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Rodada 1 - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT

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 2 
 
 
 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão 
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 24/05 
Rodada 03 31/05 
Rodada 04 07/06 
Rodada 05 14/06 
Rodada 06 21/06 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 14 
MATEMÁTICA E RLM ........................................................................................................ 18 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 21 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 34 
DIREITO DO TRABALHO ............................................................................................... 44 
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO ................................................................ 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
COMPREENSÃO E INTEPRETAÇÃO DE TEXTOS 
Considera-se como sendo o elemento-chave para um bom resultado na prova de 
Português dos concursos públicos. Isso porque, na maioria das vezes, a interpretação, 
compreende mais da metade das questões cobradas pelas Bancas. 
 Por isso, listamos algumas dicas essenciais para você praticar durante a resolução de 
questões: 
1. Leia todo o texto pausadamente; 
2. Releia e marque todas as palavras que não sabe o significado, em seguida, 
pesquise sobre ela, bem como seus sinônimos e antônimos; 
3. Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo um breve resumo, de 
forma mais objetiva possível, pois na prova você não terá muito tempo. 
4. Questione a forma usada pelo escritor no texto. 
 Ex.: Aqui é a linguagem. 
DICA 02 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 Compreensão: No caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro do 
texto e se limitar a responder as questões conforme aquilo que está explicitamente 
escrito. 
 Exemplos de comandos de compreensão de texto: 
De acordo com o texto... 
Segundo o texto... 
Na linha... 
 Interpretação: No caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para fora do 
texto, uma vez que a interpretação vai além do texto. 
 Exemplos de comandos de interpretação de texto: 
Interpreta-se... 
Infere-se... 
DICA 03 
ARTICULAÇÃO DO TEXTO: COESÃO E COERÊNCIA 
 Coesão e coerência: o texto oficial deve ser coeso e coerente, pois isso favorece a 
conexão e a harmonia entre os elementos do texto. 
 
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 5 
COERÊNCIA COESÃO 
- É a relação lógica das ideias dentro de 
um texto. 
 
- Um texto é incoerente quando há 
contradição e redundância. As ideias são 
iniciadas e não são concluídas. 
- A coesão diz respeito à organização do 
texto, por meio de conectivos. 
 
- Um texto é coeso quando há a correta 
utilização das palavras que ligam as frases 
e parágrafos de um texto. 
Assim, há alguns mecanismos que fazem com que o texto seja coeso e coerente, quais 
sejam: referência, substituição elipse e uso da conjunção. 
DICA 04 
COESÃO E COERÊNCIA - MECANISMOS 
Há mecanismos utilizados para que um texto seja coeso e coerente. São eles: 
 Referência: A referência diz respeito a termos relacionados a outros dentro do texto. 
 Anáfora: retoma um termo ANTERIOR. 
 Catáfora: ANTECIPA o termo. 
 Substituição: é a colocação de um item lexical no lugar de outro (ou outros) ou no 
lugar de uma oração. 
 Elipse: é a omissão de um termo, o qual já foi dito no texto anteriormente. 
 Uso da conjunção: a conjunção é usada para conectar termos e ligar orações e 
parágrafos. 
DICA 05 
TERMOS DA ORAÇÃO - SUJEITO 
Sujeito caracteriza-se por ser o termo da oração sobre o qual se declara alguma coisa a 
respeito. 
 Ex.: A aluna brigou com a professora. 
 Núcleo do sujeito: Dentro de uma oração há uma palavra que possui muita 
importância. Este termo é o núcleo do sujeito, pois é com ele que as outras palavras se 
relacionam. 
 Ex.: Os meninos do bairro jogavam futebol na rua. 
 TOME NOTA! 
O sujeito não necessariamente precisa aparecer no início da oração. Portanto, quando o 
sujeito aparece no início, com o predicado logo após, significa que os termos da oração 
estão em ordem direta. Agora, se o sujeito aparece no meio ou no final da oração, 
significa que os termos estão em ordem indireta. 
 Ex.: O sol nasceu para brilhar → Ordem DIRETA. 
 Nasceu o sol para brilhar → Ordem INDIRETA. 
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 6 
DICA 06 
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO 
 Simples: é o sujeito que aparece de forma expressa na oração e possui apenas um 
núcleo. 
 Ex.: O sol nasceu para brilhar. 
 Aquela é a maior jogadora de vôlei do momento. 
 A menina chorou. 
 Composto: é o sujeito que aparece de forma expressa na oração e possui mais de um 
núcleo. 
 Ex.: Arroz e feijão são minhas comidas preferidas. 
 Romeu e Julieta morreram de amor. 
 Desinencial: é o sujeito que não aparece de forma expressa na oração, mas está 
implícito na desinência do verbo. 
 Ex.: (Eu) Conheço meu pai biológico. / (Nós) Dormíamos no mesmo quarto. 
DICA 07 
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO 
 Indeterminado: quando a informação que se encontra no predicado refere-se a um 
elemento que não se quer ou que não se pode determinar. 
 Ex.: Falaram muito bem de você na reunião escolar. 
ATENÇÃO! 
O verbo está na 3ª pessoa do singular ou plural. 
OBS.: Se for possível determinar a 3ª pessoa num contexto, será sujeito oculto. 
 Então, o sujeito será indeterminado se ocorreremos seguintes casos: 
Verbo na 3ª pessoa do plural 
+ 
Não há sujeito expresso na oração: 
 
Ex.: Ligaram para você. 
 Espancaram o menino. 
Verbo na 3ª pessoa do singular 
+ 
Índice de indeterminação do 
Sujeito “se”: 
Ex.: Acredita-se em Jesus. 
 Precisa-se de comida. 
 
 
 
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 7 
 CUIDADO! 
Em: “Venderam-se as bolsas.” → As bolsas foram vendidas. Apesar de, em um 
primeiro momento, a frase parecer que possui sujeito indeterminado, ela possui sujeito 
expresso. 
DICA 08 
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO 
 Oração sem sujeito: Neste caso, o verbo não aceita sujeito. São chamados de verbos 
impessoais. 
Verbos que expressam fenômenos 
naturais: 
→ Amanheceu rapidamente. 
→ Nevou muito no inverno. 
Verbos “haver” e “fazer” exprimem 
tempo transcorrido: 
→ Faz dois anos que casei. 
→ Há três dias que não converso com ela. 
Verbo “haver” no sentido de “existir”: 
 
