3 Tópicos Integradores III - Ciências Aeronáuticas

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UNIDADE III
TÓPICOS INTEGRADORES III
CIÊNCIAS AERONÁTICAS
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Chiaroni, Stephan
Tópicos Integradores III – Ciências Aeronáuticas - Unidade 3 -
Recife: Grupo Ser Educacional, 2019.
 
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Sumário
Para início de converSa ...................................................................................... 4
TÉcnicaS Para a inSTruÇÃo .............................................................................. 5
a segurança de voo ............................................................................................................................ 5
a Tomada de deciSÃo ............................................................................................ 8
a tomada de decisão em um voo ..................................................................................................... 8
o processo de decisão ...................................................................................................................... 9
Fatores que afetam a tomada de decisão ...................................................................................... 10
a Gestão de Stress ............................................................................................................................. 11
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TÓPicoS inTeGradoreS iii – ciÊnciaS aeronáuTicaS 
unidade 3
Para início de converSa
Olá, caro (a) aluno (a)!
Seja bem-vindo (a) à terceira unidade da nossa disciplina “Tópicos Integradores III 
– Ciências Aeronáuticas”.
Nestes tópicos integrados iremos imergir no conhecimento técnico sobre a tomada 
de decisão, a qual dentro dos fatores resultantes de acidente é o que mais contribui 
hoje em dia para que o mesmo aconteça. Contudo, mais importante que aplicar 
a tomada de decisão, é saber quais elementos podem afetá-las, como é possível 
dentro da classe de aula transmitir o ensinamento da tomada de decisão e como o 
gerenciamento de estresse é importante para uma tomada de decisão eficaz. 
orienTaÇõeS da diSciPlina
Nos dias de hoje, muitos acidentes ocorrem por uma pobre tomada de decisão por parte do piloto, o 
instrutor deve transmitir ao aluno a necessidade e a eficácia em aplicar a tomada de decisão dentro do 
cockpit. Não menos importante, a tomada de decisão passa pela correta interpretação do erro, onde se 
mal interpretado, pode confundir o piloto e desfocar todo o processo. Não menos importante, iremos 
abordar o estresse e como devemos gerenciá-lo no voo. 
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???
TÉcnicaS Para a inSTruÇÃo 
a segurança de voo 
vocÊ Sabia?
Você sabia que o reconhecimento do treinamento e a operação de voo como um sistema levou a uma 
“abordagem do sistema” à segurança da aviação. Como os instrutores de voo são uma parte crítica 
do sistema de segurança da aviação, a segurança do sistema, a tomada de decisão aeronáutica, do 
inglês “Aeronautical Decision Making”, pois é o gerenciamento de riscos, o conhecimento da situação e 
o ambiente de treinamento de vôo, forneceu métodos as quais os instrutores podem ensinar aos alunos 
a usar tais ferramentas, de forma práticas ao gerenciamento de riscos e a discussão de como avaliar a 
tomada de decisões dos alunos (EUA, 2008).
 
Ao decorrer do treinamento prático, os instrutores devem se lembrar de que são modelos para o aluno. 
O instrutor deve demonstrar sempre bom senso de aviação, discutindo antes do voo a segurança e a 
importância de um “preflight” adequado e uso do checklist; durante o decorrer do voo, priorizar as tarefas 
do voo, como a navegação e a comunicação. A importância da tomada de decisão do aluno na fase de 
aproximação para o pouso, abordar a necessidade de uma aproximação estabilizada, manter a velocidade 
desejada no final, demonstrar bom julgamento por contornos, despertar turbulência, tráfego, e evitar o 
terreno. E lembre-se de que a segurança é fundamental. (EUA, 2008).
Figura 1: Principais fatores contribuintes em um acidente.
Fonte: (CENIPA, 2019).
