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Caminho da urina- corpúsculo renal (glomérulo+ cápsula de Bowman), túbulo contorcido proximal, alça de Henle, túbulo contorcido distal e ductos coletores Para produzir urina, há 3 processos– filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular Os solutos e o líquido que fluem para os cálices renais menores e maiores e para a pelve renal formam a urina e são excretados. A taxa de excreção urinária de qualquer soluto é igual à taxa de filtração glomerular, mais a sua taxa de secreção, menos a sua taxa de reabsorção. Os néfrons ajudam a manter a homeostasia do volume e da composição do sangue. A água e a maior parte dos solutos do plasma sanguíneo atravessam a parede dos capilares glomerulares, onde são filtrados e passam para o interior da cápsula glomerular e, em seguida, para o túbulo renal. O líquido que entra no espaço capsular é chamado filtrado glomerular. Ocorre no corpúsculo renal no glomérulo e na cápsula de Bowman O sangue chega na arteríola aferente, vai até no glomérulo e através da pressão de filtração glomerular atravessa os capilares e chega na cápsula de Bowman O rim recebe 20% do debito cardíaco Taxa de filtração glomerular é de 180l por dia Filtrado glomerular tem composição semelhante ao sangue, sem os componentes celulares (hemácias, leucócitos, proteínas) devido a membrana basal glomerular que repele as proteínas Mais de 99% do filtrado glomerular volta para à corrente sanguínea por meio da reabsorção tubular, de modo que apenas 1 a 2 ℓ são excretados como urina. Membrana de filtração Os capilares glomerulares e os podócitos, que circundam os capilares, formam uma barreira permeável- membrana de filtração. Possibilita a filtração de água e pequenos solutos, mas impede a das proteínas plasmáticas, células sanguíneas e plaquetas. As substâncias filtradas do sangue atravessam três barreiras de filtração – a célula endotelial glomerular, a lâmina basal e uma fenda de filtração formada por um podócito Determinantes da filtração glomerular: coeficiente glomerular (Kf), pressão de filtração (regulada pela pressão hidrostática nos capilares, pressão hidrostática na cápsula de Bowman, pressão coloidosmótica das proteínas plasmáticas) Pressão hidrostática capilar glomerular Diretamente proporcional a taxa de filtração glomerular Se a pressão hidrostática capilar glomerular aumenta a taxa de filtração glomerular aumenta, se ela diminui a taxa de filtração glomerular diminui Determinada pela pressão arterial, resistência arteriolar aferente e resistência arteriolar eferente Se a pressão arterial eleva, eleva a pressão em todo o sistema e esse aumento de pressão, aumenta a pressão hidrostática capilar glomerular e a taxa de filtração glomerular Se diminui a resistência na arteríola aferente amenta o fluxo plasmático renal que aumenta a quantidade de sangue no capilar glomerular e aumenta a taxa de filtração glomerular Se aumenta a resistência na arteríola aferente diminui o fluxo e reduz a taxa de filtração glomerular Se aumenta a resistência da arteríola eferente aumenta a pressão do glomérulo aumentando a taxa de filtração glomerular Se diminui resistência da arteríola eferente diminui a pressão no glomerular e diminui a taxa de filtração glomerular Pressão hidrostática na cápsula de Bowman Inversamente proporcional a taxa de filtração glomerular Ocorre em patologias como cálculo renal Pressão coloidosmotica capilar Inversamente proporcional a taxa de filtração glomerular Quanto mais proteína no capilar mais ela impede que a água saia do capilar para dentro da capsula de Bowman Controle hormonal da filtração glomerular Sistema nervoso simpático Hormônios locais Norepinerfina, epinefrina e endostelina que realizam vasoconstrição renal e diminuem a taxa de