→ Há muitas crianças na festa. 
 OBS.: Se for utilizado o verbo 
“existir”, a oração terá sujeito: 
→ Existem muitas crianças na festa. 
Verbo “ser” aparece para indicar 
horas: 
→ São sete horas. 
→ É uma hora. 
Verbo “ser” e “estar” indicam clima: → Está frio hoje. 
→ É cedo. 
DICA 09 
TRANSITIVIDADE VERBAL 
Relação entre os verbos transitivos e os seus complementos. 
 Os verbos podem ser classificados quanto à sua predicação em: 
 Verbo intransitivo: é aquele que não precisa de um complemento para ter sentido 
completo. 
 Ex.: Rosa dormiu sentada. (Se eu falar só “Rosa dormiu” já tem sentido completo). 
 Verbo transitivo: é o que necessita de complemento para ter sentido completo a 
oração. 
 Ex.: Rosa gosta de bolo de banana. 
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 8 
DICA 10 
VERBO TRANSITIVO DIREITO E TRANSITIVO INDIRETO 
 Verbo transitivo direto (VTD): é aquele em que o complemento verbal (objeto) não 
inicia com preposição. 
 Ex.: Maria bebeu água. → “bebeu” é VTD e “água” é o objeto DIRETO (sem 
preposição). 
 Verbo transitivo indireto (VTI): o complemento (objeto indireto) inicia com 
preposição. 
 Ex.: Lucas gosta de refrigerante. 
 Verbo transitivo direto e indireto (VTDI): é aquele que apresenta os dois tipos de 
complementos verbais. 
 Ex.: Amanda enviou o e-mail para um amigo. 
→ Veja que “enviou” é VTDI, “o e-mail” é OD (objeto direto) e “para um amigo” é OI 
(objeto indireto). 
DICA 11 
PREDICATIVO 
A função do predicativo é atribuir uma característica ao objeto (predicativo do objeto) ou 
ao sujeito (predicativo do sujeito). 
 Predicativo do objeto: é o termo do predicado que informa alguma coisa em relação 
ao objeto. 
 Ex.: O calor deixou o menino suado. → “O calor” é sujeito; “deixou” é VTD; “o 
menino” é OD; “suado” é o predicativo do objeto (informa algo sobre o menino). 
 Predicativo do sujeito: é o termo do predicado que informa alguma coisa sobre o 
sujeito, por meio de um verbo que pode ser de ligação ou não. 
 Ex.: O escritório de advocacia é chique. → “O escritório de advocacia” é sujeito; “é” é 
verbo; “chique” é predicativo do sujeito (informa algo sobre o escritório). 
Eles andam doentes. → “Eles” é sujeito; “andam” é verbo; “doentes” é predicativo 
do sujeito (informa algo sobre eles). 
DICA 12 
TIPOS DE PREDICADO 
 Predicado verbal: É o predicado que usa verbo significativo. O predicado se 
organiza em torno desse verbo. 
 Ex.: Mariana bateu a porta do quarto. 
 O avião chegou ao aeroporto. 
→ O predicado VERBAL é composto por verbos intransitivos, transitivos diretos, 
transitivos indiretos, transitivos diretos e indiretos e seus objetos. 
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 9 
 Predicado nominal: Esse predicado é formado por um verbo de ligação + um 
predicativo do sujeito. O predicativo do sujeito dá uma informação a respeito do sujeito 
por meio do verbo de ligação. 
Em suma, o predicado nominal é o predicado que usa um verbo de ligação, indicando 
qualidade ou estado do sujeito. 
 Ex.: Mel é alta. 
 Gabriel Medina continua campeão em 2021. 
 Predicado verbo-nominal: É o predicado que usa um verbo de ação + uma 
característica do sujeito/objeto. 
 Ex.: Lara pulou contente na cama-elástica. 
DICA 13 
TIPOS DE PREDICADO 
 O predicado verbo-nominal é formado por: 
VERBO INTRANSITIVO + PREDICATIVO DO SUJEITO 
VERBO TRANSITIVO + OBJETO + PREDICATIVO DO SUJEITO 
VERBO TRANSITIVO + OBJETO + PREDICATIVO DO OBJETO 
 TOME NOTA! 
O verbo tem 2 funções dentro da estrutura da oração: 
 Verbo de ligação: expressa estado, sentimento e liga o sujeito a uma característica. 
 Ex.: Lauren é rechonchuda. 
 MACETE dos verbos de ligação → “CAFES P2” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Continuar 
Andar 
Ficar 
Estar 
Ser 
Parecer 
Permanecer 
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 10 
 Verbo significativo: Expressam ação ou fenômeno da natureza. 
 Ex.: Carla correu. 
DICA 14 
OBJETO DIRETO 
 Objeto direto: é o termo que completa um verbo transitivo direto (VTD) sem o 
auxílio de uma preposição. 
 Ex.: Márcia terminou a prova de Direito Penal. → “a prova” é objeto direto, pois 
completa o verbo “terminou” que é VTD. 
 Objeto direto formado por pronome oblíquo: quando os pronomes oblíquos O, A, 
OS, AS, enquanto complementos do verbo, funcionam como objeto direto, assim como 
ME, TE, SE, NOS, VOS. 
 Ex.: A mãe deixou-as na escola. → O “as” é objeto direto. 
 Objeto direto preposicionado: em alguns casos o objeto direto pode vir introduzido 
por preposição que não é exigida pelo verbo. 
 Ex.: Meus pais amam a Deus. 
 TOME NOTA! 
A preposição do objeto direto preposicionado pode ser retirada e a frase continuará 
possuindo sentido. Isso não ocorre com a preposição do objeto indireto. 
QUESTÃO. 
(Questão adaptada) No verso “Bate uma, a outra faia”, ocorre o emprego da elipse por 
duas vezes. A palavra ocultada nas duas situações é “batida”. As funções sintáticas de 
cada elipse são, respectivamente: 
Gabarito: objeto direto e sujeito. CERTO. 
→ Bate o quê? Uma batida (OD); Quem ou o que faia? A outra batida 
(SUJEITO). 
DICA 15 
OBJETO INDIRETO 
 Objeto indireto: é o termo que completa um verbo transitivo indireto (VTI) com o 
auxílio de uma preposição. 
 Ex.: O homem precisa de ajuda. 
 A neta obedece aos avós. 
 Objeto indireto formado por pronome oblíquo: quando os pronomes oblíquos LHE, 
LHES, enquanto complementos do verbo, funcionam como objeto indireto, assim como 
ME, TE, SE, NOS, VOS. 
 Ex.: O livro não lhe interessava. 
 Dou-te vestidos lindos. 
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 11 
DICA 16 
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO X OBJETO INDIRETO 
 Veja a tabela abaixo. Assim, você não confundirá OD PREPOSICIONADO com OI: 
OBJETO DIRETO - PREPOSICIONADO OBJETO INDIRETO 
Caracteriza-se por completar o sentido de 
um VTD e a preposição não é 
obrigatória! 
 Exemplo: 
 Judas traiu a Jesus Cristo. 
 Mauro bebeu do vinho. 
 Maria ama a Deus. 
Caracteriza-se por completar o sentido de 
um VTI e a preposiçãoé obrigatória! 
 Exemplo: 
 Confio em você. 
 Eu necessito de amor. 
 Ela precisa de dinheiro. 
DICA 17 
ADJUNTO ADNOMINAL E ADJUNTO ADVERBIAL 
 Adjunto adnominal: O adjunto adnominal acompanha o substantivo concreto ou 
abstrato e pode ser com preposição ou sem preposição. 
 Ex.: A bolsa chegou. → “A” é adj. adn., pois está ligado à “bolsa”. 
Comprou uma bolsa maravilhosa. → “uma” e “maravilhosa” são adj. adn., ligados à 
“bolsa”. 
 Adjuto adverbial: É o termo que traz circunstância ao verbo. 
 O adjunto adverbial pode ser expresso por: 
 Advérbio: Ela fez a prova tranquilamente. → Adjunto adv. de modo. 
 Locução Adverbial: Ela fez a prova com tranquilidade. → adjunto adv. de modo. 
DICA 18 
COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADNOMINAL 
 Complemento nominal: O complemento nominal é termo preposicionado, que 
completa adjetivo, advérbio e substantivo abstrato. 
 Ex.: Moana é fiel a seus pais. → “a seus pais” é CN, pois se refere à “fiel” que é 
adjetivo. 
 Geórgia mora perto de todos. → “de todos” é CN, pois se refere à “perto” que é 
advérbio. 
 CUIDADO! 
Não confunda ADJUNTO ADNOMINAL com COMPLEMENTO NOMINAL. 
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 12 
 Se o termo estiver ligado a um substantivo abstrato, você deverá analisar dois 
pontos importantes: 
 se o termo possui valor PACIENTE (sofre a ação); 
 ou valor AGENTE (pratica a ação). 
VALOR PACIENTE: VALOR AGENTE: 
 Complemento nominal. Sofre a ação. 
 Ex.: O amor à mãe é lindo. → CN, 
pois a mãe é amada. Valor paciente. 
 
 
 
 Adjunto adnominal. Pratica a ação. 
 Ex.: O amor de mãe é lindo. 
→ é adjunto adnominal, pois a mãe ama, 
ela pratica a ação de amar. 
 OBS.: Quando o termo tiver sentido de 
POSSE, será adj. adn. 
 Ex.: A caneca de Paulo. 
DICA 19 
APOSTO ESPECIFICATIVO E ENUMERATIVO 
Aposto é um termo responsável em explicar ou justificar um elemento anterior a ele. 
 Ex.: Lorena, professora de geografia, deu várias aulas no ano. 
 O aposto pode ser dos tipos: aposto especificativo, enumerativo, resumitivo e 
explicativo. 
 Especificativo: É o tipo de aposto que individualiza, coloca à parte um substantivo 
de sentido genérico. 
 Ex.: Nasci na cidade de Garopaba, Rua Cosmopolita. 
 Enumerativo: Enumera os termos citados anteriormente. 
 Ex.: Sexta-feira irei à casa de meus amigos: Lauro e Marta. 
QUESTÃO. 
No trecho “A divisa de Alagoas e Sergipe, na foz do Rio São Francisco, é outro local com 
risco de contaminação.” (último parágrafo), as vírgulas estão separando um termo que 
tem a função de: 
a) acrescentar um outro local onde ocorre risco de contaminação. 
b) reiterar o local onde ocorre risco de contaminação. 
c) especificar melhor o local onde ocorre risco de contaminação. 
d) retificar o local onde ocorre risco de contaminação. 
Gabarito: Alternativa C. CERTO, aposto especificativo. 
 
