Ponto de Partida

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FP105 – Portfólio I
	Ponto de partida	
INDICAçõES GERAiS:
O aluno deve elaborar este documento antes de iniciar as tutorias das disciplinas, e nele deve evidenciar e refletir sobre sua realidade atual em relação ao âmbito da Educação. O aluno não deve ter medo de equivocar-se na exposição de seus conhecimentos, tentando ser o mais sincero possível para que mais tarde possa realizar uma retrospectiva, retomando o ponto de partida, e avaliando/valorando por conta própria seu processo formativo. Deve refletir, especificamente, sobre os seguintes aspectos:
Experiências formativas e profissionais relacionadas à Educação 
A reflexão do aluno deve abranger as experiências formativas e profissionais anteriores ao início do mestrado, relacionadas ao âmbito da Educação e consideradas realmente significativas, justificando. 
Deve levantar as seguintes questões:
Quais experiências formativas e/ou profissionais foram especialmente relevantes?
Por que são consideradas relevantes?
O que acrescentaram à formação?
MUITO IMPORTANTE: Não se trata de enumerar simplesmente e compilar em uma lista todas as experiências formativas e/ou profissionais como em um currículo; o aluno deve fazer referência às experiências que considera especialmente significativas, elaborando um discurso estruturado e reflexivo, como se explica anteriormente.
Representações e crenças iniciais sobre a educação
O aluno deve refletir sobre as crenças e representações que possui em relação à Educação antes de iniciar o curso. Deve levantar aspectos como:
Como entendo atualmente a Educação?
Como concebo o processo de aprendizagem?
Qual a função acredita que devem desempenhar as TIC no campo educacional?
Quais as funções que acredita que devem desempenhar os professores e os alunos no processo de aprendizagem?
Necessidades de formação
Como o enunciado indica, o aluno deve recapitular suas necessidades de formação ao início do mestrado. Deve levantar as seguintes questões:
Neste momento inicial, que carências são possíveis identificar na formação e/ou na atuação como professor no campo da educação?
O que é possível observar a partir das experiências formativas e/ou profissionais prévias na área da educação?
Quais os desafios que se apresentam?
Expectativas de formação
Como o enunciado propõe, o aluno deve recapitular suas expectativas de formação em relação ao mestrado que será iniciado. Deve levantar as seguintes questões:
O que espero deste curso?
Que metas e objetivos foram estabelecidos para as diferentes etapas que compõem o programa?
Quais são os objetivos profissionais?
MUITO IMPORTANTE: As perguntas não devem aparecer no seu texto, elas são apenas para nortear a reflexão de vocês em cada um dos itens. Vocês podem realizar no formato de texto ou estruturar reflexão de vocês nos quatro tópicos principais. 
Esta entrega é uma atividade de auto reflexiva, na qual a entrega não terá revisão e nem qualificação. 
Este documento deve atender os seguintes requisitos formais:
Extensão: 6 páginas, no máximo (sem contar instruções e enunciados).
Tipo de letra: Arial.
Tamanho: 11 pontos.
Entrelinhas: 1,5.
Alinhamento: Justificado.
O trabalho deve ser realizado neste documento Word e deve-se seguir o procedimento oficial de entrega. Em nenhum caso deve ser enviado através do correio ao professor.
Lembrando que os trabalhos que não atendam as condições de identificação não serão corrigidos. 
Nome completo: NILSON DA CRUZ FONSECA
Usuário: BRFPMME3432241
Nome completo do(a) professor(a): KATHILÇA SOUZA
data: 06/06/2023
Minha Experiência de Vida e educacional
Eu não consigo falar em educação sem primeiro enfatizar um pouco da minha história de vida, mesmo tendo nascido no interior, mais precisamente na zona rural, comecei a trabalhar muito cedo e mesmo assim caminhávamos uns três quilômetros todos os dias para estudar. Em uma escola simples do interior com uma turma multisseriada pude fazer a experiência de aprender a ler e escrever mesmo sem muitos recursos terminei a quarta série e não pude dar continuidade aos estudos, pois naquela época não havia meios de transportes escolares.
