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Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
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MATEMÁTICA
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processo, sem autorização expressa dos autores e da editora Cia do Estudo.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
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1. Conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais;
propriedades, operações, representação geométrica, divisibilidade,
números primos, fatoração, máximo divisor comum, mínimo múltiplo
comum. .................................................................................................................. 03
2. Equações e inequações: 1º grau, 2º grau, exponencial, logarítmica. ........... 14
3. Funções: função polinomial do 1º grau, função polinomial do 2º grau,
função exponencial, função logarítmica, funções trigonométricas. .................... 23
4. Trigonometria: triângulo retângulo, triângulos quaisquer, ciclo
trigonométrico, relações entre arcos, equações e inequações. .......................... 27
5. Sequências numéricas: progressão aritmética e progressão geométrica. .... 35
6. Matriz, determinante e sistemas lineares. ........................................................... 41
7. Análise combinatória. ............................................................................................ 43
8. Probabilidade. ........................................................................................................ 45
9. Estatística. ............................................................................................................. 48
10. Matemática financeira: juros simples e compostos, descontos, taxas
proporcionais. ............................................................................................................... 50
11. Razão e proporção, regra de três, porcentagem, taxas de acréscimo e
decréscimos, taxa de lucro ou margem sobre o preço de custo e sobre o preço
de venda. ...................................................................................................................... 53
12. Geometria plana: ângulos, polígonos, triângulos, quadriláteros, círculo,
circunferência, polígonos regulares inscritos e circunscritos, Propriedades,
perímetro e área. ......................................................................................................... 60
13. Geometria espacial: poliedros, prismas, pirâmide, cilindro, cone esfera,
elementos, classificação, áreas e volume. .................................................................. 63
14. Geometria analítica: ponto, reta e circunferência, Cônicas: elipse,
hipérbole, parábola. ..................................................................................................... 69
15. Números complexos. ............................................................................................ 74
16. Polinômios e equações algébricas. ........................................................................ 77
17. Raciocínio lógico. ................................................................................................... 79
COLETÂNEA DE PROVAS DE CONCURSOS E TESTES ............................ 85
GABARITO .......................................................................................... 95
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1.Conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, irracionais, reais;
propriedades, operações, representação geométrica, divisibilidade, números
primos, fatoração, máximo divisor comum, mínimo múltiplo comum.
Os conjuntos numéricos reúnem
diversos conjuntos cujos elementos são
números. Eles são formados pelos
números naturais, inteiros, racionais,
irracionais e reais. O ramo da
matemática que estuda os conjuntos
numéricos é a Teoria dos conjuntos.
Conjunto dos Números Naturais (N)
O conjunto dos números naturais é
representado por N. Ele reúne os números
que usamos para contar (incluindo o zero) e
é infinito.
Subconjuntos dos Números Naturais
N* = {1, 2, 3, 4, 5..., n, ...} ou N* = N – {0}:
conjuntos dos números naturais não-
nulos, ou seja, sem o zero.
Np = {0, 2, 4, 6, 8..., 2n, ...}, em que n ∈ N:
conjunto dos números naturais pares.
Ni = {1, 3, 5, 7, 9..., 2n+1, ...}, em que n ∈ N:
conjunto dos números naturais ímpares.
P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, ...}: conjunto dos
números naturais primos.
NÚMEROS NATURAIS
Os Números Naturais N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8, 9, 10, 11, 12...}
são números inteiros positivos (não-
negativos) que se agrupam num conjunto
chamado de N, composto de um número
ilimitado de elementos. Se um número é
inteiro e positivo, podemos dizer que é um
número natural.
Quando o zero não faz parte do conjunto, é
representado com um asterisco ao lado da
letra N e, nesse caso, esse conjunto é
denominado de Conjunto dos Números
Naturais Não-Nulos: N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,
9...}.
Conjunto dos Números Naturais Pares =
{0, 2, 4, 6, 8...}
Conjunto dos Números Naturais Ímpares
= {1, 3, 5, 7, 9...}
O conjunto de números naturais é infinito.
Todos possuem um antecessor (número
anterior) e um sucessor (número posterior),
exceto o número zero (0). Assim:
o antecessor de 1 é 0 e seu sucessor é o 2;
o antecessor de 2 é 1 e seu sucessor é o 3;
o antecessor de 3 é 2 e seu sucessor é o 4;
o antecessor de 4 é 3 e seu sucessor é o 5.
Cada elemento é igual ao número antecessor
mais um, exceptuando-se o zero. Assim,
podemos notar que:
o número 1 é igual ao anterior (0) + 1 = 1;
o número 2 é igual ao anterior (1) + 1 = 2;
o número 3 é igual ao anterior (2) + 1 = 3;
o número 4 é igual ao anterior (3) + 1 = 4.
A função dos números naturais é contar e
ordenar. Nesse sentido, vale lembrar que os
homens, antes de inventarem os números,
tinham muita dificuldade em realizar a
contagem e ordenação das coisas.
Conjunto dos Números Inteiros (Z)
O conjunto dos números inteiros é
representado por Z. Reúne todos os elementos
dos números naturais (N) e seus opostos.
Assim, conclui-se que N é um subconjunto de
Z (N ⊂ Z):
Subconjuntos dos Números Inteiros
Z* = {..., –4, –3, –2, –1, 1, 2, 3, 4, ...} ou Z* = Z
– {0}: conjuntos dos números inteiros não-
nulos, ou seja, sem o zero.
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}: conjunto dos
números inteiros e não-negativos. Note que
Z+ = N.
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Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...}: conjunto dos números
inteiros positivos e sem o zero.
Z – = {..., –5, –4, –3, –2, –1, 0}: conjunto dos
números inteiros não-positivos.
Z*– = {..., –5, –4, –3, –2, –1}: conjunto dos
números inteiros negativos e sem o zero.
NÚMEROS INTEIROS
Os números inteiros são os
números positivos e negativos, que não
apresentam parte decimal e, o zero. Estes
números formam o conjunto dos números
inteiros, indicado por ℤ.
Não pertencem aos números inteiros: as
frações, números decimais, os números
irracionais e os complexos.
O conjunto dos números inteiros é infinito e
pode ser representado da seguinte maneira:
ℤ = {..., - 3, - 2, - 1, 0, 1, 2, 3,...}
Os números inteiros negativos são sempre
acompanhados pelo sinal (-), enquanto os
números inteiros positivos podem vir ou
não acompanhados de sinal (+).
O zero é um número neutro, ou seja, não é
um número nem positivo e nem negativo.
A relação de inclusão no conjunto dos
inteiros envolve o conjunto dos números
naturais (ℕ).
Todo número inteiro possui um antecessor e
um sucessor. Por exemplo, o antecessor de -
3 é -4, já o seu sucessor é o -2.
Representação na Reta Numérica
Os números inteiros podemser
representados por pontos na reta numérica.
Nesta representação, a distância entre dois
números consecutivos é sempre a mesma.
Os números que estão a uma mesma
distância do zero, são chamados de opostos
ou simétricos.
Por exemplo, o -4 é o simétrico de 4, pois
estão a uma mesma distância do zero,
conforme assinalado na figura abaixo:
Subconjuntos de ℤ
O conjunto dos números naturais (ℕ) é um
subconjunto de ℤ, pois está contido no
conjunto dos números inteiros. Assim:
Além do conjunto dos números naturais,
destacamos os seguintes subconjuntos de ℤ:
ℤ* : é o subconjunto dos números inteiros,
com exceção do zero. ℤ* = {..., -3,-2,-1, 1,
2, 3, 4, ...}
ℤ+ : são os números inteiros não-negativos,
ou seja ℤ+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...}
ℤ _ : é o subconjunto dos números inteiros
não-positivos, ou seja ℤ_= {..., -4,-3,-2,-1,
0}
ℤ*+ : é o subconjunto dos números inteiros,
com exceção dos negativos e do zero.
ℤ*+ = {1,2,3,4, 5...}
ℤ*_ : são os números inteiros, com exceção
dos positivos e do zero, ou seja ℤ*_= {..., -
4,-3,-2,-1}
Exercícios Resolvidos
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Questão 1
Represente as seguintes situações com números
positivos ou negativos.
a) Em Moscou, os termômetros marcaram cinco
graus abaixo de zero nesta manhã.
b) No Rio de Janeiro hoje, os banhistas
aproveitaram a praia sob uma temperatura de
quarenta graus Celsius.
c) Marcos consultou seu saldo bancário e estava
indicando dever R$150,00.
Questão 2
Indique o antecessor e o sucessor dos seguintes
números:
a) -34
b) -8
c) 0
Questão 3
Determine o oposto (ou simétrico) dos
seguintes números:
a) 9
b) -3
c) -145
d) 98
Questão 4
Construa uma reta numérica e destaque os
números: 2, -3, -1, 4, -4.
Questão 5
Faetec - RJ - 2015
Observe o segmento de reta abaixo, dividido em 5
segmentos congruentes:
Nele estão representados seis números reais. A
quantidade de elementos do conjunto {A,B,C,D} que
representa número inteiro é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
Gabarito.
1) a) -5°C
b) 40°C
c) -R$150,00
2) a) -35 e -33
b) -9 e -7
c) -1 e 1
3) a )-9
b) 3
c) 145
d) -98
4) _____-4______-3______-2______ -1______0______1______ 2______3______4______
5) Alternativa c: 2
Temos uma medida de 7,5 que vai de 2 a 9,5.
9,5 - 2 = 7,5
Como os segmentos são congruentes, tem a mesma medida, cada um tem 1,5.
7,5 / 5 = 1,5
Partindo de 2 e, somando 1,5, temos:
2 + 1,5 = 3,5. Portanto, A vale 3,5 e não é inteiro.
Continuando somando 1,5 ao anterior, obtemos:
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B vale 5. É inteiro.
C vale 6,5. Não é inteiro.
D vale 8, É inteiro.
Dessa maneira, temos dois números inteiros.
Alternativa c: 2
Conjunto dos Números Racionais
(Q)
O conjunto dos números racionais é
representado por Q. Reúne todos os números
que podem ser escritos na forma p/q,
sendo p e q números inteiros e q≠0.
Q = {0, ±1, ±1/2, ±1/3, ..., ±2, ±2/3, ±2/5, ...,
±3, ±3/2, ±3/4, ...}
Note que todo número inteiro é também
número racional. Assim, Z é um subconjunto
de Q.
Importante ressaltar que as dízimas periódicas
são números racionais. Elas são números
decimais que se repetem após a vírgula, por
exemplo: 1,4444444444... Embora possua
infinitas casas decimais, pode ser escrito como
a fração 13/9.
Subconjuntos dos Números Racionais
Q* = subconjunto dos números racionais
não-nulos, formado pelos números racionais
sem o zero.
Q+ = subconjunto dos números racionais
não-negativos, formado pelos números
racionais positivos e o zero.
Q*+ = subconjunto dos números racionais
positivos, formado pelos números racionais
positivos, sem o zero.
Q– = subconjunto dos números racionais
não-positivos, formado pelos números
racionais negativos e o zero.
Q*– = subconjunto dos números racionais
negativos, formado números racionais
negativos, sem o zero.
NÚMEROS RACIONAIS
Os números racionais são os números que
podem ser escritos na forma de fração. Esses
números podem também ter representação
decimal finita ou decimal infinita e periódica.
Observe que o conjunto dos números
racionais, representado por , contém o
conjunto dos números inteiros, que por sua vez
contém o conjunto dos números naturais, ou
seja, .
O conjunto dos números racionais pode ser
representado por:
A definição do conjunto Q pode ser lida como:
um quociente entre um número a por um
número b, tal que, a pertença ao conjunto dos
números inteiros, e b pertença ao conjunto dos
números inteiros sem o zero.
Todo número natural N é um número inteiro,
assim como todo número inteiro Z , é um
número racional
Exemplos de Números Racionais
Números Inteiros
Todo número inteiro pode ser escrito como
uma divisão de outros dois números inteiros.
Números decimais finitos
Todo número decimal com um número finito
de casas depois da vírgula, pode ser escrito
como uma divisão entre dois números inteiros.
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Números Periódicos (Dízimas periódicas)
Todo número decimal com um número infinito
de casas depois da vírgula, que se repetem
periodicamente, pode ser escrito como uma
divisão entre dois números inteiros.
Subconjuntos do conjunto Q
Conjunto dos Números Irracionais
(I)
O conjunto dos números irracionais é
representado por I. Reúne os números
decimais não exatos com uma representação
infinita e não periódica, por exemplo:
3,141592... ou 1,203040...
NÚMEROS IRRACIONAIS
Os Números Irracionais são números
decimais, infinitos e não-periódicos e não
podem ser representados por meio de frações
irredutíveis.
Interessante notar que a descoberta dos
números irracionais foi considerada um marco
nos estudos da geometria. Isso porque
preencheu lacunas, como por exemplo, a
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medida da diagonal de um quadrado de lado
igual a 1.
Como a diagonal divide o quadrado em dois
triângulos retângulos, podemos calcular essa
medida usando o Teorema de Pitágoras.
Com vimos, a medida da diagonal desse
quadrado será √2. O problema é que o
resultado desta raiz é um número decimal
infinito e não periódico.
Por mais que tentemos encontrar um valor
exato, só conseguimos aproximações deste
valor. Considerando 12 casas decimais essa
raiz pode ser escrita como:
√2 = 1,414213562373....
Alguns exemplos de irracionais:
√3 = 1,732050807568....
√5 = 2,236067977499...
√7 = 2,645751311064...
Conjunto dos Números Reais (R)
O conjunto dos números reais é representado
por R. Esse conjunto é formado pelos números
racionais (Q) e irracionais (I). Assim, temos que
R = Q ∪ I. Além disso, N, Z, Q e I são
subconjuntos de R.
Mas, observe que se um número real é
racional, ele não pode ser também irracional.
Da mesma maneira, se ele é irracional, não é
racional.
Subconjuntos dos Números Reais
R*= {x ∈ R│x ≠ 0}: conjunto dos números
reais não-nulos.
R+ = {x ∈ R│x ≥ 0}: conjunto dos números
reais não-negativos.
R*+ = {x ∈ R│x > 0}: conjunto dos números
reais positivos.
R– = {x ∈ R│x ≤ 0}: conjunto dos números
reais não-positivos.
R*– = {x ∈ R│x < 0}: conjunto dos números
reais negativos.
Intervalos Numéricos
Há ainda um subconjunto relacionado com os
números reais que são chamados de
intervalos. Sejam a e b números reais e a < b,
temos os seguintes intervalos reais:
Intervalo aberto de extremos: ]a,b[ = {x ∈
R│a < x < b}
Intervalo fechado de extremos: [a,b] = {x ∈
R│a ≤ x ≤ b}
Intervalo aberto à direta (oufechado à
esquerda) de extremos: [a,b[ = {x ∈ R│a ≤ x <
b}
Intervalo aberto à esquerda (ou fechado à
direita) de extremos: ]a,b] = {x ∈ R│a < x ≤ b}
Propriedades dos Conjuntos
Numéricos
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Diagrama dos conjuntos numéricos
Para facilitar os estudos sobre os conjuntos
numéricos, segue abaixo algumas de suas
propriedades:
O conjunto dos números naturais (N) é um
subconjunto dos números inteiros: Z (N ⊂ Z).
O conjunto dos números inteiros (Z) é um
subconjunto dos números racionais: (Z ⊂ Q).
O conjunto dos números racionais (Q) é um
subconjunto dos números reais (R).
Os conjuntos dos números naturais (N),
inteiros (Z), racionais (Q) e irracionais (I) são
subconjuntos dos números reais (R).
NÚMEROS REAIS
Chamamos de Números Reais o conjunto de
elementos, representado pela letra
maiúscula R, que inclui os:
Números Naturais (N): N = {0, 1, 2, 3, 4,
5,...}
Números Inteiros (Z): Z= {..., -3, -2, -1, 0, 1,
2, 3,...}
Números Racionais (Q): Q = {...,1/2, 3/4, –
5/4...}
Números Irracionais (I): I = {...,√2, √3,√7,
3,141592....}
Conjunto dos Números Reais
Para representar a união dos conjuntos,
utiliza-se a expressão:
R = N U Z U Q U I ou R = Q U I
Onde:
R: Números Reais
N: Números Naturais
U: União
Z: Números Inteiros
Q: Números Racionais
I: Números Irracionais
Diagrama dos conjuntos numéricos
Ao observar a figura acima, podemos
concluir que:
O conjunto dos números Reais (R) engloba 4
conjuntos de
números: Naturais (N), Inteiros (Z), Racionais
(Q) e Irracionais (I)
O conjunto dos números Racionais (Q) é
formado pelo conjuntos dos Números
Naturais (N) e dos Números Inteiros (Z). Por
isso, todo Número Inteiro (Z) é Racional (Q),
ou seja, Z está contido em Q.
O Conjunto dos Números Inteiros (Z) inclui
os Números Naturais (N); em outras
palavras, todo número natural é um número
inteiro, ou seja, N está contido em Z.
Exercícios de Vestibular com Gabarito
1. (UFOP-MG) A respeito dos números a =
0,499999... e b = 0,5, é correto afirmar:
a) b = a + 0,011111
b) a = b
c) a é irracional e b é racional
d) a < b
2. (UEL-PR) Observe os seguintes números:
I. 2,212121...
II. 3,212223...
III. π/5
IV. 3,1416
V. √– 4
Assinale a alternativa que identifica os números
irracionais:
a) I e II.
b) I e IV.
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c) II e III.
d) II e V.
e) III e V.
3. (Cefet-CE) É unitário o conjunto:
a) {x ∈ Z│x < 1}
b) {x ∈ Z│x
2
> 0}
c) {x ∈ R│x
2
= 1}
d) {x ∈ Q│x
2
< 2}
e) {x ∈ N│1 < 2x < 4}
Gabarito
1) Alternativa b: a = b
2) Alternativa c: II e III.
3) Alternativa e: {x ∈ N│1 < 2x < 4}
O QUE SÃO NÚMEROS PRIMOS?
Os números primos são aqueles que
apresentam apenas dois divisores: um e o
próprio número. Eles fazem parte do conjunto
dos números naturais.
Por exemplo, 2 é um número primo, pois só é
divisível por um e ele mesmo.
Quando um número apresenta mais de dois
divisores eles são chamados de números
compostos e podem ser escritos como um
produto de números primos.
Por exemplo, 6 não é um número primo, é um
número composto, já que tem mais de dois
divisores (1, 2 e 3) e é escrito como produto de
dois números primos 2 x 3 = 6.
Algumas considerações sobre os números
primos:
O número 1 não é um número primo, pois só
é divisível por ele mesmo;
O número 2 é o menor número primo e
também o único que é par;
O número 5 é o único número primo
terminado em 5;
Os demais números primos são ímpares e
terminam com os algarismos 1, 3, 7 e 9.
Como saber se um número é primo?
Uma maneira de localizar um número primo é
utilizando o Crivo de Eratóstenes.
1. Crie uma tabela e escreva os números de um
intervalo, por exemplo de 1 a 100.
2. O número 1 pode ser eliminado, pois ele não
é um número primo.
3. Marque todos os números primos menores
que 10 (2, 3, 5 e 7) com cores diferentes.
4. Elimine os múltiplos desses números
marcando-os com as respectivas cores.
5. Os números restantes na tabela, que não
foram marcados, são os números primos.
Pela tabela podemos perceber que existem 25
números primos entre 1 e 100. São eles:
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43,
47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89 e 97.
Outra maneira de reconhecer um número
primo é realizando divisões com o número
investigado. Para facilitar o processo, veja
alguns critérios de divisibilidade.
https://www.todamateria.com.br/criterios-de-divisibilidade/
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Divisibilidade por 2: todo número cujo
algarismo da unidade é par é divisível por 2;
Divisibilidade por 3: um número é divisível
por 3 se a soma dos seus algarismos é um
número divisível por 3;
Divisibilidade por 5: um número será
divisível por 5 quando o algarismo da unidade
for igual a 0 ou 5.
Se o número não for divisível por 2, 3 e 5
continuamos as divisões com os próximos
números primos menores que o número até
que:
Se for uma divisão exata (resto igual a zero)
então o número não é primo.
Se for uma divisão não exata (resto diferente
de zero) e o quociente for menor que o
divisor, então o número é primo.
Se for uma divisão não exata (resto diferente
de zero) e o quociente for igual ao divisor,
então o número é primo.
Exemplo resolvido: verificar se o número 113
é primo.
Sobre o número 113, temos:
Não apresenta o último algarismo par e, por
isso, não é divisível por 2;
A soma dos seus algarismos (1+1+3 = 5) não
é um número divisível por 3;
Não termina em 0 ou 5, portanto não é
divisível por 5.
Como vimos, 113 não é divisível por 2, 3 e 5.
Agora, resta saber se é divisível pelos números
primos menores que ele utilizando a operação
de divisão.
Divisão pelo número primo 7:
Observe que chegamos a uma divisão não
exata cujo quociente é menor que o
divisor. Isso comprova que o número 113 é
primo.
Números primos de 1 a 1000
Confira os 168 números primos existentes
entre 1 e 1000.
Números primos de 1 até 10:
2, 3, 5, 7
Números primos de 10 até 100:
11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59,
61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97
Números primos de 100 até 200:
101, 103, 107, 109, 113, 127, 131, 137, 139,
149, 151, 157, 163, 167, 173, 179, 181, 191,
193, 197, 199
Números primos de 200 até 300:
211, 223, 227, 229, 233, 239, 241, 251, 257,
263, 269, 271, 277, 281, 283, 293
Números primos de 300 até 400:
307, 311, 313, 317, 331, 337, 347, 349, 353,
359, 367, 373, 379, 383, 389, 397
Números primos de 400 até 500:
401, 409, 419, 421, 431, 433, 439, 443, 449,
457, 461, 463, 467, 479, 487, 491, 499
Números primos de 500 até 600:
503, 509, 521, 523, 541, 547, 557, 563, 569,
571, 577, 587, 593, 599
Números primos de 600 até 700:
601, 607, 613, 617, 619, 631, 641, 643, 647,
653, 659, 661, 673, 677, 683, 691
Números primos de 700 até 800:
701, 709, 719, 727, 733, 739, 743, 751, 757,
761, 769, 773, 787, 797
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12
Números primos de 800 até 900:
809, 811, 821, 823, 827, 829, 839, 853, 857,
859, 863, 877, 881, 883, 887
Números primos de 900 até 1000:
907, 911, 919, 929, 937, 941, 947, 953, 967,
971, 977, 983, 991, 997
Decompor um número em fatores primos ou,
fatorá-lo, é escrever este número como uma
multiplicação de números primos. Os fatores
são termos da multiplicação que, neste caso,
são números primos.
Vale lembrar que osnúmeros primos são
aqueles divisíveis apenas pelo 1 e pelo próprio
número, além de serem infinitos. Como
exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31,
37, 41, 47 ...
Como o produto entre números primos
formam os números compostos, decompor um
número composto é determinar quais são estes
fatores.
Como decompor um número
Um método simples para decompor um
número em fatores primos é escrevê-lo à
esquerda de uma linha vertical. À direita
escreve-se seu menor divisor primo. Após
realizar a divisão, o resto fica abaixo do
número original e o processo continua até o
resto ser 1.
Exemplo
Decompor o número 210 em fatores
primos.
A forma fatorada de 210 ou, sua
decomposição em fatores primos é :
MMC E MDC
O mínimo múltiplo comum (MMC ou M.M.C)
e o máximo divisor comum (MDC ou M.D.C)
podem ser calculados simultaneamente
através da decomposição em fatores primos.
Por meio da fatoração, o MMC de dois ou
mais números é determinado pela
multiplicação dos fatores. Já o MDC é obtido
pela multiplicação dos números que os
dividem ao mesmo tempo.
1º passo: fatoração dos números
A fatoração consiste na representação em
números primos, chamados fatores. Por
exemplo, 2 x 2 é a forma fatorada de 4.
A forma fatorada de um número é obtida
seguindo a sequência:
Inicia-se com a divisão pelo menor número
primo possível;
O quociente da divisão anterior também é
dividido pelo menor número primo possível;
Repete-se a divisão até que o resultado seja o
número 1.
Exemplo: fatoração do número 40.
Portanto, a forma fatorada do número 40 é 2 x
2 x 2 x 5, que é o mesmo que 23 x 5.
2º passo: cálculo do MMC
A decomposição de dois números
simultaneamente terá como resultado a
forma fatorada do mínimo múltiplo
comum entre eles.