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 13 
DICA 20 
APOSTO RESUMITIVO E EXPLICATIVO, E VOCATIVO 
 Resumitivo: Resume em um substantivo ou pronome substantivo os termos antes 
citados. 
 Ex.: Comprei flores, vasos e toalhas, tudo em promoção. 
 Explicativo: Explica o substantivo anteriormente citado. Esse aposto pode vir isolado 
na frase por vírgulas, dois pontos, travessões ou parênteses. 
 Ex.: Gabriela, professora de matemática, deu várias aulas no ano. 
 TOME NOTA! 
A função do VOCATIVO é chamar ou invocar o ser a quem nos dirigimos. 
 Ex.: Filha, já para o quarto! 
 Alunos, fiquem quietos! 
QUESTÃO. 
Texto: “Bisa! Bisa! Conta uma história do tempo dos escravos?” 
Há elementos no texto que lhe conferem tom de informalidade. Linguisticamente, essa 
informalidade se materializa, principalmente, pelo emprego 
a) de vocativos. 
b) de artigos. 
c) de pontuações. 
d) de substantivos. 
Gabarito: Alternativa a. CERTO, a criança está chamando a bisavó. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 14 
INFORMÁTICA 
DICA 21 
MS - WINDOWS 10 
É um sistema operacional desenvolvido e mantido pela Microsoft. É um sistema 
proprietário, multisessão (capacidade de operar com várias contas de usuários), 
multitarefa (execução de várias tarefas simultâneas). Disponível nas versões Home, Pro, 
Education, Enterprise. 
 Home: Versão mais comum presente em computadores domésticos, conta com a 
possibilidade de login facial ou biometria. 
 Pro: Versão que contém as funcionalidades do Home com dispositivos avançados de 
segurança como BitLocker para criptografia de HD e suporte a ingresso no domínio 
através do Azure Active Directory. 
 Enterprise: Engloba as funcionalidades da versão Pro e inclui outras opções avançadas 
como como o AppLocker. 
 Education: Versão geralmente utilizada para grandes ambientes de ensino, conta com 
as opções da versão enterprise, porém sem algumas opções de configuração de 
atualização. 
DICA 22 
OPÇÕES DE ENCERRAMENTO DO WINDOWS 
O Windows possui algumas opções de encerramento. As opções são acessíveis através do 
menu iniciar, porém também é possível acessá-las utilizando o atalho ALT + F4 na área 
de de trabalho. 
 As opções são: 
 Desligar - Fecha todos os aplicativos e desliga o computador. 
 Reiniciar - Fecha todos os aplicativos, desliga o computador e liga-o novamente. 
 Suspender - O computador permanece ligado, mas com baixo consumo de energia. Os 
aplicativos ficam abertos, assim, quando o computador é ativado, voltará ao ponto em 
que estava. 
 Trocar Usuário - Troca de usuário sem fechar aplicativos. 
 Sair - Fecha todos os aplicativos e faz logoff do usuário. 
DICA 23 
CONCEITO DE PASTAS, DIRETÓRIOS, ARQUIVOS 
 Pastas são utilizadas para agrupar itens, é uma forma de organização. Um Diretório 
tem a mesma função que uma pasta. 
 Um Arquivo é um componente que tem conteúdo, que tem informação. Ele pode 
ser do tipo Texto, Dado, Binário, Executável etc. 
No Windows, pastas e arquivos têm permissão de acesso, que é definido no menu de 
contexto na opção propriedades ao clicar com botão direito sobre o item, na aba 
segurança. 
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 15 
Arquivos têm extensões, elas representam qual o tipo de arquivo e facilitam qual 
programa pode abri-lo. 
 Por exemplo Arquivo1.docx é um arquivo do Word. 
Executavel.exe é um arquivo que será executado pelo Windows. 
DICA 24 
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, COPIAR, COLAR 
Utiliza-se o Windows Explorer para gerenciar arquivos no Windows. É possível copiar 
(CTRL + C) arquivos e colá-los (CTRL + V) para outras pastas. Também é possível 
mover arquivos e pastas. 
 Caso um arquivo seja copiado para dentro de uma pasta onde já exista um arquivo com 
o mesmo nome, o Windows irá perguntar se deseja: 
 Substituir o arquivo no destino; 
 Ignorar este arquivo; 
 Comparar informações para ambos os arquivos. 
No caso de copiar um arquivo e colar na mesma pasta em que o arquivo foi copiado, 
será feita uma cópia do arquivo e o nome será alterado para “nome do arquivo - 
Copia”. 
É possível copiar arquivos utilizando o botão direito do mouse. Será necessário arrastá-
lo com o botão direito do mouse até a pasta de destino. Terá as seguintes opções: Copiar 
Aqui, Mover para Cá, Criar atalhos aqui. 
DICA 25MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS NO EXPLORER, MOVER E RECORTAR 
A opção de recortar (CTRL + X) um arquivo se assemelha com a de mover, quando se 
recorta um arquivo, este irá para a área de transferência e quando for colado no 
destino, o arquivo inicial deixará de existir, existindo, agora, somente no destino. 
Porém, faz-se necessário uma ressalva, caso a opção de mover seja a escolhida, isto é, o 
arquivo seja arrastado utilizando-se o botão esquerdo do mouse de uma pasta para 
outra, caso o arquivo esteja em outra partição, ele não será excluído e será feita uma 
cópia na partição de destino. Caso o arquivo seja arrastado utilizando o botão direito do 
mouse e a opção ”Mover para Cá” seja escolhida, o arquivo também deixará de existir 
na pasta de origem. 
DICA 26 
MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVOS, EXCLUSÃO 
Para excluir um arquivo, basta selecionar o arquivo e pressionar a tecla delete. Assim, 
o arquivo será enviado para a Lixeira e deste modo pode ser recuperado posteriormente. 
Porém, caso deseje excluir o arquivo definitivamente, pressione em conjunto as 
teclas SHIFT + DEL. Assim, o arquivo não será enviado para a Lixeira. Caso um 
atalho seja deletado, utilizando a tecla DEL ou a combinação SHIFT+ DEL, isto não irá 
afetar os arquivos originais, apenas o atalho será excluído. 
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 16 
Ao deletar um arquivo de um pendrive ou outra mídia externa, mesmo utilizando apenas a 
tecla DEL, o arquivo não será enviado a Lixeira, será excluído definitivamente. Sendo 
possível somente a sua recuperação com ferramentas especializadas. 
DICA 27 
PAINEL DE CONTROLE E TIPOS DE USUÁRIO 
A visualização do painel de controle se dá através de categorias ou de ícones, que 
mostram todos os itens pertencentes ao painel. através de categorias os itens ficam 
agrupados. 
Para desativar ou ativar recursos do Windows ou desinstalar um programa, utiliza-se a 
opção Programas e Recursos da categoria Programas. Para gerenciar o Firewall do 
Windows, ferramentas administrativas, histórico de arquivos, essas opções estão 
disponíveis na categoria Sistema e Segurança. Outras categorias são responsáveis por 
Aparência e Personalização, Relógio e Região, Rede e Internet, Contas de usuário. 
 Para que se possa realizar alterações no painel de controle, o usuário deve ser um 
administrador. Além do administrador, o Windows conta com o tipo de conta usuário 
padrão. A diferença é que o usuário padrão não pode fazer alterações no sistema, 
porém, pode instalar programas para o seu usuário. 
DICA 28 
ÁREA DE TRANSFERÊNCIA E ÁREA DE TRABALHO 
A área de transferência do Windows é responsável por guardar algo que desejamos copiar. 
Por exemplo, ao utilizar o CTRL + C para copiar um arquivo, este será colocado na área 
de transferência. O mesmo acontece ao utilizar o atalho CTRL + X, porém, com este 
comando, o arquivo será movido de lugar quando for utilizado o CTRL + V. Caso o 
computador seja desligado, a área de transferência é limpa. 
Também é útil com textos, caso um texto seja copiado, é guardado as informações de 
formatação do texto, como fonte, cor, tamanho. 
Vale ressaltar que só pode ser colocado um bloco por vez, caso um arquivo seja 
copiado, se desejar mais deve-se copiá-los ao mesmo tempo. 
DICA 29 
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PERMISSÕES NO LINUX 
 Arquivos ocultos no Linux são identificados através de um ponto no início do arquivo. 
Arquivos e Pastas no Linux têm permissões para saber quem pode ler, executar e 
escrever um arquivo ou pasta. No Linux as permissões são divididas entre Dono, grupo 
e outros. As permissões são representadas da seguinte maneira: R para leitura, X para 
execução e W para escrita. Assim são 9 campos para cada arquivo ou pasta. 
Os três primeiros representam as permissões do dono, os três do meio do grupo e os 
últimos de outros. Um exemplo de um arquivo que pode ser lido, escrito e executado pelo 
dono e pelo grupo, mas não por outros: rwxrwx--- 
 A notação de permissão de um arquivo também pode ser representada por números: 
 Read - 4 
 Write - 2 
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 17 
 Execute - 1 
Assim, para representar nesta notação o exemplo anterior temos, 770. O comando que 
realiza essas alterações é o chmod. 
 Podemos notar que o valor 7 é o resultado da soma dos três campos. 
DICA 30 
MANIPULAÇÃO DE ARQUIVOS E PASTAS NO LINUX 
 O Linux utiliza o gerenciador de arquivos para manipular pastas e arquivos. Porém, é 
possível utilizar programas através da linha de comando para manipular arquivos, 
conforme tabela abaixo: 
Cp copiar um arquivo 
Mv mover um arquivo, também serve para 
renomear arquivos na linha de comando 
Del deletar um arquivo 
Mkdir criar um diretório 
Cd mudar de diretório dentro do terminal 
Ls listar conteúdo de uma pasta 
pwd (print work directory) mostrar em qual pasta está atualmente 
Passwd alterar senha do usuário 
Rm remover arquivos ou diretórios. 
Find procurar arquivos 
Tail mostrar o final de um arquivo 
Head mostrar o início de um arquivo 
Sort utilizado para ordenar 
Ln criar link entre arquivos 
 
