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Imprimir INTRODUÇÃO Nesta aula você conhecerá mais sobre a construção de indicadores, verá os diversos modelos de indicadores, grá�cos e tabelas, também saberá tomar a decisão de qual modelo usar no seu indicador com base na informação que está sendo trabalhada. Ao �nal desta aula você também deverá saber como combinar indicadores distintos para obter os resultados desejados, terá ainda a compreensão sobre a atualização dos dados e seus motivos. Por �m, nesta aula também iremos compreender sobre as planilhas eletrônicas, sabendo de recursos agregados que podem otimizar a apresentação do seu indicador, com aplicação de �ltros e segmentação e linha do tempo, tudo diretamente na planilha e re�etindo nos grá�cos. QUAL GRÁFICO USAR E COMO USAR DE ACORDO COM O OBJETIVO E DADO DISPONÍVEL Aula 1 USANDO GRÁFICOS DE INDICADORES Nesta aula você conhecerá mais sobre a construção de indicadores, verá seus diversos modelos, grá�cos e tabelas, além de aprender a decidir qual modelo utilizar. 24 minutos METAS E INTERPRETAÇÕES DE RESULTADOS DE INDICADORES Aula 1 - Usando grá�cos de indicadores Aula 2 - Usando tabelas de indicadores Aula 3 - Usando dados de fontes externas Aula 4 - Apresentação de indicadores Referências 95 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s Vamos compreender como podemos decidir pelo grá�co correto a ser usado em seu indicador, é importante entender que um dos principais fatores para escolha do modelo da apresentação está diretamente relacionado a complexidade de leitura do indicador, conforme já falamos em outras aulas, o tempo gasto na apresentação dos indicadores deve ser otimizado e uma leitura simpli�cada favorece para que o tempo seja otimizado. Vejamos alguns exemplos de indicadores que podem ser usados, observe que veremos informações como uma fotogra�a do momento, teremos um exemplo de indicador com visão temporal e outros. Figura 1 | Valor de mercado na bolsa de valores Fonte: Suno (2021, [s. p.)]. Na Figura 1 temos um exemplo de indicador estático, aquele indicador do momento atual, nesta imagem estão dispostas informações de valor da empresa na bolsa de valores, este indicador apresenta variação ao longo do dia, mas em uma apresentação para investidores a empresa pode apresentar sua fotogra�a de fechamento do dia anterior e mostrar que seu valor no mercado naquele momento é favorável para uma operação de investimento. Figura 2 | Indicador em velocímetro Fonte: Lorem ipsum dolor sit amet. Na apresentação da Figura 2 temos uma ilustração de indicador em formato de velocímetro, neste caso também temos a apresentação do momento atual do indicador com uma diferença signi�cativa que é poder visualizar os ponteiros se posicionarem na cor indicativa de positividades ou não, neste tipo de indicador normalmente se trabalha com as cores vermelha, amarela e verde, nas quais são indicativas de negativo, alerta e positivo, respectivamente, a principal vantagem deste modelo é poder ser percebido o estado do indicador com um simples olhar para o grá�co. Figura 3 | Modelo de grá�co de área 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a1_01.jpg https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a1_02.jpg Fonte: Lorem ipsum dolor sit amet. Figura 4 | Modelo grá�co de barras Fonte: Lorem ipsum dolor sit amet. Nas Figuras 3 e 4 temos modelos de indicadores que demonstram variações do indicador na linha do tempo, veja que na imagem 3 são apresentados dados em uma linha do tempo em que as variações são visualmente perceptíveis, neste modelo de grá�co o que se busca é evidenciar as oscilações do indicador dentro de um período, com ele é possível identi�car visualmente em que momento ocorreu a maior baixa ou a maior alta no grá�co indicado. Na Figura 4 temos a ilustração do indicador temporal, mas com marcos comparativos, este tipo de grá�co é comumente usado para colocar em paralelo, períodos a serem comparados, assim �ca mais fácil comparar o desempenho do indicador entre meses ou anos, neste indicador a leitura também poderá ser visual. 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a1_03.jpg https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a1_04.jpg Figura 5 | Múltiplos grá�cos Fonte: Camões (2018, [s. p.]). Na Figura 5 temos a demonstração de diversos modelos e grá�cos, assim como o já visto no grá�co em velocímetro, também temos grá�co de pontos, grá�co de bullet, grá�co de dispersão e mapa de NUTS3. Todos os modelos apresentados na Figura 5 podem ser aplicados conforme a necessidade do indicador, portanto analise seu indicador e escolha o melhor grá�co. Segundo Jorge Camões (2018, p. 9), “há estratégias especí�cas da visualização. Sendo a descoberta das relações entre os dados a sua principal característica, ela deve ser otimizada através da escolha, e do design das representações grá�cas”. COMBINANDO INDICADORES DISTINTOS EM UM MESMO OBJETIVO Depois da imersão feita nos modelos de indicadores é importante também sabermos como usar indicadores combinados, ou complementares. Antes precisamos compreender por qual motivo se utiliza mais de um indicador para um mesmo propósito, esta ação deve-se em razão da complementação ou do detalhamento da informação, um exemplo disto é quando uma organização apresenta uma variação signi�cativa no indicador de um ano, os indicadores complementares trarão as informações dos meses ofensores do indicador, nesta mesma análise pode ser apresentada a visão do produto ou serviço ofensor. Estes grá�cos devem ser apresentados de forma complementar, às vezes com a mesma forma grá�ca ou com modelos diferentes, o mais importante nestes casos é que as informações sejam complementares no sentido de trazer a compreensão dos números e as razões dos números, e sempre respeitando a proposta de fácil leitura e compreensão. Como forma de entendermos a combinação dos indicadores analisaremos as ilustrações a seguir, lembrando que as imagens são elementos de apoio e não dados reais. 