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Contudo, existem alguns certos obstáculos os quais são comuns durante a instrução de voo. Como, por 
exemplo, a atitude, a condição física e composição psicológica do aluno. O aluno pode apresentar uma 
impaciência e querer avançar para as partes, segundo ele, mais interessantes. Demonstrar uma falta de 
interesse, ou desconforto físico, doença, fadiga. Como também um desconforto, “Apatia”, devido a uma 
instrução inadequada e não menos importante o que é muito comum, demonstrar ansiedade durante o 
voo. Quando um aluno acredita que a instrução ministrada pelo instrutor não apresenta qualidade ou é 
inadequada. Além disso, sua motivação sofre, não importando a intenção deles em aprender a voar. (EUA, 
2008).
Figura 2: Instrução de voo. 
 
Fonte: (GRECA, 2015).
A atribuição de metas que o aluno considera difícil, mas possível, geralmente oferece um desafio e 
promove o aprendizado. Em uma aula típica de voo, as metas razoáveis são listadas nos objetivos da lição 
e os níveis desejados de proficiência para as metas, as quais são incluídas nas fichas do aluno após o 
voo. (EUA, 2008).
Como dito anteriormente, um dos itens que compromete a instrução é a impaciência, ela na verdade 
é um impedimento muito grande para que o aluno desenvolva as habilidades necessárias de piloto. 
Para um aluno, isso pode levar a forma de um desejo de fazer um voo solo cedo. O aluno impaciente 
falha em entender a necessidade de treinamento e busca apenas o objetivo final, sem considerar os 
meios necessários para alcançá-lo. Em todo empreendimento humano complexo, é necessário dominar 
o básico para que toda a tarefa seja executada com competência e segurança. O instrutor pode corrigir 
a impaciência do aluno, apresentando o treinamento “preliminar” necessário, uma etapa de cada vez, 
com metas claramente definidas para cada etapa. Os procedimentos e elementos dominados em cada 
etapa devem ser claramente identificados na explicação ou demonstração do desempenho da etapa 
subsequente. É tão importante que um aluno avance para a etapa subsequente assim que um objetivo for 
alcançado, pois o desinteresse cresce rapidamente quando solicitações e repetições desnecessárias são 
necessárias em operações que já foram aprendidas adequadamente. (EUA, 2008).
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A falta de interesse e a preocupação são muito prejudiciais ao processo de aprendizagem de um aluno. 
Os alunos preocupados ou emocionalmente chateados, não estão prontos para aprender, onde obtém 
poucos benefícios da instrução. As preocupações ou a distração pode ser devida a uma preocupação dos 
alunos sobre o progresso do curso de treinamento, ou podem resultado de circunstâncias completamente 
não relacionadas às instruções. As Perturbações emocionais significativas podem ser ocasionadas a 
problemas pessoais, distúrbios psiquiátricos ou aversão ao programa de treinamento, ou ao instrutor. As 
experiências dos alunos fora de suas atividades de treinamento afetam o comportamento e o desempenho 
no treinamento; os dois não podem ser separados. (EUA, 2008).
Fica a dica
Quando os alunos começam o treinamento de voo, eles trazem consigo seus interesses, entusiasmos, 
medos e problemas. O instrutor não pode ser responsável por essas diversões externas, mas não pode 
ignorá-las porque elas têm um efeito crítico no processo de aprendizagem. 
A instrução deve ser essencialpara a utilização dos interesses e entusiasmo que os alunos trazem, e 
para desviar a atenção de suas preocupações e problemas para aprender as tarefas em questão. Isso é 
reconhecidamente difícil, mas deve ser realizado para que o aprendizado continue a uma taxa normal. As 
preocupações e transtornos emocionais resultantes de uma instrução de voo podem ser identificados e 
abordados.
Esses problemas geralmente ocorrem devido a inadequações do curso ou do instrutor. A cura mais eficaz 
é a prevenção. O instrutor deve estar alerta e garantir que os alunos entendam os objetivos de cada 
etapa do treinamento, saibam ao final de cada lição o quão bem eles progrediram, e que deficiências são 
aparentes. Desânimo e transtornos emocionais são raros quando os alunos sentem que nada lhes está 
sendo oculto ou negligenciado em seus treinamentos. (EUA, 2008).
