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Apostila aprendiz de marinheiro

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MARINHA
MARINHA DO BRASIL
Aprendiz de Marinheiro
EDITAL DE 25 DE MARÇO DE 2021
OP-001AB-21
CÓD: 7908403502936
• A Opção não está vinculada às organizadoras de Concurso Público. A aquisição do material não garante sua inscrição ou ingresso na 
carreira pública,
• Sua apostila aborda os tópicos do Edital de forma prática e esquematizada,
• Alterações e Retificações após a divulgação do Edital estarão disponíveis em Nosso Site na Versão Digital,
• Dúvidas sobre matérias podem ser enviadas através do site: www.apostilasopção.com.br/contatos.php, com retorno do professor 
no prazo de até 05 dias úteis.,
• É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila, de acordo com o Artigo 184 do Código Penal.
Apostilas Opção, a Opção certa para a sua realização.
ÍNDICE
Matemática
1. Conjuntos: Tipos de conjuntos, conjuntos Numéricos (N, Z, Q, Irracionais). Subconjuntos dos números reais. Operações entre 
conjuntos dos números reais. Problemas com conjuntos finitos. Conjuntos e Subconjuntos, Conjuntos das Partes. Intervalos com 
os números reais, operações com intervalos dos números reais, Números primos, fatoração, número de divisores, máximo divisor 
comum e mínimo múltiplo comum. Produto Cartesiano, Plano Cartesiano, Relação Binária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Função: Noção de função, operações com função, função constante, função linear, função afim, função quadrática, função exponencial, 
função logarítmica, gráfico de função. Operações com Números: Razão e proporção, regra de três simples, regra de três composta, 
grandeza direta e inversamente proporcional, porcentagem, juros simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3. Potenciação e radiciação. Logaritmos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4. Progressões aritmética e geométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
5. Princípio de Contagem: Princípio Fundamental da Contagem, Fatorial, Permutação Simples, Permutação com repetição, Combinação 
Simples. Probabilidade: Princípio da Inclusão e Princípio da Exclusão, Probabilidade Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
6. Matrizes e determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
7. Propriedade das Matrizes, Operações com matrizes, propriedades dos determinantes, operações com determinantes. Monômios e 
Polinômios: Operações. Fatoração Equações Algébricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
8. Equações e inequações do primeiro e segundo graus. Frações algébricas. TRIGONOMETRIA – Trigonometria no triângulo retângulo: 
Relações de seno, cosseno e tangente no triângulo retângulo, operações com as relações trigonométricas no triângulo retângulo, 
relações trigonométricas em um triângulo qualquer. Circunferência Trigonométrica: relações trigonométricas na circunferência: seno, 
cosseno, tangente, cotangente e cossecante. Relações trigonométricas: As relações fundamentais entre seno, cosseno, tangente, 
cotangente, secante e cossecante. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
9. GEOMETRIA PLANA – Ângulos: operações com ângulos, ângulos complementares, suplementares. Teorema de Thales: operações 
em retas paralelas, propriedades. Aplicação do Teorema de Thales. Polígonos: reconhecimento dos polígonos, polígonos convexos 
regulares, polígonos quaisquer. Cálculo da diagonal, número de diagonais, soma dos ângulos internos, soma dos ângulos externos, 
ângulos internos e ângulos externos. Áreas dos polígonos. Triângulos: Classificação dos triângulos, congruência de triângulos, 
semelhança de triângulos. Pontos notáveis dos triângulos, principais cevianas no triângulo. Operações com os triângulos. Lei dos Senos 
e Lei dos Cossenos. Perímetros. Área dos triângulos. Quadriláteros: Classificação dos quadriláteros, propriedades dos quadriláteros, 
pontos notáveis dos quadriláteros, quadriláteros inscritos e circunscritos . Operações com os quadriláteros. Área dos quadriláteros. 
Perímetro e Áreas. Círculos e circunferências: propriedades , pontos notáveis, elementos e posições relativas entre retas e círculos. 
Perímetro e Áreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Português
1. Interpretação de textos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Coerência e coesão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
3. Variedades linguísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4. Acentuação gráfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
5. Ortografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
6. Morfologia - classes de palavras: emprego e flexões, casos particulares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
7. Sintaxe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
8. Concordância nominal; concordância verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
9. Regência nominal; regência verbal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
10. Crase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
11. Pontuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
12. Semântica - significação de palavras: sinônimos; antônimos; homônimos; parônimos; polissemia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
ÍNDICE
Ciências: Física
1. FÍSICA MECÂNICA – Conceito de movimento e de repouso; Movimento Uniforme (MU); Movimento Uniformemente Variado (MUV); 
Interpretação gráficos do MU (posição X tempo) e MUV (posição X tempo e velocidade X tempo); Leis de Newton e suas Aplicações; 
Energia (cinética, potencial gravitacional e mecânica); Princípio de Conservação da Energia Mecânica; Máquinas simples (alavanca 
e sistemas de roldanas); Trabalho de uma força; Potência; Conceito de pressão, Teorema (ou Princípio) de Stevin e Teorema (ou 
Princípio) de Pascal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. TERMOLOGIA – Conceitos de temperatura e de calor; Escalas termométricas (Celsius, Fahrenheit e Kelvin); Relação entre escalas 
termométricas; Equilíbrio térmico; Quantidade de calor sensível (Equação Fundamental da Calorimetria); Quantidade de calor latente; 
Mudanças de estado físico; Processos de propagação do calor e Transformações gasosas (incluindo o cálculo do trabalho) . . . . . . 20
3. ÓPTICA GEOMÉTRICA – Fontes de luz; Princípios da Óptica Geométrica; Reflexão e Refração da luz; Espelhos e Lentes . . . . . . . . . 32
4. ONDULATÓRIA E ACÚSTICA – Conceito de onda; Características de uma onda (velocidade de propagação, amplitude, comprimento 
de onda, período e frequência); Equação Fundamental da Onda; Classificação quanto à natureza e à direção de propagação; Som 
(conceito, características, produção e velocidade de propagação) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
5. ELETRICIDADE – Processos de Eletrização; Elementos de um circuito (gerador, receptor, resistor); Circuitos elétricos (série, paralelo e 
misto); Aparelhos de medição (amperímetro e voltímetro); Leis de Ohm (primeira e segunda); Potência elétrica; Consumo de energia 
elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
6. MAGNETISMO – Ímãs e suas propriedades; Bússola; Campo magnético da Terra; Experimento de Oersted . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Ciências: Química
1. FUNDAMENTOS DA QUÍMICA – Propriedades da matéria; mudanças de estado físico; classificação de misturas; fracionamento de 
misturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. ATOMÍSTICA – Modelos atômicos; estrutura do átomo; isótopos, isóbaros, isótonos e isoeletrônicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
3. CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS – Organização e distribuição dos elementos químicos em grupos e períodos na tabela 
periódica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4. LIGAÇÕES QUÍMICAS – Ligações iônicas, moleculares e metálicas: características e propriedades dos compostos . . . . . . . . . . . . . . 24
5. FUNÇÕES INORGÂNICAS – Ácidos, bases, sais e óxidos: classificação, nomenclatura e propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Inglês
1. READINGCOMPREHENSION GRAMMAR - Verb tenses (affirmative, negative, and interrogative forms): Present Simple, Present Contin-
uous, Past Simple, Past Continuous and Future. Infinitive. Imperative. There to be. Modal verb“can”.WH-questions.Nouns (Countable 
and Uncountable). Articles (Definite and Indefinite). Adjectives. Pronouns (Subject, Object, Demonstrative and Possessive Pronouns) 
and Possessive adjectives. Prepositions (time and place). Time expressions. Conjunctions (and, but, so, or, because).Quantifiers (some, 
any, no, many, much). VOCABULARY- Numbers, Dates, Sports, Clothes, Food and related verbs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
MATEMÁTICA
1. Conjuntos: Tipos de conjuntos, conjuntos Numéricos (N, Z, Q, Irracionais). Subconjuntos dos números reais. Operações entre 
conjuntos dos números reais. Problemas com conjuntos finitos. Conjuntos e Subconjuntos, Conjuntos das Partes. Intervalos com 
os números reais, operações com intervalos dos números reais, Números primos, fatoração, número de divisores, máximo divisor 
comum e mínimo múltiplo comum. Produto Cartesiano, Plano Cartesiano, Relação Binária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Função: Noção de função, operações com função, função constante, função linear, função afim, função quadrática, função exponencial, 
função logarítmica, gráfico de função. Operações com Números: Razão e proporção, regra de três simples, regra de três composta, 
grandeza direta e inversamente proporcional, porcentagem, juros simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3. Potenciação e radiciação. Logaritmos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4. Progressões aritmética e geométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
5. Princípio de Contagem: Princípio Fundamental da Contagem, Fatorial, Permutação Simples, Permutação com repetição, Combinação 
Simples. Probabilidade: Princípio da Inclusão e Princípio da Exclusão, Probabilidade Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
6. Matrizes e determinantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
7. Propriedade das Matrizes, Operações com matrizes, propriedades dos determinantes, operações com determinantes. Monômios e 
Polinômios: Operações. Fatoração Equações Algébricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
8. Equações e inequações do primeiro e segundo graus. Frações algébricas. TRIGONOMETRIA – Trigonometria no triângulo retângulo: 
Relações de seno, cosseno e tangente no triângulo retângulo, operações com as relações trigonométricas no triângulo retângulo, 
relações trigonométricas em um triângulo qualquer. Circunferência Trigonométrica: relações trigonométricas na circunferência: seno, 
cosseno, tangente, cotangente e cossecante. Relações trigonométricas: As relações fundamentais entre seno, cosseno, tangente, 
cotangente, secante e cossecante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
9. GEOMETRIA PLANA – Ângulos: operações com ângulos, ângulos complementares, suplementares. Teorema de Thales: operações 
em retas paralelas, propriedades. Aplicação do Teorema de Thales. Polígonos: reconhecimento dos polígonos, polígonos convexos 
regulares, polígonos quaisquer. Cálculo da diagonal, número de diagonais, soma dos ângulos internos, soma dos ângulos externos, 
ângulos internos e ângulos externos. Áreas dos polígonos. Triângulos: Classificação dos triângulos, congruência de triângulos, 
semelhança de triângulos. Pontos notáveis dos triângulos, principais cevianas no triângulo. Operações com os triângulos. Lei dos Senos 
e Lei dos Cossenos. Perímetros. Área dos triângulos. Quadriláteros: Classificação dos quadriláteros, propriedades dos quadriláteros, 
pontos notáveis dos quadriláteros, quadriláteros inscritos e circunscritos . Operações com os quadriláteros. Área dos quadriláteros. 
