Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Médica Veterinária: Lara de Souza Ribeiro Residência em Patologia Animal / UENF Mestre no Programa de Ciência Animal/ UENF Doutoranda no Programa de Ciência Animal/ UENF Pós em Oncologia Veterinária - Quallitas Lara Ribeiro Citopatologia Veterinária - @patologiaanimalvet E-mail: lararibeiroveta@gmail.com Anatomia dos Animais Domésticos I OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO O membro torácico é dividido em 4 regiões: 1. Cíngulo ou Cinturão Escapular: escápula; 2. Braço: úmero; 3. Antebraço: rádio e ulna; 4. Mão: carpo (ossos cárpicos), metacarpo (ossos metacárpicos) e dedos (falanges e sesamoides). 1- INTRODUÇÃO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO O cinturão escapular dos animais domésticos é composto apenas pela escápula. A escápula não forma uma articulação convencional com o tronco e é mantida em sua posição por um conjunto de músculos formando uma sinsarcose. Portanto, a articulação do membro torácico com o tronco é feita por fortes grupos musculares. 1- INTRODUÇÃO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO A face lateral da escápula apresenta-se dividida pela espinha da escápula que divide essa face em uma fossa supraespinhosa cranial e uma fossa infraespinhosa caudal que são ocupadas pelos Mm . Supra e Infraespinhoso respectivamente. A espinha da escápula estende-se da margem dorsal até o ângulo ventral e o seu terço médio apresenta uma área rugosa denominada tuberosidade da espinha da escápula onde se insere o M. Trapézio. 1- INTRODUÇÃO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO O terço ventral da espinha da escápula apresenta uma projeção pontiaguda, o acrômio, não encontrado somente nos equinos e suínos. 1- INTRODUÇÃO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO A face medial ou costal apresenta uma grande depressão denominada de fossa subescapular onde se fixa o M. Subescapular. Na margem dorsal, a fossa subescapular apresenta a face serrata ou serrátil que consiste em uma área rugosa que serve para a fixação do M. Serrátil Ventral 1- INTRODUÇÃO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA VISTA LATERAL - BO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA VISTA LATERAL - BO Fossa supraespinhosa Fossa infraespinhosa Espinha da escápulaAcrômio Tubérculo Supraglenoidal cartilagem Cavidade Glenoide forame nutrício Tuberosidade da Espinha da escápula OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA VISTA MEDIAL - BO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA Fossa medial Fossa Subescapular Processo coracoide VISTA MEDIAL - BO cartilagem Cavidade Glenoide colo da escapula Face Serrátil OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA VISTA LATERAL - EQ VISTA MEDIAL - EQ cartilagem cartilagem Espinha da escápula Fossa supraespinhosa Fossa infraespinhosa Tubérculo Supraglenoidal Fossa medial Face Serrátil Face Serrátil Processso Coracóide OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA VISTA VENTRAL - EQ Cavidade Glenoide Tubérculo Supraglenoidal OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA Tamanho da espécie; Espinha da escápula Acromio; Processo hamato - canino e felino Diferenças: Bovinos possuem processo acrômio, que é uma extensão da espinha da escápula. A escápula é constituinte do Cíngulo Escapular e também classificada como osso plano. Está ligada ao tronco pelos músculos, formando uma sinsarcose. OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ESCÁPULA OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO O osso do braço é o úmero, classificado como um osso longo e apresenta uma epífise proximal e outra distal unidas ao corpo ou diáfise. É relativamente mais curto e robusto em equinos e bovinos que em pequenos ruminantes e carnívoros. ÚMERO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO A epífise proximal apresenta a cabeça do úmero direcionada caudalmente articulando-se com a cavidade glenoidal da escápula para formar a articulação do úmero. A cabeça do úmero tem formato de semi-esfera unida à diáfise pelo colo do úmero e é maior do que a fossa com a qual de articula. ÚMERO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO A epífise proximal também apresenta os tubérculos maior e menor separados pelo sulco intertubercular ou bicipital por onde passam os tendões de origem do M. Bíceps do braço. Nos equinos, esse sulco apresenta uma elevação que constitui o tubérculo intermédio. ÚMERO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO O tubérculo maior eleva-se em direção craniolateral à cabeça do úmero enquanto o tubérculo menor eleva-se medialmente e servem para inserção dos Mm. Infra e Supraespinhoso que reforçam a articulação do ombro. ÚMERO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO Na metade proximal da face lateral do úmero está a tuberosidade deltóide onde se insere o M. Deltoide. A sua face medial apresenta uma elevação chamada tuberosidade redonda maior onde se fixa o M. Redondo Maior. A epífise distal é representada por um côndilo que articula com o rádio. ÚMERO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ÚMERO VISTA CRANIAL EQUINO VISTA CAUDAL EQUINO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ÚMERO VISTA CRANIAL EQUINO Tubérculo Menor Tubérculo Intermédio Tubérculo Maior Tuberosidade Deltoide Tuberosidade Redonda Maior Sulco para inserção do Músculo Braquial Crista Supracondilar Lateral Fossa Radial Côndilos Sulcos Intertuberculares Epicôndilo lateral OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ÚMERO VISTA CAUDAL EQUINO Tubérculo Maior Tuberosidade Deltoide Fossa do olécrano Epicôndilo lateral OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ÚMERO VISTA CRANIAL BO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ÚMERO VISTA CRANIAL BOTubérculo Maior Tubérculo Menor Tuberosidade Deltoide Tuberosidade Redonda Maior Fossa Radial Côndilos capítulo tróclea OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ÚMERO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ÚMERO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ÚMERO