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MIASTENIA GRAVIS: RESUMO DE LITERATURA OBJETIVO Apresentar uma revisão de literatura sobre miastenia gravis em cães e gatos, descrevendo os principais sinais clínicos, causas e tratamento. D’AgostinK. C.; MonzenS.; FernandesA. M.; RodriguesJ. Y.; AlmeidaA. do B. P. F. de; SousaV. R. F. Miastenia gravis em cão – relato de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 2, p. 86-86, 28 nov. 2014 Thanvi BR, Lo TC. Update on myasthenia gravis. Postgrad Med J. 2004 Dec;80(950):690-700. doi: 10.1136/pgmj.2004.018903. PMID: 15579606; PMCID: PMC1743153.. A miastenia gravis é uma doença de difícil diagnóstico, devido aos diversos sinais clínicos, podendo ser confundida com outras doenças de sintomatologia semelhante. Ter um diagnóstico preciso é de extrema importância, de forma a evitar maiores danos a saúde do animal. Por ser uma doença autoimune, ainda se faz necessário maiores estudos sobre a causa, de forma a aprimorar não somente o diagnóstico, mas também, o tratamento da miastenia grave. Centro Universitário Una Contagem 2º Congresso de Ciências Agrárias e Saúde CONCAS A miastenia gravis é uma doença autoimune, na qual são produzidos anticorpos contra receptores nicotínicos de acetilcolina na membrana pós-sinaptica da junção neuromuscular, acarretando em uma transmissão neuromuscular debilitada. Os sinais clinicos são incomuns na rotina clínica de cães e gatos e seu diagnóstico pode ser um desafio para o médico veterinário. As informações foram obtidas por meio de revisão de literatura na base de dados do Google Acadêmico e PubMed. Autores: Isadora L. Silva Pedrosa¹, Felipe Odilon ², Júlia Ramos ², Eduarda Freitas ², Victoria Caroline Santos ² , Gabriella Campos ², Maria Eduarda M. Fonseca ². 1 –Autora. Relatora. Acadêmica de Medicina Veterinária da UNA. 2 – Coautores. Acadêmicos de Medicina Veterinária da UNA. A miastenia gravis pode se classificar pela forma adquirida ou congênita. Na forma adquirida, os anticorpos atacam de forma errônea as células e tecidos saúdaveis do corpo do animal, acarretando a detruição de receptores importantes de membranas pré-sinapticas. Já na forma congênita, anticorpos são produzidos de forma errônea pelo organismo da mãe, atravessam a placenta e atacam o feto, provocando anomalias. Essa doença pode ser reconhecida como generalizada ou focal. A generalizada é a forma mais clássica, quando o animal apresenta episódios de fraqueza muscular nos quatro membros, com maior ocorrencia após exercícios. Na focal não há sinais clínicos de fraqueza nos membros torácicos ou pélvicos, mas em musculos faciais, esofágicos e laringios, o animal poderá também apresentar apenas o megaesôfago , sem a fraqueza em níveis mais graves. INTRODUÇÃO MÉTODOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS Para o diagnóstico, se faz necessário uma anamnese minuciosa e a realização de exames complementares, como por exemplo, exame radiografico torácico, teste de administração de anticolinesterásicos, determinação de anticorpos circulantes e métodos imunohistoquimicos em biopsia muscular. O exame de sangue AChR é de simples realização, porém de alto custo, que pode ser feito para verificar se há receptores de acetilcolina. Esse exame é capaz de detectar 98% dos animais com que estão com miastenia gravis. Devido a dificuldade de um diagnóstico conclusivo através de exames laboratoriais, em alguns casos é feito o teste terapêutico, onde há resposta positiva ao tratamento com a administração de nticolinesterásico de ação prolongada. A medicação induz uma inibição da hidrólise enzimática da acetilcolina na junção neuromuscular, sendo assim, a acetilcolina fica disponível por mais tempo nos terminais axônicos, tendo maior oportunidade de ligação nos receptores musculares, desencadeando o potencial de ação. No tratamento, ainda pode ser necessário o uso de drogas imunossupressoras, como corticosteroides, juntamente a terapia com drogas anticolinesterásicas.
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