Por último, a ansiedade do aluno pode colocar preocupações adicionais para o instrutor. Isso frequentemente 
limita a capacidade de percepção do aluno e retarda o desenvolvimento de discernimento. O aluno deve 
estar confortável, confiante no instrutor e na aeronave, e a vontade para que ocorra um aprendizado 
eficaz. Proporcionar essa atmosfera de aprendizagem é uma das primeiras e mais importantes tarefas 
do instrutor. Embora isso possa ser difícil a princípio, o cumprimento sucessivo de metas reconhecíveis 
e a prevenção de ocorrências ou situações alarmantes durante o voo, facilitarão rapidamente isso. Isso 
é verdade para todos os alunos, mas pode ser necessário um tratamento especial pelo instrutor para 
estudantes que obviamente estão ansiosos ou desconfortáveis. (EUA, 2008).
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a Tomada de deciSÃo 
a tomada de decisão em um voo 
Conforme discutido anteriormente no início desta unidade, as operações de voo agora são vistas como um 
sistema e não como conceitos individuais. O objetivo da segurança do sistema é que os pilotos utilizem 
todos os quatro conceitos da tomada de decisão, o gerenciamento de risco e a consciência situacional, 
para que deste modo o risco possa ser reduzido ao nível mais baixo possível, como a ICAO estabelece 
através do anexo 13. A tomada de decisão é uma abordagem sistemática do processo mental usado pelos 
pilotos para determinar consistentemente o melhor curso de uma ação, em resposta a um determinado 
conjunto de circunstâncias. 
Meu caro (a), o gerenciamento de riscos é um processo de tomada de decisão projetado para identificar 
sistematicamente os perigos, avaliar o grau de risco e determinar o melhor curso de ação associado 
a cada voo. A consciência situacional é a percepção e o entendimento precisos de todos os fatores e 
condições que afetam a segurança antes, durante e após um voo. A importância de ensinar aos alunos 
as habilidades eficazes da tomada de decisão não pode ser demasiadamente enfatizada. Embora haja 
progresso contínuo no avanço dos métodos de treinamento de pilotos, equipamentos e sistemas de 
aeronaves e serviços para pilotos, ainda ocorrem acidentes, pois é o ser humano sempre cometeu e 
sempre cometerá erros. (EUA, 2008).
Apesar de todas as mudanças na tecnologia para melhorar a segurança de voo, um fator permanece o 
mesmo, o fator humano. Estima-se que aproximadamente 80% de todos os acidentes de aviação estejam 
relacionados a fatores humanos. Ao adotar uma abordagem sistemática à segurança da aviação, os 
instrutores de voo entrelaçam o conhecimento aeronáutico, habilidades de controle, tomada de decisão, 
gerenciamento de riscos, consciência situacional. Historicamente, o termo “erro piloto” tem sido usado 
para descrever as causas desses acidentes. (EUA, 2008).
“estado no qual o risco de ferir pessoas ou causar danos em coisas se limita a, ou está mantido em ou 
abaixo de, um nível aceitável, através de um processo contínuo de identificação de perigos e gerenciamento 
de riscos” (Doc 9859/ICAO).
Os erros cometidos pelo piloto significam que uma ação ou decisão tomada pelo piloto foi a causa ou o fator 
contribuinte do acidente. Essa definição também inclui a falha do piloto em tomar uma decisão ou tomar 
uma ação. De uma perspectiva mais ampla, a frase “fatores humanos” descreve mais adequadamente 
esses acidentes, já que geralmente não é uma decisão única que leva a um acidente, mas uma cadeia de 
eventos desencadeados por vários fatores. A cadeia de julgamento ruim, ou a cadeia de erros, descreve 
esse conceito de fatores contribuintes em fatores humanos relacionados acidente. Quebrar um elo da 
cadeia é tudo o que é geralmente necessário para alterar o resultado da sequência de eventos. (EUA, 
2008).