Exemplo: fatoração dos números 40 e 60.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
13
A multiplicação dos fatores primos 2 x 2 x
2 x 3 x 5 tem como forma fatorada 23 x 3 x
5.
Portanto, o MMC de 40 e 60 é: 23 x 3 x 5 =
120.
Vale lembrar que as divisões sempre serão
feitas pelo menor número primo possível,
mesmo que esse número divida apenas um
dos componentes.
3º passo: cálculo do MDC
O máximo divisor comum é encontrado
quando multiplicamos os fatores que
dividem simultaneamente os números
fatorados.
Na fatoração de 40 e 60, podemos
perceber que o número 2 foi capaz de
dividir duas vezes o quociente da divisão e
o número 5 uma vez.
Portanto, o MDC de 40 e 60 é: 22 x 5 = 20.
Exercícios de MMC e MDC resolvidos
Exercício 1
Determine simultaneamente o MMC e o
MDC entre 10, 20 e 30.
Exercício 2
Determine simultaneamente o MMC e o
MDC entre15, 25 e 45.
Exercício 3
Determine simultaneamente o MMC e o
MDC entre 40, 60 e 80.
GABARITO:
1) Resposta correta: MMC = 60 e MDC
= 10.
1º passo: decomposição em fatores primos.
Efetue a divisão pelos menores números
primos possíveis.
2º passo: cálculo do MMC.
Multiplique os fatores encontrados
anteriormente.
MMC: 2 x 2 x 3 x 5 = 22 x 3 x 5 = 60
3º passo: cálculo do MDC.
Multiplique os fatores que dividem os
números ao mesmo tempo.
MDC: 2 x 5 = 10
2) Resposta correta: MMC = 225 e MDC
= 5.
1º passo: decomposição em fatores primos.
Efetue a divisão pelos menores números
primos possíveis.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
14
2º passo: cálculo do MMC.
Multiplique os fatores encontrados
anteriormente.
MMC: 3 x 3 x 5 x 5 = 32 x 52 = 225
3º passo: cálculo do MDC
Multiplique os fatores que dividem os
números ao mesmo tempo.
3) Resposta correta: MMC = 240 e MDC
= 20.
1º passo: decomposição em fatores
primos.
Efetue a divisão pelos menores números
primos possíveis.
2º passo: cálculo do MMC.
Multiplique os fatores encontrados
anteriormente.
MMC: 2 x 2 x 2 x 2 x 3 x 5 = 24 x 3 x 5 =
240
3º passo: cálculo do MDC.
Multiplique os fatores que dividem os
números ao mesmo tempo.
2. Equações e inequações: 1º grau, 2º grau, exponencial, logarítmica.
EQUAÇÃO DO PRIMEIRO GRAU
As equações de primeiro grau são sentenças
matemáticas que estabelecem relações de
igualdade entre termos conhecidos e
desconhecidos, representadas sob a forma:
ax+b = 0
Donde a e b são números reais, sendo a um
valor diferente de zero (a ≠ 0) e x representa o
valor desconhecido.
O valor desconhecido é chamado
de incógnita que significa "termo a
determinar". As equações do 1º grau podem
apresentar uma ou mais incógnitas.
As incógnitas são expressas por uma letra
qualquer, sendo que as mais utilizadas são x,
y, z. Nas equações do primeiro grau, o
expoente das incógnitas é sempre igual a 1.
As igualdades 2.x = 4, 9x + 3 y = 2 e 5 = 20a
+ b são exemplos de equações do 1º grau. Já
as equações 3x2+5x-3 =0, x3+5y= 9 não são
deste tipo.
O lado esquerdo de uma igualdade é chamado
de 1º membro da equação e o lado direito é
chamado de 2º membro.
Como resolver uma equação de
primeiro grau?
O objetivo de resolver uma equação de
primeiro grau é descobrir o valor
desconhecido, ou seja, encontrar o valor da
incógnita que torna a igualdade verdadeira.
Para isso, deve-se isolar os elementos
desconhecidos em um dos lados do sinal de
igual e os valores constantes do outro lado.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
15
Contudo, é importante observar que a
mudança de posição desses elementos deve ser
feita de forma que a igualdade continue sendo
verdadeira.
Quando um termo da equação mudar de lado
do sinal de igual, devemos inverter a operação.
Assim, se tiver multiplicando, passará
dividindo, se tiver somando, passará
subtraindo e vice-versa.
Exemplo
Qual o valor da incógnita x que torna a
igualdade 8x - 3 = 5 verdadeira?
Solução
Para resolver a equação, devemos isolar o x.
Para isso, vamos primeiro passar o 3 para o
outro lado do sinal de igual. Como ele está
subtraindo, passará somando. Assim:
8x = 5 + 3
8x = 8
Agora podemos passar o 8, que está
multiplicando o x, para o outro lado dividindo:
x = 8/8
x = 1
Outra regra básica para o desenvolvimento
das equações de primeiro grau determina o
seguinte:
Se a parte da variável ou a incógnita da
equação for negativa, devemos multiplicar
todos os membros da equação por –1. Por
exemplo:
– 9x = – 90 . (-1)
9x = 90
x = 10
Exercícios Resolvidos
Exercício 1
Ana nasceu 8 anos depois de sua irmã
Natália. Em determinado momento da
vida, Natália possuía o triplo da idade de
Ana. Calcule a idade das duas nesse
momento.
Solução
Para resolver esse tipo de problema,
utiliza-se uma incógnita para estabelecer
a relação de igualdade.
Assim, denominemos a idade de Ana como
o elemento x. Como Natália tem oito anos
a mais que Ana, sua idade será igual a
x+8.
Por conseguinte, a idade de Ana vezes 3
será igual à idade de Natália: 3x = x + 8
Estabelecida essas relações, ao passar o x
para o outro lado da igualdade, tem-se:
3x - x = 8
2x = 8
x = 8/2
x = 4
Portanto, como x é a idade de Ana,
naquele momento ela terá 4 anos.
Enquanto isso, Natália terá 12 anos, o
triplo da idade de Ana (8 anos a mais).
EXERCÍCIOS
Questão 1
(CEFET/RJ - 2º fase - 2016) Carlos e Manoela
são irmãos gêmeos. A metade da idade de
Carlos mais um terço da idade de Manoela é
igual a 10 anos. Qual é a soma das idades dos
dois irmãos?
Questão 2
(FAETEC - 2015) Um pacote do biscoito
Saboroso custa R$ 1,25. Se João comprou
N pacotes desse biscoito gastando R$
13,75, o valor de N é igual a:
a) 11
b) 12
c) 13
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
16
d) 14
e) 15
Questão 3
(IFSC - 2018) Considere a equação
e assinale a alternativa CORRETA.
a) É uma função do primeiro grau, sua solução
é = −1 e seu conjunto solução é = {−1}.
b) É uma equação racional,sua solução é = −4
e seu conjunto solução é = {−4}.
c) É uma equação do primeiro grau, sua
solução é = +4 e seu conjunto solução é = ∅.
d) É uma equação do segundo grau, sua
solução é = −4 e seu conjunto solução é =
{−4}.
e) É uma equação do primeiro grau, sua
solução é = −4 e seu conjunto solução é =
{−4}.
Questão 4
(Colégio Naval - 2016) Na divisão exata do
número k por 50, uma pessoa, distraidamente,
dividiu por 5, esquecendo o zero e, dessa
forma, encontrou um valor 22,5 unidades
maior que o esperado. Qual o valor do
algarismo das dezenas do número k?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
GABARITO
1) Resposta correta: 24 anos.
Como Carlos e Manoela são gêmeos, suas
idades são iguais. Vamos chamar essa
idade de x e resolver a seguinte equação:
Portanto, a soma das idades é igual a 12 + 12
= 24 anos.
2) Alternativa correta: a) 11.
O valor gasto por João é igual ao número de
pacotes que ele comprou vezes o valor de 1
pacote, assim podemos escrever a seguinte
equação:
Portanto, o valor de N é igual a 11.
3) Alternativa correta: e)
É uma equação do primeiro grau, sua
solução é = −4 e seu conjunto solução é =
{−4}.
A equação indicada é uma equação do
primeiro grau. Vamos resolver a equação
indicada:
Portanto, é uma equação do
primeiro grau, sua solução é = −4 e seu
conjunto solução é = {−4}.
4) Alternativa correta: b) 2.
Escrevendo as informações do problema
na forma de equação, temos:
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
17
Portanto, o valor do algarismo das dezenas do
número k é 2.
EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU
A equação do segundo grau recebe esse
nome porque é uma equação polinomial cujo
termo de maior grau está elevado ao
quadrado. Também chamada de equação
quadrática, é representada por:
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e
representa um valor desconhecido. Já as
letras a, b e c são chamadas coeficientes da
equação.
Os coeficientes são números reais e o
coeficiente a tem que ser diferente de zero,
pois do contrário passa a ser uma equação do
1º grau.
Resolver uma equação de segundo grau,
significa determinar os valores reais de x, que
tornam a equação verdadeira. Esses valores
são denominados raízes da equação.
Uma equação do segundo grau possui no
máximo duas raízes reais.
Equações do 2º Grau Completas e
Incompletas
As equações do 2º grau completas são
aquelas que apresentam todos os coeficientes,
ou seja a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠
0).
Por exemplo, a equação 5x2 + 2x + 2 = 0 é
completa, pois todos os coeficientes são
diferentes de zero (a = 5, b = 2 e c = 2).
Uma equação do segundo grau
é incompleta quando b = 0 ou c = 0 ou b = c
= 0.
Exemplo 1 — equações do 2° grau
incompletas
Exemplo 2
Determine os valores de x que tornam a
equação 4x2 - 16 = 0 verdadeira.
Solução:
A equação dada é uma equação incompleta
do 2º grau, com b = 0. Para equações deste
tipo, podemos resolver, isolando o x. Assim:
Note que a raiz quadrada de 4 pode ser 2 e -
2, pois esses dois números elevados ao
quadrado resultam em 4.
Assim, as raízes da equação 4x2 - 16 = 0 são x
= - 2 e x = 2
Exemplo 3
Encontre o valor do x para que a área do
retângulo abaixo seja igual a 2.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
18
Solução:
A área do retângulo é encontrada
multiplicando-se a base pela altura. Assim,
devemos multiplicar os valores dados e igualar
a 2.
(x - 2) . (x - 1) = 2
Agora vamos multiplicar todos os termos:
x . x - 1 . x - 2 . x - 2 . (- 1) = 2
x2 - 1x - 2x + 2 = 2
x2 - 3x + 2 - 2 = 0
x2 - 3x = 0
Após resolver as multiplicações e
simplificações, encontramos uma equação
incompleta do segundo grau, com c = 0.
Esse tipo de equação pode ser resolvida
através da fatoração, pois o x se repete em
ambos os termos. Assim, iremos colocá-lo em
evidência.
x . (x - 3) = 0
Para o produto ser igual a zero, ou x = 0 ou (x
- 3) = 0. Contudo, substituindo x por zero, as
medidas dos lados ficam negativas, portanto,
esse valor não será resposta da questão.
Então, temos que o único resultado possível é
(x - 3) = 0. Resolvendo essa equação:
x - 3 = 0
x = 3
Desta forma, o valor do x para que a área do
retângulo seja igual a 2 é x = 3.
Fórmula de Bhaskara
Quando uma equação do segundo grau é
completa, usamos a Fórmula de Bhaskara para
encontrar as raízes da equação.
A fórmula é apresentada abaixo:
Fórmula do Delta
Na fórmula de Bhaskara, aparece a letra
grega Δ (delta), chamada discriminante da
equação, pois conforme o seu valor é possível
saber qual o número de raízes (soluções) que a
equação terá.
Para determinar o delta usamos a seguinte
fórmula:
Passo a Passo
Para resolver uma equação do 2º grau,
usando a fórmula de Bhaskara, devemos
seguir os seguintes passos:
1º Passo: Identificar os coeficientes a, b e c.
Nem sempre os termos da equação aparecem
na mesma ordem, portanto, é importante
saber identificar os coeficientes, independente
da sequência em que estão.
O coeficiente a é o número que está junto ao
x2, o b é o número que acompanha o x e o c é
o termo independente, ou seja, o número que
aparece sem o x.
2º Passo: Calcular o delta.
Para calcular as raízes é necessário conhecer o
valor do delta. Para isso, substituímos as letras
na fórmula pelos valores dos coeficientes.
Podemos, a partir do valor do delta, saber
previamente o número de raízes que terá a
equação do 2º grau. Ou seja, se o valor de Δ
for maior que zero (Δ > 0), a equação terá
duas raízes reais e distintas.
Se ao contrário, delta for menor que zero (Δ <
0), a equação não apresentará raízes reais e se
for igual a zero (Δ = 0), a equação
apresentará somente uma raiz.
3º Passo: Calcular as raízes.
Se o valor encontrado para delta for negativo,
não precisa fazer mais nenhum cálculo e a
https://www.todamateria.com.br/fatoracao/
https://www.todamateria.com.br/formula-de-bhaskara/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
19
resposta será que a equação não possui raízes
reais.
Caso o valor do delta seja igual ou maior que
zero, devemos substituir todas as letras pelos
seus valores na fórmula de Bhaskara e calcular
as raízes.
Exemplo 4
Determine as raízes da equação 2x2 - 3x - 5 =
0
Solução:
Para resolver, primeiro devemos identificar os
coeficientes, assim temos:
a = 2
b = - 3
c = - 5
Agora, podemos encontrar o valor do delta.
Devemos tomar cuidado com as regras de
sinais e lembrar que primeiro devemos
resolver a potenciação e a multiplicação e
depois a soma e a subtração.
Δ = (- 3)2 - 4 . (- 5) . 2 = 9 +40 = 49
Como o valor encontrado é positivo,
encontraremos dois valores distintos para as
raízes. Assim, devemos resolver a fórmula de
Bhaskara duas vezes. Temos então:
Assim, as raízes da equação 2x2 - 3x - 5 = 0
são x = 5/2 e x = - 1.
INEQUAÇÃO
Inequação é uma sentença matemática que
apresenta pelo menos um valor desconhecido
(incógnita) e representa uma desigualdade.
Nas inequações usamos os símbolos:
> maior que
< menor que
≥ maior que ou igual
≤ menor que ou igual
Exemplos
a) 3x - 5 > 62
b) 10 + 2x ≤ 20
Inequação do Primeiro Grau
Uma inequação é do 1º grau quando o maior
expoente da incógnita é igual a 1. Podem
assumir as seguintes formas:
ax + b >0
ax + b < 0
ax + b ≥ 0
ax + b ≤ 0
Sendo a e b números reais e a ≠ 0
Resolução de uma inequação do primeiro
grau.
Para resolver uma inequação desse tipo,
podemos fazer da mesma forma que fazemos
nas equações.
Contudo, devemos ter cuidado quando a
incógnita ficar negativa.
Nesse caso, devemos multiplicar por (-1) e
inverter o símbolo da desigualdade.
Exemplos
a) Resolva a inequação 3x + 19 < 40
Para resolver a inequação devemos isolaro x,
passando o 19 e o 3 para o outro lado da
desigualdade.
Lembrando que ao mudar de lado devemos
trocar a operação. Assim, o 19 que estava
somando, passará diminuindo e o 3 que estava
multiplicando passará dividindo.
3x < 40 -19
x < 21/3
x < 7
b) Como resolver a inequação 15 - 7x ≥ 2x -
30?
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
20
Quando há termos algébricos (x) dos dois
lados da desigualdade, devemos juntá-los no
mesmo lado.
Ao fazer isso, os números que mudam de lado
tem o sinal alterado.
15 - 7x ≥ 2x - 30
- 7x - 2 x ≥ - 30 -15
- 9x ≥ - 45
Agora, vamos multiplicar toda a inequação
por (-1). Para tanto, trocamos o sinal de todos
os termos:
9x ≤ 45 (observe que invertemos o símbolo ≥
para ≤)
x ≤ 45/9
x ≤ 5
Portanto, a solução dessa inequação é x ≤ 5.
Resolução usando o gráfico da inequação
Outra forma de resolver uma inequação é
fazer um gráfico no plano cartesiano.
No gráfico, fazemos o estudo do sinal da
inequação identificando que valores
de x transformam a desigualdade em uma
sentença verdadeira.
Para resolver uma inequação usando esse
método devemos seguir os passos:
1º) Colocar todos os termos da inequação em
um mesmo lado.
2º) Substituir o sinal da desigualdade pelo da
igualdade.
3º) Resolver a equação, ou seja encontrar sua
raiz.
4º) Fazer o estudo do sinal da equação,
identificando os valores de x que representam
a solução da inequação.
Exemplo
Resolva a inequação 3x + 19 < 40.
Primeiro, vamos escrever a inequação com
todos os termos de um lado da desigualdade:
3x + 19 - 40 < 0
3x - 21 < 0
Essa expressão indica que a solução da
inequação são os valores de x que tornam a
inequação negativa (< 0)
Encontrar a raiz da equação 3x - 21 = 0
x = 21/3
x = 7 (raiz da equação)
Representar no plano cartesiano os pares de
pontos encontrados ao substituir valores
no x na equação. O gráfico deste tipo de
equação é uma reta.
Identificamos que os valores < 0 (valores
negativos) são os valores de x < 7. O valor
encontrado coincide com o valor que
encontramos ao resolver diretamente (exemplo
a, anterior).
Inequação do Segundo Grau
Uma inequação é do 2º grau quando o maior
expoente da incógnita é igual a 2. Podem
assumir as seguintes formas:
ax2 + bx + c > 0
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c ≥ 0
ax2 + bx + c ≤ 0
Sendo a, b e c números reais e a ≠ 0
Podemos resolver esse tipo de inequação
usando o gráfico que representa a equação do
2º grau para fazer o estudo do sinal, da
mesma forma que fizemos no da inequação do
1º grau.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
21
Lembrando que, nesse caso, o gráfico será
uma parábola.
Exemplo
Resolver a inequação x2 - x - 6 < 0?
Para resolver uma inequação do segundo grau
é preciso encontrar valores cuja expressão do
lado esquerdo do sinal < dê uma solução
menor do que 0 (valores negativos).
Primeiro, identifique os coeficientes:
a = 1
b = - 1
c = - 6
Utilizamos a fórmula de Bhaskara (Δ = b2 -
4ac) e substituímos pelos valores dos
coeficientes:
Δ = (- 1)2 - 4 . 1 . (- 6)
Δ = 1 + 24
Δ = 25
Continuando na fórmula de Bhaskara,
substituímos novamente pelos valores dos
nossos coeficientes:
As raízes da equação são -2 e 3. Como o
coeficiente a da equação do 2º grau é
positivo, seu gráfico terá a concavidade
voltada para cima.
Pelo gráfico, observamos que os valores que
satisfazem a inequação são: - 2 < x < 3
Podemos indicar a solução usando a seguinte
notação:
Um número x que pertence ao conjunto dos
números Reais, tal que, x seja maior que -2 e
menor que 3.
EXERCÍCIOS
Questão 1
Uma loja de utensílios domésticos oferece um
conjunto de talheres por um preço que depende
da quantidade comprada. Estas são as opções:
Opção A: R$ 94,80 mais R$ 2,90 a unidade avulsa.
Opção B: R$ 113,40 mais R$ 2,75 a unidade avulsa.
A partir de quantos talheres avulsos comprados a
opção A é menos vantajosa que a opção B.
a) 112
b) 84
c) 124
d) 135
e) 142
Questão 2
Carlos está negociando um terreno com uma
imobiliária. O terreno A, fica em uma esquina e
possuí a forma de um triângulo. A imobiliária
também está negociando uma faixa de terra na
forma de um retângulo determinado pela
seguinte condição: o cliente pode escolher a
largura, mas o comprimento deverá possuir
cinco vezes esta medida.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
22
A medida da largura do terreno B para que
este tenha uma área maior que a do terreno A
é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Questão 3
Uma concessionária de automóveis
decidiu mudar a política de
pagamentos de seus vendedores. Estes
recebiam um salário fixo por mês, e
agora a empresa propõe duas formas
de pagamentos. A opção 1 oferece um
pagamento fixo de R$ 1 000,00 mais
uma comissão de R$ 185,00 por carro
vendido. A opção 2 oferece um salário
de R$ 2 045,00 mais uma comissão de
R$ 90,00 por carro vendido. A partir de
quantos carros vendidos a opção 1
passa a ser mais lucrativa que a opção
2?
a) 25
b) 7
c) 9
d) 13
e) 11
GABARITO
1) Resposta correta: c) 124.
Ideia 1: escrever as funções do preço final em
relação a quantidade de talheres comprados.
Opção A: PA(n) = 94,8 + 2,90n
Onde, PA é o preço final da opção A e n é o
números de talheres avulsos.
Opção B: PB(n) = 113,40 + 2,75n
Onde, PB é o preço final da opção B e n é o
números de talheres avulsos.
Ideia 2: escrever a inequação comparando as
duas opções.
Como a condição é que A seja menos vantajosa,
vamos escrever a inequação utilizando o sinal
"maior que", que representará o número de
talheres a partir do qual essa opção passa a ser
mais cara.
Isolando n do lado esquerdo da inequação e os
valores numéricos do lado direito.
Desse modo, a partir de 124 talheres, a opção
A passa a ser menos vantajosa.
2) Resposta correta: d) 4
Ideia 1: área do terreno triangular.
A área do triângulo é igual a medida da base
multiplicada pela altura, dividido por dois.
Ideia 2: área do terreno retangular em
função da medida da largura.
Ideia 3: inequação comparando as
medidas dos terrenos A e B.
Área do terreno B > Área do terreno A
Conclusão
O terreno A, retangular, passa a ter uma área
maior que a do terreno B, triangular, para
larguras maiores que 4 metros.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
23
3) Resposta correta: e) 11
Ideia 1: escrever as fórmulas dos salários
em função das quantidades de carros
vendidos para as opções 1 e 2.
Salário opção 1: 1 000 + 185n
Salário opção 2: 2 045 + 90n
Sendo n o número de carros vendidos.
Ideia 2: escrever a inequação comparando
as opções, utilizando o sinal de
desigualdade "maior que".
Conclusão
A opção 1 passa a ser mais lucrativa para o
vendedor a partir de 11 carros vendidos.
3.Funções: função polinomial do 1º grau, função polinomial do 2º grau,
função exponencial, função logarítmica, funções trigonométricas.
FUNÇÃO POLINOMIAL
As funções polinomiais são definidas por
expressões polinomiais. Elas são representadas
pela expressão:
f(x) = an . x
n + an – 1 . x
n – 1 + ...+a2 . x
2 + a1 . x +
a0
onde,
n: número inteiro positivo ou nulo
x: variável
a0, a1, ....an – 1, an: coeficientes
an . xn, an – 1 . xn – 1, ... a1 . x , a0: termos
Cada função polinomial associa-se a um único
polinômio, sendo assim chamamos as funções
polinomiais também de polinômios.
Valor Numérico de um Polinômio
Para encontrar o valor numérico de um
polinômio, substituímos um valor
numérico na variável x.
Exemplo
Qual o valor numérico de p(x) = 2x3 + x2 -
5x - 4 para x = 3?
Substituindo o valor na variável x temos:
2 . 33 + 32 - 5 . 3 - 4 = 54 + 9 - 15 - 4 = 44
Grau dos PolinômiosDependendo do expoente mais elevado
que apresentam em relação à variável, os
polinômios são classificados em:
Função polinomial de grau 1: f(x) = x +
6
Função polinomial de grau 2: g(x) =
2x2 + x - 2
Função polinomial de grau 3: h(x) =
5x3 + 10x2 - 6x + 15
Função polinomial de grau 4: p(x) =
20x4 - 15x3+ 5x2 + x - 10
Função polinomial de grau 5: q(x) =
25x5 + 12x4 - 9x3 + 5x2 + x - 1
Obs: o polinômio nulo é aquele que possui
todos os coeficientes iguais a zero. Quando
isso ocorre, o grau do polinômio não é
definido.
Gráficos da Função Polinomial
Podemos associar um gráfico a uma função
polinomial, atribuindo valores a x na
expressão p(x).
Desta forma, encontraremos os pares
ordenados (x,y), que serão pontos
pertencentes ao gráfico.
