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Atualmente, podemos afirmar que o Brasil não é o mais preconceituoso em termos religiosos, mas seria de ingenuidade e cegueira gigantes se afirmássemos que esse mal não existe mais no nosso país. Infelizmente, ainda vemos relatos de crianças sendo apedrejadas por serem do candomblé e de ateus sendo responsabilizados pela autoria de crimes bárbaros na TV sensacionalista. Não só isso. Também vemos casos de ridicularização quanto ao comportamento dos adventistas, por guardarem o sábado, ou dos evangélicos, pelo modo contido de se comportar… E quanto aos muçulmanos? Quantas vezes eles foram obrigados a escutar que eram terroristas no nosso país? Enfim, são diversos exemplos que poderíamos dar, mas esse texto jamais chegaria ao seu fim. [...] Como é o preconceito religioso em outros países?
BRISIGHELLO, Priscila. Preconceito Religioso: Como evitar e como é nos outros países. Freesider, 2017. Disponível em: < https://freesider.com.br/liberdade/preconceito-religioso-como-evitar-e-como-e-nos-outros-paises/>. Acesso em: 28 de jun. de 2019.
 
Considere o texto, seus conhecimentos e assinale a alternativa correta:
· 
Existe uma associação entre preconceito religioso e preconceito racial no Brasil
A luta dos negros brasileiros durante a ditadura pode ser pensada em dois campos que, por sua vez, se conectavam: o cultural e o político.
No campo cultural, a valorização do negro dentro da cultura brasileira começou a desenvolver um espaço próprio. As velhas teorias da mestiçagem e a ideologia da “democracia racial” começaram a ser duramente criticadas por intelectuais, artistas e agitadores culturais. No mundo acadêmico, sociólogos como Florestan Fernandes desenvolveram críticas sofisticadas e aprofundadas à ideia de “democracia racial”, demonstrando como os negros foram integrados à sociedade industrial e urbana, com a manutenção da uma situação de dupla exclusão, social e racial.
No samba, por exemplo, incrementou-se um processo de valorização das raízes negras e africanas, ainda que o gênero fosse símbolo de brasilidade. No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, na explosão da “black music”, artistas como Tim Maia e Tony Tornado colocaram em pauta explicitamente a questão da luta contra a discriminação.
Movimentos negros. Memórias da Ditadura, 2019. Disponível em: < http://memoriasdaditadura.org.br/movimentosnegros/>. Acesso em: 22 de jun, de 2019.
A partir do texto, avalie as afirmações a seguir.
 
I. Segundo Florestan Fernandes, democracia racial não existe no Brasil.
II. A ideia de democracia racial ganhou força durante a ditadura militar.
III. No campo cultural, por exemplo nas músicas, os negros foram bastante discriminados.
IV. No campo social, os negros foram aos poucos ganhando espaço e ascendendo no meio industrial e urbano.
 
É correto apenas o que se afirma em
· 
I e II.
O Patrimônio Cultural pode ser definido como um bem (ou bens) de natureza material e imaterial considerado importante para a identidade da sociedade brasileira.
 
Segundo artigo 216 da Constituição Federal, configuram patrimônio "as formas de expressão; os modos de criar; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; além de conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico."
Conheça as diferenças entre patrimônios materiais e imateriais. Governo do Brasil, 2019.Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/noticias/cultura/2009/10/conheca-as-diferencas-entre-patrimonios-materiais-e-imateriais>. Acesso em: 18 de jun. de 2019.
 
Considere o que você estudou sobre patrimônio cultural material e imaterial e analise as afirmações abaixo:
I. Patrimônio imaterial inclui prescrições da medicina.
II. Patrimônios culturais surgem da espontaneidade do povo.
III. Patrimônios materiais incluem marcos turísticos.
IV. O modo de fazer viola de cacho é parte do patrimônio cultural material.
 
Selecione a alternativa que aponta os itens corretos:
· 
I e III.
A despeito das contribuições educacionais, o ensino religioso, aqui entendido como um sistema cultural nos termos de Geertz (2014), conjuntamente à exploração da força de trabalho de indígenas, suprimiu progressivamente a cultura dos nativos brasileiros. Assim, o país passou por um processo de implantação de uma cultura religiosa fundamentada em princípios universais, que intentavam explicar o mundo com verdades englobantes e simplificadoras, não levando em consideração particularidades e divergências culturais. Isso contribuiu para o desenvolvimento de uma índole de distinção social em que as camadas cultas eram marcadamente separadas dos demais, especialmente dos escravos. Lamentavelmente, tal demarcação pode, ainda hoje, ser observada de maneira contundente nas desigualdades cotidianas que permeiam a sociedade brasileira.
SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila)
 
Segundo o texto:
 
I. O ensino religioso na época da colonização considerava e lapidava a cultura dos nativos.
II. A cultura religiosa implantada no Brasil pregava a igualdade social.
III. Consequências da cultura religiosa implantada permanecem até hoje na sociedade brasileira.
IV. A exploração das forças de trabalho indígena, em conjunto com a religião implantada, enfraqueceu a cultura nativa.
 
