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N-1600_B

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Prévia do material em texto

N-1600 REV. B JAN / 2000
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 36 páginas
CONSTRUÇÃO, MONTAGEM
E CONDICIONAMENTO DE
REDES ELÉTRICAS
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Esta Norma é a Revalidação da revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto
desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.
SC – 06
Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas
condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
Eletricidade Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
../link.asp?cod=N-0001
 N-1600 REV. B JAN / 2000
2
PREFÁCIO
Esta Norma PETROBRAS N-1600 REV. B JAN / 2000 é a Revalidação da Norma
PETROBRAS N-1600 REV. A AGO/84, não tendo sido alterado o seu conteúdo.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis que devem ser observadas no
recebimento de materiais, construção, montagem e condicionamento de redes elétricas de
distribuição de força, controle, iluminação e comunicação, bem como sistemas de
aterramento, para a PETROBRAS.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.3 Esta Norma contém somente Requisitos Mandatórios.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
PETROBRAS N-300 - Detalhes de Aterramento Empregando-se Conectores
Mecânicos;
PETROBRAS N-302 - Detalhes de Aterramento de Estruturas, Equipamentos,
Cercas e Portões Empregando-se Conectores
Mecânicos;
PETROBRAS N-305 - Acessórios para Caixas de Enfiação (Manholes EMH);
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e de Estruturas de Concreto
Armado;
PETROBRAS N-1659 - Redes e Equipamentos Elétricos - Folhas de Testes;
PETROBRAS N-1736 - Pintura de Equipamentos Elétricos e de
Instrumentação;
DITEL-000-20-1 - Informação Técnica para Implantação de Tubulações,
Caixas e Armários Telefônicos em Unidades da
PETROBRAS;
ABNT NBR 5380 - Transformador de Potência;
ABNT NBR 5433 - Redes de Distribuição Aérea Rural de Energia Elétrica;
ABNT NBR 5434 - Redes de Distribuição Aérea Urbana de Energia
Elétrica;
ABNT NBR 5597 - Eletroduto Rígido de Aço-Carbono, com revestimento
Protetor, com Rosca ANSI;
ABNT NBR 5739 - Ensaio de Compressão de Corpos-de-Prova Cilíndricos
de Concreto;
ABNT NBR 6134 - Poste e Cruzeta de Concreto Armado;
../link.asp?cod=N-0300
../link.asp?cod=N-0302
../link.asp?cod=N-0305
../link.asp?cod=N-1644
../link.asp?cod=N-1659
../link.asp?cod=N-1736
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ABNT NBR 6869 - Determinação da Rigidez Dielétrica de Óleos Isolantes
- Método dos Eletrodos de Disco;
ABNT NBR 7037 - Recebimento, Manutenção e Instalação de
Transformadores de Potência, em Óleo Isolante
Mineral;
ASME B 2.1 - Pipe Threads (Except Dryseal);
ASME C 1 - National Electrical Code;
API RP 550 - Manual on Installation of Refinery Instruments and
Control Systems. Part I - Section 7 - Transmission
System;
EEI (Edson Electric Institute) Underground Systems Reference Book;
IEEE Std 81 - Recommended Guide for Measuring Ground
Resistance and Potential Gradientes in the Earth.
3 RECEBIMENTO DE MATERIAIS
3.1 Condições Gerais
3.1.1 Deve ser verificado se as características físicas, elétricas e dimensionais dos diversos
materiais ou equipamentos estão de acordo com as especificações de projeto, desenhos e/ou
catálogos de fabricante.
3.1.2 Os materiais devem ser submetidos à rigorosa inspeção visual, devendo ser rejeitados
aqueles que apresentarem avarias e/ou mau estado de conservação.
3.2 Condições Específicas
3.2.1 Caixas, Eletrodutos, Leitos para Cabos, Perfilados, Conexões e Acessórios
Metálicos
3.2.1.1 As peças galvanizadas ou pintadas devem apresentar revestimento adequado,
compatível com as condições de agressividade existentes nos pontos de instalação e em
conformidade com as especificações de projeto.
3.2.1.2 Os materiais não devem apresentar amassamentos, rebarbas ou costuras salientes que
possam danificar a capa externa ou isolamento dos cabos, durante a enfiação.
3.2.1.3 A espessura de parede dos eletrodutos deve estar de acordo com a norma
ABNT NBR 5597.
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3.2.1.4 Não devem ser aceitos eletrodutos e conexões que não sejam roscados.
3.2.1.5 A menos que especificado em contrário, os eletrodutos, conexões para eletrodutos e
entradas roscadas de caixas devem possuir rosca NPT, conforme ASME B 2.l.
3.2.1.6 Os eletrodutos flexíveis devem possuir meios que garantem a continuidade elétrica da
instalação.
3.2.l.7 As caixas, conexões e acessórios fundidos não devem apresentar trincas, porosidades
ou quaisquer defeitos de fabricação.
3.2.1.8 O grau de proteção das caixas e acessórios deve ser compatível com as especificações
de projeto.
3.2.1.9 Deve ser verificado o estado de conservação de juntas de vedação de caixas e
acessórios.
3.2.2 Eletrodutos e Acessórios de Fibrocimento e PVC
3.2.2.l O acabamento dos materiais não deve apresentar irregularidades que possam danificar
a capa externa ou isolamento dos cabos durante a enfiação.
3.2.2.2 No caso de eletrodutos de PVC de encaixe, tipo ponta e bolsa, deve ser observado o
estado e avalidade dos materiais de vida útil curta, tais como adesivos plásticos e soluções
limpadoras.
3.2.3 Materiais para Aterramento
3.2.3.l As hastes de aterramento, barras de terra, conectores e pára-raios tipo “Franklin” não
devem apresentar sinais de oxidação ou falhas nos revestimentos.
3.2.3.2 Os materiais para execução de solda exotérmica devem se apresentar em boas
condições de uso, sem indícios de presença de umidade.
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3.2.4 Botoeiras, Chaves Comutadoras e Tomadas
3.2.4.l O acabamento das peças deve atender aos itens 3.2.1.1, 3.2.1.2 e 3.2.1.7.
3.2.4.2 As entradas roscadas devem atender ao item 3.2.1.5.
3.2.4.3 Os dispositivos devem ser verificados quanto ao número e tipo de contatos e/ou
pólos, capacidades nominais e grau de proteção dos invólucros, que devem ser compatíveis
com as especificações de projeto e/ou catálogos de fabricante.
3.2.4.4 A menos que especificado em contrário, as tomadas de uso industrial devem vir
acompanhadas de seus respectivos plugues.
3.2.4.5 Devem ser verificadas as condições mecânicas de operação das botoeiras, chaves e
tomadas com dispositivos de interrupção.
3.2.5 Transformadores e Painéis de Iluminação
3.2.5.1 Quando do recebimento dos transformadores e painéis de iluminação, deve ser
verificada a existência da documentação técnica completa, inclusive com as folhas de testes
devidamente preenchidas com os dados obtidos nos ensaios realizados em fábrica.
3.2.5.2 Deve ser verificado se a placa de identificação contém os dados solicitados na
especificação de projeto e normas aplicáveis.
3.2.5.3 Os dados da placa devem estar de acordo com as especificações de projeto e desenhos
de fabricante certificados.
3.2.5.4 O acabamento dos equipamentos deve atender aos itens 3.2.1.1, 3.2.1.2 e 3.2.1.7.
3.2.5.5 A menos que especificado em contrário, as entradas roscadas para eletrodutos devem
possuir rosca NPT, conforme ASME B 2.1.
3.2.5.6 O grau de proteção dos invólucros deve atender as especificações de projeto.
3.2.5.7 Devem ser verificadas as condições mecânicas de operação das alavancas de
acionamento e dos disjuntores dos painéis de iluminação.
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3.2.6 Reatores, Luminárias, Braços para Luminárias e Lâmpadas
3.2.6.1 O acabamento dos reatores, luminárias e braços deve atender aos itens 3.2.1.1, 3.2.1.5
e 3.2.1.7.
3.2.6.2 A menos que especificado em contrário as entradas roscadas para eletrodutos devem
possuir rosca NPT, conforme ASME B 2.1.
3.2.6.3 O grau de proteção dos invólucros deve atender às especificações de projeto.
3.2.6.4 As características elétricas dos reatores e luminárias devem estar de acordo com as
especificações de projeto.
3.2.6.5 As lâmpadas devem ser verificadas quanto ao tipo, tensão e tamanho da base.
3.2.6.6 As dimensões das luminárias devem ser adequadas à fixação aos braços e/ou postes.
Os braços devem possuir meios de fixação que se ajustem perfeitamente aos postes, na altura
de montagem.
3.2.7 Fios, Cabos, Terminações e Emendas
3.2.7.1 As bobinas devem conter identificação completa, contendo número de projeto, tipo,
bitola, comprimento do cabo e peso da bobina.
3.2.7.2 As características e as quantidades dos cabos recebidos devem ser compatíveis com
os documentos de projeto.
3.2.7.3 As bobinas não devem apresentar sinais de avarias ou quedas que possam ter afetado
os cabos.
