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Lívia Souza Usado principalmente por sua capacidade de liberar calor para os tecidos musculoesqueléticos profundos, como tendões, músculos e estruturas articulares. A profundidade de penetração é um fator do meio que estiver sendo usado (gel ou loção), da qualidade do transdutor, da superfície de tratamento e do tipo de tecido (músculo, pele, tecido adiposo, etc.) O tecido cicatricial, os tendões e os ligamentos tem a capacidade máxima de absorção. Os tecidos com pouca capacidade são os ossos, as inserções tendíneas e aponeuróticas musculoesqueléticas, a cartilagem de cobertura das superfícies articulares e os nervos periféricos localizados nas proximidades dos ossos. Ondas As ondas são liberadas através do transdutor, que possui uma placa metálica com um cristal piezoelétrico soldado entre os eletrodos. Esse cristal vibra rapidamente, convertendo a energia elétrica em energia acústica, a qual sai do transdutor em linha reta. Em seu percurso, as ondas começam a se dispersar. A porção do cabeçote que produz as ondas sonoras é conhecida como área de radiação efetiva (ARE), que é sempre menor que o transdutor. Frequências De maneira geral, as unidades clinicas liberam ultrassom de 0,75 a 3MHz, com variação de 20 a 100% nos ciclos. Ciclos inferiores a 100%: Ultrassom pulsado Ciclos de 100%: Ultrassom Contínuo A profundidade de penetração é inversa a frequência. → 3MHz: ∙ Superficiais, atingem profundidades de cerca de 2cm. → 1MHz ∙ Atingem profundidades de 4 ou 5cm. Lívia Souza As intensidades de 0,1 a 0,3 W/cm² são recomendadas para lesões agudas. Já as intensidades de 0,4 a 0,8 W/cm² são recomendadas para lesões crônicas. Efeitos Os efeitos térmicos para o ultrassom são semelhantes aos descritos para a termoterapia. Suas propriedades não são tão bem definidas, mas acredita – se que alterem o metabolismo e a permeabilidade celular, podendo se importantes para a cicatrização de feridas, reduzindo edemas, dores e espasmos musculares. Cabe salientar que os efeitos do ultrassom são predominantemente empíricos e baseiam – se no registro biofísicos dentro dos tecidos e na experiencia obtida durante a pratica clínica. Respostas Fisiológicas (indicações para uso): → Aumento na extensibilidade dos tecidos conjuntivos; → Calor profundo; → Aumento na circulação; → Tratamento da maioria das lesões nos tecidos moles; → Redução nas inflamações; → Redução nos espasmos musculares. Contraindicações e Precauções: → Infecções. → Lesões agudas e pós agudas; → Áreas epifísiais; → Gravidez; → Tromboflebite → Sensações alteradas → Proximidade dos olhos Tratamento O tempo de tratamento com ultrassom se baseia no principio de um minuto de ultrassom por área do cabeçote, embora seja importante considerar a taxa de pulso utilizada. A razão de pulso precisa ser maior para lesões agudas (1:4) e menor para lesões crônicas (1:1 ou contínuas). Lívia Souza Referência Bibliográfica Fisioterapia Ortopédica: Exame, Avaliação e Intervenção 2. ed. Porto Alegre: Artmed 2010. 1720 p.
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