0 V e r a n o ta çõ e s Figura 6 | Dashboard de indicadores Fonte: elaborada pelo autor. Na Figura 6 temos alguns grá�cos que mostram faturamento, custo com peças e envio de insumos, temos também a vigência do contrato e Yield, para nosso estudo, vamos olhar três grá�cos deste dashboard, trabalharemos com faturamento (INVOICING), custo de peças (CMC) e Yield. Partindo da análise do faturamento, observamos que o valor faturado é constante, apresentando uma queda no último mês certamente porque o indicador foi extraído antes do fechamento do faturamento daquele mês, mas de qualquer forma é importante termos o acompanhamento do faturamento, pois ele representa a capacidade da organização honrar seus compromissos. Ao analisarmos o indicador de custo de peças (CMC), podemos observar que tivemos uma elevação signi�cativa em determinado mês, neste caso é importante entender onde ocorreu esta necessidade de elevar o custo. E por �m temos um Yield, que se apresenta satisfatório já que seu ponteiro está apontando no verde, de toda forma também é importante acompanhar, só para esclarecer o que é o termo Yield. O Yield é um termo em inglês usado no mercado �nanceiro, que signi�ca retorno do investimento, e no dicionário Cambridge a tradução é “dar, render, fornecer”. Entendido este conceito, vamos à associação de indicador complementar ao dashboard anterior. Figura 7 | Resumo complementar a dashboard 0 V e r a n o ta çõ e s Fonte: elaborada pelo autor. Na Figura 7 temos detalhado as informações da nossa dashboard. Veja que na planilha superior temos colunas de mês, produção, faturamento, CMC, que é o custo de peças e Yield, Uma observação importante é que na dashboard trabalhamos com grá�cos de barra, linha e velocímetro,já no indicador complementar estamos trabalhando com uma planilha, como falamos anteriormente, podemos trabalhar com modelos distintos desde que sejam de fato complementares e de fácil leitura. Fazendo nossa análise do faturamento, podemos observar que todo mês o valor se mantém e realmente não existe faturamento para o último mês, ao analisarmos o CMC observamos que todo mês o custo é estável com pouca variação, no entanto, no último mês houve uma variação signi�cativa, neste caso do custo, descemos para a análise das planilhas inferiores e observamos os modelos de equipamentos com custo elevado, assim podemos atuar na causa raiz, o mesmo acontece para o Yield, temos detalhes nas planilhas inferiores que podem indicar o modelo de equipamento que está afetando o indicador. A ATUALIZAÇÃO DOS DADOS E SUA FINALIDADE Até aqui vimos como escolher o modelo do indicador, aprendemos como combinar indicadores para serem complementares, vimos que mesmo que tragam informações correlatas não precisamos manter o mesmo modelo nos indicadores, entendemos que para cada padrão de dados existe um modelo mais adequado, e que devemos sempre explorar a facilidade de leitura do indicador nos modelos possíveis. Agora é hora de falarmos sobre a manutenção dos dados, a�nal um indicador só tem efetividade se ele for vivo, precisa haver uma recorrência de atualização, caso contrário os números estarão estáticos e sem sentido para despendermos esforços e recursos. Como já falamos em aulas anteriores, a atualização dos dados pode ser feita de diversas formas, dentre elas estão os sistemas corporativos, censitárias e coletas para lançamentos manuais. Apesar da forma que os dados são atualizados, o importante é que exista uma recorrência e esta deve ser alinhada com a frequência que o indicador será gerado, caso contrário os dados consultados estarão com informações divergentes do cenário que se deseja analisar ou apresentar. Neste sentido, a de�nição da origem e do local de armazenamento da base de dados se faz primordial para a construção do seu indicador, e caso este seja gerado a partir de dados já existentes na organização é importante ter a informação da frequência que os dados são atualizados, no caso de dados vindos dos sistemas da organização é necessário conhecer a sua estrutura na base de dados, para conseguir usar a informação correta, por isso é fundamental uma comunicação com 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a1_07.jpg os pro�ssionais de TI, para que eles passem detalhes da estrutura ou se é possível exportar os dados que você trabalhará, dependendo do sistema usado é possível que exista a funcionalidade de envio recorrente de relatórios em formatos aceitáveis nos editores de planilhas, assim você já pode solicitar para estes pro�ssionais que coloquem o envio para você e possa trabalhar com estas informações em planilhas eletrônicas. Caso seu indicador seja com dados levantados e lançados de forma manual, você precisa tomar alguns cuidados que vão lhe garantir afetividade no indicador, assim como segurança para o indicador e até para você e sua organização. Os cuidados são: ter dupla checagem da coleta para garantir que a informação está correta, caso sejam coletados dados pessoais é necessário ter o cuidado de obter a autorização do titular dos dados para armazenar e publicá-los, a autorização não pode ser verbal, mas sim escrita, ou então que se utilize algum recurso de anonimização, em que podem ser feitas alterações na relação nome versus dados ou mesmo suprimir o nome do titular do dado durante a coleta, o que signi�ca, armazenar todos os dados necessários e não armazenar os nomes, desta forma você terá contabilizadas as informações tidas como sensíveis, mas não terá a identi�cação das pessoas. De acordo com o art. 12 da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, “os dados anonimizados não serão considerados dados pessoais para os �ns desta Lei, salvo quando o processo de anonimização ao qual foram submetidos for revertido, utilizando exclusivamente meios próprios, ou quando, com esforços razoáveis, puder ser revertido” (BRASIL, 2018). Adotados os cuidados de rechecagem dos dados e optar por trabalhar a anonimização, seu indicador estará adequado, restando, portanto, a alimentação dos dados. VIDEOAULA Em nosso vídeo falaremos mais sobre as questões abordadas, dos modelos preditivos de grá�cos versus dados e buscaremos o entendimento do melhor grá�co para nosso indicador, falaremos ainda do uso de múltiplos grá�cos ou indicador auxiliar e por �m trataremos da atualização dos dados e entenderemos por que a LGPD traz restrições de captura e armazenamento dos dados. Saiba mais Segue algumas dicas para seu o aprofundamento na construção dos indicadores e dashboards. Livros: CHAMON, J. E. Dashboard em Excel. v. I. CAMÕES, J. Dashboards e�cazes em Excel. Wisevis Unipessoal, 2018. Materiais sobre Excel e Dashboard: CHAMON, J. E. Ensinando Excel – Cursos, apostilas, videoaulas. Videoaula Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s https://www.ensinandoexcel.com.br/ INTRODUÇÃO Nesta aula falaremos sobre indicadores em tabelas simples e tabelas dinâmicas, você verá como e quando usar tabelas dinâmicas e com estes conhecimentos, será possível uma melhor compreensão para seu indicador, podendo decidir entre grá�co, tabela simples ou tabela dinâmica. Você verá ainda sobre formatação de tabelas para a melhor apresentação, a