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Educação em Saúde e Nutrição

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA
Disciplina de Pedagogia, Saúde e Nutrição para a Infância
Professora Dra. Milene Bartolomei Silva
Acadêmica Marineusa Montenegro Rodrigues
● CUIDADOS COM OS DENTES ( tema apresentado pelo meu grupo)
● PRIMEIROS SOCORROS NAS ESCOLAS
Os acidentes com crianças também podem ocorrer no ambiente escolar. Nesse espaço
acontecem muitos imprevistos em sala de aula, pátio, parquinho ou outra dependência da
instituição que pode ocasionar um dano à saúde do aluno. Devido a isso, surgiu a necessidade
de discutir sobre a importância da orientação sobre primeiros socorros nas escolas, em
algumas situações o pronto atendimento quando prestado por um funcionário bem preparado
pode evitar a morte de uma criança. Todos os colaboradores da instituição escolar precisam
estar aptos a prestar os primeiros socorros quando necessário, porteiro, segurança,
administrativo e professores tanto em situação de emergência como para a prevenção de
acidentes. Podemos dizer que primeiros socorros são cuidados prestados a alguém que tenha
sofrido um acidente ou mal súbito até que possa receber um atendimento mais adequado por
especialista.
A lei Lucas é um projeto de lei 17/2018, criada na esfera do governo federal, ela fala
sobre a obrigatoriedade de curso de capacitação de primeiro socorros para professores e
demais funcionários das escolas públicas e privadas de ensino infantil e básico. Através deste
curso são transmitidos conhecimentos básicos de prevenção de acidentes e primeiros
socorros. Seu objetivo é preservar a vida, evitar um mal súbito, sofrimento físico e
psicológico da criança. É fundamental que o prestador da assistência tenha um controle
emocional a fim de prestar os cuidados necessários. Deverá acontecer de modo obrigatório
anualmente tanto em caráter de capacitação e de reciclagem para aqueles funcionários que
participaram dos anteriores, o treinamento engloba assistências em diferentes faixas etárias,
2
desde bebês até crianças maiores. A escola também precisa ter um kit de primeiros socorros
devendo este estar em lugar de acesso rápido.
Essa lei surgiu após um acidente ocorrido com uma criança com o mesmo nome da lei
vindo a falecer por motivo de engasgo durante um passeio escolar. Sua vida poderia ter sido
salva caso algum dos instrutores que acompanhavam as crianças tivessem o preparo
adequado para aquela situação até que o serviço médico chegasse ao local.
Outra coisa importante também além dos primeiros socorros é para onde ligar e pedir
ajuda. Nos casos de acidente e resgate o número do serviço de emergência deve estar sempre
visível ou ser do conhecimento de todos os funcionários 193 (Bombeiro) e 192 (SAMU).
As ações do prestador dos primeiros socorros devem ser planejadas, ou seja, seguir
um passo a passo que são basicamente:
1. fazer o reconhecimento da situação;
2. analisar o que poderá ser feito;
3. assegurar a vida tanto do prestador como de quem está sendo socorrido;
4. prestador manter a calma durante todo o socorro e tranquilizar o socorrido;
5. prestar o primeiro atendimento de modo adequado;
6. evitar que outros se acidentem;
7. dar orientações claras a vítima e ajudante quando houver;
8. chamar um serviço especializado no caso SAMU ou o Bombeiro se
necessário, caso não tenha procurar outro tipo de serviço que possa
encaminhar a criança.
9. colher informações sobre o ocorrido e passar para o atendimento especializado
quando chegar.
Pode acontecer as mais variadas intercorrências dentro de uma escola, desde
arranhões, ferimentos por mordeduras, causados por picadas de insetos, por brigas, quedas,
sufocamento, luxações, entorse, fraturas, sangramento nasal, desabamento, incêndio e outros
indo do mais simples ao mais grave. Para cada uma das situações existe um modo de prestar
assistência.
Parada cardiorespiratória.
A falta de ar ou insuficiência de oxigenação pode levar a consequências muito graves
como uma parada cardíaca na criança quer seja ela um bebê ou maior de idade. Isso pode
ocorrer devido a um engasgo ou sufocamento. Nessas situações o prestador de assistência
precisa agir rapidamente, a fim de neutralizar a causa do suposto engasgo ou sufocamento. É
3
Fundamental que o professor e demais funcionários saibam reconhecer uma parada
cardiorrespiratória.
1. verificar estado de consciência por meio de estímulos ( tocar ou chamar pelo
nome) se não responder é sinal de inconsciência;
2. checar pulso no antebraço, na carótida ou axila;
3. verificar vias aéreas no caso de desobstrução;
4. deitar vítima em superfície plana e rígida;
5. elevar levemente a cabeça;
6. realizar massagem cardíaco;
7. chamar imediatamente o serviço especializado SAMU ou bombeiro.
Manobras de ressuscitação
A manobra são massagens no tórax mantendo a cabeça levemente inclinada e boca aberta
para realizar a insuflação de ar. Para inclinação da cabeça é preciso colocar uma das mãos na
testa da vítima e os dedos indicador e médio da outra mão sob a parte óssea da mandíbula,
perto da ponta do queixo, e empurrar levemente a mandíbula para cima e para fora,
inclinando a cabeça gentilmente para trás; o pescoço é ligeiramente estendido; ter o cuidado
para não fechar a boca ou empurrar os tecidos moles abaixo do queixo, pois esta manobra
pode obstruir mais do que abrir as vias aéreas; se um corpo estranho ou vômito estiver
visível, deve ser cuidadosamente removido.
Depois que as vias aéreas estiverem abertas, verificar, em até 5 a 10 segundos, se a vítima
está respirando. Para isso, deve-se aproximar a orelha da face da vítima e, olhando na direção
do tórax, executar a técnica do Ver, Ouvir e Sentir.
Passo a passo básico
Passo 1: posicionar a criança de costas sobre uma superfície plana e rígida, para que ela seja
um apoio firme para as compressões.
Passo 2: levante levemente o queixo da criança mais para cima, assim a sua respiração pode
ser facilitada.
Passo 3: tape o nariz dela com o polegar e o dedo indicador, posicione sua boca sobre a dela.
Inspire e sopre o ar dentro das vias aéreas da criança através da boca. Repita este
procedimento por duas vezes.
4
Passo 4: apoie uma das suas mãos sobre o peito da criança, exatamente entre os mamilos e
sobre o coração.
Passo 5: Pressione o tórax com somente uma mão e conte duas compressões por segundo até
que o resgate chegue.
Passo 6: A cada 30 compressões, deve-se fazer duas respirações boca a boca.
● Observar figuras 1 e 2 abaixo.
Fig. 1 Fig. 2
Manobra em Bebês
Deve-se tomar cuidado com a intensidade das manobras elas precisam obedecer o tamanho
do corpinho do bebê. è recomendável o uso de 2 ou 3 dedos do prestador da assistência.
Engasgo
O engasgo leva a obstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho e bloqueia a
passagem de ar podendo levar a morte. Sinais de engasgo:
5
Sinal universal de engasgo:
1. vítima, na tentativa de indicar um problema nas vias aéreas, segurará seu pescoço;
2. Ausência de expansão do tórax: na pessoa encontrada inconsciente e sem respiração
espontânea, na qual foram aplicadas ventilações de resgate, após abertura das vias
aéreas, e não ocorreu a expansão do tórax.
