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UNIVERSIDADE PAULISTA — UNIP 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
 
 
 
 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA EDUARDA PASSOS ALMEIDA 
RA: 2144931 
 
 
 
MUZAMBINHO - MG 
2021 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS .................................................. 2 
1.1. Educação? Educações: aprender com o índio .......................................... 2 
1.1.1. Reflexões sobre o texto: Educação? Educações: aprender com o 
índio. 2 
1.2. O fax do Nirso ............................................................................................. 10 
1.2.1. Reflexões sobre o texto: O fax do Nirso ............................................ 10 
1.3. A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ..................... 12 
1.3.1. Reflexões sobre o texto: A história de Chapeuzinho Vermelho (na 
versão do lobo) ................................................................................................. 12 
1.4. Uma pescaria inesquecível ....................................................................... 15 
1.4.1. Reflexões sobre o texto: Uma pescaria inesquecível. ..................... 15 
1.5. A folha amassada ....................................................................................... 17 
1.5.1. Reflexão sobre o texto: A folha amassada ........................................ 17 
1.6. A lição dos Gansos .................................................................................... 18 
1.6.1. Reflexões sobre o texto: A lição dos Gansos. .................................. 18 
1.7. Assembleia na Carpintaria ........................................................................ 20 
1.7.1. Reflexões sobre o texto: Assembleia na Carpintaria. ...................... 21 
1.8. Colheres de Cabo Comprido ..................................................................... 22 
1.8.1. Reflexões sobre o texto: Colheres de cabo comprido. .................... 23 
1.9. Faça parte dos 5% ...................................................................................... 23 
1.9.1. Reflexões sobre o texto: Faça parte dos 5%. .................................... 24 
1.10. O Homem e o Mundo .............................................................................. 25 
1.10.1. Reflexões sobre o texto: O Homem e o mundo. ............................ 25 
1.11. Professores Reflexivos .......................................................................... 27 
1.11.1. Reflexões sobre o texto: Professores Reflexivos. ........................ 27 
1.12. Um Sonho Impossível? .......................................................................... 27 
1.12.1. Reflexões sobre o texto: Um sonho Impossível. ........................... 27 
1.13. Pipocas da Vida ...................................................................................... 29 
1.13.1. Reflexões sobre o texto: Pipocas da Vida. .................................... 29 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 31 
 2 
 
 
 
 
1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 
1.1. Educação? Educações: aprender com o índio 
 
1.1.1. Reflexões sobre o texto: Educação? Educações: aprender 
com o índio. 
 
• Se é verdade que “ninguém escapa da 
educação”, como se explica a expressão “falta de 
educação”? 
 
Sabe-se que, a educação é a ação ou efeito de educar e 
aperfeiçoar as capacidades intelectuais e morais de alguém. Em 
casa, educa-se as crianças conforme os princípios morais e as 
virtudes dos pais. Na escola, ensina-se conforme as capacidades 
intelectuais, ou seja, leciona-se conhecimentos de história, por 
exemplo. 
Educar é muito mais profundo e intenso do que parece ser, já 
que, quando educamos estamos transmitindo valores, normas de 
conduta, princípios éticos e morais, a fim de, prepararmos um 
indivíduo para a convivência em sociedade. Quando os pais falham 
na educação de seus filhos, a sociedade terá em seu meio, um 
adulto sem referências. Portanto, a expressão “falta de educação” 
está ligada à carência de modos, de valores, princípios éticos e 
morais e, não necessariamente à falta de conhecimentos e 
sapiência. 
 
• Os índios das Seis Nações iniciam a sua carta 
com a expressão com “... Nós estamos 
convencidos, portanto, que os senhores desejam 
 3 
 
 
 
o bem para nós e agradecemos de todo o 
coração”. Seria um sinal de ingenuidade? 
Explique seu ponto de vista. 
 
