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EBOOK FLUIDOTERAPIA 2

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Fluidoterapia
Dra. Paty Bastos
c l a s s o f
Quem é a Dra. Paty Bastos
Médica Veterinária há 24 anos e Pós Graduada
em Medicina Felina há 17 anos, com 
 participação em mais de 90 cursos e Congressos
sobre Medicina Felina, Membro da Associação
Americana de Prática Felina e da Sociedade
Internacional de Medicina Felina dedica sua
vida e carreira à compreender, cuidar e salvar
estes animais. 
Por um mundo que "amasse pãozinho e
ronrone"!
 
A aplicação de fluido
em felinos difere da
aplicação de fluidos
em cães em muitos
sentidos. E isto
abrange desde o modo
de aplicação e sua
necessidade até a
dosagem. 
 
A APLICAÇÃO INADEQUADA DE
FLUIDO PODE SER TÃO DANOSA
QUANTO NÃO APLICÁ-LO .
O Objetivo da
Fluidoterapia
Recepção e Perda
Distribuição de
Fluidos
Avaliação
05
08
06
09
Achados
Laboratoriais
Tipos de Fluidos
Etapas da
Fluidoterapia
Vias de
Administração
13
16
14
18
Sumár io
11
Tipos de Desidratação
19
Volume de
Administração
12
Desidratação X
Sinais Clínicos
21
23
Restauração de 
Parâmetros
22
Correções
Pontos
Importantes
O objetivo da
Fluidoterapia
A Fluidoterapia é  um
tratamento de suporte!
O Objetivo do suporte com fluido é:
 
Expandir a volemia (volume de
fuidos dentro dos vasos sanguíneos)
 
Corrigir desequilíbrios hídricos e
eletrolíticos (paciente que perdeu
fósforo, potássio e etc.)
 
Suplementar calorias e nutrientes
(usado como veículo para ajudar na
suplementação, adicionando alguns
nutrientes de acordo com a
necessidade)
 
Auxiliar no tratamento da doença
primária
Distribuição de
fluido pelo corpo
Um gato adulto tem em média 60% 
 de fluido.
 
Num gato filhote esta média sobe para
cerca de 80% de fluido.
Fluido
Distribuição de
fluido pelo corpo
 
Desta média de 60% de fluido
no corpo de um gato adulto, a
distribuição dele ocorre da
seguinte maniera:
 
40% no Líquido Intracelular
20% no Líquido Extracelular
15% no Líquido Intersticial 
05% no Plasma 
 
 
Como o
organismo
normal
recebe 
água e
como
ocorrem as
perdas
RECEPÇÃO
 
Ingestão de
água de maneira
natual
Na água contida
nos alimentos
secos* e úmidos 
Pela água
metabólica
(produzida pela
oxidação de
carboidratos,
lipídeos e
proteínas)
 
*se o gato come
somente alimento
seco ele terá um
desequilíbrio hídrico
e precisará ingerir
250ml de água/10kg
peso - segundo ums
pesquisa da Purina
PERDA
 
Perdas
Imperceptíveis
(febre,
hiperventilação 
 e atividade
física)
Perdas
perceptíveis - as
que são
mensuráveis
(gastrointestinal
,e urinário,
vômito, diarréia
hemorragia e
poliúria)
Estes são os principais fatores que devemos avaliar para a
tomada de decisão da fluidoterapia:
 
Avaliar histórico / exame físico e complementares
HIdratação / perfusão tecidual / volume de fluido
perdido
Qualidade e taxa de pulso
Tempo de perfil capilar
Cor de mucosas
Padrão respiratório
Sons pulmonares
Turgor da pele
Peso corporal
Volume de urina
Status Mental
Temperatura
Proteína total
Lactato
Densidade urinária
Uréia / creatinina / eletrólitos
Pressão areterial
Saturação de oxigênio
Hemograma
 
Avaliação do Paciente
Condição aguda
ou crônica
 
Patologia  
 (equilíbrio
ácido-base /
pressão
oncótica /
anormalidade
eletrolítica
 
Comorbidades 
 
 
Mudança de
volume
 
Mudança de
componentes
 
Mudança na
distribuição
Quais os
fatores a 
serem
considerados
Tipos de
distúrbios de
Fluidos
DESIDRATAÇÃO
HIPOTÔNICA
 
È quando HTO e
as proteínas totais
estão aumentados
- diurético
É a diminuição de fluidos corporais, quando a
perda de fluídos é maior do que a ingestão.  
A desidratação pode ser classificada de
acordo com a tonicidade do líquido que
permanece no organismo após as perdas.
Existem 3 tipos de desidratação
DESIDRATAÇÃO
ISOTÔNICA
 
È quando  HTO e
as proteínas totais
estão  normais.
Pode haver
vômito, diarréia,
anorexia, doença
renal crônica ,
peritonite,
glicosúria. -
hipovolemia  -
choque
DESIDRATAÇÃO
HIPERTÔNICA
 