Perímetro e Áreas. Círculos e circunferências: propriedades , pontos notáveis, elementos e posições relativas entre retas e círculos. 
Perímetro e Áreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
MATEMÁTICA
1
ÁLGEBRA – CONJUNTOS: TIPOS DE CONJUNTOS, CONJUNTOS NUMÉRICOS (N, Z, Q, IRRACIONAIS). SUBCONJUNTOS 
DOS NÚMEROS REAIS. OPERAÇÕES ENTRE CONJUNTOS DOS NÚMEROS REAIS. PROBLEMAS COM CONJUNTOS FINI-
TOS. CONJUNTOS E SUBCONJUNTOS, CONJUNTOS DAS PARTES. INTERVALOS COM OS NÚMEROS REAIS, OPERAÇÕES 
COM INTERVALOS DOS NÚMEROS REAIS, NÚMEROS PRIMOS, FATORAÇÃO, NÚMERO DE DIVISORES, MÁXIMO DIVI-
SOR COMUM E MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM. PRODUTOCARTESIANO, PLANO CARTESIANO, RELAÇÃO BINÁRIA
Conjunto dos números inteiros - z
O conjunto dos números inteiros é a reunião do conjunto dos números naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...},(N C Z); o conjunto dos 
opostos dos números naturais e o zero. Representamos pela letra Z.
N C Z (N está contido em Z)
Subconjuntos:
SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO
* Z* Conjunto dos números inteiros não nulos
+ Z+ Conjunto dos números inteiros não negativos
* e + Z*+ Conjunto dos números inteiros positivos
- Z_ Conjunto dos números inteiros não positivos
* e - Z*_ Conjunto dos números inteiros negativos
Observamos nos números inteiros algumas características: 
• Módulo: distância ou afastamento desse número até o zero, na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |. O módulo 
de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.
• Números Opostos: dois números são opostos quando sua soma é zero. Isto significa que eles estão a mesma distância da origem (zero).
Somando-se temos: (+4) + (-4) = (-4) + (+4) = 0
Operações
• Soma ou Adição: Associamos aos números inteiros positivos a ideia de ganhar e aos números inteiros negativos a ideia de perder. 
ATENÇÃO: O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser 
dispensado.
• Subtração: empregamos quando precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; temos duas quantidades e queremos 
saber quanto uma delas tem a mais que a outra; temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a 
outra. A subtração é a operação inversa da adição. O sinal sempre será do maior número.
MATEMÁTICA
2
ATENÇÃO: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., 
entre outros, precedidos de sinal negativo, tem o seu sinal inver-
tido, ou seja, é dado o seu oposto.
Exemplo: 
(FUNDAÇÃO CASA – AGENTE EDUCACIONAL – VUNESP) Para 
zelar pelos jovens internados e orientá-los a respeito do uso ade-
quado dos materiais em geral e dos recursos utilizados em ativi-
dades educativas, bem como da preservação predial, realizou-se 
uma dinâmica elencando “atitudes positivas” e “atitudes negati-
vas”, no entendimento dos elementos do grupo. Solicitou-se que 
cada um classificasse suas atitudes como positiva ou negativa, 
atribuindo (+4) pontos a cada atitude positiva e (-1) a cada atitude 
negativa. Se um jovem classificou como positiva apenas 20 das 50 
atitudes anotadas, o total de pontos atribuídos foi
(A) 50.
(B) 45.
(C) 42.
(D) 36.
(E) 32.
Resolução:
50-20=30 atitudes negativas
20.4=80
30.(-1)=-30
80-30=50
Resposta: A
• Multiplicação: é uma adição de números/ fatores repeti-
dos. Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser indi-
cado por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as letras.
• Divisão: a divisão exata de um número inteiro por outro nú-
mero inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo 
pelo módulo do divisor.
 
ATENÇÃO:
1) No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associa-
tiva e não tem a propriedade da existência do elemento neutro.
2) Não existe divisão por zero.
3) Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de 
zero, é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero 
é igual a zero.
Na multiplicação e divisão de números inteiros é muito im-
portante a REGRA DE SINAIS:
Sinais iguais (+) (+); (-) (-) = resultado sempre positivo.
Sinais diferentes (+) (-); (-) (+) = resultado sempre 
negativo.
Exemplo: 
(PREF.DE NITERÓI) Um estudante empilhou seus livros, ob-
tendo uma única pilha 52cm de altura. Sabendo que 8 desses li-
vros possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes pos-
suem espessura de 3cm, o número de livros na pilha é:
(A) 10
(B) 15
(C) 18
(D) 20
(E) 22
Resolução:
São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm, 
temos:
52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm
36 : 3 = 12 livros de 3 cm
O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
Resposta: D
• Potenciação: A potência an do número inteiro a, é definida 
como um produto de n fatores iguais. O número a é denominado 
a base e o número n é o expoente.an = a x a x a x a x ... x a , a é 
multiplicado por a n vezes. Tenha em mente que:
– Toda potência de base positiva é um número inteiro positivo.
– Toda potência de base negativa e expoente par é um nú-
mero inteiro positivo.
– Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um 
número inteiro negativo.
Propriedades da Potenciação 
1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a 
base e somam-se os expoentes. (–a)3 . (–a)6 = (–a)3+6 = (–a)9
2) Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se a 
base e subtraem-se os expoentes. (-a)8 : (-a)6 = (-a)8 – 6 = (-a)2
3) Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se 
os expoentes. [(-a)5]2 = (-a)5 . 2 = (-a)10
4) Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (-a)1 = -a e 
(+a)1 = +a
5) Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual 
a 1. (+a)0 = 1 e (–b)0 = 1
Conjunto dos números racionais – Q
Um número racional é o que pode ser escrito na forma n
m
, onde 
m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente de zero. 
Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n. 
N C Z C Q (N está contido em Z que está contido em Q)
Subconjuntos:
SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO DESCRIÇÃO
* Q* Conjunto dos números racionais não nulos
+ Q+
Conjunto dos números 
racionais não negativos
* e + Q*+
Conjunto dos números 
racionais positivos
- Q_ Conjunto dos números racionais não positivos
* e - Q*_ Conjunto dos números racionais negativos
MATEMÁTICA
3
Representação decimal 
Podemos representar um número racional, escrito na forma de fração, em número decimal. Para isso temos duas maneiras pos-
síveis:
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um número finito de algarismos. Decimais Exatos:
5
2
 = 0,4
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente Decimais 
Periódicos ou Dízimas Periódicas:
3
1
 = 0,333... 
Representação Fracionária 
É a operação inversa da anterior. Aqui temos duas maneiras possíveis:
1) Transformando o número decimal em uma fração numerador é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto 
pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do número decimal dado. Ex.:
0,035 = 35/1000
2) Através da fração geratriz. Aí temos o caso das dízimas periódicas que podem ser simples ou compostas.
– Simples: o seu período é composto por um mesmo número ou conjunto de números que se repeti infinitamente. Exemplos: 
Procedimento: para transformarmos uma dízima periódica simples em fração basta utilizarmos o dígito 9 no denominador para 
cada quantos dígitos tiver o período da dízima.
– Composta: quando a mesma apresenta um ante período que não se repete.
a)
Procedimento: para cada algarismo do período ainda se coloca um algarismo 9 no denominador. Mas, agora, para cada algarismo 
do antiperíodo se coloca um algarismo zero, também no denominador.
MATEMÁTICA
4
b)
Procedimento: é o mesmo aplicado ao item “a”, acrescido na frente da parte inteira (fração mista), ao qual transformamos e ob-
temos a fração geratriz.
Exemplo:
(PREF. NITERÓI) Simplificando a expressão abaixo
Obtém-se :
(A) ½
(B) 1
(C) 3/2
(D) 2
(E) 3
Resolução:
Resposta: B
Caraterísticas dos números racionais
O módulo e o número oposto são as mesmas dos números inteiros.
Inverso: dado um número racional a/b o inverso desse número (a/b)–n, é a fração onde o numerador vira denominador e o deno-
minador numerador (b/a)n.
MATEMÁTICA
5
Representação geométrica 
Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infi-
nitos números racionais.
Operações
• Soma ou adição: como todo número racional é uma fração 
ou pode ser escrito na forma de uma fração, definimos a adição 
entre os números racionais 
b
a e 
d
c , da mesma forma que a soma 
de frações, através de:
• Subtração: a subtraçãode dois números racionais p e q é a 
própria operação de adição do número p com o oposto de q, isto 
é: p – q = p + (–q)
ATENÇÃO: Na adição/subtração se o denominador for igual, 
conserva-se os denominadores e efetua-se a operação apresen-
tada.
Exemplo: 
(PREF. JUNDIAI/SP – AGENTE DE SERVIÇOS OPERACIONAIS 
– MAKIYAMA) Na escola onde estudo, ¼ dos alunos tem a lín-
gua portuguesa como disciplina favorita, 9/20 têm a matemáti-
ca como favorita e os demais têm ciências como favorita. Sendo 
assim, qual fração representa os alunos que têm ciências como 
disciplina favorita? 
(A) 1/4
(B) 3/10
(C) 2/9
(D) 4/5
(E) 3/2
Resolução:
Somando português e matemática:
O que resta gosta de ciências:
Resposta: B
• Multiplicação: como todo número racional é uma fração ou 
pode ser escrito na forma de uma fração, definimos o produto de 
dois números racionais 
b
a e 
d
c , da mesma forma que o produto 
de frações, através de:
• Divisão: a divisão de dois números racionais p e q é a pró-
pria operação de multiplicação do número p pelo inverso de q, 
isto é: p ÷ q = p × q-1
Exemplo:
(PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB) Numa operação 
policial de rotina, que abordou 800 pessoas, verificou-se que 3/4 
dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre 
as mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
(E) 120
Resolução:
Resposta: A
• Potenciação: é válido as propriedades aplicadas aos nú-
meros inteiros. Aqui destacaremos apenas as que se aplicam aos 
números racionais.
A) Toda potência com expoente negativo de um número ra-
cional diferente de zero é igual a outra potência que tem a base 
igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do 
expoente anterior.
MATEMÁTICA
6
B) Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da 
base.
C) Toda potência com expoente par é um número positivo.
Expressões numéricas
São todas sentenças matemáticas formadas por números, 
suas operações (adições, subtrações, multiplicações, divisões, po-
tenciações e radiciações) e também por símbolos chamados de si-
nais de associação, que podem aparecer em uma única expressão.
