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Pincel Atômico - 24/06/2023 15:18:38 1/6 JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 6 (19413) Atividade finalizada em 19/06/2023 11:55:56 (1042798 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: ANÁLISE E PRODUÇÃO DE TEXTOS [873317] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 3] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041] Aluno(a): 91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 4 questões corretas, obtendo um total de 0,83 pontos como nota [358462_1102 00] Questão 001 (TJ-RN/2020- adaptada) Leia o texto. “O papel da arte sempre foi nos tirar da zona de conforto. Então[1], esse movimento que se declara contra a vigilância governamental e corporativa, com joias, óculos de LED e máscaras, é bem oportuno, pois[2] nos alerta para algo que já nos afeta diariamente”, opina. O excerto estrutura-se com base na tipologia textual explicativa. injuntiva. argumentativa. descritiva. X narrativa. Pincel Atômico - 24/06/2023 15:18:38 2/6 [358460_1127 29] Questão 002 A carreira do crime Estudo feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz sobre adolescentes recrutados pelo tráfico de drogas nas favelas cariocas expõe as bases sociais dessas quadrilhas, contribuindo para explicar as dificuldades que o Estado enfrenta no combate ao crime organizado. O tráfico oferece ao jovem de escolaridade precária (nenhum dos entrevistados havia completado o ensino fundamental) um plano de carreira bem estruturado, com salários que variam de R$ 400,00 a R$ 12.000 mensais. Para uma base de comparação, convém notar que, segundo dados do IBGE de 2001, 59% da população brasileira com mais de dez anos que declara ter uma atividade remunerada ganha no máximo o ‘piso salarial’ oferecido pelo crime. Dos traficantes ouvidos pela pesquisa, 25% recebiam mais de R$ 2.000 mensais; já na população brasileira essa taxa não ultrapassa 6%. Tais rendimentos mostram que as políticas sociais compensatórias, como o Bolsa- Escola (que paga R$ 15 mensais por aluno matriculado), são por si só incapazes de impedir que o narcotráfico continue aliciando crianças provenientes de estratos de baixa renda: tais políticas aliviam um pouco o orçamento familiar e incentivam os pais a manterem os filhos estudando, o que de modo algum impossibilita a opção pela delinquência. No mesmo sentido, os programas voltados aos jovens vulneráveis ao crime organizado (circo-escola, oficinas de cultura, escolinhas de futebol) são importantes, mas não resolvem o problema. A única maneira de reduzir a atração exercida pelo tráfico é a repressão, que aumenta os riscos para os que escolhem esse caminho. Os rendimentos pagos aos adolescentes provam isso: eles são elevados precisamente porque a possibilidade de ser preso não é desprezível. É preciso que o Executivo federal e os estaduais desmontem as organizações paralelas erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punição elimine o fascínio dos salários do crime. Editorial. Folha de São Paulo. No Editorial, o autor defende a tese de que “as políticas sociais que procuram evitar a entrada dos jovens no tráfico não terão chance de sucesso enquanto a remuneração oferecida pelos traficantes for tão mais compensatória que aquela oferecida pelos programas do governo”. Para comprovar sua tese, o autor apresenta: X números que comparam os valores pagos entre os programas de governo e o crime organizado. pesquisadores que se preocupam com os jovens envolvidos no crime organizado. instituições que divulgam o crescimento de jovens no crime organizado. políticas sociais que impedem o aliciamento de crianças no crime organizado. sugestões que ajudam a reduzir a atração exercida pelo crime organizado. Pincel Atômico - 24/06/2023 15:18:38 3/6 [358460_1127 30] Questão 003 A carreira do crime Estudo feito por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz sobre adolescentes recrutados pelo tráfico de drogas nas favelas cariocas expõe as bases sociais dessas quadrilhas, contribuindo para explicar as dificuldades que o Estado enfrenta no combate ao crime organizado. O tráfico oferece ao jovem de escolaridade precária (nenhum dos entrevistados havia completado o ensino fundamental) um plano de carreira bem estruturado, com salários que variam de R$ 400,00 a R$ 12.000 mensais. Para uma base de comparação, convém notar que, segundo dados