Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA @IZACSSR 
 
1. Descreva o trajeto do agente inalatório desde inalado até chegar ao cérebro. 
R: Gás inalado → membrana alveolar → difusão sanguínea → SNC/tecidos → 
efeitos depressores → anestesia. 
 
2. Quais as principais vantagens e desvantagens da anestesia inalatória? 
R: As vantagens da anestesia inalatória incluem maior e melhor controle do 
plano anestésico, recuperação rápida, rápida eliminação por via aérea (até 
98%), rápida metabolização (0,2%), não tem efeito cumulativo, pode manter 
por tempo prolongado e baixo consumo. As desvantagens são: requer 
aparelhos específicos, treinamento de profissionais e profissional específico 
para executar o procedimento de anestesia. 
 
3. Quais as características de um anestésico inalatório ideal? 
R: Um anestésico inalatório ideal deve ter: Ação previsível, indução e 
recuperação rápidas, odor agradável, ausência de efeitos adversos renais e 
hepáticos, depressão cardiovascular mínima, não sensibilizar o miocárdio à 
ação das catecolaminas, não ser inflamável, biotransformação mínima ou 
ausente, possibilidade de monitoração da concentração inspirada e expirada 
(CAM clínica), estabilidade química, fácil administração e custo baixo. 
 
4. Qual o mecanismo de ação de um anestésico inalatório ideal? 
R: Os anestésicos inalatórios estabelecem o plano anestésico por seus efeitos 
na atividade neuronal espontânea e metabolismo. Não há receptor específico 
nem local único de ação. Sugere-se que o estado de anestesia seja instalado 
a partir dos efeitos inibitórios nos receptores GABAa e glicina. Agem no 
sistema reticular ativador, córtex cerebral, núcleo cuneado, córtex olfatório e 
hipocampo. Deprimem transmissão excitatória na medula espinhal e também 
agem no tronco cerebral. 
5. Quais as características físico-químicas dos anestésicos inalatórios? 
R: As características físicas determinam os meios pelos quais os anestésicos 
devem ser administrados, a cinética no organismo e influenciam nos períodos 
de indução e recuperação da anestesia. Já as características químicas 
determinam a ação e segurança na administração, apresentação física do 
fármaco (gás ou líquido), indica estabilidade à luz, calor e solubilidade. 
 
6. O que é concentração alveolar mínima de um anestésico inalatório? 
R: CAM ou concentração alveolar mínima é definida como a concentração 
alveolar de um agente, a uma atmosfera de pressão, capaz de evitar em 50% 
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA @IZACSSR 
 
dos pacientes movimentos intencionais em resposta a um estímulo 
supramáximo. 
 
7. O que é coeficiente de solubilidade de um anestésico inalatório? 
R: Razão entre as quantidades do anestésico dissolvido em dois meios 
diferentes quando há equilíbrio entre eles/capacidade de determinado 
solvente em dissolver o gás anestésico. 
 
8. O que é pressão de vapor de um anestésico inalatório? 
R: É a pressão que as moléculas de vapor exercem no estado de equilíbrio. 
Quanto maior a pressão de vapor, maior a capacidade de evaporação. 
 
9. O que é ponto de ebulição de um anestésico inalatório? 
R: É a temperatura em que a pressão de vapor do líquido é igual à pressão 
atmosférica. Quanto menor o ponto de ebulição, mais facilmente o fármaco 
se transforma em vapor. 
 
10. O que é peso molecular de um anestésico inalatório? 
R: O peso molecular influencia em determinar a capacidade do anestésico 
em atravessar as membranas celulares. Quanto maior o peso molecular, mais 
difícil de atravessar as barreiras placentária e hematoencefálica. 
 
11. Quais os principais fatores que alteram a captação, a distribuição e a 
eliminação dos anestésicos inalatórios? 
 
 
12. Quais os principais agentes inalatórios e as características principais de cada 
um? 
R: Isofluorano: 
 - isômero de enfluorano, estável; 
 - produz rápida indução e recuperação da anestesia; 
 - pode ser utilizado em todas as spp.; 
 - absorvido e eliminado pelos alvéolos; 
 - excretado na íntegra pelos pulmões; 
 - pouco eliminado pelo sistema renal; 
 - pouco degradado (0,25% é metabolizado). 
 
ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA @IZACSSR 
 
Sevofluorano: 
 - baixo coeficiente de gás : sangue 0,6 a 0,7; 
 - indução e recuperação rápidas e suaves; 
 - CAM aprox. de 2,4%; 
 - não pungente (odor agradável); 
 - relativamente estável na cal sodada; 
 - depressor do SNC; 
 - produz bom miorrelaxamento e analgesia; 
 - depressão cardiorrespiratória dose dependente; 
 - não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas. 
 
13. Quais os principais efeitos dos anestésicos inalatórios nos vários sistemas do 
organismo? 
R: Isofluorano: 
- SNC: depressão generalizada, fluxo sanguíneo estável na ventilação 
correta; 
- SISTEMA RESPIRATÓRIO: depressão resp; PaCO2 aumenta com o 
tempo; 
- SISTEMA CARDIOVASCULAR: depressão cardáica menor que o 
halotano, diminuição da contratilidade muscular, ocorre vasodilatação 
importante; hipotensor, não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas; 
- SISTEMA GASTROINTESTINAL: diminui a motilidade intestinal, não 
hepatotóxico; 
- SISTEMA RENAL: não altera a função; 
- SISTEMA MUSCULAR: excelente miorrelaxamento, potencializa os 
miorrelaxantes, pode causar hipertemia maligna em suínos; 
- ÚTERO E FETO: atravessa rapidamente a placenta, reduz o tônus 
uterino, segurança. 
 
 Sevofluorano: 
 - SNC: depressão generalizada, aumento do fluxo sanguíneo cerebral, 
sem potencial de promover convulsões; 
- SISTEMA RESPIRATÓRIO: depressão cardiorrespiratória dose 
dependente; 
- SISTEMA CARDIOVASCULAR: depressão dose dependente; 
- SISTEMA GASTROINTESTINAL: mantém fluxo sanguíneo hepático; 
- SISTEMA RENAL: diminui levemente, redução na taxa glomerular; 
- SISTEMA MUSCULAR: bom relaxamento muscular; 
- ÚTERO E FETO: atravessa a placenta, produz depressão fetal.

Mais conteúdos dessa disciplina