Procedimentos
1) Operações:
- Resolvermos primeiros as potenciações e/ou radiciações na 
ordem que aparecem;
- Depois as multiplicações e/ou divisões;
- Por último as adições e/ou subtrações na ordem que apa-
recem.
2) Símbolos: 
- Primeiro, resolvemos os parênteses ( ), até acabarem os 
cálculos dentro dos parênteses, 
-Depois os colchetes [ ]; 
- E por último as chaves { }.
ATENÇÃO: 
– Quando o sinal de adição (+) anteceder um parêntese, col-
chetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete ou 
chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números inter-
nos com os seus sinais originais.
– Quando o sinal de subtração (-) anteceder um parêntese, 
colchetes ou chaves, deveremos eliminar o parêntese, o colchete 
ou chaves, na ordem de resolução, reescrevendo os números in-
ternos com os seus sinais invertidos.
Exemplo: 
(MANAUSPREV – ANALISTA PREVIDENCIÁRIO – ADMINISTRA-
TIVA – FCC) Considere as expressões numéricas, abaixo. 
A = 1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32 e
B = 1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243
O valor, aproximado, da soma entre A e B é
(A) 2
(B) 3
(C) 1
(D) 2,5
(E) 1,5
Resolução:
Vamos resolver cada expressão separadamente:
Resposta: E
Múltiplos
Dizemos que um número é múltiplo de outro quando o pri-
meiro é resultado da multiplicação entre o segundo e algum nú-
mero natural e o segundo, nesse caso, é divisor do primeiro. O 
que significa que existem dois números, x e y, tal que x é múltiplo 
de y se existir algum número natural n tal que:
x = y·n
Se esse número existir, podemos dizer que y é um divisor de 
x e podemos escrever: x = n/y 
Observações:
1) Todo número natural é múltiplo de si mesmo.
2) Todo número natural é múltiplo de 1.
3) Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos múl-
tiplos.
4) O zero é múltiplo de qualquer número natural.
5) Os múltiplos do número 2 são chamados de números pa-
res, e a fórmula geral desses números é 2k (k ∈ N). Os demais são 
chamados de números ímpares, e a fórmula geral desses números 
é 2k + 1 (k ∈ N).
6) O mesmo se aplica para os números inteiros, tendo k ∈ Z.
Critérios de divisibilidade
São regras práticas que nos possibilitam dizer se um número 
é ou não divisível por outro, sem que seja necessário efetuarmos 
a divisão.
MATEMÁTICA
7
No quadro abaixo temos um resumo de alguns dos critérios:
(Fonte: https://www.guiadamatematica.com.br/criterios-de-divi-
sibilidade/ - reeditado)
Vale ressaltar a divisibilidade por 7: Um número é divisível 
por 7 quando o último algarismo do número, multiplicado por 2, 
subtraído do número sem o algarismo, resulta em um número 
múltiplo de 7. Neste, o processo será repetido a fim de diminuir 
a quantidade de algarismos a serem analisados quanto à divisibi-
lidade por 7.
Outros critérios
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12 quando é 
divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo.
Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15 quando é 
divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo.
Fatoração numérica
Trata-se de decompor o número em fatores primos. Para de-
compormos este número natural em fatores primos, dividimos o 
mesmo pelo seu menor divisor primo, após pegamos o quociente 
e dividimos o pelo seu menor divisor, e assim sucessivamente até 
obtermos o quociente 1. O produto de todos os fatores primos 
representa o número fatorado. Exemplo:
Divisores 
Os divisores de um número n, é o conjunto formado por todos 
os números que o dividem exatamente. Tomemos como exemplo 
o número 12.
Um método para descobrimos os divisores é através da fato-
ração numérica. O número de divisores naturais é igual ao produ-
to dos expoentes dos fatores primos acrescidos de 1.
Logo o número de divisores de 12 são:
Para sabermos quais são esses 6 divisores basta pegarmos 
cada fator da decomposição e seu respectivo expoente natural 
que varia de zero até o expoente com o qual o fator se apresenta 
na decomposição do número natural.
12 = 22 . 31 = 
22 = 20,21 e 22 ; 31 = 30 e 31, teremos:
20 . 30=1
20 . 31=3
21 . 30=2
21 . 31=2.3=6
22 . 31=4.3=12
22 . 30=4
O conjunto de divisores de 12 são: D (12)={1, 2, 3, 4, 6, 12}
A soma dos divisores é dada por: 1 + 2 + 3 + 4 + 6 + 12 = 28 
Máximo divisor comum (MDC)
É o maior número que é divisor comum de todos os números 
dados. Para o cálculo do MDC usamos a decomposição em fato-
res primos. Procedemos da seguinte maneira:
Após decompor em fatores primos, o MDC é o produto dos 
FATORES COMUNS obtidos, cada um deles elevado ao seu ME-
NOR EXPOENTE. 
MATEMÁTICA
8
Exemplo:
MDC (18,24,42) = 
Observe que os fatores comuns entre eles são: 2 e 3, então pegamos os de menores expoentes: 2x3 = 6. Logo o Máximo Divisor 
Comum entre 18,24 e 42 é 6.
Mínimo múltiplo comum (MMC)
É o menor número positivo que é múltiplo comum de todos os números dados. A técnica para acharmos é a mesma do MDC, ape-
nas com a seguinte ressalva:
O MMC é o produto dos FATORES COMUNS E NÃO-COMUNS, cada um deles elevado ao SEU MAIOR EXPOENTE. 
Pegando o exemplo anterior, teríamos:
MMC (18,24,42) = 
Fatores comuns e não-comuns= 2,3 e 7
Com maiores expoentes: 2³x3²x7 = 8x9x7 = 504. Logo o Mínimo Múltiplo Comum entre 18,24 e 42 é 504.
Temos ainda que o produto do MDC e MMC é dado por: MDC (A,B). MMC (A,B)= A.B
Os cálculos desse tipo de problemas, envolvem adições e subtrações, posteriormente as multiplicações e divisões. Depois os pro-
blemas são resolvidos com a utilização dos fundamentos algébricos, isto é, criamos equações matemáticas com valores desconhecidos 
(letras). Observe algumas situações que podem ser descritas com utilização da álgebra.
É bom ter mente algumas situações que podemos encontrar:
Exemplos:
(PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTICA – CAIPIMES) Sobre 4 amigos, sabe-se que Clodoaldo é 5 centímetros 
mais alto que Mônica e 10 centímetros mais baixo que Andreia.Sabe-se também que Andreia é 3 centímetros mais alta que Doralice e 
que Doralice não é mais baixa que Clodoaldo. Se Doralice tem 1,70 metros, então é verdade que Mônica tem, de altura:
(A) 1,52 metros.
(B) 1,58 metros.
(C) 1,54 metros.
(D) 1,56 metros.
Resolução:
Escrevendo em forma de equações, temos:
C = M + 0,05 ( I )
C = A – 0,10 ( II )
A = D + 0,03 ( III )
D não é mais baixa que C
MATEMÁTICA
9
Se D = 1,70 , então:
( III ) A = 1,70 + 0,03 = 1,73
( II ) C = 1,73 – 0,10 = 1,63
( I ) 1,63 = M + 0,05
M = 1,63 – 0,05 = 1,58 m
Resposta: B
(CEFET – AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO – CESGRANRIO) 
Em três meses, Fernando depositou, ao todo, R$ 1.176,00 em sua 
caderneta de poupança. Se, no segundo mês, ele depositou R$ 
126,00 a mais do que no primeiro e, no terceiro mês, R$ 48,00 a 
menos do que no segundo, qual foi o valor depositado no segun-
do mês?
(A) R$ 498,00
(B) R$ 450,00
(C) R$ 402,00
(D) R$ 334,00
(E) R$ 324,00
Resolução:
Primeiro mês = x
Segundo mês = x + 126
Terceiro mês = x + 126 – 48 = x + 78
Total = x + x + 126 + x + 78 = 1176 
3.x = 1176 – 204
x = 972 / 3
x = R$ 324,00 (1º mês)
* No 2º mês: 324 + 126 = R$ 450,00
Resposta: B
(PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO/SP – AGENTE 
DE ADMINISTRAÇÃO – VUNESP) Uma loja de materiais elétricos 
testou um lote com 360 lâmpadas e constatou que a razão entre o 
número de lâmpadas queimadas e o número de lâmpadas boas era 
2 / 7. Sabendo-se que, acidentalmente, 10 lâmpadas boas quebra-
ram e que lâmpadas queimadas ou quebradas não podem ser ven-
didas, então a razão entre o número de lâmpadas que não podem 
ser vendidas e o número de lâmpadas boas passou a ser de
(A) 1 / 4.
(B) 1 / 3.
(C) 2 / 5.
(D) 1 / 2.
(E) 2 / 3.
Resolução: 
Chamemos o número de lâmpadas queimadas de ( Q ) e o 
número de lâmpadas boas de ( B ). Assim:
B + Q = 360 , ou seja, B = 360 – Q ( I )
 , ou seja, 7.Q = 2.B ( II )
Substituindo a equação ( I ) na equação ( II ), temos:
7.Q = 2. (360 – Q)
7.Q = 720 – 2.Q
7.Q + 2.Q = 720
9.Q = 720
Q = 720 / 9
Q = 80 (queimadas)
Como 10 lâmpadas boas quebraram, temos:
Q’ = 80 + 10 = 90 e B’ = 360 – 90 = 270
Resposta: B
Fração é todo número que pode ser escrito da seguinte for-
ma a/b, com b≠0. Sendo a o numerador e b o denominador. Uma 
fração é uma divisão em partes iguais. Observe a figura:
O numerador indica quantas partes tomamos do total que foi 
dividida a unidade.
O denominador indica quantas partes iguais foi dividida a 
unidade.
Lê-se: um quarto.
Atenção:
• Frações com denominadores de 1 a 10: meios, terços, quar-
tos, quintos, sextos, sétimos, oitavos, nonos e décimos.
• Frações com denominadores potências de 10: décimos, 
centésimos, milésimos, décimos de milésimos, centésimos de mi-
lésimos etc.
• Denominadores diferentes dos citados anteriormente: 
Enuncia-se o numerador e, em seguida, o denominador seguido 
da palavra “avos”.
Tipos de frações
– Frações Próprias: Numerador é menor que o denominador. 
Ex.: 7/15
– Frações Impróprias: Numerador é maior ou igual ao deno-
minador. Ex.: 6/7
– Frações aparentes: Numerador é múltiplo do denominador. 
As mesmas pertencem também ao grupo das frações impróprias. 