formatação lhe ajudará a estruturar a formatação dos dados a serem utilizados. Com estes conhecimentos você terá condições de construir seu indicador em planilha com total detalhamento da informação que se deseja, tendo inclusive a utilização de recursos para segmentação de dados, linha do tempo e �ltro de dados. QUANDO USAR TABELA SIMPLES OU TABELA DINÂMICA Olá, estudante! Nesta aula falaremos sobre o uso de planilhas para nossos indicadores, vamos entender um pouco sobre as planilhas simples, somente com os elementos básicos de título e informações, também veremos tabelas dinâmicas que nos auxiliarão na construção de indicadores. Antes de começarmos com os nossos estudos é importante entendermos a diferença entre os tipos de planilha, assim, quando observarmos uma planilha saberemos distingui-la. Então vejamos, planilha simples terá o título e os dados dispostos em linhas e nos permite a manipulação dos dados, tais como: alterar, excluir, entre outros, e no caso da tabela dinâmica, trata-se de uma planilha com agrupamento de dados advindos de uma planilha simples; com a tabela dinâmica é possível realizar agrupamentos por segmento de dados, baseado no título da planilha. A seguir temos exemplos de tabela simples e dinâmica. Figura 1 | Modelo de tabela simples Aula 2 USANDO TABELAS DE INDICADORES Nesta aula falaremos sobre indicadores em tabelas simples e tabelas dinâmicas, e aprender como e quando devemos utilizar tabelas dinâmicas e optar por indicadores nos formatos de grá�co, tabela simples ou tabela dinâmica. 23 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s Fonte: elaborada pelo autor. Na Figura 1 temos a apresentação de uma tabela simples, observe que nesta tabela temos diversos dados agrupados, em que na primeira linha temos o cabeçalho e nas linhas a seguir temos os dados que compõem a base de dados. Na tabela apresentada na �gura temos ainda algumas formatações que são possíveis e bastante úteis na visualização dos dados, as formatações aplicadas na planilha são da cor da linha, �ltro por tipo de dado e formatação de título na primeira linha, ou seja, no cabeçalho. Figura 2 | Modelo de tabela dinâmica Fonte: elaborada pelo autor. Na Figura 2 temos a apresentação de uma tabela dinâmica, nesta tabela trabalhamos os mesmos dados existentes na tabela anterior, observe que na tabela dinâmica os dados estão agrupados e podem ser facilmente �ltrados por meio do menu lateral,também conhecido como segmentação de dados, a tabela dinâmica é muito e�ciente quando se deseja apresentar informações agrupadas, tal como vimos na Figura 2. Conhecidas as diferenças entre tabelas simples e dinâmicas vamos entender quando podemos usar cada uma delas. 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a2_01.jpg https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a2_02.jpg Tabela simples – deve ser usada sempre que os dados a serem apresentados não necessitem de agrupamentos, segmentação ou se deseja trabalhar com fórmulas do editor de planilhas que se repliquem para os dados sequenciais. Tabela dinâmica – deve ser usada sempre que se �zer necessário algum tipo de segmentação ou agrupamento, na tabela dinâmica é possível agrupar informações de um contrato, como na Figura 2, para re�etir o que ocorreu ao longo de um período, na tabela dinâmica ainda é possível criar recursos de segmentação para facilitar a interação do usuário com as informações contidas na tabela, é importante saber que a tabela dinâmica é gerada a partir de uma tabela simples, em que estejam contidos os dados a serem trabalhados. Um ponto importante para se destacar é que o uso de fórmulas em tabelas dinâmicas é mais restrito do que nas tabelas simples. Em suma, saber quais dados e como se deseja apresentar seu conteúdo é o primeiro passo antes de se decidir por qual tabela usar, outro ponto importante é que os grá�cos também podem ser gerados por meio de tabelas dinâmicas, neste caso os elementos de segmentação que aplicar-se na tabela dinâmica podem se re�etir no grá�co, permitindo criar grá�cos com segmentação de dados. A TEMPORALIDADE DA TABELA A tabela pode ser viva, ou seja, ela pode estar em constante atualização, para tanto deve-se de�nir como e com qual frequência ela será atualizada. Precisamos entender que em tabelas de planilhas eletrônicas temos que ter o cuidado de saber se os dados contidos estão passando por atualizações com a inserção de novos dados ou alterações no dado existente, diferente das bases de dados em SGBDs, em que normalmente existe um novo registro de informação sem que se perca a informação anterior, mesmo quando os sistemas não tiverem o recurso de guardar o histórico, o SGBD cria um armazenamento chamado LOG, o que permite ter esta visão de temporalidade. Nas planilhas, para garantir a temporalidade é necessário criar sempre uma linha de registro nova, toda vez que precisar alterar o dado, caso contrário a informação que você terá para apresentar será sempre a do momento atual. Veja no exemplo da Figura 1, temos um mesmo número de contrato com registros de lançamentos para cada mês, desta forma está mantida a temporalidade da informação na planilha, se a qualquer tempo se desejar olhar como estavam as informações referentes a um mês ou ano será possível, inclusive também poderá ser feita a comparação entre meses ou anos distintos, visto que os dados estão mantidos e de forma temporal. Para melhor entendimento faremos mais um exercício com a Figura 1, observe que temos na coluna “A” diversos contratos com alguns lançamentos em linhas distintas, cada linha tem suas informações que são únicas, podemos observar que no geral estão listados os meses de janeiro a março, e cada contrato tem os seus dados especí�cos, permitindo assim que se tenha uma temporalidade na planilha e permitindo ainda realizar algumas aferições, podemos realizar a comparação entre meses do mesmo contrato, meses de contratos distintos, somatória de todos os meses de cada contrato, entre outras combinações. Quando temos esta temporalidade, podemos aplicar a tabela dinâmica ou mesmo grá�cos para representar as visões desejadas, fazendo desta forma que o indicador seja capaz de transmitir a mensagem que se propõe. Figura 3 | Visão de grá�co dinâmico 0 V e r a n o ta çõ e s Fonte: elaborada pelo autor. Na Figura 2 temos a apresentação do grá�co de produção por mês, este grá�co é gerado a partir da tabela dinâmica que está à esquerda da imagem, entre a tabela dinâmica e o grá�co temos um quadro com os contratos, este é o elemento de segmentação de dados, uma vez que seja selecionado um