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Resumo Básico Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - Com Questões

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Doenç� Pulmonar O�trutiv� Crônic� (DPOC)
O que é:
A doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC) é evitável e tratável, e apresenta
evolução lenta que leva à obstrução ao
fluxo de ar e envolve as vias respiratórias
e/ou o parênquima pulmonar. A DPOC
engloba doenças que causam obstrução ao
fluxo de ar (p. ex., enfisema pulmonar,
bronquite crônica) ou alguma combinação
delas.
Causas e fatores de risco:
Pessoas com DPOC geralmente se tornam
sintomáticas durante a metade da idade
adulta. A incidência da doença aumenta
com a idade. Apesar de certos aspectos da
função pulmonar diminuírem normalmente
com a idade – como, por exemplo, a
capacidade vital e o volume expiratório
forçado no primeiro segundo (VEF1) – a
DPOC acentua e acelera essas alterações
fisiológicas. Os fatores de risco são: a
exposição à fumaça do cigarro seja
responsável por 80 a 90% dos casos de
doença pulmonar obstrutiva crônica,
tabagismo passivo (inalação da fumaça do
cigarro), idade avançada, exposição
ocupacional a poeiras, produtos químicos,
poluição do ar interior e exterior,
anormalidades genéticas.
Fisiopatologia:
Na DPOC, a limitação ao fluxo aéreo é
progressiva e está associada a uma
resposta inflamatória anormal dos pulmões
a partículas ou gases nocivos.
Bronquite crônica: é definida como a
ocorrência de tosse e expectoração durante
pelo menos 3 meses por 2 anos
consecutivos. Em muitos casos, o
tabagismo ou outros poluentes ambientais
irritam as vias respiratórias, resultando em
inflamação e hipersecreção de muco. A
irritação constante faz com que as
glândulas secretoras de muco e as células
caliciformes aumentem em quantidade, o
que leva a um aumento na produção de
muco. A obstrução das vias respiratórias
por secreção reduz a função ciliar. As
paredes brônquicas também se tornam
mais espessas, estreitando ainda mais o
lúmen brônquico.
Manifestações clínicas:
A progressão da DPOC é de pelo menos
30 anos desde o início até desenvolver
manifestações clínicas da doença. Nos
estágios iniciais da DPOC, os pacientes
não apresentam sintomas, ou somente
tosse pela manhã, atribuída
frequentemente ao fato de fumarem
cigarros. Não é comum encontrarmos
sinais físicos nos estágios leve a moderado
da doença. Embora a história natural da
DPOC seja variável, em geral, é uma
doença progressiva caracterizada por três
principais sintomas: tosse crônica,
produção de expectoração e dispneia. A
cifose resultante, devido à deformidade
torácica, causa distância dos batimentos
cardíacos, perda da movimentação normal
das costelas, hiper-ressonância e aumento
do abaixamento traqueal durante a
inspiração.
Enfisema pulmonar: é um termo
patológico que descreve uma distensão
anormal dos espaços alveolares além dos
bronquíolos terminais e a destruição das
paredes dos alvéolos. Conforme as
paredes dos alvéolos são destruídas (um
processo acelerado por infecções
recorrentes), a área de superfície alveolar
em contato direto com os capilares
pulmonares diminui continuamente. Isso
provoca aumento no espaço morto (área do
pulmão em que não ocorrem trocas
gasosas) e comprometimento da difusão de
oxigênio, o que leva à hipoxemia.
Diagnóstico:
Histórico familiar e ocupacional, busca por
tabagismo, etilismo e inalação de gases
tóxicos; infecções recorrentes e
prolongadas na infância; tosse produtiva, a
depender da idade, a mais de 3 meses com
expectoração; espirometria: prova de
função pulmonar; gasometria arterial; RX;
oximetria em repouso; dosagem de alfa
1-antitripsina (marcador genético);
eletrocardiograma; verificação de
acometimentos cardíacos.
Tratamento:
Não medicamentoso: Cessação do
tabagismo; oxigenioterapia; reabilitação
pulmonar e fisioterapia respiratória.