Ex.: 6/3
– Frações mistas: Números compostos de uma parte inteira e 
outra fracionária. Podemos transformar uma fração imprópria na 
forma mista e vice e versa. Ex.: 1 1/12 (um inteiro e um doze avos)
– Frações equivalentes: Duas ou mais frações que apresen-
tam a mesma parte da unidade. Ex.: 2/4 = 1/2
– Frações irredutíveis: Frações onde o numerador e o deno-
minador são primos entre si. Ex.: 5/11 ; 
Operações com frações
• Adição e Subtração 
Com mesmo denominador: Conserva-se o denominador e so-
ma-se ou subtrai-se os numeradores.
Com denominadores diferentes: é necessário reduzir ao mes-
mo denominador através do MMC entre os denominadores. Usa-
mos tanto na adição quanto na subtração.
MATEMÁTICA
10
• Multiplicação e Divisão
Multiplicação: É produto dos numerados pelos denominado-
res dados. Ex.:
– Divisão: É igual a primeira fração multiplicada pelo inverso 
da segunda fração. Ex.:
Obs.: Sempre que possível podemos simplificar o resultado 
da fração resultante de forma a torna-la irredutível.
Exemplo: 
(EBSERH/HUPES – UFBA – TÉCNICO EM INFORMÁTICA – IA-
DES) O suco de três garrafas iguais foi dividido igualmente entre 5 
pessoas. Cada uma recebeu 
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
Resolução:
Se cada garrafa contém X litros de suco, e eu tenho 3 garrafas, 
então o total será de 3X litros de suco. Precisamos dividir essa 
quantidade de suco (em litros) para 5 pessoas, logo teremos:
Onde x é litros de suco, assim a fração que cada um recebeu 
de suco é de 3/5 de suco da garrafa.
Resposta: B
FUNÇÃO: NOÇÃO DE FUNÇÃO, OPERAÇÕES COM FUN-
ÇÃO, FUNÇÃO CONSTANTE, FUNÇÃO LINEAR, FUNÇÃO 
AFIM, FUNÇÃO QUADRÁTICA, FUNÇÃO EXPONENCIAL, 
FUNÇÃO LOGARÍTMICA, GRÁFICO DE FUNÇÃO
FUNÇÕES E EQUAÇÕES LINEARES
Chama-se função do 1º grau ou afim a função f: R → R defini-
da por y = ax + b, com a e b números reais e a 0. a é o coeficiente 
angular da reta e determina sua inclinação, b é o coeficiente linear 
da reta e determina a intersecção da reta com o eixo y.
Com a ϵ R* e b ϵ R.
Usualmente chamamos as funções polinomiais de :1º grau, 2º 
etc, mas o correto seria Função de grau 1,2 etc. Pois o classifica a 
função é o seu grau do seu polinômio.
A função do 1º grau pode ser classificada de acordo com seus 
gráficos. Considere sempre a forma genérica y = ax + b.
Função constante: se a = 0, então y = b, b ∈ R. Desta manei-
ra, por exemplo, se y = 4 é função constante, pois, para qualquer 
valor de x, o valor de y ou f(x) será sempre 4.
Função identidade: se a = 1 e b = 0, então y = x. Nesta função, 
x e y têm sempre os mesmos valores. Graficamente temos: A reta 
y = x ou f(x) = x é denominada bissetriz dos quadrantes ímpares.
Mas, se a = -1 e b = 0, temos então y = -x. A reta determina-
da por esta função é a bissetriz dos quadrantes pares, conforme 
mostra o gráfico ao lado. x e y têm valores iguais em módulo, po-
rém com sinais contrários.
MATEMÁTICA
11
Função linear: é a função do 1º grau quando b = 0, a ≠ 0 e a 
≠ 1, a e b ∈ R.
Função afim: é a função do 1º grau quando a ≠ 0, b ≠ 0, a e 
b ∈ R. 
Função Injetora: é a função cujo domínio apresenta elemen-
tos distintos e também imagens distintas.
Função Sobrejetora: é quando todos os elementos do domí-
nio forem imagens de PELO MENOS UM elemento do domínio.
Função Bijetora: é uma função que é ao mesmo tempo inje-
tora e sobrejetora.
Função Par: quando para todo elemento x pertencente ao 
domínio temos f(x)=f(-x), ∀ x ∈ D(f). Ou seja, os valores simétri-
cos devem possuir a mesma imagem. 
Função ímpar: quando para todo elemento x pertencente ao 
domínio, temos f(-x) = -f(x) ∀ x є D(f). Ou seja, os elementos simé-
tricos do domínio terão imagens simétricas.
Gráfico da função do 1º grau
A representação geométrica da função do 1º grau é uma reta, 
portanto, para determinar o gráfico, é necessário obter dois pon-
tos. Em particular, procuraremos os pontos em que a reta corta 
os eixos x e y.
De modo geral, dada a função f(x) = ax + b, para determinar-
mos a intersecção da reta com os eixos, procedemos do seguinte 
modo:
1º) Igualamos y a zero, então ax + b = 0 ⇒ x = - b/a, no eixo x 
encontramos o ponto (-b/a, 0).
2º) Igualamos x a zero, então f(x) = a. 0 + b ⇒ f(x) = b, no eixo 
y encontramos o ponto (0, b).
• f(x) é crescente se a é um número positivo (a > 0);
• f(x) é decrescente se a é um número negativo (a < 0).
MATEMÁTICA
12
Raiz ou zero da função do 1º grau
A raiz ou zero da função do 1º grau é o valor de x para o qual 
y = f(x) = 0. Graficamente, é o ponto em que a reta “corta” o eixo 
x. Portanto, para determinar a raiz da função, basta a igualarmos 
a zero:
Estudo de sinal da função do 1º grau
Estudar o sinal de uma função do 1º grau é determinar os 
valores de x para que y seja positivo, negativo ou zero.
1º) Determinamos a raiz da função, igualando-a a zero: (raiz: 
x =- b/a)
2º) Verificamos se a função é crescente (a>0)ou decrescente 
(a < 0); temos duas possibilidades:
Exemplos: 01. (PM/SP – CABO – CETRO) O gráfico abaixo 
representa o salário bruto (S) de um policial militar em função das 
horas (h) trabalhadas em certa cidade. Portanto, o valor que este 
policial receberá por 186 horas é 
(A) R$ 3.487,50. 
(B) R$ 3.506,25. 
(C) R$ 3.534,00. 
(D) R$ 3.553,00. 
Resolução:
300
16 =
750
40 =
𝑥
186
40x = 750∙186
x = 3487,50
Resposta: A.
02. (CBTU/RJ - Assistente Operacional - Condução de Veícu-
los Metroferroviários – CONSULPLAN) Qual dos pares de pontos 
a seguir pertencem a uma função do 1º grau decrescente? 
(A) Q(3, 3) e R(5, 5). 
(B) N(0, –2) e P(2, 0). 
(C) S(–1, 1) e T(1, –1).
(D) L(–2, –3) e M(2, 3).
Resolução:
Para pertencer a uma função polinomial do 1º grau decres-
cente, o primeiro ponto deve estar em uma posição “mais alta” 
do que o 2º ponto.
Vamos analisar as alternativas:
( A ) os pontos Q e R estão no 1º quadrante, mas Q está em uma 
posição mais baixa que o ponto R, e, assim, a função é crescente.
( B ) o ponto N está no eixo y abaixo do zero, e o ponto P está 
no eixo x à direita do zero, mas N está em uma posição mais baixa 
que o ponto P, e, assim, a função é crescente.
( D ) o ponto L está no 3º quadrante e o ponto M está no 1º 
quadrante, e L está em uma posição mais baixa do que o ponto M, 
sendo, assim, crescente.
( C ) o ponto S está no 2º quadrante e o ponto T está no 4º 
quadrante, e S está em uma posição mais alta do que o ponto T, 
sendo, assim, decrescente.
Resposta: C.
EQUAÇÕES LINEARES
As equações do tipo a1x1 + a2x2 + a3x3 + .....+ anxn = b, são equa-
ções lineares, onde a1, a2, a3, ... são os coeficientes; x1, x2, x3,... as 
incógnitas e b o termo independente.
Por exemplo, a equação 4x – 3y + 5z = 31 é uma equação 
linear. Os coeficientes são 4, –3 e 5; x, y e z as incógnitas e 31 o 
termo independente.
Para x = 2, y = 4 e z = 7, temos 4.2 – 3.4 + 5.7 = 31, concluímos 
que o terno ordenado (2,4,7) é solução da equação linear
4x – 3y + 5z = 31.
FUNÇÕES QUADRÁTICAS
Chama-se função do 2º grau ou função quadrática, de domí-
nio R e contradomínio R, a função:
Com a, b e c reais e a ≠ 0.
Onde:
a é o coeficiente de x2
b é o coeficiente de x
c é o termo independente
Chama-se função completa aquela em que a, b e c não são 
nulos, e função incompleta aquela em que b ou c são nulos.
Raízes da função do 2ºgrau
Analogamente à função do 1º grau, para encontrar as raízes 
da função quadrática, devemos igualar f(x) a zero. Teremos então:
ax2 + bx + c = 0
A expressão assim obtida denomina-se equação do 2º grau. 
As raízes da equação são determinadas utilizando-se a fórmula de 
Bhaskara:
MATEMÁTICA
13
Δ (letra grega: delta) é chamado de discriminante da equa-
ção. Observe que o discriminante terá um valor numérico, do qual 
temos de extrair a raiz quadrada. Neste caso, temos três casos a 
considerar:
Δ > 0 ⇒ duas raízes reais e distintas;
Δ = 0 ⇒ duas raízes reais e iguais;
Δ < 0 ⇒ não existem raízes reais (∄ x ∈ R).
Gráfico da função do 2º grau
Concavidade da parábola
Graficamente, a função do 2º grau, de domínio r, é represen-
tada por uma curva denominada parábola. Dada a função y = ax2 
+ bx + c, cujo gráfico é uma parábola, se:
O termo independente
Na função y = ax2 + bx + c, se x = 0 temos y = c. Os pontos em 
que x = 0 estão no eixo y, isto significa que o ponto (0, c) é onde a 
parábola “corta” o eixo y.
Raízes da função
Considerando os sinais do discriminante (Δ) e do coeficiente de 
x2, teremos os gráficos que seguem para a função y = ax2 + bx + c.
Vértice da parábola – Máximos e mínimos da função
Observe os vértices nos gráficos:
O vértice da parábola será:
• o ponto mínimo se a concavidade estiver voltada para cima 
(a > 0);
• o ponto máximo se a concavidade estiver voltada para baixo 
(a < 0).