 
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 18 
MATEMÁTICA E RLM 
DICA 31 
NUMEROS INTEIROS E RACIONAIS 
O conjunto dos números naturais é representado pelo símbolo N, esse conjunto 
compreenderá aqueles números que surgem naturalmente da necessidade de contar. 
 Ex.: N= {0,1,2,3,4,5,6...}; 
No conjunto dos números naturais não temos números quebrados, e não têm números 
negativos. É o conjunto mais simples e possui uma quantidade infinita de elementos 
Conjunto dos Inteiros (Z) basta acrescentar os números negativos aos números 
naturais; 
 Ex.: Z= {...-3,-2,-1,0,1,2,3...}; 
Os números racionais Q serão formados pelo conjunto dos números inteiros mais os 
números quebrados, dizemos que um número é racional se ele pode ser representado na 
forma de fração; 
O conjunto dos números inteiros é um subconjunto dos racionais Z ⊂ Q. 
DICA 32 
OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS E PROBLEMAS 
Um total de R$ 4.800,00 será dividido entre Ângela, Beatriz e Cláudio, de modo que 
Beatriz receberá R$ 100,00 a menos que Ângela, e Cláudio receberá R$ 200,00 a mais 
que Beatriz. O valor que receberá Beatriz é de? 
 Ex.: A+B+C=4.800, B=A-100, C=B+200. Com isso montamos o nosso sistema, sendo 
que A, B e C quantidade recebida por Ângela, Beatriz e Claudio, respectivamente. Vamos 
isolar C e jogar na 1º equação. A+B+B+200=4.800, A+2B=4.600 e B=A-100. Logo, 
A+2x(A-100)=4.600 → A+2A-200=4.600 → 3A=4.800 → A=1.600, B=1.500 e 
C=1.700. 
Em um bazar da pechincha, foram vendidas 168 peças a R$ 2,00 cada, 53 peças a R$ 
5,00 cada e roupas de festa a R$ 10,00 cada. Sabendo-se que o valor total arrecadado 
nesse bazar foi de R$ 1.071,00, a quantidade de roupas de festa vendidas foi? 
 Ex.: Vamos retirar as informações do enunciado: 
1) 168 peças a R$ 2,00 cada; 
2) 53 peças a R$ 5,00 cada; 
3) x roupas de festa a R$ 10,00 cada. Logo, O total arrecadado foi R$ 1.071,00. Ora, veja 
que o produto do número de peças pelo preço unitário fornece quanto o bazar arrecadou 
com aquela peça. Para obter o valor total, basta somarmos cada um desses produtos → 
168.2+53.5+x.10 = 1.071 → 336+265+10x = 1.71 → 10x = 1.071-601 → 10x = 470 
→ x=47 peças de roupas foram vendidas. 
 
 
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 19 
DICA 33 
OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS E PROBLEMAS 
As amigas Flávia, Gilda e Hilda, saíram para fazer um lanche. A 1º tinha 35 reais, a 2º 
tinha 45 reais e a 3º tinha 64 reais. Como Hilda tinha mais dinheiro, ela deu a cada uma 
das amigas alguma quantia de forma que ficassem, as 3, com quantias iguais. Vamos 
calcular a quantidade que Hilda deu a cada uma das amigas? 
 Ex.: Seja F quantidade de Flavia, G de Gilda e H de Hilda. Hilda tem mais grana e vai 
dar um pouquinho dela para suas amigas de modo que as 3 fiquem com a mesma 
quantia. Considere que x seja a quantia que Hilda dá a Gilda e y seja a quantia que Hilda 
dá a Flávia. G=45+x, F=35+y, H=64-x-y. Nesse momento as 3 têm a mesma quantidade: 
64-x-y=45+x=35+y. Ficamos com 2 equações, 2x+y=19 e x-y=-10. Logo x=3 reais e 
y= 13 reais; 
A soma de três números pares, positivos e consecutivos é 330. O maior número dessa 
sequência é o número? 
 Ex.: São 3 números pares, positivos e consecutivos. Vamos considerar que o segundo 
número par dessa sequência seja x. O próximo número par será x+2. O número par 
anterior a ele será x-2. Assim, temos a seguinte sequência de números: x-2, x, x+2. 
Sabemos que a soma deles é 330. Logo, x-2+x+x+2=330. 3x=330. X=110. Portanto, o 
maior número é o 112. 
DICA 34 
OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS E PROBLEMAS 
No ato de pagamento por um produto, um cliente entregou ao caixa uma nota de R$ 50. 
Informado de que o dinheiro entregue não era suficiente, o cliente entregou mais uma 
nota de R$ 50 e recebeu do caixa R$ 27 de troco. O cliente reclamou que ainda faltavam 
R$ 9 de troco e foi imediatamente atendido pelo caixa. Nessa situação, o valor da compra 
foi de quanto? → O cliente entregou R$ 50,00 + R$ 50,00 = R$ 100,00, para o caixa. O 
atendente, apesar de inicialmente ter errado o troco, devolveu R$ 27,00 + R$ 9,00 = R$ 
37,00, logo, valor da compra total foi de R$ 100,00 − R$ 36,00 = R$ 64,00; 
Maria colocou 62 livros em três prateleiras. Na primeira prateleira, ela colocou 19 livros. 
Na segunda prateleira, ela colocou 25. Quantos livros Maria colocou na terceira prateleira? 
→ temos 62 livros distribuídos em 3 prateleiras, na primeira tem 19 livros, na segunda 
tem 25, e na terceira tem x. Quando somarmos as quantidades em cada prateleira, 
devemos obter o total de livros. Logo, 19 + 25 + x = 62 → 44 + x = 62 → x = 62 − 44 
→ x = 18 → Na terceira prateleira tem 18 livros; 
Durante 185 dias úteis, 5 funcionários de uma agência bancária participaram de um 
rodízio. Nesse rodízio, a cada dia, exatamente 4 dos 5 funcionários foram designados para 
trabalhar no setor X, e cada um dos 5 funcionários trabalhou no setor X o mesmo número 
N de dias úteis. O resto de N na divisão por 5 é igual a quanto? → 185 dias úteis são 37 
semanas, contando 5 dias úteis em cada uma delas, como 4 funcionários trabalham por 
dia útil. Dessa forma, cada funcionário trabalha 4 dias na semana no setor X. Assim, como 
são 37 semanas, o total de dias trabalhados será N=37x4=148. Dividindo 148/5=29x5+3, 
logo o Resto é de 3; 
 
