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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL BEM ESTAR ANIMAL ÊNFASE EM FELINOS ACADÊMICO: EVELYN DOS SANTOS E DIEGO FURINI PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): EVELIN CRISTIAN DE AZEVEDO SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1.1 Conceitos sobreponíveis relativos ao bem-estar animal 1.2 - 5 Liberdades 1.3 - 5 Necessidade 1.4 - 5 Oportunidade 1.5 - 5 Domínio O Bem estar em práticas hospitalares Estresse Condutas com cat friends 4.1 Comunicação dos felinos 4.2 Vocalização Levando o felino ao Hospital veterinário 5.1 caixa de transporte 5.2 transportando o felino 5.3 Recepção ideal 5.4 Consultório 5.5 Hospitalização Referências A preocupação com o bem estar animal no âmbito hospitalar está crescendo, os tutores preferem um ambiente clínico onde o seu animal seja bem cuidado e não se deixe ansioso durante a visita. Para os cães e os gatos, a falta do bem estar pode ocasionar estresse, seja no transporte, na chegada no ambiente clínico, no procedimento/contenção e até na internação. INTRODUÇÃO Existem três conceitos sobreponíveis relativos ao bem- estar animal: 1. Estado físico e funcional; 2. Estado psicológico e mental (afetivo); 3. Estado natural. Para avaliar, devemos partir de 3 pontos iniciais! Ciência Ética Legislação 5 LIBERDADES 1- Livre de fome e sede; 2- Livre de desconforto; 3- Livre de dor, ferimentos e doenças 4- Liberdade para expressar comportamento normal 5- Livre de medo e angústia 5 NECESSIDADES 1. Necessidade de ambiente adequado: 2. Necessidade de dieta adequada: 3. Necessidade de ser capaz de manifestar padrões de comportamento normais: 4. Necessidade de ser alojado com, ou afastado, de outros animais: 5. Necessidade de ser protegido da dor, sofrimento, lesão ou doença: 5 OPORTUNIDADES 1. Oportunidade de selecionar os aportes nutricionais 2. Oportunidade de controle do ambiente 3. Oportunidade de prazer, desenvolvimento e vitalidade 4. Oportunidade de expressar seu comportamento norma 5. Oportunidade de interesse e de confiança 5 DOMÍNIOS Domínio 1: Nutrição e Hidratação Domínio 2: Ambiente Domínio 3: Saúde e Estado Funcional Domínio 4: Comportamento Domínio 5: Estado mental BEM ESTAR EM PRÁTICAS HOSPITALARES O médico veterinário deverá ter capacidade e habilidade para reconhecer a linguagem e os sinais de comunicação dos cães e gatos. Em nível comportamental, muitos sinais e sintomas têm estreita correlação com os estados emocionais dos paciente. O ambiente de UTI pode ser altamente estressante para o paciente, que permanece afastado dos seus tutores, em local ruidoso e muito iluminado. A avaliação correta de estresse e de distresse (estresse excessivo e nocivo) e de suas consequências na prática veterinária é fundamental para melhorar o bem estar do paciente. A síndrome tem três fases: 1. Inicia na fase do alarme; 2. Fase de resistência; 3. Fase de exaustão; ESTRESSE A separação entre cães e seus tutores CONDUTAS COM CAT FRIENDS A população de felinos vem crescendo consideravelmente no Brasil e no mundo Infelizmente o avanço no atendimento com felinos não acompanhou essa ascensão. No hospital veterinário, o felino é inibido de expressar seu comportamento natural, gerando medo e ansiedade, o que pode influenciar negativamente na sua saúde e bem-estar Vários tutores ainda tem dificuldade de menejar, assim como os próprios veterinários. O conhecimento sobre comportamento felino é limitado e pouco difundido. Melhorar o conhecimento irá permitir um avanço na compreensão emocional do felino, garantindo qualidade de vida. COMUNICAÇÃO DE FELINOS O gato se comunica por meios visuais, olfativos, auditivos e táteis CORPORAIS Saber reconhecer esse tipo de comunicação permite compreender a zona de fuga