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Fica a dica
A melhor maneira de ilustrar esse conceito para os alunos é discutir situações específicas que levam a 
acidentes ou incidentes de aeronaves. Por exemplo: um piloto particular com 100 horas de tempo de voo, 
fez um pouso preventivo em uma pista de terra estreita em um aeroporto particular. 
Figuras 4: Queijo suíço de James Reason.
 
O piloto perdeu o controle direcional durante o pouso e desviou da pista para a grama. Uma testemunha 
lembrou mais tarde que a aeronave parecia muito alta e rápida na aproximação final, onde se especulou 
que o piloto estava tendo dificuldade em controlar a aeronave em ventos fortes. O tempo no momento 
do incidente foi relatado como dentro das condições visuais, contudo, precário, devido a trovoadas. Ao 
se discutir os eventos que levaram a esse incidente, os instrutores podem ajudar os alunos a entender 
como uma série de erros de julgamento contribuiu para o resultado final deste voo. Como por exemplo: a 
decisão climática, onde naquela manhã do voo, o piloto estava atrasado e, tendo adquirido uma impressão 
computadorizada da previsão na noite anterior, e etc. (EUA, 2008).
o processo de decisão 
A compreensão do processo de tomada de decisão fornece aos alunos uma base para que eles desenvolvam 
as habilidades de tomada de decisão. Algumas situações, como falhas no motor, exigem que o piloto 
responda imediatamente usando os procedimentos estabelecidos com um pouco tempo para análises 
detalhadas. Tradicionalmente, os pilotos são bem treinados para reagir a emergências, mas não estão tão 
bem preparados para tomar decisões, que exigem uma resposta mais reflexiva. Normalmente, durante um 
voo, o piloto tem tempo para examinar quaisquer alterações que ocorram, coletar informações e avaliar 
riscos antes de tomar uma decisão. (EUA, 2008).
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Os passos que levam a essa conclusão constituem o processo de tomada de decisão. Quando o processo 
de tomada de decisão, apresentado aos alunos, é essencial discutir como o processo se aplica a uma 
situação real de voo. Para explicar o processo de tomada de decisão, o instrutor pode introduzir as etapas 
a seguir com um cenário que coloca os alunos na posição de tomar uma decisão sobre uma situação típica 
de voo (EUA, 2008).
O primeiro passo no processo de tomada de decisão é definir o problema. Isso começa com o reconhecimento 
de que uma alteração ocorreu ou que uma mudança esperada não ocorreu. Um problema é percebido 
primeiramente pelos sentidos e depois se distinguem por meio de compreensão e a experiência. Essas 
mesmas habilidades, bem como uma análise objetiva de todas as informações disponíveis, são usadas 
para determinar a natureza exata e a gravidade do problema. Um erro crítico que pode ser cometido 
durante o processo de tomada de decisão, é definir incorretamente o problema. (EUA, 2008).
exemPlo
Por exemplo, a falha de uma luz de trem de pouso acesa, pode indicar que a engrenagem não está abaixada 
e travada no lugar, ou pode significar que a lâmpada está queimada. As ações a serem tomadas em cada 
uma dessas circunstâncias seriam significativamente diferentes. Fixar um problema que não existe pode 
desviar a atenção do piloto de tarefas importantes. A falha do piloto em manter uma consciência das 
circunstâncias relacionadas ao voo agora se torna o problema. É por isso que, uma vez que é feita uma 
suposição inicial sobre o problema, outrasfontes devem ser usadas para verificar se a conclusão do piloto 
está correta. (EUA, 2008).
