Teoria das Relações Int Apol 2 Tent 3

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Questão 1/10 - Teoria das Relações Internacionais
“Essa teoria constituída em 1958, enquanto vigorava o pensamento realista nas Relações Internacionais, a partir da fundação do Comitê Britânico de Teoria de Política Internacional, pelo professor Herbert Butterfield. É conhecida por seu caráter normativo, dando ênfase às normas e instituições, ordem e justiça e tem como seus principais nomes Hedle Bull e Martin Wight”. (Adaptado).
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 8), p. 184.
A descrição acima refere-se a qual Teoria de Relações Internacionais?
Nota: 10.0
	
	A
	Interdependência complexa
	
	B
	Construtivismo
	
	C
	Escola Inglesa
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A Escola inglesa, criada por Hedley Bull e Martin Wight trabalha com temas relacionados às instituições e normas e tenta entender a ordem e a justiça 
em meio à anarquia. Foi a primeira teoria de Relações Internacionais que surgiu fora do território dos EUA.
 
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 8), p. 184.
	
	D
	Regimes
	
	E
	Neorrealismo
Questão 2/10 - Teoria das Relações Internacionais
“A tese central dessa teoria somente pode ser entendida através da Divisão Internacional do Trabalho (DIT) resultante da organização da estrutura capitalista global. Os elementos dessa estrutura internacional são os Estados divididos em três categorias: centro, semiperiferia e periferia.”.
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 3), p. 120.
A qual teoria neomarxista refere-se a citação acima?
Nota: 10.0
	
	A
	Teoria cepalina
	
	B
	Teoria do sistema mundo moderno
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A teoria do sistema mundo moderno é uma perspectiva sistêmica que coloca os Estados em categorias diferenciadas, centro, periferia e semiperiferia. 
Essas categorias são relevantes pois entendem as RI pela divisão internacional do trabalho.
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017.
 (Capítulo 3), p.120.
 
	
	C
	Teoria da dependência
	
	D
	Teoria crítica
	
	E
	Teoria leninista
Questão 3/10 - Teoria das Relações Internacionais
“Esse é o conceito mais central para Bull na Escola Inglesa, que se conforma quando os Estados compartilham um conjunto de regras, reconhecem interesses e valores comuns e participam e cooperam para o funcionamento de instituições comuns. Parte-se do pressuposto de que que os Estados, da mesma forma que os indivíduos, são formados por sociedades, ou seja, de que os Estados precisam levar em consideração a ação dos outros Estados em suas decisões, o que culmina em um diálogo e na constituição de regras comuns e instituições compartilhadas. Há contatos deliberados entre si e o relacionamento entre os Estados é limitado por regras e instituições comuns”. (Adaptado). 
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 8), p. 186-187.
A qual conceito importante da Escola Inglesa se refere a citação acima?
Nota: 10.0
	
	A
	Sistema de estados
	
	B
	Sociedade internacional
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
O conceito de sociedade internacional é o mais central para Bull. Segundo ele, para a consolidação de uma sociedade internacional é necessário que
os Estados estabeleçam deliberadamente uma interação buscando a construção de uma ordem internacional em meio ao caos da anarquia, que se 
associa à ideia de compartilhamento de valores comuns.
 
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 8), p. 186-187.
	
	C
	Anarquia
	
	D
	Ordem
	
	E
	Sociedade global
Questão 4/10 - Teoria das Relações Internacionais
“O conceito mais primário da Escola Inglesa refere-se à simples política de poder entre os Estados. Essa definição inspira-se na visão do realismo moderno de Hobbes, que verifica que a configuração de poder calcada em um sistema anárquico, isto é, sem uma autoridade central, induz os Estados a balancear poder, em termos militares e econômicos. Neste sentido, não há uma ação deliberada dos Estados por se destacar em relação aos demais, mas um comportamento automático de equilíbrio de poder, que garante a sobrevivência dos Estados e permite uma ordem em um cenário de anarquia”. (Adaptado). 
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 8), p. 186.
A qual conceito importante da Escola Inglesa se refere a citação acima?
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Sistema de estados
O primeiro conceito de sistema de estados baseia-se na ideia dos contatos simples entre os Estados, mas que acabam influenciando o comportamento uns dos outros, sem compartilhar valores. As influências entre os estados podem ser diretas, por meio de relações econômicas, ou indiretas, através da intermediação de um Estado terceiro. As relações entre os Estados podem ser de conflito, cooperação ou neutralidade
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 8), p. 186.
	