do IBGE de 2001, 59% da população brasileira com mais de dez anos que declara ter uma atividade remunerada ganha no máximo o ‘piso salarial’ oferecido pelo crime. Dos traficantes ouvidos pela pesquisa, 25% recebiam mais de R$ 2.000 mensais; já na população brasileira essa taxa não ultrapassa 6%. Tais rendimentos mostram que as políticas sociais compensatórias, como o Bolsa- Escola (que paga R$ 15 mensais por aluno matriculado), são por si só incapazes de impedir que o narcotráfico continue aliciando crianças provenientes de estratos de baixa renda: tais políticas aliviam um pouco o orçamento familiar e incentivam os pais a manterem os filhos estudando, o que de modo algum impossibilita a opção pela delinquência. No mesmo sentido, os programas voltados aos jovens vulneráveis ao crime organizado (circo-escola, oficinas de cultura, escolinhas de futebol) são importantes, mas não resolvem o problema. A única maneira de reduzir a atração exercida pelo tráfico é a repressão, que aumenta os riscos para os que escolhem esse caminho. Os rendimentos pagos aos adolescentes provam isso: eles são elevados precisamente porque a possibilidade de ser preso não é desprezível. É preciso que o Executivo federal e os estaduais desmontem as organizações paralelas erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punição elimine o fascínio dos salários do crime. Editorial. Folha de São Paulo. Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para: X Uma denúncia de quadrilhas que se organizam em torno do narcotráfico. o convencimento do leitor de que para haver a superação do problema do narcotráfico é preciso aumentar a ação policial. uma exposição numérica realizada com o fim de mostrar que o negócio do narcotráfico é vantajoso e sem riscos. a constatação de que o narcotráfico restringe-se aos centros urbanos. Pincel Atômico - 24/06/2023 15:18:38 4/6 [358462_1101 99] Questão 004 (EBSERH - 2019/ Assistente Administrativo) Leia o texto abaixo. Planos de saúde A saúde dos usuários do SUS está na UTI e a ANS (Agência Nacional de Saúde), que controla o índice anual do aumento dos planos de saúde particulares, têm contribuído com o caos. Nos últimos cinco anos, os planos aumentaram 75%. Com o reajuste previsto de 2018, o acréscimo promete alcançar quase 100%, em relação a 2013. Os usuários dos planos particulares os têm abandonado por falta de recursos, e assim aumentam as filas do SUS. Quem controla a ANS nas autorizações dos aumentos? Em que índices ela se baseia? http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/cidades/noticia/2018/05/opiniao -confira-as- cartas-dos-leitores-desta-quarta-feira-10352624.html De acordo com a leitura do texto, analise as afirmativas abaixo. I. O texto pode ser considerado, predominantemente, expositivo-argumentativo. II. O primeiro período do texto é uma sequência narrativa, devido à progressão temporal sugerida pelos tempos verbais empregados no trecho. III. As duas perguntas finais do texto, por se dirigirem diretamente ao leitor, utilizando verbos no modo imperativo, são consideradas sequências injuntivas. Assinale a alternativa correta. Apenas a afirmativa III está correta. Apenas as afirmativas II e III estão corretas. Apenas as afirmativas I e II estão corretas. X Apenas a afirmativa I está correta. Apenas a afirmativa II está correta. [358460_1127 23] Questão 005 (ENEM 2019) Leia o trecho da canção abaixo: Blues da piedade Vamos pedir piedade Senhor, piedade Pra essa gente careta e covarde Vamos pedirpiedade Senhor, piedade Lhes dê grandeza e um pouco de coragem CAZUZA. Cazuza: o poeta não morreu. Rio de Janeiro: Universal Music, 2000 (fragmento). Todo gênero apresenta elementos constitutivos que condicionam seu uso em sociedade. A letra de canção identifica-se com o gênero ladainha, essencialmente, pela utilização da sequência textual: X injuntiva, por chamar o interlocutor à participação. expositiva, por discorrer sobre um dado tema. narrativa, por apresentar uma cadeia de ações. argumentativa, por incitar o leitor a uma tomada de atitude. descritiva, por enumerar características de um personagem. Pincel Atômico - 24/06/2023 15:18:38 5/6 [358460_1127 34] Questão 006 Medo de ser feliz De onde vem a sensação de que a nossa felicidade pode ser destruída a qualquer momento? (IVAN MARTINS) Por uma razão ou outra, a gente vive com medo. A sensação de que as coisas podem repentinamente