Fatores que afetam a tomada de decisão 
Estudante, é importante enfatizar ao aluno que estar familiarizado com o processo de tomada de decisão 
não garante que ele tenha um bom senso de ser um piloto seguro. A capacidade de tomar decisões 
efetivas como piloto, depende de vários fatores. Algumas circunstâncias, como o tempo disponível para 
tomar uma decisão podem estar além do controle do piloto. No entanto, um piloto pode aprender a 
reconhecer os fatores que podem ser gerenciados e aprender habilidades para melhorar a capacidade de 
tomar decisões e julgamento. Embora o processo tomado de decisão não elimine os erros, ele ajuda o 
piloto a reconhecer os erros e, por sua vez, permite que ele gerencie o erro para minimizar seus efeitos. 
Duas etapas para melhorar a segurança do voo são identificar atitudes pessoais perigosas para o voo 
seguro e aprender técnicas de modificação do comportamento. (EUA, 2008).
Os instrutores de voo devem ser capazes de identificar atitudes perigosas em um aluno, porque o 
reconhecimento de pensamentos perigosos é o primeiro passo para neutralizá-los. As atitudes perigosas 
contribuem para o mau julgamento do piloto e afetam a qualidade das decisões. A atitude pode ser 
definida como uma predisposição motivacional pessoal para responder a pessoas, situações ou eventos 
de uma determinada maneira. Para que um aluno possa auto examinar os comportamentos durante o voo, 
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ele deve aprender os riscos potenciais causados por atitudes perigosas e, o mais importante, o antídoto 
para cada um. Por exemplo, se um aluno se diverte com o treinamento de voo e parece entender as coisas 
muito rapidamente, pode haver um potencial para ele ter uma atitude perigosa de “macho”. (EUA, 2008).
a Gestão de Stress 
Prezado (a) estudante, aprender a reconhecer e lidar com o estresse é outra ferramenta da tomada de 
decisão eficaz. O estresse é a resposta do corpo às demandas impostas a ele. Essas demandas podem 
ser agradáveis ou desagradáveis por natureza. As causas do estresse para um piloto podem variar de um 
clima inesperado ou problemas mecânicos durante o voo, a até problemas pessoais não relacionados ao 
voo. O estresse é uma parte inevitável e necessária da vida; adiciona motivação e aumenta a resposta de 
um indivíduo para enfrentar qualquer desafio. Uma certa quantidade de estresse é boa, pois mantém a 
pessoa alerta e evita a complacência. No entanto, os efeitos do estresse são cumulativos e, se não forem 
enfrentados adequadamente, acabam resultando em uma carga intolerável. O desempenho geralmente 
aumenta com o início do estresse, e depois começa a cair rapidamente à medida que os níveis de estresse 
excedem a capacidade de uma pessoa de lidar com uma determinada situação. A capacidade de tomar 
decisões eficazes durante o voo podem ser prejudicadas pelo estresse (EUA, 2008).
Os fatores, chamados “estressores”, podem aumentar o risco de erro de um piloto no cockpit. Uma 
maneira de explorar o assunto do estresse com um aluno é reconhecer quando o estresse está afetando o 
desempenho. Se um aluno parecer distraído ou tiver dificuldades em realizar as tarefas, o instrutor poderá 
consultá-lo (EUA, 2008).
PalavraS do ProFeSSor
O aluno ficou desconfortável ou cansado durante o voo? 
Existe algum estresse em outro aspecto da vida do aluno que pode estar causando uma distração?
Isso pode levar o aluno a avaliar como esses fatores afetam o desempenho e o julgamento. O instrutor 
também deve tentar determinar se há aspectos do treinamento de pilotos que estão causando quantidades 
excessivas de estresse para o aluno. Por exemplo, se o aluno decidir consistentemente não voar, mesmo 
que as instruções meteorológicas indiquem condições favoráveis, pode ser devido a uma apreensão em 
relação ao conteúdo da lição. Paradas, pousos ou um voo solo iminente podem causar preocupação. Ao 
explicar uma manobra específica com mais detalhes ou oferecer algum incentivo adicional, o instrutor 
pode aliviar parte do estresse do aluno. Para ajudar os alunos a gerenciar o acúmulo de estresse na vida, 
e impedir a sobrecarga de estresse, os instrutores podem recomendar várias técnicas. Por exemplo: incluir 
um tempo de relaxamento em uma agenda cheia, e manter um programa de condicionamento físico pode 
ajudar a reduzir os níveis de estresse (EUA, 2008).
