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Relatório - Energia Solar

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULIA DEVAIL DA SILVA RA: 3439250 
OZEIAS MENDES JUNIOR RA: 3824713 
LUIS CARLOS RODRUIGUES RA: 3768562 
GUILHERME DOS SANTOS BARBOZA RA: 5610920 
JENNYFER KIMBERLY YASSIN CASILLA RA: 3314448 
DENILSON SIMEÃO SILVERIO RA: 2384489 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022 
JULIA DEVAIL DA SILVA RA: 3439250 
OZEIAS MENDES JUNIOR RA: 3824713 
LUIS CARLOS RODRUIGUES RA: 3768562 
GUILHERME DOS SANTOS BARBOZA RA: 5610920 
JENNYFER KIMBERLY YASSIN CASILLA RA: 3314448 
DENILSON SIMEÃO SILVERIO RA: 2384489 
 
 
 
 
ENERGIA SOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de fontes de energia apresentado no curso de Engenharia 
Elétrica do Centro Universitário das Faculdades 
Metropolitanas Unidas (FMU) 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
 2022 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO AO TEMA ABORDADO (DIMENSÃO HISTÓRICA) .................. 4/5 
1.1. Surgimento da Energia Solar. ........................................................................... 4 
1.2. Surgimento da Energia Solar no Brasil ............................................................. 5 
1.3. Energia Solar Fotovoltaica ou como conhecemos hoje .................................... 5 
2. SUSTENTABILIDADE (DIMENSÃO SOCIAL, POLITICA E AMBIENTAL) ... 6/7/8/9 
2.1. Energia Solar e seus Impactos ......................................................................... 6 
2.2. Certificações...................................................................................................7/8 
2.3. Impactos Técnicos e Social da Energia Solar...................................................9 
2.4. Integração Política e Publica da Energia Solar ................................................ .9 
3. TIPOS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS E PARTICULARIDADES ....... 10/11/12 
3.1. On Grid .......................................................................................................... 10 
3.2. Off Grid...........................................................................................................11 
3.3. Hibrido ........................................................................................................... 12 
4. COMPONENTES ....................................................................................... 13/14/15 
4.1. Módulos Fotovoltaicos e Tipos .................................................................. 13/14 
4.2. Cabeamento ................................................................................................... 15 
4.3 . Conectores ................................................................................................. 16/17 
4.4. String Box .................................................................................................. 18/19 
4.5. Inversor............................................................................................................20 
4.6. Medidor de Energia Bidirecional. .................................................................... 20 
5. LEGISLAÇÃO ...................................................................................................... 21 
6. CONCLUSÃO.......................................................................................................22 
7. BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................23 
 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO AO TEMA ABORDADO (DIMENSÃO HISTÓRICA) 
A energia solar proveniente da luz e do calor emitidos pelo Sol pode ser 
aproveitada de forma fotovoltaica ou térmica, gerando energia elétrica e térmica, 
respectivamente. Por ser considerada uma fonte de energia limpa, a energia solar 
é uma das fontes alternativas mais promissoras para obtenção energética. 
 
1.1. Surgimento da Energia Solar 
 Iniciou-se no século 19. Nessa época inicialmente, eram usadas técnicas para 
aproveitar a energia solar passiva como: fazer fogo e aquecer casas e água e que 
não dependia de nenhum equipamento externo para tal produção tendo com seu 
principal objetivo utilizar a energia solar direta Um pouco depois houve-se a criação 
da energia solar térmica que basicamente se origina das incidências dos raios 
solares em “espelhos” que os refletem apenas em um ponto; o calor acumulado é 
utilizado para aquecer um fluído que se transforma em vapor e por meio de energia 
cinética, faz as bobinas se movimentarem. Portanto, essa energia resulta do 
movimento ou vibração dos átomos sendo uma tecnologia ativa para captação, 
armazenamento e aproveitamento do calor do sol, não envolvendo nenhuma 
geração de energia elétrica em seu processo. E temos a Energia Fotovoltaica que 
teve sua origem em 1839, com a descoberta do efeito fotovoltaico por Alexandre 
Becquerel, porém, a era moderna da energia solar baseou-se no processo de 
dopagem do silício, por Calvin Fuller, e na criação da célula solar moderna, 
por Russell Ohl, em 1954. Russell foi quem inventou a primeira placa de silício e 
também foi o primeiro a patentear o sistema fotovoltaico moderno, mais ou menos 
como conhecemos hoje. No entanto, seu êxito só foi possível graças aos cientistas 
Calvin Fuller, Gerald Pearson e Daryl Chapin. O trabalho deles fez com que em 
1955, células de silício fossem usadas pela primeira vez como fonte de alimentação 
de uma rede telefônica. 
 