Tamanho da espécie; Côndilos/Epicondilos lateral/medial Forame supracondilar (acima do condilo) Forame supratroclear (cão) Epicondilo lateral - tuberosidade deltoide Diferenças: OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO E ULNA Antebraço Os ossos do antebraço são o rádio e a ulna. Ambos são classificados como ossos longos e, somente na espécie equina o rádio é maior que a ulna, nas demais espécies a ulna é o osso mais longo do antebraço. Em posição anatômica, a ulna é caudal ao rádio na parte proximal e assume posição lateral na parte distal do antebraço. OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO E ULNA Nos equinos, esses ossos encontram-se fundidos e somente a extremidade proximal da ulna se mantém distinta do rádio havendo, portanto, apenas o espaço interósseo proximal enquanto no bovino há dois espaços interósseos, um proximal e outro distal OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO E ULNA BOVINO EQUINO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO É o osso cranial do antebraço com formato de haste simples e geralmente mais forte que a ulna. A epífise proximal do rádio é chamada de cabeça do rádio e apresenta uma fóvea articular plana que está adaptada para a articulação com o côndilo do úmero. A sua face medial apresenta uma elevação chamada tuberosidade do rádio onde se fixa o tendão de inserção do M. Bíceps do braço. OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO A diáfise do rádio é comprimida no sentido craniocaudal e levemente curvada. A face caudal do corpo ou diáfise articula-se com a ulna e entre esses 2 ossos existe um pequeno espaço chamado espaço interósseo. A epífise distal, a tróclea do rádio, apresenta a superfície que articula com os ossos do carpo formando a articulação antebraquiocárpica OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO ULNA É um ossolongo que ultrapassa o rádio em comprimento, exceto no equino, onde a ulna termina no terço médio do rádio. A ulna tem aparência incomum, pois a sua diáfise é bastante reduzida e a sua extremidade proximal prolonga-se além da superfície articular para formar o olécrano que é a ponta do cotovelo. OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO E ULNA BOVINO EQUINO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO E ULNA CANINO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO E ULNA Tuberosidade do Olécrano Processo Ancôneo Incisura Troclear Cabeça do Rádio Corpo da Ulna Corpo do Rádio Espaço Interósseo Proximal BOVINO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO E ULNA Tuberosidade do Olécrano Processo Ancôneo Incisura Troclear Fóvea Articular do Rádio Tuberosidade do Rádio OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO RÁDIO E ULNA BOVINO EQUINO Tuberosidade do Rádio OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO Representa a extremidade dos membros torácicos e abrange os ossos do carpo, metacarpo e dedos. A regressão filogenética do número dos ossos metacárpicos resulta de um espessamento dos ossos remanescentes. Com isso, permanecem os 5 dígitos no homem e somente nos carnívoros; reduzem-se no suíno para 4 (2º ao 5º dedos) nos ruminantes para 2 (3º e 4º dedos) no equino para apenas 1 (3º dedo). OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO Os ossos do carpo são ossos curtos que estão dispostos em duas fileiras, uma proximal e outra distal formadas por quatro ossos cada uma e que se articulam entre si. OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO A fileira proximal articula-se proximalmente com o r á d i o e a u l n a f o r m a n d o a a r t i c u l a ç ã o antebraquiocárpica enquanto a fileira distal articula-se com os ossos do metacarpo estabelecendo a articulação carpometacárpica. A fileira proximal é formada no sentido mediolateral pelos ossos radial, intermédio, ulnar e acessório. O acessório é um apêndice que se projeta na face palmar do carpo numerados de I a V também no sentido mediolateral. OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO +METACARPO BO Os metacarpos (II, III e IV) sofrem processo de sinostose. zona fibrosa ou cartilaginosa que os separa OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO +METACARPO BO acessório do carpo Osso interm.do Carpo osso radial do carpol Osso Carpal IV Osso Carpal II e III Osso Metacarpal V Osso Metacarpal III + IV Osso ulnar do Carpo OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO +METACARPO Equino possui apenas o terceiro metacarpo proeminente!!! o II e IV metacarpo são acessórios, rudimentares!!! OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO +METACARPO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO +METACARPO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO CARPO +METACARPO OSSOS METACARPIANOS DO CÃO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES Ossos Metacarpais III e IV MÃO DE BOVINO Vista cranial Falange Proximal Falange Média Falange Distal OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES Ossos Metacarpais III e IV MÃO DE BOVINO Vista Palmar Ossos Sesamoides Proximal Axial Falange Proximal Falange Média Osso Sesamoide Distal Falange Distal OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES MÃO DE EQ Falange Distal Falange Média Falange Proximal OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES O QUE SÃO SESAMOIDES? pequenos ossos acessórios localizados nos tendões e nos músculos, cuja função é facilitar a movimentação fisiológica do tendão, OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES osso sesamóide distal, conhecido simplesmente como osso navicular, devido a seu formato. OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES SÍNDROME DO NAVICULAR OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES MANUAL DE POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DO ESQUELETO APENDICULAR CANINO OSTEOLOGIA - ESQUELETO APENDICULAR TORÁCICO FALANGES MANUAL DE POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DO ESQUELETO APENDICULAR CANINO
Compartilhar