contrato, a tabela e o grá�co são alterados para apresentar os dados relacionados àquele contrato, isto só é possível porque na tabela de origem existem registros temporais de cada contrato. Em resumo, para termos informações para os indicadores, precisamos trabalhar de maneira a garantir a manutenção dos dados de forma que os registros não sejam perdidos, mas sim acrescentados na planilha, caso não se tenha esta disciplina, o indicador poderá trazer informações que não retratam a realidade, portanto, um trabalho de revisão periódica na planilha é fundamental, assim é possível corrigir qualquer inconformidade em tempo hábil. A FORMATAÇÃO CORRETA DOS DADOS PARA A CORRETA EXTRAÇÃO DA INFORMAÇÃO Agora que vimos mais sobre as planilhas e tabelas dinâmicas, é hora de entendermos um pouco sobre as formatações, caso a formatação dos dados na planilha não esteja adequada, é possível que seu indicador não apresente as informações da maneira que se deseja. Um dos principais dados que requer uma formatação adequada é o dado chamado de “Datas”, as datas se preenchidas nas colunas indicadas não estejam com a formatação correta, certamente seu grá�co ou sua tabela dinâmica não re�etirá a informação na linha do tempo, inclusive é possível que você não consiga agrupar os dados pelo campo chamado data de sua planilha. Figura 4 | Tabela dinâmica com data formatada 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a2_03.jpg Fonte: Ipea ([s. d., s. p.]). Na Figura 4 temos um grá�co feito a partir de tabela dinâmica e com o campo de data devidamente formatado, podemos observar nesta imagem, que além da segmentação de Ano temos uma linha do tempo com meses, que é disponibilizada nas ferramentas da tabela dinâmica quando temos o campo Data formatado corretamente, além da linha do tempo que �ca disponível, temos ainda a criação automática de duas referências de data, são elas “Ano” e “Trimestre”, se observarmos veremos que no grá�co logo abaixo das barras existe a informação “Trim1. Trim2, Trim3 e Trim4”, com isso é possível ter a visão por períodos de três meses, além do ano e do mês. É importante saber que a formatação deve ser feita na tabela de origem, desta forma os dados irão para a tabela dinâmica já estruturados e permitindo efetuar a montagem dos agrupamentos desejados, sem que haja erros na visualização. De acordo com Camões (2018, p. 4), “o pré-processamento dos dados é a principal tarefa de uma representação grá�ca, e a nossa preocupação deve ser formatá-la para facilitar a tarefa”. Neste sentido, toda a formatação que se identi�que como importante e/ou necessária, deve ser feita em tempo para que seu indicador possa ser o mais representativo possível, além de tornar a tarefa de construção mais facilitada, lembre-se que se a formatação estiver correta na origem dos dados, não será necessário reformatar a apresentação a cada vez que esta for atualizada, diferente de quando as formatações acontecem na apresentação, tabela dinâmica ou grá�co, se as formatações forem realizadas já na tabela dinâmica ou no grá�co ao atualizar os dados, a formatação se perderá em razão do dado que virá da base, então tenha em mente que formatar na base é otimizar tempo no seu trabalho além de permitir maior qualidade. Por conclusão, podemos ter em mente que as tabelas simples nos trarão representações mais analíticas e a tabela dinâmica nos permite ter uma visão sistemática com agrupamentos e segmentos de dados, mas para termos uma apresentação de tabela dinâmica ou mesmo um grá�co, precisamos tratar os dados existentes na tabela simples fazendo as formatações necessárias,só assim teremos um trabalho coerente e com otimizações para construção e atualização. VIDEOAULA Nesta aula vamos explorar um pouco mais das tabelas, discorrer sobre as diferenças entre a tabela simples e a tabela dinâmica, falar sobre as escolhas entre estes tipos de tabelas na hora de apresentar o indicador, e ainda, sobre as formatações dos campos e dados para melhor resultado do indicador e otimização de tempo na construção e atualização. Videoaula 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a2_04.jpg Saiba mais A seguir, uma dica para seu aprofundamento sobre painéis dashboards é a leitura do capítulo relacionado ao assunto no livro indicado a seguir, disponível na Biblioteca Virtual. FERREIRA, M. C. Tabela dinâmica relacionada com Dashboard: aprenda de forma rápida. São Paulo: Expressa, 2021. Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. INTRODUÇÃO Nesta aula falaremos sobre conexões a bases externas. E em aulas anteriores já estudamos que é possível realizarmos conexões com bases em SGBDs ou planilhas eletrônicas para gerarmos nossos indicadores, nesta aula veremos como estas conexões ocorrem e para que servem. Ainda nesta aula veremos também as diferentes redes existentes (intranet, internet e extranet) e o papel de cada uma delas, como são as conexões através destas redes e como podemos extrair o melhor de cada uma delas, conheceremos ainda as formas de conexões, as bases de dados por meio de cada uma das arquiteturas de redes apresentadas nesta aula. CONEXÕES ENTRE BASES Olá, estudante! Nesta aula falaremos sobre as conexões entre bases, recurso que nos permite extrair o máximo de informação das mais diversas bases. É importante relembrarmos que para acessarmos bases em SGBDs é necessário termos permissões dos nossos usuários, portanto, o primeiro passo é identi�car as bases e obter os acessos necessários junto ao time de TI ou quem seja responsável pela gestão das bases de dados. Compreendidas as necessidades iniciais vejamos as diferentes formas de conexões existentes, porém é necessário compreendermos outro elemento importante para que as conexões ocorram, são os protocolos de comunicações, estes protocolos são responsáveis pela comunicação e transporte das informações entre dois ou mais pontos, os protocolos mais comuns nas comunicações são TCP, UDP, HTTP, HTTPS, SMTP, FTP e IMAP. Aula 3 USANDO DADOS DE FONTES EXTERNAS Nesta aula falaremos sobre conexões a bases externas, abordando as diferentes redes existentes (intranet, internet e extranet) e o papel de cada uma delas. 