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Millena Fernandes l @medmillena Digestão de proteínas, absorção e metabolismo de aminoácidos Transaminação e desaminação: processos necessários para a digestão de proteínas Metabolismo geral: PROTEÍNAS Proteínas: um dos compostos orgânicos básicos Contribuem para a produção de energia metabólica - Durante o período de jejum, quando se utiliza aminoácidos como fonte de energia - 10 a 15% da produção de energia do nosso organismo Último recurso do organismo utilizado como fonte de ATP A fração de energia metabólica obtida a partir de aminoácidos, sejam eles provenientes de proteínas da dieta ou de proteínas teciduais, varia muito de acordo com o tipo de organismo e com as condições metabólicas Os carnívoros consomem basicamente proteínas e, assim, devem obter a maior parte de sua energia a partir dos aminoácidos. - Pool de aminoácidos: provenientes da dieta e da degradação de proteínas do corpo, através de várias origens (proteínas endógenas) - A partir da gliconeogênese os aminoácidos podem ser convertidos em glicose (alanina -> glicose) - Importância dos aminoácidos vai além da síntese proteica. É essencial para criação enzimática Os aminoácidos NÃO possuem uma forma de armazenamento como o glicogênio e os triglicerídeos. Entretanto, eles podem ser convertidos em carboidrato ou gordura para armazenamento. Aminoácidos Carbono alfa, ligado a uma grupo amino, outro carboxila, um hidrogênio e o grupo R 20 aminoácidos diferentes compõem as nossas proteínas O que diferencia os aminoácidos: cadeia lateral (grupo R) Digestão das proteínas As proteínas são degradas até aminoácidos - Digestão de carboidratos inicia na boca (não ocorre no estômago, devido o pH) - Intestino delgado: finaliza a digestão dos carboidratos - Digestão de gorduras: ocorre no intestino delgado Início da digestão de proteínas: estômago - Fim da digestão: intestino delgado As enzimas que digerem as proteínas são produzidas como precursores inativos (ZIMOGÊNIOS – enzima na forma inativa), os quais são maiores do que as enzimas ativas - Importância dos zimogênios: para que as enzimas não consumam o tecido que a produziu (evitar autofagia – ex: pancreatite) OBS: para que uma única proteína seja degradada, há a participação de várias enzimas Colecistocina (CCK): hormônio responsável pela liberação e ativação dos zimogênios no intestino delgado Os zimogênios são produzidos no pâncreas - Proteases: exopeptidases e endopeptidases APLICAÇÃO CLÍNICA Anormalidades digestivas. Em indivíduos com deficiência na secreção pancreática (p. ex., devido à pancreatite crônica, à fibrose cística ou à remoção cirúrgica do pâncreas), a digestão e a absorção de gorduras e proteínas são incompletas. O resultado é o aparecimento anormal de lipídeos nas fezes (uma condição denominada esteatorreia), assim como de proteínas não digeridas. Pepsinogênio Secretado pelas células do estômago É ativado pela ação do ácido clorídrico secretado pelas células parietais A própria acidez do ácido clorídrico causará a ativação do pepsinogênio (autocatálise) - Ele mesmo se ativa na presença do pH muito ácido (ação autocatalítica) Forma ativa: pepsina (primeira enzima a entrar em contato com as proteínas) Millena Fernandes l @medmillena - Quebra ligações peptídicas, gerando polipeptídeos (diminui o tamanho da proteína) Não quebra cada uma das ligações polipeptídicas - Formação de proteínas: a + a se ligam a partir de uma ligação peptídica. - Importância da acidez do estômago na digestão de proteínas: contribui parcialmente para a desnaturação proteica. Quando proteínas da dieta chegarem ao estômago, parte dela será desnaturada e facilitará a atividade da pepsina Tripsinogênio Presente no intestino Ativado pela ação da enteropeptidase Enzima produzida no intestino delgado e ativa o tripsinogênio Forma ativa: TRIPSINA - A partir do momento que é ativada, essa enzima é importante para a ativação dos outro