Selecione a alternativa que aponta os itens corretos:
· 
III e IV.
Enfim, relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter tido um nascimento, capaz de ter um fim ou uma transformação. Ver as coisas do mundo como a relação entre elas. Ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado. Relativizar é não transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem e mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença. (ROCHA, 2017, p. 20).
SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila)
 
A reflexão sobre esse tema nos leva a concluir que:
· 
Apesar do outro se expressar de maneira diferente, sua forma de ser e pensar é tão legítima quanto a minha.
É comum, no entanto, pensamos nos índios de forma genérica, como um ser humano que vive nu na mata, caça com arco e flechas, mora em ocas, come mandioca, cultua Tupã e fala Tupi. Mas, na realidade, o termo “índio” é definido em oposição a “branco”. Esse índio ideal do senso comum não existe, sendo que o que temos são diversas etnias com suas próprias línguas, costumes e visões de mundo, como os bororós, os pataxós e os xavantes.
LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 2.(Apostila)
 
 Considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas.
 
I. A representatividade das culturas indígenas nas artes e no entretenimento está, na maioria das vezes, vinculada a um passado colonial idealizado.
 
PORQUE
 
II. Atualmente, segundo a lei, o índio é um cidadão brasileiro, pertencente a minoria étnica, com seus costumes e valores.
 
É correto afirmar que:
· 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
O tombamento é o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido, e pode ser feito pela administração federal, estadual e municipal. Em âmbito federal, o tombamento foi instituído pelo http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Decreto-Lei%20n%C2%B0%2025%20de%2030%20de%20novembro%20de%201937.pdf, o primeiro instrumento legal de proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro e o primeiro das Américas, e cujos preceitos fundamentais se mantêm atuais e em uso até os nossos dias.
 
Bens Tombados. IPHAN, 2014. Disponível em: < http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/126>. Acesso em: 20 de jun. de 2019.
 
Sobre o tombamento, você diria que:
 
I. O patrimônio tombado está registrado em Livros de Tombo
II. Preserva de forma regulamentar itens de nossa cultura como, por exemplo, a Festa do Boi
III. É um mecanismo de informação que dá lógica e inteligibilidade ao patrimônio
IV. Está relacionado a memória social eidentidade cultural brasileira
 
Estão corretas as afirmações:
· 
I e IV.
Apesar das várias contribuições europeias para a cultura brasileira, é importante atentarmos para o fato de que a vinda de colonos europeus se tratou, principalmente, de uma política de branqueamento da população brasileira. Assim, com o alto número de africanos escravizados residindo no Brasil — e tendo o um país uma população nativa que era indígena, também não branca — ponderar a instituição de iniciativas que objetivassem o branqueamento da população. Desse modo, é possível compreendermos a miscigenação brasileira não apenas a partir da beleza da diversidade, mas como um processo perverso de construção de um país cada vez mais branco e menos pardo e negro. Para Schwarcz e Starling (2015), a miscigenação forçada de brancos, índios e negros, da qual é consequência a diversidade cultural que nos deparamos no Brasil, foi tanto um processo de violência quanto marcado por ambiguidades.
SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila)
 
 
A partir do texto, avalie as asserções abaixo e a relação proposta entre elas.
 
I. A evidente e intensa miscigenação brasileira, que decorre de diferentes etnias, tanto as que residiram aqui como as que colonizaram o pais, deve ser  analisada além da beleza que traz a diversidade.
 
PORQUE
 
II. A vinda dos colonos europeus teve também um caráter político, visava a agricultura própria e o  processo de branqueamento da população.
 
 
É correto afirmar que:
· 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
[...] de acordo com Freyre e Holanda, as características de brasilidade se formam à partir de um contexto histórico colonial, na relação entre europeus (e seus descendentes), negros, índios e mestiços.
LAAI, T. Antropologia e Cultura Brasileira. (Apostila)
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Os mestiços pobres foram os primeiros a serem identificados como brasileiros.
PORQUE
II. Eram a maior parte da população e foram eles que propagaram o português como nosso idioma.
É correto afirmar que:
· 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
[...] não podemos nos esquecer de que, mesmo após a lei que institui a abolição da escravidão (Lei Área, de 13 de maio de 1888), a realidade do negro continuou marcada pela miséria e pelas péssimas condições de vida. Mesmo libertos, não gozavam das mesmas oportunidades que o restante da população: a maioria não possuía moradia, qualquer tipo de assistência, e o desemprego era alarmante devido ao preconceito. Assim, viviam uma realidade de discriminação e de condições materiais extremamente precárias.
SCHIMITT, M. Antropologia e Cultura Brasileira. Capítulo 3. (Apostila)
 
Considere o tema e assinale a alternativa correta:
· 
Negros ainda têm menos estudo e oportunidades reduzidas em relação aos brancos no Brasil.

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