24 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s Cada um dos protocolos citados tem papel especí�co na relação de comunicação e meio de comunicação, como exemplo o HTTP e o HTTPS que são protocolos de acesso à internet, sendo que no caso do HTTPS é o acesso por meio de site seguro, são aqueles sites com área restrita no qual se apresenta o cadeado na janela do navegador, o SMTP e o IMAP são protocolos de transferências de e-mails, e TCP e UDP são protocolos de transporte que recebem dados de camadas anteriores para que realizem entregas ao seu destino. Visto que cada protocolo tem sua função ou seu papel especí�co é importante ter em mente que em uma comunicação diversos protocolos podem estar envolvidos, cada um realizando seu papel. “Em uma rede de computadores, utilizamos os protocolos de comunicação para de�nir como os dados serão transmitidos. Podemos utilizar diversos protocolos no estabelecimento de uma única comunicação […]” (SCHMITT; PERES; LOUREIRO, 2013, p. 5). Compreendidas as de�nições de protocolos vamos às formas de conexões existentes, podemos considerar que as conexões possíveis, vão desde simples arquivos até grandes bancos de dados em SGBDs. Vamos listar algumas formas para compreensão: Arquivos – planilhas eletrônicas, textos em CSV, PDFs, entre outros. Bancos de dados – SQL Server, Access, Oracle, PostgreSQL, MySQL, entre outros. Serviços Online – SharePoint, Dynamics, Azure, GoogleAnalytics, entre outros. Outros – Página Web, OLE DB, ODBC, entre outros. Figura 1 | Tipos de conexões possíveis Fonte: elaborada pelo autor. Na Figura 1 temos a demonstração das opções de conexões existentes por meio do Power BI, destas temos diversos tipos de dados possíveis, conforme listamos anteriormente, é importante entendermos que para termos acesso aos dados e realizarmos as conexões é necessário estarmos com acesso autorizado e no mesmo meio de rede, como exemplo os arquivos precisam estar no mesmo equipamento ou em equipamento acessível por meio da rede, no caso dos bancos de dados eles precisam estar em mesma rede ou redes interconectadas, o que falaremos mais à frente. Figura 2 | Conexão a banco de dados 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a3_01.jpg Fonte: elaborada pelo autor. Na Figura 2 demonstramos a conexão a um banco de dados SQL Server, o mesmo modelo se aplica para os bancos de dados: Oracle, PostgreSQL, MySQL, entre outros, observe que é necessário ter o nome do servidor ao qual se deseja conectar, ao avançar nesta tela serão necessárias as permissões de acesso como log in e senha, será necessário também saber a(s) tabela(s) que se deseja conectar, lembre-se que nos bancos mais elaborados existem múltiplas tabelas que se relacionam para extração das informações e dos indicadores. BASES LOCAIS, INTRANET, EXTRANET E INTERNET Neste ponto, precisamos compreender as diferentes redes existentes para que se consigamos nos comunicar e extrair os dados, as informações e os indicadores, falaremos das redes locais, das intranets, também conhecidas como redes corporativas, falaremos das extranets, que são redes interconectadas e por �m falaremos da internet, que conhecemos como a rede mundial dos computadores, neste ponto trataremos as bases como redes, pois sua tipi�cação conforme este tópico está associada com a rede na qual a base deverá ser acessada. As redes locais (intranets) ou redes físicas são aquelas que se limitam a locais especí�cos e estão conectadas por meio de cabos ou dispositivos wi-�, nestas redes o usuário que desejar acessar um banco de dados ou arquivo precisa estar dentro dos limites destas redes e devidamente conectado, seja por meio do cabo ou pela rede wi-�, existem casos excepcionais em que se obtém o acesso sem estar dentro do ambiente físico, mas são acessos realizados por outros meios de redes interconectadas, o que pode ser feito de com recursos prede�nidos pela organização, em casos excepcionais podem haver acessos não autorizados feito por hackers, o que con�gura crime de violação da privacidade, passível de penalidades previstas em lei. 0 V e r a n o ta çõ e s As extranets são aquelas redes que permitem os usuários de uma organização acessarem informações e recursos existentes dentro da sua empresa mesmo que estes não estejam �sicamente em suas organizações, para se ter acesso às intranets, a TI da empresa deve criar as contas de acessos e con�gurar os protocolos adequados que permitam a comunicação segura aos dados, entre os recursos con�gurados pela TI podem estar os endereços IPs que terão acesso à rede, o MAC Address (endereço físico) dos dispositivos que tem permissão de acesso, além de outros recursos existentes, este acesso pode garantir ao usuário os acessos conforme a limitação imposta pela política de segurança adotada na organização. Neste tipo de rede também podemos ter riscos inerentes a invasões, portanto quanto maior a política de segurança aplicada, maior será a segurança da rede. Por �m vamos entender a internet e seus recursos. Como todos sabemos a internet é a rede mundial de computadores, na qual podemos realizar diversas ações e operações, a internet é o meio de comunicação que mais cresce e se dissemina nos últimos anos, em que podemos realizar diversas açõescomo contatos em redes sociais, transações bancárias e muito mais, na internet existem diversos além das transações básicas, como sites de conteúdos que nos permitem realizar conexões com bancos de dados e softwares de dashboards e a partir destes conteúdos podemos construir indicadores especí�cos, temos ainda sites de institutos de pesquisas como o IBGE ou organizações com atividades especí�cas em que os indicadores já estão acessíveis sem a necessidade de construção por quem efetua o acesso, como a ANP, pois estes dados já estão devidamente construídos e disponíveis para consultas. Figura 3 | Censo agropecuário Fonte: IBGE (2017, [s. p.]). Figura 4 | Painel preço do combustível 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a3_03.jpg Fonte: ANP ([s. d., s. p.]). Nas Figuras 3 e 4 são apresentados exemplos de conteúdos publicados em formato de indicador, conforme citado no texto, a Figura 3 nos mostra um indicador construído pelo IBGE e na Figura 4 temos um indicador construído pela ANP, ambos os indicadores estão disponíveis para acesso público. Da mesma forma podemos criar conexões com sites em que só permitem acesso a tabelas de dados e a partir desta conexão construímos nossos indicadores. Assim sendo, são diversas as formas de se obter os dados, que podem ser públicos ou privados, basta ter o devido acesso que seu indicador poderá ser construído e trabalhado. CONECTIVIDADE É PRECISO En�m chegamos ao conceito que talvez seja o mais comentado nos tempos atuais. Saber o que é conectividade, é fundamental para se ter as ferramentas necessárias para a coleta de dados e informações e a partir deste ponto poder construir indicadores cada vez mais e�cientes e estruturados. De maneira geral entende-se por conectividade como a capacidade de