	B
	Sociedade internacional
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Anarquia
	
	D
	Ordem
	
	E
	Sociedade mundial
Questão 5/10 - Teoria das Relações Internacionais
“Essa teoria surgiu como uma crítica à forma dependente em que o capitalismo se manifestava na América Latina. Embora não negue a exploração das áreas periféricas por parte das economias centrais, defende que a dependência não pode ser atribuída apenas aos dominadores, mas também às elites dos países subdesenvolvidos que se associam às economias centrais e se tornam subordinadas a elas”.
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 3), p. 111.
A qual teoria neomarxista refere-se a citação acima?
Nota: 10.0
	
	A
	Teoria cepalina
	
	B
	Teoria do sistema mundo moderno
	
	C
	Teoria da dependência
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A teoria da dependência foi criada com vistas a indicar novos rumos para que as economias latino-americanas voltassem a trilhar o caminho do desenvolvimento, incluindo a avaliação econômica e de fatores políticos, sociológicos, culturais e históricos. A análise se foca nas relações entre 
Estados, a um prisma até então marginalizado pelas abordagens, o do subdesenvolvimento. Ademais, não culpa apenas os Estados do centro, 
mas as elites nacionais dos países periféricos, que acentuam a dependência.
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 3), p. 111
	
	D
	Teoria crítica
	
	E
	Teoria leninista
Questão 6/10 - Teoria das Relações Internacionais
“Essa teoria surge no contexto da Guerra Fria, pelos escritos de Waltz. Parte-se do pressuposto de que a realidade é dada, existe como uma anarquia, sempre foi e sempre será o oposto da ideia de construção da realidade. Segundo o seu principal autor, as relações internacionais são salpicadas por partículas de governos e mescladas por elementos de comunidade que estão atuando em um sistema anárquico”. (Adaptado).
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 7), p. 162-163.
A qual teoria se refere a citação acima?
Nota: 10.0
	
	A
	NeorrealismoVocê assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A reformulação do realismo proposta por Waltz surge com os desdobramentos da Guerra Fria, dando origem à teoria neorrealista. A Guerra Fria
 trouxe novos desafios ao estudo de Relações Internacionais. Não mais se tratava de conflitos diretos entre nações e, principalmente, o desenvolvimento de armas nucleares mudou 
o foco tradicional da área, o que levou ao surgimento da teoria neorrealista, que é sistêmica e defende a ideia de um sistema internacional anárquico.
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 7), p. 162-163.
	
	B
	Neoliberalismo
	
	C
	Realismo ofensivo
	
	D
	Construtivismo
	
	E
	Teoria pós-moderna
Questão 7/10 - Teoria das Relações Internacionais
“Podemos distinguir dois paradigmas dentro da Teoria Crítica. O primeiro paradigma está associado à crítica de Marx ao processo de alienação e o potencial de emancipação como resultado do desenvolvimento das forças sociais de produção e tem como autor central Robert Cox. O segundo paradigma defende que a emancipação repousa no uso da linguagem que mantém a comunicação aberta à crítica e ao aprendizado, tendo como autor principal das RI Andrew Linklater”. (Adaptado).
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 6), p. 139-140.
Quais são o primeiro e o segundo paradigmas das teorias críticas das RI, respectivamente?
Nota: 10.0
	
	A
	Comunicativo e produtivista
	
	B
	Produtivista e comunicativo
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
O primeiro paradigma da Teoria crítica descrito acima é o produtivista, pois prevê que as forças de produção se expandem e isso promove mais alienação e exploração. Já o segundo
 paradigma é o comunicativo, baseado na ideia do uso dos discursos, ideias e identidades, inclusive por meio das teorias, para impor uma dependência e preservar o sistema capitalista.
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 3), p. 139-140.
	
	C
	Marxista e weberiano
	
	D
	Cultural e marxista
	
	E
	Produtivista e cultural
· 
Questão 8/10 - Teoria das Relações Internacionais
Interdependência complexa
Contextualização: “Existem duas dimensões muito importantes para a interdependência complexa. A primeira assume que o quadro permanece inalterado para um dos atores da interdependência. Um determinado conjunto de políticas se mantém constante, o que demonstra que as políticas domésticas desse ator foram fortes o suficiente para sobreviver à crise. Já a segunda dimensão repousa na disponibilidade relativa e na riqueza das alternativas que diversos atores enfrentam. Podemos definir a segunda dimensão como a situação em que um ator se encontra na relação de interdependência após uma crise nesse relacionamento, pois após a crise, esse ator sofreu custos ao alterar suas políticas”. 
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 9), p. 211.
Com base na citação acima, quais são a primeira e a segunda dimensão levadas em conta pela interdependência complexa que foram descritas acima?
Nota: 10.0
	