Tratamento medicamentoso:
Broncodilatadores de acordo com a
gravidade e perfil de risco da doença;
corticoides; antibióticos.
Tratamento cirúrgico: Cirurgia redutora de
volume; transplante pulmonar.
Considerações gerontológicas:
Em idosos os principais sinais e sintomas
são mobilidade reduzida, fadiga e
depressão. Nos idosos, buscar alteração no
desenvolvimento de AVD's.
Diagnósticos de Enfermagem:
Padrão respiratório ineficaz relacionado a
broncoconstrição e irritação das vias
aéreas evidenciado por dispneia, tosse,
dispnéia a pequenos esforços e uso de
musculatura acessória.
Troca de gases prejudicada relacionada
com a inalação crônica de toxicas
evidenciada por dispneia, e dor torácica.
1 - As anormalidades genéticas, incluindo deficiência de alfa1-antitripsina, um inibidor
enzimático que normalmente se contrapõe à destruição do tecido pulmonar por outras
determinadas enzimas, são um fator de risco para ocorrência de:
a) ELA (esclerose lateral amiotrófica)
b) HIC (hipertensão intracraniana)
c) DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)
d) TAVM (traqueobronquite associada a ventilação mecânica)
2 - A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) engloba doenças que causam obstrução
do fluxo de ar. Considerando a DPOC e os cuidados de enfermagem para o paciente portador
dessa enfermidade, marque a alternativa CORRETA:
a) Orientar todo paciente com diagnostico de DPOC a manter repouso absoluto no leito.
b) Orientar ao paciente que, por ser uma doença crônica e que limita a entrada do fluxo do ar,
sinais como aumento na expectoração, mudança na cor do escarro, fadiga e aumento da
tosse são sintomas esperados e rotineiros nesta patologia e não representam perigo de
piora.
c) Monitorar a condição respiratória, incluindo a frequência e o padrão respiratório e administrar
oxigênio suplementar conforme prescrito.
d) Os pacientes com DPOC que precisam de oxigênio suplementar devem ser tratados para
manter a saturação de oxigênio em repouso maior ou igual a 94%.
3 - Considerando a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e os cuidados de
enfermagem para o paciente portador dessa patologia, classifique as assertivas abaixo em V
(Verdadeiro) ou F (Falso):
( ) O fator ambiental mais importante no contexto dessa doença é o tabagismo e o fator
genético mais bem documentado é a deficiência da alfa1- antitripsina.
( ) O diâmetro anteroposterior do tórax aumenta devido a hiperinsuflação pulmonar em
pacientes nos quais a doença possui um componente enfisematoso primário.
( ) A síndrome metabólica e a depressão são manifestações sistêmicas relacionadas a essa
doença.
( ) Os resultados da exacerbação da DPOC estão relacionados com o desenvolvimento de
alcalose respiratória e necessidade de suporte ventilatório invasivo ou não invasivo.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo:
a) F, V, F, V.
b) V, F, F, V.
c) F, V, V. F.
d) V, V, V, F.
5 - A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se pela obstrução crônica e
progressiva do fluxo de ar nas vias aéreas, que não é totalmente reversível. Em relação à
DPOC, é INCORRETO afirmar:
a) O processo inflamatório crônico da DPOC pode acometer os brônquios e também o
parênquima pulmonar.
b) A tosse é um sintoma comumente encontrado no exame físico do paciente com DPOC e a
dispneia é um sinal de gravidade.
c) A exposição aos poluentes, a poeiras e a agrotóxicos deve ser investigada durante a
anamnese do paciente com DPOC ou suspeita de DPOC.
d) A implementação da terapia com oxigênio nasal em alto fluxo traz inúmeros benefícios para o
paciente com DPOC grave, incluindo a redução da hipercapnia e a melhora do padrão
respiratório.
e) O medicamento Salbutamol é indicado para o tratamento ou prevenção do broncoespasmo
em pacientes com DPOC. Após a sua administração, o enfermeiro deve se atentar para
reações adversas tais como tremores, arritmias e hipocalemia.