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Aprender a gerenciar o tempo com mais eficiência, pode ajudar os pilotos a evitar pressões pesadas 
impostas por atrasar o cronograma e não cumprir os prazos. Embora essas pressões possam existir no 
local de trabalho, os alunos também podem experimentar o mesmo tipo de estresse em relação ao horário 
de treinamento. Os instrutores podem aconselhar os alunos a se auto avaliarem para determinar suas 
capacidades e limitações, para assim, definir metas realistas (EUA, 2008).
veja o vídeo!
Meu alunom(a), vamos agora ver estes vídeos?
Então, espero que esta sugestão te ajude a entender melhor esta disciplina e os 
conteúdos que nela abordamos.
O Voo da Varig RG-254 que se perdeu | Parte 1 | EP # 479
LINK
O Voo RG-254 da Varig que se perdeu | Parte 2 | EP # 480
LINK
PalavraS FinaiS
Prezado (a) aluno (a),
Chegamos ao término do conteúdo da nossa terceira unidade. Espero que você tenha aprendido sobre a 
tomada de decisão e a importância que ela tem dentro do voo. Espero que tenha entendido a importância 
em identificarmos adequadamente os erros, para que então, possamos gerenciá-los adequadamente. 
Não menos importante, aprendemos os elementos que podem interferir para a eficaz tomada de decisão 
dentro do cockpit, como também, a importância do gerencialmente do estresse. 
Lembre-se de fazer as atividades avaliativas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Se 
ficou alguma dúvida do que foi sinalizado nesse Guia, converse com o seu Tutor. Ele estará à disposição 
para atendê-lo (a) e auxiliar no que for necessário. Obrigado pela sua presença nesta caminhada de 
conhecimento. 
Nos encontramos na próxima unidade
https://www.youtube.com/watch?v=dSBvh6By76Y
https://www.youtube.com/watch?v=VXoodj6aybY
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reFerÊnciaS biblioGráFicaS
GRECA, Paulo.  VOAR É PARA TODOS.  2015. Disponível em: <https://testegreca.wordpress.com/tag/
voo/>. Acesso em: 01 set. 2019.
DOWNLOAD, Josue Eduardo Maia Franca.  Teoria do Queijo Suíço de James Reason.  Disponível em: 
<https://www.researchgate.net/figure/Figura-4-Teoria-do-Queijo-Suico-de-James-Reason-Fonte-
Reason-1997-adaptado_fig4_281840243>. Acesso em: 01 set. 2019.
EUA. FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION (FAA). (Org.). Aviation Instructor’s 
Handbook. [s.l.]: Faa, 2008. 228 p. Disponível em:<https://www.faa.gov/regulations_policies/handbooks_
manuals/aviation/aviation_instructors_handbook/media/faa-h-8083-9a.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2019. 
CENIPA (Org.). Painelsipaer. 2019. Disponível em: <http://painelsipaer.cenipa.
aer.mil .br/QvAJAXZfc/opendoc.htm?document=SIGAE%2Fgia%2Fqvw%2Fpainel_sipaer.
qvw&host=QVS%40cirros337&anonymous=true>. Acesso em: 01 set. 2019.
	Para início de conversa
	TÉCNICAS PARA A INSTRUÇÃO 
	A segurança de voo 
	A TOMADA DE DECISÃO 
	A tomada de decisão em um voo 
	O processo de decisão 
	Fatores que afetam a tomada de decisão 
	A Gestão de Stress