3.2.7.4 Os materiais para emendas e terminações devem ser adequados aos cabos empregados
e devem vir em “kits” completos, conforme catálogos de fabricante.
3.2.7.5 Os materiais para emendas e terminações devem se apresentar em boas condições de
uso e nas quantidades especificadas.
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3.2.8 Postes, Cruzetas, Isoladores, Chaves Fusíveis e Pára-raios
3.2.8.1 As cruzetas e acessórios galvanizados devem atender ao item 3.2.1.1.
3.2.8.2 As dimensões dos postes, acessórios e cruzetas, além de serem compatíveis com as
especificações de projeto, devem ser compatíveis entre si, de forma a permitir uma montagem
e ajuste perfeitos.
3.2.8.3 Os isoladores e demais componentes elétricos devem possuir classes de tensão e
demais características nominais em conformidade com as especificações de projeto e com os
níveis de tensão do sistema onde devem ser instalados.
3.2.8.4 Os isoladores e demais componentes em porcelana ou resina de vidro devem se
apresentar em boas condições de uso, sem sinais de trincas ou porosidades.
3.2.8.5 As chaves fusíveis devem vir acompanhadas de seus respectivos elos e ferragens para
fixação. Devem ser verificadas as condições de operação e pressão das jarras.
4 ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO DE MATERIAIS
4.1 Condições Gerais
4.1.1 Os diversos materiais elétricos devem ser armazenados de acordo com as
recomendações do fabricante. Merecem atenção especial aqueles que requerem proteções
especiais contra poeira, umidade, agentes corrosivos, exposição a luz solar ou que apresentem
fragilidade.
4.1.2 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de caixas e eletrodutos.
4.1.3 Devem ser mantidas as condições originais da pintura ou revestimento dos materiais ou
equipamentos e realizados os reparos quando necessário. Os sistemas de pintura empregados
devem estar de acordo com as condições prescritas pela norma PETROBRAS N-1736.
4.1.4 Os materiais e equipamentos devem ser mantidos em boas condições de conservação e
limpeza.
4.1.5 Os materiais de pequeno porte devem ser devidamente identificados e agrupados em
lotes sobre prateleiras, estrados ou caixas adequadas.
../link.asp?cod=N-1736
 N-1600 REV. B JAN / 2000
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4.1.6 A aplicação de produtos especiais para proteção contra corrosão nos equipamentos e
contatos elétricos deve ser feita após consulta aos fabricantes.
4.2 Condições Específicas
4.2.1 Eletrodutos, Acessórios e Caixas
4.2.1.1 Os eletrodutos devem ser empilhados de modo que facilite a sua movimentação. Os
eletrodutos de aço devem ser apoiados sobre dormentes de madeira, com o espaçamento entre
os pontos de apoio não superior a 1,00 m. Os eletrodutos de PVC e fibrocimento devem ser
apoiados sobre tablado contínuo.
4.2.1.2 Os eletrodutos não devem ficar apoiados sobre as extremidades roscadas.
4.2.1.3 Durante o empilhamento devem ser observadas a separação e classificação por
comprimento, bitola, tipo de material e conexão.
4.2.1.4 A altura máxima de empilhamento para eletrodutos em PVC ou fibrocimento não
deve ultrapassar 1,50 m.
4.2.1.5 Os eletrodutos podem ser empilhados em feixes ou em camadas cruzadas. Em
qualquer dos dois casos, as extremidades devem ser adequadamente protegidas. Os
eletrodutos roscados devem ter suas roscas protegidas por luvas e/ou tampões.
4.2.1.6 As roscas dos eletrodutos e acessórios de aço devem ser periodicamente
inspecionadas, em intervalos não superiores a 1 mês, e protegidas contra corrosão.
4.2.1.7 Os eletrodutos de PVC devem ser armazenados em locais sombrios, livres da
exposição direta do sol.
4.2.1.8 Eletrodutos flexíveis e acessórios em geral para eletrodutos devem ser armazenados
em locais secos e abrigados.
4.2.1.9 Os adesivos plásticos e soluções para limpeza de eletrodutos de PVC devem ser
armazenados em locais abrigados e protegidos contra fogo ou calor excessivo. O
armazenamento deve ser feito de forma que os materiais mais antigos sejam utilizados
prioritariamente.
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4.2.2 Materiais para Aterramento
4.2.2.1 As hastes de aterramento devem ser mantidas empilhadas sobre dormentes de
madeira, em locais limpos, secos e nivelados. O espaçamento entre suportes não deve exceder
a 0,80 m. Deve ser evitado o acúmulo de poeira e detritos sobre as hastes. O estado de
conservação dos revestimentos deve ser verificado mensalmente.
4.2.2.2 Os poços de inspeção devem ser protegidos contra danos mecânicos.
4.2.2.3 Os pára-raios tipo “Franklin”, acessórios e conexões para aterramento devem ser
mantidos abrigados e nas embalagens originais de fábrica.
4.2.2.4 Os materiais para solda exotérmica devemser mantidos em locais abrigados e isentos
de umidade.
4.2.3 Caixas, Botoeiras, Chaves Comutadoras e Tomadas
4.2.3.1 Os materiais devem ser armazenados em locais abrigados.
4.2.3.2 Todas as entradas devem ser mantidas tamponadas. De preferência, devem ser
mantidas as embalagens de fábrica.
4.2.3.3 As tomadas de uso industrial devem ser armazenadas junto com seus respectivos
plugues.
4.2.3.4 Caso recomendado pelo fabricante, as partes móveis de acionamento devem ser
lubrificadas.
4.2.4 Transformadores para Iluminação
4.2.4.1 Os transformadores devem ser armazenados nivelados, sobre dormentes ou pranchões
de madeira, protegidos contra danos mecânicos. Os transformadores para instalação interna
devem ser armazenados em local abrigado e os para instalação externa podem ser
armazenados ao tempo, desde que sejam cobertos com lona plástica e não fiquem com
nenhuma abertura em posição que propicie a entrada e acúmulo de água.
4.2.4.2 Devem ser mantidas tamponadas todas as tampas das caixas primária, secundária e de
inspeção, bem como todas as entradas para eletrodutos.
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4.2.4.3 As partes metálicas das buchas ou conectores devem ser protegidas com vaselina
neutra.
4.2.4.4 Deve ser medida, no recebimento e semestralmente, a resistência de isolamento dos
enrolamentos, conforme itens 6.5.1 e 6.5.2.
4.2.4.5 Caso sejam necessários procedimentos especiais de secagem, devem ser seguidas as
instruções do fabricante.
4.2.4.6 Transformadores imersos em óleo devem ter seus níveis de óleo mantidos dentro dos
limites normais. Os transformadores devem ser verificados mensalmente quanto à existência
de vazamentos. Caso seja necessário completar o nível, devem ser seguidas as recomendações
do fabricante, utilizando filtro prensa. A rigidez dielétrica do óleo isolante deve ser
previamente medida de acordo com a norma ABNT NBR 6869. A complementação do nível
deve ser efetuada sob condições climáticas favoráveis.
4.2.4.7 Nos transformadores imersos em óleo que apresentarem baixo isolamento, deve ser
medida a rigidez dielétrica do óleo, conforme item 6.5.3.
4.2.5 Painéis de Iluminação
4.2.5.1 Os painéis devem ser armazenados em local limpo, seco e abrigado protegidos contra
danos mecânicos.
4.2.5.2 Devem ser mantidos nas embalagens originais de fábrica. Caso estas não apresentem
condições satisfatórias de proteção, os painéis devem ser cobertos com lona plástica.
4.2.5.3 Todas as entradas e conexões para eletrodutos devem ser mantidas tamponadas com
tampões ou plugues.
4.2.5.4 Os resistores de aquecimento devem ser mantidos ligados e os termostatos ajustados
em 40 ºC. A temperatura no interior dos compartimentos dos painéis deve ser verificada
mensalmente. A verificação de temperatura deve ser feita na parte superior dos
compartimentos, devendo ser superior à temperatura ambiente.
4.2.6 Luminárias, Lâmpadas, Reatores e Acessórios
4.2.6.1 Os materiais devem ser armazenados em local abrigado e protegidos contra danos
mecânicos.
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4.2.6.2 Baterias individuais de luminárias especiais de emergência devem receber recarga
periódica, conforme recomendações do fabricante.
4.2.6.3 Os materiais devem ser inspecionados periodicamente, com intervalos iguais ou
inferiores a 3 meses, a fim de verificar o estado geral de conservação dos materiais.
4.2.6.4 Uma amostra do lote de reatores deve ser submetida a uma verificação da resistência
de isolamento no armazenamento e durante as inspeções.
Nota: Para um lote de até 10 peças, verificar todas as peças. Para um lote superior a
10 peças, verificar 10 %, sendo que a amostra não deve ser inferior a 10 peças.
4.2.7 Fios, Cabos, Terminações e Emendas
4.2.7.1 As bobinas de cabos devem ser armazenadas em terreno firme e nivelado, em locais
não sujeitos a inundação, apoiadas sobre dormentes de forma a evitar contato direto com o
solo.
4.2.7.2 As bobinas devem ser travadas através de calços de madeira filados aos pontos de
apoio.
