Logo Passei Direto
Buscar

Prática LITERATURA BRASILEIRA

User badge image
Dieni Lopes

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Leia o fragmento de texto: “[...] a ideia de sistema literário implica que só se pode falar em literatura nacional quando as obras aí produzidas são também aí recebidas e fecundadas”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MORAES, Anita Martins Rodrigues de. A Literatura Brasileira so b a ótica de Antônio Cândido. Revista Itinerários, Araraquara, n. 30, p. 65-84, jan./jun. 2010.
Considerando o fragmento do texto-base acima e as informações da Aula 1, Videoaula do Tema 2 – Contextualizando, da disciplina de Literatura Brasileira, assinale a alternativa que apresenta a tríade de elementos que formam um sistema literário, segundo Antônio Cândido:
A Manifestações literárias, literatura propriamente dita e transformação literária.
B Quem produz a obra, as condições para isso e o público leitor.
C Língua, temas e imagens partilhadas.
D Articulação, elaboração e tradição literária.
E Tratamento da linguagem, coesão nacional e compromisso cívico.

Leia o fragmento de texto a seguir: “A nossa literatura colonial manteve aqui tão viva quanto lhe era possível a tradição literária portuguesa. Submissa a esta e repetindo-lhe as manifestações, embora sem nenhuma excelência e antes inferiormente, animou-a todavia desde o princípio o nativo sentimento de apego à terra e afeto às suas coisas. Ainda sem propósito acabaria este sentimento por determinar manifestações literárias que em estilo diverso do da metrópole viessem a exprimir um gênio nacional que paulatinamente se diferenciava”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2017.
Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre os problemas que dificultam a definição do marco inicial da literatura brasileira está:
A o hábito dos autores do período escreverem textos religiosos, gramáticas, em vez de textos literários.
B a censura de Portugal, que impedia que os temas nacionais aparecessem nos textos de autores brasileiros.
C a ausência de um sistema literário em território brasileiro, que articulasse autor, obra e leitor, estabelecendo um sistema simbólico.
D a limitação dos temas literários, voltados para a transmissão dos acontecimentos locais por meio de crônicas.
E a produção de textos alegóricos que impedem a manifestação dos temas locais e a diferenciação com a literatura de Portugal.

Leia os trechos do poema a seguir: “............................ Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor. Imito-o. E, pois, nem de Carrara A pedra firo: O alvo cristal, a pedra rara, O ônix prefiro. ............................ Porque o escrever – tanta perícia, Tanta requer, Que ofício tal… nem há notícia De outro qualquer. Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma!” Os versos acima são de Profissão de fé, de Olavo Bilac. Certamente é o poeta mais conhecido do Parnasianismo. Os escritores parnasianos em boa parte voltaram-se contra a poética romântica buscando em autores como Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga e Bocage modelos para seus versos.
De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Literatura Brasileira, entre as características do Parnasianismo estão:
A a melopeia, expansão da subjetividade, preferência pelas redondilhas e os octossílabos.
B os versos livres, a ambiguidade, polissemia, ausência de rimas e uso de metáforas e alegorias.
C a melopeia, fanopeia, palavras-valise, poemas visuais e abandono do sujeito lírico em prol da forma.
D os versos decassílabos, cultismo e conceptismo, uso da alegoria, emprego da figuratização.
E o descompromisso com a realidade, a objetividade, a exatidão das palavras e perfeição formal.

Leia o fragmento de texto abaixo: “- Nonada. Tiros que o senhor ouviu não foram de briga de homem não, Deus esteja. [...] Assis
Você assinalou essa alternativa (A)
A José de Alencar
B Gonçalves Dias
C Tomás Antônio Gonzaga
D Castro Alves

A Praça da Alegria apresentava um ar fúnebre. De um casebre miserável, de porta e janela, ouviam -se gemer os armadores enferrujados de uma rede e uma voz tísica e aflautada de mulher, cantar em falsete a ‘gentil Carolina era bela’, doutro lado da praça, uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de madeira, sujo, seboso, cheio de sangue e coberto por uma nuvem de moscas, apregoava em tom muito arrastado e melancólico: ‘Fígado, rins e coração!’. Era uma vendedora de fatos de boi. As crianças nuas, com as perninhas tortas pelo costume de cavalgar as ilhargas maternas, as cabeças avermelhadas pelo sol, a pele crestada os ventrezinhos amarelentos e crescidos, corriam e guinchavam, empinando papagaios de papel. Um ou outro branco, levado pela necessidade de sair, atravessava a rua, suado vermelho afogueado, à sombra de um enorme chapéu-de-sol. Os cães, estendidos pelas calçadas, tinham uivos que pareciam gemidos humanos, movimentos irascíveis, mordiam o ar querendo morder os mosquitos. Ao longe, para as bandas de São Pantaleão, ouvia-se apregoar: ‘Arroz de Veneza! Mangas! Macajubas!’ Às esquinas, nas quitandas vazias, fermentava um cheiro acre de sabão da terra e aguardente”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AZEVEDO, A. de. O mulato. Domínio Público, p. 2. . Acesso em: 12 jul. 2017.
Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre as características da estética realista-naturalista que ajudam a criar o efeito de objetividade e realismo temos:
A a descrição e a redução das peripécias.
B a narração e grande número de peripécias.
C o narrador intruso e a digressão.
D grande número de peripécias e a descrição.
E redução das peripécias e fluxo de consciência.