Ligando esses pontos teremos o esboço do
gráfico da função polinomial.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
24
Veja alguns exemplos de gráficos:
Função polinomial de grau 1
Função polinomial de grau 2
FUNÇÃO EXPONENCIAL
Função Exponencial é aquela que a variável
está no expoente e cuja base é sempre maior
que zero e diferente de um.
Essas restrições são necessárias, pois 1 elevado
a qualquer número resulta em 1. Assim, em
vez de exponencial, estaríamos diante de uma
função constante.
Além disso, a base não pode ser negativa, nem
igual a zero, pois para alguns expoentes a
função não estaria definida.
Por exemplo, a base igual a - 3 e o expoente
igual a 1/2. Como no conjunto dos números
reais não existe raiz quadrada de número
negativo, não existiria imagem da função para
esse valor.
Exemplos:
f(x) = 4x
f(x) = (0,1)x
f(x) = (⅔)x
Nos exemplos acima 4, 0,1 e ⅔ são as bases,
enquanto x é o expoente.
Gráfico da função exponencial
O gráfico desta função passa pelo ponto
(0,1), pois todo número elevado a zero é
igual a 1. Além disso, a curva exponencial
não toca no eixo x.
Na função exponencial a base é sempre
maior que zero, portanto a função terá
sempre imagem positiva. Assim sendo, não
apresenta pontos nos quadrantes III e IV
(imagem negativa).
Abaixo representamos o gráfico da função exponencial.
Função Crescente ou Decrescente
A função exponencial pode ser crescente ou
decrescente.
Será crescente quando a base for maior que 1.
Por exemplo, a função y = 2x é uma função
crescente.
Para constatar que essa função é crescente,
atribuímos valores para x no expoente da
função e encontramos a sua imagem. Os
valores encontrados estão na tabela abaixo.
Observando a tabela, notamos que quando
aumentamos o valor de x, a sua imagem
também aumenta. Abaixo, representamos o
gráfico desta função.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
25
Por sua vez, as funções cujas bases são valores
maiores que zero e menores que 1, são
decrescentes. Por exemplo, f(x) = (1/2)x é uma
função decrescente.
Calculamos a imagem de alguns valores de x e
o resultado encontra-se na tabela abaixo.
Notamos que para esta função, enquanto os
valores de x aumentam, os valores das
respectivas imagens diminuem. Desta forma,
constatamos que a função f(x) = (1/2)x é uma
função decrescente.
Com os valores encontrados na tabela,
traçamos o gráfico dessa função. Note que
quanto maior o x, mais perto do zero a curva
exponencial fica.
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
A função logarítmica de base a é definida
como f (x) = loga x, com a real, positivo e a ≠
1. A função inversa da função logarítmica é a
função exponencial.
O logaritmo de um número é definido como o
expoente ao qual se deve elevar a base a para
obter o número x, ou seja:
Exemplos
f (x) = log3 x
g (x) =
h (x) = log10 x = log x
Domínio da função logarítmica
O domínio de uma função representa os
valores de x onde a função é definida. No caso
da função logarítmica, devemos levar em
consideração as condições de existência
do logaritmo.
Portanto, o logaritmando deve ser positivo e a
base também deve ser positiva e diferente de
1.
Exemplo
Determine o domínio da função f (x) = log2 (x
+ 3).
Solução
Para encontrar o domínio, devemos considerar
que (x + 3) > 0, pela condição de existência do
logaritmo. Resolvendo essa inequação, temos:
x + 3 > 0 ⇒ x > - 3
Assim, o domínio da função pode ser
representado por:
Gráfico da função logarítmica
De uma forma geral, o gráfico da função y =
loga x está localizado no I e IV quadrantes, pois
a função só é definida para x > 0.
Além disso, a curva da função logarítmica não
toca o eixo y e corta o eixo x no ponto de
abscissa igual a 1, pois y = loga1 = 0, para
qualquer valor de a.
Abaixo, apresentamos o esboço do gráfico da
função logarítmica.
https://www.todamateria.com.br/logaritmo/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
26
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
As funções trigonométricas, também
chamadas de funções circulares, estão
relacionadas com as demais voltas no ciclo
trigonométrico.
As principais funções trigonométricas são:
Função Seno
Função Cosseno
Função Tangente
No círculo trigonométrico temos que cada
número real está associado a um ponto da
circunferência.
Figura do Círculo Trigonométrico dos ângulos expressos em
graus e radianos
Funções Periódicas
As funções periódicas são funções que
possuem um comportamento periódico. Ou
seja, que ocorrem em determinados intervalos
de tempo.
O período corresponde ao menor intervalo de
tempo em que acontece a repetição de
determinado fenômeno.
Uma função f: A → B é periódica se existir um
número real positivo p tal que
f(x) = f (x+p), ∀ x ∈ A
O menor valor positivo de p é chamado de
período de f.
Note que as funções trigonométricas são
exemplos de funções periódicas visto que
apresentam certos fenômenos periódicos.
Função Seno
A função seno é uma função periódica e seu
período é 2π. Ela é expressa por:
f(x) = sen x
No círculo trigonométrico, o sinal da função
seno é positivo quando x pertence ao primeiro
e segundo quadrantes. Já no terceiro e quarto
quadrantes, o sinal é negativo.
Além disso, no primeiro e quarto quadrantes a
função f é crescente. Já no segundo e terceiro
quadrantes a função f é decrescente.
O domínio e o contradomínio da função
seno são iguais a R. Ou seja, ela está definida
para todos os valores reais: Dom(sen)=R.
Já o conjunto da imagem da função seno
corresponde ao intervalo real [-1, 1]: -1 < sen
x < 1.
Em relação à simetria, a função seno é
uma função ímpar: sen(-x) = -sen(x).
O gráfico da função seno f(x) = sen x é uma
curva chamada de senoide:
Gráfico da função seno
Função Cosseno
A função cosseno é uma função periódica e
seu período é 2π. Ela é expressa por:
f(x) = cos x
No círculo trigonométrico, o sinal da função
cosseno é positivo quando x pertence ao
primeiro e quarto quadrantes. Já no segundo e
terceiro quadrantes, o sinal é negativo.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
27
Além disso, no primeiro e segundo
quadrantes a função f é decrescente. Já no
terceiro e quarto quadrantes a
função f é crescente.
O domínio e o contradomínio da função
cosseno são iguais a R. Ou seja, ela está
definida para todos os valores reais:
Dom(cos)=R.
Já o conjunto da imagem da função cosseno
corresponde ao intervalo real [-1, 1]: -1 < cos
x < 1.
Em relação à simetria, a função cosseno é
uma função par: cos(-x) = cos(x).
O gráfico da função cosseno f(x) = cos x é
uma curva chamada de cossenoide:
Gráfico da função cosseno
Função Tangente
A função tangente é uma função periódica e
seu período é π. Ela é expressa por:
f(x) = tg x
No círculo trigonométrico, o sinal da função
tangente é positiva quando x pertence ao
primeiro e terceiro quadrantes. Já no segundo
e quarto quadrantes, o sinal é negativo.Além disso, a função f definida por f(x) = tg x é
sempre crescente em todos os quadrantes do
círculo trigonométrico.
O domínio da função tangente é:
Dom(tan)={x ∈ R│x ≠ de π/2 + kπ; K ∈ Z}.
Assim, não definimos tg x, se x = π/2 + kπ.
Já o conjunto da imagem da função tangente
corresponde a R, ou seja, o conjunto dos
números reais.
Em relação à simetria, a função tangente é
uma função ímpar: tg(-x) = -tg(x).
O gráfico da função tangente f(x) = tg x é uma
curva chamada de tangentoide:
Gráfico da função tangente
4.Trigonometria: triângulo retângulo, triângulos quaisquer, ciclo
trigonométrico, relações entre arcos, equações e inequações.
TRIÂNGULO RETÂNGULO
O triângulo retângulo é uma figura
geométrica formada por três lados. Ele possui
um ângulo reto, cuja medida é de 90º, e dois
ângulos agudos, menores que 90º.
Representação de um triângulo retângulo
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
28
Principais Características
Lados do Triângulo Retângulo
O lado oposto ao ângulo de 90º é
chamado hipotenusa. Esse é o maior dos três
lados da figura.
Os demais lados são denominados de cateto
adjacente e cateto oposto.
Note que a hipotenusa no triângulo ABC
acima, é representada como a (lado BC) e os
catetos como b (lado AC) e c (lado AB).
Em relação aos lados dos triângulos, temos a
classificação:
Triângulo Equilátero: possui os três lados
iguais.
Triângulo Isósceles: possui dois lados
iguais, e um diferente.
Triângulo Escaleno: possui os três lados
diferentes.
Ângulos do Triângulo Retângulo
Como ocorre em todos os triângulos, a soma
dos ângulos internos do triângulo retângulo é
de 180º.
Os vértices dos ângulos são representados
por (A), (B) e (C). Já o "h" é a altura relativa à
hipotenusa.
Portanto, conforme a figura acima temos:
A é um ângulo reto: 90º
B e C são ângulos agudos, ou seja, são
menores que 90º
Feita essa observação, o triângulo retângulo
possui dois ângulos complementares, donde
a soma dos dois ângulos medem 90º.
A + B = 90°.
Em relação aos ângulos internos dos
triângulos, temos a classificação:
Triângulo Retângulo: possui um ângulo
interno reto (90º).
Triângulo Acutângulo: todos os ângulos
internos são agudos, ou seja, as medidas dos
ângulos são menores que 90º.
Triângulo Obtusângulo: Um ângulo interno
é obtuso, ou seja, possui um ângulo com
medida maior do que 90º.
Área do Triângulo Retângulo
Para calcular a área de um
triângulo retângulo, utiliza-se a seguinte
expressão:
Onde,
A: área
b: base
h: altura
Perímetro do Triângulo Retângulo
O perímetro de uma figura geométrica,
corresponde a soma de todos os lados. Ela é
calculada pela seguinte fórmula:
P = L+L+L
ou
P = 3L
Onde,
P: perímetro
L: lados
Trigonometria no Triângulo
Retângulo
A trigonometria é a área que estuda as
relações existentes nos triângulos que possuem
um ângulo reto (90º). As relações
trigonométricas num triângulo retângulo são:
https://www.todamateria.com.br/triangulo-equilatero/
https://www.todamateria.com.br/triangulo-isosceles/
https://www.todamateria.com.br/triangulo-escaleno/
https://www.todamateria.com.br/area-do-triangulo/
https://www.todamateria.com.br/area-do-triangulo/
https://www.todamateria.com.br/trigonometria/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
29
Seno
Teorema de Pitágoras
TEOREMA DE PITÁGORAS
O Teorema de Pitágoras relaciona o
comprimento dos lados do triângulo retângulo.
Essa figura geométrica é formada por um
ângulo interno de 90°, chamado de ângulo
reto.
O enunciado desse teorema é:
"A soma dos quadrados de seus catetos
corresponde ao quadrado de sua hipotenusa."
Fórmula do teorema de Pitágoras
Segundo o enunciado do Teorema de
Pitágoras, a fórmula é representada da
seguinte maneira:
a2 = b2 + c2
Sendo,
a: hipotenusa
b: cateto
c: cateto
A hipotenusa é o maior lado de um triângulo
retângulo e o lado oposto ao ângulo reto. Os
outros dois lados são os catetos. O ângulo
formado por esses dois lados tem medida igual
a 90º (ângulo reto).
Identificamos ainda os catetos, de acordo com
um ângulo de referência. Ou seja, o cateto
poderá ser chamado de cateto adjacente ou
cateto oposto.
Quando o cateto está junto ao ângulo de
referência, é chamado de adjacente, por outro
lado, se está contrário a este ângulo, é
chamado de oposto.
Veja a seguir três exemplos de aplicações do
teorema de Pitágoras para as relações
métricas de um triângulo retângulo.
Exemplo 1: calcular a medida da hipotenusa
Se um triângulo retângulo apresenta 3 cm e 4
cm como medidas dos catetos, qual a
hipotenusa desse triângulo?
Portanto, os lados do triângulo retângulo são 3
cm, 4 cm e 5 cm.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
30
Exemplo 2: calcular a medida de um dos
catetos
Determine a medida de um cateto que faz
parte de um triângulo retângulo, cuja
hipotenusa é 20 cm e o outro cateto mede 16
cm.
Portanto, as medidas dos lados do triângulo
retângulo são 12 cm, 16 cm e 20 cm.
Exemplo 3: comprovar se um triângulo é
retângulo
Um triângulo apresenta os lados com medidas
5 cm, 12 cm e 13 cm. Como saber se é um
triângulo retângulo?
Para provar que um triângulo retângulo é
verdadeiro as medidas dos seus lados devem
obedecer ao Teorema de Pitágoras.
Como as medidas dadas satisfazem o teorema
de Pitágoras, ou seja, o quadrado da
hipotenusa é igual a soma do quadrado dos
catetos, então podemos dizer que o triângulo é
retângulo.
Triângulo Pitagórico
Quando as medidas dos lados de um triângulo
retângulo são números inteiros positivos, o
triângulo é chamado de triângulo pitagórico.
Neste caso, os catetos e a hipotenusa são
denominados de “terno pitagórico” ou “trio
pitagórico”. Para verificar se três números
formam um trio pitagórico, usamos a relação
a2 = b2 + c2.
O mais conhecido trio pitagórico é
representado pelos números: 3, 4, 5. Sendo a
hipotenusa igual a 5, o cateto maior igual a 4
e o cateto menor igual a 3.
Observe que a área dos quadrados desenhados
em cada lado do triângulo relacionam-se tal
como o teorema de Pitágoras: a área do
quadrado no lado maior corresponde à soma
das áreas dos outros dois quadrados.
É interessante notar que, os múltiplos desses
números também formam um terno
pitagórico. Por exemplo, se multiplicarmos por
3 o trio 3, 4 e 5, obtemos os números 9, 12 e
15 que também formam um terno pitagórico.
Além do terno 3, 4 e 5, existe uma infinidade
de outros ternos. Como exemplo, podemos
citar:
5, 12 e 13
7, 24, 25
20, 21 e 29
12, 35 e 37
O Teorema de Pitágoras é, talvez, o mais
importante da matemática. Esse teorema
afirma que para qualquer triângulo retângulo,
o quadrado da hipotenusa equivale à soma
dos quadrados dos catetos. É representado da
seguinte forma:
https://www.todamateria.com.br/triangulo-retangulo/
https://www.todamateria.com.br/triangulo-retangulo/
https://www.todamateria.com.br/teorema-de-pitagoras/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
31
Exercícios de triângulo retângulo com gabarito.
Exercício 1
(Cesgranrio) Uma rampa plana, de 36 m de
comprimento, faz ângulo de 30° com o plano
horizontal. Uma pessoa que sobe a rampa inteira
eleva-se verticalmente de:
a) 6√3 m.
b) 12 m.
c) 13,6 m.
d) 9√3 m.
e) 18 m.
Exercício 2
(Enem-2013) As torres Puerta de Europa são duas
torres inclinadas uma contra a outra, construídas
numa avenida de Madri, na Espanha.
A inclinação das torres é de 15° com a vertical e
elas têm, cada uma, uma altura de 114 m (a altura
é indicada na figura como o segmento AB).
Estas torres são um bom exemplo de um prisma
oblíquo de base quadrada e uma delas pode ser
observada na imagem.
Utilizando 0,26 como valor aproximado paraa
tangente de 15° e duas casas decimais nas
operações, descobre-se que a área da base desse
prédio ocupa na avenida um espaço
a) menor que 100 m
2
.
b) entre 100 m
2
e 300 m
2
.
c) entre 300 m
2
e 500 m
2
.
d) entre 500 m
2
e 700 m
2
.
e) maior que 700 m
2
.
Exercício 3
(UFAM) Se um cateto e a hipotenusa de um
triângulo retângulo medem 2a e 4a,
respectivamente, então a tangente do ângulo
oposto ao menor lado é:
a) 2√3
b) √3/3
c) √3/6
d) √20/20
e) 3√3
GABARITO
QUESTÃO 1
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
32
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
33
triângulos quaisquer.
Os problemas envolvendo trigonometria são resolvidos através da comparação com triângulos
retângulos. Mas no cotidiano geralmente não encontramos tamanha facilidade, algumas
situações envolvem triângulos acutângulos ou triângulos obtusângulos. Nesses casos
necessitamos do auxílio da lei dos senos ou dos cossenos.
CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO
O Círculo Trigonométrico, também chamado de Ciclo ou Circunferência Trigonométrica, é uma
representação gráfica que auxilia no cálculo das razões trigonométricas.
Círculo trigonométrico e as razões trigonométricas
De acordo com a simetria do círculo trigonométrico temos que o eixo vertical corresponde
ao seno e o eixo horizontal ao cosseno. Cada ponto dele está associado aos valores dos ângulos.
Ângulos Notáveis
No círculo trigonométrico podemos representar as razões trigonométricas de um ângulo
qualquer da circunferência.
Chamamos de ângulos notáveis aqueles mais conhecidos (30°, 45° e 60°). As razões
trigonométricas mais importantes são seno, cosseno e tangente:
Relações Trigonométricas 30° 45° 60°
Seno 1/2 √2/2 √3/2
Cosseno √3/2 √2/2 1/2
Tangente √3/3 1 √3
Radianos do Círculo Trigonométrico
A medida de um arco no círculo
trigonométrico pode ser dada em grau (°)
ou radiano (rad).
1° corresponde a 1/360 da circunferência.
A circunferência é dividida em 360 partes
iguais ligadas ao centro, sendo que cada
uma delas apresenta um ângulo que
corresponde a 1°.
1 radiano corresponde à medida de um
arco da circunferência, cujo comprimento
é igual ao raio da circunferência do arco
que será medido.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
34
Figura do Círculo Trigonométrico dos ângulos expressos em
graus e radianos
Para auxiliar nas medidas, confira abaixo
algumas relações entre graus e radianos:
π rad = 180°
2π rad = 360°
π/2 rad = 90°
π/3 rad = 60°
π/4 rad = 45°
Obs: Se quiser converter essas unidades de
medidas (grau e radiano) utiliza-se a regra
de três.
Exemplo: Qual a medida de um ângulo de
30° em radianos?
π rad -180°
x – 30°
x = 30° . π rad/180°
x = π/6 rad
Quadrantes do Círculo
Trigonométrico
Quando dividimos o círculo trigonométrico
em quatro partes iguais, temos os quatro
quadrantes que o constituem. Para
compreender melhor, observe a figura
abaixo:
1.° Quadrante: 0º
2.° Quadrante: 90º
3.° Quadrante: 180º
4.° Quadrante: 270º
Círculo Trigonométrico e seus Sinais
De acordo com o quadrante em que está
inserido, os valores do seno, cosseno e
tangente variam.
Ou seja, os ângulos podem apresentar um
valor positivo ou negativo.
Para compreender melhor, veja a figura
abaixo:
Como Fazer o Círculo
Trigonométrico?
Para fazer um círculo trigonométrico,
devemos construí-lo sobre o eixo de
coordenadas cartesianas com centro em O.
Ele apresenta um raio unitário e os quatro
quadrantes.
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
As relações trigonométricas são relações entre
valores das funções trigonométricas de um
mesmo arco. Essas relações também são
chamadas de identidades trigonométricas.
https://www.todamateria.com.br/regra-de-tres-simples-e-composta/
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Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
35
Inicialmente a trigonometria tinha como
objetivo o cálculo das medidas dos lados e
ângulos dos triângulos.
Nesse contexto, as razões trigonométricas sen
θ , cos θ e tg θ são definidas como relações
entre os lados de um triângulo retângulo.
Dado um triângulo retângulo ABC com um
ângulo agudo θ, conforme figura abaixo:
Definimos as razões trigonométricas seno,
cosseno e tangente em relação ao ângulo θ,
como:
Sendo,
a: hipotenusa, ou seja, lado oposto ao ângulo
de 90º
b: cateto oposto ao ângulo θ
c: cateto adjacente ao ângulo θ
5. Sequências numéricas: progressão aritmética e progressão geométrica.
SEQUÊNCIA NUMÉRICA
Na matemática, a sequência numérica ou
sucessão numérica corresponde a uma
função dentro de um agrupamento de
números.
De tal modo, os elementos agrupados numa
sequência numérica seguem uma sucessão, ou
seja, uma ordem no conjunto.
Classificação
As sequências numéricas podem ser finitas ou
infinitas, por exemplo:
SF = (2, 4, 6, ..., 8)
SI = (2,4,6,8...)
Note que quando as sequências são infinitas,
elas são indicadas pelas reticências no final.
Além disso, vale lembrar que os elementos da
sequência são indicados pela letra a. Por
exemplo:
1° elemento: a1 = 2
4° elemento: a4 = 8
O último termo da sequência é chamado de
enésimo, sendo representado por an. Nesse
caso, o an da sequência finita acima seria o
elemento 8.
Assim, podemos representá-la da seguinte
maneira:
SF = (a1, a2, a3,...,an)
SI = (a1, a2, a3, an...)
Lei de Formação
A Lei de Formação ou Termo Geral é utilizada
para calcular qualquer termo de uma
sequência, expressa pela expressão:
an = 2n
2 - 1
Lei de Recorrência
A Lei da Recorrência permite calcular qualquer
termo de uma sequência numérica a partir de
elementos antecessores:
an = an-1, an-2,...a1
https://www.todamateria.com.br/razoes-trigonometricas/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
36
Progressões Aritméticas e
Progressões Geométricas
Dois tipos de sequências numéricas muito
utilizadas na matemática são as progressões
aritmética e geométrica.
A progressão aritmética (PA) é uma
sequência de números reais determinada por
uma constante r (razão), a qual é encontrada
pela soma entre um número e outro.
A progressão geométrica (PG) é uma
sequência numérica cuja razão (r) constante é
determinada pela multiplicação de um
elemento com o quociente (q) ou razão da PG.
Para compreender melhor, veja abaixo os
exemplos:
PA = (4,7,10,13,16...an...) PA infinita de razão
(r) 3
PG (1, 3, 9, 27, 81, ...), PG crescente de razão (r)
3
A Progressão Aritmética (P.A.) é uma
sequência de números onde a diferença entre
dois termos consecutivos é sempre a mesma.
Essa diferença constante é chamada de razão
da P.A..
Sendo assim, a partir do segundo elemento da
sequência, os números que surgem são
resultantes da soma da constante com o valor
do elemento anterior.
Isso é o que a diferencia da progressão
geométrica (P.G.), pois nesta, os números são
multiplicados pela razão, enquanto na
progressão aritmética, eles são somados.
As progressões aritméticas podem apresentar
um número determinado de termos (P.A.
finita) ou um número infinito de termos (P.A.
infinita).
Para indicar que uma sequência continua
indefinidamente utilizamos reticências, por
exemplo:
a sequência (4, 7, 10, 13, 16, ...) é uma P.A.
infinita.
a sequência (70, 60, 50, 40, 30, 20, 10) é uma
P.A. finita.
Cada termo de uma P.A. é identificado pela
posição que ocupa na sequência e para
representar cada termo utilizamos uma letra
(normalmente a letra a) seguida de um
número que indica sua posição na sequência.
Por exemplo, o termo a4 na P.A (2, 4, 6, 8, 10)
é o número 8, pois é o número que ocupa a 4ª
posição na sequência.
Classificação de uma P.A.
De acordo com o valorda razão, as
progressões aritméticas são classificadas em:
Constante: quando a razão for igual a zero.
Por exemplo: (4, 4, 4, 4, 4...), sendo r = 0.
Crescente: quando a razão for maior que
zero. Por exemplo: (2, 4, 6, 8,10...), sendo r =
2.
Decrescente: quando a razão for menor que
zero (15, 10, 5, 0, - 5,...), sendo r = - 5
Propriedades da P.A.
1ª propriedade:
Em uma P.A. finita, a soma de dois termos
equidistantes dos extremos é igual à soma dos
extremos.
Exemplo
2ª propriedade:
Considerando três termos consecutivos de uma
P.A., o termo do meio será igual a média
aritmética dos outros dois termos.
https://www.todamateria.com.br/progressao-aritmetica/
https://www.todamateria.com.br/progressao-geometrica/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
37
Exemplo
3ª propriedade:
Em uma P.A. finita com número de termos
ímpar, o termo central será igual a média
aritmética entre termos equidistantes deste.
Esta propriedade deriva da primeira.