4.2.7.3 As bobinas devem permanecer fechadas com réguas de madeira em toda a periferia.
4.2.7.4 As pontas dos cabos devem ser mantidas seladas com mangas de chumbo no caso de
cabos com isolamento laminado (papel impregnado) e com capuzes termoretráteis ou
camadas de fita autoaglomerante no caso de cabos com isolamento seco.
4.2.7.5 Deve ser preservada a identificação dos cabos e das bobinas, conforme especificação
de projeto.
4.2.7.6 As bobinas devem ser cobertas com lona plástica, devendo ser deixada área livre na
parte inferior para ventilação.
4.2.7.7 Anualmente, as faces externas das bobinas devem receber uma aplicação de creosoto
ou outro produto especificado pelo fabricante.
4.2.7.8 Os cabos do tipo “OF” devem ter seu armazenamento e acompanhamento feitos
segundo instruções específicas do fabricante.
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4.2.7.9 Os cabos e fios acondicionados em rolos devem ser armazenados em locais abrigados,
protegidos contra danos mecânicos e não expostos diretamente ao sol.
4.2.7.10 Os materiais para emendas e terminações devem ser armazenados em locais limpos,
secos e abrigados, devendo ser mantidas as embalagens de fábrica. Caso necessário, deve ser
providenciada proteção adicional através de sacos plásticos hermeticamente fechados.
4.2.7.11 Os materiais para emendas e terminações de cabos com isolamento laminado ou do
tipo “OF” devem ser armazenados e preservados conforme instruções específicas do
fabricante.
4.2.8 Isoladores e Pára-raios
4.2.8.1 Os isoladores e pára-raios devem ser armazenados em locais protegidos contra danos
mecânicos e preferencialmente, nas embalagens originais de fábrica.
4.2.8.2 Os isoladores para instalação interna, fabricados em resina devem ser armazenados
em local seco e abrigado.
5 MONTAGEM
5.1 Condições Gerais
5.1.1 A contratante deve prover meios a serem utilizados no transporte e instalação dos
equipamentos ou materiais, compatíveis com suas características físicas e recomendações do
fabricante.
5.1.2 As etapas de montagem dos equipamentos ou materiais abaixo relacionadas devem ser
feitas atendendo aos desenhos e especificações de projeto e recomendações do fabricante,
assim como procedimentos de montagem previamente aprovados:
a) suportação;
b) alinhamento;
c) nivelamento:
d) fixação;
e) conexões com cabos, eletrodutos, prensa cabos e demais acoplamentos;
f) interligação e identificação dos circuitos de proteção, medição, sinalização,
aquecimento, comando, alarme e intertravamento.
5.1.3 Os dispositivos de fixação de cabos singelos, em circuitos de corrente alternada, devem
ser de material não magnético.
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13
5.1.4 As juntas de vedação devem ser substituídas, caso necessário, bem como devem ser
instaladas juntas adicionais em pontos não previstos por deficiência de fabricação. Deve ser
observado que os materiais a prova de explosão, em geral, não possuem juntas.
5.1.5 Deve ser garantido o aterramento e a continuidade elétrica, em conformidade com o
projeto, entre as diversas partes metálicas da instalação, bem como o retorno para as correntes
de defeito através de caminho de baixa impedância.
5.1.6 Os procedimentos de montagem devem ser específicos para os tipos de instalação
envolvidas.
5.1.7 Os procedimentos devem atender aos requisitos de projeto e às recomendações de
fabricantes, abordando, no mínimo, os seguintes tópicos:
a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método de execução dos serviços;
e) equipamentos e ferramental necessário;
f) critérios de aceitação.
5.1.8 Após a montagem das instalações, deve ser dado reaperto adequado em todas as partes
aparafusadas e conexões.
5.2 Condições Específicas para Redes Subterrâneas em Envelopes de Concreto
5.2.1 Valas
5.2.1.1 Na execução dos serviços de abertura da vala devem ser consideradas a posição do
eixo do envelope, cotas, as dimensões da seção do envelope e os raios mínimos de curvatura
dos eletrodutos conforme indicados em projeto. Quando não especificadoem projeto, e para
profundidades maiores que 1,50 m, a seção transversal da vala deve ter formato trapezoidal.
5.2.1.2 Todas as cotas e coordenadas designadas em projeto para a abertura da vala,
regularização do terreno e execução do envelope, devem ser locadas e verificadas por uma
equipe de topografia.
5.2.1.3 A largura da vala deve ser adequada à execução do envelope e de forma a permitir
uma fácil movimentação dos montadores. Quando não indicada em projeto, deve ser adotado,
para profundidades menores ou iguais a 1,00 m, o critério de 0,50 m de largura adicional
mínima à do envelope e de cada lado do envelope. Para profundidades maiores que 1,00 m,
fixar a largura adicional de acordo com as peculiaridades de cada caso.
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5.2.1.4 O alinhamento e a elevação da vala no trecho compreendido entre duas caixas de
passagem, devem ser medidos no máximo de 50,00 m em 50,00 m. Os desvios no
alinhamento e elevação devem ser no máximo de 5 cm, com relação aos valores de projeto.
5.2.1.5 Nos casos em que surjam deflexões decorrentes de interferências não previstas em
projeto, ver itens 5.2.2.5, 5.2.2.6 e 5.2.2.7.
5.2.1.6 O fundo da vala, após regularização e compactação deve receber camada de 5 cm de
espessura, de concreto magro, de largura tal que sobressaia 5 cm de cada lado da base do
envelope.
5.2.1.7 O escoramento, quando necessário, deve ser executado de acordo com um plano
previamente apresentado pela executante. Cuidados especiais devem ser tomados nos
seguintes casos:
a) profundidades elevadas (maior que 1,50 m);
b) má qualidade do solo;
c) reduzida inclinação dos taludes;
d) movimentação de cargas pesadas nas proximidades;
e) condições climáticas desfavoráveis;
f) proximidade de obras existentes que possam ser comprometidas pelas
escavações.
5.2.1.8 Se for prevista a colocação de tubulação de drenagem ao longo do envelope, devem
ser observadas as exigências estabelecidas em projeto, conforme desenhos da rede elétrica
subterrânea.
5.2.1.9 Quando não indicado em projeto, o topo do envelope de concreto deve ficar, no
mínimo, a 60 cm abaixo do nível do solo ou a 45 cm em caso de interferência.
5.2.2 Instalação de Eletrodutos
5.2.2.1 Os eletrodutos de fibrocimento quando cortados na obra, para complementação da
rede de dutos ou para eliminação de trincas nas suas extremidades, devem ser preparados com
ferramentas adequadas, proporcionando o mesmo acabamento de fábrica.
5.2.2.2 Os eletrodutos, ao serem colocados na vala, devem ser alinhados e posicionados com
a utilização de espaçadores. Somente podem ser utilizados espaçadores de concreto ou aço.
Os espaçadores, quando em concreto, devem ficar desencontrados relativamente a uma
mesma seção vertical. Quando utilizados espaçadores de aço (vergalhão), deve-se evitar que a
soldagem danifique a galvanização dos eletrodutos. A distância máxima entre espaçadores,
quando não indicada em projeto, deve ser de 2,50 m.
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5.2.2.3 A posição relativa e afastamento entre eletrodutos nos envelopes deve ser conforme
desenhos de projeto. Nos casos em que eletrodutos de energia e de telefonia ou
instrumentação estejam presentes no mesmo envelope, deve ser observado o afastamento
mínimo entre os eletrodutos, conforme especificação de projeto. Nos casos omissos as
recomendações das normas DITEL-000-20-1 e API RP 550 seção 7 devem ser seguidas para
telefonia e instrumentação respectivamente.
5.2.2.4 O alinhamento e a inclinação individual dos eletrodutos devem ser conforme
desenhos de projeto. Os desvios no alinhamento e elevação da rede de dutos devem ser no
máximo de 5 cm, com relação aos valores de projeto.
5.2.2.5 As conexões entre eletrodutos de aço devem ser feitas com luvas roscadas, não sendo
permitido o uso de solda. As conexões entre eletrodutos de fibrocimento e entre eletrodutos
de fibrocimento e aço devem ser feitas com luvas apropriadas, que permitam um perfeito
encaixe da tubulação em ambos os lados. O emprego de rosca corrida nas conexões
envelopadas deve ser evitado. Nos eletrodutos de fibrocimento, as luvas devem estar
defasadas e a deflexão máxima permitida sem a utilização de curvas pré-fabricadas deve ser
de 5º. Não é permitido o uso de uniões ou reduções em trechos enterrados.
5.2.2.6 O curvamento de eletrodutos metálicos deve ser executado conforme recomendações
e exigências contidas na norma ABNT NBR 5597. Curvas com amassamento, mordeduras ou
avarias no revestimento devem ser rejeitadas.
5.2.2.7 A quantidade de curvas entre dois pontos de puxamento deve estar de acordo com as
especificações de projeto. Nos casos em que surjam desvios angulares decorrentes de
interferências não previstas no projeto, deve ser observado que o somatório das deflexões não
ultrapasse a 270º. Caso este limite seja ultrapassado, deve ser feito um estudo das tensões de
puxamento para a nova condição de instalação.