No referido trecho os índios das Seis Nações, não 
apresentam sinais de ingenuidade, mas sim, de cordialidade. A 
forma com que iniciam a carta, mostra que sentem respeito, não 
concordam com os métodos dos americanos, mesmo assim 
apresentam respeito pelos os mesmos. Isto, significa que eles têm 
ótimas referências, ou seja, uma educação baseada em boas 
maneiras conforme suas etnias. 
 
• “Diferentes nações têm concepções diferentes 
das coisas”. Que relação há entre as diferentes 
nações e as diferentes educações de cada povo? 
 
A educação é imprescindível para o êxito de uma nação. Uma 
nação que não prioriza e que não valoriza a ética, como a educação 
de modo geral, dificilmente se encontrará em ascensão. A cultura e 
os valores moldam a nação, por isso, cada nação tem concepções 
diferentes das coisas. 
Se sairmos do pressuposto de que, os ensinamentos podem 
serem dados em todos os locais, então, não, a nação brasileira não 
apresenta apenas uma educação. Além disso, o Brasil é um país de 
dimensões continentais, a cultura e os valores mudam de região 
para região. Além do fato de ser um país de dimensões continentais, 
desde a chegada dos portugueses em 1500, o Brasil, passou a ter 
muitas influências de conduta, valores, e educação, por parte dos 
europeus. Mais tarde chegaram os japoneses, italianos, alemães 
que acabaram contribuindo ainda mais com o enriquecimento da 
 4 
 
 
 
cultura brasileira e, consequentemente, para o enriquecimento da 
educação. 
 
• “... Muitos dos nossos bravos guerreiros foram 
formados nas escolas do Norte (...). Mas, quando 
eles voltavam para nós, eles eram (...) totalmente 
inúteis. Nos enviem alguns dos seus jovens, que 
lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos, 
deles, homens”. Como se insere a educação no 
processo de dominação de uma nação pela 
outra? 
 
Durante as grandes navegações, a busca por novas rotas de 
comércio, resultou na descoberta de terras que antes eram 
desconhecidas. Em 1492, Cristóvão Colombo pensou ter chegado 
ao leste asiático, no entanto, ele havia atracado suas caravelas 
Santa Maria, Pinta e Niña na Ilha das Bahamas, batizada por ele de 
Índias Ocidentais, mas tratava-se, na verdade, de um novo 
continente: a América. No território americano os europeus 
depararam-se com os nativos americanos, os indígenas. 
A priori, a relação entre eles foi muito cordial, mas à medida 
que os europeus iam avançando pelas terras, os indígenas iam se 
revoltando e com isso, eclodiu uma guerra entre os colonos e os 
nativos. Resultando em milhares de mortes — Os indígenas 
resistiam à tentativa de extermínio e submissão. 
É sabido que, no passado a forma que uma nação inseria a 
sua educação à outra nação, era através da submissão, prevalecia 
a educação do dominador, neste caso, do colonizador. Assim 
aconteceu em todas as colônias da Expansão-Marítima. Atualmente, 
a inserção da educação de uma nação à outra ocorre com o 
processo de globalização — interdependência econômica e cultural 
dos países. 
 5 
 
 
 
 
• “Não há uma forma única nem um único modelo 
de educação; a escola não é o único lugar onde 
ela acontece e talvez nem seja o melhor; o ensino 
escolar não é a sua única prática e o professor 
profissional não é o seuúnico praticante”. 
Considerando-se esta afirmação, qual o papel da 
escola no processo educacional de um povo? 
 
Há quase 2400 anos surgiram os primeiros métodos de 
ensino, na Suméria, por exemplo, o saber escrever a escrita 
cuneiforme1, era ensinado em casa, de pais para filhos. Em 387 a.C., 
Platão criou uma escola onde estudava-se matemática e filosofia por 
meio de questionamentos. Em 343 a.C., as crianças de famílias ricas 
recebiam educação através de um mestre. Aristóteles, foi mestre de 
Alexandre, o Grande. 
Foi só no século 4 a.C., que criaram a primeira escola com o 
modelo que vemos atualmente: professores e alunos. Foi a partir 
deste modelo de escola, que chegaram à conclusão que a escola 
exerce importantes papéis para a sociedade. Pois é a partir dela, 
que democratiza e viabiliza o acesso ao conhecimento, além de 
socializar, promove a construção ética e moral nos alunos. 
 