Leia o poema abaixo: “Este é o rio, a montanha é esta, Estes os troncos, estes os rochedos; São estes inda os mesmos arvoredos; Esta é a mesma rústica floresta. Tudo cheio de horror se manifesta, Rio, montanha, troncos, e penedos; Que de amor nos suavíssimos enredos Foi cena alegre, e urna é já funesta. Oh quão lembrado estou de haver subido Aquele monte, e às vezes, que baixando Deixei do pranto o vale umedecido! Tudo me está a memória retratando; Que da mesma saudade o infame ruído Vem as mortas espécies despertando”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, C. M. Poemas escolhidos. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 32.
Considerando o poema acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre a estética árcade e a obra de Cláudio Manuel da Costa, é correto afirmar que:
A na poesia árcade inicial é forte a presença dos problemas citadinos e políticos de Vila Rica.
B poema acima evoca a tristeza do eu lírico diante de um cenário que no passado foi lugar de um idílio amoroso.
C o eu lírico canta a felicidade do reencontro amoroso e das possibilidades de um amor feliz.
D as convenções árcades revelam elementos religiosos e contritos do pecador, como pode se observar na segunda estrofe do poema.
E não há elementos locais no poema, característica do estilo arcadista, que adota as convenções europeias integralmente.

Leia o fragmento de texto a seguir: “Neste sentido, também a primeira literatura dos descobrimentos, com seu tom grandiloquente, é literatura barroca Como também o é, em bloco, a literatura dos jesuítas: não só por sua temática contrarreformista, por sua concepção trágica da vida e do pecado, mas também por sua forma”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STEGAGNO-PICCHIO, Lucia História da literatura brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar/Lacerda Editores, 2004, p. 98.
Considerando o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, é correto afirmar que esses dois conceitos são:
A visão laica e visão alegórica.
B visão literária e visão transfiguradora.
C visão religiosa e visão reformista.
D visão religiosa e visão transfiguradora.
E visão reformista e visão alegórica.

Leia o fragmento de texto a seguir: “D. Glória não conhecia S. Bernardo, e essa ignorância me ofendeu, porque para mim S. Bernardo era o lugar mais importante do mundo. — Uma boa fazenda! Não há lá essa água podre que se bebe por aí. Lama. Não senhora, há conforto, há higiene. Glória retificou a espinha, ergueu a voz e desfez o ar apoucado: — Não me dou. Nasci na cidade, criei-me na cidade. Saindo daí, sou como peixe fora da água. Tanto que estive cavando transferência para um grupo na capital. Mas é preciso muito pistolão. Promessas... — Ah! É professora? — Não. Professora é minha sobrinha. — Aquela moça que estava com a senhora em casa do dr. Magalhães? — Sim. — E como é a graça de sua sobrinha, d. Glória? — Madalena. Veja o senhor. Fez um curso brilhante... [...] Essa conversa, é claro, não saiu de cabo a rabo como está no papel. Houve suspensões, repetições, mal-entendidos, incongruências, naturais quando a gente fala sem pensar que aquilo vai ser lido. Reproduzo o que julgo interessante. Suprimi diversas passagens, modifiquei outras. [...] É o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, p. 75-78.
Com o romance São Bernardo, de 1934, Graciliano Ramos consolidou o que se chamou de “romance de 30”. Tendo como referência o fragmento acima, retirado da obra São Bernardo, e sua leitura do livro-base Literatura Brasileira sobre o romance São Bernardo, leia as sentenças abaixo: I – Proprietário da fazenda São Bernardo, Paulo Honório é personagem e narrador do romance. Narrando em primeira pessoa, Honório conta a história quando se encontra solitário na fazenda. II – No romance, Paulo Honorário conta a história de seu casamento com Madalena, o suicídio dela e a decadência da fazenda. III – O romance tem um narrador em terceira pessoa, onisciente, que mostra ao leitor o que se passa com Paulo Honório e, ao mesmo tempo, as expectativas de Madalena sobre o casamento. IV - O romance pode ser compreendido como uma crítica ao capitalismo. Paulo Honório, por exemplo, em vários momentos sobrepõe seus interesses pessoais e financeiros aos de camaradagem e sentimentos afetivos. Estão corretas apenas as afirmativas:
A I e II.
B II e III.
C I, II e IV.
D I, III e IV.
E I e III.

