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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI PRÁTICA PROFISSIONAL CHAPECÓ 2023 ELABORAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL PROJETO: JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI JAMES DONZELLI PROJETO: JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES CHAPECÓ 2023 Trabalho apresentado a disciplina Prática Profissional, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de (EDUCAÇÃO FÍSICA), como pré-requisito para aprovação. 1. JOGOS E BRINCADEIRAS POPULARES Esse tema foi escolhido para trabalhar devido sua importância para a vida, crescimento e desenvolvimento das crianças, pois o mesmo é amplo e abrange todas as áreas, além da educação física, pois é por meio dos jogos que essas crianças se preparam para a vida futura, pois os mesmos ensinam e ajudam construir um adulto que saiba conviver no meio social. 2. APRESENTAÇÃO Sabe-se que, o projeto de intervenção é fundamental para a carreira de qualquer educador, pois é através dele que abrimos novos caminhos para ampliar a visão da educação, sendo que a experiência em sala é única e a troca de experiência entre educadores e alunos só agrega valores. A prática do projeto de intervenção proporciona uma dimensão de aprendizagem de ambos, pois o profissional da educação terá a oportunidade de conhecer melhor a realidade dos alunos e do espaço escolar, portanto esta prática é indispensável. Segundo o autor Freire; “[...]não há ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino. Esses fazeres se encontraram um no corpo do outro. Pois, enquanto ensino contínuo, buscando, reprocurando [...]” concretizo aqui que sem a prática não há aperfeiçoamento ou experiência adquirida, portanto a prática é fundamental. As aulas de Educação Física são as preferidas dos alunos, pois eles percebem a importância e como são gostosas e divertidas cada aula, infelizmente esse componente curricular parcialmente pelos olhos da sociedade é vista como passa tempo, mal sabem eles todos os benefícios que o mesmo traz. Nalin, afirma que; O jogo e a brincadeira estimulam o raciocínio e a imaginação, e permitem que a criança explore diferentes comportamentos, situações, capacidades e limites. Faz-se necessário, então, promover diversidade dos jogos e brincadeiras para que se amplie a oportunidade que os brinquedos podem oferecer. (Naliin,2005, p.26) Portanto quebra julgamentos ou pensamentos errados sobre jogos e brincadeiras em todas as etapas da educação básica, é através dos jogos e brincadeiras que se desafiam e ampliam seus conhecimentos e limites. A criança passa a identificar os pontos negativos que é quando se perde, e os pontos positivos, que é quando se ganha o jogo, manifestando o seu jeito de interagir com seu amigo, sendo de extrema importância ressaltar no momento do jogo como que pode ocorrer o processo de aprendizagem, deixando a criança desenvolver sua autonomia, seu espaço, ter seu ponto de vista, diferentemente da opinião do adulto, fazendo com que ela chegue à conclusão de suas próprias dificuldades. Destaca-se o jogo como um instrumento fundamental no ambiente escolar, muitas vezes competitivo, onde as crianças se sentem curiosas para chegar a tal ponto do jogo, sendo bastante trabalhado seu desenvolvimento. Tanto o jogo quanto a brincadeira, têm um papel muito importante, é preciso deixar a criança em total liberdade seja sozinha ou em grupo, para assim, desenvolver um momento de explorar a imaginação, o prazer, a alegria, raciocínio e habilidade consequentemente, ao passar dos anos, estudos comprovaram como a brincadeira e o jogo podem ajudar o processo de aprendizagem da criança, vindo a se fortalecer de geração para geração em diferentes sociedades, cultura e linguagens. O que ninguém pensava era como uma simples brincadeira ou um jogo poderia influenciar tanto no desenvolvimento da criança desde bebê. Segundo Friedmann (2006) o brincar deve fazer parte do cotidiano da criança. Portanto de faz parte do cotidiano das crianças seria interessante as famílias (pais) terem esse conhecimento da importância dos jogos e brincadeiras e ampliar em casa dando continuidade, estimulando os pequenos de forma lúdica e popular resgatando jogos e brincadeiras antigas. Lobo (2013), afirma que todos, desde a infância necessitam do brincar, podendo existir culturas diversas, mas o significado é o mesmo, de se descobrir, começando pelo bebê, que já começa a se expressar brincando até a fase que irá demonstrar o verdadeiro significado do lúdico em sua vida. Muitas vezes, passa despercebido, principalmente na sociedade que estamos vivendo, um mundo capitalista onde a tecnologia fala mais alto, mas o educador sabe da seriedade que isso traz para vida da criança. 