A reta paralela ao eixo y que passa pelo vértice da parábola é 
chamada de eixo de simetria.
Coordenadas do vértice
As coordenadas do vértice da parábola são dadas por:
Estudo do sinal da função do 2º grau
Estudar o sinal da função quadrática é determinar os valores 
de x para que y seja: positivo, negativo ou zero. Dada a função f(x) 
= y = ax2 + bx + c, para saber os sinais de y, determinamos as raízes 
(se existirem) e analisamos o valor do discriminante.
Exemplos: 01. (CBM/MG – Oficial Bombeiro Militar – FU-
MARC) Duas cidades A e B estão separadas por uma distância d. 
Considere um ciclista que parte da cidade A em direção à cida-
de B. A distância d, em quilômetros, que o ciclista ainda precisa 
percorrer para chegar ao seu destino em função do tempo t, em 
horas, é dada 
pela função 𝑑 𝑡 =
100 − 𝑡2
𝑡 + 1
. Sendo assim, a velocidade 
média 
MATEMÁTICA
14
desenvolvida pelo ciclista em todo o percurso da cidade A até 
a cidade B é igual a
(A) 10 Km/h
(B) 20 Km/h
(C) 90 Km/h
(D) 100 Km/h
Resolução:
Vamos calcular a distância total, fazendo t = 0:
𝑑 0 = 100−0
2
0+1 = 100𝑘𝑚
Agora, vamos substituir na função:
100 – t² = 0
– t² = – 100 . (– 1)
t² = 100
t= √100=10km/h 
Resposta: A.
02. (IPEM – TÉCNICO EM METROLOGIA E QUALIDADE – VU-
NESP) A figura ilustra um arco decorativo de parábola AB sobre a 
porta da entrada de um salão:
Considere um sistema de coordenadas cartesianas com cen-
tro em O, de modo que o eixo vertical (y) passe pelo ponto mais 
alto do arco (V), e o horizontal (x) passe pelos dois pontos de 
apoio desse arco sobre a porta (A e B). 
Sabendo-se que a função quadrática que descreve esse arco 
é f(x) = – x²+ c, e que V = (0; 0,81), pode-se afirmar que a distância 
, em metros, é igual a
(A) 2,1.
(B) 1,8.
(C) 1,6.
(D) 1,9.
(E) 1,4.
Resolução:
C=0,81, pois é exatamente a distância de V
F(x)=-x²+0,81
0=-x²+0,81
X²=0,81
X=±0,9
A distância AB é 0,9+0,9=1,8
Resposta: B.
03. (TRANSPETRO – TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E CON-
TROLE JÚNIOR – CESGRANRIO) A raiz da função f(x) = 2x − 8 é 
também raiz da função quadrática g(x) = ax²+ bx + c. Se o vértice 
da parábola, gráfico da função g(x), é o ponto V(−1, −25), a soma 
a + b + c é igual a:
(A) − 25 
(B) − 24
(C) − 23
(D) − 22
(E) – 21
Resolução:
2x-8=0
2x=8
X=4
𝑥𝑣 =
𝑥1 + 𝑥2
2
−1 =
4 + 𝑥2
2
𝑥𝑣 =
𝑥1 + 𝑥2
2
−1 =
4 + 𝑥2
2
x2=-2-4=-6
Lembrando que para encontrar a equação, temos:
(x - 4)(x + 6) = x² + 6x - 4x - 24 = x² + 2x - 24
a=1
b=2
c=-24
a + b + c = 1 + 2 – 24 = -21
Resposta: E.
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Antes seria bom revisarmos algumas noções de potencializa-
ção e radiciação.
Sejam a e b bases reais e diferentes de zero e m e n expoentes 
inteiros, temos:
MATEMÁTICA
15
Equação exponencial
A equação exponencial caracteriza-se pela presença da incóg-
nita no expoente. Exemplos:
Para resolver estas equações, além das propriedades de po-
tências, utilizamos a seguinte propriedade:
Se duas potências são iguais, tendo as bases iguais, então os 
expoentes são iguais: am = an ⇔ m = n, sendo a > 0 e a ≠ 1.
Gráficos da função exponencial
A função exponencial f, de domínio R e contradomínio R, é 
definida por y = ax, onde a > 0 e a ≠1. Exemplos: 
01. Considere a função y = 3x. 
Vamos atribuir valores a x, calcular y e a seguir construir o 
gráfico:
02. Considerando a função, encontre a função: y = (1/3)x
 
 
Observando as funções anteriores, podemos concluir que 
para y = ax:
• se a > 1, a função exponencial é crescente;
• se 0 < a < 1, a função é decrescente.
Graficamente temos:
Inequação exponencial
A inequação exponencial caracteriza-se pela presença da in-
cógnita no expoente e de um dos sinais de desigualdade: >, <, ≥ 
ou ≤.
Analisando seus gráficos, temos:
MATEMÁTICA
16
Observando o gráfico, temos que:
• na função crescente, conservamos o sinal da desigualdade 
para comparar os expoentes:
• na função decrescente, “invertemos” o sinal da desigualda-
de para comparar os expoentes:
Desde que as bases sejam iguais.
Exemplos: 01. (Corpo de Bombeiros Militar/MT – Oficial 
Bombeiro Militar – COVEST – UNEMAT) As funções exponenciais 
são muito usadas para modelar o crescimento ou o decaimento 
populacional de uma determinadaregião em um determinado 
período de tempo. A função modela o comportamento de uma 
determinada cidade quanto ao seu crescimento populacional em 
um determinado período de tempo, em que P é a população em 
milhares de habitantes e t é o número de anos desde 1980.
Qual a taxa média de crescimento populacional anual dessa 
cidade?
(A) 1,023%
(B) 1,23%
(C) 2,3%
(D) 0,023%
(E) 0,23%
Resolução:
P(t)=234 .(1,023)t
Primeiramente, vamos calcular a população inicial, fazendo 
t = 0:
P(0)=234 .(1,023)0=234 .1=234 mil 
Agora, vamos calcular a população após 1 ano, fazendo t = 1:
P(1)=234 .(1,023)1=234 .1,023=239,382
Por fim, vamos utilizar a Regra de Três Simples:
População %
 234 --------------- 100
 239,382 ------------ x
234.x = 239,382 . 100
x = 23938,2 / 234
x = 102,3%
102,3% = 100% (população já existente) + 2,3% (crescimento)
Resposta: C.
02. (Polícia Civil/SP – Desenhista Técnico-Pericial – VUNESP) 
Uma população P cresce em função do tempo t (em anos), segun-
do a sentença . Hoje, no instante t = 0, a população é de 2 000 
indivíduos. A população será de 50 000 indivíduos daqui a
(A) 20 anos.
(B) 25 anos.
(C) 50 anos.
(D) 15 anos.
(E) 10 anos.
Resolução:
50000=2000 .50,1 .t
50,1 .𝑡 = 500002000
50,1 .t= 52 
Vamos simplificar as bases (5), sobrando somente os expoen-
tes. 
Assim:
0,1 . t = 2
t = 2 / 0,1
t = 20 anos
Resposta: A.
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Logaritmo
O logaritmo de um número b, na base a, onde a e b são posi-
tivos e a é diferente de um, é um número x, tal que x é o expoente 
de a para se obter b, então:
Onde:
b é chamado de logaritmando
a é chamado de base
x é o logaritmo
Observações
- loga a = 1, sendo a > 0 e a ≠ 1
- Nos logaritmos decimais, ou seja, aqueles em que a base é 
10, está frequentemente é omitida. Por exemplo: logaritmo de 2 
na base 10; notação: log 2
Propriedades decorrentes da definição
Domínio (condição de existência)
Segundo a definição, o logaritmando e a base devem ser po-
sitivos, e a base deve ser diferente de 1. Portanto, sempre que 
encontramos incógnitas no logaritmando ou na base devemos ga-
rantir a existência do logaritmo.
MATEMÁTICA
17
Propriedades
Logaritmo decimal - característica e mantissa
Normalmente eles são calculados fazendo-se o uso da calculadora e da tabela de logaritmos. Mas fique tranquilo em sua prova as 
bancas fornecem os valores dos logaritmos.
Exemplo: Determine log 341.
Resolução:
Sabemos que 341 está entre 100 e 1.000:
102 < 341 < 103
Como a característica é o expoente de menor potência de 10, temos que c = 2.
Consultando a tabela para 341, encontramos m = 0,53275. Logo: log 341 = 2 + 0,53275 → log 341 = 2,53275.
Propriedades operatórias dos logaritmos
Cologaritmo
cologa b = - loga b, sendo b> 0, a > 0 e a ≠ 1
Mudança de base
Para resolver questões que envolvam logaritmo com bases diferentes, utilizamos a seguinte expressão:
Função logarítmica
Função logarítmica é a função f, de domínio R*+ e contradomínio R, que associa cada número real e positivo x ao logaritmo de x 
na base a, onde a é um número real, positivo e diferente de 1.
Gráfico da função logarítmica
Vamos construir o gráfico de duas funções logarítmicas como exemplo:
MATEMÁTICA
18
A) y = log3 x
Atribuímos valores convenientes a x, calculamos y, conforme 
mostra a tabela. Localizamos os pontos no plano cartesiano ob-
tendo a curva que representa a função.
B) y = log1/3 x
Vamos tabelar valores convenientes de x, calculando y. Lo-
calizamos os pontos no plano cartesiano, determinando a curva 
correspondente à função.
Observando as funções anteriores, podemos concluir que 
para y = logax:
• se a > 1, a função é crescente;
• se 0 < a < 1, a função é decrescente.
Equações logarítmicas
A equação logarítmica caracteriza-se pela presença do sinal 
de igualdade e da incógnita no logaritmando.
Para resolver uma equação, antes de mais nada devemos es-
tabelecer a condição de existência do logaritmo, determinando 
os valores da incógnita para que o logaritmando e a base sejam 
positivos, e a base diferente de 1.
Inequações logarítmicas
Identificamos as inequações logarítmicas pela presença da 
incógnita no logaritmando e de um dos sinais de desigualdade: 
>, <, ≥ ou ≤.
Assim como nas equações, devemos garantir a existência do 
logaritmo impondo as seguintes condições: o logaritmando e a 
base devem ser positivos e a base deve ser diferente de 1.