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 20 
DICA 35 
MULTIPLOS E DIVISORES DE NÚMEROS NATURAIS 
Os múltiplos de um número são obtidos multiplicando o número por um fator. Este fator, 
por sua vez, é também divisor do múltiplo encontrado; 
 Ex.: O número 6 é um múltiplo de 2, pois 2x3=6 e o número 
2 é um divisor de 6, pois 6 ÷ 2 = 3; 
Quando um número é múltiplo de outro, é o mesmo que dizer que o primeiro é divisível 
pelo último. No nosso exemplo 6 é múltiplo de 2 e, portanto, é divisível por 2, ou seja, 2 é 
divisor de 6; 
Sendo assim, os múltiplos de um número podem ser obtidos multiplicando-o por 1, 2, 3, 
4, 5…. Logo, os múltiplos de um número são infinitos; 
Já os divisores de um número são aqueles cuja divisão tem como resultado um número 
inteiro, ou seja, a divisão é exata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 36 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES: CONTEÚDO 
 Quanto ao conteúdo as constituições são classificadas como: 
 Material: materialmente, identifica-se como as normas que regulam a estrutura do 
Estado, a sua organização e os direitos fundamentais. Só os temas atinentes a esse 
escopo são constitucionais. Desta forma, as regras que fossem materialmente 
constitucionais, codificadas ou não em um mesmo documento, seriam essencialmente 
constitucionais. Tudo o mais que constar da Constituição e que a isso não se refira não 
será matéria constitucional. 
 Formal: É o modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se 
há de pesquisar qual o conteúdo da matéria. Tudo o que estiver na constituição é matéria 
constitucional. 
 Mista: Uma classificação ainda polêmica, e não sendo adotada por alguns 
doutrinadores. Essa teoria traz que, nos termos do art. 5º, § 3º, da Constituição Federal, 
os Tratados e as Convenções de direitos humanos, aprovados em cada casa do Congresso, 
em dois turnos, com voto de 3/5 de seus membros equivalerão a uma Emenda 
Constitucional, ou seja, um documento de natureza constitucional que está fora da 
Constituição, sendo adotado tanto o critério material como o formal. É a Teoria do Bloco 
da Constitucionalidade, através da qual não é constitucional apenas o que está na CF, mas 
toda e qualquer regra de natureza constitucional. Portanto, para alguns, o sistema que 
usamos é o misto. 
Portanto, ao analisar a Constituição Federal de 1988 em relação com seu conteúdo, 
pode-se dizer que ela é formal ou formalmente. O que seria dizer que a constituição é o 
modo de ser do Estado, estabelecido em documento escrito. Não se há de pesquisar qual 
o conteúdo da matéria. Tudo o que há na constituição é matéria constitucional. Essa 
distinção hoje perde o sentido, carreando toda a doutrina no sentido de considerar 
materialmente constitucional tudo o que formalmente nela se contiver. 
CF/88 → Conteúdo → Formal 
DICA 37 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - ESTABILIDADE 
 Quanto à estabilidade as constituições podem ser: 
 Rígidas: constituições que exigem, para sua alteração, um processo legis mais árduo 
do que o processo de alteração das normas não constitucionais. 
 Flexíveis: o processo de alteração é idêntico às normas não constitucionais. Não há 
hierarquia entre as leis. 
 Semirrígidas/Semiflexíveis: algumas matérias tem alteração mais difícil, outras nem 
tanto. 
 Fixas: podem ser alteradas por poder igual ao que a criou, poder constituinte 
originário. 
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 Transitoriamente flexíveis: por um tempo serão suscetíveis de reforma e depois 
passam a ser rígidas. 
 Imutáveis: inalteráveis, verdadeira relíquia. 
A constituição brasileira atual pode ser classificada como rígida em relação a sua 
mutabilidade, uma vez que o processo de alteração é mais rigoroso do que o processo 
de elaboração das leis ordinárias, em consonância com princípio da supremacia da 
Constituição. 
CF/88 → Estabilidade → Rígida 
DICA 38 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - FORMA 
 Quanto à forma as constituições são classificadas como: 
 Escrita: É constituição consistente num código, num documento único sistematizado. É 
o sistema usual no continente europeu e, consequentemente, em toda a América Latina. 
 Costumeira\nãoescrita\consuetudinária: É a constituição consistente em normas 
esparsas, não aglutinadas em um texto solene, centrada nos usos e costumes, na prática 
política e judicial. Seu grande exemplo é a constituição inglesa que não tem um 
documento escrito, um código. Ao contrário o seu direito constitucional decorre da 
identificação dos chamados direitos imemoriais do povo inglês. O sistema parlamentarista, 
que é o grande modelo para todo o mundo civilizado, não está estruturado em qualquer 
norma escrita. 
Quanto à Forma a Constituição Federal de 1988 é escrita. Constituição escrita é 
aquela sistematizada em um único documento constitucional escrito. 
CF/88 → Forma → Escrita 
DICA 39 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES - ORIGEM 
 A classificação de uma constituição quanto à origem: 
 Constituição promulgada, democrática, popular ou votada: Elaborada pela 
Assembleia Nacional Constituinte, composta por representantes legitimamente eleitos pelo 
povo, com a finalidade de sua elaboração. Como ocorreu com as Constituições brasileiras 
de 1891, 1934, 1946, 1988. 
 Constituição outorgada: Elaborada sem a participação popular, estas são impostas 
pelo poder da época. Como ocorreu com a Constituição de 1824 (outorgada pelo 
Imperador Dom Pedro I), Constituição de 1937 (imposta por Getúlio Vargas), Carta 
Política de 1967 (instituída pelo regime militar) e Emenda Constitucional 1/1969, que 
alterou substancialmente a Constituição de 1967 (outorgada por uma junta militar). 
 Cesarista: São outorgadas, mas dependem de ratificação popular através do 
referendo. Um exemplo é a constituição napoleônica que, embora aparente ser 
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promulgada, tem núcleo de outorgada. São feitas pelo governador sem observância da 
capacidade popular. 
 Pactuada: Decorre de um acordo entre dois grupos sociais, havendo mais de um 
titular do poder constituinte. Um exemplo é a Carta Magna de 1215, que decorreu de um 
acordo entre o rei e a nobreza. 
A Constituição Federal de 1988 é promulgada, pois foi elaborada com a participação 
popular. Originou-se de um órgão constituinte composto de representantes do povo, 
eleitos com a finalidade de elaborar o texto constitucional. 
CF/88 → Origem → Promulgada 
DICA 40 
CONSTITUIÇÃO - EXTENSÃO 
 A classificação de uma constituição quanto à extensão: 
 Sintéticas: Preveem somente princípios e normas gerais, organizando e limitando o 
poder do Estado apenas com diretrizes gerais, mínimas, firmando princípios, não detalhes. 
É concisa, breve, sucinta, também chamada de Constituição Federal negativa. 
 Analíticas: Abrangem todos os assuntos que entende relevantes. São amplas, 
extensas, prolixas, detalhas, como a nossa Constituição de 1988, por exemplo. 
Quanto à Extensão a Origem a Constituição Federal é analítica, pois examina e 
regulamenta todos os assuntos que entende relevantes. Contém normas materialmente 
constitucionais e normas formalmente constitucionais. Por essa razão, é extensa e prolixa. 
CF/88 → Extensão →Analítica 
DICA 41 
CONSTITUIÇÃO - FINALIDADE 
 Constituição Garantia: Limita-se a fixar os direitos e garantias. É uma carta 
declaratória. 
 Constituição Dirigente: Além de fixar direitos e garantias, fixa metas estatais, fixa 
uma direção para o Estado. 
Quanto à Finalidade a Constituição Federal de 1988 é dirigente, pois além de criar 
limites para a atuação do Estado com a previsão de direitos e garantias fundamentais, cria 
direitos, garantias e metas para o Governo. Dirige programas institucionais para o Estado, 
preocupa-se não só com o presente, mas também com o futuro, buscando condicionar os 
órgãos estatais à satisfação de objetivos predefinidos. O termo “dirigente” significa que a 
Constituição “dirige” a atuação futura do Estado, por meio da previsão de metas. E 
caracteriza-se pela presença de normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de 
princípios programáticos. 
CF/88 → Finalidade → Dirigente 
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 24 
DICA 42 
CONSTITUIÇÃO - MODO DE ELABORAÇÃO 
 A classificação de uma constituição quanto ao modo de elaboração: 
 Dogmáticas: São as constituições escritas, elaboradas por um órgão especialmente 
designado para esse fim, normalmente designado Assembleia Nacional Constituinte. Adota 
expressamente a ideia de direito prevalente num momento dado. 
 Históricas: São as constituições consuetudinárias, fruto de uma lenta e contínua 
síntese da história e da tradição de um povo. 
A Constituição Federal é Dogmática, pois originou-se de um trabalho legislativo 
específico e de um determinado órgão constituinte, sistematizando os dogmas 
fundamentais da política e do direito dominantes naquele momento histórico. Tem esse 
nome por refletir os dogmas presentes, e, por isso, será sempre escrita. 
CF/88 → Modo de elaboração → Dogmática 
DICA 43 
CONSTITUIÇÃO: CLASSIFICAÇÕES DAS CONSTITUIÇÕES 
 A Constituição Federal brasileira pode ser classificada da seguinte maneira: 
 Quanto ao conteúdo: Materiais e formais. 
 Quanto à forma: Escritas e não escritas. 
 Quanto ao modo de elaboração: Dogmática e histórica. 
 Quanto a origem: Promulgadas e outorgadas 
 Quanto a estabilidade: Rígidas, super-rígidas, semirrígidas e flexíveis. 
 Quanto a extensão: Analítica e sintética. 
 Vamos utilizar um mnemônico para melhor fixação! 
A CF/88 é classificada como uma PEDRAF: 
P Promulgada 
E Escrita 
D Dogmática 
R Rígida 
A Analítica 
F Formal 
 
