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TICS 1 Revestimento mielínico dos neurônios

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Nome: Marina Pinto dos Santos 
Período: 2º período 
Tarefa: Revestimento mielínico dos neurônios 
Data: 20/02/2023 
 
Qual a importância do revestimento mielínico dos neurônios? 
Os axônios envolvidos por uma capa lipoproteica multicamada, 
denominada bainha de mielina, são classificados como mielinizados. Os axônios 
que não possuem esta capa são classificados como não mielinizados. No SNC, 
a mielina é formada pelos oligodendrócitos; enquanto no SNP, as células de 
Schwann formam a mielina. A bainha isola eletricamente o axônio e aumenta a 
velocidade da condução do impulso nervoso. 
A mielina aumenta a velocidade de condução do potencial de ação, em 
parte restringindo o fluxo de corrente iônica para pequenas porções não 
mielinizadas do axônio, entre células gliais adjacentes denominadas nodos de 
Ranvier. O potencial de ação se propaga por uma distância maior no axônio 
mielinizado, levando em conta o mesmo período de tempo. A condução 
saltatória, o modo especial de propagação do potencial de ação que ocorre nos 
axônios mielinizados, acontece devido à distribuição heterogênea dos canais 
dependentes de voltagem. Poucos desses canais estão presentes em regiões 
onde a bainha de mielina cobre o axolema. Por outro lado, o axolema dos nós 
de Ranvier apresenta muitos canais dependentes de voltagem. Desse modo, a 
corrente levada pelo Na+ e pelo K+ flui pela membrana principalmente nos nós. 
Quando um potencial de ação se propaga por um axônio mielinizado, uma 
corrente elétrica flui de um nó para o outro pelo líquido extracelular que circunda 
a bainha de mielina e do citosol. O potencial de ação do primeiro nó gera 
correntes iônicas no citosol e no líquido extracelular que despolarizam a 
membrana até seu limiar, abrindo canais de Na+ do segundo nó. O fluxo iônico 
resultante que atravessa os canais abertos forma um potencial de ação neste nó 
subsequente. Na sequência, o potencial de ação do segundo nó gera uma 
corrente iônica que abre canais de Na+ dependentes de voltagem no terceiro nó, 
e assim sucessivamente. Cada nó se repolariza após a despolarização. 
Embora ambos aumentem a velocidade de condução, existem várias 
diferenças relevantes na relação entre axônios e oligodendrócitos ou axônios e 
células de Schwann. Uma das principais diferenças é o fato de um único 
oligodendrócito tipicamente mielinizar vários axônios no SNC, enquanto cada 
célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio no SNP. Uma segunda 
diferença é que, no SNC, os axônios não mielinizados estão descobertos; 
enquanto, no SNP, os axônios não mielinizados não estão descobertos. Em vez 
disso, são circundados por processos da célula de Schwann que, embora não 
formem uma cobertura de várias camadas, estendem processos que circundam 
partes de vários axônios. 
A quantidade de mielina aumenta desde o nascimento até a idade adulta, 
e sua presença aumenta muito a velocidade de condução do impulso nervoso. 
A resposta de um lactente a um estímulo não é tão rápida ou coordenada quanto 
aquela de uma criança maior ou de um adulto, em parte pelo fato de a 
mielinização ainda estar em desenvolvimento durante o primeiro ano de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e 
Fisiologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788527728867. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728 
867/. Acesso em: 20 fev. 2023. 
KOEPPEN, Bruce M. Berne e Levy - Fisiologia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 
2018. E-book. ISBN 9788595151406. Disponível em: https://integrada.minha 
biblioteca.com.br/#/books/9788595151406/. Acesso em: 20 fev. 2023. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728 867/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728 867/
https://integrada.minha/