zimogênios Tripsina (Arg e Lys), quimiotripsina (Trp, Tys, Phe, Met e Leu) e elastase (Ala, Gly e Ser) (ENDOPEPTIDASES): quebram as ligações mais internas das proteínas OBS: A enteropeptidase, desse modo, desencadeia uma cascata de atividades proteolíticas, pois a tripsina é o ativador comum de todos os zimogênios pancreáticos Carboxipeptidases (região C terminal) e aminopeptidases (região N terminal) (EXOPEPTIDASES): degradam as ligações peptídicas mais externas das proteínas (ala, ile, leu, val, arg e lys) Enzimas digestivas são várias que degradaram uma única proteína. Cada uma atua em uma ligação peptídica específica - Porção inicial da proteína: região amino terminal (N-terminal) - Porção final da proteína: região carboxila terminal (C-terminal) Peptídeos: aminoácidos ligados Processos principais para a degradação proteica Proteínas endógenas: há 2 mecanismos que realizam esse mecanismo de degradação Millena Fernandes l @medmillena Em células procarióticas - Meia vida curta (tempo que 50% das proteínas são degradadas) : prolina, glutamato, treonina e serina Tempo de vida da hemoglobina: 120dias; hemoglobina falciforme tem uma meia vida de poucos minutos O primeiro é efetuado por proteases de lisossomos, as catepsinas, e é utilizado principalmente para a degradação de proteínas extracelulares, internalizadas por endocitose, e proteínas citosólicas de meia-vida longa O segundo processo ocorre no citosol por meio da proteína ubiquitina. Para marcar a proteína destinada à degradação, várias moléculas de ubiquitina são ligadas sequencialmente à proteína, formando uma cadeia de poliubiquitina. A proteína, então ubiquitinada, torna-se apta a interagir com um grande complexo proteolítico multienzimático, o proteassomo. Ele é formado por dezenas de subunidades e, à custa de ATP, é capaz de catalisar a hidrólise de ligações peptídicas envolvendo praticamente qualquer aminoácido A ubiquitina vai sinalizar dentro da célula que determinada proteína precisa ser degradada Uma sequência de ubiquitina se liga à proteína e uma vez que ela foi ubiquitinada, a proteína interage com proteossomo que tem proteínas para a degradar). Assim, ocorre a liberação dos aminoácidos Ubiquitina é reciclada -> vai se ligar às outras proteínas que precisam ser degradadas No sangue há aminoácidos (pool/conjunto de aminoácidos) -> formado por: CATABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS O contínuo estado de síntese e degradação de proteínas é necessário para manter o metabolismo e a capacidade de satisfazer a demanda de aminoácidos nas várias células e tecidos do organismo, quando essas são estimuladas a sintetizar novas proteínas para uma determinada função TURNOVER PROTEICO: vai e vem de proteínas; estado contínuo de síntese e degradação proteica - Necessário para manter o metabolismo e capacidade de satisfazer as células do organismo Como a maioria dos seres vivos não são capazes de armazenar aminoácidos ou proteínas, quando as necessidades proteicas estão satisfeitas o excesso de aminoácido deve ser oxidado OBS: proteínas não são armazenadas; excesso de aminoácidos não são armazenados - Na estrutura dos aminoácidos há um grupo que pode se tornar tóxico : amino - A amônio em excesso vira ureia NH3 é a única parte do aminoácido que é jogada fora, o restante é aproveitado (não é tóxico; pode ser utilizado para a síntese de novos aminoácidos, de glicose e intermediários do ciclo de Krebs) - HIPERTOFRIA MUSCULAR: aumentar o consumo de proteínas, mas fracionado Os aminoácidos sofrem degradação oxidativa 1. Durante a síntese e a degradação normais de proteínas celulares (renovação proteica), alguns aminoácidos liberados pela hidrólise de proteínas não são necessários para a biossíntese de novas proteínas, sofrendo degradação oxidativa. 2. Quando uma dieta é rica em proteínas e os aminoácidos ingeridos excedem as necessidadesdo organismo para a síntese proteica, o excesso é catabolizado; os aminoácidos não podem ser armazenados. 