filtração glomerular Angiotensina II aumenta a pressão glomerular e aumenta a taxa de filtração glomerular Oxido nítrico e prostaglandinas vasodilatam e aumentam a taxa de filtração glomerular Feedback tubuloglomerular Diminui pressão arterial Diminui pressão hidrostática glomerular Diminui da filtração glomerular Macula densa percebe a queda de sódio Sinaliza para aumentar a reabsorção proximal de sódio Aumenta produção de renina Aumenta a conversão de angiotensina I em II Aumenta a resistência arteriolar eferente Impede a queda da pressão hidrostática glomerular Diminui pressão hidrostática nos capilares aumentando a reabsorção Mecanismo miogênico Músculos das arteríolas renais são capazes de responder aos estiramentos Musculatura lisa evita dilatação excessiva com o aumento da resistência da parede arterial Evita aumento excessivo da pressão intrarenal Conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células tubulares reabsorvem aproximadamente 99% da água filtrada e muitos solutos úteis. A água e os solutos retornam ao sangue que flui pelos capilares peritubulares e arteríolas retas. Ocorre nos túbulos As células epiteliais ao longo dos túbulos e ductos renais realizam a reabsorção, as células do túbulo contorcido proximal dão a maior contribuição. Os solutos que são reabsorvidos por processos ativos e passivos incluem glicose, aminoácidos, ureia e íons como Na+ K+, Ca2+, Cl–, HCO3– (bicarbonato) e HPO42– (fosfato). Conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células dos túbulos renais e dos ductos secretam outros materiais – como escórias metabólicas, fármacos e excesso de íons – para o líquido. A secreção tubular é a transferência de materiais das células do sangue e do túbulo para o filtrado glomerular. As substâncias secretadas incluem íons hidrogênio (H+), K+, íons amônia (NH4+), creatinina e determinados fármacos, como a penicilina. Usadas para calcular a taxa de filtração glomerular, normalmente 125ml/min A secreção de H+ ajuda a controlar o pH sanguíneo. A secreção de outras substâncias ajuda a eliminá-las do corpo pela urina. Rápida eliminação de substancias tóxicas Líquidos são processados várias vezes ao dia- sangue filtrado 60x ao dia Vias de reabsorção Levar substâncias do Lúmen para o capilar Transcelular (por dentro da célula) ou paracelular (entre uma célula e outra) Ativamente ou passivamente, osmose Transporte ativo secundário Acoplado a outra molécula Usa gradiente já criado pra fazer cotransporte Não envolve gasto energético adicional Pinocitose Reabsorção de moléculas grandes como proteínas Proteína encosta na membrana e ela invagina, forma vesícula e digere proteína transformando em aminoácido Transporte passivo Cria gradiente de concentração Não gasta ATP Osmose- água migra de região menos concentrada para mais concentrada Mecanismos de transporte A reabsorção de Na+ pelos túbulos renais é especialmente importante em decorrência da grande quantidade de íons sódio que passa através dos filtros glomerulares. As células que revestem os túbulos renais, assim como outras células de todo o corpo, têm baixa concentração de Na+ no seu citosol em decorrência da atividade das bombas de sódio-potássio (Na+-K+ ATPases). Estas bombas estão localizadas nas membranas basolaterais e ejetam Na+ das células do túbulo renal A ausência de bombas de sódio-potássio na membrana apical assegura que a reabsorção de Na+ seja um processo unidirecional. A maior parte dos íons sódio que cruza a membrana apical vai ser bombeada para o líquido intersticial na base e nas laterais da célula. A maior quantidade de reabsorção de soluto e água a partir do líquido filtrado ocorre nos túbulos contorcidos proximais, que reabsorvem 65% da água filtrada, Na+ e K+; Células especializadas em transporte de substancias Bordas