do animal e impedir que medo evolua para a agressividade, evitando batalhas e conflitos diretos entre eles. - Amedrontado, quando o gato começa a abaixar a cabeça e o dorso, aproximar os pés do corpo diminuindo sua área corporal passando a impressão de ser menor. - Agressiva, a cauda quando reta para baixo; - Defensiva, a cauda quando para baixo e mantida próximo ao corpo; - Calma e tranquilidade, a cauda na posição vertical ou dobrada. Os sinais faciais respondem mais rapidamente a qualquer alteração comportamental, seja ela de medo ou agressividade. - Alerta, Orelhas eretas concentrado em algum estímulo e calmo; - Defensivo e com medo, lateralizadas e viradas para baixo; - Agressivo, lateralizadas para trás em direção à cabeça, tornando visível a lateral interna das aurícula FACIAIS OLFATIVAS Em hospitais veterinários, podemos encontrar uma variação ampla de odores, seja o cheiro de outros gatos, cães e dos humanos, e isso pode assustar e agitar o paciente felino VOCALIZAÇÃO - Cumprimento, o som produzido com a boca fechada - Agressão, uivo, rosnado, rugido, sons produzidos com boca aberta - Reconhecimento do medo e ansiedade LEVANDO O GATO AO HOSPITAL VETERINÁRIO Algumas práticas domiciliares ou realizar uma rotina de ida ao veterinário, deixará o felino mais tranquilo. Ensinar o tutor a realizar manobras de contenção doméstica, como aparar as unhas, limpar as orelhas e escovar os dentes Colocar em caixas de transporte. TRANSPORTE O felino deve entrar na caixa por conta por conta própria Praticar viagens curtas e rápidas. Deverá cobrir a caixa de transporte, ocasionando o bloqueio de estímulos visuais e auditivos. RECEPÇÃO IDEAL Criar um ambiente cat friendly mais calmo, silencioso e não ameaçador. Ambiente decorado, com símbolos imagens de animais, preferencia de felinos(no ambiente de felinos) Uso de superfícies elevadas para colocar a transportadora, diminuindo a vulnerabilidade e também o mantém longe do contato dos outros animais. Deixar o mais confortável possivel, criando um ambiente acolheador e confortável. Consultório Na mesa do consultório, deve estar forrada com tapetes antiderrapantes, cobertas e panos; Evitar tráfego desnecessário de pessoas; Abortagem tranquila evitando ansiedade e ou dor no paciente. O gato deverá sair sozinho da caixa e, ou envolvê-lo com toalha. Método do burrito; Em exames, a maioria dos gatos prefere ficar de costas para o veterinário e de frente para seus tutores; Hospitalização Sempre que possível, a internação deve ser evitada. Internação separadas de caninos; Regular as checagem noturnas; Gaiolas devem ser seguras e feitas de material de fácil limpeza e desinfecção. Espaços entre o caixote de areia, área de repouso e comedouro. Fornecer ao gato um local que possa ser usado como esconderijo; Fornecer roupa de cama para gato, cobertores; Fornecer Brinquedos e obejetos favoritos. Para os gatos receptivos, poderá acelerar a sua recuperação REFERÊNCIAS AAFP. Feline Behavior Guidelines. American Association of Feline Practitioners, p. 6–43, 2004. ATKINSON, T. Practical Feline Behaviour: Understanding Cat Behaviour and Improving Welfare. 4. ed. Boston: Cabi, 2018. BRUNT, J. E. Abordagem Amistosa no Atendimento a Gato. In: LITTLE, S. E. O Gato - Medicina Interna. 1. ed. Rio de Janeiro: ROCA, 2016. p. 26 - 33. BRUNT, J. E. The Cat-Friendly Practice. In: LITTLE, S. E. The Cat: Clinical Medicine Management. Riverport Lane/St. Louis: Elsevier, 2012. p. 20-25. https://portalvet.royalcanin.com.br/saude-e-nutricao/negocios/ambiente- clinico-hospitalar-para-gatos/ https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/7585/6 598 https://wsava.org/wp-content/uploads/2020/01/WSAVA-Animal-Welfare- Guidelines-2018-PORTUGUESE.pdf
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