Na resolução de inequações logarítmicas, procuramos obter 
logaritmos de bases iguais nos dois membros da inequação, para 
poder comparar os logaritmandos. Porém, para que não ocorram 
distorções, devemos verificar se as funções envolvidas são cres-
centes ou decrescentes. A justificativa será feita por meio da aná-
lise gráfica de duas funções:
Na função crescente, os sinais coincidem na comparação dos 
logaritmandos e, posteriormente, dos respectivos logaritmos; po-
rém, o mesmo não ocorre na função decrescente. De modo geral, 
quando resolvemos uma inequação logarítmica, temos de obser-
var o valor numérico da base pois, sendo os dois membros da ine-
quação compostos por logaritmos de mesma base, para comparar 
os respectivos logaritmandos temos dois casos a considerar:
• se a base é um número maior que 1 (função crescente), 
utilizamos o mesmo sinal da inequação;
MATEMÁTICA
19
• se a base é um número entre zero e 1 (função decrescente), 
utilizamos o “sinal inverso” da inequação.
Concluindo, dada a função y = loga x e dois números reais x1 
e x2:
Exemplos:
01. (PETROBRAS-GEOFISICO JUNIOR – CESGRANRIO) Se log x 
representa o logaritmo na base 10 de x, então o valor de n tal que 
log n = 3 - log 2 é:
(A) 2000
(B) 1000
(C) 500
(D) 100
(E) 10
Resolução:
log n = 3 - log 2
log n + log 2 = 3 * 1
onde 1 = log 10 então:
log (n * 2) = 3 * log 10
log(n*2) = log 10 ^3
2n = 10^3
2n = 1000
n = 1000 / 2
n = 500 
Resposta: C.
02. (MF – Assistente Técnico Administrativo – ESAF) Saben-
do-se que log x representa o logaritmo de x na base 10, calcule o 
valor da expressão log 20 + log 5.
(A) 5
(B) 4
(C) 1
(D) 2
(E) 3
Resolução:
E = log20 + log5
E = log(2 x 10) + log5
E = log2 + log10 + log5
E = log10 + log (2 x 5)
E = log10 + log10
E = 2 log10
E = 2
Resposta: D.
OPERAÇÕES COM NÚMEROS: RAZÃO E PROPORÇÃO, 
REGRA DE TRÊS SIMPLES, REGRA DE TRÊS COMPOSTA, 
GRANDEZA DIRETA E INVERSAMENTE PROPORCIONAL, 
PORCENTAGEM, JUROS SIMPLES
Razão
É uma fração, sendo a e b dois números a sua razão, chama-
-se razão de a para b: a/b ou a:b , assim representados, sendo b 
≠ 0. Temos que:
Exemplo:
(SEPLAN/GO – PERITO CRIMINAL – FUNIVERSA) Em uma ação 
policial, foram apreendidos 1 traficante e 150 kg de um produto 
parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito consta-
tou que o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era 
uma mistura da Cannabis sativa com outras ervas. Interrogado, 
o traficante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele 
usava apenas 2 kg da Cannabis sativa; o restante era composto 
por várias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar que, para 
fabricar todo o produto apreendido, o traficante usou
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas.
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas.
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas.
Resolução:
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 
2kg da Cannabis sativa e os demais outras ervas. Podemos escre-
ver em forma de razão , logo :
Resposta: C
Razões Especiais
São aquelas que recebem um nome especial. Vejamos algu-
mas:
Velocidade: é razão entre a distância percorrida e o tempo 
gasto para percorrê-la.
Densidade: é a razão entre a massa de um corpo e o seu volu-
me ocupado por esse corpo. 
MATEMÁTICA
20
Proporção
É uma igualdade entre duas frações ou duas razões.
Lemos: a esta para b, assim como c está para d.
Ainda temos:
• Propriedades da Proporção
– Propriedade Fundamental: o produto dos meios é igual ao 
produto dos extremos:
a .d = b . c
– A soma/diferença dos dois primeiros termos está para o pri-
meiro (ou para o segundo termo), assim como a soma/diferença 
dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
– A soma/diferença dos antecedentes está para a soma/dife-
rença dos consequentes, assim como cada antecedente está para 
o seu consequente.
Exemplo:
(MP/SP – AUXILIAR DE PROMOTORIA I – ADMINISTRATIVO 
– VUNESP) A medida do comprimento de um salão retangular 
está para a medida de sua largura assim como 4 está para 3. No 
piso desse salão, foram colocados somente ladrilhos quadrados 
inteiros, revestindo-o totalmente. Se cada fileira de ladrilhos, no 
sentido do comprimento do piso, recebeu 28 ladrilhos, então o 
número mínimo de ladrilhos necessários para revestir totalmente 
esse piso foi igual a
(A) 588.
(B) 350.
(C) 454.
(D) 476.
(E) 382.
Resolução:
Fazendo C = 28 e substituindo na proporção, temos:
4L = 28 . 3 
L = 84 / 4 
L = 21 ladrilhos
Assim, o total de ladrilhos foi de 28 . 21 = 588
Resposta: A
Regra de três simples
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou 
inversamente proporcionais podem ser resolvidos através de um 
processo prático, chamado REGRA DE TRÊS SIMPLES. 
• Duas grandezas são DIRETAMENTE PROPORCIONAIS quan-
do ao aumentarmos/diminuirmos uma a outra também aumenta/
diminui.
• Duas grandezas são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS quan-
do ao aumentarmos uma a outra diminui e vice-versa.
Exemplos: 
(PM/SP – OFICIAL ADMINISTRATIVO – VUNESP) Em 3 de maio 
de 2014, o jornal Folha de S. Paulo publicou a seguinte informação 
sobre o número de casos de dengue na cidade de Campinas.
De acordo com essas informações, o número de casos regis-
trados na cidade de Campinas, até 28 de abril de 2014, teve um 
aumento em relação ao número de casos registrados em 2007, 
aproximadamente, de
(A) 70%.
(B) 65%.
(C) 60%.
(D) 55%.
(E) 50%.
MATEMÁTICA
21
Resolução:
Utilizaremos uma regra de três simples:
ano %
11442 100
17136 x
11442.x = 17136 . 100 
x = 1713600 / 11442 = 149,8% (aproximado)
149,8% – 100% = 49,8%
Aproximando o valor, teremos 50%
Resposta: E
(PRODAM/AM – AUXILIAR DE MOTORISTA – FUNCAB) Numa 
transportadora, 15 caminhões de mesma capacidade transpor-
tam toda a carga de um galpão em quatro horas. Se três deles 
quebrassem, em quanto tempo os outros caminhões fariam o 
mesmo trabalho?
(A) 3 h 12 min
(B) 5 h
(C) 5 h 30 min
(D) 6 h
(E) 6 h 15 min
Resolução:
Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quan-
to menos caminhões tivermos, mais horas demorará para trans-
portar a carga:
caminhões horas
15 4
(15 – 3) x
12.x = 4 . 15
x = 60 / 12
x = 5 h
Resposta: B
Regra de três composta
Chamamos de REGRA DE TRÊS COMPOSTA, problemas que 
envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou inversamente 
proporcionais.
Exemplos:
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO 
– FCC) O trabalho de varrição de 6.000 m² de calçada é feita em 
um dia de trabalho por 18 varredores trabalhando 5 horas por 
dia. Mantendo-se as mesmas proporções, 15 varredores varrerão 
7.500 m² de calçadas, em um dia, trabalhando por dia, o tempo de 
(A) 8 horas e 15 minutos.
(B) 9 horas.
(C) 7 horas e 45 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 5 horas e 30 minutos.
Resolução:
Comparando- se cada grandeza com aquela onde está o x.
M² ↑ varredores ↓ horas ↑
6000 18 5
7500 15 x
Quanto mais a área, mais horas (diretamente proporcionais)
Quanto menos trabalhadores, mais horas (inversamente pro-
porcionais)
Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7 
horas e 30 minutos.
Resposta: D
(PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL) Uma equipe 
constituída por 20 operários, trabalhando 8 horas por dia durante 
60 dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa 
equipe fosse constituída por 15 operários, trabalhando 10 horas 
por dia, durante 80 dias, faria o calçamento de uma área igual a: 
(A) 4500 m²
(B) 5000 m²
(C) 5200 m²
(D) 6000 m²
(E) 6200 m²
Resolução:
Operários 
↑ horas ↑ dias ↑ área ↑
20 8 60 4800
15 10 80 x
Todas as grandezas são diretamente proporcionais, logo:
Resposta: D
Porcentagem
São chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou sim-
plesmente de porcentagem, as razões de denominador 100, ou seja, 
que representam a centésima parte de uma grandeza. Costumam ser 
indicadas pelo numerador seguido do símbolo %. (Lê-se: “por cento”).
MATEMÁTICA
22
Exemplo: 
(CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – ANALISTA TÉCNICO LEGISLATIVO – DESIGNER GRÁFICO – VUNESP) O 
departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcionários, sendo que 15% deles são estagiários. O departamento de Re-
cursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20% estagiários. Em relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fração 
de estagiários é igual a
(A) 1/5.
(B) 1/6.
(C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5.
Resolução:
Resposta: B
Lucro e Prejuízo em porcentagem
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. Se a diferença for POSITIVA, temos o LUCRO (L), caso seja NEGATIVA, 
temos PREJUÍZO (P).
Logo: Lucro (L) = Preço de Venda (V) – Preço de Custo (C).
Exemplo: 
(CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC) O preço de venda de um produto, descontado um imposto de 
16% que incide sobre esse mesmo preço, supera o preço de compra em 40%, os quais constituem o lucro líquido do vendedor. Em 
quantos por cento, aproximadamente, o preço de venda é superior ao de compra?
(A) 67%.
(B) 61%.
(C) 65%.
(D) 63%.
(E) 69%.
Resolução:
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
O preço de venda é 67% superior ao preço de compra.
Resposta: A
MATEMÁTICA
23
Aumento e Desconto em porcentagem
– Aumentar um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por 
Logo:
- Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por 
Logo:
Fator de multiplicação
É o valor final de , é o que chamamos de fator de multiplicação, muito útil para resolução de cálculos 
de porcentagem. O mesmo pode ser um acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
Aumentos e Descontos sucessivos em porcentagem
São valores que aumentam ou diminuem sucessivamente. Para efetuar os respectivos descontos ou aumentos, fazemos uso dos 
fatores de multiplicação. Basta multiplicarmos o Valor pelo fator de multiplicação (acréscimo e/ou decréscimo).
Exemplo: Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um desconto de 20%. Qual 
o preço desse produto após esse acréscimo e desconto?
Resolução:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e 
VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00
Juros simples (ou capitalização simples) 
Os juros são determinados tomando como base de cálculo o capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que 
empresta) no final da operação. Devemos ter em mente:
– Os juros são representados pela letra J*.