 
 
 
 4 
 
1.2. Surgimento da Energia Solar no Brasil 
 
A primeira usina solar só foi instalada no Brasil em agosto de 2011. Localizada 
no município de Tauá, no sertão do Ceará, a usina de 340 km e 4.680 painéis 
fotovoltaicos teve como capacidade inicial a geração de 1 megawatt, quantidade 
considerada extremamente relevante para a época. Já no ano de 2012 marcou 
uma grande mudança no setor de energia solar com a publicação da Resolução 
Normativa. nº 482, ou RN/482 Instituída pela Aneel, a norma abriu inúmeras 
possibilidades ao consumidor e ajudou no crescimento exponencial dessa 
tecnologia em território brasileiro sendo que por outrora estava estagnada. 
 
 
 
1.3. Energia Solar Fotovoltaica ou como conhecemos hoje 
A energia solar fotovoltaica é a eletricidade gerada diretamente por placas solares que 
captam a luz do sol durante o dia e a transformam em energia elétrica por meio do 
efeito fotovoltaico. Sua produção é feita em grandes usinas solares ou em micros e 
miniprojetos instalados pelos próprios consumidores. Agindo como um grande reator 
nuclear natural, o sol libera a cada instante pequenos pacotes de energia, chamados 
fótons, que percorrem aproximados 150 milhões de quilômetros, em cerca de 8,5 
minutos, para chegar a Terra. 
A cada hora, a quantidade de fótons que atinge nosso planeta seria capaz de gerar 
energia suficiente para, teoricamente, satisfazer as necessidades energéticas globais 
por um ano inteiro. 
No entanto, a porcentagem de participação da energia solar na geração elétrica 
mundial ainda é ínfima. 
Mas conforme a tecnologia vai evoluindo e seus custos vão reduzindo, a nossa 
capacidade de aproveitar a abundância energética do sol vai aumentando. 
Segundo os relatórios anuais da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em 
inglês) a energia solar se tornou a fonte de energia, renovável, que mais cresce no 
mundo. 
 
5 
2. SUSTENTABILIDADE (DIMENSÃO SOCIAL, POLITICA E 
AMBIENTAL) 
Com a escassez de recursos que presenciamos, a tecnologia tende a avançar cada 
vez mais para encontrar novos meios de consumo sem maiores impactos para o 
planeta. E o sistema fotovoltaico é um resultado dessas alternativas limpas de 
consumo. 
Confira alguns dos benefícios da energia solar para o meio ambiente: 
 
2.1. Energia Solar e seus impactos 
Em relação ao sistema fotovoltaico como a sua matéria prima é originada 
diretamente da natureza, sem necessidade de explorações ou extraçõesagressivas, sim, a energia solar é um meio sustentável e que não agride o meio 
ambiente. 
Sem contar com a iluminação de casas e comércios, esse tipo de energia limpa 
também é capaz de diversas utilizações para impedir os maus tratos ao meio 
ambiente, como o aquecimento de água para consumo, redes elétricas para 
tomadas e aparelhos eletrônicos. 
A geração de energia proveniente do sol, ao contrário dos meios tradicionais, é feita 
de forma financeiramente econômica ao bolso dos consumidores, assim como de 
forma ambientalmente consciente. 
• Reduz a poluição por fontes contaminadoras, como o carvão 
• Sem produção direta de gases do efeito estufa 
• Diminui o desmatamento de áreas verdes 
• Impede a elevação de uso de recursos naturais não renováveis 
• Evita possíveis acidentes de barragens, que podem prejudicar o meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
6 
2.2. Certificações 
Para atestar a segurança e preservação do meio ambiente, ao falarmos da 
instalação de um sistema de energia solar, é possível identificar diversos tipos de 
selos e certificados que garantem os benefícios sustentáveis do material. Confira 
alguns deles: 
 
Processo AQUA-HQE: Certificado internacional dentro das construções 
sustentáveis considerando a cultura, clima e normas técnicas e de regulamentação 
brasileiras. Essa certificação é desenvolvida a partir da empresa francesa Démarche 
HQE (Haute Qualité Environmentale). 
 