3. Durante o jejum ou no diabetes melito não controlado, quando os carboidratos estão indisponíveis ou são utilizados de modo inadequado, as proteínas celulares são utilizadas como combustível. Millena Fernandes l @medmillena - Como os aminoácidos são constituídos por cadeias laterais com estruturas variadas, sua oxidação processa-se por vias também variadas. - Inicialmente, há remoção do grupo amino e, a seguir, oxidação da cadeia carbônica remanescente. ESQUELETO CARBÔNICO: é reutilizado pelo organismo (metabolismo de carboidratos e lipídeos) Nos mamíferos, o grupo amino é convertido à ureia e as 20 cadeias carbônicas resultantes são convertidas a compostos comuns ao metabolismo de carboidratos e lipídeos. OBS: SÍNDROME NEFRÓTICA: eliminação excessiva de proteínas na urina (proteinúria: proteínas na urina) - SÍNDROME NEFRÍTICA: eliminação de proteínas e hemácias na urina - Síndrome de Kwashiorkor: característica de países de 3º mundo. Nutrição normal em calorias, mas deficiente de proteínas; pessoas desnutridas mas edemaciadas - Marasmo: dieta pobre em calorias 90% dos compostos nitrogenados eliminados no corpo são na forma de ureia NH4: amônio NH3: amônia: é eliminada na forma de ureia Aminoácidos Quatro aminoácidos desempenham papéis centrais no metabolismo do nitrogênio: glutamato, glutamina, alanina e aspartato - Ajudam no transporte de nitrogênio pelo organismo Esses aminoácidos, em especial, são aqueles mais facilmente convertidos em piruvato ou em intermediários do ciclo do ácido cítrico - Glutamato e glutamina são convertidos em α-cetoglutarato - Glutamato e glutamina são especialmente importantes, atuando como uma espécie de ponto de encontro para os grupos amino - Alanina é convertida em piruvato - Aspartato é convertido em oxaloacetato A remoção do grupo amino é um passo obrigatório no catabolismo de todos os aminoácidos Uma vez removido, esse nitrogênio pode ser incorporado em outros compostos ou excretado como ureia, enquanto o esqueleto carbonado é metabolizado Os processos de transaminação e a desaminação oxidativa são reações que fornecem a amônia e o aspartato, as duas fontes de nitrogênio para a ureia No citosol das células do fígado (hepatócitos), os grupos amino da maior parte dos aminoácidos são transferidos para o α-cetoglutarato, formando glutamato, que entra na mitocôndria e perde seu grupo amino para formar NH4+ O excesso de amônia produzido na maior parte dos demais tecidos é convertido no nitrogênio amídico da glutamina, que circula até chegar ao fígado, entrando na mitocôndria hepática. Glutamina, glutamato ou ambos estão presentes na maior parte dos tecidos em concentrações mais elevadas que os demais aminoácidos O grupo amino da maioria dos aminoácidos é coletado inicialmente como glutamato. Catabolismo dos aminoácidos Este tipo de reação é catalisado por aminotransferases (ou transaminases), enzimas presentes no citosol e na mitocôndria e que têm como coenzima piridoxal-fosfato; esta coenzima participa de diversas outras reações do metabolismo de aminoácidos e é derivada da vitamina B6 (piridoxina) Millena Fernandes l @medmillena - NH3 é levado para o fígado pela ação do alfa cetoglutarato ALFA cetoglutarato: recebe NH3 e perde a dupla O, sendo chamado de alfa-cetoácido (ex: piruvato) Glutamato cai no sangue a vai para o fígado TRANSMINAÇÃO: transferência do grupo amina de um composto para outro ALFA-CETOÁCIDO poderá ser utilizado para a síntese de outros compostos - As aminotransferases dos tecidos de mamíferos aceitam diferentes aminoácidos como substratos doadores de grupo amino - o nome da aminotransferase deriva do aminoácido pelo qual a enzima tem maior afinidade; - Dois exemplos importantes são alaninaaminotransferase (ALT - TGP) e aspartatoaminotransferase (AST - TGO) Importância do piridoxal-fosfato - Coenzima das aminotransferases derivada da vitamina B6 – piridoxina Várias enzimas, chamadas aminotransferases, são