Desse modo, aos 21 anos de idade eu voltei a estudar em uma Vila próximo da minha comunidade onde nos deslocávamos eu e mais dois irmãos todos os dias em um ônibus escolar da prefeitura. Naquela época os professores não tinham curso Superior, apenas magistério, contudo, os professores eram ótimos e conseguimos aprender de tudo um pouco. Foram tempos difíceis, pois eu tinha que trabalhar o dia todo na lavoura e a noite ir para a escola estudar, mas éramos felizes dentro daquele contexto social.
Assim, em 1999 consegui terminar o ensino fundamental e nos anos seguintes experimentei estudar em uma turma de EJA em uma cidade que ficava há 30 quilômetros da minha casa, era a cidade de Alcobaça, Bahia e durante os dois anos do curso éramos desprezados pelo fato de sermos da roça/zona rural, porém eu não dava muita atenção a isso, afinal de contas eu queria mesmo era concluir o ensino médio para poder dar continuidade aos estudos do seminário católico.
Portanto, aos 25 anos eu entrei para o Seminário da Diocese de Teixeira de Freitas em 2000 onde passei seis meses me preparando para o vestibular que seria realizado na cidade de Ilhéus, Bahia. No seminário eu aprendi pela a primeira vez o que era um texto argumentativo, o que era senso crítico, enfim, aprendi elaborar uma redação dentro da norma culta da língua portuguesa e fui aprovado em quarto lugar no Instituto de Filosofia de Ilhéus onde passei quatro anos da minha existência tendo acesso ao conhecimento.
Durante o curso de Filosofia tivemos acesso a ótimos professores de Latim, espanhol, português, inglês e Filosofia, dentro daquele ambiente acadêmico eu consegui superar todas as carências em relação ao conhecimento, foram cinco anos de muito estudo, cultura, oração e experiência de vida. Em suma, terminando o curso de Filosofia em 2005 decidi que iria dar um tempo na caminhada vocacional, em dezembro do corrente ano eu voltei para a minha terra natal, Alcobaça com uma bagagem intelectual muito grande. 
Em julho de 2006 eu comecei a dar aula de Filosofia e História no colégio estadual Eraldo Tinoco. Hoje, 17 anos se passaram e ao longo desse tempo cursei Licenciatura em História, fui aprovado em dois concursos públicos há dez anos e entendo que agora é o momento de voltar ao aperfeiçoamento acadêmico para poder proporcionar aos meus educandos o melhor que existe dentro do universo do conhecimento. 
Depois de passar cinco anos vivendo por conta da igreja eu fiquei um pouco perdido ao sair do seminário, foram necessários seis meses para que eu decidisse que seria professor. No ano seguinte comecei a fazer Licenciatura em História, tendo em vista que este sempre foi o meu componente curricular preferido. Tive uma experiência muito boa na UNOPAR VIRTUAL concluindo o curso em 2011, onde estudei e pude aperfeiçoar os meus conhecimentos, tempos depois fui aprovado em dois concursos públicos. Fiz duas especializações Lato sensu em metodologia do ensino de história e Metodologia do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena em 2020. Terminei no mês passado uma complementação pedagógica em Letras português/inglês em 2023.
Ao iniciar como docente de uma escola pública, experimentei as mazelas que existem no ensino público enfrentando os desafios de ser educador no início de carreira trabalhando com contrato provisório. Fui dando conta que era preciso estudar ainda mais para poder passar em um concurso público. Desse modo, eu que estava com a mente cheia de teorias e experiencias adquiridas na universidade acabei aceitando os desafios da profissão.
Atualmente eu sou professor de turmas do 6º ao 9º ano com o componente curricular de história e estou enfrento os desafios que é trabalhar com pessoas em uma fase da vida que é tão difícil como a adolescência. Como formador de opinião, tento provocar reflexão aos meus educandos sobre a realidade da vida, a qual devemos enxergar a vida com senso crítico, reflexão e tomada de decisões.Em sala escolar almejo ser tudo que alguns professores não foram comigo, acreditar no potencial dos alunos, mesmo sabendo que alguns não irão chegar muito longe, contudo, existe sempre em toda turma aquele grupo de vinte por cento que tem um potencial extraordinário, a pergunta é porque a escola não consegue formar todos os educandos com os mesmos potenciais? Uma das respostas seria devido a diversidade que é inerente ao ser humano, uma vez que cada sujeito tem habilidades próprias ou diferenciadas.