em escova que aumentasuperfície e muitas mitocôndrias 100% da maior parte dos solutos orgânicos filtrados, como a glicose e os aminoácidos; 50% do Cl– filtrado; 80 a 90% do HCO3– filtrado; 50% da ureia filtrada; e uma quantidade variável dos íons Ca2+, Mg2+ e HPO42– (fosfato) filtrados. Secretam uma quantidade variável de H+, íons amônia (NH4+) e ureia. Bomba sódio/potássio/atpase na membrana basolateral que gera o gradiente para que ocorra o transporte de substâncias Primeira metade: Sódio é reabsorvido com bicarbonato e outros solutos Segunda metade: Sódio é reabsorvido com cloreto, reabsorve cloreto de sódio Diferença pelo sistema de transporte ou diferença na composição do fluido tubular Gradiente osmótico criado pela reabsorção de sódio e solutos Água passa pelas junções e aquaporina 20-25% do sódio, cloro e água O líquido entra na parte seguinte do néfron, a alça de Henle, a uma velocidade de 40 a 45 mℓ/min. Descente fina onde ocorre maior reabsorção de água (passivo) Ascendente espessa- reabsorção de solutos e excreção de potássio, impermeável a água (ativo) A alça de Henle reabsorve aproximadamente 15% da água filtrada, 20 a 30% do Na+ e K+ filtrados, 35% do Cl– filtrado, 10 a 20% do HCO3– filtrado e uma quantidade variável do Ca2+ e Mg2+ filtrados. As membranas apicais das células da parte ascendente espessa da alça de Henle têm simportadores Na+-K+- 2Cl– que simultaneamente recuperam um Na+, um K+ e dois Cl– do líquido no lúmen tubular O principal efeito dos simportadores Na+-K+-2Cl– é a reabsorção de Na+ e Cl–. O movimento do K+ carregado positivamente para o líquido tubular através dos canais da membrana apical deixa o líquido intersticial e o sangue com cargas mais negativas que promove a reabsorção de cátions – Na+, K+, Ca2+ e Mg2+ – utilizando a via paracelular. Reabsorção no início do túbulo contorcido distal A parte inicial do túbulo contorcido distal (TCD) reabsorve aproximadamente 10 a 15% da água filtrada, 5% do Na+ filtrado e 5% do Cl– filtrado. A reabsorção de Na+ e Cl– ocorre por meio dos simportadores Na+-Cl– nas membranas apicais. As bombas de sódio-potássio e os canais de vazamento de Cl– nas membranas basolaterais então possibilitam a reabsorção de Na+ e Cl– para os capilares peritubulares. O início do TCD também é um importante local onde o hormônio paratireóideo (PTH) estimula a reabsorção de Ca2+. A quantidade de reabsorção de Ca2+ no início do TCD varia de acordo com as necessidades do organismo. Reabsorção e secreção no final do túbulo contorcido distal e no ducto coletor As células principais reabsorvem Na+ e secretam K+; as células intercaladas reabsorvem K+ e HCO3– e secretam H+. Na parte final dos túbulos contorcidos distais e nos ductos coletores, a reabsorção de água e solutos e a secreção de soluto variam de acordo com as necessidades do organismo. O Na+ atravessa a membrana apical das células principais via canais de saída de Na+ O Na+ se difunde passivamente para os capilares peritubulares dos espaços intersticiais em torno das células tubulares. Normalmente, a reabsorção transcelular e paracelular no túbulo contorcido proximal e na alça de Henle retornam a maior parte do K+ filtrado para a corrente sanguínea. Para se ajustar à ingestão dietética variada de potássio e manter um nível estável de K+ nos líquidos do corpo, as células principais secretam uma quantidade variável de K+ Como as bombas de sódio-potássio basolaterais trazem continuamente K+ para as células principais, a concentração intracelular de K+ permanece alta. Os canais de vazamento de K+ estão presentes nas membranas apical e basolateral. Assim, um pouco do K+ se difunde a favor do seu gradiente de concentração no líquido tubular, onde a concentração de K+ é muito baixa. Este mecanismo de secreção é a principal fonte