capazes de remover o grupo amino da maioria dos aminoácidos, e produzir o alfa-cetoácido correspondente. Essas enzimas utilizam o piridoxal fosfato, um cofator derivado da vitamina B6, em seu mecanismo catalítico. - Passa o NH3 de um lado para o outro Glutamato formado - Segue dois caminhos importantes: uma nova transaminação ou uma desaminação Aspartato aminotransferase Amônia livre na mitocôndria vai para o ciclo da ureia Glutamato desidrogenase - Alfa cetoglutarato: receptor de NH3 Glutamina - Glutamato no fígado pode ser desaminado, virando um alfa cetoglutarato - CICLO: composto que inicia a via metabólica é regenerado no final dessa via; composto que inicia é o composto que termina A biossíntese dos aminoácidos envolve a síntese dos esqueletos de carbono para os alfa-cetoácidos correspondentes, e a adição do grupo amino via transaminação. A transferência do grupo amino para um cetoácido aceptor adequado ocorre através da transaminação. Millena Fernandes l @medmillena A desaminação oxidativa resulta na formação de cetoácidos e amônia a partir da remoção oxidativa do grupamento amino. A remoção de uma molécula de água por uma enzima desidratase produz um intermediário instável que se hidrolisa espontaneamente para produzir um alfa- cetoácido C ICLO DA UREIA Ocorre na mitocôndria dos hepatócitos Ciclo de Krebs/Henseleit O metabolismo dos aminoácidos é complexo Além de dar destino aos átomos de carbono dos aminoácidos, o organismo precisa dar destino ao nitrogênio. Durante o seu metabolismo, os aminoácidos vão de um tecido para o outro pelo sangue. Finalmente, a maior parte do nitrogênio é convertida em ureia no fígado, e os carbonos são oxidados a CO2 e H2O por vários tecidos. Etapa limitante: síntese de carbomoil fosfato A arginina é um ativador alostérico da enzima n- acetilglutamato sintase, que produz, por sua vez, o ativador alostérico da enzima carbamoil fosfato sintetase I, responsável por ativar o ciclo. Dessa forma, a arginina pode agir estimulando a atividade do ciclo da ureia. Um átomo de nitrogênio da molécula de ureia é fornecido pela AMÔNIA LIVRE e o outro nitrogênio é fornecido pelo ASPARTATO - O GLUTAMATO é o precursor imediato de ambos os nitrogênios, o da amônia por DESAMINAÇÃO, catalisado pela enzima GDH, e o do aspartato por TRANSAMINAÇÃO a partir do OXALOACETATO, catalisada pela enzima ASPARTATO AMINOTRANSFERASE TRANSAMINAÇÃO: transferência do grupo amônia para outra molécula Transporte da amônia para o fígado; transferência do grupo amino de um lugar para outro; é feita por AMINOTRANSFERASES DESAMINAÇÃO: glutamato perde o NH3, que fica na forma livre Se for a alanina como AA, a enzima é a ALT - Alfa cetoglutarato: aceptor do NH3 - Aminoácido troca a dupla O pelo NH3 do AA Glutamato pode sofrer transaminação novamente ou desaminação - Glutamato desidrogenase: retira a amônia do glutamato - Transfere o NH3 para o OAA, que também tem uma dupla O AST: participa da transaminação do glutamato - AST e ALT: marcadores. Quando estão aumentados representa uma lesão hepática Pessoa saudável: possuímos a enzima circulante no sangue, mas em baixas concentrações A lesão aumenta a concentração das enzimas, uma vez que a lesão celular rompe e joga o conteúdo intracelular no sangue Hipouremia: deficiência no ciclo da ureia - Porção exócrina do pâncreas secreta os zimogênios (Enzimas inativas) - Se eles se ativarem no pâncreas, ocorrerá a degradação das enzimas pancreáticas e consequentemente uma PANCREATITE Adulto normal - Quantidade de nitrogênio excretado é a mesma que o consumido Produto de excreção do nitrogênio: UREIA (eliminado na urina) - No fígado ocorre o ciclo da ureia A ureia é formada no ciclo da ureia a partirde NH4+, HCO3− e do nitrogênio do aspartato. Inicialmente, NH4+, bicarbonato e ATP reagem para produzir carbamoil-fosfato (GASTA 2ATP), o qual reage com a ornitina para formar citrulina (CARREGA A AMÔNIA LIVRE). O aspartato (veio da transaminação