interligar dispositivos eletrônicos entre si e fazer com que estes se comuniquem e emitam resultados, como exemplo podemos citar uma impressora ligada a um computador que permite extrair do computador algum conteúdo em forma impressa. Neste sentido, podemos a�rmar que a capacidade do indivíduo de se conectar com outras pessoas, seja por meio de redes sociais ou pessoalmente, está sendo construída uma conectividade entre os indivíduos, este tipo de conectividade é fundamental para que se possa captar informações fundamentais para seu indicador, caso este não seja oriundo de dado armazenado, é na conexão inter-relacional que você poderá identi�car os meios e as informações que deverão estar contempladas no seu indicador. Compreendido os cenários de conectividade pessoal e entre dispositivos, vamos entender um pouco melhor porque cada um dos tipos é fundamental, iniciando pela conectividade entre dispositivos. Como falamos anteriormente, temos diversos tipos de redes que nos permitem realizar a nossa coleta de dados e também a apresentação do resultado do nosso indicador, contudo se trabalharmos em dispositivos isolados ou se não tivermos usuários com permissão de acesso aos 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a3_04.jpg ambientes da organização, seja intranet, extranet ou internet, nosso trabalho estará restrito ao nosso dispositivo, dessa forma não poderemos ter acessos aos dados e às informações que desejamos trabalhar, e mesmo que tenhamos acesso autorizado aos recursos da rede e das bases de dados, necessitaremos da conexão aos ambientes de armazenamento, de nada adianta termos o acesso garantido, se nosso dispositivo estiver fora do ambiente, como exemplo, se estivermos em uma rede cabeada, mas nosso dispositivo, PC ou notebook, estiver desconectado da rede, sem esta conexão não conseguiremos avançar nos trabalhos. Figura 5 | Tipos de rede Fonte: Dalton (2019). Na Figura 5 temos a ilustração das conexões entre redes, veja que tudo nasce na intranet. E é a partir dela que são feitas as conexões de extranet, para que os parceiros, clientes, fornecedores e mesmo colaboradores possam ter acesso aos dados e sistemas prede�nidos, da mesma forma é a partir da intranet que os membros de uma organização conseguem realizar seus acessos à internet, permitindo que sejam feitas consultas, negociações e até transações com fornecedores e com o mercado como um todo. Da mesma forma que a conectividade entre dispositivos é importante, também precisamos dar importância à conectividade interpessoal, na conectividade interpessoal podemos ter as nossas redes sociais, no qual conseguimos realizar conexão com pessoas de qualquer parte do mundo e dependendo do trabalho a ser desenvolvido, podemos através destas redes realizar análises prévias que embasarão o indicador a ser construído, um exemplo disso: é mapear nas redes sociais o número de pessoas do sexo masculino e do sexo feminino, da mesma forma podemos trabalhar a análise por região, com estas informações é possível construir algumas visões de indicador, que podem embasar a construção do seu trabalho, logo, ter conectividade no campo tecnológico é tão importante quanto no campo interpessoal. VIDEOAULA Neste vídeo entraremos na compreensão dos temas abordados, vamos explorar mais as possibilidades de conexões entre bancos de dados, de igual forma falaremos mais sobre as diversas redes existentes e por �m complementaremos nosso entendimento sobre a necessidade de termos conectividade no campo tecnológico, assim como no campo interpessoal. Videoaula Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s Saiba mais Para aprofundar seus conhecimentos sobre fontes externas, leia o artigo a seguir. GOMES, C. M.; KRUGLIANSKAS, I. Indicadores e características da gestão de fontes externas de informação tecnológica e do desempenho inovador de empresas brasileiras. RAC, Curitiba, v. 13, n.2, art.1, p. 172-188, abr/jun. 2009. INTRODUÇÃO Nesta aula falaremos mais sobre a apresentação do seu indicador, veremos as melhores formas destes serem apresentados e interpretados pelos stakeholders, veremos também como analisar os dados contidos no indicador, para termos a melhor apresentação oral que o indicador possa ter, veremos ainda como colher o melhor dos feedbacks e transformá-lo em melhorias para seu indicador. A aula será um apanhado de tudo que já vimos, mas de forma direcionada, teremos a oportunidade de falar especi�camente da apresentação do indicador, assim como da melhoria por meio dos feedbacks, vamos ainda ter a oportunidade de compreender como analisar os dados e saber responder aos questionamentos. MELHOR FORMA DE APRESENTAR SEUS INDICADORES Como já falamos em aulas anteriores, a apresentação do seu indicador deve ser levada a sério, ela será o divisor de águas entre um trabalho conceituado e apoiado por toda a organização e um trabalho que fatalmente será descontinuado, é importante ter em mente que muitas vezes o que mais conta é a apresentação que se tem, os dados e as informações acabam por serem secundários, depois que a atenção é conquistada com um visual e uma introdução bem-feita, é o momento em que os dados e as informações são analisados por quem acompanha a apresentação. Então vamos entender como fazer a parte visual do trabalho. É extremamente importante que a apresentação traga uma introdução que você relate as razões que te levaram a desenvolver este trabalho, deve dizer os objetivos que existiam no início do projeto e quais são os resultados alcançados, indique os envolvidos no trabalho, dando a cada um os seus créditos e então inicie a apresentação. Por mais que seu indicador trate de um ponto especí�co, é importante que você tenha visões por diversos ângulos, ou seja, não traga apenas o indicador principal, mas sim as análises realizadas apontando os ofensores, assim como as oportunidades identi�cadas, desta forma você demonstrará aos stakeholders seu domínio sobre o assunto, o que te dará mais crédito na apresentação.Aula 4 APRESENTAÇÃO DE INDICADORES Nesta aula falaremos mais sobre a apresentação do seu indicador e veremos as melhores formas destes serem apresentados e interpretados pelos stakeholders. 