	A
	Vulnerabilidade e sensibilidade
	
	B
	Fragilidade e força
	
	C
	Hegemonia e dependência
	
	D
	Poder e interdependência
	
	E
	Sensibilidade e vulnerabilidade
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
O primeiro é a sensibilidade e o segundo é a vulnerabilidade, pois, em termos de custo de dependência, sensibilidade significa responsabilidade para efeitos onerosos impostos de fora
 por políticas que são alteradas para tentar mudar uma situação. Vulnerabilidade pode ser definida como responsabilidade de um ator sofrer os custos impostos por eventos externos,
 mesmo depois das políticas terem sido alteradas.
 
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 7), p. 211.
Questão 9/10 - Teoria das Relações Internacionais
“Keohane e Nye, criadores da teoria da interdependência complexa, avançam em seu trabalho com o objetivo de construir um tipo ideal de política mundial, oposta ao realismo. Para isso apresentam três condições que são as bases da interdependência complexa” (Adaptado). 
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 9), p. 213-214.
Quais são as três características da interdependência complexa, segundo Keohane e Nye?
Nota: 10.0
	
	A
	Canais múltiplos de conexão, agenda múltipla e instituições fortes
	
	B
	Hierarquia de temas na agenda, força é mais importante e agenda múltipla
	
	C
	Instituições fortes, novos atores e militarismo é central
	
	D
	Canais múltiplos de conexão, agenda múltipla e redução da centralidade da força militar
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Para Keohane e Nye, a primeira condiçãp é a existência de canais múltiplos que conectam as sociedades como os laços informais entre as elites governamentais e os laços informais
 entre as elites não governamentais e as organizações transnacionais econômicas. Esses canais podem ser interestaduais, transgovernamentais e transnacionais. A segunda refere-se
 à agenda das relações interestaduais, que é composta por várias questões e não apenas a questão militar, sem uma hierarquia entre as questões. A terceira característica é que a 
força militar não é utilizada pelos governos quando a interdependência complexa prevalece. Os autores destacam que as teorias tradicionais negam a existência desses três 
pressupostos, que conforme os autores se aproximam da realidade das RI.
 
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 9), p. 213-214.
	
	E
	Força se sobrepõe ao econômico, canais múltiplos de conexão e hierarquia de temas na agenda
Questão 10/10 - Teoria das Relações Internacionais
“As três áreas ou categorias do sistema mundial moderno capitalista resultam em uma hierarquia de poder econômico e político. A primeira categoria concentra as atividades econômicas mais intensivas em capital e que agregam mais valor. Nessa primeira categoria estão os Estados mais poderosos e influentes. A segunda se caracteriza em especializar-se na produção de bens primários intensivos em mão de obra e de baixo valor agregado. A economia desses segundos países é pouco diversificada e altamente dependente da exportação de um único produto primário. Nessa segunda categoria estão Estados fracos, pouco institucionalizados e majoritariamente autoritários. Por fim, a terceira categoria possui traços do centro e características da periferia, ao apresentar um certo nível de industrialização limitada a alguns bens menos sofisticados. Assim, possuem uma indústria nascente mas permanecem dependentes de capital”. (Adaptado).
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 5), p. 122-123.
Quais são as três categorias mencionadas acima (primeira, segunda e terceira), respectivamente?
Nota: 10.0
	
	A
	Periferia, semiperiferia e centro
	
	B
	Centro, semiperiferia e periferia
	
	C
	Periferia, centro e semiperiferia
	
	D
	Centro, periferia e semiperiferia
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
: A primeira categoria mencionada na citação é o centro, porque são mais intensivos de capital e possuem mais indústrias, tecnologia e poder. 
A segunda é a periferia, que é mais intensiva em recursos naturais e especializada na produção de bens primários (agricultura), sendo mais d
ependente do centro. A semiperiferiaé intermediária e tem características das duas anteriores, representando uma possibilidade de ascensão 
hierárquica e moderando conflitos ao ser porta-voz da periferia.
Fonte: SILVA, Caroline C. V.; CULPI, Ludmila A. Teorias de Relações Internacionais: origens e desenvolvimento. Curitiba: Editora InterSaberes, 2017. (Capítulo 5), p. 122-123.
	
	E
	Centro, periferia e semicentro