Início súbito de dificuldade respiratória:
1. Tosse;
2. Náuseas (enjôos);
3. Ruídos respiratórios incomuns;
4. Descoloração da pele (palidez);
5. Coloração arroxeada dos lábios;
6. Dificuldade ou até incapacidade para falar ou chorar;
7. Aumento da dificuldade para respirar, com sofrimento;
Manobras desengasgo
Para obstrução das vias aéreas por corpo estranho no bebê consciente, devem ser aplicados
golpes nas costas, alternados com compressões torácicas rápidas, até que o corpo estranho
seja expelido ou o bebê se torne inconsciente. Essas manobras devem ser realizadas da
seguinte forma:
1.Segurar o bebê com a face voltada para baixo (de bruços), sobre o antebraço do socorrista.
Segurar a cabeça firmemente, apoiando a mandíbula (cuidado para não comprimir os tecidos
moles da garganta do bebê). O socorristadeve manter seu antebraço próximo ao seu corpo,
para suportar bem o peso do bebê. A cabeça do bebê deve estar mais baixa do que o tronco e
as pernas separadas, uma de cada lado do braço do socorrista;
2.Aplicar 5 golpes vigorosos no dorso do bebê, entre as escápulas, usando a região hipotenar
da outra mão;
3. Após ter dado os 5 golpes no dorso, colocar a mão livre (a que aplicou os golpes) no dorso
do bebê, segurando sua cabeça. O bebê é firmemente seguro como um sanduíche entre as
duas mãos e braços do socorrista. A palma de uma mão segura o rosto e a mandíbula,
enquanto a da outra mão segura a parte posterior da cabeça e pescoço e os antebraços apóiam
o tronco;
4.Virar o bebê em bloco, enquanto a cabeça e o pescoço são cuidadosamente apoiados, e
segurá-lo em posição supina (barriga para cima), próximo ao corpo do socorrista, que deve
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manter seu antebraço apoiado na sua coxa. A cabeça do bebê deve permanecer mais baixa do
que o tronco e sempre apoiada posteriormente pela mão do socorrista;
5.Aplicar 5 compressões torácicas rápidas (como as compressões da ressuscitação
cardiopulmonar - RCP): 2 dedos colocados sobre o esterno, imediatamente abaixo da linha
dos mamilos. Caso o bebê esteja inconsciente chamar o SAMU ou bombeiro rapidamente.
No caso de crianças maiores e conscientes realizar a manobra de Heimlich.
Manobra de Heimlich.
1.vítima pode ficar de pé ou sentado;
2.posicionar-se em pé ou ajoelhado atrás do escolar, com os braços diretamente abaixo das
axilas, circundando o tórax do mesmo;
3.manter suas pernas levemente afastadas para amparar uma possível queda do escolar;
4.fechar uma das suas mãos em punho e encostar o lado do polegar contra o abdome do
escolar, na linha média, ligeiramente acima do umbigo;
5.agarrar o punho fechado com a sua outra mão;
6.exercer uma série de rápidas compressões no local, para dentro e para cima, na direção da
cabeça. Cuidado para não tocar nas margens inferiores da caixa torácica, pois uma força
aplicada a estas estruturas pode lesar órgãos internos;
7.continuar as compressões abdominais seqüenciais, até que o corpo estranho seja expelido
ou o escolar perca a consciência;
8.Se o escolar perder a consciência, devem ser seguidas as orientações abaixo.
Febre
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Febre é a elevação da temperatura corporal acima do normal. A temperatura normal do corpo
pode variar de 36 a 37 graus Celsius (°C). Toda vez que houver suspeita de que o escolar
esteja com febre, deve-se aferir a temperatura do corpo com um termômetro. Para verificação
da temperatura:
• Seguir as instruções do fabricante quanto ao uso do termômetro digital. Vale lembrar que o
termômetro de mercúrio não deve ser mais utilizado devido aos danos que o mercúrio pode
causar caso seu contato.
• Colocar a ponta do termômetro no meio da axila do escolar (para verificar a temperatura
axilar, que é a habitualmente utilizada), mantendo o braço junto ao corpo;
• Retirar o termômetro e realizar a leitura.
Algumas situações podem causar aumento da temperatura corporal, sem que
signifique febre, como por exemplo: exercício físico, tipo de roupa, temperatura ambiente
elevada, exposição ao sol e ingestão de alimentos ou bebidas quentes. Febre alta não
significa, necessariamente, presença de doença. Pode funcionar mais como um sinal de alerta
do que de gravidade de uma patologia. A maior parte das febres em crianças acontece por
infecções virais benignas, que podem cursar com temperaturas elevadas (>39°C). A
convulsão febril (aquela desencadeada por aumento da temperatura do corpo) talvez seja o
maior temor relacionado à febre. Este tipo de convulsão ocorre entre os 6 meses e os 6 anos
de idade, sendo mais freqüente até os 3 anos. Sinais de febre:
● Diminuição da atividade da criança;
● Irritabilidade;
● Dor de cabeça;
● Dores no corpo;
● Vermelhidão, mais evidente na face;
● Sensação de frio;
Procedimento de assistência:
● Colocar o escolar em ambiente fresco e arejado;
● Oferecer líquidos, preferencialmente água, não gelada;
● Tirar o excesso de roupas ou as roupas muito quentes;
● Substituir as roupas molhadas de suor por outras secas;
● Reavaliar a temperatura após 30 minutos;
8
● Após 30 minutos dos cuidados acima, a temperatura estiver maior ou igual a 38°C,
dar um banho morno: colocar o bebê ou criança pequena na banheira com água morna
pura. Não se deve colocar álcool na água;
● Encaminhar o escolar para a UBS ou Pronto Socorro de referência;
● O uso de medicamentos deve seguir orientação médica.
Sinais de gravidade em caso de febre:
● Apresentar coloração arroxeada nos lábios e dedos;
● Fcar muito pálida;
● Vômitos;
● Se surgirem pontinhos vermelhos ou manchas roxas ou vermelhas na pele (olhar a
pele do corpo todo);
● Se houver qualquer alteração do estado de consciência (como sonolência, dificuldade
para despertar);
● Se estes sinais estiverem presentes, encaminhar sem demora o escolar para avaliação
médica ou Pronto Socorro de referência ou o SAMU 192.
Sangramento nasal
Quando acontece é devido a trauma direto no nariz.
Procedimento de assistência
● Colocar o escolar sentado, em local fresco e arejado;
● Manter a cabeça em posição normal (olhando para frente);
● Se necessário, manter a cabeça da criança levemente inclinada
para frente e para baixo, a fim de evitar a deglutição do sangue e
conseqüente vômito;
● Orientar o escolar para apertar a narina que está sangrando ou ambas as narinas contra
o septo nasal, durante 10 minutos;
● Comprimir as narinas, orientar para que respire pela boca;
● Caso o sangramento não cesse, colocar um saco de gelo envolvido em pano limpo
sobre a testa do escolar, por cerca de 20 minutos, mantendo a compressão das narinas
contra o septo; este procedimento pode ser realizado durante o trajeto para o hospital;
● Nunca colocar gaze, algodão ou qualquer outro objeto dentro do nariz, na tentativa de
coibir o sangramento;
9
● Encaminhar para o Pronto Socorro de referência, especialmente os casos de trauma.