Acredito que para ser um educador de performance é preciso encarar o grande desafio que é ser professor no Brasil, enfrentamos problemas de todas as naturezas possíveis, desde os baixos salários até a crescente onda de violência nas escolas que assola o país. Portanto, mediante tantos desafios é preciso manter viva a alma do educador que será sempre proporcionar aos seus educandos novas experiências e possibilidades mediante ao mundo do conhecimento.
O ato de educar precisa ser uma ação de rebeldia onde o educador condiciona os seus educandos a encontrarem novos caminhos e possibilidades, todos nós educadores ao longo da nossa formação tivemos mestres que nos inspiraram muito, gostaria de citar aqui o nome do meu professor primário por nome de Benedito Borel que hoje se encontra aposentado, porém continua trabalhando por uma educação melhor, lembrando que o professor Borel chegou a pedalar de bicicleta mais de 30 quilômetros nos anos 90 para terminar o ensino médio, era um curso onde ele iria duas vezes ao mês e as vezes não tinha dinheiro para pagar o ônibus, atualmente ele é mestre em educação. 
Em síntese, educar é sempre proporcionar um novo caminho aos educandos, infelizmente hoje em dia muitos alunos não enxergam mais o professor como um referencial de sucesso, uma vez que o estresse e os baixos salários acabam deixando os profissionais desanimados. Precisamos ter como educador a motivação como uma regra de vida, afinal, encontramos muitos estudantes com problemas familiares, emocionais e afetivos e nós educadores somos mais do que nunca essenciais na vida desses sujeitos. Todavia, educar não implica somente estes fatores, mas acima de tudo deve ser um ato político de ser e existir influenciando os nossos estudantes que tanto necessitam de referenciais motivadores. 
Segundo Darcy Ribeiro, na vida existem duas possibilidades: resignar, ou indignar-se, de tal forma que o educador jamais deve recuar ou aceitar uma realidade negativa, ao contrário, deve enfrentá-la buscando soluções e inspirações inteligentes.
Mediante a este ato de ousadia que é se tornar um educador que forma ou tenta formar cidadão críticos e reflexivos, eis o grande desafio da educação no terceiro milênio, formar seres pensantes e não alienados, nos últimos tempos temos muitos jovens vivendo em bolhas de alienação seja política ou religiosa. Infelizmente, as pessoas não estão usando o poder da religião para formar consciências críticas, ao contrário, hoje no Brasil a religião usa da alienação dos jovens e adultos para ganharem dinheiro, poder status social.
Mas o nosso assunto não é falar de alienação, mas sobre a experiência de um educador que faz a educação acontecer todos dias mesmo enfrentando os desafios peculiares da educação brasileira, alunos que não dominam a norma culta da língua, não sabem elaborar uma opinião e não tem expectativas de vida futura plausível.
Afinal, além de educar para a vida e para o trabalho como salienta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira LDB/96, o educador tem um grande desafio que consiste em formar seres pensantes, que dominam a norma culta da língua e que sejam críticos e reflexivos, infelizmente a formação crítica ainda é um sonho no âmbito em que eu trabalho.
Infelizmente, a escola pública brasileira não consegue falar a linguagem dos jovens, existe um grande abismo entre a geração de educandos, bem como a geração dos educadores. A nossa escola ainda é tradicional e as metodologias dos professores são na maioria das vezes ultrapassadas. De forma que mesmo os profissionais quem uma formação digital, ainda insistem em modelos de ensino tradicionais.
Os jovens são da era digital e isso influencia as suas personalidades em geral, todavia, o nosso modelo de educação ainda é do século passado com professores que resistem aos novos processos educativos. Desse modo, temos o mundo do conhecimento na palma da nossa mão, porém, não usamos isso ao nosso favor, em favor de uma nova educação, onde os jovens serão protagonistas do seu próprio futuro.