5.2.2.8 As roscas executadas nos eletrodutos devem estar de acordo com as exigências da
norma ASME B2.1 - NPT. A quantidade mínima de fios de roscas inseridos nas luvas deve
ser de 5 fios, permitindo que as extremidades dos eletrodutos fiquem perfeitamente unidas
com a luva.
5.2.2.9 Quando da interrupção dos serviços de montagem antes do início da concretagem, as
extremidades dos eletrodutos devem ser obturadas com tampões ou bujões de aço galvanizado
ou de PVC. As roscas devem ser protegidas com tinta anticorrosiva.
5.2.2.10 Deve ser evitada a circulação de pessoal diretamente sobre a rede de eletrodutos não
concretada. Quando isto for inevitável, deve ser prevista proteção mecânica adequada.
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5.2.2.11 Os eletrodutos que afloram ao nível do piso, devem ter um comprimento mínimo de
15 cm entre o início da parte roscada e o ponto de afloramento do tubo. O posicionamento dos
eletrodutos de espera deve ser executado através de gabaritos e a verificação da verticalidade
dos eletrodutos, com o auxílio do prumo ou nível. No caso de caixas de passagens, devem ser
seguidas as recomendações de projeto.
5.2.2.12 Deve ser realizado o teste de verificação do estado interno da rede de eletrodutos,
antes da liberação para a concretagem. O teste deve ser conforme item 6.1. A rede de Dutos
deve ser concretada imediatamente após a verificação citada, desde que não seja constatada
obstrução de nenhum eletroduto.
5.2.3 Concretagem dos Eletrodutos
5.2.3.1 A armação, granulometria da brita e características do concreto devem estar de acordo
com as especificações e desenhos de projeto. A concretagem da rede deve seguir as
recomendações da norma PETROBRAS N-1644.
5.2.3.2 A tolerância nos desvios da verticalidade das formas laterais deve ser de 2 %. O
escoramento deve assegurar a manutenção das formas na sua posição original, quando da
aplicação dos esforços de correntes da montagem e concretagem.
5.2.3.3 Antes de ser iniciada a concretagem, a rede de eletrodutos deve estar limpa, isto é,
isenta de terra e outros quaisquer materiais estranhos. Se necessário, a limpeza deve ser feita
com jato d’água e ar comprimido.
5.2.3.4 Na concretagem dos eletrodutos, o concreto deve ser lançado sem queda livre, para
não deslocar ou danificar os eletrodutos e para que o concreto não seja desagregado. A
escolha e a utilização dos vibradores devem ser compatíveis com o serviço a ser executado, de
modo a se obter um melhor adensamento. Devem ser seguidas as recomendações da norma
PETROBRAS N-1644.
5.2.3.5 Sempre que possível, o trecho entre duas caixas de passagem deve ser concretado de
uma só vez. Nos casos de necessidade de interrupção da concretagem, a extremidade do
concreto deve ficar inclinada de aproximadamente 45° e possuir superfície irregular. Quando
do prosseguimento da concretagem a junta deve estar limpa.
5.2.3.6 O procedimento de cura e a identificação do topo do envelope devem estar de acordo
com as especificações de projeto. Quando não indicados em projeto, deve ser aplicado óxido
de ferro (vermelhão) diretamente sobre o concreto, para identificaçãodas redes elétricas,
assegurando-se uma espessura mínima de 3 mm.
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5.2.3.7 Nos casos em que haja interrupção na concretagem dos envelopes e que impliquem
no reaterro dos envelopes, devem ser observadas as seguintes exigências:
a) os eletrodutos devem ser obturados conforme item 5.2.2.9;
b) as juntas de concreto devem ser executadas conforme item 5.2.3.5;
c) o menor comprimento de eletroduto excedente à junta deve ser de 50 cm;
d) a proteção dos trechos de eletrodutos excedentes deve ser feita através de caixa
de madeira contendo areia pluvial seca ou serragem;
e) deve ser feita a identificação da terminação com um marco no campo e a locação
do marco, através de coordenadas, para informá-la ao órgão de projeto.
5.2.3.8 O teste de verificação da rede de eletrodutos após a concretagem deve ser realizado
de acordo com as recomendações contidas no item 6.2.2. Caso seja constatado obstrução de
algum duto, o envelope deve ser refeito total ou parcialmente, de modo a satisfazer todas as
exigências não atendidas.
5.2.4 Desforma e Reaterro
5.2.4.1 Para a desforma do envelope, devem ser obedecidas as recomendações da norma
PETROBRAS N-1644. O prazo mínimo para início da desforma deve ser de 3 dias.
5.2.4.2 O reaterro deve ser executado de acordo com a especificação de projeto. Quando não
especificado e após a remoção completa das formas, entulhos e completo esgotamento de
água, o reaterro deve ser feito em camadas de 20 cm no máximo, e através de compactação
mecânica ou manual uniforme.
5.2.4.3 Após a execução de cortes em ruas, diques, tubovias, áreas urbanizadas, etc., os cortes
devem ser reconstituídos a sua condição original.
5.2.5 Caixas de Passagem de Concreto
5.2.5.1 As caixas de passagem devem ser locadas e construídas de acordo com o projeto. Para
a execução das caixas, são válidas as recomendações contidas nos itens 5.2.1.2, 5.2.1.3,
5.2.1.4, 5.2.1.6, 5.2.1.7 e 5.2.1.8.
5.2.5.2 As formas e armações devem ser executadas conforme desenhos e especificações de
projeto. Nos casos omissos são válidas as recomendações da norma PETROBRAS N-1644.
5.2.5.3 Os acessórios devem ser locados, dimensionados e instalados de acordo com as
recomendações de projeto. Quando não indicados em projeto, os acessórios devem ser
construídos e montados conforme mostrado na norma PETROBRAS N-305.
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5.2.5.4 As terminações dos eletrodutos de fibrocimento com luvas de acabamento devem
ficar faceando a superfície interna da caixa, e os eletrodutos de aço galvanizado, devem se
sobressair na face interna da parede da caixa de uma extensão igual a um comprimento de
rosca equivalente ao do eletroduto de maior bitola conforme norma ASME B 2.1
(Apêndice C), para posterior colocação de bucha terminal de aterramento. Para fechamento
provisório dos eletrodutos devem ser seguidas as recomendações contidas no item 5.2.2.9.
5.2.5.5 O estado de conservação das formas antes da liberação para a concretagem deve
satisfazer às exigências contidas na norma PETROBRAS N-1644.
5.2.5.6 As características do concreto, lançamento do concreto, uso de vibradores,
impermeabilização e as condições e procedimentos para reaterro, devem estar de acordo com
as especificações de projeto. Nos casos em que estas sejam omissas, devem ser seguidas as
instruções da norma PETROBRAS N-1644.
5.2.5.7 Nas caixas de passagem em concreto armado, quando não indicado em projeto, as
janelas para as redes de eletrodutos futuras devem ter fechamento em alvenaria e acabamento
em argamassa com impermeabilizante para uma fácil remoção, quando necessário.
5.2.6 Redes Estaqueadas
Para o caso de redes elétricas subterrâneas estaqueadas devem ser atendidas as
recomendações de projeto e norma PETROBRAS N-1644, onde aplicável.
5.3 Condições Específicas para Instalações Elétricas Aparentes
5.3.1 Eletrodutos Rígidos
5.3.1.1 O tipo de suporte e o espaçamento entre suportes destinados à fixação de eletrodutos
devem ser conforme desenhos de projeto. Quando não indicados em projeto, devem ser
adotados suportes espaçados, no máximo, de 2,50 m para eletrodutos de 3/4” e 3,00 m para as
demais bitolas. No caso de se ter eletrodutos de várias bitolas no mesmo suporte deve ser
obedecido o espaçamento máximo para o de menor bitola.
5.3.1.2 Os eletrodutos devem ser instalados corretamente quanto a bitola, quantidade,
posicionamento, alinhamento e paralelismo, conforme desenhos e especificações de projeto.
5.3.1.3 Nos acoplamentos de eletrodutos com conexões e acessórios roscados, devem ser
atendidas as seguintes exigências:
a) as roscas devem ser feitas utilizando-se no máximo 2 passes;
b) devem ser removidas todas as rebarbas após a confecção de roscas;
c) nenhum fio de rosca deve estar danificado;
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d) deve ser aplicada tinta anticorrosiva nas roscas, antes do acoplamento;
e) devem ser inseridos um mínimo de 5 fios de roscas conforme recomendações da
ASME C1.
5.3.1.4 O número de fios de rosca externo ao acoplamento deve ser, no máximo, igual ao
valor recomendado pela norma ASME B 2.1 (Apêndice C) menos 5.
5.3.1.5 O afastamento entre eletrodutos e linhas ou equipamentos com temperatura externa
acima da ambiente deve ser conforme especificações e desenhos de projeto. Quando não
indicado em projeto, deve ser adotado o seguinte critério:
a) no caso de temperaturas entre 50 °C e 70 °C usar afastamento mínimo de 5 cm;
b) para temperaturas acima de 70 °C usar afastamento mínimo de 30 cm;
c) nos casos anteriores, quando o suporte for fixado em peça aquecida, esse deve
ser isolado termicamente dos eletrodutos.