6 - Com base nas intervenções de enfermagem da doença pulmonar obstrutiva crônica, é
INCORRETO afirmar que:
a) Manter saturação > 80%.
b) Monitorizar o paciente com cardioscópio, monitor de pressão arterial não invasivo,
capnógrafo e oxímetro de pulso.
c) Providenciar ECG de 12 derivações.
d) Administrar oxigênio suplementar sob máscara dez litros por minuto observando cuidados
com depressão respiratória.
e) Intubar imediatamente pacientes com nível deconsciência deprimido (Glasgow ≤ 8),
instabilidade hemodinâmica ou fadiga extrema.
7 - Paciente de 70 anos internado na unidade hospitalar, com quadro de Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC), em oxigenoterapia, com Sonda Vesical de Demora (SVD),
alimentação oral, Cateter Venoso Periférico (CVP) e aguardando resultados de exames. Neste
caso, recomenda-se para esse paciente;
a) usar antissépticos tópicos ou antibióticos aplicados ao cateter, uretra ou meato uretral.
b) manter o fluxo de urina desobstruído, bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, esvaziar a
bolsa coletora regularmente e trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão.
c) preencher com solução fisiológica o balão de retenção e realizar fixação do cateter de modo
que não permita tração e movimentação do paciente.
d) trocar cateteres vesicais de demora rotineiramente e remover a sonda quando indicado,
fechando-a previamente.
8 - Quanto à assistência de enfermagem ao paciente com história de DPOC com sinais e
sintomas respiratórios, sugestivos de exacerbação: piora da dispneia, aumento da produção
de escarro e/ou alteração de sua característica (purulento), segundo os Protocolos de
Intervenção para o SAMU 192 (BRASIL, 2016), é CORRETO:
a) Iniciar abordagem medicamentosa após chegar ao hospital.
b) Corrigir a hipoxemia: oferecer O2 suplementar com cautela se SatO2 < 85 a 1-3 l/min.
c) Corrigir a hipoxemia: oferecer O2 suplementar com cautela se SatO2 < 90% a 1-3 l/min.
d) Iniciar abordagem medicamentosa: Salbutamol aerossol dosimetrado acoplado a espaçador
e máscara: 4 a 8 jatos, com espaçador a cada 10-20 min (até 2 repetições).
e) Na crise grave associar: Brometo de Ipratrópio: 20 gotas por nebulização com Fenoterol ou
em nebulização com 5 mL de SF, após Salbutamol aerossol.
9 - A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma patologia respiratória prevenível e
tratável, caracterizada pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é
totalmente reversível. São fatores de risco da doença:
a) tabagismo ativo, poluição ambiental e deficiência de vitamina B12
b) etilismo, poluição ambiental e deficiência de Alfa-1 antiquimotripsina
c) tabagismo passivo, poluição ambiental e excesso de Alfa-1 antiquimotripsina
d) tabagismo (ativo e passivo), poluição ambiental e deficiência de Alfa-1 antiquimotripsina
10 - A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória prevenível
e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é
totalmente reversível.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao assunto.
( ) A DPOC é uma doença inflamatória que afeta as vias aéreas, os alvéolos e a circulação
pulmonar.
( ) A inflamação crônica em decorrência do DPOC provoca espessamento da parede brônquica
com redução do tamanho e destruição alveolar com aumento dos espaços aéreos e perda da
arquitetura brônquica.
( ) As consequências funcionais do DPOC são aumento da complacência pulmonar, colapso
expiratório da árvore brônquica e aumento da elasticidade pulmonar.
( ) A tosse do paciente com DPOC é aguda, persistente ou episódica, geralmente predomina
no período noturno e, frequentemente, a expectoração está ausente.
( ) A DPOC é provavelmente o resultado da interação de múltiplos genes, alguns dos quais
podem interagir com os fatores de risco ambientais, principalmente o tabagismo.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) V • V • F • F • V
b) V • F • V • V • V
c) V • F • V • F • V
d) F • V • V • V • F
e) F • V • F • V • F

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