BREEAM: Conhecida como Building Research Establishment Environmental 
Assessment Method (BREEAM), este é um processo que entende o desempenho 
ambiental para empreendimentos imobiliários. Utiliza um sistema de pontuação para 
garantir os benefícios de instalações sustentáveis para o meio ambiente por meio de 
10 aspectos: 
 
• Gestão da construção 
• Consumo de energia 
• Água 
• Contaminação 
• Materiais 
• Saúde e bem-estar 
• Transporte 
• Gestão de resíduos 
• Ecologia 
• Inovação 
 
DGNB: Desenvolvido pelo Conselho de Construção Sustentável da Alemanha 
(German Sustainable Building Council), o DGNB é um certificado internacional que 
prevê estabelecer um padrão de qualidade dentro das instalações feitas em prol do 
meio ambiente. Dentro dele, também é possível comparar diretamente as 
instalações entre os países e estimular a adoção de meios sustentáveis. 
 
LEED: O Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), é um sistema 
internacional para certificar e orientar as instalações, como da energia solar, e 
preservação sustentáveis. Ela tem como foco incentivar projetos e obras que contem 
com benefícios sustentáveis. 
7 
Procel Edifica: Este selo tem o objetivo de identificar construções sustentáveis e 
apresentar as melhores classificações de eficiência energética dentro da categoria 
que a instalação se encaixa, desejando incentivar cada vez mais o uso de meios 
renováveis e imóveis mais eficientes. 
 
Casa Azul: Uma iniciativa da Caixa Econômica Federal, este selo é a classificação 
encontrada pelo banco para promover o uso racional de recursos naturais nas 
construções, além da melhoria no bem-estar e qualidade de habitação dos 
brasileiros. Utiliza 53 critérios de qualidade divididos em 6 categorias: 
 
• Qualidade urbana 
• Projeto e conforto 
• Eficiência energética 
• Conservação de recursos materiais 
• Gestão de água 
• Práticas sociais 
 
 
Selo Solar: Concedido para empresas públicas ou privadas que consomem um 
valor mínimo de eletricidade solar anualmente. 
São muitas as formas de garantir a sustentabilidade e preservação dos recursos 
naturais e, ao buscar uma empresa de implementação de energia solar, é importante 
se orientar e questionar sobre os certificados trabalhados no projeto. 
Além de afirmar os benefícios ambientais, os certificados e selos também servem 
para obter incentivos, descontos na instalação, financiamentos, diferenciais 
competitivos e engajamento social dentro e fora da sua empresa ou residência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
2.3. Impactos Técnicos e Social da Energia Solar 
Atualmente, quase toda a eletricidade produzida para o Brasil é por intermédio de 
hidrelétricas, que por sua vez, estão sofrendo com as alterações climáticas, o que 
evidencia um futuro risco energético caso não ocorra uma diversificação da matriz 
elétrica brasileira. Em contrapartida temos a aplicação e foco voltado também para 
outros tipos de meios de produção elétrica e a aplicação da energia fotovoltaica, 
visto que o nível médio de irradiância está acima da média nacional. Considerando 
de um lado, os cenários climáticos (de aumento de temperatura e diminuição de 
precipitação) e hidrológicos (de escassez hídrica) e, do outro lado os elevados 
índices de radiação em todo o território brasiliense, a energia solar fotovoltaica surge 
como uma interessante alternativa, podendo ser utilizada para a diminuição da 
vulnerabilidade da matriz energética do país devido aos impactos ambientais. Outra 
vantagem da energia solar é a sua capacidade de ser utilizada de forma distribuída, 
promovendo o desenvolvimento social e econômico em todas as regiões e evitando 
gastos e impactos ambientais com linhas de transmissão. 
 
2.4. Integração Política e Publica da Energia Solar 
Estes sistemas distribuídos e interligados à rede elétrica convencional utilizam 
painéis solares para atender à demanda energética de um edifício ou de uma 
residência, em conjunto com a rede elétrica. O setor de energia renovável mundial 
empregou 8,1 milhões de pessoas, diretamente ou indiretamente, em 2015, nesse 
setor inclui fontes como a solar fotovoltaica, biocombustíveis líquidos, eólica, 
aquecimento solar, biomassa, biogás hidrelétricas pequenas energias geotérmicas e 
energia solar concentrada. A redução dos custos no setor fotovoltaico tem conduzido 
um aumento do consumo na geração distribuída, aumentando a criação de 
empregos. Globalmente, as instalações fotovoltaicas tiveram em 2015 um 
acréscimo de 20% em relação ao ano anterior, com a China, o Japão e os Estados 
Unidos na liderança. Consequentemente, o setor fotovoltaico foi novamente o maior 
empregador de energia renovável com 2,8 milhões de empregos em 2015. 
 