Fórmula do Termo Geral
Onde,
an: termo que queremos calcular
a1: primeiro termo da P.A.
n: posição do termo que queremos descobrir
r: razão
Explicação da fórmula
Como a razão de uma P.A. é constante,
podemos calcular seu valor a partir de
quaisquer termos consecutivos, ou seja:
Sendo assim, podemos encontrar o valor do
segundo termo da P.A. fazendo:
Para encontrar o terceiro termo utilizaremos o
mesmo cálculo:
Substituindo o valor de a2, que encontramos
anteriormente, temos:
Se seguirmos o mesmo raciocínio, podemos
encontrar:
Observando os resultados encontrados,
notamos que cada termo será igual a soma do
primeiro termo com a razão multiplicada pela
posição anterior.
Esse cálculo é expresso através da fórmula do
termo geral da P.A., que nos permite conhecer
qualquer elemento de uma progressão
aritmética.
Exemplo
Calcule o 10° termo da P.A.: (26, 31, 36, 41, ...)
Solução
Primeiro, devemos identificar que:
a1 = 26
r = 31 - 26 = 5
n = 10 (10º termo).
Substituindo esses valores na fórmula do
termo geral, temos:
an = a1 + (n - 1) . r
a10 = 26 + (10-1) . 5
a10 = 26 + 9 .5
a10 = 71
Portanto, o décimo termo da progressão
aritmética indicada é igual a 71.
Fórmula do termo geral a partir de um
termo k qualquer
Muitas vezes, para definir um termo genérico
qualquer, que chamamos de an, não temos o
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
38
primeiro termo a1, mas conhecemos outro
qualquer, que chamamos de ak.
Podemos usar a fórmula do termo geral a
partir de um termo k qualquer:
Repare que a única diferença, foi a mudança
do índice 1 na primeira fórmula, pelo k, na
segunda.
Sendo,
an: o n-ésimo termo da P.A. (um termo numa
posição n qualquer)
ak: o k-ésimo termo de uma P.A. (um termo
numa posição k qualquer)
r: a razão
Soma dos Termos de uma P.A.
Para encontrar a soma dos termos de uma
P.A. finita, basta utilizar a fórmula:
Onde,
Sn: soma dos n primeiros termos da P.A.
a1: primeiro termo da P.A.
an: ocupa a enésima posição na sequência
(uma termo na posição n)
n: posição do termo
Exercício Resolvido
Exercício 1
PUC/RJ - 2018
Sabendo que os números da sequência (y, 7, z, 15)
estão em progressão aritmética, quanto vale a
soma y + z?
a) 20
b) 14
c) 7
d) 3,5
e) 2
Exercício 2
IFRS - 2017
Na figura abaixo, temos uma sequência de
retângulos, todos de altura a. A base do primeiro
retângulo é b e dos retângulos subsequentes é o
valor da base do anterior mais uma unidade de
medida. Sendo assim, a base do segundo retângulo
é b+1 e do terceiro b+2 e assim sucessivamente.
Considere as afirmativas abaixo.
I - A sequência das áreas dos retângulos é uma
progressão aritmética de razão 1.
II - A sequência das áreas dos retângulos é uma
progressão aritmética de razão a.
III - A sequência das áreas dos retângulos é uma
progressão geométrica de razão a.
IV - A área do enésimo retângulo (An) pode ser
obtida pela fórmula An = a . (b + n - 1).
Assinale a alternativa que contém a(as)
afirmativa(s) correta(s).
a) I.
b) II.
c) III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Exercício 3
UERJ
Admita a realização de um campeonato de futebol
no qual as advertências recebidas pelos atletas são
representadas apenas por cartões amarelos. Esses
cartões são convertidos em multas, de acordo com
os seguintes critérios:
Os dois primeiros cartões recebidos não geram
multas;
O terceiro cartão gera multa de R$500,00.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
39
Os cartões seguintes geram multas cujos valores
são sempre acrescidos de R$500,00 em relação ao
valor da multa anterior.
No quadro, indicam-se as multas relacionadas aos
cinco primeiros cartões aplicados a um atleta.
Considere um atleta que tenha recebido 13 cartões
amarelos durante o campeonato. O valor total, em
reais, das multas geradas por todos esses cartões
equivale a:
a)30 000
b)33 000
c)36 000
d)39 000
GABARITO:
1) Para encontrar o valor de z, podemos
usar a propriedade que diz que quando
temos três termos consecutivos o termo do
meio será igual a média aritmética dos
outros dois. Assim, temos:
Sendo z igual a 11, então a razão será igual a:
r = 11 - 7 = 4
Desta forma, y será igual a:
y = 7 - 4 = 3
Portanto:
y+z = 3 + 11 = 14
Alternativa: b) 14
2) Calculando a área dos retângulos,
temos:
A = a . b
A1 = a . (b + 1) = a . b + a
A2 = a . (b + 2) = a . b. + 2a
A3 = a . (b + 3) = a . b + 3a
Pelas expressões encontradas, notamos que a
sequência forma uma P.A. de razão igual
a a. Continuando a sequência, encontraremos
a área do enésimo retângulo, que é dada por:
An= a . b + (n - 1) .a
An = a . b + a . n - a
Colocando o a em evidência, temos:
An = a (b + n - 1)
Alternativa: d) II e IV.
3) Resposta correta: b)33 000
A partir do terceiro cartão amarelo, o valor da
multa cresce em uma P.A. com razão de
R$500,00. Considerando o primeiro termo, a1,
com o valor do terceiro cartão, de R$500,00.
Para determinar o valor total das multas,
devemos utilizar a fórmula da soma dos
termos da P.A.
Como o atleta possui 13 cartões amarelos
mas, os dois primeiros não geram multas,
faremos uma P.A. de 13- 2 termos, ou seja, 11
termos.
Dessa forma, temos os seguintes valores:
a1 = 500
n = 11
r = 500
Para descobrir o valor do n-ésimo termo, a11,
usamos a fórmula do termo geral.
an = a1 + (n-1).r
a21 = 500 +(11-1) x 500
a21 = 500 + 10 x 500
a21 = 5500
Aplicando a fórmula da soma dos termos de
uma P.A.
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Progressão Geométrica (PG) corresponde a
uma sequência numérica cujo quociente (q) ou
razão entre um número e outro (exceto o
primeiro) é sempre igual.
Em outras palavras, o
número multiplicado pela razão (q)
estabelecida na sequência, corresponderá ao
próximo número, por exemplo:
PG: (2,4,8,16, 32, 64, 128, 256...)
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
40
No exemplo acima, podemos constatar que na
razão ou quociente (q) da PG entre os
números, o número que multiplicado pela
razão (q) determina seu consecutivo, é o
número 2:
2 . 2 = 4
4 . 2 = 8
8 . 2 = 16
16 . 2 = 32
32 . 2 = 64
64 . 2 = 128
128 . 2 = 256
Vale lembrar que a razão de uma PG é
sempre constante e pode ser qualquer
número racional (positivos, negativos, frações)
exceto o número zero (0).
Classificação das Progressões
Geométricas
De acordo com o valor da razão (q),
podemos dividir as Progressões Geométricas
(PG) em 4 tipos:
PG Crescente
Na PG crescente a razão é sempre positiva (q
> 0) formada por números crescentes, por
exemplo:
(1, 3, 9, 27, 81, ...), onde q = 3
PG Decrescente
Na PG decrescente, a razão é sempre positiva
(q > 0) e diferente de zero (0) formada por
números decrescentes.Ou seja, os números da sequência são sempre
menores do que seus antecessores, por
exemplo:
(-1, -3, -9, -27, -81, ...) onde q = 3
PG Oscilante
Na PG oscilante, a razão é negativa (q < 0),
formada por números negativos e positivos,
por exemplo:
(3,-6,12,-24,48,-96,192,-384,768,...), onde q = -
2
PG Constante
Na PG constante, a razão é sempre igual a 1
formada pelos mesmos números a, por
exemplo:
(5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, ...) onde q = 1
Fórmula do Termo Geral
Para encontrar qualquer elemento da PG,
utiliza-se a expressão:
an = a1 . q
(n-1)
Onde:
an: número que queremos obter
a1: o primeiro número da sequência
q(n-1): razão elevada ao número que queremos
obter, menos 1
Assim, para identificar o termo 20 de uma PG
de razão q = 2 e número inicial 2, calcula-se:
PG: (2,4,8,16, 32, 64, 128,...)
a20 = 2 . 2
(20-1)
a20 = 2 . 2
19
a20 = 1048576
Soma dos Termos da PG
Para calcular a soma dos números
presentes numa PG, utiliza-se a seguinte
fórmula:
onde:
Sn: Soma dos números da PG
a1: primeiro termo da sequência
q : razão
n: quantidade de elementos da PG
Dessa forma, para calcular a soma dos 10
primeiros termos da seguinte PG
(1,2,4,8,16, 32,...):
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
41
Curiosidade
Como na PG, a Progressão Aritmética (PA),
corresponde a uma sequência numérica cujo
quociente (q) ou razão entre um número e outro
(exceto o primeiro) é constante. A diferença é que
enquanto na PG o número é multiplicado pela
razão, na PA o número é somado.
6. Matriz, determinante e sistemas lineares.
MATRIZES E DETERMINANTES
As Matrizes e os Determinantes são
conceitos utilizados na matemática e em
outras áreas como, por exemplo, da
informática.
São representadas na forma de tabelas que
correspondem a união de números reais ou
complexos, organizados em linhas e colunas.
Matriz
A Matriz é um conjunto de elementos
dispostos em linhas e colunas. As linhas são
representadas pela letra 'm' enquanto as
colunas pela letra 'n', onde n ≥ 1 e m ≥ 1.
Nas matrizes podemos calcular as quatro
operações: soma, subtração, divisão e
multiplicação:
Exemplos:
Uma matriz de ordem m por n (m x n)
A = | 1 0 2 4 5|
Logo, A é uma matriz de ordem 1 (com 1
linha) por 5 (5 colunas)
Lê-se Matriz de 1 x 5
Logo B é uma matriz de ordem 3 (com 3
linha) por 1 (1 colunas)
Lê-se Matriz de 3 x 1
Determinante
O Determinante é um número associado a
uma matriz quadrada, ou seja, uma matriz
que apresenta o mesmo número de linhas e de
colunas (m = n).
Neste caso, é chamada de Matriz Quadrada de
ordem n. Em outras palavras, toda matriz
quadrada possui um determinante, seja ele um
número ou uma função associado à ela:
Exemplo:
Assim, para calcular o Determinante da Matriz
Quadrada:
Deve se repetir as 2 primeiras colunas
Encontrar as diagonais e multiplicar os
elementos, não esquecendo de trocar o sinal
no resultado da diagonal secundária:
1. Diagonal principal (da esquerda para a
direita): (1,-9,1) (5,6,3) (6,-7,2)
https://www.todamateria.com.br/progressao-aritmetica/
https://www.todamateria.com.br/matrizes-resumo/
https://www.todamateria.com.br/determinantes/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
42
2. Diagonal secundária (da direita para a
esquerda): (5,-7,1) (1,6,2) (6,-9,3)
Portanto, o Determinante da matriz 3x3 =
182.
Curiosidades
Pierre Frédéric Sarrus (1798-1861) foi um
matemático francês que inventou um
método para o encontrar os determinantes
das matrizes quadradas de ordem 3 (3x3)
conhecido como a "Regra de Sarrus".
O "Teorema de Laplace", um método para
calcular o determinante de qualquer tipo de
matriz quadrada, foi inventado pelo
matemático e físico francês Pierre Simon
Marquis de Laplace (1749-1827).
Os determinantes considerados nulos são
aqueles em que a soma dos elementos de
qualquer das diagonais seja igual a zero.
São tipos de Matrizes Quadradas: Matriz
Identidade, Matriz Inversa, Matriz Singular,
Matriz Simétrica, Matriz Positiva Definida e
Matriz Negativa. Há também as matrizes
transpostas e opostas.
SISTEMAS LINEARES
Sistemas Lineares são conjuntos de equações
associadas entre elas que apresentam a
forma a seguir:
A chave do lado esquerdo é o símbolo usado
para sinalizar que as equações fazem parte de
um sistema. O resultado do sistema é dado
pelo resultado de cada equação.
Os coeficientes am, am2, am3, ... , an3, an2, an1 das
incógnitas x1, xm2,xm3, ... , xn3, xn2, xn1 são
números reais.
Ao mesmo tempo, b também é um número
real que é chamado de termo independente.
Sistemas lineares homogêneos são aqueles
cujo termo independente é igual a 0 (zero):
a1x1 + a2x2 = 0.
Portanto, aqueles que apresentam termo
independente diferente de 0 (zero) indica que
o sistema não é homogêneo: a1x1 + a2x2 = 3.
Classificação
Os sistemas lineares podem ser classificados
conforme o número de soluções possíveis.
Lembrando que a solução das equações é
encontrada pela substituição das variáveis
por valores.
Sistema Possível e Determinado (SPD): há
apenas uma solução possível, o que
acontece quando o determinante é
diferente de zero (D ≠ 0).
Sistema Possível e Indeterminado (SPI):
as soluções possíveis são infinitas.
Sistema Impossível (SI): não é possível
apresentar qualquer tipo de solução.
As matrizes associadas a um sistema linear
podem ser completas ou incompletas. São
completas as matrizes que consideram os
termos independentes das equações.
Os sistemas lineares são classificados como
normais quando o número de equações é o
mesmo que o número de incógnitas. Além
disso, quando o determinante da matriz
incompleta desse sistema não é igual a zero.
7. Análise combinatória.
ANÁLISE COMBINATÓRIA
A análise combinatória ou combinatória é a
parte da Matemática que estuda métodos e
técnicas que permitem resolver problemas
relacionados com contagem.
https://www.todamateria.com.br/matrizes-resumo/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
43
Muito utilizada nos estudos sobre
probabilidade, ela faz análise das
possibilidades e das combinações possíveis
entre um conjunto de elementos.
Princípio Fundamental da
Contagem
O princípio fundamental da
contagem, também chamado de princípio
multiplicativo, postula que:
―quando um evento é composto por n
etapas sucessivas e independentes, de tal
modo que as possibilidades da primeira
etapa é x e as possibilidades da segunda
etapa é y, resulta no número total de
possibilidades de o evento ocorrer, dado
pelo produto (x) . (y)‖.
Em resumo, no princípio fundamental da
contagem, multiplica-se o número de
opções entre as escolhas que lhe são
apresentadas.
Exemplo
Uma lanchonete vende uma promoção de
lanche a um preço único. No lanche, estão
incluídos um sanduíche, uma bebida e uma
sobremesa. São oferecidos três opções de
sanduíches: hambúrguer especial, sanduíche
vegetariano e cachorro-quente completo.
Como opção de bebida pode-se escolher 2
tipos: suco de maçã ou guaraná. Para a
sobremesa, existem quatro opções: cupcake
de cereja, cupcake de chocolate, cupcake de
morango e cupcake de baunilha.
Considerando todas as opções oferecidas,
de quantas maneiras um cliente pode
escolher o seu lanche?
Solução
Podemos começar a resolução do problema
apresentado, construindo uma árvore de
possibilidades, conforme ilustrado abaixo:
Acompanhando o diagrama, podemos
diretamente contar quantos tipos diferentes
de lanches podemos escolher. Assim,
identificamos que existem 24 combinações
possíveis.
Podemos ainda resolver o problema usando
o princípio multiplicativo. Para saber quais
as diferentes possibilidades de lanches,
basta multiplicar o número de opções de
sanduíches, bebidas e sobremesa.
Total de possibilidades:3.2.4 = 24
Portanto, temos 24 tipos diferentes de
lanches para escolher na promoção.
Tipos de Combinatória
O princípio fundamental da contagem pode
ser usado em grande parte dos problemas
relacionados com contagem. Entretanto, em
algumas situações seu uso torna a resolução
muito trabalhosa.
Desta maneira, usamos algumas técnicas
para resolver problemas com determinadas
características. Basicamente há três tipos de
agrupamentos: arranjos, combinações e
permutações.
Antes de conhecermos melhor esses
procedimentos de cálculo, precisamos
definir uma ferramenta muito utilizada em
problemas de contagem, que é o fatorial.
O fatorial de um número natural é definido
como o produto deste número por todos os
seus antecessores. Utilizamos o
símbolo ! para indicar o fatorial de um
número.
Define-se ainda que o fatorial de zero é
igual a 1.
https://www.todamateria.com.br/principio-fundamental-da-contagem/
https://www.todamateria.com.br/principio-fundamental-da-contagem/
https://www.todamateria.com.br/fatorial/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
44
Exemplo
O! = 1
1! = 1
3! = 3.2.1 = 6
7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5 040
10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3 628 800
Note que o valor do fatorial cresce
rapidamente, conforme cresce o número.
Então, frequentemente usamos
simplificações para efetuar os cálculos de
análise combinatória.
Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos
elementos dependem da ordem e da
natureza dos mesmos.
Para obter o arranjo simples de n elementos
tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte
expressão:
Exemplo
Como exemplo de arranjo, podemos pensar
na votação para escolher um representante
e um vice-representante de uma turma, com
20 alunos. Sendo que o mais votado será o
representante e o segundo mais votado o
vice-representante.
Dessa forma, de quantas maneiras distintas
a escolha poderá ser feita? Observe que
nesse caso, a ordem é importante, visto que
altera o resultado final.
Logo, o arranjo pode ser feito
de 380 maneiras diferentes.
Permutações
As permutações são agrupamentos
ordenados, onde o número de elementos (n)
do agrupamento é igual ao número de
elementos disponíveis.
Note que a permutação é um caso especial
de arranjo, quando o número de elementos
é igual ao número de agrupamentos. Desta
maneira, o denominador na fórmula do
arranjo é igual a 1 na permutação.
Assim a permutação é expressa pela
fórmula:
Exemplo
Para exemplificar, vamos pensar de quantas
maneiras diferentes 6 pessoas podem se
sentar em um banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é
importante e o número de lugares é igual ao
número de pessoas, iremos usar a
permutação:
Logo, existem 720 maneiras diferentes para
as 6 pessoas sentarem neste banco.
Combinações
As combinações são subconjuntos em que a
ordem dos elementos não é importante,
entretanto, são caracterizadas pela natureza
dos mesmos.
Assim, para calcular uma combinação
simples de n elementos tomados p a p (p ≤
n), utiliza-se a seguinte expressão:
Exemplo
A fim de exemplificar, podemos pensar na
escolha de 3 membros para formar uma
comissão organizadora de um evento,
dentre as 10 pessoas que se candidataram.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
45
De quantas maneiras distintas essa comissão
poderá ser formada?
Note que, ao contrário dos arranjos, nas
combinações a ordem dos elementos não é
relevante. Isso quer dizer que escolher
Maria, João e José é equivalente à escolher
João, José e Maria.
Observe que para simplificar os cálculos,
transformamos o fatorial de 10 em produto,
mas conservamos o fatorial de 7, pois, desta
forma, foi possível simplificar com o fatorial
de 7 do denominador.
Assim, existem 120 maneiras distintas
formar a comissão.
8.Probabilidade
PROBABILIDADE
A teoria da probabilidade é o campo da
Matemática que estuda experimentos ou
fenômenos aleatórios e através dela é possível
analisar as chances de um determinado evento
ocorrer.
Quando calculamos a probabilidade, estamos
associando um grau de confiança na
ocorrência dos resultados possíveis de
experimentos, cujos resultados não podem ser
determinados antecipadamente. Probabilidade
é a medida da chance de algo acontecer.
Desta forma, o cálculo da probabilidade
associa a ocorrência de um resultado a um
valor que varia de 0 a 1 e, quanto mais
próximo de 1 estiver o resultado, maior é a
certeza da sua ocorrência.
Por exemplo, podemos calcular a
probabilidade de uma pessoa comprar um
bilhete da loteria premiado ou conhecer as
chances de um casal ter 5 filhos, todos
meninos.
Experimento Aleatório
Um experimento aleatório é aquele que não é
possível conhecer qual resultado será
encontrado antes de realizá-lo.
Os acontecimentos deste tipo quando
repetidos nas mesmas condições, podem dar
resultados diferentes e essa inconstância é
atribuída ao acaso.
Um exemplo de experimento aleatório é jogar
um dado não viciado (dado que apresenta
uma distribuição homogênea de massa) para
o alto. Ao cair, não é possível prever com total
certeza qual das 6 faces estará voltada para
cima.
Fórmula da Probabilidade
Em um fenômeno aleatório, as possibilidades
de ocorrência de um evento são igualmente
prováveis.
Sendo assim, podemos encontrar a
probabilidade de ocorrer um determinado
resultado através da divisão entre o número de
eventos favoráveis e o número total de
resultados possíveis:
Sendo:
P(A): probabilidade da ocorrência de um
evento A.
n(A): número de casos favoráveis ou, que nos
interessam (evento A).
n(Ω): número total de casos possíveis.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
46
O resultado calculado também é conhecido
como probabilidade teórica.
Para expressar a probabilidade na forma de
porcentagem, basta multiplicar o resultado por
100.
Exemplo 1
Se lançarmos um dado perfeito, qual a
probabilidade de sair um número menor que
3?
Resolução
Sendo o dado perfeito, todas as 6 faces têm a
mesma chance de caírem voltadas para cima.
Vamos então, aplicar a fórmula da
probabilidade.
Para isso, devemos considerar que temos 6
casos possíveis (1, 2, 3, 4, 5, 6) e que o evento
"sair um número menor que 3" tem 2
possibilidades, ou seja, sair o número 1 ou 2.
Assim, temos:
Para responder na forma de uma
porcentagem, basta multiplicar por 100
Portanto, a probabilidade de sair um número
menor que 3 é de 33%.
Exemplo 2
O baralho de cartas é formado por 52 cartas
divididas em quatro naipes (copas, paus, ouros
e espadas) sendo 13 de cada naipe. Dessa
forma, se retirar uma carta ao acaso, qual a
probabilidade de sair uma carta do naipe de
paus?
Solução
Ao retirar uma carta ao acaso, não podemos
prever qual será esta carta. Sendo assim, esse é
um experimento aleatório.
Neste caso, temos 13 cartas de paus que
representam o número de casos favoráveis.
Substituindo esses valores na fórmula da
probabilidade, temos:
Ou, multiplicando o resultado por 100:
Ponto Amostral
Ponto amostral é cada resultado possível
gerado por um experimento aleatório.
Exemplo
Seja o experimento aleatório lançar uma
moeda e verificar a face voltada para cima,
temos os pontos amostrais cara e coroa. Cada
resultado é um ponto amostral.
Espaço Amostral
Representado pela letra Ω(ômega), o espaço
amostral corresponde ao conjunto de todos os
pontos amostrais, ou , resultados possíveis
obtidos a partir de um experimento aleatório.
Por exemplo, ao retirar ao acaso uma carta de
um baralho, o espaço amostral corresponde às
52 cartas que compõem este baralho.
Da mesma forma, o espaço amostral ao lançar
uma vez um dado, são as seis faces que o
compõem:
Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
A quantidade de elementos em um conjunto
chama-se cardinalidade, expressapela letra n
seguida do símbolo do conjunto entre
parênteses.
Assim, a cardinalidade do espaço amostral do
experimento lançar um dado é n(Ω)=6.
Espaço Amostral Equiprovável
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
47
Equiprovável significa mesma probabilidade.
Em um espaço amostral equiprovável, cada
ponto amostral possui a mesma probabilidade
de ocorrência.
Exemplo
Em uma urna com 4 esferas de cores: amarela,
azul, preta e branca, ao sortear uma ao acaso,
quais as probabilidades de ocorrência de cada
uma ser sorteada?
Sendo experimento honesto, todas as cores
possuem a mesma chance de serem sorteadas.
Tipos de Eventos
Evento é qualquer subconjunto do espaço
amostral de um experimento aleatório.
Evento certo
O conjunto do evento é igual ao espaço
amostral.
Exemplo
Em uma delegação feminina de atletas, uma
ser sorteada ao acaso e ser mulher.
Evento impossível
O conjunto do evento é vazio.
Exemplo
Imagine que temos uma caixa com bolas
numeradas de 1 a 20 e que todas as bolas são
vermelhas.
O evento "tirar uma bola vermelha" é um
evento certo, pois todas as bolas da caixa são
desta cor. Já o evento "tirar um número maior
que 30", é impossível, visto que o maior
número na caixa é 20.
Evento complementar
Os conjuntos de dois eventos formam todo o
espaço amostral, sendo um evento
complementar ao outro.
Exemplo
No experimento lançar uma moeda, o espaço
amostral é Ω = {cara, coroa}.