22 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s https://www.researchgate.net/publication/26603801_Indicadores_e_Caracteristicas_da_Gestao_de_Fontes_Externas_de_Informacao_Tecnologica_e_do_Desempenho_Inovador_de_Empresas_Brasileiras Conforme já dito, é preciso ter uma apresentação visualmente atrativa, e portanto, você deve ampliar os domínios no uso das ferramentas que falamos ao longo das aulas, assim você poderá criar uma apresentação interativa e que poderá responder eventuais questionamentos, tendo sido criado um conjunto de indicadores complementares ao indicador em destaque na apresentação busque trabalhar com a construção de dashboards. Estas conseguem trazer de forma uni�cada e clara todas as informações necessárias para a compreensão do indicador, importante que se trabalhar com dashboards e que também contenha elementos de interação na apresentação, tais como segmentação de dados ou linha do tempo, estes elementos devem ser capazes de atualizar todos os grá�cos e as tabelas existentes na dashboard, caso contrário algum dos espectadores poderá efetuar questionamentos indesejados. Figura 1 | Dashboard em Excel Fonte: Biz infograph (2022, [s. p]). Figura 2 | Dashboard em Power BI 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a4_01.jpg Fonte: Innovate (2022, s.p). Veja nas �guras os modelos de dashboards construídos em Excel e Power BI respectivamente, analisando as duas imagens podemos ver que em ambas as aplicações temos condições de construir dashboards interativas e que carreguem todos os elementos de análise do indicador principal, com apresentações elaboradas nestes padrões, seus stakeholders estarão acompanhando sua apresentação com atenção e dedicação. A construção da sua apresentação em dashboard deve ser bem pensada para que não seja cansativa, então escolha bem os tipos de grá�cos e as cores que serão utilizadas, evite tons que possam ser cansativos e também os tons pastéis, que podem ser mais amigáveis no tocante e não serem cansativos, no entanto eles se fazem pouco perceptivos e não prendem a atenção de todos os interessados. Por �m, esteja preparado para explicar cada um dos grá�cos da sua dashboard, tenha também domínio completo das informações para eventuais questionamentos, lembre-se, se houver algum questionamento é porque as atenções foram conquistadas, então esteja preparado. RECORRÊNCIA DE APRESENTAÇÃO Agora que já tem a compreensão de como estruturar sua apresentação, é hora de de�nir a recorrência em que as apresentações devem ocorrer. É de suma importância entender que o próprio indicador falará para você a frequência em que ele deve ser apresentado, conforme falamos em aulas anteriores, para termos apresentações efetivas é importante que os dados do indicador estejam devidamente atualizados, lembrando que a temporalidade do indicador é o que demonstrará a sua evolução, seja em decorrência das ações adotadas ou mesmo da natureza do indicador. 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a4_02.jpg O indicador deve ser tratado como uma receita �nanceira, e da mesma forma que se trata a receita recorrente da empresa deve se tratar a recorrência do indicador, portanto, acompanhar a regularidade em que os dados são atualizados e sua consistência são fundamentais, contudo, o acompanhamento não deve ser feito na mesma recorrência que a apresentação, o acompanhamento deve ser frequente e a apresentação respeitará a temporalidade da atualização dos dados, em resumo, se você trabalhar com um indicador �nanceiro, com as receitas recorrentes você trabalhará com apresentações mensais, contudo pode ser que o objetivo seja avaliar a variação das receitas recorrentes por períodos, neste caso você deve trabalhar com períodos que podem ser bimestral, trimestral, semestral ou até anual, dependerá dos objetivos de�nidos para o indicador. Da mesma forma que os indicadores �nanceiros, existem outros que dependerão das de�nições e dos objetivos, vejamos no caso de indicadores de RH, estes estarão alinhados com a estratégia do departamento para captar, reter, desenvolver ou promover colaboradores. Considere um departamento de recursos humanos que deseja evidenciar para a alta direção que um projeto de Universidade Corporativa é essencial para que se consiga desenvolver e promover colaboradores, neste caso se faz necessário captar informações de admissão, formação inicial, promoções dos colaboradores e as janelas de atualizações curriculares, neste caso as janelas de apresentações certamente serão maiores que as �nanceiras, devem ser observadas as janelas semestrais e anuais, da mesma forma, se o RH desejar trabalhar seu turnover, a janela de apresentações deverá respeitar um espaçamento que possa apresentar uma média, portanto serão apresentados indicadores com ciclos bimestrais, semestrais e anuais, novamente, a de�nição deste tempo dar-se-á conforme os objetivos de�nidos na elaboração do indicador. Figura 3 | Dashboard de RH Fonte: adaptada de Empreendedorcurioso [(s. d., s. p.)]. A �gura ilustra a concepção de um indicador de RH, neste caso especí�co o indicador de absenteísmo, que demonstra a taxa de ausências que a empresa tem dentro de um período, na dashboard apresentada o indicador ilustra a periodicidade anual, no entanto pode se considerar periodicidade menor ou maior, a depender da intenção ou estratégia da empresa. Figura 4 | Indicador de gravidade no RH 0 V e r a n o ta çõ e s https://conteudo.colaboraread.com.br/202202/EAD/GESTAO_DE_INDICADORES/LIVRO_DIGITAL/U3/assets/img/fig_a4_03.jpg Fonte: adaptada de Empreendedorcurioso ([s. d., s. p.]). Na �gura temos a análise da gravidade do absenteísmo para a empresa, este indicador que compõe o dashboard demostra o impacto que o absenteísmo está tendo para os negócios e em razão disso a empresa pode requisitar ao RH ações efetivas, bem como intervalos menores na apresentação do indicador, demonstrando assim resultados práticos e efetivos na adoção de medidas. Veja que a de�nição do período de apresentação estará diretamente ligada ao objetivo organizacional e os impactos, positivos ou não, que o indicador possa ter, por �m, analise e avalie os impactos para então de�nir a recorrência do seu indicador. ENTENDER OS NÚMEROS, FEEDBACKS E APLICAR MELHORIAS Agora que entendemos a melhor forma de apresentar o indicador, também já compreendemos como estabelecer a recorrência das apresentações, vamos compreender como interpretar os números e tirar o melhor dos feedbacks recebidos. A�nal, o feedback deve ser usado como uma excelente ferramenta de evolução e amadurecimento, segundo Rizzi (2020, p. 7) “é necessário compreender que feedback é uma ótima ferramenta, porém faz parte de um olhar a partir de uma percepção, ou da soma de várias percepções”. 