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Larissa Diniz Oliveira Silva - Farmacologia Vias de administração de fármacos O que se deve considerar? ● Pacientes diferentes ● Diferentes situações fisiológicas e de saúde ● Fatores inerentes ao fármaco Vias de administração ● É o local/tecido/rota no qual será aplicado determinado fármaco Administração parenteral Injeções i ● Podem ser por via intravenosa, subcutânea, intramuscular e intra-arterial ● Subcutânea e Intramuscular: Absorção por difusão simples ● Sujeitas a efeito de primeira passagem pulmonar Larissa Diniz Oliveira Silva - Farmacologia VANTAGENS ● Possibilidade de administra em pacientes inconscientes ● Uso de fármaco pouco absorvidos na via oral ● Via intravenosa: rapidez de efeito ● Outras vias de parenterais além da i.v podem ser usadas para retardar o início dos efeitos ou para prolongar a ação. ● Possibilidade de efeitos locais ou sistêmicos de acordo com o produto/via ● Evitam-se problemas de cooperação do paciente ● Podem ser usadas para correção de equilíbrio eletrolítico e em nutrição DESVANTAGENS ● Necessidade de pessoal treinado para administrar a medicação ● Necessidade de procedimentos assépticos ● Via dolorosa ● Dificuldade de reverter efeitos ● Inconveniente quando há necessidade de doses repetidas Via intradérmica i ● Via muito restrita ● Pequenos volumes - de 0,1 a 0,5 mL ● Usada para reações de hipersensibilidade: - Aplicação da BCG (vacina contra tuberculose): na inserção inferior do músculo deltóide - Sensibilidade a alérgenos ● Local mais apropriado: face anterior do antebraço - Pobre em pelos - Possui pouca pigmentação - Possui pouca vascularização - Ter fácil acesso para leitura Larissa Diniz Oliveira Silva - Farmacologia Via intravenosa i VANTAGENS ● Exatidão de dose e concentração ● Rapidez de ação ● Especialmente útil em emergências ● Pacientes inconscientes ● Possibilidade de adm de substâncias irritantes DESVANTAGENS ● Administração lenta e controlada ● Não há como impedir a absorção em caso de erro ● Necessidade de esterilização ● Substâncias insolúveis ● Custo ● Menos segura ● Difícil auto-administração INDICAÇÕES ● Necessidade de ação imediata do medicamento ● Necessidade de injetar grandes volumes - hidratação ● Introdução de substâncias irritantes de tecidos TIPOS ● Soluções solúveis no sangue - Sais orgânicos - Eletrólitos - Medicamentos ● Não oleosos ● Não deve conter cristais visíveis em suspensão Larissa Diniz Oliveira Silva - Farmacologia Via intra-arterial i VANTAGENS ● Útil em diagnósticos - Angiografias ● Antibióticos - Infecções ósseas ● Tumores localizados - Agentes antineoplásicos Via subcutânea i ● Fármacos não irritantes ● Preferência para soluções à suspensões ● Absorção em geral lenta ● Útil em hormônios, vacinas, etc. ● A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou hipoderme) ● Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura ● Usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e insulina. COMPLICAÇÕES ● Injeções inespecíficas ou abscesso ● Formação de tecido fibrótico ● Embolias: por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensão ● Úlceras ou necrose de tecidos ● Fenômeno de Arthus: formação de nódulos devido injeções repetidas em um mesmo local Via intramuscular i ● Local: glúteos, deltóide, vasto-lateral ● Absorção relativamente rápida (soluções) ● Útil para soluções irritantes e suspensões que não podem ser administradas por via cutânea Larissa Diniz Oliveira Silva - Farmacologia ● Vacinas, antibióticos, antiinflamatórios, etc ● Via muito utilizada devido a absorção rápida ● Volume injetado: depende da estrutura muscular Administração enteral Via retal i ● Muito útil em caso de intolerância à ingestão: vômitos, quimioterapia ● O fármaco não sofre ação digestiva ● Menos efeito de primeira passagem ● Boa forma para uso em pediatria e geriatria ● Substituição à via parenteral Via oral i ● Via mais comum VANTAGENS ● Facilidade de administração ● Menos dispendiosa DESVANTAGENS ● Absorção irregular ● Pacientes inconscientes ● Regurgitação ● Ação enzimática ● Sofre ação do pH do TGI ● Cooperação do paciente ● Efeito de primeira passagem CONTRA-INDICAÇÕES ● Náuseas e vômitos ● Diarreias Larissa Diniz Oliveira Silva - Farmacologia ● Pacientes com dificuldade para engolir Via sublingual i ● Característica do fármaco: lipossolúvel ● Não ocorre metabolismo de primeira passagem: drenagem para a veia cava superior ● Exemplos: nitroglicerina, isossorbida Via pulmonar i ● Gases e fármacos voláteis ● Grande superfície absortiva ● Rápido acesso à circulação ● Muito útil para sinergia com a ação local (pneumonias, crises broncoconstritoras) ● Desvantagens: irritação local, dificuldade de administração Administração local Via tópica i ● Pode ser realizada nas mucosas ou na pele íntegras ● Em geral, espera-se apenas o efeito local ● A absorção via mucosas é maior, enquanto a penetração da pele íntegra é mais difícil QUANTO A ABSORÇÃO ● Sofre influência das características físico-químicas do fármaco ● Pode variar de acordo com o veículo (gel, loção, creme, pomada) ● A oclusão facilita a absorção percutânea ● A absorção é maior quanto maior a área de aplicação ● Exemplos: glicocorticóides, hormônios sexuais, solventes orgânicos, organofosforados Larissa Diniz Oliveira Silva - Farmacologia Via ocular i ● O efeito desejado é local ● Em geral, a absorção sistêmica por via ocular é indesejada ● Principais formar farmacêutica: Colírios, pomadas, cremes, suspensões ● Pode haver absorção sistêmica: timolol (anti- β2) ● Vasodilatação periférica ● Broncoconstrição
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