Leia o texto abaixo: “Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e, em consequência, fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. [...] A outra espécie é formada dos que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALAMBERT, F. A semana de 22. A aventura modernista no Brasil. São Paulo: Scipione, 1992.
Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, esse texto e seu autor são, respectivamente:
A Aspectos da Literatura Brasileira - Mário de Andrade
B Manifesto Antropofágico - Oswald de Andrade
C Canaã - Graça Aranha
D Instinto de Nacionalidade - Machado de Assis
E Paranoia ou Mistificação - Monteiro Lobato

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

Leia o fragmento de texto: “[...] a ideia de sistema literário implica que só se pode falar em literatura nacional quando as obras aí produzidas são também aí recebidas e fecundadas”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MORAES, Anita Martins Rodrigues de. A Literatura Brasileira so b a ótica de Antônio Cândido. Revista Itinerários, Araraquara, n. 30, p. 65-84, jan./jun. 2010.
Considerando o fragmento do texto-base acima e as informações da Aula 1, Videoaula do Tema 2 – Contextualizando, da disciplina de Literatura Brasileira, assinale a alternativa que apresenta a tríade de elementos que formam um sistema literário, segundo Antônio Cândido:
A Manifestações literárias, literatura propriamente dita e transformação literária.
B Quem produz a obra, as condições para isso e o público leitor.
C Língua, temas e imagens partilhadas.
D Articulação, elaboração e tradição literária.
E Tratamento da linguagem, coesão nacional e compromisso cívico.

Leia o fragmento de texto a seguir: “A nossa literatura colonial manteve aqui tão viva quanto lhe era possível a tradição literária portuguesa. Submissa a esta e repetindo-lhe as manifestações, embora sem nenhuma excelência e antes inferiormente, animou-a todavia desde o princípio o nativo sentimento de apego à terra e afeto às suas coisas. Ainda sem propósito acabaria este sentimento por determinar manifestações literárias que em estilo diverso do da metrópole viessem a exprimir um gênio nacional que paulatinamente se diferenciava”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2017.
Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre os problemas que dificultam a definição do marco inicial da literatura brasileira está:
A o hábito dos autores do período escreverem textos religiosos, gramáticas, em vez de textos literários.
B a censura de Portugal, que impedia que os temas nacionais aparecessem nos textos de autores brasileiros.
C a ausência de um sistema literário em território brasileiro, que articulasse autor, obra e leitor, estabelecendo um sistema simbólico.
D a limitação dos temas literários, voltados para a transmissão dos acontecimentos locais por meio de crônicas.
E a produção de textos alegóricos que impedem a manifestação dos temas locais e a diferenciação com a literatura de Portugal.

Leia os trechos do poema a seguir: “............................ Invejo o ourives quando escrevo: Imito o amor Com que ele, em ouro, o alto relevo Faz de uma flor. Imito-o. E, pois, nem de Carrara A pedra firo: O alvo cristal, a pedra rara, O ônix prefiro. ............................ Porque o escrever – tanta perícia, Tanta requer, Que ofício tal… nem há notícia De outro qualquer. Assim procedo. Minha pena Segue esta norma, Por te servir, Deusa serena, Serena Forma!” Os versos acima são de Profissão de fé, de Olavo Bilac. Certamente é o poeta mais conhecido do Parnasianismo. Os escritores parnasianos em boa parte voltaram-se contra a poética romântica buscando em autores como Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga e Bocage modelos para seus versos.
De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Literatura Brasileira, entre as características do Parnasianismo estão:
A a melopeia, expansão da subjetividade, preferência pelas redondilhas e os octossílabos.
B os versos livres, a ambiguidade, polissemia, ausência de rimas e uso de metáforas e alegorias.
C a melopeia, fanopeia, palavras-valise, poemas visuais e abandono do sujeito lírico em prol da forma.
D os versos decassílabos, cultismo e conceptismo, uso da alegoria, emprego da figuratização.
E o descompromisso com a realidade, a objetividade, a exatidão das palavras e perfeição formal.