– O dinheiro que se deposita ou se empresta chamamos de capital e é representado pela letra C (capital) ou P(principal) ou VP ou 
PV (valor presente) *.
– O tempo de depósito ou de empréstimo é representado pela letra t ou n.*
– A taxa de juros é a razão centesimal que incide sobre um capital durante certo tempo. É representado pela letra i e utilizada para 
calcular juros.
*Varia de acordo com a bibliografia estudada.
ATENÇÃO: Devemos sempre relacionar a taxa e o tempo na mesma unidade para efetuarmos os cálculos.
MATEMÁTICA
24
Usamos a seguinte fórmula: 
Em juros simples:
– O capital cresce linearmente com o tempo;
– O capital cresce a uma progressão aritmética de razão: J=C.i
– A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma unida-
de. 
– Devemos expressar a taxa i na forma decimal.
– Montante (M) ou FV (valor futuro) é a soma do capital com 
os juros, ou seja:
M = C + J 
M = C.(1+i.t) 
Exemplo: 
(PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB) Qual é o capital que, 
investido no sistema de juros simples e à taxa mensal de 2,5 %,produzirá um montante de R$ 3.900,00 em oito meses?
(A) R$ 1.650,00
(B) R$ 2.225,00
(C) R$ 3.250,00
(D) R$ 3.460,00
(E) R$ 3.500,00
Resolução:
Montante = Capital + juros, ou seja: j = M – C , que fica: j = 
3900 – C ( I )
Agora, é só substituir ( I ) na fórmula do juros simples:
390000 – 100.C = 2,5 . 8 . C
– 100.C – 20.C = – 390000 . (– 1)
120.C = 390000
C = 390000 / 120
C = R$ 3250,00
Resposta: C
Juros compostos (capitalização composta)
A taxa de juros incide sobre o capital de cada período. Tam-
bém conhecido como “juros sobre juros”.
Usamos a seguinte fórmula: 
O (1+i)t ou (1+i)n é chamado de fator de acumulação de ca-
pital.
ATENÇÃO: as unidades de tempo referentes à taxa de juros (i) 
e do período (t), tem de ser necessariamente iguais.
O crescimento do principal (capital) em:
– juros simples é LINEAR, CONSTANTE;
– juros compostos é EXPONENCIAL, GEOMÉTRICO e, portanto 
tem um crescimento muito mais “rápido”;
Observe no gráfico que:
– O montante após 1º tempo é igual tanto para o regime de 
juros simples como para juros compostos;
– Antes do 1º tempo o montante seria maior no regime de 
juros simples;
– Depois do 1º tempo o montante seria maior no regime de 
juros compostos.
Exemplo: 
(PREF. GUARUJÁ/SP – SEDUC – PROFESSOR DE MATEMÁTI-
CA – CAIPIMES) Um capital foi aplicado por um período de 3 anos, 
com taxa de juros compostos de 10% ao ano. É correto afirmar 
que essa aplicação rendeu juros que corresponderam a, exata-
mente:
(A) 30% do capital aplicado.
(B) 31,20% do capital aplicado.
(C) 32% do capital aplicado.
(D) 33,10% do capital aplicado.
MATEMÁTICA
25
Resolução:
Como, M = C + j , ou seja , j = M – C , temos:
j = 1,331.C – C = 0,331 . C
0,331 = 33,10 / 100 = 33,10%
Resposta: D
Juros Compostos utilizando Logaritmos
Algumas questões que envolvem juros compostos, precisam de conceitos de logaritmos, principalmente aquelas as quais precisa-
mos achar o tempo/prazo. Normalmente as questões informam os valores do logaritmo, então não é necessário decorar os valores da 
tabela.
Exemplo: 
(FGV-SP) Uma aplicação financeira rende juros de 10% ao ano, compostos anualmente. Utilizando para cálculos a aproximação de 
, pode-se estimar que uma aplicação de R$ 1.000,00 seria resgatada no montante de R$ 1.000.000,00 após:
(A) Mais de um século.
(B) 1 século
(C) 4/5 de século
(D) 2/3 de século
(E) ¾ de século 
Resolução:
A fórmula de juros compostos é M = C(1 + i)t e do enunciado temos que M = 1.000.000, C = 1.000, i = 10% = 0,1:
1.000.000 = 1.000(1 + 0,1)t
 (agora para calcular t temos que usar logaritmo nos dois lados da equação para pode utilizar a propriedade 
 , o expoente m passa multiplicando)
 
t.0,04 = 3
Resposta: E
POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO. LOGARITMOS
Teorema das Raízes Racionais
É um recurso para a determinação de raízes de equações algébricas. Segundo o teorema, se o número racional, com e primos en-
tre si (ou seja, é uma fração irredutível), é uma raiz da equação polinomial com coeficientes inteiros então é divisor de e é divisor de. 
MATEMÁTICA
26
Exemplo: Verifique se a equação x3 – x2 + x – 6 = 0 possui raízes racionais.
Resolução:
p deve ser divisor de 6, portanto: ±6, ±3, ±2, ±1; q deve ser divisor de 1, portanto: ±1; Portanto, os possíveis valores da fração são 
p/q: ±6, ±3, ±2 e ±1. Substituindo-se esses valores na equação, descobrimos que 2 é uma de suas raízes. Como esse polinômio é de 
grau 3 (x3 ) é necessário descobrir apenas uma raiz para determinar as demais. Se fosse de grau 4 (x4 ) precisaríamos descobrir duas 
raízes. As demais raízes podem facilmente ser encontradas utilizando-se o dispositivo prático de Briot-Ruffini e a fórmula de Bhaskara.
Fatoração
Fatorar uma expressão algébrica significa escrevê-la na forma de um produto de expressões mais simples. 
Casos de fatoração 
• Fator Comum: 
Ex.: ax + bx + cx = x (a + b + c) 
O fator comum é x. 
 Ex.: 12x³ - 6x²+ 3x = 3x (4x² - 2x + 1) 
O fator comum é 3x 
• Agrupamento: 
Ex.: ax + ay + bx + by 
Agrupar os termos de modo que em cada grupo haja um fator comum. 
(ax + ay) + (bx + by) 
Colocar em evidência o fator comum de cada grupo 
a(x + y) + b(x + y) 
Colocar o fator comum (x + y) em evidência (x + y) (a + b) Este produto é a forma fatorada da expressão dada 
• Diferença de Dois Quadrados: a² − b² = (a + b) (a − b) 
• Trinômio Quadrado Perfeito: a²± 2ab + b² = (a ± b)²
• Trinômio do 2º Grau: 
 Supondo x1 e x2 raízes reais do trinômio, temos: ax² + bx + c = a (x - x1) (x - x2), a≠0
Produtos Notáveis
1. O quadrado da soma de dois termos.
Verifiquem a representação e utilização da propriedade da potenciação em seu desenvolvimento.
(a + b)2 = (a + b) . (a + b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.
Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:
Exemplos
2. O quadrado da diferença de dois termos.
Seguindo o critério do item anterior, temos:
(a - b)2 = (a - b) . (a - b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.
 Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:
MATEMÁTICA
27
Exemplos:
3. O produto da soma pela diferença de dois termos.
Se tivermos o produto da soma pela diferença de dois termos, poderemos transformá-lo numa diferença de quadrados.
Exemplos
•	 (4c + 3d).(4c – 3d) = (4c)2 – (3d)2 = 16c2 – 9d2
•	 (x/2 + y).(x/2 – y) = (x/2)2 – y2 = x2/4 – y2
•	 (m + n).(m – n) = m2 – n2
4. O cubo da soma de dois termos.
Consideremos o caso a seguir:
(a + b)3 = (a + b).(a + b)2 → potência de mesma base.
(a + b).(a2 + 2ab + b2) → (a + b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
Exemplos:
• (2x + 2y)3 = (2x)3 + 3.(2x)2.(2y) + 3.(2x).(2y)2 + (2y)3 = 8x3 + 24x2y + 24xy2 + 8y3
• (w + 3z)3 = w3 + 3.(w2).(3z) + 3.w.(3z)2 + (3z)3 = w3 + 9w2z + 27wz2 + 27z3
• (m + n)3 = m3 + 3m2n + 3mn2 + n3
5. O cubo da diferença de dois termos
Acompanhem o caso seguinte:
(a – b)3 = (a - b).(a – b)2 → potência de mesma base.
 (a – b).(a2 – 2ab + b2) → (a - b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
Exemplos
• (2 – y)3 = 23 – 3.(22).y + 3.2.y2 – y3 = 8 – 12y + 6y2 – y3 ou y3– 6y2 + 12y – 8
• (2w – z)3 = (2w)3 – 3.(2w)2.z + 3.(2w).z2 – z3 = 8w3 – 12w2z + 6wz2 – z3
• (c – d)3 = c3 – 3c2d + 3cd2 – d3
PROGRESSÕES ARITMÉTICA E GEOMÉTRICA
Progressão aritmética (P.A.)
É toda sequência numérica em que cada um de seus termos, a partir do segundo, é igual ao anterior somado a uma constante r, 
denominada razão da progressão aritmética. Como em qualquer sequência os termos são chamados de a1, a2, a3, a4,.......,an,....
MATEMÁTICA
28
• Cálculo da razão
A razão de uma P.A. é dada pela diferença de um termo qualquer pelo termo imediatamente anterior a ele.
r = a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3 = a5 – a4 = .......... = an – an – 1
Exemplos:
- (5, 9, 13, 17, 21, 25,......) é uma P.A. onde a1 = 5 e razão r = 4
- (2, 9, 16, 23, 30,.....) é uma P.A. onde a1 = 2 e razão r = 7
- (23, 21, 19, 17, 15,....) é uma P.A. onde a1 = 23 e razão r = - 2.
• Classificação
Uma P.A. é classificada de acordo com a razão.
Se r > 0 ⇒ CRESCENTE. Se r < 0 ⇒ DECRESCENTE. Se r = 0 ⇒ CONSTANTE.
• Fórmula do Termo Geral
Em toda P.A., cada termo é o anterior somado com a razão, então temos:
1° termo: a1
2° termo: a2 = a1 + r
3° termo: a3 = a2 + r = a1 + r + r = a1 + 2r
4° termo: a4 = a3 + r = a1 + 2r + r = a1 + 3r
5° termo: a5 = a4 + r = a1 + 3r + r = a1 + 4r
6° termo: a6 = a5 + r = a1 + 4r + r = a1 + 5r
 . . . . . .
 . . . . . .
 . . . . . .
n° termo é:
Exemplo: 
(PREF. AMPARO/SP – AGENTE ESCOLAR – CONRIO) Descubra o 99º termo da P.A. (45, 48, 51,...) 