do K+ secretado na urina. Regulação homeostática da reabsorção e da secreção tubular Cinco hormônios afetam a extensão da reabsorção de Na+, Cl–, Ca2+ e água, bem como a secreção de K+ pelos túbulos renais. Esses hormônios incluem a angiotensina II, a aldosterona, o hormônio antidiurético, o peptídio natriurético atrial e o hormônio paratireóideo. Transporte, armazenamento e eliminação da urina A partir dos ductos coletores, a urina flui para os cálices renais menores, que se unem para se tornar os cálices renais maiores, que se juntam para formar a pelve renal A partir da pelve renal, a urina flui primeiro para os ureteres e, em seguida, para a bexiga urinária. A urina é então eliminada do corpo por uma uretra única Ureteres Cada um dos dois ureteres transporta a urina da pelve renal de um rim para a bexiga urinária. Contrações peristálticas das paredes musculares dos ureteres empurram a urina para a bexiga urinária, mas a pressão hidrostática e a gravidade também contribuem. Ondas peristálticas que vão da pelve renal à bexiga urinária variam em frequência de 1 a 5 por minuto, dependendo da velocidade em que a urina está sendo formada. Os ureteres têm 25 a 30 cm de comprimento. São tubos estreitos de paredes espessas. Como os rins, os ureteres são retroperitoneais. Na base da bexiga urinária, os ureteres se curvam medialmente e atravessam obliquamente a parede da face posterior da bexiga urinária Embora não haja uma válvula anatômica na abertura de cada ureter na bexiga urinária, uma válvula fisiológica é bastante efetiva. À medida que a bexiga se enche com urina, a pressão em seu interior comprime as aberturas oblíquas para os ureteres e impede o refluxo de urina. Reflexo de micção A micção ocorre por meio de uma combinação de contrações musculares involuntárias e voluntárias. Quando o volume de urina na bexiga excede 200 a 400 mℓ, a pressão intravesical aumenta consideravelmente, e receptores de estiramento em suas paredes transmitem os impulsos nervosos para a medula espinal. Esses impulsos se propagam até o centro da micção nos segmentos medulares sacrais S2 e S3 e desencadeiam um reflexo espinal chamado reflexo de micção. Neste arco reflexo, impulsos parassimpáticos do centro da micção se propagam para a parede da bexiga urinária e músculo esfíncter interno da uretra. Os impulsos nervosos provocam a contração do músculo detrusor da bexiga e o relaxamento do músculo esfíncter interno da uretra. Ao mesmo tempo, o centro de micção inibe neurônios motores somáticos que inervam o músculo esquelético esfíncter externo da uretra. Com a contração da parede da bexiga urinária e o relaxamento dos esfíncteres, ocorre a micção. O enchimento da bexiga urinária provoca uma sensação de plenitude, que inicia um desejo consciente de urinar antes de o reflexo miccional efetivamente ocorrer. Embora o esvaziamento da bexiga urinária seja um reflexo, na primeira infância aprendemos a iniciá-lo e interrompê-lo de modo voluntário. Por meio do controle aprendido sobre o músculo esfíncter externo da uretra e determinados músculos do assoalho pélvico, o córtex cerebral pode iniciar a micção ou retardar o seu aparecimento por um período de tempo limitado. Sistema renina-angiotensina-aldosterona Quando o volume de sangue e a pressão arterial diminuem, as paredes das arteríolas glomerulares aferentes são menos distendidas, e as células justaglomerulares secretam a enzima renina no sangue. A estimulação simpática também estimula diretamente a liberação de renina pelas células justaglomerulares. A renina retira angiotensina I a partir do angiotensinogênio, que é sintetizado pelos hepatócitos Ao retirar mais dois aminoácidos, a enzima conversora de angiotensina (ECA) converte a angiotensina I em angiotensina II, que é a forma ativa do hormônio. A angiotensina II afeta a fisiologia renal de três modos principais: 1.Ela diminui a taxa de filtraçãoglomerular, causando vasoconstrição das arteríolas glomerulares aferentes. 