Leia o fragmento de texto abaixo: “- Nonada. Tiros que o senhor ouviu não foram de briga de homem não, Deus esteja. [...] Assis
Você assinalou essa alternativa (A)
A José de Alencar
B Gonçalves Dias
C Tomás Antônio Gonzaga
D Castro Alves

A Praça da Alegria apresentava um ar fúnebre. De um casebre miserável, de porta e janela, ouviam -se gemer os armadores enferrujados de uma rede e uma voz tísica e aflautada de mulher, cantar em falsete a ‘gentil Carolina era bela’, doutro lado da praça, uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de madeira, sujo, seboso, cheio de sangue e coberto por uma nuvem de moscas, apregoava em tom muito arrastado e melancólico: ‘Fígado, rins e coração!’. Era uma vendedora de fatos de boi. As crianças nuas, com as perninhas tortas pelo costume de cavalgar as ilhargas maternas, as cabeças avermelhadas pelo sol, a pele crestada os ventrezinhos amarelentos e crescidos, corriam e guinchavam, empinando papagaios de papel. Um ou outro branco, levado pela necessidade de sair, atravessava a rua, suado vermelho afogueado, à sombra de um enorme chapéu-de-sol. Os cães, estendidos pelas calçadas, tinham uivos que pareciam gemidos humanos, movimentos irascíveis, mordiam o ar querendo morder os mosquitos. Ao longe, para as bandas de São Pantaleão, ouvia-se apregoar: ‘Arroz de Veneza! Mangas! Macajubas!’ Às esquinas, nas quitandas vazias, fermentava um cheiro acre de sabão da terra e aguardente”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AZEVEDO, A. de. O mulato. Domínio Público, p. 2. . Acesso em: 12 jul. 2017.
Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre as características da estética realista-naturalista que ajudam a criar o efeito de objetividade e realismo temos:
A a descrição e a redução das peripécias.
B a narração e grande número de peripécias.
C o narrador intruso e a digressão.
D grande número de peripécias e a descrição.
E redução das peripécias e fluxo de consciência.

Leia o poema abaixo: “Este é o rio, a montanha é esta, Estes os troncos, estes os rochedos; São estes inda os mesmos arvoredos; Esta é a mesma rústica floresta. Tudo cheio de horror se manifesta, Rio, montanha, troncos, e penedos; Que de amor nos suavíssimos enredos Foi cena alegre, e urna é já funesta. Oh quão lembrado estou de haver subido Aquele monte, e às vezes, que baixando Deixei do pranto o vale umedecido! Tudo me está a memória retratando; Que da mesma saudade o infame ruído Vem as mortas espécies despertando”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, C. M. Poemas escolhidos. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 32.
Considerando o poema acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre a estética árcade e a obra de Cláudio Manuel da Costa, é correto afirmar que:
A na poesia árcade inicial é forte a presença dos problemas citadinos e políticos de Vila Rica.
B poema acima evoca a tristeza do eu lírico diante de um cenário que no passado foi lugar de um idílio amoroso.
C o eu lírico canta a felicidade do reencontro amoroso e das possibilidades de um amor feliz.
D as convenções árcades revelam elementos religiosos e contritos do pecador, como pode se observar na segunda estrofe do poema.
E não há elementos locais no poema, característica do estilo arcadista, que adota as convenções europeias integralmente.

Leia o fragmento de texto a seguir: “Neste sentido, também a primeira literatura dos descobrimentos, com seu tom grandiloquente, é literatura barroca Como também o é, em bloco, a literatura dos jesuítas: não só por sua temática contrarreformista, por sua concepção trágica da vida e do pecado, mas também por sua forma”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STEGAGNO-PICCHIO, Lucia História da literatura brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar/Lacerda Editores, 2004, p. 98.
Considerando o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, é correto afirmar que esses dois conceitos são:
A visão laica e visão alegórica.
B visão literária e visão transfiguradora.
C visão religiosa e visão reformista.
D visão religiosa e visão transfiguradora.
E visão reformista e visão alegórica.