5.3.1.6 O afastamento entre dutos de telefone e de energia deve ser conforme
especificações de projeto e, nos casos omissos, de acordo com as recomendações da
norma DITEL-000-20-1.
5.3.1.7 As curvas fabricadas na obra devem ser feitas obedecendo às recomendações da
ABNT NBR 5597 e não devem apresentar falhas na camada galvanizada, bem como os
cordões de solda devem resistir aos esforços de dobramento sem apresentar fratura ou trinca.
Os cordões de solda devem ficar na linha neutra quando do dobramento do eletroduto. O
roscamento deve ser feito exclusivamente no trecho reto.
5.3.1.8 A quantidade de curvas entre dois pontos de puxamento deve atender as
especificações e desenhos de projeto. Quando não indicada, deve ser observado que o
somatório das deflexões não ultrapasse a 270°.
5.3.1.9 Deve ser verificada a existência de amassamentos e danos na galvanização devido ao
manuseio incorreto de equipamentos ou ferramentas.
5.3.2 Eletrodutos Flexíveis
5.3.2.1 O comprimento, posicionamento e o raio mínimo de curvatura dos eletrodutos
flexíveis devem atender aos desenhos e especificações de projeto. A disposição adotada deve
permitir a absorção das vibrações dos componentes ou equipamentos a ele conectados. Deve
ser observado em equipamentos que giram o efeito do curso de giro sobre o eletroduto
flexível.
5.3.2.2 Caso não seja indicado em projeto os raios de curvatura, devem ser adotados valores,
no mínimo, de 12 vezes o diâmetro externo do eletroduto. Os eletrodutos não devem
apresentar ondulações ou amassamentos em sua capa externa.
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5.3.2.3 Nos eletrodutos flexíveis à prova de tempo com revestimento externo em PVC as
terminações montadas na obra devem estar perfeitamente ajustadas. Deve ser garantida a
continuidade elétrica da instalação.
5.3.3 Conexões e Acessórios
5.3.3.1 As conexões e acessórios devem ser instalados de modo a atender às especificações e
desenhos de projeto.
5.3.3.2 Na instalação de uniões, devem ser atendidas as seguintes recomendações:
a) as uniões não devem ficar sujeitas a esforços horizontais ou verticais;
b) devem ficar afastadas de qualquer obstáculo, no mínimo, de 1,5 vezes o
diâmetro externo do tubo;c) no caso de vários eletrodutos chegando numa mesma caixa, as uniões, se
necessário, podem ficar defasadas entre si;
d) quando possível, a parte móvel da união em lances verticais deve ficar na
posição superior;
e) a conexão entre as partes móvel e fixa das uniões deve estar perfeitamente
ajustada e ser realizada promovendo aperto adequado entre as partes.
5.3.3.3 As unidades seladoras com e sem dreno devem ser instaladas de acordo com os
desenhos e especificações de projeto. Nos casos em que o projeto for omisso, devem ser
atendidas as exigências da ASME Cl.
5.3.3.4 Na instalação de unidades seladoras devem ser atendidas as seguintes exigências:
a) o afastamento de eventuais interferências que dificultem o seu roscamento deve
ser, no mínimo, de l,5 vezes o diâmetro externo do tubo;
b) a unidade seladora deve ser instalada tão próximo quanto possível do invólucro à
prova de explosão, não ultrapassando o afastamento máximo de 45 cm;
c) nos casos em que vários eletrodutos chegam a uma mesma caixa, as unidades
seladoras, se necessário, podem ficar defasadas entre si, respeitando contudo o
espaçamento máximo de 45 cm até a caixa;
d) a gaxeta de vedação (cordão de amianto ou similar) deve ser colocada de forma
a assegurar um afastamento dos condutores entre si e entre condutores e a
superfície interna da unidade seladora; deve ser aplicada de modo a evitar o
escoamento da massa de selagem para o interior das tubulações ou caixas;
e) o enchimento das unidades seladoras somente deve ser executada após a
enfiação e testes dos condutores;
f) deve ser verificada a condição de utilização dos componentes da massa seladora
devido ao seu curto período de vida antes da aplicação;
g) a composição da massa seladora deve atender à especificação do fabricante;
h) a espessura da massa seladora deve ser, no mínimo, igual ao diâmetro nominal
do eletroduto e nunca menor que 16 mm.
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5.3.3.5 Devem ser colocadas buchas de acabamento, seladoras ou de aterramento, conforme
especificadas em projeto, nas extremidades dos eletrodutos roscados excedentes no interior de
caixas de passagem e em base de painéis. Os eletrodutos reservas devem ser tamponados com
tampões ou bujões metálicos.
5.3.3.6 As caixas de passagem e as destinadas a conter equipamentos devem ser instaladas de
acordo com os desenhos e especificações de projeto.
5.3.3.7 Na instalação das caixas de passagem ou contendo equipamentos devem ser atendidas
as seguintes recomendações:
a) as superfícies de vedação e roscas das caixas não devem apresentar qualquer
dano e devem estar rigorosamente limpas;
b) nas caixas a prova de tempo as juntas de vedação das tampas não devem
apresentar danos;
c) todos os parafusos devem estar limpos, com as roscas em perfeito estado de
conservação, e instalados com aperto adequado;
d) as furações não utilizadas para entrada de eletrodutos devem ser plugueadas ou
tamponadas;
e) as caixas à prova de explosão não devem possuir junta de qualquer espécie nos
pontos destinados à saída de gases decorrentes de explosão interna;
f) quando forem instaladas caixas com dreno e respiro, o respiro deve ficar na parte
superior e o dreno na parte inferior;
g) em caixas à prova de explosão deve ser verificado se o dreno e respiro também
são à prova de explosão.
5.3.4 Leitos para Cabos
5.3.4.1 Os leitos para cabos devem ser montados conforme projeto. Deve ser observado se os
leitos para cabos são instalados sem distorções, devidamente alinhados e nivelados.
5.3.4.2 Os leitos para cabos devem ser instalados firmemente nos respectivos suportes,
formando um sistema rígido. Não é permitido o uso de solda na conexão entre leitos, leitos e
acessórios, e na fixação de leitos nos suportes.
5.3.4.3 Nos casos de interferência de montagem, em que seja necessário fazer modificações
na rota dos leitos, devem ser observados os seguintes itens:
a) os pontos de mudança de direção devem ser reduzidos ao mínimo;
b) os raios de curvatura, mudanças de direção, derivações, devem ser compatíveis
com as características dos cabos a serem instalados;
c) devem ser aparadas as rebarbas nos pontos de cortes dos leitos e prevista
proteção anticorrosiva em tais pontos;
d) deve ser previsto espaço suficiente sobre o leito de maneira a permitir acesso
adequado para instalação e manutenção dos cabos.
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5.3.4.4 Os leitos para cabos devem ser identificados conforme especificação de projeto.
5.3.4.5 Deve ser evitada a circulação de pessoal diretamente sobre os leitos.
5.4 Condições Específicas para Aterramento
5.4.1 O lançamento do cabo terra deve atender às especificações e aos desenhos de projeto.
Para instalações subterrâneas, caso não seja indicada em projeto, deve ser adotada a
profundidade mínima de 50 cm.
5.4.2 Quando não especificado em projeto, a rede de terra deve ser constituída basicamente
por cabos de cobre nu, trançado, bitola mínima 70 mm2, interligando as hastes de terra e
barras de terra. A utilização de cabo terra isolado somente deve ser admitida quando
especificado em projeto.
5.4.3 Na impossibilidade da instalação do sistema de terra definitivo, recomenda-se a
instalação de dutos não metálicos nas travessias de ruas e de áreas urbanizadas, por ocasião da
sua construção, nas coordenadas previstas em projeto para a interligação da malha
definitiva. [Prática Recomendada]
5.4.4 As emendas de cabo terra, quanto ao tipo e localização, devem atender aos desenhos e
especificações de projeto. As emendas subterrâneas só devem ser aceitas se soldadas por
processo exotérmico. O emprego de emendas com conectores só deve ser permitido se
efetuadas acima do solo.
5.4.5 O aterramento de equipamentos, estruturas, tubulações, leitos de cabos e sistemas de
pára-raios deve ser executado atendendo aos desenhos e especificações de projeto. Nos casos
omissos devem ser seguidas as recomendações do NEC e das normas PETROBRAS N-300 e
N-302, onde aplicável.
5.4.6 As superfícies de contato dos equipamentos a serem aterrados devem estar
rigorosamente limpas. Após a conexão e aperto, devem ser untados os terminais com pasta
anti-oxidante.
5.4.7 Quando não indicado em projeto os eletrodutos metálicos nas caixas de passagem
subterrânea, entradas em subestações e afloramentos sob painéis devem ser aterrados através
de buchas de aterramento e conectores apropriados ligados a malha geral de terra.
5.4.8 Quando não indicado em projeto as hastes devem ser enterradas a uma profundidade
mínima de 2,50 m e ter um espaçamento máximo entre si de 25,00 m. Deve ser atingido o
valor de resistência especificado em projeto.
