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Procedimentos de Pesquisa em História

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Sobre os procedimentos de pesquisa no campo disciplinar da história, identifique a afirmativa falsa: (Ref.: 202304875154)
	
	
	
	
	A busca pela verdade objetiva dos fatos estudados esbarra com a subjetividade dos historiadores, fazendo com que o estudo da história seja objetivo e subjetivo.
	
	
	A neutralidade do historiador é uma precondição indispensável quando ele busca analisar historicamente os dados contidos em suas fontes de pesquisa.
	
	
	Não existe análise histórica cuja compreensão do passado possa ser realizada sem considerar a passagem do tempo.
	
	
	Uma combinação entre teoria e metodologia próprias, a investigação história é um procedimento extremamente complexo e científico.
	
	
	A análise histórica não é absoluta porque ela se constitui a partir de perguntas formuladas e reformuladas no presente do historiador.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		2.
		"(..) o nosso conhecimento adquiriu necessariamente a forma de um processo infinito que, aperfeiçoando o saber sobre diversos aspectos da realidade, analisada sob diferentes prismas e acumulando verdades parciais, não produz uma soma de conhecimentos, nem modificações puramente quantitativas do saber, mas transformações qualitativas da nossa visão da história." (Schaff, 1983: 169)
Dentre as alternativas abaixo marque aquela que melhor explica com o texto acima:
 (Ref.: 202304212496)
	
	
	
	
	Deve-se compreender a história apenas como a seqüência factual dos principais acontecimentos ocorridos ao longo tempo.
	
	
	Podem existir diversas interpretações históricas para um mesmo acontecimento, entretanto, elas não se configuram enquanto visões científicas.
	
	
	O historiador deve deter-se na compreensão eventos de natureza política, por serem suficientes para explicar os processos históricos.
	
	
	Qualquer tipo de documento, está sujeito a diversas leituras. O procedimento do historiador/pesquisador diante das fontes deverá ser à sua análise e problematização.
	
	
	O historiador deve valer-se das interpretações ao invés dos fatos.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		3.
		Sobre a forma como os gregos entendiam a história, julgue as afirmativas abaixo:
I. Os gregos desenvolveram um tipo de História que se baseava em relatos considerados importantes.
II. A narrativa oscilava entre o sagrado e o profano e na recuperação do passado se misturava a poesia e a mitologia.
III. Para os gregos, o documento escrito tinha primazia sobre os relatos das testemunhas oculares.
Estão corretas:
 (Ref.: 202304441971)
	
	
	
	
	As afirmativas II e III.
	
	
	Somente a afirmativa I.
	
	
	Todas as afirmativas acima.
	
	
	As afirmativas I e II.
	
	
	As afirmativas I e III.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		4.
		No século XIX, a chamada história tradicional, fundou-se no trabalho de historiadores como Leopold Von Ranke, cujo "paradigma rankeano" tem como uma de suas premissas: (Ref.: 202304210062)
	
	
	
	
	A interdisciplinaridade, na qual métodos de outras ciências, como psicologia e sociologia, auxiliariam a escrita da história
	
	
	A tentativa de resgatar os eventos tal como ocorreram, baseando-se em documentos e enfatizando os grandes eventos históricos
	
	
	A ênfase no estudo da arte e da cultura como forma de compreensão dos diversos grupos sociais
	
	
	A introdução da oralidade como documento para reconstrução da história
	
	
	O estudo de pequenos grupos sociais, dando origem a micro-historia
	
	 
	 
		1 ponto
	
		5.
		O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo ¿ sociedade separadamente das condições materiais em que essas relações se apoiam. Para ele, as condições materiais de toda a sociedade condicionam as demais relações sociais. Em outras palavras, para viver, os homens têm de, inicialmente, transformar a natureza, ou seja, comer, construir abrigos, fabricar utensílios, etc., sem o que não poderia existir. Para Marx qual é o ponto de partida para o estudo de qualquer sociedade?  (Ref.: 202304869021)
	
	
	
	
	As relações sociais que os homens estabelecem entre si para utilizar os meios de produção e transformar a natureza, ou seja, a produção é a raiz de toda a estrutura social, que condiciona a política, as classes, a cultura e todo o resto da sociedade.
	
	
	Identificar dentro da estrutura social o papel na produção da classe dominante e a formação do estado, elemento que cria as classes sociais.
	
	
	As condições materiais e espirituais de cada comunidade ou grupo social.
	
	
	Identificar as classes sociais dentro da produção, passo principal para identificar os vários modos de produção na história, ou seja, do primitivo ao capitalista e as relações de exploração do homem peio homem.
	