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 25 
DICA 44 
CONSTITUIÇÃO - TEORIA DA CONSTITUIÇÃO - CONCEPÇÕES OU SENTIDOS 
 Concepções ou Sentidos de Constituição, são: 
 Sentido sociológico: Segundo Lassale, a Constituição seria a soma dos fatores reais 
de poder dentro de uma sociedade. Uma constituição só seria legítima se representasse o 
efetivo poder social, refletindo as forças sociais que constituem o poder, caso não 
ocorresse, ela seria ilegítima, seria uma mera folha de papel. 
 Sentido político: Para Carl Schmitt a Constituição é uma decisão política 
fundamental do titular do constituinte. E traz as normas de organização do Estado, 
limitação do estado, direitos individuais, normas de conteúdo materialmente 
constitucionais. 
 Sentido jurídico: Para Hans Kelsen a Constituição é fruto da vontade racional do 
homem, e não das leis naturais. É considerada norma jurídica pura, abstraindo-se de 
qualquer consideração de cunho político, social, filosófico. Para o sentido lógico-
jurídico Constituição significa norma fundamental hipotética, cuja função é servir de 
fundamento lógico transcendental da validade da Constituição jurídico-positiva, que 
equivale à norma positiva suprema, conjunto de normas que regula a criação de outras 
normas, lei nacional no seu mais alto grau. 
 Sentido lógico-jurídico: norma pressuposta - hipotética fundamental. 
 Sentido jurídico-positivo: norma posta - Constituição escrita que ocupa o todo do 
ordenamento jurídico. 
DICA 45 
CONSTITUIÇÃO - SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO 
 Supremacia Material - É um corolário do objeto clássico das constituições, ou seja, 
das chamadas matérias constitucionais, as quais são os fundamentos do Estado de 
Direito. Por isso, segundo a doutrina, estão acima das leis. A supremacia material é 
um atributo de toda constituição. Não gera consequências jurídicas. 
 Supremacia Formal - É uma característica exclusiva das constituições rígidas. A 
supremaciaformal decorre da rigidez (isto é muito importante para o controle de 
constitucionalidade). A rigidez constitucional decorre exatamente da previsão de um 
processo especial e agravado, reservado para alteração das normas constitucionais, 
significantemente distinto do processo comum e simples, previsto para a elaboração e 
alteração das leis complementares e ordinárias. 
A supremacia formal da Constituição decorre da rigidez e da presença de 
mecanismos de controle de Constitucionalidade. Porém, a supremacia material, 
que é a que decorre de uma consciência constitucional. 
 Fixando! 
Formal → típica de constituições rígidas 
Material → típica de constituições flexíveis 
 
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https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
 
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 26 
DICA 46 
TEORIAS DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 Teoria jusnaturalista – o poder constituinte é um poder de direito, anterior e 
superior ao direito posto. Tem-se a ideia de um Direito Natural. 
 Teoria positivista – o poder constituinte é um poder de fato, funda a si próprio. 
Trata- se de uma ruptura não jurídica, rompendo cm a lei máxima e se impondo como 
uma força social ou político social. 
 Teoria da natureza híbrida – o poder constituinte é visto a partir de duas 
perspectivas: como ruptura, é um poder de fato, mas na elaboração, é um poder de 
direito. Ocorre, na verdade, uma ruptura jurídico-política que visa romper com a ordem 
anterior e constituir uma nova ordem. 
DICA 47 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO 
 Características: 
 Inicial; 
 Autônomo; 
 Permanente; 
 Incondicionado; 
 Ilimitado. 
Para a doutrina mais adequada, o Poder Constituinte Originário não pode ser 
compreendido como absoluto, sendo limitado por aspectos espaciais, culturais e pelos 
direitos humanos (direitos suprapositivos). 
DICA 48 
PODER CONSTITUINTE DERIVADOR REFORMADOR 
 Natureza Jurídica: poder jurídico. 
Por definição é limitado e condicionado pelo Poder Constituinte Originário. 
Reforma é gênero e possui duas espécies: revisão e emenda. 
Revisão Constitucional Emenda Constitucional 
Reforma global do texto (art. 3º, ADCT) 
Realizada após 5 anos da promulgação da 
CF/88, em sessão unicameral (Congresso 
Nacional), com quórum de maioria absoluta 
para aprovação das emendas de revisão. 
Ocorreu em 1994, aprovando 6 emendas. 
Alteração do texto da CF/88 (art. 60, CF) 
 Legitimidade: Presidente da 
República; um terço da Câmara dos 
Deputados ou do Senado federal; mais 
da metade das Assembleias Legislativas 
da federação, com votação de maioria 
simples em cada uma delas. 
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 27 
 Forma: Discutida em cada uma das 
casas do Congresso Nacional, em dois 
turnos com três quintos dos votos dos 
membros. 
 Limites Materiais: não pode ser 
objeto de EC a forma federativa de 
Estado; o voto direito, secreto, universal 
e periódico; a separação dos Poderes e 
os direitos e garantias individuais. 
DICA 49 
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
É entendido como consequência da autonomia político-administrativa garantida 
constitucionalmente, é a possibilidade dos Estados-membros de se auto organizarem por 
meio de suas constituições estaduais. 
 Características: derivado, subordinado e condicionado. 
 Limites: princípios constitucionais sensíveis; princípios federais extensíveis; e 
princípios constitucionais estabelecidos (normas de competência e normas de 
preordenação). 
A reforma da Constituição estadual deve respeitar os parâmetros estabelecidos pelo Poder 
Constituinte Originário para a reforma (pontual via emendas) da Constituição federal. 
Não há que se falar em revisão na Constituição Estadual. 
DICA 50 
PODER CONSTITUINTE DIFUSO – MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL 
 Poder constituinte difuso é o poder de fato que atua na etapa da mutação 
constitucional, meio informal de alteração da Constituição. 
 Na mutação constitucional ocorre a alteração do conteúdo, do alcance e do sentido 
das normas constitucionais, mas de modo informal, sem qualquer modificação na 
literalidade do texto da Constituição. 
É chamado de difuso porque não vem formalizado (positivado) no texto das 
Constituições. É um poder de fato porque nascido do fato social, político e econômico. É 
meio informal porque se manifesta por intermédio das mutações constitucionais, 
modificando o sentido das Constituições, mas sem nenhuma alteração do seu texto 
expresso. 
DICA 51 
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 
A aptidão das normas constitucionais de produzirem efeitos é denominada eficácia 
jurídica, a qual é conferida conforme a classificação das normas segundo a sua 
aplicabilidade. 
 
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 28 
1ª Teoria – Americana (século XIX): existem dois tipos de normas: as normas 
constitucionais auto executórias e as normas constitucionais não auto executáveis. 
Crítica: algumas normas constitucionais não seriam dotadas de imperatividade e 
inexistência de análise do papel das normas pragmáticas. 
2ª Teoria – Italiana (século XX): reconhecimento às normas pragmáticas de 
juridicidade, entendendo-as como jurídico constitucionais. 
Doutrina Brasileira: Para José Afonso da Silva todas as normas constitucionais são 
dotadas de aplicabilidade/eficácia. 
DICA 52 
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA, CONTIDA E LIMITADA 
 
EFICÁCIA PLENA 
Possui todos os elementos 
para a produção de efeitos 
jurídicos diretos e 
imediatos, ex. art. 1º, 44 e 
46, CF. 
Eficácia: 100% 
 
eficácia plena = 
direta + imediata + integral 
 
EFICÁCIA CONTIDA 
Possui todos os elementos, 
mas seu âmbito de eficácia 
é restringido/contido pelo 
legislador ordinário, ex. art. 
37, I, CF. 
Eficácia: 100% - lei 
 
eficácia contida = 
direta + imediata + não 
integral 
 
EFICÁCIA LIMITADA 
Não possui todos os 
elementos. Necessita da 
atuação do legislador 
ordinário para que produza 
seus efeitos e aumentar seu 
âmbito de eficácia. 
Eficácia: % + lei = 100% 
 
eficácia limitada = 
indireta + mediata + 
reduzida + diferida 
DICA 53 
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
As normas de eficácia limitada se subdividem em: 
 Normas de princípio programático: Direcionam a atuação do Estado instituindo 
programas de governo. 
São normas que estabelece os princípios e diretrizes que serão cumpridos pelo Estado 
observando seus fins sociais, estabelecendo programas de ação futura. 
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 29 
Vinculam programas de governo, sendo dirigidas aos próprios governantes. 
→ STF: normas programáticas, sobretudo de temas relacionados à saúde e educação, 
possuem aplicabilidade direta e imediata, à luz da teoria do mínimo existencial atrelado à 
dignidade da pessoa humana. 
 Normas de princípio institutivo: Ordenam ao legislador a organização ou 
instituição de órgãos, instituições ou regulamentos. 
DICA 54 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS - PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOAL 
HUMANA 
Esse princípio traduz a ideia do ser humano como alguém irrepetível e único, razão 
pela qual não pode ser tomado como meio para o atingimento dos objetivos do Estado, 
mas como um fim em si mesmo. Do ponto devista jurídico, o conteúdo da dignidade da 
pessoa se relaciona com os direitos fundamentais. Nesse sentido, somente terá a 
dignidade preservada aquele sujeito que seja titular dos direitos relativos à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, sem qualquer discriminação. 
A dignidade é a base de todos os direitos constitucionais, sejam individuais ou coletivos, 
de participação política ou dos trabalhadores. 
ATENÇÃO! 
O Princípio da dignidade da pessoa humana se aplica a todos os brasileiros, 
mas também aos estrangeiros no País. 
DICA 55 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA 
 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
 Soberania; 
 Cidadania; 
 Dignidade da pessoa humana; 
 Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
 Pluralismo político. 
Fique atento! 
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos da Constituição Federal. 
 INDEPENDÊNCIA E HARMONIA DOS PODERES 
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo 
e o Judiciário. 
Mnemônico: 
SO-CI-DI-VA-PLU 
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 30 
DICA 56 
OBJETIVOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
 Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
 Construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
 Garantir o desenvolvimento nacional; 
 Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e 
regionais; 
 Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação. 
Dica: Fique atento aos verbos. Vale dizer, são normas de eficácia limitada 
definidoras de princípios programáticos. 
DICA 57 
PRINCÍPIOS DE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL 
 A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios: 
 Independência nacional; 
 Prevalência dos direitos humanos; 
 Autodeterminação dos povos; 
 Não-intervenção; 
 Igualdade entre os Estados; 
 Defesa da paz; 
 Solução pacífica dos conflitos; 
 Repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
 Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
 Concessão de asilo político. 
 