dar errado faz parte da nossa essência, eu acho. Alguns a têm mais forte; outros, mais fraca. Mas a ansiedade essencial em relação ao futuro está lá, em todos nós – mesmo quando estamos apaixonados e contentes. Ou, sobretudo, quando apaixonados e contentes. [...] Já vi pessoas ficarem com tanto medo do futuro que detonam o presente. É uma espécie de pânico em câmera lenta. O sentimento de desastre iminente é tão forte, a sensação de insegurança é tão grande, que a pessoa conclui (mesmo que seja de maneira inconsciente) que é melhor chutar logo o pau da barraca e sair correndo, em qualquer direção – deixando para trás o relacionamento, o emprego, o futuro e tudo o mais que estava dando certo e por isso mesmo parecia estar sob ameaça. É uma piração, claro, mas gente normal faz essas coisas todos os dias. Existe uma coisa chamada medo de ser feliz. Não estou falando daquele clichê sobre as pessoas terem medo de se entregar ao sentimento do amor e por isso não darem bola ao que sentimos por ela. Em geral, essa situação esconde um equívoco: a pessoa em questão não sente nada relevante por nós, mas preferimos acreditar que ela tem “medo de amar”. É uma ficção que protege a nossa autoestima e rende uma boa história para contar aos amigos. Mas quase nunca é verdade. Existem, porém, pessoas tocadas por dores tão intensas, por experiências tão sofridas, que não conseguem evitar a sensação de que tudo de mau vai se repetir, de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde. Esse sentimento é ainda mais forte quando tudo vai bem e existe algo importante a ser perdido. Apaixonada e feliz, a pessoa começa a ser perseguida por seus medos. Observando a predominância da sequência textual, com base no que você conhece sobre tipologia textual, pode-se afirmar que: X Trata-se de um texto narrativo. O texto apresenta a tipologia dialogal. Têm-se um exemplo de tipologia dissertativa. O texto é predominantemente descritivo. O texto é injuntivo. [358460_1101 95] Questão 007 AL-AP (Assembleia Legislativa do Estado do Amapá) Considere o texto a seguir: ILUMINAÇÃO − 7:800$000 A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá. *BLUFF expressão inglesa que foi aportuguesada como “blefe”: atitude enganadora, em jogo de cartas, que busca iludir o adversário. (RAMOS, Graciliano.) O relatório do prefeito Graciliano Ramos. Brasília: Conselho Federal de Administração, 2018, p.13) 28. Por se tratar de um fragmento de um relatório administrativo, o texto é predominantemente X descritivo, porque relata fatos e situações típicas de uma cidade do interior do país. literário, porque foi escrito por Graciliano Ramos, célebre escritor da Literatura Brasileira. informativo, porque traz dados, ações e resultados alcançados em um determinado período. Pincel Atômico - 24/06/2023 15:18:38 6/6 didático, porque é um excelente modelo de como se escrever relatórios de administração pública. argumentativo, porque apresenta análises de dados e busca persuadir um interlocutor específico. [358460_1127 31] Questão 008 Analise as afirmações sobre o texto abaixo e marque a sequência correta: Tarde de verão, é levado ao jardim na cadeira de braços –sobre a palhinha dura a capa de plástico e, apesar do calor, manta xadrez no joelho. Cabeça caída no peito, um fio de baba no queixo. Sozinho, regala-se com o trino da corruíra, um cacho dourado de giesta e, ao arrepio da brisa, as folhinhas do chorão faiscando –verde, verde! primeira vez depois do insulto cerebral aquela ânsia de viver. De novo um homem, não barata leprosa com caspa na sobrancelha –e, a sombra das folhas na cabecinha trêmula adormece. Gritos: Recolha a roupa. Maria, feche a janela. Prendeu o Nero? Rebenta com fúria o temporal. Aos trancos João ergue o rosto, a chuva escorre na boca torta. Revira em agonia o olho vermelho –é uma coisa, que a família esquece na confusão de recolher a roupa e fechar as janelas? Trevisan, Dato In: Ah, é?. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, 1994). I. O trecho apresenta sequência dissertativa argumentativa. II. Trata-se do um trecho de uma narrativa que apresenta elementos descritivos. III. A voz narrativa é de primeira pessoa. Trata-se de um narrador-personagem. IV. É possível perceber tanto a descrição objetiva quanto subjetiva no trecho transcrito. V, V, V, V F,V,V,V F,F,F,F X V, F,V, F F, V,F,V
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