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Fluidoterapia em animais

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Fluidoterapia 
 
A água corporal total = LIC + LEC 
 o líquido intracelular (LIC): total de líquido no interior das células. 
 o líquido extracelular (LEC): liquido intersticial, no plasma sanguíneo e transcelular. 
 
 
 
 
obs: o desequilíbrio da osmolaridade (causado pela ingestão em excesso ou escassa) e 
 de proteínas gera aumento ou diminuição da LIC. 
 
 o LEC em concentração inadequada gera autólise das células do LIC, pode levar o 
 animal a desenvolver IRA ou ir à óbito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Eletrólitos 
- Os íons constituem 95% dos solutos nos líquidos corporais: o principal cátion do LEC é 
o sódio, o cátion mais abundante no LIC é o potássio seguido do magnésio; os principais 
ânions são o cloreto, bicarbonato, fosfatos e proteínas polivalentes. 
 
 
 
 
→ Desequilíbrio 
- Balanço externo: ingestão/absorção e eliminação/secreção. 
- Balanço interno: compartimento de fluidos corporais (intracelular e extracelular) como 
plasma e linfa. 
- Causas do desequilíbrio: redução da ingestão, diminuição da absorção, sequestro em 
cavidades ou na luz do tubo digestório, aumento da eliminação/secreção e acúmulo no 
espaço intersticial. 
 
→ Desidratação 
- Sinais clínicos: perda de peso, perda de elasticidade cutânea, ressecamento das mucosas, 
aumento da frequência cardíaca, aumento do TPC, diminuição de produção de urina e 
diminuição da temperatura nas extremidades. 
o animal 
ingere água 
 
trato 
gastrointestinal 
absorvida pelos 
vasos do 
intestino grosso 
grande 
circulação e rins pressão renal 
 
OSMOSE 
A de menor concentração para a maior concentração. 
 
COLOIDOSMOSE 
Retem o líquido no local com mais proteínas. 
Exemplo: animal com hipoalbuminemia apresenta edema e ascite. 
O sucesso da fluidoterapia depende do tipo de solução, volume, via de 
administração, velocidade e intervalos das doses. 
 
 
- Grau de desidratação 
 
LEVE: apatia discreta, mucosas rosadas, mantem em estação e apetite. 
 
MODERADA: apatia acentuada, decúbito esternal, anorexia, mucosa avermelhada, enoftalmia, 
taquicardia, pulso fraco e extremidades discretamente frias. 
 
SEVERA: depressão, decúbito esternal permanente, inapetência, mucosas vermelhas, pulso 
filiforme, enoftalmia, taquicardia, hipotermia e extremidades frias. 
 
→ Volume de reposição 
Reposição (em litros) = peso vivo (kg) x grau de desidratação / 100 
Para transformar em ml, lembrar que a cada 1 litro tem 1.000 ml. 
→ Volume de manutenção 
Varia de acordo com a idade do paciente, e é calculada para 24 horas. 
Para adultos (em ml) = 50 ml x peso vivo (kg). 
Para jovem (em ml) = 100 ml x peso vivo (kg). 
Para neonato (em ml) = 150 ml x peso vivo (kg). 
 
 
 
 
 
 
 
→ Tipos de fluidos 
 
1. Cristaloides 
a) Isotônico 
• Ringer com lactato 
- Empregado como fonte inicial e emergencial de reposição eletrolítica; 
• NaCl a 0,9% 
- Empregado quando houver hipercalemia, hiponatremia, hipocloremia e alcalose metabólica. 
• Glicose a 5% 
- Empregado em casos de hipoglicemia ou desequilíbrio 1° híbrido e não eletrolítico. 
 
b) Hipotônico 
- Dilui o plasma por redução da osmolaridade. 
- Atrai fluidos e eletrólitos do compartimento vascular para intersticial. 
- Como exemplo o NaCl a 0,45% 
 
c) Hipertônico 
- Atrai fluidos e eletrólitos do compartimento intersticial para intravascular. 
- Como exemplo o NaCl a 7,5% 
 
Osmolaridade = a do plasma 
 
Osmolaridade < a do plasma 
 
Osmolaridade > a do plasma 
 
Cálculo em equipo macrogotas (fora da bomba de infusão) 
Depois de calculado o valou-me de reposição ou manutenção em ml por hora, multiplicar por 20 
(pelo fato de ser equipo macrogotas) e divide por 3.600 segundos (que equivale a 1 hora). 
 
Exemplo: 60ml por hora x 20 / 3.600 = 0,33 gota por segundo 
 
Para ser 1 gota, nesse caso, multiplicar por 3; no final de tudo vai ficar 1 gota em 3 segundos. 
 
2. Coloides 
a) Plasma 
- Indicado para potros e bezerros com ingestão inadequada de colostro, pois apresentam 
falha na imunidade passiva. 
b) Bicarbonato de sódio 
- Utilizados para correção de acidose metabólica grave com pH menor que 7,2; 
- Baseia-se nos índices da gasometria. 
 
→ Vias de administração 
 
a) Via oral 
- Para ser eficaz é necessário transporte intestinal íntegro. 
- Reposição de líquidos e eletrólitos. 
. 
b) Via parenteral 
- Têm-se acesso na veia jugular, cefálica, torácica lateral e safena. 
- Vantagens: manutenção prolongada do acesso venoso sem necessitar de repetidas 
venopunções (causam danos vasculares). 
- Uso de cateteres impede ocorrência de complicações, porém trocar o acesso após 3 dias 
no máximo. 
 
c) Via retal e intraperitoneal

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