então e 
finalmente criar o banco de dados.
CREATE TABLE PRODUTO (
COD_PRODUTO INT PRIMARY KEY,
DESCRICAO VARCHAR(40),
PRECO DECIMAL(12,2),
COD_TIPO_PRODUTO INT, 
FOREIGN KEY REFERENCES 
TIPO_PRODUTO(COD_TIPO_PRODUTO) 
);
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 COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Banco de Dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 
1997
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