Convulsão
A convulsão, ou crise convulsiva, caracteriza-se pela ocorrência de uma série de
contrações rápidas e involuntárias dos músculos, ocasionando movimentos desordenados,
geralmente acompanhada de perda da consciência. Decorre de alterações elétricas no cérebro
e pode ter várias causas, entre elas: epilepsia (principal causa), infecções, tumores cerebrais,
abuso de drogas ou álcool, traumas na cabeça, febre em crianças pequenas e outros.
Procedimento de primeiros socorros
● Se possível, proteger a vítima da queda;
● Afastar objetos que possam causar ferimentos (móveis, pedras, etc);
● Proteger a cabeça contra pancadas no chão;
● Procurar manter a cabeça lateralizada, para evitar que a vítima engasgue com a saliva;
não realizar este procedimento se houver suspeita de trauma na coluna cervical;
● Afrouxar as roupas e retirar óculos;
● Manter a calma e procurar afastar os curiosos, garantindo a privacidade do escolar;
● Cobrir a vítima, se necessário.
● Aguardar a chegada do SAMU 192;
● Não deixar o escolar sozinho;
● Na fase de relaxamento, colocar o escolar em decúbito lateral, para facilitar a
drenagem das secreções da boca, se não houver traumas associados;
● Cuidar de ferimentos caso tenha.
O que não se deve fazer nesses casos
● Não tentar segurar a vítima;
● Não tentar impedir os movimentos da vítima;
● Não jogar água ou bater no rosto da vítima na tentativa de acabar com a crise;
● Não tentar abrir a boca da vítima, mesmo que apresente sangramento (geralmente
devido ao fato de morder a língua);
● Não colocar qualquer objeto ou tecido entre os dentes ou dentro da boca da vítima;
10
● Não tentar oferecer líquidos ou medicamentos pela boca, mesmo na fase de
relaxamento;
● Não transportar a vítima durante a crise.
Trauma ocular
Ele ocorre com mais frequência nas escolas. É a presença de corpo estranho no olho, como
areia, fragmentos trazidos pelo vento, etc. São as contusões por bolas ou brigas e as
perfurações oculares ou ferimentosde pálpebras provocadas por objetos pontiagudos e
cortantes. No caso de corpo estranho:
● Não permitir que a criança esfregue os olhos;
● Pingar algumas gotas de soro fisiológico no olho acometido, na tentativa de retirar o
corpo estranho;
● Caso o corpo estranho não saia, não insista. Fazer um tampão ocular (cobrir
preferencialmente os dois olhos) com gaze seca, sem uso de pomadas ou colírios, e
encaminhar o escolar para o serviço oftalmológico de referência;
● Não se deve tentar retirar objetos encravados no olho com pinças, agulhas ou
cotonetes, pois pode agravar o quadro.
Contusão
Pode ser causado por golpe direto no olho, por um objeto rombo (bola, rolha, bastão) ou
cotovelada, soco e outros. Deve ser levado imediatamente ao serviço de pronto atendimento
mais próximo de referência, mesmo que o aspecto do olho esteja normal, pois este tipo de
trauma pode acarretar agravos imediatos ou posteriores, tais como descolamento de retina e
catarata, que necessitam de acompanhamento médico.
Ferimento nas pálpebras
A criança deve ser encaminhada ao serviço de pronto atendimento mais próximo de
referência o mais breve possível. Os ferimentos abertos nas pálpebras precisam de
restauração, principalmente se ocorrer no canto do olho próximo do nariz, pois pode haver
comprometimento dos canais lacrimais. Muitos desses ferimentos são acompanhados de
perfuração ocular. Antes de encaminhar a criança para de pronto atendimento mais próximo,
proteger o olho afetado.
11
Acidentes com animais
Os principais acidentes relacionados são as mordeduras ou arranhaduras de animais
domésticos e silvestres e as picadas e outros acidentes por animais peçonhentos (aranhas,
escorpiões, marimbondos, abelhas, formigas, lagartas e cobras). As mordeduras, tanto por
animais domésticos (cães, gatos) como silvestres (raposas, morcegos, gambás, etc) podem
transmitir a raiva e, além disso, os ferimentos decorrentes podem infectar-se pelos
microorganismos próprios da flora bacteriana da boca desses animais causando infecções na
pele. Além da mordedura, as arranhaduras e a saliva, embora com frequência muito menor,
também podem transmitir a raiva. A arranhadura do gato pode ainda transmitir outras
doenças (doença da arranhadura do gato).
No caso de mordedura:
● Avaliar a segurança da cena;
● Realizar a avaliação inicial da vítima;
● Cuidar inicialmente das situações que ameacem a vida;
● Realizar a lavagem imediata e abundante dos ferimentos com água corrente e sabão; •
Cobrir os ferimentos com gazes (ou, na falta destas, com panos limpos) e enfaixar -
ver orientações do Capítulo “Ferimentos”;
● Caso tenha sangramento abundante, comprimir o local e, a seguir, enfaixar com
compressão;
● Em casos de ferimentos extensos, profundos ou com sangramento profuso,
encaminhar o escolar para o Pronto Socorro de referência;
● Atenção para a situação vacinal contra o tétano: verificar juntamente com a UBS de
referência;
● Colaborar com as equipes de saúde no sentido de orientar os donos do animal que o
mesmo deve ser mantido confinado e em observação por 10 dias e de checar a
situação vacinal do animal contra raiva.
Arranhaduras
• Realizar a lavagem imediata e abundante dos ferimentos com água corrente e sabão;
• Cobrir os ferimentos com gazes (ou, na falta destas, com panos limpos) e enfaixar;
• Encaminhar o escolar para a Unidade Básica de Saúde de referência para avaliação médica;
• Atenção para a situação vacinal do escolar contra o tétano: verificar juntamente com a UBS
de referência;
12
• Colaborar com as equipes de saúde no sentido de orientar os donos do animal que o mesmo
deve ser mantido confinado e em observação por 10 dias e de checar a situação vacinal do
animal contra raiva;
• Caso a escola tenha conhecimento de que não foi possível a manutenção da observação do
animal por 10 dias, deve comunicar a UBS de referência.
Picadas de animais peçonhentos
Avaliar a segurança da cena;
• Realizar a avaliação inicial da vítima;
• Cuidar das situações que ameacem a vida;
• Realizar a lavagem dos ferimentos com água corrente e sabão;
• Não tentar retirar o veneno e não realizar sucção do ferimento;
• No caso de picadas por mais de dez abelhas ou marimbondos, encaminhar o escolar para o
Pronto Socorro de referência;
• No caso de picada por abelhas, formigas ou marimbondos, mesmo que seja única, em que o
escolar apresente tosse, chiado no peito, rouquidão, olhos inchados ou dificuldade
respiratória, encaminhá-lo imediatamente ao Pronto Socorro de referência, pois pode estar
apresentando uma reação alérgica grave;
• Nos acidentes com cobras, aranhas e escorpiões, procurar não perder tempo com a lavagem
dos ferimentos ou outras medidas e remover a vítima imediatamente para o Pronto Socorro de
referência. Não garrotear o membro afetado;
• Tentar saber qual foi o animal causador do acidente;
• Se houver uma pessoa que saiba como fazer com segurança e sem riscos, tentar capturar o
animal (colocando-o em frasco lacrado) para levá-lo ao Pronto Socorro para o qual a vítima
foi encaminhada.