0 V e r a n o ta çõ e s Antes de falarmos sobre a análise das informações, vamos entender o ponto do feedback, de acordo com Rizzi (2020, p. 7) “entenda o processo de diálogo, feedback em si, como vistas ao desenvolvimento e não como sendo um julgamento �nal. Pense que o foco é aprimoramento para uso no presente e futuro […]”, o feedback é uma ferramenta que nos permite ter percepções distintas de um mesmo fato ou uma informação, dar a devida atenção aos feedbacks é se dar a oportunidade de fazer melhor cada etapa do seu trabalho e enriquecer seu indicador, bem como a si mesmo. Diante deste prisma é bastante relevante que você possa ouvir os feedbacks dos stakeholders e sendo possível tome nota, desta forma você será capaz de analisar e ponderar sobre cada abordagem feita pelos envolvidos nos feedbacks recebidos, é fato que alguns dos feedbacksjá tenham sido tratados por você na elaboração do indicador e da apresentação, mas mesmo assim é importante ouvir, pois problemas iguais observados sobre outra ótica podem ter soluções e resultados distintos, então nunca se deve desprezar qualquer que seja o feedback, trate todos como se fossem ideias apresentadas em uma brainstorming (tempestade de ideias), na brainstorming toda ideia deve ser colocada na mesa, independente do seu teor e da relevância, da mesma forma deve ser feito com o feedback, todas as abordagens devem ser acolhidas e consideradas, após as devidas análises podem ser acatadas ou não, as ideias e sugestões. En�m, está compreendida a necessidade de reconhecer e aceitar os feedbacks, agora é hora de compreender como se analisar os dados e as informações do indicador. Conforme já falado em aulas anteriores, o gestor do indicador deve ter compreensão dos dados e do processo gerador do dado e da informação, portanto é imprescindível que você transite pelos departamentos e converse com as pessoas responsáveis por alimentar as bases de dados que trabalharão no seu indicador, não só isso, é necessário conhecer o processo no qual o dado nasce e o seu uso se encerra, assim você será capaz de conhecer o tempo de vida do processo e o tempo de vida do dado e da informação, a partir deste ponto você terá plenas condições de olhar para as informações no seu indicador e identi�car eventuais desvios, caso necessário você também poderá usar relatórios de apoio para certi�car das informações que estão sendo apresentadas no seu indicador, logo você terá condições de realizar a contraprova das informações antes de apresentar as partes interessadas e correr riscos de apresentar dados incompletos ou irreais. Outro ponto de relevância é saber aproveitar cada oportunidade para melhorar seu indicador, receba os feedbacks e aplique os conceitos do PDCA, para ter a melhoria contínua do seu indicador, desta forma você estará fazendo uma apresentação nova a cada vez, não fazendo do seu trabalho algo cansativo e desagradável aos interessados. VIDEOAULA Olá, estudante!l Neste vídeo falaremos sobre os conceitos da melhor forma de apresentar seu indicador, sobre a importância do feedback, como saber aproveitar as oportunidades dadas pelos feedbacks, e também da melhoria contínua, que deve ser considerada no seu trabalho que pode vir dos feedbacks recebidos e coletados nas apresentações. Saiba mais Videoaula Para visualizar o objeto, acesse seu material digital. 0 V e r a n o ta çõ e s Segue uma dica para o seu aprofundamento na construção dos indicadores e dashboards, leia o livro indicado a seguir disponível na Biblioteca Virtual. FERREIRA, M. C. Power BI 2019: aprenda de forma rápida. São Paulo: Érica, 2021. Aula 1 CAMÕES, J. Dashboards e�cazes em Excel. Ed. Wisevis Unipessoal, Versão 1.1, 2018. BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm. Acesso em: 30 de junho 2022. SUNO. Analítica. Ações. 2021. Disponível em: https://www.suno.com.br/acoes/. Acesso em: 1 jul. 2022. Aula 2 CAMÕES, J. Dashboards e�cazes em Excel. Ed. Wisevis Unipessoal, Versão 1.1, 2018. IPEA. Carta de Conjuntura. Brasília: IPEA/Dimac. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php? option=com_alphacontent&view=alphacontent&Itemid=59 . Acesso em: 27 jul. 2022. Aula 3 ANP – Agência Nacional do Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural Painel Dinâmico. Preço de revenda e distribuição de combustível. Disponível em: https://app.powerbi.com/view? r=eyJrIjoiMGM0NDhhMTUtMjQwZi00N2RlLTk1M2UtYjkxZTlkNzM1YzE5IiwidCI6IjQ0OTlmNGZmLTI0YTYtNGI0Mi1iN2VmLTEyN GFmY2FkYzkxMyJ9. Acesso em: 11 jul. 2022. CARVALHO, D. Intranet, extranet e internet: você sabe a diferença? 2016. Disponível em: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/intranet-extranet-e-internet-saiba-a-diferenca/. Acesso em: 27 jul. 2022. DALTON, V. Internet, extranet, rede local: não erre mais. Direção Concursos. 2019. Disponível em: https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/internet-intranet-extranet-rede-local/. Acesso em 28 jul. 2022. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Agropecuário. Séries históricas – Número de estabelecimentos agropecuários por área, 1920 – 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=series- historicas. Acesso em: 11 jul. 2022. SCHMITT, M.; PERES, A.; LOUREIRO, C. Redes de computadores nível de aplicação e instalação de serviços. Bookman, 2013. REFERÊNCIAS 2 minutos 0 V e r a n o ta çõ e s http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm https://www.suno.com.br/acoes/ https://www.ipea.gov.br/cartadeconjuntura/ https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMGM0NDhhMTUtMjQwZi00N2RlLTk1M2UtYjkxZTlkNzM1YzE5IiwidCI6IjQ0OTlmNGZmLTI0YTYtNGI0Mi1iN2VmLTEyNGFmY2FkYzkxMyJ9 https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/intranet-extranet-e-internet-saiba-a-diferenca/ https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/internet-intranet-extranet-rede-local/ https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=series-historicas Imagem de capa: Storyset e ShutterStock. Aula 4 BIZ INFOGRAPH. Dashboard Templates. 2022. Disponível em: https://www.bizinfograph.com/dashboard-templates/sales- dashboard. Acesso em: 27 jul. 2022. Innovate. Dashboard e ferramentas para Power BI. 2022. Disponível em: https://static.wixstatic.com/media/033ce9_69bd32def7ea4d469b9288e925680567~mv2.png. Acesso em 27 jul. 2022. EMPREENDEDORCURIOSO. Planilhas Indicadores de RH em Excel. Disponível em: https://www.empreendedorcurioso.com/planilha-indicadores-de-rh-em-excel/. Acesso em: 12 jul. 2022. 0 V e r a n o ta çõ e s https://storyset.com/ https://www.shutterstock.com/pt/ https://www.bizinfograph.com/dashboard-templates/sales-dashboard https://static.wixstatic.com/media/033ce9_69bd32def7ea4d469b9288e925680567~mv2.png https://www.empreendedorcurioso.com/planilha-indicadores-de-rh-em-excel/
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