È quando  HTO e
as proteínas totais
estão quase
inalteradas e as
perdas são
imsensíveis como
por calor, estresse,
convulsão e febre
intensa.
< 5 %  ( muito suave)    - não detectável/ histórico – pouca ingestão.
5 – 6 %  (suave)  - discreta perda do turgor cutâneo / histórico –
episódios esporádicos de vômito e diarréia.
6 – 8 % ( moderado) - demora evidente do retorno da pele , ligeiro
aumento do tempo de preenchimento capilar, possível retração do
globo ocular/ histórico – inapetência, vômitos e diarreia
prolongados.
10 - 12% (severa) - pele em forma de tenda, evidente aumento do
TPC, retração do globo ocular, ressecamento de mucosas, possíveis
sinais de choque ( taquicardia, extremidades frias, pulso fraco e
rápido ) Histórico – anorexia, vômito, diarreia severos,
Insuficiência Renal Crônica
12 – 15% (Choque)  - sinais de choque, morte eminente / histórico –
hemorragias, queimaduras .
 
Porcentagem de desidratação X
sinais clínicos
Achados Laboratoriais
Albumina  aumenta proporcionalmente ao nível de
 desidratação  (ureia idem )
Densidade urinária - aumentada em  gatos desidratado
com função renal normal 
Proteina plasmática total  aumenta em todos os tipos de 
 perdas de fluidos
Hematócrito (hto) - pode estar aumentado  com a
desidratação 
Lactato – aumentado 
Hemogasometria - acidemia
Emergência -
choque
volume grande e
rápido para
expandir o volume
intravascular e
corrigir o
déficit de
perfusão.
Reposição  - 
repor volemia,
repor
componentes
intra
e extracelulares
Pacientes
hidratados mas
que são incapazes
de ingerir o
volume de água
adequado para 
manter  o
equilíbrio dos
fluidos.
As 3 etapas da
Fluidoterapia
Reanimação Reidratação Manutenção
colóides – atuam
principalmente no
compartimento
intravascular
cristalóides (mais
usados) - soluções a base
de água com moléculas
 pequenas (capazes de
 entrarem todos os 
 compartimentos 
 corpóreos). 
manutenção: fluidos que
visam repor perdas diárias
(líquidos hipotônicos e
eletrólitos)
reposição : usados para
corrigir déficits de
concentração plasmática,
eletrólitos e álcalis.
(soluções isotônicas ,
alcalinizantes e/ou
acidificantes)
As soluções
empregadas na
Fluidoterapia
De acordo com a
permeabilidade capilar 
e tamanho molecular
De acordo com a
função pretendida
Hipertônicas – maior
osmolaridadeque  o
liquido extracelular
Isotônicas- igual a
osmolaridadedo liquido
extracelular 
Hipotônicas – menor
osmolaridadeque o liquido
extracelular
De acordo com a
osmolaridade
Tipos de Fluidos
RINGER LACTATO
– ISOTÔNICO,
CRISTALOIDE,
COMPOSIÇÃO
SEMELHANTE LIQUIDO
EXTRACELULAR,
CARACTERÍSTICAS
ALCALINIZANTES 
SENDO UTILIZADO EM
ACIDOSES
METABÓLICAS
UTILIZADO PARA
REPOSIÇÃO.
(BICARBONATO /
CONTRA INDICADO
PARA
HIPERCALCÊMICOS E
HEPATOPATAS/
NÃO USAR COM
HEMODERIVADOS
MESMO CATETER)
RINGER –
CARACTERÍSTICAS
SEMELHANTES AO
ANTERIOR PORÉM 
SEM LACTATO ,
REPOSIÇÃO
.SOLUÇÃO
EMPREGADA EM
ALCALOSE
METABÓLICAS.
SOLUÇÃO DE
NACL 0,9% -
CRISTALOIDE ,
ISOTÔNICO,
REPOSIÇÃO (
INDICADO PARA
PACIENTES
NEFROPATAS
OLIGÚRICOS
E ANÚRICOS-
EVITA RETENÇÃO DE
POTÁSSIO  E
HIPERCALCÊMICOS
POIS NÃO CONTÉM
CÁLCIO.
SOLUÇÃO DE GLICOSE 5% -  OUGLICOFISIOLÓGICA
, CRISTALOIDE USADA PARA
REPOSIÇÃO
Tipos de Fluidos
SOLUÇÕES COLÓIDES
– CONTÉM 
SUBSTÂNCIAS COM
ALTO PESO
MOLECULAR .
INDICADO COM PPT <
3,5 G/DL ALBUMINA < 1,5
G /DLE
EM CHOQUE
HIPOVOLÊMICO (
CONTRA INDICADO EM
FALÊNCIA RENAL E
COAGULOPATIAS)
EX: DEXTRAN
40 E 70 , POLÍMEROS
DE GELATINA
(HAEMACEL/
POLISOCEL),
AMIDO DE
HIDROXIETILA
(VOLUVEN
6%)
SOLUÇÕES DE
MANUTENÇÃO – SÃO
SOLUÇÕES DE
REPOSIÇÃO
MODIFICADAS NAS
QUAIS ADICIONAMOS
SÓDIO , POTÁSSIO,
GLICOSE
(DEXTROSE 50% ,
CLORETO DE
POTÁSSIO,
BICARBONATO DE
SÓDIO , VITAMINAS DO
COMPLEXO B)DE
ACORDO COM A
NECESSIDADE DO
PACIENTE.LEMBRAR
QUE ADICIONANDO
MUDA
OSMOLARIDADE.
SOLUÇÃO SALINA 
HIPERTÔNICA –
USADA NA
REANIMAÇÃO
(HEMORRAGIAS,
HIPOVOLEMIA ,
CHOQUE).
AUMENTAM FC/
VASODILATAÇÃO
PULMONAR E
SISTÊMICA/
MANUTENÇÃO DO
FLUXO SANGUÍNEO
NOS ÓRGÃOS VITAIS.
IV ou intraósseo –
animas
hospitalizados/
não comem /não
bebem normalmente/
anestesiados /
precisam de volume
rápido (
choque/ hipertermia/
hipotensão) filhotes
oral --------- TGI (trato
gastro-intestinal)
funcionando
 ( ex 1 vômito )
SC ------ (somente
cristalóide
/ isotônico ) distúrbios
pequenos de
 desbalanço de volume.
Vias de Administração X
parâmetros do paciente
Intraperitoneal / retal
Volume de Administração
Volume de rehidratação
(reposição) litros  = % de
desidratação x peso
corporal (kg)
Período de 12
a 24 horas de
administração -isotônico
/ cristaloide
Volume de
manutenção = 
45 ml /kg / 24
horas  ( paciente que
não come e não bebe)
CHOQUE
Volume para choque
(cristaloide)
50-55 ml / kg  IV
Comece administrando
rapidamente 25 %
reavaliar o paciente ,
tendo necessidade
continuar mais 25% .
Quando usou 50% e não
teve parâmetro s
melhores pensar em
adição de colóide. Uma
vez estabilizado diminuir
a velocidade de infusão.
REHIDRATAÇÃO
MANUTENÇÃO
Volume de Administração
Volume de solução salina
hipertônica  (choque
hipovolêmico
hemorrágico)
4 ml /kg – dura 30 – 60 min
no espaço
vascular – estabilizado
passa para cristaloide.
Equipo convencional 10
/20 gotas por ml/
pediátrico 60 gotas por ml
Gotas /min = volume total
da infusão x
gotas /ml dividido pelo
tempo total da infusão
CRISTALOIDE
E COLOIDE
Volume de cristaloide e
colóide  (
Usado quando necessita
de aumento de volume e
restabelecer déficits
intersticias)
Colóide – 1
a 5 ml /kg
Cristaloide – 25 – 27ml/kg
COLÓIDE
Volume de colóide
– Hidroxietilamida
-  20 ml / kg/ 24horas
Normalmente 10ml
( 2,5 – 3 ml / kg em bolus)
SOLUÇÃO
SALINA
Restauração de
Parâmetros
batimentos cardíacos   > 160 bpm 
mucosas rosadas
TPC < 2 segundos
Pulso normal
Estado mental normal
Pressão sistólica 100-140mmhg
Lactato 1 – 2,5 mmol/l
 