2.Ela aumenta a reabsorção de Na+, Cl– e água no túbulo contorcido proximal, estimulando a atividade dos contratransportadores Na+-H+. 3.Ela estimula o córtex da glândula suprarrenal a liberar aldosterona, um hormônio que por sua vez estimula as células principais dos ductos coletores a reabsorver mais Na+ e Cl– e a secretar mais K+. A consequência osmótica de reabsorver mais Na+ e Cl– é que mais água é reabsorvida, provocando aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial. Hormônio antidiurético O hormônio antidiurético (HAD) ou vasopressina é liberado pela neuro-hipófise. Ele regula a reabsorção facultativa de água, aumentando a permeabilidade à água das células principais na parte final do túbulo contorcido distal e no túbulo coletor. Se não houver HAD, as membranas apicais das células principais têm uma permeabilidade muito baixa à água. No interior das células principais existem pequenas vesículas que contêm muitas cópias de uma proteína de canal de água conhecida como aquaporina-2. O HAD estimula a inserção das vesículas contendo aquaporina-2 nas membranas apicais por exocitose. Como resultado, a permeabilidade à água da membrana apical da célula principal aumenta, e as moléculas de água se movem mais rapidamente do líquido tubular para o interior das células. Como as membranas basolaterais são sempre relativamente permeáveis à água, as moléculas de água então se movem rapidamente para o sangue. Os rins podem produzir somente 400 a 500 mℓ de urina muito concentrada por dia quando a concentração de HAD é máxima, como por exemplo durante a desidratação grave. Quando o nível de HAD declina, os canais de aquaporina-2 são removidos da membrana apical via endocitose. Os rins produzem um grande volume de urina diluída quando o nível de HAD é baixo. Um sistema de feedback negativo envolvendo o HAD regula a reabsorção facultativa de água Quando a pressão osmótica ou a osmolaridade do plasma e dos líquidos intersticiais aumenta –quando a concentração de água diminui – apenas 1%, os osmorreceptores no hipotálamo detectam a alteração. Os impulsos nervosos estimulam a secreção de mais HAD para o sangue, e as células principais se tornam mais permeáveis à água. Conforme a reabsorção facultativa de água aumenta, a osmolaridade do plasma diminui até o normal. Um segundo estímulo para a secreção de HAD é a diminuição no volume de sangue. Peptídio natriurético atrial Um grande aumento no volume de sangue promove a liberação de peptídio natriurético atrial (PNA) pelo coração. Embora a importância do PNA na regulação da função tubular normal não seja clara, ele pode inibir a reabsorção de Na+ e água pelo túbulo contorcido proximal e pelo ducto coletor. O PNA também suprime a secreção de aldosterona e HAD. Esses efeitos aumentam a secreção de Na+ na urina (natriurese) e aumentam a produção de urina (diurese), o que diminui o volume sanguíneo e a pressão arterial. Paratormônio Um nível mais baixo do que o normal de Ca2+ no sangue estimula as glândulas paratireoides a liberar o paratormônio (PTH). O PTH, por sua vez, estimula as células do início dos túbulos contorcidos distais a reabsorver mais Ca2+ para o sangue. O PTH também inibe a reabsorção de HPO42– (fosfato) pelos túbulos contorcidos proximais, promovendo assim a secreção de fosfato. Urina diluída e concentrada Urina hiperosmótica (concentrada) Urina hipo-osmótica (diluída) ADH diminui a diurese, concentra a urina, sintetizado no hipotálamo e armazenado na neuro-hipófise Controle osmótico- hiperosmolaridade (desidratação), osmorreceptores hipotálamo estimula síntese de ADH, poupa água Controle