 
Fique atento! 
A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural 
dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações. 
DICA 58 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
Entendidos como cláusulas pétreas, os direitos e garantias fundamentais são o rol 
de princípios absolutos e relativos positivados para assegurar aos seres humanos o 
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estatuto de indivíduos de direito. No ordenamento jurídico brasileiro, estão previstos na 
Constituição Federal e são inerentes à pessoa humana 
Com o primeiro grande marco histórico sobre direitos fundamentais, que foi a Revolução 
Francesa, a Constituição Federal de 1988, desse modo, refletiu o que fora estabelecido na 
Carta de Direitos Humanos de 1948. E trouxe um rol de direitos e garantias considerados 
fundamentais para a manutenção do ordenamento jurídico. Os direitos e garantias 
fundamentais, portanto, são entendidos como este conjunto de preceitos conquistados 
com o avanço das sociedades jurídicas e hoje positivados. Portanto, pode-se dizer que os 
direitos fundamentais decorrem de uma construção histórica. 
ATENÇÃO! 
 Os Direitos e Garantias Fundamentais são: 
 Irrenunciáveis: Ninguém pode recusá-los, na medida em que são inerentes – 
também são inalienáveis e invioláveis. Isto é, não podem ser vendidos, trocados, 
disponibilizados ou violados, sob o risco de punição do Estado. 
 Imprescritíveis: Não são atingidos pela prescrição e podem ser exigidos a 
qualquer tempo. Do mesmo modo são universais, uma vez que aplicados 
indistintamente a todos os indivíduos. 
DICA 59 
PRINCIPAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 A Constituição Federal nos traz no seu art. 5º: 
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade […]. 
 Portanto, são direitos fundamentais: 
Direito à vida 
Direito à liberdade 
Direito à igualdade 
Direito à segurança 
Direito à propriedade 
DICA 60 
DIREITO À VIDA 
O direito à vida compreende a extrauterina e a intrauterina. 
Nota-se que nem o direito à vida é absoluto. No Brasil, em caso de guerra declarada, 
admite-se a pena de morte. O aborto, por sua vez, é permitido em casos 
excepcionais. 
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Aborto terapêutico ou necessário: ocorre quando o médico interrompe a gravidez 
quando não há outra forma de salvar a vida da gestante. 
Aborto sentimental ou humanitário: é a interrupção da gravidez praticada por 
médico nos casos de estupro, desde que haja autorização da gestante ou de seu 
representante legal quando a gestante dor menor de 18 anos. 
Aborto eugenésico ou eugênico: É aquele realizado para evitar o nascimento de uma 
criança com grave deformidade genética. 
DICA 61 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE 
A CF/88 preconiza que todos são iguais perante a lei (caput), bem como homens e 
mulheres são iguais em direitos e obrigações (inciso I). 
 A igualdade tem dupla acepção, MATERIAL e FORMAL: 
 Material: trata-se da igualdade de fato. É o tratar igualmente os iguais e os desiguais 
de forma desigual, na medida de sua desigualdade. É aqui que se encontra o fundamento 
para as ações afirmativas; 
 Formal: é a igualdade perante a lei. É dizer, todos os seres humanos são tratados de 
igual forma, sem levar em consideração suas especificidades. 
DICA 62 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Segundo o inciso II, do artigo 5º, da CF/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude de lei. 
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade 
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo 
(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do 
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça. 
Por não existir direito fundamental absoluto, a legalidade pode ser afastada nos casos de 
legalidade extraordinária, quais sejam, estado de sítio (artigo 137, CF/88) e estado de 
defesa (artigo 136, CF/88). 
O princípio da legalidade tem duas acepções, uma diz respeito ao Particular e a outra à 
Administração. O primeiro é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. Já o 
segundo pode fazer somente o que a lei permite. 
DICA 63 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
O princípio da reserva legal impõe a necessidade que determinadas matérias sejam 
disciplinadas por lei formal, ou seja, aquelas espécies normativas encontradas no artigo 
59, da CF/88. O princípio da legalidade, por sua vez, traduz a necessidade de 
obediência à lei em sentido amplo. 
A expressão “lei” deve ser interpretada em sentido amplo, de modo que a legalidade 
abranja todas as espécies normativas previstas no artigo 59, da CF/88, decreto autônomo(artigo 84, inciso VI, da CF/88), os regimentos internos dos tribunais, as resoluções do 
Tribunal Superior Eleitoral e resoluções do Conselho Nacional de Justiça. 
 
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 A reserva legal pode ser classificada em: 
 Absoluta: a norma constitucional necessita de lei formal para sua regulamentação. 
 Relativa: em que pese a necessidade de lei formal, é possível a edição de espécies 
infralegais para regulamentação da norma constitucional. 
O Princípio da Irretroatividade das Leis preconiza que a lei penal NÃO retroagirá, 
exceto em benefício do réu. 
DICA 64 
LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, DE CONSCIÊNCIA E DE 
EXPRESSÃO (INCS. IV, V e IX) 
Segundo o inciso IV, do artigo 5º, é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado 
o anonimato. 
A Vedação do anonimato garante a responsabilização de quem causou danos a 
terceiros ao exercer a livre manifestação do pensamento. 
A livre manifestação de pensamento não é absoluta, sendo proibido qualquer discurso 
de ódio, inclusive a incitação ao racismo. 
DICA 65 
DIREITO DE RESPOSTA 
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem. 
 Esquematizando: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DE 
RESPOSTA 
Aplica-se a pessoas físicas e pessoas jurídicas.
É proporcional ao agravo.
Pode ser acumulado com indenização por dano 
material, moral ou à imagem.
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 34 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 66 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO: PRINCÍPIOS 
SUPREMACIA DO 
INTERESSE 
PÚBLICO 
O interesse público prevalece em 
detrimento dos interesses particular, por 
exemplo, a desapropriação. 
INDISPONIBILIDADE DO 
INTERESSE PÚBLICO 
Voltado à atuação do administrador, posto 
que este deve exercer suas funções sempre 
buscando garantir o interesse público, não 
devendo desistir dos feitos ou dispor de 
suas prerrogativas. 
DICA 67 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura 
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento 
do interesse público. 
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) 
executa o rumo adotado. 
 Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico, por 
meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou 
intervenção. 
 Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração 
Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e 
Administração Pública Indireta (órgãos e entidades). 
DICA 68 
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
O artigo 2º, da CF/88 dispõe, expressamente, sobre a separação de poderes. Trata-se de 
doutrina nascida na obra “Espírito das Leis” de Montesquieu. Segundo preconiza o 
dispositivo em apreço, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Judiciário, o Executivo e o Legislativo. 
 Administração Direta (Entes Políticos): União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
 Administração Indireta (Entes Administrativos): Autarquia, Sociedade de 
Economia Mista, Fundação Pública e Empresa Pública. 
Quanto à criação das entidades da Administração Indireta, a CF/88, nos incisos XIX e XX, 
do artigo 37, dispõe que somente por lei (ordinária) poderá ser criada autarquia e 
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de 
fundação, cabendo à lei complementar, no caso da fundação, definir as áreas de sua 
atuação. 
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 35 
Nota-se que a lei ordinária cria (direto) a autarquia e autoriza a criação dos demais 
entes administrativos. 
DICA 69 
CENTRALIZAÇÃO, DESCONCENTRAÇÃO, CONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO 
Na administração direta, os entes praticam as atividades através de órgãos, de forma 
centralizada, desconcentrada, concentrada e descentralizada. 
 Centralização: Na centralização a pessoa política (União, Estados, DF ou Municípios) 
pratica suas atividades por meio de seus órgãos, realizado diretamente a atividade 
administrativa, sem interferência de outra entidade. 
 Desconcentração: Na desconcentração há uma distribuição interna de competência, 
dentro da mesma pessoa jurídica. 
Há o controle hierárquico, pois os órgãos de menor hierarquia ficam subordinados aos 
seus superiores. 
 Concentração: A concentração ocorre quando um único órgão desempenha todas 
as funções do ente político, sem divisão com órgãos menores. 
 Descentralização: A atividade é prestada por pessoa diversa. O Estado resolve 
repassar a atividade para outra pessoa executar em seu lugar. 
 Ex.: concessão, permissão ou autorização para execução de um serviço público 
para empresas particulares, através de contratos, precedidos de licitação. 
DICA 70 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO 
Quanto à posição estatal - cai bastante nas provas - os órgãos podem ser: 
independentes, autônomos, superiores e subalternos. 
 