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../link.asp?cod=N-0302
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5.4.9 O ramal de aterramento que atender mais que um equipamento deve formar uma malha
de modo que o aterramento seja assegurado no mínimo por 2 caminhos.
5.4.10 Nos pontos de afloramento o cabo terra deve ficar protegido contra danos mecânicos
através de um pedaço de eletroduto de PVC.
5.5 Condições Específicas para Enfiação
5.5.1 Antes de ser iniciada a enfiação, deve ser feito o esgotamento e limpeza das caixas de
passagem.
5.5.2 Os eletrodutos devem ser inspecionados para verificação da inexistência de obstáculos
que possam danificar o cabo durante o puxamento. O método de inspeção deve ser o seguinte:
a) limpeza com escova e mandril no caso de eletrodutos de fibrocimento;
b) limpeza com jato d’água;
c) secagem com ar comprimido;
d) passagem de gabarito de isopor (90 % do diâmetro interno do eletroduto) com
guia.
Nota: Constatada obstrução nos eletrodutos de aço galvanizado, deve-se passar uma
escova apropriada e um mandril de corrente.
5.5.3 A utilização dos eletrodutos deve estar de acordo com os desenhos de projeto e
enfiação.
5.5.4 Nos eletrodutos de aço galvanizado deve ser verificada a existência das buchas de
aterramento, conforme previsto em 5.4.7.
5.5.5 Antes da instalação dos cabos deve ser feita uma inspeção visual quanto ao tipo, bitola,
classe de tensão, estadode conservação e quantidade, de acordo com o plano de enfiação.
Trechos ou bobinas defeituosas devem ser recusados.
5.5.6 Durante a instalação as bobinas devem estar apoiadas sobre cavaletes e posicionadas de
tal forma que o sentido de desenrolamento não inverta a curvatura de bobinamento do cabo.
5.5.7 Quando for inevitável o contato direto do condutor com o solo devem ser utilizados
roletes e cavaletes para minimizar o atrito.
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5.5.8 A fim de diminuir o atrito durante a enfiação deve ser utilizado talco industrial,
conforme recomendações do fabricante.
5.5.9 O preparo das extremidades dos cabos para o puxamento deve ser feito do seguinte
modo:
a) puxamento através dos condutores - colocação de olhal de puxamento e vedação
para evitar a penetração de umidade;
b) puxamento através do isolamento - vedação das terminações do cabo;
c) nos cabos de papel impregnado de qualquer bitola, deve ser previsto olhal de
puxamento, soldado diretamente aos condutores e à capa externa de chumbo do
cabo para evitar penetração de umidade.
5.5.10 Os pontos de início de enfiação devem atender às especificações e desenhos de
projeto. Em casos omissos deve ser considerada a influência da posição das curvas
relativamente ao ponto de puxamento escolhido, a fim de se obter menores esforços de
puxamento. Para cabos trifásicos deve-se procurar manter um mesmo sentido de puxamento
em todos os lances, para facilitar o faseamento durante a execução de emendas, utilizando-se
da identificação das veias.
5.5.11 O puxamento dos cabos pode ser manual ou através de dispositivo mecânico. Devem
ser puxados de forma lenta e uniforme até que a enfiação se processe totalmente, para
aproveitar a inércia do cabo e evitar esforços bruscos. Os esforços de tração devem ser
controlados por dinamômetros devidamente aferidos, quando se tratar de puxamento
mecânico. Tanto no puxamento manual quanto no mecânico não podem ser ultrapassados os
limites de tensão máxima de puxamento recomendados pelo fabricante. Na falta de qualquer
informação, deve ser adotado o seguinte critério:
a) no puxamento pelo condutor, a tensão não deve ultrapassar 4 kgf/mm2 para o
cobre e 2 kgf/mm2 para o alumínio;
b) no puxamento pela capa de chumbo, a tensão não deve ultrapassar 1,05 kgf/mm2
de seção de chumbo.
Nota: Quando forem enfiados vários cabos num mesmo eletroduto, os cabos devem ser
puxados de uma só vez. A ocupação máxima do eletroduto nessa circunstância deve
obedecer às recomendações da ASME Cl.
5.5.12 Deve ser instalado destorcedor (previamente testado) acoplado ao olhal e ao cabo de
puxamento, para aliviar as tensões rotacionais. Deve ser utilizado funil limitador de raio de
curvatura, acoplado ao eletroduto no ponto inicial de puxamento das caixas subterrâneas.
5.5.13 O raio mínimo de curvatura para acomodação dos cabos deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante. Nos casos omissos, adotar os seguintes raios mínimos:
a) cabo seco sem armadura ou blindagem - 8 vezes o diâmetro externo;
b) cabo seco com armadura ou blindagem - 12 vezes o diâmetro externo;
c) cabo com capa de chumbo - 25 vezes o diâmetro externo.
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5.5.14 Devem ser instalados roletes (com dimensões adequadas ao raio de curvatura mínimo
e ao diâmetro dos cabos) nas caixas de passagem subterrâneas, de modo a minimizar atritos
dos cabos contra os bocais dos eletrodutos e esforços excessivos nas curvaturas,
especialmente nos casos em que haja desalinhamentos acentuados nas entradas e saídas das
caixas. A disposição dos roletes deve ser adequada ao raio mínimo de curvatura para
puxamento dos cabos, de acordo com recomendações do fabricante.
5.5.15 Deve ser deixada uma folga no comprimento dos cabos que permita acomodação dos
cabos nas caixas de passagem e corte de suas extremidades para confecção de emendas e
terminações.
5.5.16 Os cabos, após cortados, devem ter suas extremidades imediatamente fechadas e
protegidas contra a umidade. Quando se tratar de cabos com capa de chumbo e revestimentos
de PVC, deve ser prevista também uma proteção contra a entrada de umidade entre o chumbo
e o PVC.
5.5.17 A execução de emendas e terminações nos condutores deve atender ao projeto e às
especificações do fabricante. As emendas devem ficar adequadamente apoiadas nos suportes,
de modo a evitar tensionamento. Não é permitido emenda no interior de eletrodutos.
5.5.18 As ligações dos condutores em réguas de blocos terminais e equipamentos devem
atender às especificações, desenhos de projeto e condições de faseamento. A aplicação correta
do terminal ao condutor deve ser executada de modo a não deixar à mostra nenhum trecho de
condutor nu (para cabos isolados), havendo pois, um faceamento da isolação do condutor com
o terminal. Os terminais de pressão devem ser apertados com alicate de pressão adequado, de
modo que o aperto seja o indicado para aquela bitola de condutor.
5.5.19 Em caso de necessidade de corte de cabos antes da instalação deve ser verificado
previamente o comprimento real do circuito a ser lançado.
5.5.20 A instalação de cabos em leitos deve atender ao seguinte:
a) a distribuição de condutores em leitos, quanto ao tipo de serviço e tensão de
operação, deve atender aos desenhos e especificações de projeto (em casos
omissos devem ser seguidas as recomendações contidas na, ASME Cl);
b) os cabos devem ser fixados nos leitos conforme desenhos e especificações de
projeto (em caso de omissão, os cabos singelos de um mesmo circuito devem ser
instalados juntos e fixados firmemente entre si e ao leito);
c) em trechos de leitos não horizontais todos os cabos devem ser firmemente
fixados ao leito;
d) em circuitos constituídos por cabos singelos em paralelo por fase os condutores
devem ser instalados em grupos consistindo de não mais que um condutor de
cada fase ou neutro por grupo;
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e) as emendas de cabos instalados em leitos, quando inevitáveis, não devem se
projetar acima das laterais dos leitos;
f) deve ser provido meios adequados de sustentação e proteção mecânica dos cabos
quando estes passam dos leitos para outro sistema de distribuição.
5.5.21 A identificação dos circuitos deve ser permanente e feita de acordo com as
especificações de projeto. Em casos omissos, os condutores devem ser identificados nos
seguintes pontos:
a) nas ligações a bornes terminais e equipamentos;
b) no interior de caixas de passagem;
c) ao longo de instalações em leitos de cabos, no máximo de 20,00 m em 20,00 m.
5.5.22 No caso de cabos blindados ou armados, emendas e terminações devem ser aterradas
conforme especificações de projeto.
5.5.23 Após a conclusão da enfiação, devem ser efetuados os testes prescritos no item 6.4.
5.6 Condições Específicas para Redes Aéreas
5.6.1 A locação e engastamento de postes devem atender às especificações e desenhos de
projeto. Caso não seja indicado em projeto, devem ser seguidas as recomendações das normas
ABNT NBR 5433, NBR 5434 e NBR 6134.
5.6.2 Deve ser verificada a verticalidade dos postes e estaiamento, especialmente nos postes
de ângulo ou terminais.
5.6.3 O posicionamento de cruzetas, ferragens, isoladores, pára-raios e chaves devem atender
às especificações e desenhos de projeto. Nos casos omissos, deve ser seguida para linhas até
15 kV a norma ABNT NBR 5434.
5.6.4 O tensionamento dos cabos pelo esforço de tração (dinamômetro) ou pela flecha deve
atender às especificações de projeto. Quando não indicado no projeto, devem ser seguidas as
recomendações das normas ABNT NBR 5433 e NBR 5434. Deve ser observado, em especial,
a igualdade da flecha dos condutores dentro de um mesmo vão.