9 
3. TIPOS DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS PARTICULARIDADES 
 
 
3.1. On Grid: 
Sistemas conectados à rede Elétrica 
Componentes: Módulos Fotovoltaicos, cabo CC, String Box, Inversor, Cabo CA, 
Quadro Elétrico de Distribuição, Medido de energia bidirecional 
 
 
 
Segue seu funcionamento: 
 
10 
3.2. Off Grid 
Sistemas desconectado da rede Elétrica 
Componentes: Módulos Fotovoltaicos, controlador de carga DC, Inversor de CC para 
CA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
3.3. Híbrido 
Sistemas conectados e desconectado da rede Elétrica 
Componentes: Módulos Fotovoltaicos, cabo CC, String Box, Inversor, Cabo CA, 
Quadro Elétrico de Distribuição, Medido de energia bidirecional 
 
 
 
 
 
 
 
12 
4. COMPONENTES 
 
4.1. Módulos Fotovoltaicos e tipos: 
HALF-CELL: 
 
• Menor temperatura dos pontos quentes 
• Corrente dividida pelas células, diminui efeito joule. 
• O ganho de eficiência de temperatura incrementa cerca de 3 a 5% de ganhos 
na geração. 
 
FLEXÍVEIS: 
 
 
 
BIFACIAL: 
 
• Produz energia dos dois lados 
• Alto ganho de eficiência 
• Excelente performance em altas e baixas temperaturas 
• Módulos de tecnologia PERC 
• Alta resistência 
 
ORGÂNICOS: 
• Baixo custo 
• Peso abaixo do padrão 
• Fabricação em larga escala 
• Eficiência muito inferior de 2 a 6% 13 
FIRME E FINOS: 
 
• Baixa eficiência 
• Tecnologia sem durabilidade de eficiência 
• Processo de fabricação com produtos tóxicos 
• Custo mais alto de instalação 
 
 
UM DIODO POR CÉLULA: 
 
• Baixas perdas por sombreamento 
• Alto custo 
 
 
COMO FUNCIONA A JUNÇÃO DE ATOMOS NO MÓDULO 
 
ESTRUTURAÇÃO DO MÓDULO 
 
 
14 
4.2. Cabeamento 
Tanto o cabo quanto o fio são condutores elétricose podem ser fabricados em cobre 
ou alumínio. A principal diferença é que o fio possui um único condutor, enquanto o 
cabo é composto por um conjunto de fios isolados. Sendo assim, o cabo é um 
produto mais flexível e está disponível em uma grande variedade de diâmetros. No 
caso do sistema fotovoltaico é importante instalar cabos ao invés de fios para 
garantir a conectividade correta para a transmissão de energia elétrica. Devido sua 
flexibilidade o cabo é mais resistente às variações climáticas, como ventos fortes e 
chuva, prolongando a vida útil da instalação. 
Como escolher o cabo certo? 
Importante considerar a amperagem suportada pelo cabo. Ou seja, a quantidade 
máxima de amperes que o cabo suporta ou seja quanto maior a corrente (amperes) 
que o sistema solar gera, maior deve ser a amperagem suportada pelo cabo 
fotovoltaico. Um cabo fotovoltaico com amperagem maior do que a produzida por 
seu sistema solar garante que não haverá quedas de tensão, nem um possível 
superaquecimento do cabo. Isto ajudará a evitar uma possível sobrecarga no 
sistema, reduzindo a possibilidade de um incêndio ocorrer. 
Dimensionamento do cabo fotovoltaico como é feito? 
Todos os cabos de um sistema fotovoltaico devem ser dimensionados de maneira a 
minimizar os riscos de superaquecimento e incêndio. Devendo considerar a 
seguintes condições: 
• Ib – Corrente de projeto: é a corrente que um determinado circuito consome ou 
injeta. 
• In – Corrente nominal: trata-se da corrente na qual determinado dispositivo, cabo 
ou proteção foi projetado para operar sem risco de danos. 
• Corrente de sobrecarga: Corrente de um circuito operando em caráter contínuo 
ou prolongado acima da corrente nominal (In) ou da capacidade de condução de 
corrente (Iz). 
• Icc – Corrente de curto-circuito: Sobrecorrente elevada momentânea que surge 
quando há um curto-circuito ou falha elétrica entre condutores ou entre condutor 
e terra. 
• Iz – Capacidade de condução de corrente: Capacidade que um cabo possui de 
conduzir corrente dado a sua seção, de tal forma que o cabo não ultrapasse a 
temperatura máxima estabelecida na tabela 35 da NBR 5410 ou norma 
equivalente. 
15 
4.3. Conectores 
Os conectores para instalações fotovoltaicas são produtos específicos para esse uso 
 