● O BRINCAR E A PSICOPEDAGOGIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A psicopedagogia estuda as questões sobre deficiências no aprender do ser humano e propõe
medidas para melhorar a prática de aprendizagem de modo a garantir melhores condições
para o aprendizado. É uma área do conhecimento que trabalha direto com as dificuldades do
indivíduo associadas à aprendizagem. Sua finalidade é solucionar os problemas relacionados
à aprendizagem, ou seja, fazer com que o indivíduo consiga assimilar e desenvolver
habilidades essenciais para o seu processo de aprender.
13
Através da psicopedagogia o profissional que dela se ocupa o psicopedagogo, intervem e
sugere caminhos de forma mais assertiva para o indivíduo. A psicopedagogia também pode
ajudar não só nas dificuldades de aprendizagem existentes, mas também quando precisa de
intervenção antes de apresentar alguma dificuldade, isso se chama intervenção precoce. Na
intervenção precoce, a psicopedagogia tem a finalidade de prevenir possíveis
comprometimentos no processo de aprendizagem de indivíduos com algum risco no seu
desenvolvimento cognitivo.
1.2 - A PSICOPEDAGOGIA NAS ESCOLAS
A psicopedagogia nas escolas torna os educadores aptos a melhorar o processo de educação
de seus alunos, sejam eles crianças, jovens ou adultos. A psicopedagogia institucional atua no
espaço voltando-se para as dificuldades de aprendizagem no ambiente de ensino para garantir
que o conteúdo possa ser assimilado e que os alunos tenham a oportunidade de desenvolver
seu raciocínio, inteligência, imaginação e criatividade.
Alguns fatores apresentados pelos alunos devem estar sob o olhar atento do professor, pois
podem estar relacionados a diversas questões e quanto antes procurar pela avaliação de um
psicopedagogo, melhor será o processo de intervenção:
● dificuldade para manter a atenção e foco nas atividades escolares, na leitura e na
escrita e nos problemas de lógica matemática;
● baixo desempenho escolar;
● falta de interesse nos estudos;
● comportamento agitado;
● dificuldade de relacionamento com os colegas ou com o professor.
O psicopedagogo também possui um importante papel para intervenção junto à família dos
alunos, pois, o ambiente familiar também influencia no aprendizado e desenvolvimento
infantil.
1.3 - O QUE É APRENDIZAGEM
Neurocientificamente podemos dizer que aprendizagem é um processo complexo e dinâmico
que resulta em modificações funcionais e estruturais permanentes no sistema nervoso central.
Alguns autores apontam a plasticidade do cérebro nesse processo, ou seja, capacidade de
adaptação, modelagem no ambiente.
14
No campo da teoria psicogenética está relacionada a ideia na inter relação dos domínios
funcionais, afetividade, motora, onde a cada estágio um dos domínios predomina e o
amadurecimento de um interfere diretamente nos demais, ou seja, um processo onde
conhecimentos, comportamentos, habilidades ou valores são adquiridosou modificados quer
seja por estudo, experiência, formação, raciocínio ou observação.
1.4 - A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O ambiente escolar é fundamental para o desenvolvimento de habilidades nas
crianças. Desde os primeiros anos, as crianças precisam ser incentivadas a praticar a
valorização de cada ação adquirindo algumas habilidades que, gradativamente, lhes permitem
dar o primeiro passo de forma autônoma diante das diferentes situações e desafios da vida.
A aprendizagem envolve os seguintes aspectos: atenção, memória, percepção e
habilidades psicomotoras como equilíbrio, postura, coordenação motora fina, visual, noção de
ritmos e outros elementos.
1.5 - HABILIDADES DESENVOLVIDAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Desenvolvimento afetivo e social
Durante a infância começamos a criar nossas maneiras de interagir com as pessoas
que fazem parte do nosso contexto. Desde bebês já podemos estabelecer essa
habilidade, pelo simples fato de levantarmos nossas mãozinhas para as pessoas ou
sorrirmos.
Quando maior, a criança entende que deve compartilhar objetos (embora sua
cognição não esteja tão avançada ainda), ceder lugar para o amiguinho entrar na
brincadeira, abraçar os coleguinhas quando chega à escola, etc.
Desenvolvimento de aspectos cognitivos
As habilidades cognitivas aprendidas na infância são de extrema importância, pois
elas possibilitam a condição da criança em lidar com diversas situações. Para
esclarecer ainda mais o impacto que essas competências representam, vale trazer
alguns exemplos: quando um bebê aprende a explorar o ambiente com o tato ou
quando o aluno consegue resolver um problema no qual ele pode utilizar tanto as
mãos como os olhos, etc.
15
Relembrando que a cognição é o ato que consiste em processar as informações. A
função dessa habilidade é o de perceber, integrar, compreender e responder
adequadamente a todos os estímulos do ambiente de uma pessoa. Vale ressaltar que
isso leva o indivíduo a pensar e a avaliar como e o que fazer para cumprir uma
tarefa ou uma atividade social.
Desenvolvimento da coordenação motora fina e ampla
Durante a educação infantil a criança começa a ter contato com atividades que
facilitarão a habilidade da coordenação motora fina. O que é isso? Bom, é o ato de
treinar e utilizar os pequenos músculos das mãos e dos dedos, por exemplo.
Práticas como escrever, segurar um objeto, abrir e fechar as mãos com precisão e
no momento certo são alguns dos resultados obtidos.
A coordenação motora ampla envolve os músculos maiores, o que também é
estimulado em atividades na educação infantil através de tarefas que exijam
movimentos maiores: gincanas, aulas de educação física, prática de atividades
esportivas, aulas de dança, etc.
Desenvolvimento da linguagem
Essa fase abrange diferentes etapas da vida da criança, pois desde muito novinha
ela começa a balbuciar um som, como se quisesse se comunicar. Ao longo da
infância, o pequeno vai adquirindo essa habilidade devido ao convívio com seus
familiares e todo o ambiente que o cerca. Contudo, a educação infantil exerce um
papel importante na condução da maneira correta do uso da língua, respeitando-se
os fonemas, as entonações. É um processo gradual, cheio de erros e acertos, mas
essencial na vida de todos nós.
1.6 - O BRINCAR NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
O brincar é uma maneira pela qual a criança se desenvolve e adquire diferentes
habilidades sociais, intelectuais, afetivas e cognitivas. É um espaço da imaginação
que permite à criança integrar, vivenciar, interagir e elaborar a sua realidade.
Benefícios do brincar:
- Favorece a desenvolver a linguagem;
16
- Favorece o desenvolvimento cognitivo;
- Formação de conceitos e outros.