Leia o fragmento de texto a seguir: “D. Glória não conhecia S. Bernardo, e essa ignorância me ofendeu, porque para mim S. Bernardo era o lugar mais importante do mundo. — Uma boa fazenda! Não há lá essa água podre que se bebe por aí. Lama. Não senhora, há conforto, há higiene. Glória retificou a espinha, ergueu a voz e desfez o ar apoucado: — Não me dou. Nasci na cidade, criei-me na cidade. Saindo daí, sou como peixe fora da água. Tanto que estive cavando transferência para um grupo na capital. Mas é preciso muito pistolão. Promessas... — Ah! É professora? — Não. Professora é minha sobrinha. — Aquela moça que estava com a senhora em casa do dr. Magalhães? — Sim. — E como é a graça de sua sobrinha, d. Glória? — Madalena. Veja o senhor. Fez um curso brilhante... [...] Essa conversa, é claro, não saiu de cabo a rabo como está no papel. Houve suspensões, repetições, mal-entendidos, incongruências, naturais quando a gente fala sem pensar que aquilo vai ser lido. Reproduzo o que julgo interessante. Suprimi diversas passagens, modifiquei outras. [...] É o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, p. 75-78.
Com o romance São Bernardo, de 1934, Graciliano Ramos consolidou o que se chamou de “romance de 30”. Tendo como referência o fragmento acima, retirado da obra São Bernardo, e sua leitura do livro-base Literatura Brasileira sobre o romance São Bernardo, leia as sentenças abaixo: I – Proprietário da fazenda São Bernardo, Paulo Honório é personagem e narrador do romance. Narrando em primeira pessoa, Honório conta a história quando se encontra solitário na fazenda. II – No romance, Paulo Honorário conta a história de seu casamento com Madalena, o suicídio dela e a decadência da fazenda. III – O romance tem um narrador em terceira pessoa, onisciente, que mostra ao leitor o que se passa com Paulo Honório e, ao mesmo tempo, as expectativas de Madalena sobre o casamento. IV - O romance pode ser compreendido como uma crítica ao capitalismo. Paulo Honório, por exemplo, em vários momentos sobrepõe seus interesses pessoais e financeiros aos de camaradagem e sentimentos afetivos. Estão corretas apenas as afirmativas:
A I e II.
B II e III.
C I, II e IV.
D I, III e IV.
E I e III.

Leia o texto abaixo: “Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e, em consequência, fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. [...] A outra espécie é formada dos que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALAMBERT, F. A semana de 22. A aventura modernista no Brasil. São Paulo: Scipione, 1992.
Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, esse texto e seu autor são, respectivamente:
A Aspectos da Literatura Brasileira - Mário de Andrade
B Manifesto Antropofágico - Oswald de Andrade
C Canaã - Graça Aranha
D Instinto de Nacionalidade - Machado de Assis
E Paranoia ou Mistificação - Monteiro Lobato

Prévia do material em texto

Questão 1/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto:
“[...] a ideia de sistema literário implica que só se pode falar em literatura nacional quando as obras aí produzidas são também aí recebidas e fecundadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MORAES, Anita Martins Rodrigues de. A Literatura Brasileira sob a ótica de Antônio Cândido. Revista Itinerários, Araraquara, n. 30, p. 65-84, jan./jun. 2010.
Considerando o fragmento do texto-base acima e as informações da Aula 1, Videoaula do Tema 2 – Contextualizando, da disciplina de Literatura Brasileira, assinale a alternativa que apresenta a tríade de elementos que formam um sistema literário, segundo Antônio Cândido:
	
	A
	Manifestações literárias, literatura propriamente dita e transformação literária.
	
	B
	Quem produz a obra, as condições para isso e o público leitor.
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Língua, temas e imagens partilhadas.
	
	D
	Articulação, elaboração e tradição literária.
	
	E
	Tratamento da linguagem, coesão nacional e compromisso cívico.
Questão 2/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir
“A nossa literatura colonial manteve aqui tão viva quanto lhe era possível a tradição literária portuguesa. Submissa a esta e repetindo-lhe as manifestações, embora sem nenhuma excelência e antes inferiormente, animou-a todavia desde o princípio o nativo sentimento de apego à terra e afeto às suas coisas. Ainda sem propósito acabaria este sentimento por determinar manifestações literárias que em estilo diverso do da metrópole viessem a exprimir um gênio nacional que paulatinamente se diferenciava”.
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000116.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2017.
 
A delimitação do momento inaugural da nossa literatura foi e é um problema para os historiadores da literatura brasileira. Galho secundário da literatura universal, como disse um crítico, o primeiro passo dado por nossos escritores foi o de tentar se distinguirem de nossos colonizadores. Algo ainda insuficiente, no entanto, para estabelecer uma literatura nacional. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre os problemas que dificultam a definição do marco inicial da literatura brasileira está:
 
	
	A
	o hábito dos autores do período escreverem textos religiosos, gramáticas, em vez de textos literários.
	
	B
	a censura de Portugal, que impedia que os temas nacionais aparecessem nos textos de autores brasileiros.
	