do glutamato), então, reage com a citrulina para formar argininossuccinato (2 nitrogênio), o qual libera fumarato, formando arginina. Finalmente, a arginase cliva a arginina para liberar ureia e regenerar a ornitina. É regulado de acordo com a quantidade de aminoácidos degradados. Quanto maior a quantidade de AA, maior a síntese das enzimas e o ciclo de ureia Millena Fernandes l @medmillena Em condições normais, a atividade do ciclo da ureia é aumentada pela ingestão proteica em excesso e durante o jejum (gliconeogênese) Começa na mitocôndria e acaba no citosol Amônia livre: produto da desaminação Enzima carbomail fosfato sintetase 1 -> enzima regulatória do ciclo da ureia A reação do CO2 (do bicarbonato) com a amônia livre gasta 2ATP Produto: carbamoil fosfato -> possui nitrogênio. Vai ser condensado com a ornitina, formando a citrulina (amarelo) - Essa citrulina sai da mitocôndria e vai para o citoplasma O primeiro nitrogênio utilizado veio da desaminação do glutamato, o qual ocorre na mitocôndria do hepatócito - Dentro do citoplasma, a citrulina reage com o aspartato (que veio do processo de transaminação do glutamato) gastando 1ATP. Assim, forma-se o a argininasuccinato (2N- um da desaminação e outro da transaminação) - Argininosuccinato é quebrado e forma dois produtos: fumarato e a arginina - Fumarato não é muito importante; pode ir para o ciclo de Krebs - Arginina tem os dois nitrogênios e é clivada. Tem como produto a uréia e a ornitina UREIA: 2N, C=O - Cai no corrente sanguínea, é filtrada no rim e é excretada no xixi A ornitina retorna para a mitocôndria e as reações ocorrem novamente Quantos ATPs foram gastos- 3ATPs (2ATPs gastos na síntese de carbamoil fosfato, 1 na síntese de arginossucinato) - A partir do fumarato há redução do custo energético do ciclo da uréia Aspartato: entra no ciclo da ureia por estar transportando mais grupo amino Durante a oxidação do malato a OAA, a coenzima NAD é reduzida a NADH - Esse NADH vai para cadeia transportadora de elétrons - Lá na cadeia, há produção de 2,5ATP - A partir do fumarato há redução do custo energético da síntese de ureia, pois como há regeneração do NADH, há produção de 2,5ATP - Logo, gastamos 0,5ATP para a produção da ureia N-acetil-glutamato é um regulador alostérico positivo para a enzima carbomoil-fosfato-sintetase-1: faz com que a enzima seja ativada e o ciclo da ureia ocorra; ela não vai para nenhum lugar; apenas regular a atividade da enzima iniciadora do ciclo - Enzima N-acetil-glutamato-sintase age unindo o acetil CoA com o glutamato - A arginina age ativando essa enzima N acetil glutamato - Conforme o ciclo da ureia vai ocorrendo, a concentração dos intermediários vai aumentando, inclusive a arginina. Esta, vai ativar a n-acetil-sintase, que vai ativar a n-acetil-glutamato e aumentar CONCENTRAÇÃO de carbomoil-fosfato-sintetase e consequentemente o ciclo da ureia Acetil-CoA + glutamato produz N-acetil-glutamato - Enzima ponto chave da regulação do ciclo da ureia, permitindo que ele ocorra ou não - A diminuição da atividade dessa enzima, diminui a atividade do ciclo da ureia - Importante para ajustar a velocidade da formação da amônia e o ciclo de ureia Não é bom aumentar amônia no sangue -> tóxica A clivagem do arginino-succinato produz um intermediário Esqueleto carbônico tem 3 vias: ser convertido em piruvato ou acetil-CoA ou intermediários do ciclo de Krebs Millena Fernandes l @medmillena Fenilcetonúria Uma dieta rica em tirosina é benéfica em pacientes com fenilcetonúria, uma vez que, devido à deficiência na enzima fenilalanina hidroxilase, o organismo não consegue sintetizar a tirosina, aminoácido precursor do acetil-CoA e do fumarato no ciclo de Krebs. Não ocorre, devido à ausência da fenilalanina hidroxilase Há acúmulo de fenilalanina Hipopigmentação: não há produção de melanina Deficiência da enzima tirosinase: ALBINISMO Não há produção de melanina
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