O brincar promove o desenvolvimento integral da criança por meio dela é
estimulado todos os sentidos. O brincar assim proporciona uma grande
aprendizagem no processo da educação infantil como por exemplo, noção de
certo e errado, regras e limites, estimula a imaginação e outros.
1.7 - O QUE O PROFESSOR PRECISA SABER PARA A EDUCAÇÃO
INFANTIL
1. Brincar faz parte do mundo infantil;
2. Desenvolve habilidades psicomotoras, psíquicas e sócio afetivas,
linguísticas e cognitivas;
3. Promove o desenvolvimento integral da criança
4. Dever do professor promover atividades lúdicas que levem as crianças a
pensar, imaginar, participar, relacionar, movimentar-se e expressar-se.
O brincar e jogar na educação infantil é muito importante para um desenvolvimento
integral da criança por meio deles um sistema complexo de aprendizado está sendo
formado de modo natural.
● EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Educação financeira é o modo pelo qual os indivíduos são orientados a lidar melhor
com seu dinheiro, como gastá-lo de modo mais consciente, saber fazer boas escolhas de
quanto, onde, como empregar e danos que as más escolhas podem acarretar para a boa saúde
financeira. Ajuda também ao indivíduo identificar quando suas finanças não andam bem e
por qual motivo. A saúde financeira impacta a vida do indivíduo de um modo geral, bem
como de todos que dependem daquela renda podendo trazer prejuízos inclusive à saúde do
indivíduo.
Apesar de se ouvir muito nas mídias sobre a educação financeira, é um tema que até então
não aparecia no cenário escolar.
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1.1- FINALIDADE DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA
● ajuda na administração dos seus rendimentos;
● nas suas decisões sobre o que poupar e investir;
● consumo consciente;
● ajudar a manter uma reserva financeira;
● ajuda no controle financeiro e outros.
Estudar esse tema na formação de pedagogia é importante, pois, prepara o futuro pedagogo
para lidar com diferentes situações do seu cotidiano em sala de aula onde a saúde e segurança
dos alunos estão sob sua supervisão.
1.2 - A EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA INFÂNCIA
Ensinar as crianças desde cedo como se relacionar com o dinheiro de modo saudável é
muito importante para que desde a tenra idade desenvolva habilidades para lidar com o
dinheiro de modo saudável, sendo assim pais e escola precisam se empenhar para que as
crianças aprendam a controlar seus gastos. Assim, quando adultos saberão usar o dinheiro de
modo correto no futuro.
A educação financeira é um aspecto que pode fazer parte de qualquer área da vida de
um indivíduo independente de sua profissão ou grau de instrução.
1.3 - PRINCIPAL OBJETIVO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA INFÂNCIA
Um dos principais objetivos da educação financeira para as crianças é fazer com que
elas entendam que, “dinheiro não cai do céu”. Isso significa que é um recurso que precisa ser
bem gerenciado.
Além disso, a educação financeira infantil serve para que as crianças compreendam que não
se pode ter tudo no momento que deseja. Ensina aos pequenos a lidar com frustrações, toda
ação gera uma consequência, saber fazer planejamento e se preparar para se tornarem adultos
mais conscientes com seus gastos e evitar endividamentos. Também desenvolve sua
autonomia, bem-estar, organização, habilidades cognitivas e senso crítico.
1.4 - SURGIMENTO DO DINHEIRO
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Quando as trocas de bens e serviços começaram a ficar complexas houve a
necessidade de se criar uma nova maneira de continuar com o relacionamento de bens e
consumo. Antes do dinheiro chegar o modo como as pessoas relacionam o bem e serviço era
pelo o escambo que significa basicamente a troca que também é chamada de permuta. No
início do Brasil essa era uma prática bastante comum entre os portugueses e os índios, nesse
modo de relacionar bens e serviços não existe nenhum valor monetário, por exemplo, um
fazendeiro que criava vacas precisava de um concerto na cerca procurava alguém com
habilidades de marcenaria lhe oferecia leite de vaca em troca ele consertava sua cerca. A
compra e venda não tinha moeda apenas a troca. Mas, apesar da chegada do dinheiro nas
relações de bens e serviços, ainda é possível ver o escambo ou permuta em alguns lugares.
O dinheiro é uma espécie na forma de moeda ou papel usado para realizar as trocas
comerciais na sociedade ecada país tem o seu próprio. Historiadores datam o surgimento do
dinheiro num período antes de Cristo elas eram produzidas em diferentes tipos de metais
como ouro, prata, cobre e bronze. Aqui no Brasil pesquisas apontam o surgimento do
dinheiro a partir de 1624.
1.5 - SURGIMENTO DO BANCO
Com a chegada do dinheiro venho a necessidade de um lugar para guardá-lo e assim surgem
os bancos que nada mais são que instituições financeiras onde o dinheiro é guardado.
1.6 - POUPANÇA
Poupança é uma renda que não é gasta ou usada por um período. O dinheiro que é mantido
em uma poupança no banco durante um período gera uma remuneração sob o dinheiro
aplicado que se chama juros. O dinheiro é guardado por diferentes motivos:
● viagens;
● casos de emergência;
● faculdade dos filhos;
● realizar um curso;
● comprar um imóvel ou carro;
● reformas e outros.
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1.7 - SEGREDO PARA FAZER POUPANÇA
Basicamente o segredo para conseguir fazer uma poupança é economizar os gastos com
gêneros supérfluos e desnecessários para que sobre dinheiro para poder poupar.
1.8 - PROBLEMAS QUE AFETAM A FINANÇAS
● Pessoas que são acumuladoras de coisas, compram sem pensar se realmente precisam
ou não precisam;
● compram apenas para satisfazer os desejos de filhos;
● pais que são compradores compulsivos ensinam seus filhos a serem compulsivos;
● optar em fazer deslocamentos de carro em pequenas distância ao invés de preferir ir a
pé;
● desperdiçar alimentos não fazer em porções adequadas;
● não realizar um planejamento antes de realizar gastos como lista de supermercados,
despesas rotineiras e outros;
● gastos desnecessários com cartão de crédito;
● empréstimos desnecessários;
● criar dívidas desnecessárias;
● transtornos de ordem emocional como depressão, ansiedade, baixa autoestima.
1.9 - CONSEQUÊNCIAS DECORRENTES DE PROBLEMAS FINANCEIROS
● problemas de saúde como depressão, ansiedade, insônia;
● desestruturação familiar com separação, conflitos e outros.
1.10 - BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA
● saúde mental;
● equilíbrio nos relacionamentos;
● possibilita realizar planejamento para concretizar sonhos.
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1.11 - ENSINAR EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA A CRIANÇA NA ESCOLA
A escola por ser um ambiente onde cidadãos são formados também pode auxiliar a
lidar com o dinheiro, crianças que aprendem essa habilidade têm menos problemas no futuro.
Ensinar as crianças educação financeira ajuda elas a se relacionar de modo saudável com seus
ganhos desde a infância e fazer boas escolhas.