	C
	a ausência de um sistema literário em território brasileiro, que articulasse autor, obra e leitor, estabelecendo um sistema simbólico.
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	a limitação dos temas literários, voltados para a transmissão dos acontecimentos locais por meio de crônicas.
	
	E
	a produção de textos alegóricos que impedem a manifestação dos temas locais e a diferenciação com a literatura de Portugal.
Questão 3/10 - Literatura Brasileira
Leia os trechos do poema a seguir: 
“............................
Invejo o ourives quando escrevo:
Imito o amor
Com que ele, em ouro, o alto relevo
Faz de uma flor.
Imito-o. E, pois, nem de Carrara
A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara,
O ônix prefiro.
............................
Porque o escrever – tanta perícia,
Tanta requer,
Que ofício tal… nem há notícia
De outro qualquer.
Assim procedo. Minha pena
Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
Serena Forma!” 
Os versos acima são de  
Profissão de fé, de Olavo Bilac. Certamente é o poeta mais conhecido do Parnasianismo. Os escritores parnasianos em boa parte voltaram-se contra a poética romântica buscando em autores como Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antonio Gonzaga e Bocage modelos para seus versos. De acordo com os conteúdos abordados nas aulas e no livro-base Literatura Brasileira, entre as características do Parnasianismo estão:
	
	A
	a melopeia, expansão da subjetividade, preferência pelas redondilhas e os octossílabos.
	
	B
	os versos livres, a ambiguidade, polissemia, ausência de rimas e uso de metáforas e alegorias.
	
	C
	a melopeia, fanopeia, palavras-valise, poemas visuais e abandono do sujeito lírico em prol da forma.
	
	D
	os versos decassílabos, cultismo e conceptismo, uso da alegoria, emprego da figuratização. 
	
	E
	o descompromisso com a realidade, a objetividade, a exatidão das palavras e perfeição formal.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 4/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto abaixo: 
“- Nonada. Tiros que o senhor ouviu não foram de briga de homem não, Deus esteja.
[...]
Contar é muito dificultoso. Não pelos anos que já se passaram. Mas pela astúcia que têm certas coisas passadas de fazer balancê, de se remexerem dos lugares. O que eu falei foi exato? Foi. Mas teria sido? Agora, acho que nem não. São tantas horas de pessoas, tantas horas de pessoas, tantas coisas em tantos tempos, tudo miúdo recruzado. Se eu fosse filho de mais ação, e menos ideia, isso sim, tinha escapulido, calado, no estar da noite, varava dez léguas, madrugava, me escondia do largo do sol, varava mais dez, encostava no São Francisco bem de frente da Januária, passava, chegava em terra cidadã, estava no pique”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Rosa, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 2. ed. Rio de Janeiro: José Olympio,1958, p. 175 et passim.
O trecho acima foi extraído do romance Grande Sertão: Veredas, do escritor nascido em Cordisburgo João Guimarães Rosa. Este livro faz parte da nova narrativa moderna, ou seja, compõe o grupo de obras que consolidou a experiência modernista brasileira. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, em relação à obra e à narrativa de O grande sertão: veredas, leia as afirmativas a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
I. ( ) Esse romance simula a narração oral por meio da história de Riobaldo, ex-jagunço, agora estabelecido proprietário de terras.
II. ( ) Há na narrativa a história de um amor “antinatural” por um homem, Diadorim, jagunço filho do grande líder Joca Ramiro.
III. (  ) Por causa do pacto com o diabo, Riobaldo perde suas terras, fica na miséria e acaba preso por causa dos crimes que cometeu quando era jagunço.
IV. ( ) Riobaldo deseja descobrir, ao narrar, se o diabo existe – visto que, se existisse, sua alma estaria condenada em virtude de um pacto que teria feito para matar Hermógenes.
Agora, marque a sequência correta:
	
	A
	V – F – V – V
	
	B
	V – V – F – V
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	V – V – V – F
	
	D
	F – V – F – V
	
	E
	F – F – V – V
Questão 5/10 - Literatura Brasileira
Leia o trecho de texto a seguir:
“Não se trata com efeito de ser brasileiro à Chateaubriand, o que é, como vimos há pouco, aceitar uma visão de estrangeiro, inclinado a ver o exótico e, confinando a ele os escritores, negar-lhes acesso aos grandes temas universais [...]. Trata-se de descrever e analisar os vários aspectos de uma sociedade, no tempo e no espaço, exprimindo a sua luta pela autodefinição nacional como povo civilizado, ligado ao ciclo da cultura do Ocidente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. A formação da literatura Brasileira – momentos decisivos. 10. ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006, p. 680.
O trecho acima foi extraído das páginas finais de Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido. Nessa altura do livro, o crítico vê os traços de amadurecimento de nossa literatura, o que vai tomando forma a partir do romantismo e do arcadismo. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, para Candido, a consolidação da literatura brasileira se dá com:
	