PREMISSA DE UM CONECTOR FOTOVOLTAICO IEC 62852 
 
• A própria dos para operação em corrente contínua; 
• Proteção contra contato com partes vivas; 
• Suportar a tensão e corrente do arranjo fotovoltaico; 
• Suportar a temperatura do local de instalação -40ºC à + 90ºC; 
• Grau de proteção adequado para o local de instalação IP65/IP68; 
• Devem ser resistentes à radiação UV; 
• Possuir mecanismo de bloqueio de separação em dois estágios; 
 
 
PADRÃO CONSOLIDADO MC4 
• Proteção contra contato com partes vivas; 
• Pode ser adquirido com as especificações do arranjo fotovoltaico 
• Suportar a temperatura do local de instalação -40ºC à + 90ºC; 
• Projetado para operar em corrente continua 
• Possui um grau de proteção adequado para o local de instalação IP68 
• É resistente a radiação UV 
• Possui mecanismo de bloqueio de separação em dois estágios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
CONECTORES MC4 MACHO E FEMEA: 
 
 
 
COMPOSIÇÃO DO BACO CC MC4: 
 
 
 
MONTAGEM COM EQUIPAMENTOS ESPECIFICO: 
 
17 
4.4. String Box 
O que é: É uma caixa de proteção elétrica cujo tem o objetivo de proteger o inversor 
de energia solar quanto a surtos e sobre correntes em sua saída. Os componentes 
que compões são: 
 
• DPS – Dispositivo de Proteção contra surtos 
• Disjuntor Termomagnético 
 
 
 
Porque o uso da String Box: 
Segundo dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat-INPE), no Brasil temos 
uma das maiores incidências de raios do mundo, sendo que este é também uma das 
maiores causas de acidentes em nosso país. Isso devido ao clima tropical, 
propiciando a tempestades 
 18 
 
NORMAS REGULAMENTADORAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: 
 
NBR 5410/2004, impõe o uso de DPS em duas situações: 
 
• Em edificações alimentadas total ou parcialmente por rede aérea as quais 
estejam sujeitas há mais de 25 dias de trovoadas por ano. 
• Em edificações com SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas 
Atmosféricas) –para-raios. 
• NBR 5419/2015 norma brasileira de SPDA, também impõe o uso do DPS. 
 
 
O Que é DPS: 
 
DPS é a sigla para dispositivo de proteção contra surtos, também conhecido como 
supressor de surtos e protetor contra surtos elétricos. 
 
Classe de DPS: 
 
CLASSE I :DPS ensaiado em condições de corrente que melhor simule o 
PRIMEIRO impacto da descarga atmosférica, sob carga, (efeitos diretos do raio). 
 
 
CLASSE II: DPS ensaiado em condições de correntes que melhor simulemos 
IMPACTOS SUBSEQUENTES das descargas atmosféricas e as condições de 
influências indiretas nas instalações, (efeitos indiretos dos raios e manobras). 
 
 
CLASSE III: Por ser um dispositivo atenuador de ajuste de tensão, utilizado em 
NÍVEIS INTERNOS DE PROTEÇÃO este DPS é ensaiado com forma de onda 
combinada, isto é, comum “gerador combo” que com circuito aberto, aplica o DPS 
um impulso de tensão, eu um impulso de corrente, em curto circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
4.5. Inversor 
 
O inversor solar é o equipamento usado para converter a energia gerada pelos 
painéis solares de corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA), possibilitando 
o uso da energia elétrica gerada pela energia solar fotovoltaica 
 
 
4.6. Medidor de Energia Bidirecional 
O medidor bidirecional é um componente fundamental para os sistemas de energia 
solar fotovoltaica conectados à rede das concessionárias de energia elétrica. Ao 
contrário do medidor convencional, conhecido também como relógio, o 
medidor bidirecional mede não só a energia consumida por uma instalação, mas 
também mede a quantidade de energia injetada na rede elétrica. No caso de uma 
casa que possua energia solar, o medidor bidirecional fará a medição de toda a 
energia em kWh que foi injetada na rede pela usina fotovoltaica instalada naquele 
imóvel, assim como, a energia que foi consumida e, que em outras palavras, foi 
vendida pela concessionária. 
 