Mesmo tendo sido formado em História no modelo EAD, infelizmente às vezes, deparo comigo mesmo usando somente o livro didático em sala de aula, tendo em vista que poderei usar tantos outros recursos que estão ao meu favor. Geralmente, trabalho em duas escolas, onde uma delas tem uma ótima banda larga de internet, sendo que a outra não tem uma conexão muito boa. De modo que corro o risco de ser mais digital em uma escola e analógico na outra escola que fica mais remota.
Entretanto, sempre almejo novos caminhos que possam conectar os nossos educandos a uma cultura educacional que possa romper os paradigmas tradicionais e realizar novas experiências empíricas diferenciadas.
Quando eu começo a falar da minha experiência educacional sempre recordo que naquele tempo onde o livro era o único instrumento de conhecimento, gostava de ler e reler todos livros que eu ganhava na escola, geralmente não eram muitos, as vezes dois ou três, fazendo a experiência da leitura reflexiva nunca imaginei naquela época que eu chegaria até aqui, em uma Universidade Internacional para realizar um mestrado e com expectativa de realizar futuramente também um Doutorado.
Lembro muito bem que lá na roça usávamos um rádio de pilha, porque não tínhamos energia elétrica, esse rádio era usado pra ouvir música, ouvir jornais, ouvir a CBN, a Rádio Relógio e a rádio Capital também. Contudo, vejo que conseguir passar por um tempo analógico, onde eu tinha muitas amigas de correspondência de todo Brasil e a gente escrevia as cartas e esperávamos até três meses para obter a resposta. No entanto, o tempo evoluiu e estamos aqui na era digital com todos os seus erros e acertos e projetamos um futuro em que o professor presencial será algo obsoleto que irá ficar no passado.
Se bem que a tecnologia criou um vão de exclusão social muito grande, entendemos que a maioria das pessoas aqui no Brasil não tem acesso a uma internet de qualidade e muitos alunos sequer tem um celular, todavia, a tecnologia veio pra ficar e teremos que aprender a caminhar juntamente com ela. Jamais podemos ver a era digital como um inimigo, ao contrário, deve ser forte aliado para ajudar a combater o analfabetismo, a pobreza, bem como, as desigualdades sociais existentes em nosso país.
Em suma, a minha motivação para realizar um mestrado é o desejo de continuar a evoluir juntamente com uma modernidade líquida, como dizia Baumann onde as coisas mudam constantemente, sempre surgindo inovações e mudanças itinerantes, de modo que continuar estudando irá me conduzir para um caminho sem volta para o mundo pós moderno que tem a tecnologia como princípio transformador e motivador da sociedade.
Este mestrado está sendo possível graças à tecnologia que para as pessoas que residem nas capitais não parece ser muita coisa, mas para um educador que está a 800 quilômetros da capital da Bahia, Salvador, onde seria o mestrado presencial mais próximo. Tais circunstâncias conduziu-me a escolher a modalidade EAD pela praticidade, hoje eu posso trabalhar em duas escolas e à noite estou aqui escrevendo este artigo, sem precisar me deslocar por quase um dia de viagem.
Assim, almejo também fazer uma experiência como professor acadêmico e aqui no Brasil eu precisaria do Mestrado para realizar esse projeto de vida. Além do mais está atualizado deve ser uma regra de vida para todos os educadores, afinal como disse Marc Bloch: “o homem é fruto do seu tempo”, sobretudo, em tempos de tecnologia, o conhecimento poderá levar o ser humano a muitas experiências,desde a descoberta de vacinas até a conquista interplanetário.
Provavelmente, a minha experiência no mestrado irá abrir muitas possibilidades, desde uma mudança de nível profissional até a realização de um Doutorado internacional e como consequência um trabalho em uma Universidade. Tendo em vista que o caminho do saber só existe uma porta, a estrada, em virtude disso, Sócrates já dizia: “Só sei que nada sei” fazendo uma alusão ao caminho do conhecimento e da experiência intelectual.
Hoje, completando 48 anos de idade, estou me dando de presente a possibilidade de fazer um mestrado e futuramente poder ter o privilégio de estar como a senhora Professora, lendo textos de outros alunos no formato ead ou mesmo presencial. Estou muito feliz em estar fazendo um curso o qual irá proporcionar conhecimento e experiência com a tecnologia, em nome de Deus, nada irá nos atrapalhar. 