1.12 - COMO OS PROFESSORES PODEM ENSINAR EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Para ensinar crianças dos anos iniciais e fundamental as histórias podem ser de grande valia
para introduzir o tema, cofrinhos também são uma outra opção, caixinha, potinhos de
margarinas. Esses itens podem ser decorados de acordo com a criatividade das crianças,
trabalhando além do financeiro a parte lúdica. Trazer para a vida prática das crianças com
dinheiro de mentira inventando uma ida a padaria, farmácia, mercado. Pode ser usado
também entre eles a prática de emprestar dinheiro, doar, investir tudo em linguagem
adequada às crianças. É importante observar a realidade das crianças para adaptar o modo de
educação financeira delas.
● EDUCAÇÃO ALIMENTAR NUTRICIONAL E A FORMAÇÃO DO HÁBITO
INFANTIL
1.2 - A SUA IMPORTÂNCIA
Ensinar as crianças a comer bem e a garantir qualidade e quantidade suficientes pode prevenir
muitas doenças, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas. Além disso, a educação
nutricional também ajuda a reduzir o grau de estresse, irritabilidade e ansiedade. Não só a
criança fica mais calma e saudável, mas também é mais fácil alcançar o equilíbrio físico e
mental. As ações de educação nutricional iniciadas nos primeiros anos de vida trazem
inúmeros benefícios à vida.
Nos primeiros seis meses de vida, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com
leite materno. Porém, após a amamentação, pediatras e nutricionistas devem desenvolver um
plano para aumentar a ingestão alimentar. Quanto mais tipos, mais fácil será considerar todos
os diferentes tipos de alimentos. No entanto, isso é feito pouco a pouco. Especialistas dizem
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que o ideal é esperar em torno de uma semana para o bebê acostumar com um determinado
alimento antes de introduzir outro. Desse modo, ele será capaz de identificar sabores
diferentes com mais facilidade, mas, existem artigos científicos que afirmam que os primeiros
sabores já podem ser sentidos ainda na vida intra uterina por meio do líquido amniótico, que
são passados pela mãe; fazendo com que o bebê já nasça com uma predisposição baseados
nos hábitos alimentares materno. Além disso, também existem outros fatores como os
sensoriais, ou seja, os sentidos ( olfato, paladar, audição, tato). No que se refere a preferência
de sabor, o doce e o salgado são preferências que o indivíduo já nasce com ele o chamado
inato quanto ao sabor azedo e amargo são naturalmente rejeitados, sendo que a preferência é
adaptada ao longo da vida para algumas pessoas de acordo com as experiências alimentares.
1.3 - NEOFOBIA
É o medo de provar novos alimentos. É considerada um transtorno e acontece
principalmente em crianças, podendo também se apresentar em adultos. No caso das crianças
a neofobia pode acarretar na limitação da variedade da alimentação prejudicando o hábito de
alimentação saudável. Os pais e responsáveis têm um papel fundamental para reverter essa
tendência e aumentar a aceitação alimentar. Conforme as crianças vão tendo familiaridade
com os alimentos isso tende a diminuir. A medida que a exposição desses alimentos acontece
em casa durante a refeição com a família na escola se habituam tendendo a aceitar com mais
facilidade. Isso mostra como o ambiente familiar faz a diferença, pois o exemplo dos pais faz
a diferença, pois, as crianças sentem mais confiança para aceitar os alimentos.
É importante ressaltar para os professores e pais que esse é um comportamento transitório, ou
seja, não significa que durará a vida toda. Mas as medidas para reverter devem ser tomadas
mediante cuidados.
1.4 - AMAMENTAÇÃO
Também chamado de aleitamento é o alimento do bebê e crianças com leite produzido
pela mulher. Profissionais de saúde recomendam que essa alimentação deve ser iniciada nas
primeira hora de vida e que deve ser continuado sempre que o bebê quiser. O primeiro
alimento da criança. A amamentação possui uma série de benefícios tanto para os bebês
como para as mulheres que amamentam.
Benefícios para os bebês:
● diminuição de infecções respiratórias;
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● transmite anticorpos para o beb^;
● diminuição do risco de diarréias;
● diminui os riscos de alergias alimentares;
● diminui o risco de obesidade em adultos;
● redução de diabetes.
Benefícios para as mães:
● econômico e prático;
● diminuição de hemorragias no pós parto
● melhor recuperação do útero;
● perda de peso e incidência de depressão pós-parto;
● estreita o vínculo entre mãe e filho;
● diminui o risco de câncer de útero e ovário.
A composição do leite materno é adequada para toda parte fisiológica do bebê, os
profissionais de saúde, Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria
recomendam que as crianças devem ser amamentadas em exclusivo durante 6 meses, não
precisando complementar com nenhum outro tipo de alimento como chás e etc. Sendo
complemento até 2 anos ou mais. A alimentação materna também significa para a
composição do leite materno.
O colostro é a primeira secreção líquida produzida, através dele a mãe transmite
anticorpos para o bebê que possui um sistema imunológico imaturo ainda. A dificuldade para
a amamentação na maioria das vezes está relacionada com o retorno da mãe para força de
trabalho onde a criança é deixada aos cuidados da creche acabando por deixar esta criança
indo para o leite de vaca.
A alimentação artificial não é indicada, pois não possui componentes que atendam às
necessidades do bebê, salvo algumas exceções, como: necessidades nutricionais especiais,
quando a mãepossui alguma infecção como HIV, quando a criança é adotada, a mãe decide
não amamentar e outros. A alimentação artificial é recomendada com base nas necessidades
da criança, existem 3 tipos de alimentação artificial: o pronto para uso, concentrado e em pó.
1.5 - PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO - PNAE
Oferece alimentação escolar e atividades de educação alimentar e nutricional para
alunos de todas as fases da educação básica pública. O governo federal repassa verbas
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complementares aos estados, municípios e escolas federais em parcelas de 10 meses
(fevereiro a novembro), com duração de 200 dias letivos, dependendo do número de alunos
matriculados em cada rede de ensino. Esse programa é importante, pois, ajuda no
desenvolvimento da criança visto que muitas que frequentam a escola têm nesse ambiente a
única fonte de alimentação, ou seja, só essa refeição durante aquele período ( manhã ou
tarde).
1.6 - SEGURANÇA ALIMENTAR
É um termo que começou a ser usado durante a 1° guerra mundial, onde ficou claro
que um país poderia dominar o outro controlando seu fornecimento de alimento e a
alimentação se tornou uma arma de guerra. Sendo assim era estratégico o estoque de
alimentos, pois a soberania de um país dependia da sua capacidade de auto suprimento de
alimentos. Através dela é garantida todas as dimensões de inibição da fome, disponibilidade
e acesso permanente de alimentos, pleno consumo sob o ponto de vista nutricional. A
segurança alimentar consiste na possibilidade de qualquer pessoa ter acesso a alimentos de
qualidade, nutritivos, a preço justo e na quantidade desejada.
1.6.1 - Tipos de insegurança alimentar
Leve: acontece devido a falta da disposição de um alimento por problemas como a
sazonalidade;
Moderada: quando a variedade e a quantidade de alimentos disponíveis ficam limitadas e
prejudicam o consumo sob o ponto de vista nutricional;
Aguda: quando não é possível fazer nenhuma refeição durante um dia ou mais.