3. OBJETIVOS O Objetivo geral: Ao final dessa pesquisa o educador terá um novo olhar da importância de jogos e brincadeiras, não somente uma passa tempo para as crianças, mas sim um auxílio no processo de ensino aprendizagem das crianças. Portanto consiste em por em prática uma proposta voltada para o ensino fundamental, que irá enfatizar a importância dos jogos e brincadeiras para os alunos, proporcionar momento feliz e prazeroso. Os objetivos específicos: • Proporcionar momentos lúdicos com o propósito de desenvolver a autonomia • Instigar a autonomia e o prazer da criança nas atividades realizadas • Resgatar jogos e brincadeiras antigas • Instruir sobre regras/ saber ganhar e perder • Estimular a participação plena dos alunos • Proporcionar momentos em que o aluno seja o protagonista 4. METODOLOGIA Através deste projeto de intervenção, quero trabalhar com as crianças diversas atividades envolvendo jogos e brincadeiras populares, com o propósito de desafiá- los e ampliar a autonomia e coordenação global, fazer com que se sintam felizes e realizados, compreendendo a importância dos jogos e brincadeiras em seu desenvolvimento e aprendizagem. Esse trabalho foi desenvolvido através de um processo intenso de pesquisa teórica e prática, as consultas para o teórico foi realizado através de consultas em livros, e internet. 5. CRONOGRAMA O que fazer? Quando Fazer? Datas: Responsáveis: Brincadeiras populares: (Batata - quente, Morto-vivo Amarelinha, o Gato e o Rato, Pega-Pega, Esconde -Esconde, estátua...) Jogos: (Futebol, Caçador, Percurso com bola e cones, boliche, peteca, jogo das Durante 3 dias, na semana dos seguintes dias: 01/05/2023 a 03/05/2023 Professora de Educação Física Fabiana E responsável pelo projeto/acadêmico James Donzelli varetas, jogo do jornal, jogo do xadrez...) Estabelecer relações afetivas e ampliar coordenação global e cooperação. 6. RECURSOS NECESSÁRIOS Música (aparelho de som), bolas de futebol, bola de vôlei, cone, colchonete, discos de plástico, peteca, varetas, jornais, xadrez e corda e outros materiais que a instituição tinha disponível. 7. RESULTADOS ESPERADOS Espero que os alunos primeiramente se sintam bem e felizes realizando todas as atividades, que compreendam ganhar/perder e regras que as brincadeiras e jogos proporcionam. Que ampliem sua autonomia, coordenação motora fina, grossa, habilidades, lateralidade, dimensões e percepções. Espero que durante todo esse processo levem ao menos uma brincadeira para fazer em casa com os pais, para que seja um momento marcante na vida do aluno. 8. REFERÊNCIAS Disponível em: Microsoft Word - TCC Pronto.doc (pucsp.br) acesso em: 27/04/2023 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa. 17° ed. São Paulo: Paz eTerra, 2001. FRIEDMANN, Adriana. O desenvolvimento da criança através do brincar. São Paulo: Moderna, 2006 LOBO, C.J. A importância do brincar na educação infantil para crianças de 3 a 4 anos. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Lins, SP, p.12-76, 2013. ALBERGUINE, M.R.S. A importância dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança na educação infantil. Monografia https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/18593/2/Marina%20Joaquim%20Pellegrine.pdf apresentada ao Curso de Pós- Graduação – Especialização em Educação Infantil e Anos Iniciais: Perspectivas Contemporâneas, ofertado pelo Centro Universitário Filadélfia - Unifil. CORREIA, Marcos Miranda. Trabalhando com jogos cooperativos: Em busca de novos paradigmas na educação física. Campinas, 4ª ed. SP: Papirus, 2006. NALLIN, F.G.C. O papel dos jogos e brincadeiras na educação infantil. Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, como um dos pré-requisitos para a conclusão da Licenciatura em Pedagogia, Campinas, SP, p.8-35, 2005. RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO Como já citado no decorrer deste trabalho de como é importante a realização de práticas profissionais, pude ter essa oportunidade que só concretizou o que eu já imaginava, pude ampliar minha visão, noção e experiências na área da educação física, foram muitas dúvidas, angustias, mas o principal o aprendizado que pude ampliar. Neste processo todo, foi notório o quão é importante um professor bem munido de experiências e bem preparado para atender nossas crianças da melhor forma possível, pois a qualidade no ensino precisa melhorar e lógico que isso só irá acontecer com profissionais dedicados, que tenham amor pela profissão, qualificados e bem preparados. Tive uma excelente experiência no espaço que escolhi para a prática profissional, gestão e professores muito receptivos, pude esclarecer muitas dúvidas em relação a atividades e projetos na educação física. Unicamente obtive uma experiência não muito legal no desenvolvimento da brincadeira, a criança acabou se machucando quando realizamos a brincadeira do (gato e o rato), mas não foi nada de grave resolvemos na escola mesmo com o auxílio da direção. Mas posso garantir que as aulas foram divertidas e proveitosas, pois os alunos brincaram e correram muito, mostraram muita satisfação na realização das atividades que envolviam o coletivo todo, como os percurso, o gato e o rato, pega-pega... Durante a realização das atividades pude observar que alguns alunos ainda possuíam dificuldades na realização das atividades, necessitavam de mais explicações e outros demonstraram não possuírem boa coordenação motora enquanto realizavam as atividades. diante disso ampliei percepção e entendimento de que cada criança tem seu tempo, suas habilidades, especificidades, mas que todos podem. Esta prática/projeto foi aplicado para uma turma do 1° ano do Ensino Fundamental, com 21 alunos, sendo 2 Autistas, de modo geral a escola é pequena porém com uma boa estrutura, com bastante materiais para as aulas de educação física, inclusive pude perceber que havia muitos materiais novos que a escola acabara de receber da prefeitura. Finalizo aqui salientando minha satisfação no decorrer dessa experiência, foi maravilhosa, apesar do susto no episódio de uma criança se machucar, mas me fez refletir e pensar sobre a realidade dos espaços escolares, aliás falando sobre realidade escolar, ressalto aqui como é importante esses momentos para troca de conhecimentos entre professores e alunos e profissionais da educação. Essa experiência me fez pensar e ver como as pessoas famílias, inclusive profissionais da educação em geral veem a disciplina de educação física como um passa tempo para as crianças, tive uma situação em que a professora regente me pediu a aula de educação física para deixar 4 alunos na sala terminando as atividades, porque não deram conta e atrapalharam as aulas, respondi que infelizmente não poderia, pois assim como os alunos precisavam dar conta da disciplina dela, eles também tinham a disciplina de educação física que é tão importante quanto a dela. Essa questão me deixou um tanto incomodado, mas me fez refletir como é visto a educação física para algumas pessoas. Nos faz refletir sobre uma educação de qualidade e humanizadora para todos (equidade), com certeza saio com a um avanço muito significativo, pois obtive uma excelente reflexão sobre o ser docente. Alunos realizando atividades de percurso, antes foi realizado uma roda de conversa para ressaltar a importância das regras das brincadeiras e a cooperação. Alunos realizando atividades com as bolas de futebol e vôlei, desenvolvendo a cooperação e regras do jogo. Atividades (Morto-vivo, amarelinha, o Gato e o Rato, Pega-Pega...) desenvolvendo coordenação motora global, percepção, limites, cooperação.... Observação: muitas fotos de atividades desenvolvidas não foram postas aqui, pois segundo as regras das práticas profissionais é permitido 3 páginas.
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