Seja o evento A sair cara, A={cara}, o evento B
sair coroa é complementar ao evento A, pois,
B={coroa}. Juntos formam o próprio espaço
amostral.
Evento mutuamente exclusivo
Os conjuntos dos eventos não possuem
elementos em comum. A intersecção entre os
dois conjuntos é vazia.
Exemplo
Seja o experimento lançar um dado, os
seguintes eventos são mutuamente exclusivos
A: ocorrer um número menor que 5, A={1, 2, 3,
4}
B: ocorrer um número maior que 5, A={6}
Probabilidade Condicional
A probabilidade condicional relaciona as
probabilidades entre eventos de um espaço
amostral equiprovável. Nestas circunstâncias,
a ocorrência do evento A, depende ou, está
condicionada a ocorrência do evento B.
A probabilidade do evento A dado o evento B é
definida por:
Onde o
evento B não pode ser vazio.
Exemplo de caso de probabilidade
condicional
Em um encontro de colaboradores de uma
empresa que atua na França e no Brasil, um
sorteio será realizado e um dos colaboradores
receberá um prêmio. Há apenas colaboradores
franceses e brasileiros, homens e mulheres.
Como evento de probabilidade condicional,
podemos associar a probabilidade de sortear
uma mulher (evento A) dado que seja francesa
(evento B).
Neste caso, queremos saber a probabilidade de
ocorrer A (ser mulher), apenas se for francesa
(evento B).
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
48
9.Estatística.
ESTATÍSTICA
Estatística é uma ciência que estuda a
coleta, a organização, a análise e registro de
dados por amostras.
Utilizada desde a Antiguidade, quando se
registravam os nascimentos e as mortes das
pessoas, é um método de pesquisa
fundamental para tomar decisões. Isso
porque fundamenta suas conclusões nos
estudos realizados.
Fases do método estatístico
Para tanto, as fases do método estatístico
são:
1. Definição do problema: determinar como a
recolha de dados pode solucionar um
problema
2. Planejamento: elaborar como fazer o
levantamento dos dados
3. Coleta de dados: reunir dados após o
planeamento do trabalho pretendido, bem
como definição da periodicidade da coleta
(contínua, periódica, ocasional ou indireta)
4. Correção dos dados coletados: conferir
dados para afastar algum erro por parte da
pessoa que os coletou
5. Apuração dos dados: organização e
contagem dos dados
6. Apresentação dos dados: montagem de
suportes que demonstrem o resultado da
coleta dos dados (gráficos e tabelas)
7. Análise dos dados: exame detalhado e
interpretação dos dados
Aliada à probabilidade, pode ser aplicada
nas mais diversas áreas. São exemplos a
análise dos dados sociais, econômicos e
demográficos. É o que faz o IBGE - Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística.
O IBGE é o órgão que fornece ao nosso país
os dados necessários para a definição do
modelo de planejamento mais adequado
nas políticas públicas.
As Três Áreas da Estatística
As fases do método estatístico fazem parte
de três áreas da estatística:
Amostragem — A definição do problema, o
planejamento da pesquisa, a coleta e
correção dos dados fazem parte desta área.
A definição da amostra é uma parte de
fundamental importância para o sucesso da
pesquisa. A amostra deve ser diversificada e
representativa. Uma amostra ruim irá
interferir nos resultados de forma não
satisfatória.
Estatística Descritiva — Os dados coletados
são organizados e diversas medidas são
computadas, como as de tendência central
(médias) ou variabilidade (desvios,
amplitude…). As tabelas de frequência são
ferramentas úteis para organização dos
dados, assim como os gráficos que ilustram
e facilitam a leitura das informações.
Inferência Estatística — Os dados são
transformados em informação através das
análises e afirmações fornecidas aos
questionamentos da pesquisa. A margem de
erro também é anunciada.
Conceitos da Estatística
População
A população é o conjunto de todos os
elementos de que se pretende conhecer
alguma questão, como uma preferência,
uma tendência ou determinadas
características. Ela é o objeto de trabalho da
pesquisa estatística. São destes elementos
que a pesquisa estatística pretende levantar
dados e informações.
https://www.todamateria.com.br/probabilidade/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
49
Amostra e Pesquisa Amostral
A amostra é uma fração da população
estudada, é um subconjunto. A amostra
deve representar a população o melhor
possível e, para isso, a diversidade dos
elementos da amostra é importante. Caso a
amostra não seja representativa, as
informações da pesquisa podem ser
comprometidas.
Na pesquisa amostral apenas os indivíduos
da amostra fornecem dados sobre a
população. A partir dos dados coletados,
são realizadas análises que pretendem
descrever o comportamento e as
características de toda a população.
Pesquisa Censitária
A pesquisa censitária recolhe dados de
todos os elementos da população. Na
pesquisa censitária é conhecido as
características de cada membro da
população. Caso a população seja muito
grande, a pesquisa irá requerer maior tempo
e investimento. Em casos em que o tamanho
da população é demasiado grande, por
vezes opta-se por pesquisas amostrais.
Variável
Variável em uma pesquisa é cada pergunta
feita ao entrevistado, ou cada informação e
aspecto que se pretenda conhecer da
população. As variáveis se dividem em
qualitativas e quantitativas.
Variáveis qualitativas — se referem a
qualidades ou características, físicas ou
psicológicas não contáveis. As variáveis
qualitativas também se destinam a
investigar comportamentos, intenções e
preferências.
São exemplos de variáveis qualitativas:
intenção de voto, sexo, endereço, curso que
frequenta, estilo musical preferido, entre
outras.
Variáveis quantitativas — associam um
número, uma medida à informação.
Expressam quantidade e contagem.
São exemplos de variáveis quantitativas:
massa, idade, renda, tempo de uso de
aparelhos eletrônicos, quantidade de
produtos consumidos, entre outras.
Tabelas de Frequência
As tabelas de frequência são um
instrumento utilizado para organizar dados.
Nas tabelas, as variáveis e o número de
vezes que ocorrem na pesquisa são
dispostos em linhas e colunas. A função de
uma tabela de frequência é facilitar a leitura
e o entendimento dos dados.
A frequência absoluta (Fa) é o númerode
vezes que ocorreu aquela variável ou, o
número de vezes que alguém respondeu
aquela informação.
A frequência relativa (Fr), é a relação entre a
frequência absoluta e o número total de
dados daquela variável. Geralmente
apresentada em porcentagem.
Exemplo
Variável
Frequência
Absoluta
Frequência
Relativa
Cachorro 39
39/60 = 0,65 ou
65%
Gato 21
21/60 = 0,35 ou
35%
Total 60 1 ou 100%
Curiosidades
A palavra estatística, do latim status +
pseudo prefixo latino -isticum, relaciona-e
com ―estado‖.
No início, a palavra era usada para se referir
ao "cidadão político". Posteriormente,
passou a ser utilizada em alemão com o
sentido de "conjunto de dados do Estado",
de onde decorre o seu significado desde o
século XIX.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
50
10. Matemática financeira: juros simples e compostos, descontos,
taxas proporcionais.
A matemática financeira é a área da
matemática que estuda a equivalência de
capitais no tempo, ou seja, como se comporta
o valor do dinheiro no decorrer do tempo.
Sendo um área aplicada da Matemática,
estuda diversas operações ligadas ao dia a dia
das pessoas. Por esse motivo, conhecer suas
aplicações é fundamental.
Como exemplos dessas operações podemos
citar as aplicações financeiras, empréstimos,
renegociação de dívidas, ou mesmo, tarefas
simples, como calcular o valor de desconto
num determinado produto.
Conceitos Básicos da Matemática
Financeira
Capital (C)
Representa o valor do dinheiro no momento
atual. Este valor pode ser de um investimento,
dívida ou empréstimo.
Juros (J)
Representam os valores obtidos pela
remuneração de um capital. Os juros
representam, por exemplo, o custo do dinheiro
tomado emprestado.
Ele pode também ser obtido pelo retorno de
uma aplicação ou ainda pela diferença entre o
valor à vista e a prazo em uma transação
comercial.
Montante (M)
Corresponde ao valor futuro, ou seja, é o
capital mais os juros acrescidos ao valor.
Assim, M = C + J.
Taxa de Juros (i)
É o percentual do custo ou remuneração paga
pelo uso do dinheiro. A taxa de juros está
sempre associada a um certo prazo, que pode
ser por exemplo ao dia, ao mês ou ao ano.
Juros simples é um acréscimo calculado
sobre o valor inicial de um aplicação
financeira ou de uma compra feita a crédito,
por exemplo.
O valor inicial de uma dívida, empréstimo ou
investimento é chamado de capital. A esse
valor é aplicada uma correção, chamada de
taxa de juros, que é expressa em porcentagem.
Os juros são calculados considerando o
período de tempo em que o capital ficou
aplicado ou emprestado.
Exemplo
Um cliente de uma loja pretende comprar uma
televisão, que custa 1000 reais à vista, em 5
parcelas iguais. Sabendo que a loja cobra uma
taxa de juros de 6% ao mês nas compras a
prazo, qual o valor de cada parcela e o valor
total que o cliente irá pagar?
Quando compramos algo parcelado, os juros
determinam o valor final que iremos pagar.
Assim, se compramos uma televisão a prazo
iremos pagar um valor corrigido pela taxa
cobrada.
Ao parcelamos esse valor em cinco meses, se
não houvesse juros, pagaríamos 200 reais por
mês (1000 divididos por 5). Mas foi acrescido 6
% a esse valor, então temos:
Desta forma, teremos um acréscimo de R$ 12
ao mês, ou seja, cada prestação será de R$
212. Isso significa que, no final, pagaremos R$
60 a mais do valor inicial.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
51
Logo, o valor total da televisão a prazo é de
R$1060.
Fórmula: Como Calcular o Juros
Simples?
A fórmula para calcular os juros simples é
expressa por:
J = C . i . t
Onde,
J: juros
C: capital
i: taxa de juros. Para substituir na fórmula, a
taxa deverá estar escrita na forma de número
decimal. Para isso, basta dividir o valor dado
por 100.
t: tempo. A taxa de juros e o tempo devem se
referir à mesma unidade de tempo.
Podemos ainda calcular o montante, que é o
valor total recebido ou devido, ao final do
período de tempo. Esse valor é a soma dos
juros com valor inicial (capital).
Sua fórmula será:
M = C + J → M = C + C . i . t
Da equação acima, temos, portanto, a
expressão:
M = C . (1 + i . t)
Exemplos
1) Quanto rendeu a quantia de R$ 1200,
aplicado a juros simples, com a taxa de 2% ao
mês, no final de 1 ano e 3 meses?
Sendo:
C = 1200
i = 2% ao mês = 0,02
t = 1 ano e 3 meses = 15 meses (tem que
transformar em meses para ficar na mesma
unidade de tempo da taxa de juros.
J = C . i . t = 1200 . 0,02 . 15 = 360
Assim, o rendimento no final do período será
de R$ 360.
2) Um capital de R$ 400, aplicado a juros
simples com uma taxa de 4% ao mês, resultou
no montante de R$ 480 após um certo tempo.
Qual foi o tempo da aplicação?
Considerando,
C = 400
i = 4% ao mês = 0,04
M = 480
temos:
Os Juros Compostos são calculados
levando em conta a atualização do capital, ou
seja, o juro incide não apenas no valor inicial,
mas também sobre os juros acumulados (juros
sobre juros).
Esse tipo de juros, chamado também de
“capitalização acumulada”, é muito utilizado
nas transações comerciais e financeiras (sejam
dívidas, empréstimos ou investimentos).
Exemplo
Uma aplicação de R$10.000, no regime de
juros compostos, é feita por 3 meses a juros de
10% ao mês. Qual o valor que será resgatado
ao final do período?
Mês Juros Valor
1
10% de 10000
= 1000
10000 + 1000 = 11000
2
10% de 11000
= 1100
11000 + 1100 = 12100
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
52
Mês Juros Valor
3
10% de 12100
= 1210
12100 + 1210 = 13310
Note que o juro é calculado usando o valor já
corrigido do mês anterior. Assim, ao final do
período será resgatado o valor de R$13.310,00.
Para compreendermos melhor, é necessário
conhecer alguns conceitos utilizados
em matemática financeira. São eles:
Capital: valor inicial de uma dívida,
empréstimo ou investimento.
Juros: valor obtido quando aplicamos a taxa
sobre o capital.
Taxa de Juros: expressa em porcentagem (%)
no período aplicado, que pode ser dia, mês,
bimestre, trimestre ou ano.
Montante: o capital acrescido dos juros, ou
seja, Montante = Capital + Juros.
Fórmula: Como Calcular os Juros
Compostos?
Para calcular os juros compostos, utiliza-se a
expressão:
M = C (1+i)t
Onde,
M: montante
C: capital
i: taxa fixa
t: período de tempo
Para substituir na fórmula, a taxa deverá estar
escrita na forma de número decimal. Para isso,
basta dividir o valor dado por 100. Além disso,
a taxa de juros e o tempo devem se referir à
mesma unidade de tempo.
Se pretendemos calcular somente os juros,
aplicamos a seguinte fórmula:
J = M - C
Exemplos
Para entender melhor o cálculo, vejamos
abaixo exemplos sobre a aplicação dos juros
compostos.
1) Se um capital de R$500 é aplicado durante
4 meses no sistema de juros compostos sob
uma taxa mensal fixa que produz um
montante de R$800, qual será o valor da taxa
mensal de juros?
Sendo:
C = 500
M = 800
t = 4
Aplicando na fórmula, temos:
Uma vez que a taxa de juros é apresentada na
forma de porcentagem, devemos multiplicar o
valor encontrado por 100. Assim, o valor da
taxa mensal de juros será de 12,5 % ao mês.
2) Quanto receberá de juros, no fim de um
semestre, uma pessoa que investiu, a juros
compostos, a quantia de R$5.000,00, à taxa de
1% ao mês?
Sendo:
C = 5000
i = 1% ao mês (0,01)
t = 1 semestre = 6 meses
Substituindo, temos:
M = 5000 (1 + 0,01)6
M = 5000 (1,01)6
M = 5000 . 1,061520150601
M = 5307,60
Para encontrar o valor dos juros devemos
diminuir do montante o valor do capital,
assim:
J = 5307,60 - 5000 = 307,60
O juro recebido será de R$ 307,60.
3) Qual deve ser o tempo para que a quantia
de R$20 000,00 gere o montante de R$ 21
648,64,quando aplicado à taxa de 2% ao mês,
no sistema de juros compostos?
Sendo:
C = 20000
M = 21648,64
i = 2% ao mês (0,02)
https://www.todamateria.com.br/matematica-financeira-conceitos-formulas/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
53
Substituindo:
O tempo deverá ser de 4 meses.
Taxas proporcionais
Duas taxas de juros são consideradas
proporcionais quando possuem períodos de
capitalização diferente e se aplicadas sobre um
mesmo montante inicial produzem um mesmo
valor final. Importante lembrarmos que as taxas
de juros proporcionais são aplicadas somente a
capitalização ou juros simples (na capitalização
composta é utilizada a taxa equivalente). Veja
um exemplo simples:
Uma taxa de capitalização simples de 12 % ao
ano é equivalente a 1% ao mês.
Taxa anual 12% / 12 Meses = 1% ao mês.
Para a obtenção da taxa de juros proporcional é
necessário apenas realizarmos a divisão pelo
período que precisamos converter.
11. Razão e proporção, regra de três, porcentagem, taxas de acréscimo
e decréscimos, taxa de lucro ou margem sobre o preço de custo e sobre
o preço de venda.
Na matemática, a razão estabelece
uma comparação entre duas
grandezas, sendo o coeficiente entre dois
números.
Já a proporção é determinada
pela igualdade entre duas razões, ou
ainda, quando duas razões possuem o
mesmo resultado.
Note que a razão está relacionada com a
operação da divisão. Vale lembrar que
duas grandezas são proporcionais
quando formam uma proporção.
Ainda que não tenhamos consciência
disso, utilizamos cotidianamente os
conceitos de razão e proporção. Para
preparar uma receita, por exemplo,
utilizamos certas medidas proporcionais
entre os ingredientes.
Atenção!
Para você encontrar a razão entre duas
grandezas, as unidades de medida terão
de ser as mesmas.
Exemplos
A partir das grandezas A e B temos:
Razão: ou A : B, onde b≠0
Proporção: , onde todos os
coeficientes são ≠0
Exemplo 1
Qual a razão entre 40 e 20?
Lembre-se que numa fração, o
numerador é o número acima e o
denominador, o de baixo.
Se o denominador for igual a 100, temos
uma razão do tipo porcentagem, também
chamada de razão centesimal.
https://www.todamateria.com.br/unidades-de-medida/
https://www.todamateria.com.br/fracoes/
https://www.todamateria.com.br/porcentagem/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
54
Além disso, nas razões, o coeficiente que
está localizado acima é chamado de
antecedente (A), enquanto o de baixo é
chamado de consequente (B).
Exemplo 2
Qual o valor de x na proporção abaixo?
3 . 12 = x
x = 36
Assim, quando temos três valores
conhecidos, podemos descobrir o quarto,
também chamado de “quarta
proporcional”.
Na proporção, os elementos são
denominados de termos. A primeira
fração é formada pelos primeiros termos
(A/B), enquanto a segunda são os
segundos termos (C/D).
Nos problemas onde a resolução é feita
através da regra de três, utilizamos o
cálculo da proporção para encontrar o
valor procurado.
Propriedades da Proporção
1. O produto dos meios é igual ao
produto dos extremos, por exemplo:
Logo:
A·D = B·C
Essa propriedade é denominada
de multiplicação cruzada.
2. É possível trocar os extremos e os
meios de lugar, por exemplo:
é equivalente
Logo,
D. A = C . B
REGRA DE TRÊS SIMPLES E
COMPOSTA
A regra de três é um processo
matemático para a resolução de muitos
problemas que envolvem duas ou
mais grandezas diretamente ou
inversamente proporcionais.
Nesse sentido, na regra de três simples,
é necessário que três valores sejam
apresentados, para que assim, descubra o
quarto valor.
Em outras palavras, a regra de três
permite descobrir um valor não
identificado, por meio de outros três.
A regra de três composta, por sua vez,
permite descobrir um valor a partir de
três ou mais valores conhecidos.
Grandezas Diretamente
Proporcionais
Duas grandezas são diretamente
proporcionais quando, o aumento de
uma implica no aumento da outra na
mesma proporção.
Grandezas Inversamente
Proporcionais
Duas grandezas são inversamente
proporcionais quando, o aumento de
uma implica na redução da outra.
Exercícios Regra de Três Simples
Exercício 1
Para fazer o bolo de aniversário
utilizamos 300 gramas de chocolate. No
entanto, faremos 5 bolos. Qual a
quantidade de chocolate que
necessitaremos?
Inicialmente, é importante agrupar as
grandezas da mesma espécie em duas
colunas, a saber:
1 bolo 300 g
5 bolos x
Nesse caso, x é a nossa incógnita, ou
seja, o quarto valor a ser descoberto.
Feito isso, os valores serão multiplicados
de cima para baixo no sentido contrário:
https://www.todamateria.com.br/regra-de-tres-simples-e-composta/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
55
1x = 300 . 5
1x = 1500 g
Logo, para fazer os 5 bolos, precisaremos
de 1500 g de chocolate ou 1,5 kg.
Note que trata-se de um problema
com grandezas diretamente
proporcionais, ou seja, fazer mais
quatro bolos, ao invés de um, aumentará
proporcionalmente a quantidade de
chocolate acrescentado nas receitas.
Exercício 2
Para chegar em São Paulo, Lisa demora 3
horas numa velocidade de 80 km/h.
Assim, quanto tempo seria necessário
para realizar o mesmo percurso numa
velocidade de 120 km/h?
Da mesma maneira, agrupa-se os dados
correspondentes em duas colunas:
80 km/h 3 horas
120 km/h x
Observe que ao aumentar a velocidade, o
tempo do percurso diminuirá e, portanto,
tratam-se de grandezas inversamente
proporcionais.
Em outras palavras, o aumento de uma
grandeza, implicará na diminuição da
outra. Diante disso, invertemos os termos
da coluna para realizar a equação:
120 km/h 3 horas
80 km/h x
120x = 240
x = 240/120
x = 2 horas
Logo, para fazer o mesmo trajeto
aumentando a velocidade o tempo
estimado será de 2 horas.
Exercício Regra de Três
Composta
Para ler os 8 livros indicados pela
professora para realizar o exame
final, o estudante precisa estudar 6
horas durante 7 dias para atingir sua
meta.
Porém, a data do exame foi
antecipada e, portanto, ao invés de 7
dias para estudar, o estudante terá
apenas 4 dias. Assim, quantas horas
ele terá de estudar por dia, para se
preparar para o exame?
Primeiramente, agruparemos numa
tabela, os valores fornecidos acima:
Livros Horas Dias
8 6 7
8 x 4
Observe que ao diminuir o número de
dias, será necessário aumentar o
número de horas de estudo para a
leitura dos 8 livros.
Portanto, tratam-se de grandezas
inversamente proporcionais e, por
isso, inverte-se o valor dos dias para
realizar a equação:
Livros Horas Dias
8 6 4
8 x 7
6/x = 8/8 . 4/7
6/x = 32/56 = 4/7
6/x = 4/7
4 x = 42
x = 42/4
x = 10,5 horas
Logo, o estudante precisará
estudar 10,5 horas por dia, durante
os 4 dias, a fim de realizar a leitura
dos 8 livros indicados pela professora.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
56
PORCENTAGEM
A Porcentagem ou Percentagem repres
enta uma razão cujo denominador é
igual a 100 e indica uma comparação
de uma parte com o todo.
O símbolo % é usado para designar a
porcentagem. Um valor em
porcentagem, pode ainda ser expresso
na forma de fração centesimal
(denominador igual a 100) ou como
um número decimal.
Exemplo:
Para facilitar o entendimento, veja a
tabela abaixo:
Porcentagem
Razão
Centesimal
Número
Decimal
1% 1/100 0,01
5% 5/100 0,05
10% 10/100 0,1
120% 120/100 1,2
250% 250/100 2,5
.
Como Calcular a Porcentagem?
Podemos utilizar diversas formas para
calcular a porcentagem. Abaixo
apresentamos três formas distintas:
regra de três
transformação da porcentagem em
fração com denominador igual a 100
transformação da porcentagem em
número decimal
Devemosescolher a forma mais
adequada conforme o problema que
queremos resolver.
Exemplo 1:
Calcule 30% de 90
Para usar a regra de três no problema,
vamos considerar que 90 corresponde
ao todo, ou seja, 100%. O valor que
queremos encontrar chamaremos x. A
regra de três será expressa como:
Para resolver usando frações, primeiro
temos que transformar a porcentagem
em uma fração com denominador igual
a 100:
Podemos ainda transformar a
porcentagem em número decimal:
30% = 0,3
0,3 . 90 = 27
O resultado é o mesmo nas três formas,
ou seja, 30% de 90 corresponde a 27.
Exemplo 2:
90 corresponde a 30% de qual valor?
Note que nesse exemplo, já
conhecemos o resultado da
porcentagem e queremos conhecer o
valor que corresponde ao todo (100%).
Usando a regra de três, temos:
Podemos ainda resolver o problema
transformando a porcentagem em
número decimal:
30% = 0,3
Então é só resolver a seguinte equação:
Assim, 30% de 300 é igual a 90.
3) 90 corresponde a quanto por cento
de 360?
Podemos resolver esse problema
escrevendo na forma de fração:
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
57
Ou ainda, podemos resolver usando
regra de três:
Desta forma, 90 corresponde a 25% de
360.
taxas de acréscimo e decréscimos, taxa
de lucro ou margem sobre o preço de
custo e sobre o preço de venda.
"Utilizamos a porcentagem para fazer
acréscimo (aumento ou inflação) ou
decréscimo (redução, deflação ou
desconto) e o símbolo que utilizamos
para representá-la é o % (por cento).
Quando determinado valor sofre
acréscimo ou diminuição por mais de
uma vez consecutiva podemos calcular
a composição de porcentagem. Temos
então que problemas relacionados à
composição de porcentagem são
resolvidos por meio do produto do
fator de multiplicação.
Esse fator é diferente para acréscimo
ou decréscimo. No acréscimo, devemos
somar 1 ao valor referente à taxa de
aumento; já no decréscimo, temos que
subtrair 1 da taxa de desconto.