hemodinâmico- diminui volume ou pressão sanguínea estimula ADH Aumenta volume ou pressão sanguínea inibe ADH Barorreceptores sinalizam para o nervo vago e integra no bulbo que sinaliza para sintetizar o ADH ADH aumenta permeabilidade da água no ducto coletor, água sai do lúmen e entra no ducto coletor e para diurese, ligação no receptor V2 que aumenta canais de aquaporina Mecanismos renais de controle da osmolaridade Alça de Henle Urina diluída- osmolaridade diminui e aumenta volume, ADH baixo ou ausente, não há reabsorção de água Se não houver HAD, a urina é muito diluída. No entanto, um nível elevado de HAD estimula a reabsorção de mais água para o sangue, produzindo a urina concentrada. Hipovolemia- sensores vasculares- sinalização-rins- diminui excreção NaCl Hipervolemia-sensores vasculares-sinalizaçao- rins- aumenta excreção de NaCl Sistema nervoso simpático Arteríolas aferentes e eferentes glomerulares sofrem vasoconstrição que diminui a filtração glomerular e estimula a secreção de renina que estimula a reabsorção de Sódio Renina-angiotensina-aldosterona Estímulo da renina: pressão de perfusão baixa, atividade simpática e liberação de NaCl pela mácula densa diminuída Renina é uma enzima proteolitca que pega o Angiotensionogeio e cliva formando a angiotensina I que sofre ação da enzima conversora de angiotensina que ativa a angiotensina II Angiotensina II Reabsorção de NaCl Estimula secreção de Aldosterona e ADH Vasoconstrição ateriolar aumenta pressão arterial HIPOVOLEMIA SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO FAZ VASOCONSTRIÇÃO ARTERIOLAR AFERENTE DIMINUI FILTRAÇÃO GLOMERULAR ESTIMULO DA SECREÇÃO DE RENINA ANGIOTENSINOGENIO FEITO NO FIGADO RENINA CLIVA ANGIOTENSINOGENIO E FORMA A ANGIOTENSINA I QUE SOFRE AÇÃO DA ECA E FORMA A ANGITENSINA II QUE ESTIMULA O ADH, A SUPRARRENAL PARA FABRICAR A ALDOSTERONA PAPEL DO SISTEMA RENINA‑ANGIOTENSINA NO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL Além de sua capacidade de controlar a pressão arterial por meio de mudanças no volume de líquido extracelular, os rins controlam a pressão por meio do sistema renina‑angiotensina. Quando a pressão arterial cai e atinge níveis excessivamente baixos, os rins liberam uma enzima proteica, a renina, que ativa o sistema renina-angiotensina e ajuda a elevar a pressão arterial de várias maneiras, auxiliando, assim, a corrigir a queda inicial da pressão. Componentes do sistema renina‑angiotensina e papel da angiotensina II na regulação da pressão arterial. O sistema renina-angiotensina atua no controle agudo da pressão arterial da seguinte maneira: •A diminuição da pressão arterial estimula a secreção de renina no sangue pelas células justaglomerulares do rim •A renina catalisa a conversão do substrato da renina (angiotensinogênio), liberando um peptídeo de 10 aminoácidos, a angiotensina I •A angiotensina I é convertida em Ang II pela ação de uma enzima conversora presente no endotélio dos vasos em todo o corpo, particularmente nos pulmões e nos rins •A Ang II, o principal componente ativo desse sistema, é um potente vasoconstritor que ajuda a elevar a pressão arterial •A Ang II permanece no sangue até ser rapidamente inativada por múltiplas enzimas sanguíneas e teciduais, coletivamente denominadas angiotensinases •A Ang II tem dois efeitos principais que podem elevar a pressão arterial 1.A Ang II provoca a constrição das arteríolas e das veias em todo o corpo, aumentando, assim, a resistência periférica total e diminuindo a capacidade vascular, o que promove o aumento do retorno venoso para o coração. Esses efeitos são importantes para prevenir reduções excessivas da pressão arterial em circunstâncias agudas, como a ocorrência de hemorragia. 