De acordo com os meus sonhos, um dia poderei configurar a experiência de ser professor desde a pré escola até o mestrado ou doutorado. Afinal, ser educador é ser capaz de fazer sempre novas experiências, novas descobertas, o professor ele não somente semeia esperança, somos a própria esperança, por isso devemos ter conosco sempre o verbo “esperançar” que é capacidade de sonhar sempre com novas possibilidades.
Para não ser tão racional, irei usar uma frase do maior homem da história, Jesus Cristo: “vós sois a luz do mundo”, sim, somos mais do que luzes, devemos ser fonte de inspiração, esperança e motivação, mediante tantos desalentos devemos lançar as redes no mar do conhecimento para conquistar novas pessoas para a corrente do bem, do amor ao próximo e da fraternidade, afinal, para mudar o mundo, além do conhecimento temos quer muito amor incondicional para com todas as pessoas que nos rodeiam.
Indubitavelmente, essa é a minha história, minha experiência, meus sonhos tão sonhados que estão virando realidade, graças a Deus chegamos até aqui e “combatemos o bom combate”, guardamos a fé e a luta continua, por um mundo com menos ignorância, menos guerra, menos ódio e mais amor. Afinal, se formos tudo isso que sonhamos e não tivermos amor ao próximo, será muito vã a nossa luta.
Em síntese, espero caminharmos juntos nestes dois anos e que a nossa experiência individual somada a tantas experiências coletivas iremos construir a utopia de um mundo melhor, uma educação melhor e como consequência disso, um mundo melhor. Aqui na minha pequena cidade de Vereda, Bahia eu sou o primeiro professor a fazer um mestrado, espero ser fonte de inspiração para tantos outros colegas que também desejam, porém, ainda é um curso muito caro mesmo no formato ead não são todos os profissionais que terão condições de pagar.
Infelizmente o nosso país não tem uma legislação avançada em relação aos cursos de mestrado e doutorado fazendo com que menos de um por cento da população tenham mestrado ou doutorado. Este índice nos países da Europa é surpreendente, tanto que na visão dos outros países os cursos de especialização não têm tanta burocracia como é aqui no Brasil.
Portanto, a minha esperança é que no futuro possível mais pessoas possam vir a cursar um mestrado aqui no Brasil. Ainda parece um bicho papão aqui no nordeste quando ouvimos falar que alguém está fazendo um mestrado, infelizmente os professores das faculdades aqui da minha região vieram todos do sul e sudeste, uma vez que a oportunidade para estudar nestas referidas regiões são muito maiores.
Destarte, somos sonhadores e acreditamos na utopia de que as coisas irão mudar e com certeza vai melhorar a medida que nos joguemos na luta para transformarmos o mundo com os pequenos gestos que somando a tantos outros serão como uma revolução inovadora na vida das pessoas. A persistência deve ser a alma de toda pessoa que acredita no potencial humano de mudar o mundo criando novas possibilidades a partir do conhecimento. 
Em 2017 eu lutei contra uma depressão e hoje estou aqui em uma plataforma de estudos para realizar um sonho de buscar o tão desejado aperfeiçoamento profissional, para finalizar, como um bom cristão anglicano que sou irei encerrar dizendo que Deus nos chama a construir um mundo melhor. Em um mundo onde a intolerância surge com força em pleno século 21, devemos mais do que nunca sermos promotores da paz, do amor e do diálogo, esse é o caminho que devemos trilhar, afinal, se Jesus viesse ao mundo hoje, não trilharia outro caminho, senão, o caminho da paz e do amor. Que Deus nos abençoe e continue nos iluminando, afinal, assim acreditamos que toda sabedoria vem do criador celestial. A depressão tirou quase tudo de mim, só me restou a fé em Deus e a esperança de superação, hoje, sou testemunha que quando tomamos uma medicação correta, é possível enfrentar a depressão e dar a volta por cima.
Estou sentido motivado para mais uma etapa marcante na minha passagem aqui na terra que é poder trilhar o universo do conhecimento, que possamos ser amantes da sabedoria e do inteligível.
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