Exemplo: Fator multiplicativo para
acréscimo:
Um produto aumentou 20%. Qual o
fator de multiplicação que representa
esse acréscimo?
Resposta
Taxa de aumento: 20% = 20 = 0,20 =
0,2
100
Fator de multiplicação = 1 + taxa de
aumento
Fator de multiplicação = 1 + 0,2
Fator de multiplicação = 1,2
Exemplo: Fator multiplicativo para
decréscimo:
Um produto sofreu um desconto de
20%. Qual o fator de multiplicação que
representa esse decréscimo?
Taxa de desconto: 20% = 20 = 0,20 =
0,2
100
Fator de multiplicação = 1 – taxa de
desconto
Fator de multiplicação = 1 – 0,2
Fator de multiplicação = 0,8
Agora que já sabemos como calcular o
fator de multiplicação, vamos resolver
dois problemas que possuem o cálculo
da composição de porcentagem.
Primeiro problema
Encontre a taxa de aumento, por meio
do cálculo da composição de
porcentagem, de um produto que
sofreu acréscimo de 30% e, em
seguida, outro acréscimo de 45%.
Resposta:
Devemos calcular o fator de
multiplicação referente a 30% e 45%.
Taxa de aumento 30% = 30 = 0,3
100
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
58
Taxa de aumento 45% = 45 = 0,45
100
Fator de multiplicação para 30% = 1 +
0,3
Fator de multiplicação para 30% = 1,3
Fator de multiplicação para 45% = 1 +
0,45
Fator de multiplicação para 45% = 1,45
Cálculo da composição de
porcentagem = 1,3 x 1,45 = 1,885
Para sabermos a taxa de aumento que
está embutida no valor da composição
de porcentagem, faça:"
"1,885 = 1 + 0,885 = 1 + taxa de
aumento
Taxa de aumento = 0,885 x 100 =
88,5%
Segundo problema
Encontre a taxa de diminuição, por
meio do cálculo da composição de
porcentagem, de um produto que
sofreu aumento de 25%, seguido de
diminuição de 50%.
Resposta:
Taxa de aumento = 25% = 25 = 0,25
100
Taxa de diminuição/desconto = 50% =
50 = 0,5
100
Fator de multiplicação para 25% = 1 +
0,25
Fator de multiplicação para 25% = 1,25
Fator de multiplicação para 50% = 1 -
0,5
Fator de multiplicação para 50% = 0,5
Cálculo da composição de
porcentagem = 1,25 x 0,5 = 0,625
Para sabermos a taxa de diminuição
que está no valor da composição de
porcentagem, faça:
1 – 0,625 = 0,375, onde 0,375
Taxa de diminuição = 0,375 x 100 =
37,5%
Terceiro problema
Um produto sofre em janeiro uma
inflação de 15% e em fevereiro, 20%.
Qual a inflação total nesses dois
meses?
Resposta:
No início de janeiro o produto custava
x reais. Já no início de fevereiro custava
x reais mais 15% de x. Podemos montar
uma equação com essas informações.
Primeira equação
Primeira taxa de aumento = 15% =
0,15
y = x + 0,15x
y = 1,15x
Devemos montar outra equação,
iremos obtê-la pensando no custo
desse produto no início de março.
Segunda taxa de aumento = 20% = 0,2
z = y + 0,2y
z = 1,2y
Obtemos as seguintes equações:
y = 1,15x
z = 1,2y
Pelo método da substituição de
equações, temos que:
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
59
z = 1,2y
z = 1,2 . 1,15 x
z = 1,38x
Temos que 1,38 é o fator de
multiplicação.Como a inflação é uma
taxa de aumento/inflação, para obtê-la
faça:
1,38 = 1 + 0,38 = 1 + taxa de aumento
Taxa de aumento/inflação = 0,38 x 100
= 38%
A resposta final para essa questão é: A
inflação total desse produto foi de
38%."
TAXA DE LUCRO OU MARGEM SOBRE
O PREÇO DE CUSTO E SOBRE O PREÇO
DE VENDA.
Margem de lucro é a porcentagem do
preço de um produto ou serviço que
corresponde ao lucro da empresa.
Isto é: a porcentagem do resultado da
subtração das despesas e dos custos do
preço do produto ou serviço, em
relação a esse preço.
Ficou difícil de entender?
Veja, a seguir, um exemplo de como
calcular margem de lucro. Dessa forma,
esse conceito ficará bem mais fácil de
entender.
Como calcular margem de
lucro?
Imagine uma empresa que vende um
determinado produto (ou serviço) por
R$ 200,00.
Vamos dizer que o custo direto para
fazer esse produto, seja de R$ 50,00.
Isto é, os gastos que foram usados
diretamente para se produzir o
produto ou entregar o serviço, como
matéria prima, por exemplo.
Quanto às despesas, elas se referem
aos outros gastos da empresa, como
aluguéis, manutenção, segurança etc.
que são rateados para se descobrir o
quanto desse valor é ―gasto‖ para se
fazer o produto ou entregar o serviço.
Digamos que o valor dessas despesas
também seja de R$ 50,00.
Para saber como calcular a margem de
lucro, você deve subtrair os gastos do
preço final, dividir por esse mesmo
preço final e multiplicar por 100.
Vamos definir as seguintes notações,
antes de vermos a fórmula para
calcular a margem de lucro:
ML = Margem de Lucro
C = Custos
D = Despesas
P = Preço do produto ou serviço
Com isso definido, a fórmula para
calcular a margem de lucro é a
seguinte:
ML = {[P – (C + D)] / P]} x 100
Vamos substituir os valores de nosso
exemplo na fórmula?
ML = {[200 – (50 + 50)] / 200]} x
100
ML = [200 – (100)] / 200] x 100
ML = (100 / 200) x 100
ML = 0,5 x 100
ML = 50%
Ficou claro para você como calcular
margem de lucro de um produto ou
serviço?
Então, confira este vídeo – com mais de
400 mil visualizações – que também
ensina como calcular a margem de
lucro:
Como saber se sua margem de
lucro é boa?
Aparentemente, 50% de margem de
lucro parece algo bastante alto, não?
Na verdade,a margem de lucro
depende muito do ramo de atuação da
empresa.
Produtos de luxo costumam ter uma
margem de lucro alta, enquanto
produtos de uso diário tendem a ter
uma margem de lucro menor.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
60
Portanto, dizer que 50% de margem de
lucro é alto, vai depender de outros
fatores que precisam ser analisados.
12. Geometria plana: ângulos, polígonos, triângulos, quadriláteros, círculo,
circunferência, polígonos regulares inscritos e circunscritos, Propriedades,
perímetro e área.
A geometria plana ou euclidiana é a parte da matemática que estuda as figuras que não possuem volume.
A geometria plana também é chamada de euclidiana, uma vez que seu nome representa uma homenagem
ao geômetra Euclides de Alexandria, considerado o “pai da geometria”.
Curioso notar que o termo geometria é a união das palavras “geo” (terra) e “metria” (medida); assim, a
palavra geometria significa a "medida de terra".
Formas Geometricas
triângulos
No plano, triângulo (também aceito como trilátero) é a figura geométrica que ocupa o espaço interno
limitado por três linhas retas que concorrem, duas a duas, em três pontos diferentes formando três lados e
três ângulos internos que somam 180°. Também se pode definir um triângulo em superfícies gerais. Nesse
caso, são chamados de triângulos geodésicos e têm propriedades diferentes. Também podemos dizer que
o triângulo é a união de três pontos não-colineares (pertencente a um plano, em decorrência da definição
dos mesmos), por três segmentos de reta.
O triângulo é o único polígono que não possui diagonais e cada um de seus ângulos externos é
suplementar do ângulo interno adjacente.O perímetro de um triângulo é a soma das medidas dos seus
lados. Denomina-se a região interna de um triângulo de região convexa (curvado na face externa) e a
região externa de região côncava (curvado na face interna).
quadriláteros
Um quadrado é um quadrilátero regular, ou seja, uma figura geométrica com quatro lados de mesmo
comprimento e quatro ângulos retos (de 90º). Todo quadrado é também um retângulo e um losango.
pentágonos
Em geometria, pentágono é um polígono com cinco lados. A soma dos ângulos internos do pentágono é
540º, ou seja, num pentágono regular cada ângulo interno tem a medida de 108º. O ângulo central de um
pentágono regular mede 72°.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/45/Triangle_illustration.svg/450px-Triangle_illustration.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3f/Carre.svg/334px-Carre.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9b/Pentagon_Construction.png/571px-Pentagon_Construction.png
https://www.todamateria.com.br/euclides-de-alexandria/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reta
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/45/Triangle_illustration.svg/450px-Triangle_illustration.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3f/Carre.svg/334px-Carre.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9b/Pentagon_Construction.png/571px-Pentagon_Construction.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/45/Triangle_illustration.svg/450px-Triangle_illustration.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3f/Carre.svg/334px-Carre.svg.png
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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/45/Triangle_illustration.svg/450px-Triangle_illustration.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3f/Carre.svg/334px-Carre.svg.png
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9b/Pentagon_Construction.png/571px-Pentagon_Construction.png
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
61
hexágonos
Em geometria hexágono é um polígono com seis lados. Caso seja regular, pode ser decomposto em 6
triângulos equiláteros. O hexágono possui 9 diagonais.
cálculo de área e perímetro.
Área e perímetro são duas medidas distintas, onde a área é a medida de uma superfície e o perímetro é a
medida do comprimento de um contorno.
O contorno do mapa do Brasil é o perímetro que determina sua área total.
Perímetro
O que é perímetro? E como o calculamos?
Perímetro é a medida do comprimento de um contorno.
Observe um campo de futebol, o perímetro dele é o seu contorno que está de vermelho.
Pra fazermos o cálculo do perímetro devemos somar todos os seus lados:
P = 100 + 70 + 100 + 70
P = 340 m
O perímetro da figura abaixo é o contorno dela, como não temos a medida de seus lados, para medir
o seu perímetro devemos contorná-la com um barbante e depois esticá-lo e calcular a medida.
Por exemplo:
http://2.bp.blogspot.com/-Apim5aV53rY/UJK9KaJuExI/AAAAAAAAfew/nySm-CZJCKQ/s1600/hexagono+regular.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-Apim5aV53rY/UJK9KaJuExI/AAAAAAAAfew/nySm-CZJCKQ/s1600/hexagono+regular.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-Apim5aV53rY/UJK9KaJuExI/AAAAAAAAfew/nySm-CZJCKQ/s1600/hexagono+regular.jpg
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Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
62
O perímetro da figura é a soma de todos os seus lados:
P = 10 + 8 + 3 + 1 + 2 + 7 + 2 +3
P = 18 + 4 + 9 + 5
P = 22 + 14
P = 36
A unidade de medida utilizada no cálculo do perímetro é a mesma unidade de medida de
comprimento: metro, centímetro, quilômetro...
Área
Área é a medida de uma superfície.
A área do campo de futebol é a medida de sua superfície (gramado).
Se pegarmos outro campo de futebol e colocarmos em uma malha quadriculada, a sua área será
equivalente à quantidade de quadradinho. Se cada quadrado for uma unidade de área:
Veremos que a área do campo de futebol é 70 unidades de área.
A unidade de medida da área é: m
2
(metros quadrados), cm
2
(centímetros quadrados), e outros.
Se tivermos uma figura do tipo:
Sua área será um valor aproximado. Cada é uma unidade, então a área aproximada dessa
figura será de 4 unidades.
No estudo da matemática calculamos áreas de figuras planas e para cada figura há uma fórmula pra
calcular a sua área.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
63
Circunferência e Círculo: comprimento da circunferência, área do círculo.
Quando medimos os lados de uma região, estamos determinando o valor do seu perímetro. No caso das
regiões circulares não podemos adotar tal metodologia, pois não podemos definir a medida dos lados desse
tipo de região. Para determinar a medida do comprimento de uma região circular, utilizamos a medida de
seu raio, mas somente isso não é suficiente.
Devido à relação comprimento/diâmetro nas regiões circulares, conseguimos descobrir um valor constante,
aproximadamente igual a 3,14. Esse número irracional ficou conhecido por “pi”, o qual é representado pelo
símbolo π. Em qualquer região circular basta dividirmos o comprimento da mesma, pela medida do
diâmetro, que encontraremos o valor correspondente a 3,14 aproximadamente.
Com base nessa descoberta, o comprimento de uma região limitada por uma circunferência é calculada
através da expressão matemática C = 2 * π * r. Por exemplo, se uma região circular possui raio medindo 8
metros, seu comprimento será calculado da seguinte maneira:
C = 2 * 3,14 * 8
C = 50,24 m
A descoberta desse número constante, relacionado às regiões circulares, é atribuída ao matemático grego
Arquimedes. Na fórmula, temos que:
C: comprimento da região circular
π: aproximadamente igual a 3,14
r: medida do raio da região circular
13. Geometria espacial: poliedros, prismas, pirâmide, cilindro, cone esfera,
elementos, classificação, áreas e volume.Paralelepípedo retângulo
Seja o paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c da figura:
Temos quatro arestas de medida a, quatro arestas de medida b e quatro arestas de medida c; as
arestas indicadas pela mesma letra são paralelas.
Diagonais da base e do paralelepípedo
Considere a figura a seguir:
db = diagonal da base
dp = diagonal do paralelepípedo
Na base ABFE, temos:
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
64
No triângulo AFD, temos:
Área lateral
Sendo AL a área lateral de um paralelepípedo retângulo, temos:
AL= ac + bc + ac + bc = 2ac + 2bc =AL = 2(ac + bc)
Área total
Planificando o paralelepípedo, verificamos que a área total é a soma das áreas de cada par de faces
opostas:
AT= 2( ab + ac + bc)
Volume
Por definição, unidade de volume é um cubo de aresta 1. Assim, considerando um paralelepípedo de
dimensões 4, 2 e 2, podemos decompô-lo em 4 . 2 . 2 cubos de aresta 1:
Então, o volume de um paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c é dado por:
V = abc
Como o produto de duas dimensões resulta sempre na área de uma face e como qualquer face pode
ser considerada como base, podemos dizer que o volume do paralelepípedo retângulo é o produto da área
da base AB pela medida da altura h:
Cilindro
Na figura abaixo, temos dois planos paralelos e distintos, , um círculo R contido em e uma
reta r que intercepta , mas não R:
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
65
Para cada ponto C da região R, vamos considerar o segmento , paralelo à reta r :
Assim, temos:
Chamamos de cilindro, ou cilindro circular, o conjunto de todos os segmentos congruentes e
paralelos a r.
Elementos do cilindro
Dado o cilindro a seguir, consideramos os seguintes elementos:
bases: os círculos de centro O e O'e raios r
altura: a distância h entre os planos
geratriz: qualquer segmento de extremidades nos pontos das circunferências das bases ( por
exemplo, ) e paralelo à reta r
Classificação do Cilindro
Um cilindro pode ser:
circular oblíquo: quando as geratrizes são oblíquas às bases;
circular reto: quando as geratrizes são perpendiculares às bases.
Veja:
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
66
O cilindro circular reto é também chamado de cilindro de revolução, por ser gerado pela rotação
completa de um retângulo por um de seus lados. Assim, a rotação do retângulo ABCD pelo lado gera o
cilindro a seguir:
A reta contém os centros das bases e é o eixo do cilindro.
Secção
Secção transversal é a região determinada pela intersecção do cilindro com um plano paralelo às bases.
Todas as secções transversais são congruentes.
Secção meridiana é a região determinada pela intersecção do cilindro com um plano que contém o eixo.
Áreas
Num cilindro, consideramos as seguintes áreas:
a) área lateral (AL)
Podemos observar a área lateral de um cilindro fazendo a sua planificação:
Assim, a área lateral do cilindro reto cuja altura é h e cujos raios dos círculos das bases são r é um
retângulo de dimensões :
b) área da base ( AB):área do círculo de raio r
c) área total ( AT): soma da área lateral com as áreas das bases
Volume
Para obter o volume do cilindro, vamos usar novamente o princípio de Cavalieri.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
67
Dados dois sólidos com mesma altura e um plano , se todo plano , paralelo ao plano ,
intercepta os sólidos e determina secções de mesma área, os sólidos têm volumes iguais:
Se 1 é um paralelepípedo retângulo, então V2 = ABh.
Assim, o volume de todo paralelepípedo retângulo e de todo cilindro é o produto da área da base pela
medida de sua altura:
Vcilindro = ABh
No caso do cilindro circular reto, a área da base é a área do círculo de raio r ;
portanto seu volume é:
Cilindro eqüilátero
Todo cilindro cuja secção meridiana é um quadrado ( altura igual ao diâmetro da base) é
chamadocilindro eqüilátero.
:
Cone circular
Dado um círculo C, contido num plano , e um ponto V ( vértice) fora de , chamamos de cone
circular o conjunto de todos os segmentos .
Elementos do cone circular
Dado o cone a seguir, consideramos os seguintes elementos:
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
68
altura: distância h do vértice V ao plano
geratriz (g):segmento com uma extremidade no ponto V e outra num ponto da circunferência
raio da base: raio R do círculo
eixo de rotação:reta determinada pelo centro do círculo e pelo vértice do cone
Cone reto
Todo cone cujo eixo de rotação é perpendicular à base é chamado cone reto, também denominadocone
de revolução. Ele pode ser gerado pela rotação completa de um triângulo retângulo em torno de um de seus
catetos.
Da figura, e pelo Teorema de Pitágoras, temos a seguinte relação:
g
2
= h
2
+ R
2
Secção meridiana
A secção determinada, num cone de revolução, por um plano que contém o eixo de rotação é
chamada secção meridiana.
Se o triângulo AVB for eqüilátero, o cone também será eqüilátero:
Áreas
Desenvolvendo a superfície lateral de um cone circular reto, obtemos um setor circular de raio g e
comprimento :
Assim, temos de considerar as seguintes áreas:
a) área lateral (AL): área do setor circular
b) área da base (AB):área do circulo do raio R
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
69
c) área total (AT):soma da área lateral com a área da base
Volume
Para determinar o volume do cone, vamos ver como calcular volumes de sólidos de revolução. Observe
a figura:
d = distância do centro de
gravidade (CG) da sua
superfície ao eixo e
S=área da superfície
Sabemos, pelo Teorema de Pappus - Guldin, que, quando uma superfície gira em torno de um eixo e,
gera um volume tal que:
Vamos, então, determinar o volume do cone de revolução gerado pela rotação de um triângulo
retângulo em torno do cateto h:
O CG do triângulo está a uma distância do eixo de rotação. Logo:
14. Geometria analítica: ponto, reta e circunferência, Cônicas: elipse, hipérbole,
parábola.
GEOMETRIA ANALÍTICA
A Geometria Analítica estuda elementos
geométricos em um sistema de coordenadas
num plano ou espaço. Estes objetos
geométricos são determinados por sua
localização e posição em relação a pontos e
eixos deste sistema de orientação.
Desde povos da antiguidade, como egípcios
e romanos, a ideia de coordenadas já
aparece na história. Mas é no século XVII,
com os trabalhos de René Descartes e Pierre
de Fermat que este campo da Matemática
se sistematiza.
Sistema cartesiano ortogonal
O Sistema Cartesiano Ortogonal é uma base
de referência para localização de
coordenadas. É constituído, em um plano,
por dois eixos perpendiculares entre si.
A origem O(0,0) deste sistema é a
intersecção destes eixos.
O eixo x é o das abscissas.
O eixo y é o das ordenadas.
Convenciona-se a orientação anti-horária
dos quatro quadrantes.
Par ordenado
Um ponto qualquer no plano possui a
coordenada P(x, y).
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
70
x é a abscissa do ponto P e constitui a
distância entre sua projeção ortogonal no
eixo x até a origem.
y é a ordenada do ponto P e constitui a
distância entre sua projeção ortogonal no
eixo y até a origem.
Distância entre dois pontos
A distância entre dois pontos no plano
cartesiano é o comprimento do segmento
que une estes dois pontos.
Fórmula da distância entre dois pontos
quaisquer.
Coordenadas do ponto médio
Ponto médio é o ponto que divide um
segmentoem duas partes de mesma
medida.
Sendo o ponto médio de um
segmento , suas coordenadas são as
médias aritméticas das abscissas e
ordenadas.
Condição de alinhamento de três
pontos
Dados os pontos: .
Estes três pontos estarão alinhados se o
determinante da seguinte matriz for igual a
zero.
Exemplo
Coeficiente angular de uma reta
O coeficiente angular de uma reta é a
tangente de sua inclinação em relação
ao eixo x.
Para obter o coeficiente angular a partir de
dois pontos:
Se m > 0 a reta é ascendente, caso
contrário, se m < 0, a reta é decrescente.
Equação geral da reta
Onde a, b e c são números reais constantes
e, a e b não são simultaneamente nulos.
Exemplo
Equação da reta conhecendo um ponto e o
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
71
coeficiente angular
Dado um ponto e o coeficiente
angular .
A equação da reta será:
Exemplo
Forma reduzida da equação da reta
Onde:
m é o coeficiente angular;
n é o coeficiente linear.
n é ordenada em que a reta intersecta o eixo
y.
Exemplo
Posição relativa entre duas retas paralelas
em um plano
Duas retas distintas são paralelas quando
seus coeficientes angulares são iguais.
Se uma reta r possui coeficiente angular ,
e uma reta s possui coeficiente angular ,
estas são paralelas quando:
Para isto, suas inclinações devem ser iguais.
As tangentes são iguais quando os ângulos
são iguais.
Posição relativa entre duas retas
concorrentes em um plano
Duas retas são concorrentes quando seus
coeficientes angulares são diferentes.
Por sua vez, os coeficientes angulares
diferem quando seus ângulos de inclinação
em relação ao eixo x, são diferentes.
Retas perpendiculares
Duas restas são perpendiculares quando o
produto entre seus coeficientes angulares é
igual a -1.
Duas retas r e s, distintas, com coeficientes
angulares e , são perpendiculares se, e
somente se:
ou
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
72
Outro modo de saber se duas retas são
perpendiculares é a partir de suas equações
na forma geral.
Sendo as equações das retas r e s:
Duas retas suas perpendiculares quando:
Circunferência
Circunferência é o lugar geométrico no
plano em que todos os pontos P(x, y) estão
a mesma distância r do seu centro C(a, b),
onde r é a medida de ser raio.
Equação da circunferência na forma
reduzida
Onde:
r é o raio, a distância entre qualquer ponto
de seu arco e o centro C.
a e b são as coordenadas do centro C.
Equação geral da circunferência
É obtida ao desenvolver os termos elevados
ao quadrado da equação reduzida da
circunferência.
É muito comum aparecer a forma geral da
equação da circunferência nos exercícios,
também conhecida como forma normal.
Cônicas
A palavra cônica vêm de cone e se refere as
curvas obtidas ao seccioná-lo. Elipse,
hipérbole e parábola são curvas chamadas
de cônicas.
Elipse
Elipse é uma curva fechada obtida pela
secção de um cone circular reto por um
plano oblíquo ao eixo, que não passa pelo
vértice e não é paralelo as suas geratrizes.
Em um plano, o conjunto de todos os
pontos cuja soma das distâncias a dois
pontos fixos internos é constante.
Elementos da elipse:
F1 e F2 são os focos da elipse;
2c é distância focal da elipse. É a distância
entre F1 e F2;
O ponto O é centro da elipse. É o ponto
médio entre F1 e F2;
A1 e A2 são os vértices da elipse;
O segmento eixo maior e igual a
2a.
O segmento eixo menor e igual a 2b.
Excentricidadeonde 0 < e < 1.
Equação reduzida da elipse
Considere um ponto P(x, y) contido na
elipse onde x é a abcissa e y a ordenada
deste ponto.
Centro da elipse na origem do sistema de
coordenadas e eixo maior (AA) no eixo x.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
73
Centro da elipse na origem do sistema de
coordenadas e eixo maior (AA) no eixo y.
Equação reduzida da elipse com eixos
paralelos aos eixos coordenados
Considerando um ponto como a origem do
sistema cartesiano e, um ponto como
centro da elipse.
Eixo maior AA, paralelo ao eixo x.
Eixo maior AA, paralelo ao eixo y.
Hipérbole
Hipérbole é um conjunto de pontos em um
plano onde a diferença entre dois pontos
fixos F1 e F2 resulta em um valor constante
e positivo.
Elementos da hipérbole:
F1 e F2 são os focos da hipérbole.