2.A Ang II diminui a excreção de sal e de água pelos rins. Essa ação aumenta lentamente o volume de líquido extracelular, o que produz a elevação da pressão arterial no decorrer de um período de algumas horas a dias. Os efeitos da angiotensina II sobre a retenção renal de sal e de água são particularmente importantes para o controleda pressão arterial em longo prazo. A Ang II causa a retenção de sal e de água pelos rins de duas maneiras. •A Ang II atua diretamente sobre os rins, provocando a retenção de sal e de água. Ela causa a constrição das arteríolas eferentes, o que diminui o fluxo sanguíneo através dos capilares peritubulares, com consequente aumento da reabsorção a partir dos túbulos. Além disso, a Ang II estimula diretamente as células epiteliais dos túbulos renais a aumentar a reabsorção de sódio e de água •A Ang II estimula as glândulas adrenais a secretarem aldosterona, o que aumenta a reabsorção de sal e de água pelas células epiteliais dos túbulos renais. Papel do sistema renina‑angiotensina na manutenção de uma pressão arterial normal, apesar das grandes variações na ingestão de sal. Uma das funções mais importantes do sistema renina-angiotensina é permitir que uma pessoa possa consumir quantidades muito pequenas ou muito grandes de sal sem provocar grandes alterações no volume de líquido extracelular ou na pressão arterial. Por exemplo, quando o consumo de sal aumenta, o volume do líquido extracelular e a pressão arterial tendem a aumentar. O aumento do consumo de sal também diminui a secreção de renina e a formação de Ang II, o que, por sua vez, diminui a reabsorção tubular renal de sal e de água. A redução da reabsorção tubular permite que o indivíduo excrete as quantidades extras de sal e de água, com aumentos mínimos do volume de líquido extracelular e da pressão arterial. EQUILÍBRIO DO POTÁSSIO Depende da ingesta e excreção pelos rins Distribuição do K+= papel da insulina, aldosterona e epinefrina Bomba sódio potássio ATPase- mantém líquido intracelular com 98% de potássio, e liquido extracelular 2% Hipocalemia- potássio no LEC diminuído Hipercalemia- potássio no LEC elevado O que ingere tem que ser excretado Controle plasmático- epinefrina, insulina e aldosterona são ativadas quando o K aumenta no extracelular, ação pela bomba sódio potássio atpase e dos simportes 1Na+ 1K+ 2Cl- e do Na+ Cl- Hiper osmolalidade plasmática causa o aumento do potássio extracelular Lise celular causa aumento do potássio extracelular Excreção renal Depleção de potássio- Túbulo distal e ducto coletor- 1% sai pela urina, reabsorção maior Ingesta normal e aumentada de potássio- Túbulo distal e ducto coletor- 15 a 80% é excretado, reabsorve menos Concentração plasmática em uma situação de hipercalemia aumenta a secreção de potássio, estimulo da bomba de sódio potássio atpase,, mais k entra na célula, aumenta permeabilidade da membrana apical e estimulo da secreção de aldosterona Aldosterona Aumenta quantidade de Na K ATPase Aumenta a expressão dos canais epiteliais de sódio, entra sódio na célula, gera uma força motriz para que o potássio saia para o lumen Estímulo da permeabilidade apical EQUILÍBRIO DO CÁLCIO E FOSFATO Cálcio- 99% no osso, 1% no LIC e 0,1% no LEC Homeostasia depende da quantidade total da absorção intestinal e da excreção renal Distribuição do osso e LEC regulada pelo PTH, calcitriol e calcitonina Transporte rena ocorre principalmente no túbulo proximal onde a maior parte é reabsorvida, 1% sai pela urina Reabsorção- transporte transcelular e paracelular PTH, VIT D, calcitonina aumentam a reabsorção de Ca PTH diminui a reabsorção no túbulo proximal de Ca Fosfato Depende da absorção intestinal e excreção renal Calcitriol diminui a reabsorção renal PTH e calcitonina aumentam a reabsorção renal 10% é excretado Reabsorção no túbulo proximal e distal
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