1.7 - SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Consiste na realização do direito de todos de ter acesso regular e permanente a
alimentos de qualidade e quantidade suficientes sem comprometer o acesso a outras
necessidades essenciais.
A alimentação adequada está associada a diversidade de alimentos, adequação nutricional,
livre de contaminantes agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, acesso a
recursos financeiros ou naturais como terra e água, acesso à informação, respeito e
24
valorização da cultura alimentar, realização de outros direitos e a qualidade sanitária desses
alimentos.
1.8 - O COMBATE A FOME NO BRASIL
Josué de Castro foi médico, nutrólogo, geógrafo e cientista social, político, professor e
um ativista de combate à fome denunciando a fome como problema político social pondo
esse tema na agenda política. Foi o primeiro diretor do serviço de alimentação da previdência
social em 1940 vindo a mapear a fome no Brasil. A saúde passou a ser vista como direito teve
a criação do SUS também teve a criação do SISAN.
1.9 - OBJETIVOS DO PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR
1. Assegurar os processos permanentes de educação alimentar e nutricional e promoção
de alimentação adequada e saudável valorizando as especificidades culturais e
regionais de diferentes grupos e etnias;
2. Garantia do direito humano à alimentação adequada.
● DOENÇAS DA INFÂNCIA
As crianças são bastante frágeis as doenças infecto contagiosas. Isso acontece porque
o sistema de autodefesa do corpo ‘sistema imunológico', ainda não está totalmente
desenvolvido. Por isso, essas doenças são chamadas de doenças infantis ou da infância. Elas
se desenvolvem quando o sistema imunológico ainda não é capaz de combatê-las.
Por isso é fundamental estar preparado antes que surjam. É necessário conhecer a
doença para prevenir. Agora, vamos conhecer um pouco sobre elas.
1.1 - Catapora
A catapora ou varicela, é uma doença contagiosa causada por um vírus chamado
Varicela Zoster. Ela é uma das mais comuns na infância, principalmente porque só se pega
catapora uma vez.
Sua característica é deixar o corpo coberto de pintinhas vermelhas, essas pintinhas começam
no tronco espalhando-se rapidamente para o rosto, braços e pernas podendo se espalhar para
dentro da boca, do nariz, das orelhas e de outros orifícios do corpo da criança. Depois de um
tempo, as pintinhas vermelhas se transformam em pequenas bolhas de água que, quando
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começam a cicatrizar em cerca de 4 a 5 dias, formam ‘casquinhas’ e caem após. Quando estas
pequenas feridas são coçadas infeccionam e deixam na pele cicatrizes permanentes, ou seja,
não somem nunca mais. A criança tem febre alta, bastante coceira na pele, cansaço, cefaléia e
perda de apetite.
1.2 - Forma de Contágio
Uma criança pode pegar catapora se estiver no mesmo local que outra criança
infectada. Isso acontece pelo fato de o vírus estar presente na saliva. Quando a criança
infectada tosse e espirra joga no ar minúsculas bolhas de saliva da nossa boca. Quando uma
criança saudável inspira, o ar contaminado gotículas elas vão para dentro do corpo e, então,
se contrai a doença. Pode-se contrair a doença através do contato direto com a criança
infectada, geralmente através da secreção das bolhas. Uma criança com catapora pode
espalhar a doença para outras crianças de 1 a 2 dias antes do surgimento da erupção, ou até
que todas as bolhas tenham secado, aproximadamente depois de 10 dias.
Não existe um remédio específico para tratar a catapora. A criança infectada deve
fazer repousar, ingerir bastante líquido e principalmente, evitar coçar as feridas para não
infeccionar. A recuperação acontece em média de 7 a 10 dias. A catapora pode ser prevenida
através da vacina ‘Varicela’.
1.3 - Caxumba
A caxumba também chamada de papeira ou parotidite é uma infecção
viral causada pelo Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovirus
das glândulas salivares (geralmente a parótida), sublinguais ou
submandibulares, todas próximas aos ouvidos.
Os sintomas costumam surgir de 12 a 25 dias após o contágio. As glândulas ficam
inchadas, podendo-se perceber pelo pescoço logo abaixo da orelha, e doloridas. Também
causa dor de cabeça, dores musculares, fraqueza, febre, calafrios e dor ao mastigar ou engolir.
Nos casos masculinos pode ocorrer orquite, isto é inflamação do testículo e em casos
femininos, a ooforite, isto é, inflamação dos ovários.
A caxumba é transmitida através do contato direto com secreções (saliva ou espirro)
da pessoa infectada. A criança infectada não deve realizar atividades escolares e nem
trabalhar pelo período de 09 dias após o início da doença. Ocorre normalmente sob a forma
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de surtos, acometem mais as crianças sendo mais severa nos adultos, surge no inverno e na
primavera.
A caxumba não tem tratamento, o próprio organismo se encarrega de resolver a
infecção. O tratamento é para aliviar os sintomas com o uso de analgésicos e repouso. O
modo de prevenir para não pegar é a vacina ‘tríplice viral’, que deve ser administrada aos 15
meses de idade.
1.4 - Coqueluche
A coqueluche é uma doença infecto-contagiosa que ataca o aparelho respiratório. É
uma doença bacteriana causada pela bactéria Bordetella pertussis. Se inicia com leves
sintomas que surgem de 07 a 14 dias após o contágio. Estes sintomas podem confundir-se
com uma gripe e são:
● febre baixa,
● coriza,
● mal estar,
● uma tosse seca.
Com o passar do tempo, a tosse vai ficando mais intensa e repetitiva seguida de
período de calma. Quando a tosse está muito intensa o doente chega a sentir falta de ar,
ficando com o rosto vermelho e até mesmo azulado. A tosse é seguida por um som de
guincho específico e vômitos. Isto dura cerca de duas semanas até ir diminuindo
gradativamente. A doença é transmitida por contato direto com secreção de indivíduo doente
como gotas de saliva lançadas ao ar ou por objetos contaminados.
É uma doença que tem risco para crianças com menos de 06 meses de vida, pois, podem
apresentar complicações tais como:● convulsões,
● alterações neurológicas,
● desidratação e outros.
Pode durar cerca de 30 dias. Sua prevenção é através da vacina Tríplice que deverá ser
administrada em crianças de dois meses até quatro anos e onze meses.
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1.5 - Meningite
É uma inflamação das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central
localizado no cérebro que recebe o nome de ‘meninges’.
A meningite é uma doença que pode ser causada tanto por vírus quanto por bactéria, sendo
esta a mais comum. A meningite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria
meningitidis ou Neisseria intracelullaris. o meningococo é uma bactéria do tipo diplococo
que só causa a doença no ser humano e felizmente não sobrevive muito na atmosfera.
O período de incubação da meningite é de 2 a 10 dias e evolui em 3 etapas tais como:
nasofaríngea, septicêmica e meningítica. A criança com meningite tem febre, rigidez na nuca,
fortes dores de cabeça, vômito, mal estar, calafrios, dores musculares, confusão mental e etc.
Estes sintomas variam de acordo com a fase da doença.
A transmissão é feita pelo contato direto com a criança infectada através das
secreções expelidas no ar ou de pequenas gotas de saliva lançadas no ato de falar, tossir ou
espirrar. A doença dura cerca de vinte dias e pode deixar sequelas.