2c = é a distância focal.
Centro da hipérbole é o ponto O, médio
do segmento F1F2.
A1 e A2 são os vértices.
2a = A1A2 é o eixo real ou transverso.
2b = B1B2 é o eixo imaginário ou
conjugado.
é a excentricidade.
Pelo triângulo B1OA2
Equação reduzida da hipérbole
Com eixo real sobre o eixo x e centro na
origem.
Com eixo real sobre o eixo y e centro na
origem.
Equação da hipérbole com eixos paralelos
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
74
aos eixos coordenados
Eixo real AA paralelo ao eixo x e centro .
Eixo real AA paralelo ao eixo y e centro .
Parábola
Parábola é o lugar geométrico em que o
conjunto de pontos P(x, y) estão a mesma
distância de um ponto fixo F e de uma reta
d.
Elementos da parábola:
F é o foco da parábola;
d é a reta diretriz;
Eixo de simetria é a reta que passa pelo
foco F e é perpendicular à diretriz.
V é vértice da parábola.
p é o segmento de mesmo comprimento
entre o foco F e o vértice V e, entre o
vértice e a diretriz d.
Equações reduzidas da parábola
Com vértice na origem e eixo de simetria
sobre o eixo y.
Se p>0 concavidade para cima.
Se p<0 concavidade para baixo.
Com vértice na origem e eixo de simetria
sobre o eixo x.
Se p>0 concavidade para direita.
Se p<0 concavidade para esquerda.
Com eixo de simetria paralelo ao eixo y e
vértice .
Com eixo de simetria paralelo ao eixo x e
vértice .
15. Números complexos.
NÚMEROS COMPLEXOS
Os números complexos são números
compostos por uma parte real e uma
imaginária.
Eles representam o conjunto de todos os
pares ordenados (x, y), cujos elementos
pertencem ao conjunto dos números reais
(R).
O conjunto dos números complexos é
indicado por , onde se definem as operações:
Igualdade: (a, b) = (c, d) ↔ a = c e b = d
Adição: (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
Multiplicação: (a, b) . (c, d) = (ac – bd, ad +
bc)
Unidade Imaginária (i)
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
75
Indicado pela letra i, a unidade imaginária é o
par ordenado (0, 1). Logo:
Assim, i é a raiz quadrada de –1, pois:
Exemplo
Forma algébrica de um número
complexo
A forma mais usual de representar números
complexos é utilizando a forma algébrica ou,
binomial.
A forma algébrica, de um número complexo z
é:
Onde:
x é um número real indicado por: x = Re (Z),
sendo a parte real de z.
y é um número real indicado por: y = Im (Z),
sendo a parte imaginária de z.
Exemplos
z = 4 + 3i, onde 4 é a parte real e 3i a
imaginária
z = 8, onde 8 é a parte real e 0 a imaginária
z = 16i, onde 0 é a parte real e 16i a
imaginária. (neste caso chama-se z de
imaginário puro)
Conjugado de um Número
Complexo
O conjugado de um número complexo z = a
+ bi é definido por:
Assim, troca-se o sinal de sua parte
imaginária.
Exemplos
Se z = 5 + 2i, então
Se z = 1 - 3i, então
Se z = -15i, então
Se z = 4. então
Quando multiplicamos um número complexo
por seu conjugado, o resultado será um
número real.
Igualdade entre Números
Complexos
Sendo dois números complexos Z1 = (a, b) e
Z2 = (c, d), eles são iguais quando a = c e b =
d. Isso porque eles possuem partes reais e
imaginárias idênticas. Assim:
a + bi = c + di quando a = c e b = d
Exemplo
Operações com Números Complexos
Com os números complexosé possível
realizar as operações de adição, subtração,
multiplicação e divisão. Confira as definições
e exemplos:
Adição
Z1 + Z2
(a + bi) + (c + di) = (a + c) + i (b + d)
Exemplo
(2 +3i) + (–4 + 5i)
(2 – 4) + i (3 + 5)
–2 + 8i
Subtração
Z1 – Z2
(a + bi) – (c + di) = (a – c) + i (b – d)
Exemplo
(4 – 5i) – (2 + i)
(4 – 2) + i (–5 –1)
2 – 6i
Multiplicação
Usamos a propriedade distributiva:
(a + bi) . (c + di) = ac + adi + bci +
bdi2 (lembre que i2 = –1)
(a + bi) . (c + di) = ac + adi + bci – bd
Juntando as partes reais e imaginárias:
(a + bi) . (c + di) = (ac – bd) + i (ad + bc)
Exemplo
(4 + 3i) . (2 – 5i)
8 – 20i + 6i – 15i2
8 – 14i + 15
23 – 14i
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
76
Divisão
Z1/Z2 = Z3
Z1 = Z2 . Z3
Na igualdade acima, se Z3 = x + yi, temos:
Z1 = Z2 . Z3
a + bi = (c + di) . (x + yi)
a + bi = (cx – dy) + i (cy + dx)
Pelo sistema das incógnitas x e y temos:
cx – dy = a
dx + cy = b
Logo,
x = ac + bd/c2 + d2
y = bc – ad/c2 + d2
Exemplo:
2 – 5i/i
2 – 5i/ . (– i)/ (– i)
–2i +5i2/–i2
5 – 2i
Plano Complexo ou Plano de
Argand-Gauss.
Os números complexos podem ser
representados geometricamente no plano
complexo.
Dado um número complexo em sua forma
algébrica, z = a + bi, um ponto P no plano
complexo tem as coordenadas P(a, b)
representa este número complexo.
Módulo de um número complexo
O módulo ou, medida de comprimento, de
um número complexo é a distância entre a
origem do sistema de coordenadas e o ponto
que o define no plano complexo. É
representado por entre barras verticais, |z| ou
pela letra grega e definido como:
Esta definição vem do teorema de Pitágoras,
aplicado no triângulo retângulo OPa. |z| é a
hipotenusa do triângulo.
Exercícios sobre números complexos com Gabarito
Exercicio 1
(UF-TO) Considere i a unidade imaginária dos
números complexos. O valor a expressão (i + 1)
8
é:
a) 32i
b) 32
c) 16
d) 16i
Exercício 2
(UEL-PR) O número complexo z que verifica a
equação iz – 2w (1 + i) = 0 (w indica o conjugado
de z) é:
a) z = 1 + i
b) z = (1/3) – i
c) z = (1 – i)/3
d) z = 1 + (i/3)
e) z = 1 – i
Exercício 3
(Vunesp-SP) Considere o número complexo z =
cos π/6 + i sen π/6. O valor de Z
3
+ Z
6
+ Z
12
é:
a) – i
b) ½ +√3/2i
c) i – 2
d) i
e) 2i
GABARITO
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
77
1) Alternativa c: 16
2) Alternativa e: z = 1 – i
3) Alternativa d: i
16. Polinômios e equações algébricas.
POLINÔMIOS
Os polinômios são expressões algébricas
formadas por números (coeficientes) e letras
(partes literais). As letras de um polinômio
representam os valores desconhecidos da
expressão.
Exemplos
a) 3ab + 5
b) x3 + 4xy - 2x2y3
c) 25x2 - 9y2
Monômio, Binômino e Trinômio
Os polinômios são formados por termos. A
única operação entre os elementos de um
termo é a multiplicação.
Quando um polinômio possui apenas um
termo, ele é chamado de monômio.
Exemplos
a) 3x
b) 5abc
c) x2y3z4
Os chamados binômios são polinômios que
possuem somente dois monômios (dois
termos), separados por uma operação de
soma ou subtração.
Exemplos
a) a2 - b2
b) 3x + y
c) 5ab + 3cd2
Já os trinômios são polinômios que
possuem três monômios (três termos),
separados por operações de soma ou
subtração.
Exemplos
a) x2 + 3x + 7
b) 3ab - 4xy - 10y
c) m3n + m2 + n4
Grau dos Polinômios
O grau de um polinômio é dado pelos
expoentes da parte literal.
Para encontrar o grau de um polinômio
devemos somar os expoentes das letras que
compõem cada termo. A maior soma será o
grau do polinômio.
Exemplos
a) 2x3 + y
O expoente do primeiro termo é 3 e do
segundo termo é 1. Como o maior é 3, o
grau do polinômio é 3.
b) 4 x2y + 8x3y3 - xy4
Vamos somar os expoentes de cada termo:
4x2y => 2 + 1 = 3
8x3y3 => 3 + 3 = 6
xy4 => 1 + 4 = 5
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
78
Como a maior soma é 6, o grau do
polinômio é 6
Obs: o polinômio nulo é aquele que possui
todos os coeficientes iguais a zero. Quando
isso ocorre, o grau do polinômio não é
definido.
Operações com Polinômios
Confira abaixo exemplos das operações
entre polinômios:
Adição de Polinômios
Fazemos essa operação somando os
coeficientes dos termos semelhantes
(mesma parte literal).
(- 7x3 + 5 x2y - xy + 4y) + (- 2x2y + 8xy - 7y)
- 7x3 + 5x2y - 2x2y - xy + 8xy + 4y - 7y
- 7x3 + 3x2y + 7xy - 3y
Subtração de Polinômios
O sinal de menos na frente dos parênteses
inverte os sinais de dentro dos parênteses.
Após eliminar os parênteses, devemos juntar
os termos semelhantes.
(4x2 - 5xk + 6k) - (3xk - 8k)
4x2 - 5xk + 6k - 3xk + 8k
4x2 - 8xk + 14k
Multiplicação de Polinômios
Na multiplicação devemos multiplicar termo
a termo. Na multiplicação de letras iguais,
repete-se e soma-se os expoentes.
(3x2 - 5x + 8) . (-2x + 1)
-6x3 + 3x2 + 10x2 - 5x - 16x + 8
-6x3 + 13x2 - 21x +8
Divisão de Polinômios
Obs: Na divisão de polinômios utilizamos o
método chave. Primeiramente realizamos a
divisão entre os coeficientes numéricos e
depois a divisão de potências de mesma
base. Para isso, conserva-se a base e
subtraia os expoentes.
Fatoração de Polinômios
Para realizar a fatoração de polinômios
temos os seguintes casos:
Fator Comum em Evidência
ax + bx = x (a + b)
Exemplo
4x + 20 = 4 (x + 5)
Agrupamento
ax + bx + ay + by = x . (a + b) + y . (a + b) =
(x + y) . (a + b)
Exemplo
8ax + bx + 8ay + by = x (8a + b) + y (8a +
b) = (8a + b) . (x + y)
Trinômio Quadrado Perfeito (Adição)
a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
Exemplo
x2 + 6x + 9 = (x + 3)2
Trinômio Quadrado Perfeito (Diferença)
a2 - 2ab + b2 = (a - b)2
Exemplo
x2 - 2x + 1 = (x - 1)2
Diferença de Dois Quadrados
(a + b) . (a - b) = a2 - b2
Exemplo
x2 - 25 = (x + 5) . (x - 5)
Cubo Perfeito (Adição)
a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 = (a + b)3
Exemplo
https://www.todamateria.com.br/fatoracao/
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
79
x3 + 6x2 + 12x + 8 = x3 + 3 . x2 . 2 + 3 . x .
22 + 23 = (x + 2)3
Cubo Perfeito (Diferença)
a3 - 3a2b + 3ab2 - b3 = (a - b)3
Exemplo
y3 - 9y2 + 27y - 27 = y3 - 3 . y2 . 3 + 3 . y . 32 -
33 = (y - 3)3
17. Raciocínio lógico.
Questões de raciocínio lógico são muito
frequentes em diversos concursos, vestibulares e
também na prova do Enem. Por isso, não perca a
oportunidade de treinar esse tipo de questão
com os exercícios resolvidos e comentados.
Questão 1
Descubra a lógica e complete o próximo
elemento:
a) 1, 3, 5, 7, ___
b) 2, 4, 8, 16, 32, 64, ____
c) 0, 1, 4, 9, 16, 25, 36, ____
d) 4, 16, 36, 64, ____
e) 1, 1, 2, 3, 5, 8, ____
f) 2,10, 12, 16, 17, 18, 19, ____
Questão 2
(Enem) Jogar baralho é uma atividade que
estimula o raciocínio. Um jogo tradicional é a
Paciência, que utiliza 52 cartas. Inicialmente são
formadas sete colunas com as cartas. A primeira
coluna tem uma carta, a segunda tem duas
cartas, a terceira tem três cartas, a quarta tem
quatro cartas, e assim sucessivamente até a
sétima coluna, a qual tem sete cartas, e o que
sobra forma o monte, que são as cartas não
utilizadas nas colunas.
A quantidade de cartas que forma o monte é
a) 21.
b) 24.
c) 26.
d) 28.
e) 31.
Questão 3
(UERJ) Em um sistema de codificação, AB
representa os algarismos do dia do nascimento
de uma pessoa e CD os algarismos de seu mês
de nascimento. Nesse sistema, a data trinta de
julho, por exemplo, corresponderia a:
Admita uma pessoa cuja data de nascimento
obedeça à seguinte condição:
O mês de nascimento dessa pessoa é:
a) agosto
b) setembro
c) outubro
d) novembro
Questão 4
(FGV/TCE-SE) Duas tartarugas estavam juntas e
começaram a caminhar em linha reta em direção
a um lago distante. A primeira tartarugapercorreu 30 metros por dia e demorou 16 dias
para chegar ao lago. A segunda tartaruga só
conseguiu percorrer 20 metros por dia e,
portanto, chegou ao lago alguns dias depois da
primeira. Quando a primeira tartaruga chegou
ao lago, o número de dias que ela teve que
esperar para a segunda tartaruga chegar foi:
a) 8
b) 9
c) 10
d) 12
e) 15
Questão 5
(FGV/TRT-SC) Alguns consideram que a cidade
de Florianópolis foi fundada no dia 23 de março
de 1726, que caiu em um sábado. Após 90 dias,
no dia 21 de junho, a data assinalou o início do
inverno, quando a noite é a mais longa do ano.
Esse dia caiu em uma:
a) segunda-feira
b) terça-feira
c) quarta-feira
d) quinta-feira
e) sexta-feira
Questão 6
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
80
Questão 7
Questão 8
(Enem) As figuras a seguir exibem um trecho de
um quebra-cabeças que está sendo montado.
Observe que as peças são quadradas e há 8
peças no tabuleiro da figura A e 8 peças no
tabuleiro da figura B. As peças são retiradas do
tabuleiro da figura B e colocadas no tabuleiro da
figura A na posição correta, isto é, de modo a
completar os desenhos.
É possível preencher corretamente o espaço
indicado pela seta no tabuleiro da figura A
colocando a peça
a) 1 após girá-la 90° no sentido horário.
b) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário.
c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.
d) 2 após girá-la 180° no sentido horário.
e) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário.
Questão 9
(FGV/CODEBA) A figura mostra a planificação
das faces de um cubo.
Nesse cubo, a face oposta à face X é
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
Questão 10
(Enem) João propôs um desafio a Bruno, seu
colega de classe: ele iria descrever um
deslocamento pela pirâmide a seguir e Bruno
deveria desenhar a projeção desse deslocamento
no plano da base da pirâmide.
O deslocamento descrito por João foi: mova-se
pela pirâmide, sempre em linha reta, do ponto A
ao ponto E, a seguir do ponto E ao ponto M, e
depois de M a C. O desenho que Bruno deve
fazer é
Questão 11
Quatro suspeitos de praticar um crime fazem as
seguintes declarações:
João: Carlos é o criminoso
Pedro: eu não sou criminoso
Carlos: Paulo é o criminoso
Paulo: Carlos está mentindo
Sabendo que apenas um dos suspeitos mente,
determine quem é o criminoso.
a) João
b) Pedro
c) Carlos
d) Paulo
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
81
Questão 12
(Vunesp/TJ-SP) Sabendo que é verdadeira a
afirmação ―Todos os alunos de Fulano foram
aprovados no concurso‖, então é
necessariamente verdade:
a) Fulano não foi aprovado no concurso.
b) Se Roberto não é aluno de Fulano, então ele
não foi aprovado no concurso.
c) Fulano foi aprovado no concurso.
d) Se Carlos não foi aprovado no concurso,
então ele não é aluno de Fulano.
e) Se Elvis foi aprovado no concurso, então ele é
aluno de Fulano.
Questão 13
(FGV/ TJ-AM) Dona Maria tem quatro filhos:
Francisco, Paulo, Raimundo e Sebastião. A esse
respeito, sabe-se que:
I. Sebastião é mais velho que Raimundo.
II. Francisco é mais novo que Paulo.
III. Paulo é mais velho que Raimundo.
Assim, é obrigatoriamente verdadeiro que:
a) Paulo é o mais velho.
b) Raimundo é o mais novo.
c) Francisco é o mais novo.
d) Raimundo não é o mais novo.
e) Sebastião não é o mais novo.
Questão 14
(FGV/Pref. de Salvador-BA) Alice, Bruno, Carlos e
Denise são as quatro primeiras pessoas de uma
fila, não necessariamente nesta ordem. João olha
para os quatro e afirma:
Bruno e Carlos estão em posições consecutivas
na fila;
Alice está entre Bruno e Carlos na fila.
Entretanto, as duas afirmações de João são
falsas. Sabe-se que Bruno é o terceiro da fila. O
segundo da fila é
a) Alice.
b) Bruno.
c) Carlos.
d) Denise.
e) João.
Questão 15
(FGV/TCE-SE) Considere a afirmação: ―Se hoje é
sábado, amanhã não trabalharei.‖ A negação
dessa afirmação é:
a) Hoje é sábado e amanhã trabalharei.
b) Hoje não é sábado e amanhã trabalharei.
c) Hoje não é sábado ou amanhã trabalharei.
d) Se hoje não é sábado, amanhã trabalharei.
e) Se hoje não é sábado, amanhã não
trabalharei.
Questão 16
(Vunesp/TJ-SP) Em um edifício com
apartamentos somente nos andares de 1º ao 4º,
moram 4 meninas, em andares distintos: Joana,
Yara, Kelly e Bete, não necessariamente nessa
ordem. Cada uma delas tem um animal de
estimação diferente: gato, cachorro, passarinho e
tartaruga, não necessariamente nessa ordem.
Bete vive reclamando do barulho feito pelo
cachorro, no andar imediatamente acima do seu.
Joana, que não mora no 4º, mora um andar
acima do de Kelly, que tem o passarinho e não
mora no 2º andar. Quem mora no 3º andar tem
uma tartaruga. Sendo assim, é correto afirmar
que
a) Kelly não mora no 1º andar.
b) Bete tem um gato.
c) Joana mora no 3º andar e tem um gato.
d) o gato é o animal de estimação da menina
que mora no 1º andar.
e) Yara mora no 4º andar e tem um cachorro.
Questão 17
(IPEFAE 2021) Observando a sequência de
figuras a seguir, pode se afirmar que a próxima
(a sexta figura) será:
a)
b)
c)
d)
Questão 18
(FUNDEP 2021) Uma pessoa tem à sua frente
cinco copos idênticos enfileirados. Os três
primeiros estão cheios, e os outros dois, vazios.
Essa pessoa deseja posicionar esses copos de
modo que fiquem alternadamente cheios e
vazios, movendo apenas um copo.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
82
Para conseguir o que deseja, essa pessoa deverá:
a) A partir da direita, trocar o primeiro e o
quarto copo.
b) A partir da direita, despejar o conteúdo do
quarto copo no primeiro copo.
c) A partir da esquerda, colocar no quinto copo o
conteúdo do primeiro copo.
d) A partir da esquerda, pegar o segundo copo e
colocar entre o quarto e o quinto copo.
Questão 19
João acordou atrasado para o trabalho, e
verificou que o tempo restante até o final do dia
era igual à metade do tempo já decorrido do dia.
Com base nessas informações, concluímos que
ele acordou às:
a) 16 h
b) 12 h
c) 8 h
d) 9 h
e) 14 h
GABARITO:
Respostas: QUESTÃO 1
a) 9. Sequência de números ímpares ou + 2 (1+2=3; 3+2=5; 5+2=7; 7+2=9)
b) 128. Sequência baseada na multiplicação por 2 (2x2=4; 4x2=8; 8x2=16... 64x2=128)
c) 49. Sequência baseada na soma em uma outra sequência de números ímpares (+1, +3, +5, +7, +9,
+11, +13)
d) 100. Sequência de quadrados de números pares (2
2
, 4
2
, 6
2
, 8
2
, 10
2
).
e) 13. Sequência baseada na soma dos dois elementos anteriores: 1 (primeiro elemento), 1 (segundo elemento),
1+1=2, 1+2=3, 2+3=5, 3+5=8, 5+8=13.
f) 200. Sequência numérica baseada em um elemento não numérico, a letra inicial do número escrito por
extenso: dois, dez, doze, dezesseis, dezessete, dezoito, dezenove, duzentos.
É importante estar-se atento à possibilidades de mudanças de paradigma, no caso, os números escritos por
extenso, que não operam em uma lógica quantitativa como os demais.
Respostas: QUESTÃO 2
Alternativa correta: b) 24
Para descobrir o número de cartas que sobraram no monte, devemos diminuir do número total de cartas do
número de cartas que foram utilizadas nas 7 colunas.
O número total de cartas utilizadas nas colunas é encontrado somando-se as cartas de cada uma delas, deste
modo, temos:
1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28
Fazendo a substração, encontramos:
52 - 28 = 24
Respostas: QUESTÃO 3
Alternativa correta: b) setembro
As somas dos algarismos relativos ao dias do mês, variam de 1 a 11.
01 = 0 + 1 = 1
02 = 0 + 2 = 2
...
29 = 2 + 9 = 11 (é a maior soma)
30 = 3 + 0 = 3
31 = 3 + 1 = 4
Já a soma dos algarismos relativos ao mês, varia de 1 a 9.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
83
janeiro: 01 = 0 + 1 = 1
fevereiro: 02 = 0 + 2 = 2
...
setembro: 09 = 0 + 9 = 9 (é a maiorsoma)
outubro: 10 = 1 + 0 = 1
novembro: 11 = 1 + 1 = 2
dezembro: 12 = 1 + 2 = 3
Sendo assim, observamos que 11 + 9 = 20, que são os valores máximos da soma. Portanto, essa combinação é
a única possível para a resolução da questão. Desta forma, a soma do mês igual a 9 é o mês de setembro.
Respostas: QUESTÃO 4
Alternativa correta: a) 8
Como a primeira tartaruga andou 30 metros por dia, em 16 dias terá percorrido:
16 . 30 = 480 metros
Para descobrir quanto tempo a segunda tartaruga levará para percorrer os 480 metros, basta dividir pelos 20
metros percorridos por dia, assim temos:
480 : 20 = 24 dias
Assim, o tempo de espera da primeira tartaruga será:
24 - 16 = 8
Respostas: QUESTÃO 5
Alternativa correta: e) sexta-feira
Como entre um sábado e outro temos o intervalo de 7 dias, vamos dividir os 90 por 7 para saber quantas
semanas teremos nesse intervalo. O resultado dessa divisão é 12 semanas e sobram 6 dias.
Contando seis dias a partir de sábado, temos a sexta feira.
Respostas: QUESTÃO 6
Respostas: QUESTÃO 7
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
84
Respostas: QUESTÃO 8
Alternativa correta: c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.
Observando a figura A, notamos que a peça que deverá ser colocada na posição indicada deverá ter o triângulo
mais claro, para completar o quadrado mais claro.
Partindo desse fato, escolhemos a peça 2 da figura B, pois a peça 1 não possui esse triângulo mais claro.
Contudo, para se encaixar na posição, a peça deverá ser girada em 90º no sentido anti-horário.
Respostas: QUESTÃO 9
Alternativa correta: b) B
Para resolver a questão, é importante imaginar a montagem do cubo. Para isso, podemos visualizar por
exemplo a face C voltada para a nossa frente. A face B ficará voltada para cima e a face X ficará embaixo.
Portanto, B é a face oposta de X.
Respostas: QUESTÃO 10
Alternativa correta: C
Para resolver a questão, devemos considerar que a pirâmide tem base quadrada e é regular. Desta maneira, a
projeção do ponto E na base da pirâmide, ficará exatamente no ponto central do quadrado da base.
Feito isso, basta ligar os pontos indicados, conforme o desenho abaixo:
Respostas: QUESTÃO 11
Alternativa correta: c) Carlos.
Apenas um suspeito mente e os outros dizem a verdade. Assim, há uma contradição entre a declaração de João
e de Carlos.