	A
	Machado de Assis
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	José de Alencar
	
	C
	Gonçalves Dias
	
	D
	Tomás Antônio Gonzaga
	
	E
	Castro Alves
Questão 6/10 - LiteraturaBrasileira
“A Praça da Alegria apresentava um ar fúnebre. De um casebre miserável, de porta e janela, ouviam-se gemer os armadores enferrujados de uma rede e uma voz tísica e aflautada de mulher, cantar em falsete a ‘gentil Carolina era bela’, doutro lado da praça, uma preta velha, vergada por imenso tabuleiro de madeira, sujo, seboso, cheio de sangue e coberto por uma nuvem de moscas, apregoava em tom muito arrastado e melancólico: ‘Fígado, rins e coração!’. Era uma vendedora de fatos de boi. As crianças nuas, com as perninhas tortas pelo costume de cavalgar as ilhargas maternas, as cabeças avermelhadas pelo sol, a pele crestada os ventrezinhos amarelentos e crescidos, corriam e guinchavam, empinando papagaios de papel. Um ou outro branco, levado pela necessidade de sair, atravessava a rua, suado vermelho afogueado, à sombra de um enorme chapéu-de-sol. Os cães, estendidos pelas calçadas, tinham uivos que pareciam gemidos humanos, movimentos irascíveis, mordiam o ar querendo morder os mosquitos. Ao longe, para as bandas de São Pantaleão, ouvia-se apregoar: ‘Arroz de Veneza! Mangas! Macajubas!’ Às esquinas, nas quitandas vazias, fermentava um cheiro acre de sabão da terra e aguardente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AZEVEDO, A. de. O mulato. Domínio Público, p. 2. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00023a.pdf>. Acesso em: 12 jul. 2017.
A passagem acima reproduz parte do segundo parágrafo do romance O mulato, de Aluísio de Azevedo. Publicado no mesmo ano da edição em livro de Memórias póstumas de Brás Cubas, em 1881, foi um sucesso de público. Ligado à estética realista-naturalista no Brasil, no trecho acima é possível perceber algumas das características centrais dessa escola, características que criam efeitos de objetividade e realismo buscados por essa escola literária. Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, entre as características da estética realista-naturalista que ajudam a criar o efeito de objetividade e realismo temos:
	
	A
	a descrição e a redução das peripécias.
Você assinalou essa alternativa (A)
	
	B
	a narração e grande número de peripécias.
	
	C
	o narrador intruso e a digressão.
	
	D
	grande número de peripécias e a descrição.
	
	E
	redução das peripécias e fluxo de consciência.
Questão 7/10 - Literatura Brasileira
Leia o poema abaixo: 
“Este é o rio, a montanha é esta,
Estes os troncos, estes os rochedos;
São estes inda os mesmos arvoredos;
Esta é a mesma rústica floresta.
Tudo cheio de horror se manifesta,
Rio, montanha, troncos, e penedos;
Que de amor nos suavíssimos enredos
Foi cena alegre, e urna é já funesta.
Oh quão lembrado estou de haver subido
Aquele monte, e às vezes, que baixando
Deixei do pranto o vale umedecido!
Tudo me está a memória retratando;
Que da mesma saudade o infame ruído
Vem as mortas espécies despertando”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, C. M. Poemas escolhidos. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d. p. 32.
O poema acima é do árcade Cláudio Manoel da Costa, cujos versos marcam o início da escola arcadista no Brasil. Considerando o poema acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre a estética árcade e a obra de Cláudio Manuel da Costa, é correto afirmar que:
	
	A
	na poesia árcade inicial é forte a presença dos problemas citadinos e políticos de Vila Rica.
	
	B
	poema acima evoca a tristeza do eu lírico diante de um cenário que no passado foi lugar de um idílio amoroso.
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	o eu lírico canta a felicidade do reencontro amoroso e das possibilidades de um amor feliz.
	
	D
	as convenções árcades revelam elementos religiosos e contritos do pecador, como pode se observar na segunda estrofe do poema.
	
	E
	não há elementos locais no poema, característica do estilo arcadista, que adota as convenções europeias integralmente.
 