 
 
 
 
DICA 71 
ÓRGÃOS INDEPENDENTES 
Os órgãos independentes são os originários da Constituição de 1988 e 
representativos dos poderes do Estado, de modo que não possuem qualquer 
subordinação hierárquica ou funcional. 
Também são chamados de órgãos primários do Estado, pois exercem as funções 
outorgadas diretamente pela Constituição Federal. 
 Ex.: Chefias do Executivo - Presidência da República. 
 
Os órgãos podem ser: 
- Independentes 
- Autônomos 
- Superiores 
- Subalternos 
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 36 
DICA 72 
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS 
Os órgãos autônomos são aqueles que estão na cúpula da administração. 
Encontram-se localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes e estão 
diretamente subordinados aos seus chefes. 
Tem ampla autonomia administrativa e financeira. 
Exercem funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle das 
atividades que estão dentro de sua esfera de competência. 
 Ex.: Ministérios e secretarias de Estado. 
DICA 73 
ÓRGÃOS SUPERIORES 
Os órgãos superiores possuem poder de direção, controle, decisão e comando de 
assuntos relacionados com a sua competência específica. 
Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais elevada. 
Não gozam de autonomia administrativa nem financeira. 
Sua atuação funcional se restringe ao planejamento e soluções técnicas dentro da sua 
área de competência. 
Exemplo: Gabinetes, Divisões, Coordenadorias e Departamentos. 
DICA 74 
ÓRGÃOS SUBALTERNOS 
Os órgãos subalternos são todos aqueles subordinados a órgãos mais elevados, com 
reduzido poder de decisão e predominância de atribuições de execução. 
São destinados à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos, 
cumprimento de decisões, dentre outras atribuições. 
 Ex.: Delegacia 
DICA 75 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - DOS ÓRGÃOS - CLASSIFICAÇÃO 
Quanto à posição estatal, os órgãos podem ser: simples ou compostos. 
 
 
 
 Simples: constituídos por apenas um centro de competência 
 Compostos: em sua estrutura, reúnem outros órgãos menores, comfunção idêntica ou 
funções auxiliares. 
 
Quanto à posição 
estatal, os órgãos 
podem ser: 
- Simples 
- Compostos 
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 37 
DICA 76 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - CARACTERÍSTICAS DOS ÓRGÃOS 
 
 
 
 
 Os órgãos não possuem: 
 Personalidade jurídica 
Quem terá capacidade jurídica para responder pelos atos praticados pelos órgãos será a 
pessoa jurídica que realizou a desconcentração. 
 Patrimônio próprio 
Todo o patrimônio utilizado pelo órgão é da pessoa jurídica a qual ele pertence. 
 Capacidade processual 
Como regra, os órgãos não possuem capacidade processual, de modo que não podem 
figurar em qualquer dos polos (autor/réu) de uma demanda processual. No entanto, os 
órgãos independentes e os autônomos têm capacidade processual para tutelar as suas 
prerrogativas institucionais. 
DICA 77 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade 
jurídica: 
 Autarquias; 
 Fundações; 
 Empresas Públicas; 
 Sociedades de Economia Mista; 
As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de lei para 
sua existência. 
 Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia. 
A autarquia possuí personalidade jurídica de direito público. 
 Empresa Pública ( Ex: Caixa Federal) e Sociedade de Economia Mista ( Ex.: 
Banco do Brasil) são autorizadas por lei, necessitando do registro de seu ato 
constitutivo nos órgãos responsáveis para que ganhem vida. 
EP / SEM – Possuem personalidade jurídica de direito privado. 
 Fundação Pública - são autorizadas por lei e lei complementar deverá definir suas 
áreas de atuação. 
Órgãos não possuem 
- Personalidade jurídica 
- Patrimônio próprio 
- Capacidade processual 
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 38 
 Fundação – personalidade jurídica pode ser de direito público ou de direito 
privado. Se público é criada por lei como a autarquia; Se privado, é autorizada por lei 
como EP/SEM, devendo ser registrada para ganhar vida. 
DICA 78 
DIFERENÇAS: EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
DIFERENÇAS 
Empresa Pública Sociedade de Economia Mista 
Pessoas jurídicas de direito privado. Pessoas jurídicas de direito privado. 
Criadas mediante autorização legal Criadas mediante autorização legal 
Capital exclusivamente público Capital público e privado (o poder 
público detém a maioria do capital 
votante). 
Prestação de serviço público ou exploração 
de atividade econômica. 
Prestação de serviço público ou 
exploração de atividade econômica. 
Qualquer forma de organização empresarial Sob a forma de sociedade anônima 
Foro Federal (apenas empresa pública 
federal) 
Foro comum 
DICA 79 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA 
AUTARQUIA 
 Características da autarquia: 
 Natureza: pessoa jurídica de direito público 
 Atividade: Típica de Estado 
 Regime de pessoal: Presidente (cargo em comissão) / Demais servidores (Cargo 
efetivo) 
 Bens: impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis. 
 Imunidade tributária: não paga impostos sobre o patrimônio, bens e serviços 
 Prescrição: dívidas e direitos prescrevem em 5 anos 
 Se sujeita a lei de licitações. 
 
 
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 39 
DICA 80 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS 
FUNDAÇÕES 
 Características das fundações: 
 Natureza: 
 Direito público - Lei cria 
 Direito privado - Lei autoriza 
 Atividades de caráter social, isto é, não exclusivas do Estado 
 Regime de pessoal: 
 Direito público - servidores estatutários 
Direito privado – CLT. 
DICA 81 
PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS 
 Estão previstos no caput do artigo 37, são eles: 
 L egalidade 
 I impessoalidade 
 M oralidade “L I M P E” 
 P ublicidade 
 E ficiência 
Esses princípios balizam a atuação de toda Administração Pública, seja Direta (União, 
Estados, Distrito Federal e Munícipios) ou Indireta (autarquia, fundação pública, 
sociedade de economia mista e empresa pública) dos três Poderes (Judiciário, Executivo e 
Legislativo). 
DICA 82 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
Trata-se de expoente máximo do Estado Democrático de Direito. Traduz a submissão do 
Poder Público à lei. 
 O princípio da legalidade possui dupla acepção, uma que diz respeito à Administração 
Pública e outra aos particulares, vejamos: 
 Particulares: é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. 
 Administração pública: pode fazer apenas o que a lei determina (ato vinculado) ou 
autoriza (ato discricionário). 
 Fique atento! 
Em que pese ser o expoente máximo do Estado Democrático de Direito, o princípio da 
legalidade, excepcionalmente, pode ser relativizado, permitindo que o Poder Público ladeie 
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às disposições legais. Nos casos de decretação do estado de defesa e de sítio; e de 
edição de medida provisória, o Chefe do Poder Executivo detém maior liberdade de 
atuação. 
DICA 83 
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
É conhecido também como princípio da isonomia e princípio da finalidade. 
 Possui 03 acepções, vejamos: 
 Finalidade: a finalidade precípua da Administração Pública é buscar satisfazer o 
interesse público. Caso o ato seja praticado com finalidade distinta a essa, restará NULO 
por desvio de finalidade. 
Em sentido amplo, o princípio da impessoalidade busca o atendimento do 
interesse público. Já em sentido estrito, visa atender a finalidade específica 
prevista em lei para o ato administrativo. 
 Vedação à promoção pessoal: não é permitido ao agente público se valer de 
realizações da Administração Público como se fossem próprias. Assim, é vedado, por 
exemplo, constar símbolo de partido político em obra pública. Trata-se de proibição 
expressamente prevista no parágrafo 1º, do artigo 37, da CF/88. 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção 
pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
 Isonomia: a Administração Pública deve se relacionar com os particulares de forma 
imparcial. 
DICA 84 
PRINCÍPIO DA MORALIDADE 
Impõe aos agentes públicos o dever de atuar de forma honesta. Sua atuação dever 
pautar-se pelos princípios da boa-fé e probidade. 
A ação popular, prevista no artigo 5º, inciso LXXIII, é instrumento de controle da 
moralidade administrativa. 
Caso o agente público não atue com a probidade prevista, o parágrafo 4º, do artigo 37, 
prevê que os atos de improbidade acarretarão em suspensão dos direitos políticos; 
perda da função pública; indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário. 
DICA 85 
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Trata-se do dever de transparência na atuação pública. 
 Possui dupla acepção: 
 Requisito de eficácia dos atos administrativos; 
 Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos 
administrados. 
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