	
	Identificar as várias fases do sistema social capitalista e como se estabelecem as relações sociais de produção, bem como a apropriação por parte da burguesia das riquezas produzidas pela classe operária.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		6.
		A Escola dos Annales foi um movimento historiográfico francês que nasceu em 1929, quando Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram a Revue des annales sociales et económiques. Como o tempo, a Escola dos Annales se tornou o grupo mais influentes dos estudos historiográficos ocidentais. Sobre o modelo de análise historiográfica desenvolvido pelos Annales é correto afirmar que: (Ref.: 202304432312)
	
	
	
	
	tratou-se de uma proposta analítica caracterizada pela busca da interdisciplinariedade que criticou a dimensão biográfica da história política desenvolvida no século XIX.
	
	
	tratou-se de uma proposta interessada exclusivamente nos estudos econômicos, o que fez com que não existisse grandes diferenças entre a proposta dos Annales e o materialismo histórico de Karl Marx.
	
	
	tratou-se de uma proposta interessada exclusivamente nos estudos políticos, o que fez com que não existissem grandes diferenças entre a proposta dos Annales e a historiografia historicista desenvolvida no século XIX.
	
	
	tratou-se de uma proposta interessada exclusivamente nos estudos linguísticos, o que fez com que não existissem grandes diferenças entre a proposta dos Annales e o estruturalismo linguístico desenvolvido por Ferdinand de Saussurre.
	
	
	tratou-se de uma proposta interessada exclusivamente nos estudos culturais, o que fez com que não existissem grandes diferenças entre a proposta dos Annales e o estruturalismo antropológico de Claude Lévi Strauss.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		7.
		Apesar das diferenças entre as gerações da chamada Escola dos Annales, alguns elementos parecem dar uma unidade ao movimento. São eles: (Ref.: 202304441981)
	
	
	
	
	A história problema e a matematização.
	
	
	As análises centradas nas trajetórias individuais e nos eventos.
	
	
	A história-problema e o diálogo interdisciplinar.
	
	
	A nova concepção de tempo histórico e a história econômica.
	
	
	O diálogo interdisciplinar e a percepção do social como redes.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		8.
		Como poderíamos dizer qual foi o papel da história das mentalidades como um dos fundamentos do desenvolvimento da história cultural da terceira geração dos Annales? (Ref.: 202304879848)
	
	
	
	
	Como um campo ainda indefinido, a história das mentalidades foi vista como uma determinante etapa de assimilação dos diálogos com as temáticas antropológicas, essenciais ao desenvolvimento da história cultural.
	
	
	Elaborada a partir de análises psicológicas freudianas, a história das mentalidades só foi incorporada em razão da ausência de qualquer proposta concreta dos Annales, após a queda da história problema e da história total.
	
	
	Um desdobramento natural da história estrutural socioeconômica, a história das mentalidades primou por combinar os estudos econômicos e culturais, em análises de fôlego, como a de Lucien Febvre, mais importante historiador da terceira geração.
	
	
	Criação original da terceira geração dos Annales,a história das mentalidades proporcionou o método historiográfico mais completo até hoje para o estudo da cultura.
	
	
	Campo fértil de estudos interdisciplinares, a história das mentalidades uniu os estudos culturais aos estudos literários e políticos, rejeitando por completo a herança de historiadores como Bloch e Febvre.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		9.
		Fenômenos eleitorais, partidos políticos, eleições, opinião pública são temas de uma nova história política que vem sendo resgatada desde a década de 1970. Essa nova história política diferencia-se da história política praticada no século XIX pois: (Ref.: 202304203975)
	
	
	
	
	Percebe a política como uma realidade ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato isolado.
	
	
	Interessa-se pela história dos chefes de Estado, indivíduos fundamentais para a construção de uma história nacional.
	
	
	Marca uma virada nos trabalhos sobre as forças políticas, uma vez que utiliza deliberadamente a crônica factual.
	
	
	Prioriza a elaboração de monografias nacionais e locais, empenhadas em construir com precisão a factualidade da vida política.
	
	
	Trabalha com os acontecimentos políticos na forma de crônica factual, marcada pelo simplismo e indiferença ao real.
	
	 
	 
		1 ponto
	
		10.
		Leia o texto de Georges Duby abaixo:
"Enfim, eu tentava ver como um acontecimento se faz e se desfaz, já que, afinal, ele só existe pelo que dele se diz, pois é fabricado por aqueles que difundem a sua notoriedade. Esbocei, pois, a história da lembrança de Bouvines, de sua deformação progressiva, pelo jogo, raramente inocente, da memória e do esquecimento."
DUBY, Georges. O domingo de Bouvines. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. p.10-11.
Sobre a história e a memória pode-se afirmar que:
 (Ref.: 202304217202)
	
	
	
	
	Ambas sempre são neutras em relação aos acontecimentos do passado.
	
	
	Uma é sempre o reflexo da outra.
	
	
	Expressam o movimento que envolve os acontecimentos, conforme são lembrados ou esquecidos.
	
	
	A história apenas produz acontecimentos quando estes são preservados pela memória.
	
	
	Apenas a memória está relacionada a verdade.

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