Avaliar também produção de urina/
peso do paciente/ testes laboratoriais(
HTO / PPT/DENSIDADE URINARIA/
ALBUMINA E UREIA).
. 
Correções
Hipocalemia 
DRC - 
deficiências orais, perda
renais (debilidade muscular/
arritmias cardíacas) 
 
Hiponatremia
- causa perda do volume
efetivo circulante ( doença
renal com deficiência de
absorção de sódio/ ascite/
peritonite/ ruptura da
bexiga..) anorexia, letargia,
taquicardia e transtornos
musculares.
 
Hipervolemia
Sobrecarga iatrogênica,
insuficênica cardíaca/renal
 
 
Hipercalemia
–ocorre quando a perda de
agua excede a
perda de eletrólitos (vômitos,
diarreia)fraqueza, letargia,
sede, depressão , ataxia.
 
Hipercalcemia
– arritmias, rigidez muscular,
poliúria
 
Hipercalemia
– risco de vida potássio >
6mmol/ l
(deficiência na excreção )
 
 
Paciente tem
que ser observado
em fluidoterapia
para não fazer
efusão por excesso
de soro.
PONTOS IMPORTANTES
Aquecer a fluido
quando for
administrar.
LAnestesias
necessitam de
fluido para
repor  jejum   (10ml
/kg/hr -pode
começar com
3ml/kg/hr)
LGatos com
hipovolemia
apresentam uma
tríade : hipotermia (
36*C) bradicardia e
hipotensão
01
02
03
06
05
04
Reavaliar o
paciente antes /
durante / depois.
Excesso de fluido
faz muito mal as
doses
tem que ser
calculadas.

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