5.6.5 As emendas e terminações dos condutores devem atender às especificações de projeto,
e nos casos omissos, à norma ABNT NBR 5434. As emendas de cabos de alumínio com cobre
devem ser feitas com conectores apropriados, utilizando-se pasta inibidora adequada.
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5.6.6 A amarração dos condutores nos isoladores deveatender às especificações e desenhos
de projeto. Em casos omissos, adotar a norma ABNT NBR 5434.
5.6.7 O aterramento dos pára-raios deve atender aos desenhos de projeto. Em casos omissos
adotar a norma ABNT NBR 5434.
5.6.8 A montagem de transformadores, suas ligações e aterramento devem atender às
especificações e desenhos de projeto. Em casos omissos adotar a norma ABNT NBR 5434.
5.6.9 As proteções primária e secundária dos transformadores devem atender às
especificações e desenhos de projeto. Em casos omissos devem ser seguidas as
recomendações da ASME Cl.
5.6.10 Os requisitos aplicáveis aos transformadores devem ser conforme prescrições da
PETROBRAS N-1614.
5.6.11 Após a conclusão da rede devem ser efetuados os testes prescritos no item 6.7 desta
Norma.
5.7 Condições Específicas para Redes de Iluminação
5.7.1 Iluminação Viária
5.7.1.1 A instalação de eletrodutos subterrâneos deve ser conforme itens 5.2.2, 5.2.3 e 5.2.4,
onde aplicável.
5.7.1.2 A instalação de cabos lançados diretamente no solo deve ser conforme item 5.8, onde
aplicável.
5.7.1.3 A instalação em rede aérea deve ser conforme item 5.6, onde aplicável.
5.7.1.4 A execução de caixas de passagem de concreto deve ser conforme item 5.2.5, onde
aplicável.
5.7.1.5 As bases de concreto dos postes metálicos quanto a locação, dimensões,
posicionamento de chumbadores e tubulação de espera devem atender aos desenhos e
especificações de projeto. No caso dos chumbadores serem instalados quando da construção
da base deve ser feita proteção dos chumbadores para a posterior montagem dos postes.
../link.asp?cod=N-1614
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5.7.1.6 Deve ser previsto, quando da construção da base de concreto para postes metálicos,
tubo de PVC de espera para aterramento.
5.7.1.7 A instalação de cabos deve ser conforme item 5.5, onde aplicável.
5.7.1.8 Na montagem dos postes, devem ser verificados o alinhamento, a orientação e
verticalidade dos postes. Na instalação das luminárias, lâmpadas e componentes devem ser
seguidas as especificações de projeto e nos casos omissos as recomendações do fabricante.
5.7.1.9 A instalação de reatores, transformadores e dispositivos de proteção deve atender às
especificações de projeto e recomendações do fabricante. O invólucro dos reatores e
transformadores deve ter tratamento anticorrosivo e quando instalados na base do poste, não
devem ficar em contato direto com o piso. Os condutores devem estar dispostos de tal forma
que evite a penetração de umidade.
5.7.1.10 A ligação dos cabos deve ser conforme item 5.5.18.
5.7.1.11 O aterramento do sistema deve ser conforme item 5.4 onde aplicável.
5.7.2 Sistema de Iluminação e Tomadas em Instalações Industriais
5.7.2.1 A instalação de eletrodutos e leitos para cabos deve ser conforme itens 5.3.1, 5.3.2,
5.3.3 e 5.3.4, onde aplicáveis.
5.7.2.2 A instalação de luminárias, lâmpadas, tomadas e demais acessórios deve ser conforme
especificações de projeto e, em casos omissos, conforme recomendações do fabricante.
5.7.2.3 A instalação dos dispositivos de proteção deve ser conforme recomendações do
fabricante.
5.7.2.4 A enfiação, emendas e ligações de cabos devem ser conforme item 5.5, onde
aplicável.
5.7.2.5 O sistema de aterramento deve ser conforme item 5.4.
5.7.3 Transformadores e Painéis de Iluminação
5.7.3.1 Antes da montagem deve ser feita uma completa inspeção mecânica dos
equipamentos, inclusive nas partes internas, tais como, buchas, barramentos.
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5.7.3.2 A resistência de isolamento dos barramentos dos painéis de iluminação deve ser
medida conforme item 6.6.1.
5.7.3.3 Devem ser verificadas as condições operacionais dos disjuntores dos painéis de
iluminação, conforme item 6.6.2.
5.7.3.4 Nos transformadores imersos em óleo, deve ser medida a rigidez dielétrica do óleo,
conforme item 6.5.3 desta Norma.
5.7.3.5 Não devem existir folgas ou esforços entre partes acopladas.
5.7.3.6 Caso não seja especificado em projeto, os meios de fixação dos transformadores e
painéis de iluminação empregados devem ser compatíveis com as características físicas dos
equipamentos.
5.8 Condições Específicas para Cabos Lançados Diretamente no Solo
5.8.1 Os cabos lançados diretamente no solo devem atender às especificações de projeto e
recomendações do fabricante. Em casos omissos, devem ser seguidas recomendações contidas
na ASME Cl e Underground Systems Reference Book, onde aplicáveis.
5.8.2 A execução de valas deve ser conforme item 5.2.1, onde aplicável. Quando não
especificado em projeto, o fundo da vala deve ser recoberto com uma camada de areia
regularizada e compactada devendo estar isenta de objetos ou pedras que possam danificar o
isolamento dos cabos.
5.8.3 O lançamento dos cabos deve ser conforme item 5.5, onde aplicável.
5.8.4 O reaterro da vala deve ser conforme item 5.2.4, onde aplicável, sendo que, quando não
especificado em projeto, a primeira camada deve ser areia. O material de reaterro deve estar
isento de objetos ou pedras que possam danificar o isolamento dos cabos.
5.8.5 Deve ser prevista proteção mecânica sobre os cabos não armados instaladas conforme
recomendações contidas na ASME Cl.
5.8.6 As emendas devem ser executadas nos pontos previstos em projeto possuindo as
proteções especificadas.
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5.8.7 Deve ser prevista proteção mecânica nos pontos de chegada dos cabos aos
equipamentos.
5.8.8 Deve ser previsto a instalação de marcos devidamente identificados, locados no
caminhamento dos cabos, espaçados no máximo de 25,00 m em 25,00 m.
5.9 Condições Específicas para Redes de Comunicação
Devem atender às especificações de projeto e, em casos omissos, às recomendações da
norma DITEL-000-20-1.
5.10 Condições Específicas para Instalações Especiais
5.10.1 Dispositivos de Selagem para Passagem de Cabos em Anteparas a Prova de Fogo
5.10.1.1 Os dispositivos devem ser instalados conforme especificações de projeto e
recomendações do fabricante. Em casos de omissão de projeto, devem ser instalados
dispositivos na passagem de cabos através de paredes e pisos corta-fogo.
5.10.1.2 Os acessórios para prensagem dos cabos devem ser compatíveis com os diâmetros
dos cabos, de forma a se obter uma barreira estanque quanto à propagação de chama e
passagem de produtos provenientes de combustão.
5.10.2 Sistema de Traceamento Elétrico com a Utilização de Fitas
5.10.2.1 A superfície do equipamento ou tubulação na qual deve ser aplicado o traceamento
elétrico deve estar isenta de materiais ou corpos estranhos que possam vir a prejudicar o
rendimento térmico da instalação.
5.10.2.2 A instalação, fixação e aterramento das fitas, bem como conexões e demais
acessórios devem atender à especificação de projeto e recomendações do fabricante.
5.10.2.3 Durante a instalação das fitas devem ser previstas folgas junto as válvulas ou outros
equipamentos flangeados visando a facilitar a remoção das referidas válvulas ou
equipamentos flangeados para manutenção.
5.10.2.4 Os termostatos de proteção de fitas que não auto-reguladoras e os de controle de
processo de aquecimento devem ser instalados conforme projeto e recomendações do
fabricante.
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5.10.2.5 Antes da aplicação do isolamento térmico deve ser verificada a continuidade da fita
bem como a resistência de isolamento da fita.
5.10.2.6 O isolamento térmico da instalação deve ser aplicado conforme especificação de
projeto.
5.10.2.7 Após aplicação do isolamento térmico devem ser repetidas as verificações contidas
no item 5.10.2.5 a fim de verificar se a fita foi danificada durante a aplicação do isolamento
térmico.
5.10.2.8 Antes da energização os termostatos devem ser aferidos e ajustados.
5.10.2.9 Antes da energização devem ser verificadas as interligações e o sistema de
suprimento; deve ser feito teste funcional simulado observando-se o comando, a proteção e a
sinalização.
6 TESTES
6.1 Instalação de Eletrodutos
Deve ser feito o teste de verificaçãodo estado interno da rede de dutos antes da liberação para
a concretagem, sendo que os eletrodutos devem permitir a passagem de um gabarito com
90 % do diâmetro interno dos eletrodutos. A montadora deve fornecer um certificado de teste,
por trecho, conforme modelo da norma PETROBRAS N-1659. O teste deve ser repetido após
a concretagem.