1ª opção: Se João diz a verdade, a declaração de Pedro pode ser verdadeira, a de Carlos seria falsa (por ser
contraditória) e Paulo estaria falando a verdade.
2ª opção: Se a declaração de João for a falsa e a declaração de Carlos for verdadeira, a declaração de Pedro
pode ser verdadeira, mas a declaração de Paulo teria que ser falsa.
Logo, seriam duas declarações falsas (João e Paulo), invalidando a questão (apenas uma falsidade).
Assim, a única opção válida é João dizer a verdade e Carlos ser o criminoso.
Respostas: QUESTÃO 12
Alternativa correta: d) Se Carlos não foi aprovado no concurso, então ele não é aluno de Fulano.
Vamos analisar cada afirmação:
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
85
As letras a e c indicam informações sobre Fulano. Contudo, a informação que temos é sobre os alunos de
Fulano, e, portanto, não podemos afirmar nada a respeito de Fulano.
A letra b fala sobre Roberto. Como ele não é aluno de Fulano, também não podemos afirmar se é verdade.
A letra d fala que Carlos não foi aprovado. Como todos os alunos de Fulano foram aprovados, logo, ele não
pode ser aluno de Fulano. Assim, essa alternativa é necessariamente verdadeira.
Por fim, a letra d também não está correta, pois não nos foi informado que só os alunos de Fulano que foram
aprovados.
Respostas: QUESTÃO 13
Alternativa correta: e) Sebastião não é o mais novo.
Considerando as informações, temos:
Sebastião > Raimundo => Sebastião não é o mais novo e Raimundo não é o mais velho
Francisco < Paulo => Paulo não é o mais novo e Francisco não é o mais velho
Paulo > Raimundo => Paulo não é o mais novo e Raimundo não é o mais velho
Sabemos que Paulo não é o mais novo, mas não podemos afirmar que é o mais velho. Assim, a alternativa "a"
não é obrigatoriamente verdadeira.
O mesmo podemos dizer das letras b e c, pois sabemos que Raimundo e Francisco não são os mais velhos, mas
não podemos afirmar que são os mais novos.
Portanto, a única opção que é obrigatoriamente verdadeira é que Sebastião não é o mais novo.
Respostas: QUESTÃO 14
Alternativa correta: d) Denise
Como Bruno é o terceiro da fila e não está em posição consecutiva de Carlos, logo, Carlos só pode ser o
primeiro da fila. Alice então, só pode ser a última, pois não está entre Bruno e Carlos.
Com isso, a segunda da fila só pode ser Denise.
Respostas: QUESTÃO 15
Alternativa correta: a) Hoje é sábado e amanhã trabalharei.
A questão apresenta uma proposição condicional do tipo "Se..., então", apesar do conectivo "então" não
aparecer explícito na frase.
Neste tipo de proposição, podemos apenas assegurar que quando a frase entre o se e o então for verdadeira, a
frase depois do então também será verdadeira.
Isso pode ser resumido na tabela-verdade das proposições condicionais indicadas abaixo, onde consideramos p:
"hoje é sábado" e q:"amanhã não trabalharei".
Na questão, queremos a negação da afirmação, ou seja, a proposição falsa. Pelo quadro, observamos que a
proposição falsa ocorre quando o p é verdadeiro e o q é falso.
Desta maneira, vamos escrever a negação de q que é: amanhã trabalharei.
Respostas: QUESTÃO 16
Alternativa correta: e) Yara mora no 4º andar e tem um cachorro.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
86
Para resolver esse tipo de questão com vários "personagens" é interessante montar um quadro conforme
imagem abaixo:
Depois de montar a tabela, iremos ler cada uma das afirmações, buscando informações e completando com N,
quando identificamos que aquela situação não se aplica ao elemento da linha com a coluna.
Da mesma forma, completaremos com S, quando podemos concluir que a informação é verdadeira para o par
linha/coluna.
Vamos começar, por exemplo analisando a frase: "Quem mora no 3º andar tem uma tartaruga." Usando essa
informação podemos colocar S na intersecção na tabela do 3º andar com tartaruga.
Como a tartaruga está no 3º andar, logo não estará no 1º, 2º e 3º andar, então devemos completar com N
esses espaços correspondentes.
Assim, como nenhum outro animal estará no 3º andar, então também completaremos com N. Nossa tabela
ficará então:
Se Bete vive reclamando do barulho do cachorro, esse não é seu animal de estimação, podemos colocar N na
intersecção da linha de Bete com a coluna de cachorro.
Também podemos identificar que Bete não mora no 4º andar, pois o cachorro está no andar imediatamente
acima do seu. Nem mora no 2º andar, pois no andar imediatamente em cima, que seria o 3º andar, mora a
tartaruga.
Vamos colocar N na intersecção de Joana e 4º andar. Com relação a Kelly, temos duas informações: ela tem
um passarinho e não mora no 2º andar; logo, o passarinho também não mora no 2º andar.
Podemos ainda colocar que Kelly não mora no 4º andar, pois se Joana mora um andar acima de Kelly, ela não
pode morar no 4º andar. Assim, o passarinho também não mora do 4º andar.
Ao completar essa informação, vemos que só sobra para o passarinho o 1º andar, logo Kelly mora também no
1º andar.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
87
Feito isso, vamos olhar para a tabela e completar com N as linhas e colunas onde aparecem S. Quando sobrar
apenas uma opção, colocar S. Lembrando de colocar S também nos outros quadros correspondentes.
Ao completar todos os espaços, a tabela estará da seguinte maneira:
Neste ponto, vemos que falta apenas as informações relativas aos bichos de estimação de
Joana e Iara.
Para completar o quadro, devemos lembrar que o cachorro está imediatamenteacima do
andar de Bete. Como já descobrimos que ela mora no 3º andar, logo, o cachorro mora no
4º andar.
Agora, é só completar o quadro e identificar a alternativa correta:
Respostas: QUESTÃO 17
Resposta: b)
Na sequência, temos:
I. Um triângulo. Três lados.
II. Um paralelogramo. Quatro lados.
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática
88
III. Um triângulo. Três lados.
IV. Um pentágono. Cinco lados.
V. Um triângulo. Três lados.
Após um triângulo, aparece uma figura com mais um lado: 4 lados, 5 lados, ...
Desta forma, a sexta figura deve possui 6 lados para seguir a sequência, sendo a opção b.
Respostas: QUESTÃO 18
Resposta: b) A partir da direita, despejar o conteúdo do quarto copo no primeiro copo.
Respostas: QUESTÃO 19
Resposta: a) 16 h
O final do dia é às 24h. Tendo acordado às 16h, a metade do tempo transcorrido foi 8h. Desta forma, 16 + 8 =
24.
EXERCÍCIOS
1) Uma pessoa recebe R$ 10.000 por 25 dias de
trabalho. Quanto receberia se tivesse trabalhando 8
dias a mais?
a) R$ 12.300,00
b) R$ 10.400,00
c) R$ 11.300,00
d) R$ 13.100,00
e) R$ 13.200,00
2) No mesmo instante em que um prédio de 4,5m
de altura projeta uma sombra de 13,5 m, qual a
sombra projetada por uma torre de 130 m de
altura?
a) 290m
b) 390m
c) 490m
d) 590m
e) 690m
3) A razão das idades de duas pessoas é 2/3.
Achar estas idades sabendo que sua soma é 35
anos.
a) 14 e 20 anos
b) 14 e 21 anos
c) 15 e 20 anos
d) 18 e 17 anos
e) 13 e 22 anos
4) Em 1º.03.95, um artigo que custava R$ 250,00
teve seu preço diminuído em p% do seu valor. Em
1º.04.95, o novo preço foi novamente diminuído em
p% do seu valor, passando a custar R$ 211,60. O
preço desse artigo em 31.03.95 era:
a) R$ 225,80
b) R$ 228,00
c) R$ 228,60
d) R$ 230,00
e) R$ 230,80
5) A razão das áreas de duas figuras é 4/7. Achar
essas áreas sabendo que a soma é 66 cm².
a) 22cm² e 44cm²
b) 20cm² 46cm²
c) 21cm² e 45cm²
d) 24cm² e 42 cm²
e) 23cm² e 43cm²
GABARITO
1. E 2. B 3. B 4. D 5. D
Coletânea de Provas
1. A área de um triângulo é de 4 unidades de
superfície, sendo dois de seus vértices os pontos A:
(2, 1) e B: (3, –2). Sabendo que o terceiro vértice
encontra-se sobre o eixo das abcissas, pode-se
afirmar que suas coordenadas são
a) (– 1/2, 0) ou (5, 0). d) (– 1/3, 0) ou (4, 0).
b) (– 1/2, 0) ou (4, 0). e) (– 1/5, 0) ou (3, 0).
c) (– 1/3, 0) ou (5, 0).
2. Um capital de R$ 100.000,00 rendeu juros simples
de R$ 54.000,00, aplicado a 18% ao ano. Em anos, o
tempo de aplicação foi de:
a) 3 b) 4 c) 5 d) 6
3. Uma pessoa investiu R$ 8.000,00 em ações. No
primeiro mês, ela perdeu 40% do total investido e, no
segundo mês, ela recuperou 50% do que havia
perdido. Logo após os dois meses, a quantia com que
ela ficou é igual a:
a) R$ 7.400,00 c) R$ 6.400,00
Trabalhando pela sua conquista.
Raciocínio Lógico
89
b) R$ 7.000,00 d) R$ 6.000,00
4. A expressão abaixo envolve operações com
números decimais:
0,3 x 0,8 – 2 x 0,02
0,25 x 0,4
Efetuando corretamente as operações indicadas na
expressão, encontramos:
a) 20 b) 2 c) 0,2 d) 0,02
5. De dois cantos opostos do retângulo abaixo de
base 10 e altura 2x, retiram-se dois quadrados de
lado x, conforme mostra a figura.
A área máxima da figura hachurada é
a) 20 c) 40
b) 50 d) 70
6. No triângulo ABC abaixo, a bissetriz do ângulo
interno A forma com o lado AB um ângulo de 55º. O
ângulo agudo formado pelas retas suporte das
alturas relativas aos vértices B e C é
a) menor que 70º
b) o complemento de 20º
c) igual ao dobro de 25º
d) o suplemento de 120º
7. O gráfico, a seguir, representa o resultado de
uma pesquisa sobre a preferência por conteúdo, na
área de matemática, dos alunos do CPCAR.
Sabendo-se que no gráfico o resultado por
conteúdo é proporcional à área do setor que a
representa, pode-se afirmar que o ângulo central do
setor do conteúdo MATRIZ é de
a) 14º c) 50º 24
b) 57º 36 d) 60º 12
8. Por um ponto P da base BC de um triângulo
ABC, traça-se PQ e PR paralelos a AB e AC,
respectivamente. Se AB = 6, AC = 10, BC = 8 e
BP = 2, o perímetro do paralelogramo AQPR é
a) divisível por 3 c) maior do que 40
b) divisor de 35 d) múltiplo de 7
9. Num mapa, as cidades A, B e C são vértices de
um triângulo retângulo e o ângulo reto está em A. A
estrada AB tem 80 km e a estrada BC tem 100 km.
Um rio impede a construção de uma estrada que
liga diretamente a cidade A com a cidade C. Por
esse motivo, projetou-se uma estrada saindo da
cidade A e perpendicular à estrada BC para que
ela seja a mais curta possível. Dessa forma, a
menor distância, em km, que uma pessoa
percorrerá se sair da cidade A e chegar à cidade C
é
a) 84 c) 36
b) 48 d) 64
10. O reabastecimento em vôo é um procedimento
que permite abastecer aviões de caça em pleno
vôo a partir de uma mangueira distendida de uma
aeronave tanque.
Um avião A (tanque) e outro B (caça) ao término do
procedimento descrito acima, em determinado
ponto P, tomam rumos que diferem de um ângulo
de 60º. A partir de P as velocidades dos aviões são
constantes e iguais a h/km400VA e
h/km500VB . Considerando que mantiveram os
respectivos rumos, a distância, em km, entre eles
após 2 horas de vôo é
a) 215200
b) 21300
c) 21200
d) 21100
x
x
x
x
2x
10
A
B C
GEOMETRIA ESPACIAL: 22%
PROGRESSÕES: 6%
COMBINATÓRIA: 47%
MATRIZ: 14%
FUNÇÃO: 11%
FUNÇÃO
PROGRESSÕES
COMBINATÓRIA
GEOMETRIA
ESPACIAL
MATRIZ
B P C
A
R
Q
60º
P
B
A
Trabalhando pela sua conquista.
Raciocínio Lógico
90
100
m
3 m
40
m
3m
11. AB = 20 cm é um diâmetro de um círculo de
centro O e T é um ponto da tangente ao círculo em
A, tal que ABAT . A reta determinada por O e T
intercepta o círculo em C e D, tal que TDTC . O
segmento TD mede
a) 10510 c) 10510
b) 510 d) 51020
12. Um avião decola de um ponto B sob inclinação
constante de 15 com a horizontal. A 2 km de B se
encontra a projeção vertical C do ponto mais alto D
de uma serra de 600 m de altura, conforme figura.
Dados: cos 15º 0,97 sen 15º 0,26 tg 15º 0,27
É correto afirmar que
a) não haverá colisão do avião com a serra.
b) haverá colisão do avião com a serra antes de
alcançar 540 m de altura.
c) haverá colisão do avião com a serra em D.
d) se o avião decolar 220 m antes de B, mantendo
a mesma inclinação, não haverá colisão do avião
com a serra.
13. A área do losango ABCO da figura abaixo mede
24 cm
2
. O lado do hexágono regular ABCDEF é,
em cm, igual a
a) 4 34
b) 34
c) 4
d) 316
14. Considere dois círculos de raios (r) e (R)
centrados em A e B, respectivamente, que são
tangentes externamente e cujas retas tangentes
comuns formam um ângulo de 60. A razão entre
as áreas do círculo maior e do menor é
a) 9 c)
3
1
b) 3 d)
9
1
15. Em torno de um campo de futebol, conforme
figura abaixo, construiu-se uma pista de atletismo
com 3 metros de largura, cujo preço por metro
quadrado é de R$ 500,00. Sabendo-se que os
arcos situados atrás das traves dos gols são
semicírculos de mesma dimensão, o custo total
desta construção que equivale à área hachurada, é
Dado: Considere = 3,14
a) R$ 300.000,00 c) R$ 502.530,00
b) R$ 464.500,00 d) R$ 667.030,00
16. Três pedaços de arame de mesmo
comprimento foram moldados: um na forma de um
quadrado, outro na forma de um triângulo
equilátero e outro na forma de um círculo. Se Q, T
e C são, respectivamente, as áreas das regiões
limitadas por esses arames, então é verdade que
a) Q <T < C c) T < C < Q
b) C < T < Q d) T < Q < C
17. Em condições ambiente, a densidade do
mercúrio é de aproximadamente 13g/cm
3
. A massa
desse metal, do qual um garimpeiro necessita para
encher completamente um frasco de meio litro de
capacidade é igual a
a) 260 g c) 650 g
b) 2,6 kg d) 6,5 kg
18. Assinale a alternativa que preenche
corretamente a lacuna abaixo.
Numa prova de matemática, um aluno deve
responder a 60 itens do tipo verdadeiro ou falso.
Para cada item respondido corretamente, o aluno
vai ganhar 2 pontos e, para cada item que errar, vai
perder 1 ponto. A nota do aluno é função do
número de itens que ele acertar. Se o aluno obteve
30 pontos, ele acertou ____ itens.
a) 20 c) 30
b) 25 d) 35
19. Um caixa automático de um banco só libera
notas de R$ 5,00 e R$ 10,00. Uma pessoa retirou
desse caixa a importância de R$ 65,00, recebendo
10 notas. O produto do número de notas de R$
5,00 pelo número de notas de R$ 10,00 é igual a:
a) 16 c) 24
15
B C
D
30
A r
B
R
E
D
F
C
A
B
O
Trabalhando pela sua conquista.
Raciocínio Lógico
91
a) 25 d) 21
20. Um certo spa anuncia perdas de peso de até
3kg por semana. Uma pessoa obesa pesando 165
kg, recolhe-se a este spa. Suponhamos que isso
realmente ocorreu. Calcule o número mínimo de
semanas completas que a pessoa deverá
permanecer no spa para sair de lá com menos de
120kg de peso.
(A) 15 (D) 14
(B) 20 (E) 16
(C) 17
21. A água usada em nossas casas vem de grandes represas que devem ser
conservadas sempre limpas. Suas margens não devem ser povoadas, para que
esgotos não sejam despejados em suas águas. Suponha que numa dessas represas
o medidor do nível da água consista de uma barra graduada, perpendicular à
superfície da água, conforme a figura. Sendo 0 m o nível mínimo para o
abastecimento da região servida pela represa.
O gráfico abaixo mostra o nível dessa represa em função do tempo, nos dez primeiros dias do mês de maio.
Supondo que o gráfico em todo o mês de maio seja um segmento de reta, podemos afirmar que:
I) a equação que representa esse gráfico é definida por 3
5
)(
x
xf
II) no dia 16 de maio, a água atingirá o mínimo necessário para o abastecimento da região.
III) nos primeiros 14 dias de maio o nível da água se apresentará negativo.
Assinale a alternativa correta:
(A) I e III são verdadeiras.
(B) II é verdadeira.
(C) I e II são verdadeiras.
(D) II e III são falsas.
(E) Todas são verdadeiras.
22. Uma pessoa adquire um carro por R$
6000,00 e gasta 5% desse valor com despesas
de transferência e reparos. Desejando obter um
lucro de 12% sobre o capital empregado, deverá
vender esse veículo por:
(A) R$ 6305,00
(B) R$ 7056,00
(C) R$ 7120,00
(D) R$ 7200,00
(E) R$ 7800,00
23. De quanto será a economia feita pelo
comprador que efetuar a compra à vista?
(A) R$ 150,00
(B) R$ 224,00
(C) R$ 156,00
(D) R$ 80,00
(E) R$ 327,00
24. Empurra-empurra, tumulto e gritaria: esse é o
cenário mais comum durante um pregão da Bolsa
Tempo(dias)
Nível da
água(m)
-3
10
-1
Trabalhando pela sua conquista.
Raciocínio Lógico
92
de Valores. Um corretor grita que está comprando
ou vendendo ações de determinada empresa e,
imediatamente, é cercado por dezenas de
operadores que disputam a negociação, também
aos gritos. A bolsa de valores reflete as
expectativas de lucros das empresas. Se uma
empresa vai bem, todos os acionistas ganham. Isso
porque uma pessoa que compra ações torna-se
sócia da empresa e, portanto, recebe parte dos
lucros.
Um investidor da bolsa de valores compra
ações por R$ 4000,00 e depois de um certo tempo
as vende com um prejuízo de 23%. Quanto perde
esse investidor?
(A) R$ 646,00
(B) R$ 748,00
(C) R$ 590,00
(D) R$ 920,00
(E) R$ 1023,00
25. Leia a notícia:
Com base nas informações podemos afirmar que o número de delegados(homens) na Bahia é de
aproximadamente:
(A) 250
(B) 240
(C) 230
(D) 205
(E) 247
26. Observe o gráfico abaixo:
Ele ilustra duas funções:
f: a porcentagem de famílias nucleares em função do ano;
g: a porcentagem de famílias resultantes de separações e de divórcios, também em função do
ano.
Após a análise do gráfico, responda em que ano a quantidade dos dois tipos de famílias será a
mesma.
(A) 1987
Trabalhando pela sua conquista.
Raciocínio Lógico
93
(B) 1999
(C) 2017
(D) 2020
(E) 2022
27. Rafael fez um exame de seleção para disputar uma vaga numa empresa. O quadro mostra quantas
questões ele acertou em cada prova.
MATÉRIA TOTAL DE
QUESTÕES
RESPOSTA
S CERTAS
Português 50 39
Matemática 40 32
Inglês 25 21
Computação 35 28
Com base nos dados informados, podemos concluir que Rafael obteve o melhor desempenho em:
(A) Matemática (80%)
(B) Computação (83%)
(C) Inglês (84%)
(D) Português (78%)
(E) Todas as anteriores possuem valores percentuais incorretos.
28. O salário de Pitágoras equivale a 90% do de Euler. A diferença entre os salários é de R$ 500,00. Qual é
o salário de Pitágoras?
(A) R$ 3500,00
(B) R$ 2600,00
(C) R$ 3900,00
(D) R$ 4500,00
(E) R$ 5500,00
29. Uma empresa possui 16 funcionários
administrativos, dos quais serão escolhidos três
para os cargos de: diretor, vice-diretor e tesoureiro.
De quantas maneiras pode ser feita a escolha?
(A) 3360 (D) 6033
(B) 3630 (E) 6330
(C) 6303
30. Um caminhão baú pode levar, no máximo, 58
caixas do tipo A ou B, de mesmo tamanho. Elas
têm, respectivamente 56 kg e 72 kg. A carga
máxima para esse caminhão é de 3,84 toneladas
em cada viagem.
Quantas caixas do tipo de cada tipo,
respectivamente, A e B pode transportar esse
caminhão estando ele com carga máxima?
(A) 15 e 43 (D) 30 e 28
(B) 21 e 37 (E) 48 e 10
(C) 29 e 29
31. Ao comprar um aparelho eletrônico, um jovem
pagou com
8
7
do dinheiro que tinha em sua
carteira. O vendedor, por sua vez, lhe devolveu R$
35,00, referentes a 10% de desconto, por ter ele
efetuado o pagamento a vista.
Ao somar o dinheiro que ficara em sua carteira com
aquele que lhe foi devolvido pelo vendedor, o
jovem encontrou a quantia de
(A) R$ 65,00
(B) R$ 75,00
(C) R$ 85,00
(D) R$ 95,00
(E) R$ 105,00
32. A soma de um número com sua sexta parte é
63. Ao subtrair desse número sua nona parte,
obtém-se
(A) 46 (B) 48 (C) 50 (D) 52 (E) 54
33. Seja a função definida por f(x)=
5x
2x
. O
domínio da função inversa de f(x) é
(A) {x R / x 2 }
(B) {x R / x > 2 }
(C) {x R / x < 2 }
(D) {x R / x 2 }
(E) {x R / x 2 }
Trabalhando pela sua conquista.
Raciocínio Lógico
94
34. Em uma progressão aritmética, na qual o
primeiro termo vale 11 e a razão vale 2, o oitavo
termo vale
(A) 3 (D) 3
(B) 1 (E) 5
(C) 1
35. Sejam f e g funções definidas por f(x) =
2x + 1 e g(x) = 2x + 1 .
O valor de g[f(1)] + f[g(0)] é
(A) 17 (B) 19 (C) 21 (D) 23 (E) 25
36. A área de um triângulo retângulo é de 12 unidades
quadradas. Sabendo-se que a medida de um dos
catetos é
3
2
da medida do outro e que a
hipotenusa mede n2 unidades, o valor de n é
(A) 4 (B) 6 (C) 8 (D) 10 (E) 13
37. Quantos cubos do tipo A devem ser utilizados para formar um cubo semelhante ao cubo B da figura a
seguir?
(A) 8
(B) 16
(C) 27
(D) 36
(E) 64
38. Os ponteiros de um relógio marcam treze horas e trinta minutos, conforme a figura abaixo, que serve
apenas para ilustrar o problema.
O menor ângulo entre esses ponteiros é
(A) 135°
(B) 150°
(C) 155°
(D) 160°
(E) 165°
39. Duas retas r e s são paralelas quando têm o mesmo coeficiente angular. O valor de p, para que as
retas r: (p + 2)x – y + 1 = 0 e s: 2x – 3y + 4 = 0 sejam paralelas, é
(A) 3
(B)
3
4
(C)
4
3
(D)
3
1
(E) 4
40. Uma reta t é tangente à circunferência de equação x2 + y2 – 4x – 2y + 1 = 0 exatamente em um
ponto P.
A distância do centro C da circunferência dada até a reta t é
B A
Trabalhando pela sua conquista.
Matemática 95
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6
GABARITO:
1. C 2. A 3. C 4. B 5. B 6. B 7. C 8. D 9. A 10. C
11. C 12. B 13. A 14. A 15. C 16. D 17. D 18. C 19. D 20. E
21. A 22. B 23. C 24. D 25. E 26. D 27. C 28. D 29. A 30. B
31. C 32. B 33. A 34. D 35. C 36. E 37. C 38. A 39. B 40. A