 
 
 
 
 
20 
5. Legislação 
Para iniciar a produção de energia solar, todos precisamos conhecer as regras da 
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)> 
Resolução Normativa 482 da ANEEL – Normas para Energia Solar. 
Em 17 de abril de 2012 que houve a possibilidade da autogeração de energia 
elétrica se tornou realidade. Isso graças a publicação da Resolução Normativa 482 
da ANEEL, que definiu as regras do segmento de geração distribuída, com isso 
pessoas físicas (CPF) ou pessoas jurídicas (CNJP) foram autorizadas a instalr micro 
ou minigeradores para produção de energia elétrica. 
 
O que é Microgeração e Minigeração de Energia? 
Microgeração Distribuída: Central geradora de energia elétrica cuja potência 
instalada é de até 75 kW. Os custos para a adequação do sistema de medição são 
de responsabilidade da EDP. 
 
Minigeração Distribuída: Central geradora de energia elétrica cuja potência 
instalada é superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW. Os custos para a adequação 
do sistema de medição são de responsabilidade do consumidor. 
 
21 
6. Conclusão 
Com esse projeto foi possível compreender como a demanda por energia solar vem 
crescendo ao longos dos últimos anos. 
 É notório que a procura por esse tipo de energia vem aumentando, pois no 
momento estamos passando por uma crise energética não só nacional, como 
mundial. Devido ao reflexo da pandemia, a demanda por “commodities”, como gás 
natural, carvão e petróleo aumentaram, porém não acompanhando a oferta e isso 
encareceu esses tipos de energias. 
No Brasil, a crise energética se dá principalmente pelos fatores climáticos: 
Reservatórios com baixos níveis de águapor conta da falta de chuvas, o que nos 
levou a crises históricas de falta de energia elétrica em alguns locais, nas quais 
poderiam ter sido evitadas se houvessem uma boa administração. 
Atualmente, estamos vivendo uma outra crise energética mundial, dessa vez não por 
causa apenas da pandemia, mas sim pela guerra da Russia x Ucrânia, que nos 
mostra o quão somos dependentes ainda de fontes não renováveis e o quanto as 
restrições referentes a elas nos impactam economicamente. 
Diante desses fatos, podemos notar o quão seria benéfico utilizarmos mais fontes de 
energias renováveis, como a solar. 
Através do apoio de legislações e incentivos financeiros, as energias renováveis 
estão ganhando espaços nas matrizes energéticas. 
Portanto, conseguimos entender o importante papel da energia solar na matriz 
energética que contribuí com a sustentabilidade, o desenvolvimento social e a 
economia e que a crise energética mundial é uma “ótima” oportunidade para 
investirmos em energias limpas e inesgotáveis, como a solar. 
 
 
 
 
22 
7. Bibliografia 
https://repositorio.ifg.edu.br/bitstream/prefix/268/4/tcc_reuler%20pereira.pdf 
https://www.scielo.br/j/ea/a/HRtVCv9DddGGWWD3ZGmHvfK/?lang=pt 
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/15125141.pdf 
https://www.portalsolar.com.br/aneel-energia-solar 
https://www.portalsolar.com.br/energia-solar-no-brasil.html 
https://www.portalsolar.com.br/a_regulamentacao_dos_creditos_de_energia.html 
https://luzsolar.com.br/como-funciona-o-sistema-fotovoltaico/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
https://repositorio.ifg.edu.br/bitstream/prefix/268/4/tcc_reuler%20pereira.pdf
https://www.scielo.br/j/ea/a/HRtVCv9DddGGWWD3ZGmHvfK/?lang=pt
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos17/15125141.pdf
https://www.portalsolar.com.br/aneel-energia-solar
https://www.portalsolar.com.br/energia-solar-no-brasil.html
https://www.portalsolar.com.br/a_regulamentacao_dos_creditos_de_energia.html
https://luzsolar.com.br/como-funciona-o-sistema-fotovoltaico/

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