6.2 Concretagem de Eletrodutos
6.2.1 Devem ser feitos ensaios em corpos de prova de concreto para envelopes e caixas, de
acordo com a norma ABNT NBR 5739.
6.2.2 Deve ser efetuado o teste de verificação do estado interno da rede de dutos, após a
concretagem, conforme item 5.2.3.8. A montadora deve fornecer um certificado de teste, por
trecho, conforme modelo da norma PETROBRAS N-1659.
6.3 Aterramento
6.3.1 Devem ser feitos no mínimo os seguintes testes de aterramento, conforme norma
IEEE Std 81:
a) continuidade entre pontos de conexões;
b) resistência da malha de terra.
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6.3.2 Os resultados obtidos nos testes acima bem como outros testes recomendados pela
projetista devem atender às especificações de projeto. A montadora deve fornecer certificado
de teste.
6.4 Instalação de Condutores
6.4.1 Todos os testes devem ser efetuados de acordo com as exigências contidas nas normas
ABNT E IEC. Quando as normas citadas não forem aplicáveis devem ser seguidas aquelas,
segundo as quais os cabos foram fabricados, atendendo as especificações de projeto.
6.4.2 Deve ser feito teste de resistência de isolamento em todos os cabos. Os valores obtidos
devem estar de acordo com as normas aplicáveis.
6.4.3 A montadora deve emitir certificado de teste de resistência de isolamento conforme
modelo da norma PETROBRAS N-1659.
6.4.4 Deve ser efetuado nos cabos blindados, com tensão de serviço superior a l 000 V, teste
de tensão aplicada conforme as recomendações das normas aplicáveis.
6.4.5 A montadora deve emitir certificado de teste de tensão aplicada, conforme modelo da
norma PETROBRAS N-1659.
6.4.6 Na rede de iluminação, devem ser efetuados os seguintes testes:
a) resistência de isolamento (conforme itens 6.4.2 e 6.4.3);
b) teste funcional dos circuitos;
c) verificação da tensão (conforme especificação de projeto);
d) verificação da corrente (conforme especificação de projeto);
e) medição dos níveis de iluminamento nos planos de utilização.
6.5 Transformadores para Iluminação
6.5.1 No recebimento e semestralmente deve ser medida a resistência de isolamento dos
enrolamentos. O valor mínimo admissível deve ser 2 MΩ/kV a 40 °C para transformadores
secos e 15 MΩ/kV da classe de isolamento a 40 °C para transformadores imersos em óleo.
6.5.2 O procedimento para medição da resistência de isolamento deve ser conforme
ABNT NBR 5380.
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6.5.3 A rigidez dielétrica do óleo deve ser medida conforme norma ABNT NBR 6869. O
valor mínimo admissível deve ser 30 kV. Quando a rigidez dielétrica for inferior à mínima
admissível, deve ser feito tratamento para recuperação do óleo isolante, conforme instruções
do fabricante e ABNT NBR 7037.
6.5.4 A montadora deve emitir certificados de testes, conforme modelo da norma
PETROBRAS N-1659.
6.6 Painéis de Iluminação
6.6.1 Deve ser medida a resistência de isolamento dos barramentos dos painéis. O valor
mínimo admissível deve ser 2 MΩ a 40 °C.
6.6.2 Os disjuntores de entrada e dos diversos circuitos devem ser verificados quanto a
operação através da injeção de corrente acima do valor de operação.
6.7 Redes Aéreas
6.7.1 O faseamento das redes deve atender as especificações de projeto.
6.7.2 Deve ser executado teste de verificação da resistência de isolamento da rede.
7 PRESERVAÇÃO APÓS MONTAGEM
7.1 Condições Gerais
7.1.1 Devem ser mantidas tamponadas todas as entradas de caixas, eletrodutos, painéis e
transformadores de iluminação não utilizadas. Os acessórios empregados devem estar em
conformidade com os requisitos de projeto e com a classificação de áreas no local.
7.1.2 Devem ser mantidas as condições originais de pintura ou revestimento dos materiais ou
equipamentos e realizados os reparos quando necessário. Os sistemas de pintura empregados
devem estar de acordo com as condições prescritas pela PETROBRAS N-1736.
7.1.3 Os materiais ou equipamentos devem ser mantidos em boas condições de conservação e
limpeza.
7.1.4 A aplicação de produtos especiais para proteção contra corrosão nos equipamentos e
contatos elétricos deve ser feita após consulta aos fabricantes.
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../link.asp?cod=N-1736
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7.1.5 Isoladores, buchas e pára-raios devem ser protegidos com pulverização de produto a
base de silicone quando ficarem sujeitos a respingos de pintura ou acúmulo excessivo de
poeira.
7.1.6 Todas as caixas de passagem e acessórios com tampas devem ser mantidos fechados e
com as juntas de vedação em boas condições.
7.1.7 Os procedimentos de preservação de sistemas, quando solicitados, devem abordar as
tarefas previstas nesta Norma e nas recomendações do fabricante bem como as eventuais
tarefas de ação corretiva. Devem ser específicos para os materiais envolvidos e devem
abordar, no mínimo, os seguintes tópicos:
a) objetivo;
b) escopo;
c) normas aplicáveis;
d) descrição e método do teste ou serviço;
e) periodicidade das verificações;
f) especificação dos produtos para preservação;
g) equipamentos de testes utilizados;
h) ferramental necessário;
i) critérios de aceitação;
j) parâmetros de testes.
7.1.8 Os resultados dos testes e verificações periódicas de preservação devem ser registrados
em formulários apropriados, bem como a relação de equipamentos utilizados para a realização
dos testes. A temperatura deve ser registrada quando da medição da resistência de isolamento.
7.2 Condições Específicas para Sistemas de Iluminação
7.2.1 As luminárias devem ser mantidas com os vidros e grades de proteção instalados.
7.2.2 As luminárias e equipamentos instalados em plataformas devem ser cobertos com lona
plástica, quando do transporte marítimo dos módulos. Deve ser evitado que a cobertura
propicie o acúmulo de água.
7.2.3 As baterias individuais das luminárias de emergência devem receber recarga periódica,
conforme instruções do fabricante.
7.2.4 A resistência de isolamento do conjunto transformador, painel de iluminação e cabos de
interligação entre estes, deve ser medida trimestralmente, até a energização. O valor mínimo
deve ser 2 MΩ/kV. Caso necessário, devem ser feitas medições individuais, sendo que para os
transformadores devem ser observadas as prescrições do item 6.5.
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7.2.5 Nos transformadores imersos em óleo que apresentarem baixo isolamento deve ser
medida a rigidez dielétrica do óleo, conforme item 6.5.3.
7.2.6 Caso sejam necessários procedimentos de secagem devem ser seguida as instruções do
fabricante.
7.2.7 O nível de óleo dos transformadores imersos em óleo deve ser mantido dentro dos
limites normais, conforme item 4.2.4.6.
7.2.8 Os resistores de aquecimento dos painéis de iluminação devem ser mantidos ligados e
os termostatos ajustados, conforme item 4.2.5.4.
7.2.9 Os cabos devem ser preservados conforme item 7.3.
7.3 Condições Específicas para Fios, Cabos, Terminações e Emendas
7.3.1 As extremidades dos cabos devem ser mantidas seladas até a confecção das emendas e
terminações. A selagem deve ser conforme item 4.2.7.4.
7.3.2 Os cabos lançados em bandejas e galerias devem ser protegidos com cobertura
adequada contra respingos de solda e/ou líquidos corrosivos, durante operações de soldagem,
pintura ou manuseio de produtos agressivos nas imediações.
8 PREPARAÇÃO PARA ENTRADA EM OPERAÇÃO
8.1 Deve ser feita limpeza geral em todos os equipamentos e sistemas, antes da entrada em
operação.
8.2 Devem ser inspecionadas todas as conexões elétricas e mecânicas e o fechamento de
tampas e janelas de inspeção.
8.3 Devem ser removidas todas as proteçõesadicionais previstas para efeito de preservação
antes da energização.
8.4 Deve ser verificada a continuidade e o faseamento dos circuitos.
8.5 Deve ser medida a resistência de isolamento dos circuitos e equipamentos envolvidos,
conforme prescrições do item 6 desta Norma.
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8.6 Nos transformadores imersos em óleo que apresentarem baixo isolamento deve ser
medida a rigidez dielétrica do óleo, conforme item 6.5.3.
8.7 Deve ser verificado o nível de óleo nos transformadores imersos em óleo.
8.8 Deve ser verificado se os comutadores dos transformadores estão ajustados no tape de
projeto.
8.9 Deve ser verificada a existência de condições mínimas de segurança para a energização
dos sistemas.
8.10 Deve ser efetuada a simulação dos circuitos auxiliares.
8.11 Devem ser verificadas as tensões e correntes nos diversos circuitos ou painéis após a
energização.
8.12 Devem ser acompanhadas as primeiras horas de funcionamento verificando o
comportamento dos diversos componentes dos sistemas.
9 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
Quando os resultados da inspeção não satisfizerem à presente Norma e à especificação de
projeto os serviços devem ser refeitos.
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