(A) 339 
(B) 337 
(C) 333 
(D) 331 
Resolução:
Resposta: A
MATEMÁTICA
29
Propriedades
1) Numa P.A. a soma dos termos equidistantes dos extremos é igual à soma dos extremos.
2) Numa P.A. com número ímpar de termos, o termo médio é igual à média aritmética entre os extremos. 
Exemplo:
3) A sequência (a, b, c) é P.A. se, e somente se,o termo médio é igual à média aritmética entre a e c, isto é:
Soma dos n primeiros termos
Progressão geométrica (P.G.)
É uma sequência onde cada termo é obtido multiplicando o anterior por uma constante. Essa constante é chamada de razão da 
P.G. e simbolizada pela letra q. 
Cálculo da razão
A razão da P.G. é obtida dividindo um termo por seu antecessor. Assim: (a1, a2, a3, ..., an - 1, an, ...) é P.G. ⇔ an = (an - 1) q, n ≥ 2
MATEMÁTICA
30
Exemplos:
Classificação 
Uma P.G. é classificada de acordo com o primeiro termo e a razão.
CRESCENTE DECRESCENTE ALTERNANTE CONSTANTE SINGULAR
a1 > 0 e q > 1
ou quando
a1 < 0 e 0 < q < 1.
a1 > 0 e 0 < q < 1
ou quando
a1 < 0 e q > 1.
Cada termo apresenta sinal contrário 
ao do anterior. Isto ocorre quando.
q < 0
q = 1.
(também é chamada de Esta-
cionária)
a1 = 0
ou
q = 0.
Fórmula do termo geral
Em toda P.G. cada termo é o anterior multiplicado pela razão, então temos:
1° termo: a1
2° termo: a2 = a1.q
3° termo: a3 = a2.q = a1.q.q = a1q
2
4° termo: a4 = a3.q = a1.q
2.q = a1.q
3
5° termo: a5 = a4.q = a1.q
3.q = a1.q
4
 . . . . .
 . . . . .
 . . . . .
n° termo é:
Exemplo: 
(TRF 3ª – ANALISTA JUDICIÁRIO - INFORMÁTICA – FCC) Um tabuleiro de xadrez possui 64 casas. Se fosse possível colocar 1 grão 
de arroz na primeira casa, 4 grãos na segunda, 16 grãos na terceira, 64 grãos na quarta, 256 na quinta, e assim sucessivamente, o total 
de grãos de arroz que deveria ser colocado na 64ª casa desse tabuleiro seria igual a 
(A) 264. 
(B) 2126. 
(C) 266. 
(D) 2128. 
(E) 2256.
Resolução: 
Pelos valores apresentados, é uma PG de razão 4
a64 = ?
a1 = 1
q = 4
n = 64
Resposta: B
MATEMÁTICA
31
Propriedades
1) Em qualquer P.G., cada termo, exceto os extremos, é a média geométrica entre o precedente e o consequente.
2) Em toda P.G. finita, o produto dos termos equidistantes dos extremos é igual ao produto dos extremos. 
3) Em uma P.G. de número ímpar de termos, o termo médio é a média geométrica entre os extremos.
Em síntese temos:
4) Em uma PG, tomando-se três termos consecutivos, o termo central é a média geométrica dos seus vizinhos.
Soma dos n primeiros termos
A fórmula para calcular a soma de todos os seus termos é dada por:
Produto dos n termos
Temos as seguintes regras para o produto:
1) O produto de n números positivos é sempre positivo.
2) No produto de n números negativos:
 a) se n é par: o produto é positivo.
 b) se n é ímpar: o produto é negativo.
Soma dos infinitos termos
A soma dos infinitos termos de uma P.G de razão q, com -1 < q < 1, é dada por:
Exemplo: 
A soma dos elementos da sequência numérica infinita (3; 0,9; 0,09; 0,009; …) é
(A) 3,1
(B) 3,9
(C) 3,99
(D) 3, 999
(E) 4
MATEMÁTICA
32
Resolução:
Sejam S as somas dos elementos da sequência e S1 a soma da 
PG infinita (0,9; 0,09; 0,009;…) de razão q = 0,09/0,9 = 0,1. Assim:
S = 3 + S1
Como -1 < q < 1 podemos aplicar a fórmula da soma de uma 
PG infinita para obter S1:
S1 = 0,9/(1 - 0,1) = 0,9/0,9 = 1 → S = 3 + 1 = 4
Resposta: E
PRINCÍPIO DE CONTAGEM: PRINCÍPIO FUNDAMENTAL 
DA CONTAGEM, FATORIAL, PERMUTAÇÃO SIMPLES, 
PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO, COMBINAÇÃO SIM-
PLES. PROBABILIDADE: PRINCÍPIO DA INCLUSÃO E 
PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO, PROBABILIDADE SIMPLES
A Análise Combinatória é a parte da Matemática que desen-
volve meios para trabalharmos com problemas de contagem. Ve-
jamos eles:
Princípio fundamental de contagem (PFC)
É o total de possibilidades de o evento ocorrer.
• Princípio multiplicativo: P1. P2. P3. ... .Pn.(regra do “e”). É 
um princípio utilizado em sucessão de escolha, como ordem.
• Princípio aditivo: P1 + P2 + P3 + ... + Pn. (regra do “ou”). É o 
princípio utilizado quando podemos escolher uma coisa ou outra.
Exemplos: 
(BNB) Apesar de todos os caminhos levarem a Roma, eles 
passam por diversos lugares antes. Considerando-se que existem 
três caminhos a seguir quando se deseja ir da cidade A para a ci-
dade B, e que existem mais cinco opções da cidade B para Roma, 
qual a quantidade de caminhos que se pode tomar para ir de A até 
Roma, passando necessariamente por B?
(A) Oito.
(B) Dez.
(C) Quinze.
(D) Dezesseis.
(E) Vinte.
Resolução:
Observe que temos uma sucessão de escolhas:
Primeiro, de A para B e depois de B para Roma.
1ª possibilidade: 3 (A para B).
Obs.: o número 3 representa a quantidade de escolhas para 
a primeira opção.
2ª possibilidade: 5 (B para Roma).
Temos duas possibilidades: A para B depois B para Roma, 
logo, uma sucessão de escolhas.
Resultado: 3 . 5 = 15 possibilidades.
Resposta: C.
(PREF. CHAPECÓ/SC – ENGENHEIRO DE TRÂNSITO – IOBV) 
Em um restaurante os clientes têm a sua disposição, 6 tipos de 
carnes, 4 tipos de cereais, 4 tipos de sobremesas e 5 tipos de su-
cos. Se o cliente quiser pedir 1 tipo carne, 1 tipo de cereal, 1 tipo 
de sobremesa e 1 tipo de suco, então o número de opções dife-
rentes com que ele poderia fazer o seu pedido, é: 
(A) 19
(B) 480 
(C) 420 
(D) 90
Resolução:
A questão trata-se de princípio fundamental da contagem, 
logo vamos enumerar todas as possibilidades de fazermos o pe-
dido:
6 x 4 x 4 x 5 = 480 maneiras.
Resposta: B.
Fatorial
Sendo n um número natural, chama-se de n! (lê-se: n fatorial) 
a expressão:
n! = n (n - 1) (n - 2) (n - 3). ... .2 . 1, como n ≥ 2.
Exemplos:
5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120.
7! = 7 . 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 5.040.
ATENÇÃO
0! = 1
1! = 1
Tenha cuidado 2! = 2, pois 2 . 1 = 2. E 3! 
Não é igual a 3, pois 3 . 2 . 1 = 6.
Arranjo simples
Arranjo simples de n elementos tomados p a p, onde n>=1 e p 
é um número natural, é qualquer ordenação de p elementos den-
tre os n elementos, em que cada maneira de tomar os elementos 
se diferenciam pela ordem e natureza dos elementos. 
Atenção: Observe que no grupo dos elementos: {1,2,3} um 
dos arranjos formados, com três elementos, 123 é DIFERENTE de 
321, e assim sucessivamente.
• Sem repetição
A fórmula para cálculo de arranjo simples é dada por:
Onde:
n = Quantidade total de elementos no conjunto.
P =Quantidade de elementos por arranjo
Exemplo: Uma escola possui 18 professores. Entre eles, serão 
escolhidos: um diretor, um vice-diretor e um coordenador peda-
gógico. Quantas as possibilidades de escolha?
n = 18 (professores)
p = 3 (cargos de diretor, vice-diretor e coordenador pedagó-
gico)
• Com repetição
Os elementos que compõem o conjunto podem aparecer re-
petidos em um agrupamento, ou seja, ocorre a repetição de um 
mesmo elemento em um agrupamento.
A fórmula geral para o arranjo com repetição é representada 
por:
MATEMÁTICA
33
Exemplo: Seja P um conjunto com elementos: P = {A,B,C,D}, 
tomando os agrupamentos de dois em dois, considerando o ar-
ranjo com repetição quantos agrupamentos podemos obter em 
relação ao conjunto P.
Resolução:
P = {A, B, C, D}
n = 4
p = 2
A(n,p)=np
A(4,2)=42=16
Permutação
É a TROCA DE POSIÇÃO de elementos de uma sequência. Uti-
lizamos todos os elementos.
• Sem repetição
Atenção: Todas as questões de permutação simples podem 
ser resolvidas pelo princípio fundamental de contagem (PFC).
Exemplo: 
(PREF. LAGOA DA CONFUSÃO/TO – ORIENTADOR SOCIAL – 
IDECAN) Renato é mais velho que Jorge de forma que a razão en-
tre o número de anagramas de seus nomes representa a diferença 
entre suas idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de Renato é 
(A) 24.
(B) 25. 
(C) 26. 
(D) 27.
(E) 28. 
Resolução:
Anagramas de RENATO
_ _ _ _ _ _
6.5.4.3.2.1=720
Anagramas de JORGE
_ _ _ _ _
5.4.3.2.1=120
Razão dos anagramas: 720/120=6
Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos.
Resposta: C.
• Com repetição
Na permutação com elementos repetidos ocorrem permuta-
ções que não mudam o elemento, pois existe troca de elementos 
iguais. Por isso, o uso da fórmula é fundamental.
Exemplo: 
(CESPE) Considere que um decorador deva usar 7 faixas colo-
ridas de dimensões iguais, pendurando-as verticalmente na vitri-
ne de uma loja para produzir diversas formas. Nessa situação, se 
3 faixas são verdes e indistinguíveis, 3 faixas são amarelas e indis-
tinguíveis e 1 faixa é branca, esse decorador conseguirá

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