Questão 8/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Neste sentido, também a primeira literatura dos descobrimentos, com seu tom grandiloquente, é literatura barroca Como também o é, em bloco, a literatura dos jesuítas: não só por sua temática contrarreformista, por sua concepção trágica da vida e do pecado, mas também por sua forma”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STEGAGNO-PICCHIO, Lucia História da literatura brasileira. 2. ed.  Rio de Janeiro: Nova Aguilar/Lacerda Editores, 2004, p. 98. 
O barroco no Brasil sofreu um processo de aclimatação, que se caracterizou por meio dos ajustes que os escritores da colônia procederam em relação às convenções literárias europeias. Esses ajustes se deram tanto no plano estilístico quanto no plano ideológico, que podem ser resumidos em dois conceitos. Considerando o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, é correto afirmar que esses dois conceitos são:
	
	A
	visão laica e visão alegórica.
	
	B
	visão literária e visão transfiguradora.
	
	C
	visão religiosa e visão reformista.
	
	D
	visão religiosa e visão transfiguradora.
Você assinalou essa alternativa (D)
	
	E
	visão reformista e visão alegórica.
Questão 9/10 - Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“D. Glória não conhecia S. Bernardo, e essa ignorância me ofendeu, porque para mim S. Bernardo era o lugar mais importante do mundo.
— Uma boa fazenda! Não há lá essa água podre que se bebe por aí. Lama. Não senhora, há conforto, há higiene.
Glória retificou a espinha, ergueu a voz e desfez o ar apoucado:
— Não me dou. Nasci na cidade, criei-me na cidade. Saindo daí, sou como peixe fora da água. Tanto que estive cavando transferência para um grupo na capital. Mas é preciso muito pistolão. Promessas...
— Ah! É professora?
— Não. Professora é minha sobrinha.
— Aquela moça que estava com a senhora em casa do dr. Magalhães?
— Sim.
— E como é a graça de sua sobrinha, d. Glória?
— Madalena. Veja o senhor. Fez um curso brilhante...
[...]
Essa conversa, é claro, não saiu de cabo a rabo como está no papel. Houve suspensões, repetições, mal-entendidos, incongruências, naturais quando a gente fala sem pensar que aquilo vai ser lido. Reproduzo o que julgo interessante. Suprimi diversas passagens, modifiquei outras. [...] É o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, p. 75-78.
Com o romance São Bernardo, de 1934, Graciliano Ramos consolidou o que se chamou de “romance de 30”. Tendo como referência o fragmento acima, retirado da obra São Bernardo, e sua leitura do livro-base Literatura Brasileira sobre o romance São Bernardo, leia as sentenças abaixo: 
I – Proprietário da fazenda São Bernardo, Paulo Honório é personagem e narrador do romance. Narrando em primeira pessoa, Honório conta a história quando se encontra solitário na fazenda.
II – No romance, Paulo Honorário conta a história de seu casamento com Madalena, o suicídio dela e a decadência da fazenda.
III – O romance tem um narrador em terceira pessoa, onisciente, que mostra ao leitor o que se passa com Paulo Honório e, ao mesmo tempo, as expectativas de Madalena sobre o casamento.
IV - O romance pode ser compreendido como uma crítica ao capitalismo. Paulo Honório, por exemplo, em vários momentos sobrepõe seus interesses pessoais e financeiros aos de camaradagem e sentimentos afetivos. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
	
	A
	I e II.
	
	B
	II e III.
	
	C
	I, II e IV.
Você assinalou essa alternativa (C)
	
	D
	I, III e IV.
	
	E
	I e III.
Questão 10/10 - Literatura Brasileira
Leia o texto abaixo: 
“Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e, em consequência, fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. [...] A outra espécie é formadados que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALAMBERT, F. A semana de 22. A aventura modernista no Brasil. São Paulo: Scipione, 1992. 
Esse texto é um marco da crítica ao movimento modernista. Nele o autor faz a crítica da exposição da pintora Anita Malfatti, em 1917. Embora reconheça o talento da pintora, critica sua adesão aos estilos da pintura de vanguarda europeia, julgando serem formas passageiras, que não teriam espaço nem continuidade no campo das artes visuais. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, esse texto e seu autor são, respectivamente:
	
	A
	Aspectos da Literatura Brasileira - Mário de Andrade
	
	B
	Manifesto Antropofágico - Oswald de Andrade
	
	C
	Canaã - Graça Aranha
	
	D
	Instinto de Nacionalidade - Machado de Assis
	
	E
	Paranoia ou Mistificação - Monteiro Lobato
Você assinalou essa alternativa (E)
·

Mais conteúdos dessa disciplina