A forma de prevenção da doença é através da vacina ‘anti HIB’ e evitar estar com
crianças pequenas em lugares que tenham aglomerações de pessoas e ambientes abafados,
evitar fazer visitas a hospitais.
1.6 - Poliomielite
É também chamada de paralisia infantil, pólio ou ainda doença de Heine-Medin é uma
infecção viral aguda causada por um dos três poliovírus existentes.
É contagiosa, que ataca o sistema neurológico afetando o corpo inteiro podendo
causar paralisia dos movimentos musculares. Se caracteriza clinicamente por paralisias
resultantes do comprometimento do neurônio motor periférico, de tipo infeccioso, causadas
por vírus específicos. Eles são introduzidos no organismo por diferentes vias, o vírus é
eliminado pelas fezes. Uma criança pode pegar poliomielite através do contato direto, isto é,
tendo contato com outra criança infectada pela doença ou através do contato indireto, isto é,
através da água, alimentos, picadas de insetos e etc. Presente no organismo o vírus se
prolifera na submucosa do intestino ou faringe alcançando logo após a corrente circulatória
espalhando-se por todo o organismo.
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O período de incubação desta doença leva de 3 a 35 dias, geralmente se manifesta próximo ao
10 dia após ter contraído o vírus.
Na fase aguda onde já existe o comprometimento do sistema nervoso pode apresentar
febre, dores de cabeça, dores de garganta, coriza, vômitos e às vezes rigidez de nuca.
Não existe tratamento específico para combater o vírus da poliomielite. É altamente
contagiosa, portanto são necessárias medidas rigorosas de cuidados com as crianças. Sendo o
vírus eliminado, sobretudo pelas fezes, deve-se, em caso de epidemias, evitar aglomerações
de pessoas, comer vegetais crus e beber água que não seja tratada, deve-se também observar
as medidas de higiene pessoal, reduzir ao mínimo as atividades físicas das crianças e usar
seringas e agulhas descartáveis. A vacinação é o meio de prevenção mais eficiente contra esta
doença.
1.7 - Rubéola
A rubéola é causada pelo vírus gênero Rubivirus da família Togaviridae. É
transmitida através do contato direto através de minúsculas gotas de saliva liberadas no ar ao
tossir, espirrar ou falar, ou através da mãe para o feto através da circulação comum.
Apresenta este nome pelo aspecto avermelhado ou rubro do paciente. É uma das poucas
infecções virais que podem causar anormalidades fetais, no caso da gestante ter contato com
a doença. A criança contaminada deve ficar isolada durante uns 10 dias após o aparecimento
da erupção, visto que é uma doença contagiosa.
O período de incubação é de 14 a 21 dias e logo após começam os sintomas tais
como: febre alta, cefaléia, mal-estar, dor de garganta, aumento das glândulas perto do
pescoço e ouvidos e pintinhas vermelhas na pele.
Para a rubéola não tem tratamento, é aconselhado que a criança faça repouso.
1.8 - Sarampo
É uma infecção viral causada pelo Morbilivírus, facilmente transmitida de pessoa para
pessoa, e, também é extremamente contagiosa, sendo muito comum na infância.
É parecida com a catapora, pois, também faz surgir bolinhas vermelhas pelo corpo e
coceira. No início a criança tem febre, tosse, olhos inchados e irritados em lugares muito
iluminados, podendo surgir pequenas ínguas no pescoço. Com o passar do tempo, os
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sintomas vão piorando com o desânimo e surgem diversas pintinhas vermelhas pela pele da
cabeça para os pés. Estas pintinhas ficam por um período de cinco a seis dias onde a criança
passa para a fase de convalescença onde as manchas tornam-se escuras e começam a
descamar. Podem surgir complicações tais como: pneumonias, encefalites, otites, diarreias e
outros.
A principal medida de prevenção do sarampo é a vacinação.
O único tratamento para crianças acometidas é repouso absoluto, e medicação
prescrita pelo médico para alívio dos sintomas. O sarampo pode facilitar infecções
bacterianas que devem ser tratadas com antibióticos adequados para o tipo da infecção
ocorrida.
1.9 - Doenças fúngicas ou micoses superficiais
São infecções causadas por fungos que se apresentam de formas distintas e que
afetam diferentes áreas do corpo como a pele, as unhas e os cabelos. Estes fungos geralmente
só afetam a epiderme, a camada mais superficial da pele, provocando sintomas ligeiros até
lesões com pus e inflamação. Existem fatores locais que favorecem o desenvolvimento destas
micoses como a umidade ou os cortes, frequentes nos pés ou na região inguinal. Tipos de
micoses:
● Pitiríase versicolor
● Onicomicose
10 - PARASITOSES COMUNS NA INFÂNCIA
O ambiente escolar as creches são lugares propícios à transmissão de parasitoses
intestinais, já que as crianças formam o grupo mais frequentemente contaminado. Isso
acontece porque os pequenos não têm muito conhecimento sobre a importância da higiene
pessoal. Os professores devem adotar alguns cuidados para ajudá-los a evitar parasitoses
intestinais. Tipos de parasitoses:
● Amebíase
● Giardíase
● Enterobíase
● Teníase
https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/pele
https://www.atlasdasaude.pt/publico/content/epiderme
https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bem-estar/problemas-digestivos/principais-sintomas-parasitoses-intestinais
https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bem-estar/problemas-digestivos/principais-sintomas-parasitoses-intestinais
https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bem-estar/problemas-digestivos/parasitoses-intestinais-sao-contagiosas
https://cuidadospelavida.com.br/cuidados-e-bem-estar/problemas-digestivos/parasitoses-intestinais-sao-contagiosas
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10.1 - PREVENÇÃO DAS DOENÇAS INFANTIS NA ESCOLA
A entrada das crianças na escola é um fator que favorece o surgimento de algumas
doenças como vimos anteriormente, nessa fase seu sistema imunológico ainda não está
maduro. A criança fica exposta a agentes patogênicos comuns nessa faixa etária. É
praticamente impossível prevenir todas as doenças desse período, entretanto, algumas
medidas podem ajudar a diminuir a frequência com que elas ocorrem.
- Lavar as mãos antes do consumo de alimentos e após o uso do banheiro;
– ensinar as crianças a lavar as mãos antes do lanche, comer frutas, beber água filtrada ou
fervida;
– proteger os alimentos contra insetos;
– não oferecer às crianças alimentos crus, defumados ou mal cozidos,
- explicar às crianças por que não devemos compartilhar objetos pessoais, tais como
garrafinhas de água, copos, pratos, toalhinhas.
Vale lembrar também a importância de uma boa hidratação, alimentação rica nos mais
diversos nutrientes tanto em casa, como nas refeições feitas na escola e creche, onde as
crianças passam boa parte do dia.
Crianças doentes não devem ir à escola, pois elas podem contaminaroutras e além de
não ter uma recuperação satisfatória. Em doenças como gripes e resfriados, ela necessita de
repouso e muita hidratação, e isso nem sempre é conseguido no ambiente escolar, retardando,
assim, sua recuperação.
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/10-formas-prevenir-se-gripes-resfriados.htm

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