• “Existe a educação de cada categoria de sujeitos 
de um povo; ela existe em cada povo, ou entre 
povos que se encontram. Existe entre povos que 
submetem e dominam outros povos, usando a 
educação como um recurso a mais de sua 
dominância”. Com base nesta afirmação, como 
 
 
1 Escrita cuneiforme: é o tipo mais antigo de escrita, criada pelos 
sumérios em 3200 a.C., feitos com objetos em formato de cunha. 
 6 
 
 
 
seria possível definir, em poucas palavras, a 
educação do Brasil? 
 
Em 1549, teve início no Brasil, a educação formal. O 
letramento era restrito aos meninos, mas o ensino tornou-se estatal 
após a expulsão dos jesuítas, ainda sim, durante muitos anos 
somente crianças de famílias mais abastadas, estudava, não em 
escolas, mas sim, em casa. Foi a partir do Brasil República que, 
muitas crianças foram introduzidas no ensino formal, desde então, a 
educação brasileira apresenta muitos problemas. 
A educação básica no Brasil, não tem grandes investimentos 
e, esse é um dos maiores problemas do país. Investe-se demais no 
ensino superior e, pouco no ensino básico, e isto fica a cada ano 
mais explícito no Programa Internacional de Avaliação dos Alunos 
(PISA) da OCDE. O Brasil ocupa os lugares 59º, 63º, 66º, em leitura, 
ciências e matemática, respectivamente. 
 De acordo com o IBGE, 7,0% da população brasileira, o que 
corresponde a 11,5 milhões de pessoas, não sabem ler nem 
escrever. E cerca de 38 milhões de brasileiros, de 15 a 65 anos, são 
analfabetos funcionais, isto é, sabem ler e escrever, mas não são 
capazes de compreender e interpretar — estima-se, que 30% dos 
universitários são analfabetos funcionais. 
 
 
• A educação “pode existir imposta por um sistema 
centralizado de poder, que usa o saber e o 
controle sobre o saber como armas que reforçam 
a desigualdade entre os homens”. Se há um 
controle sobre o saber, como ter certeza de que o 
que se aprende nas escolas é verdade? 
 
 7 
 
 
 
Na distopia de George Orwell, intitulada 1984, é possível ver 
como um sistema centralizado é capaz de controlar o saber e 
relativizar a verdade. Em um trecho do livro, Winston Smith escreve 
em seu diário “Liberdade é a liberdade de dizer que dois mais dois 
são quatro. Se isso for admitido, tudo o mais é decorrência.” 
(ORWELL, 1949, p. 101). As crianças em 1984, são ensinadas numa 
espécie de escola denominada Espiões, lá são ensinadas a pensar 
conforme o Partido do Big Brother. São ensinadas desde pequenos 
a delatar quem pensa diferente, inclusive os próprios pais. 
Embora seja um romance, é possível ver com clareza como 
funciona o controle do saber. As crianças e os adolescentes, devem 
ter a liberdade de dizer que dois mais dois são quatro, só assim terão 
plena certeza de que o que se aprende é verdade. 
 
• “A educação do colonizador, que contém o saber 
de seu modo de vida e ajuda a confirmar a 
aparente legalidade de seus atos de domínio, na 
verdade não serve para ser a educação do 
colonizado. Não serve e existe contra uma 
educação que ele, não obstante dominado, 
também possui como um dos seus recursos, em 
seu mundo, dentro de sua cultura”. Diante desta 
afirmação, o que dizer sobre o atual estágio da 
educação brasileira? Reflete a educação do 
vencedor ou do vencido? A educação que nós 
recebemos, então, não é a única possível? 
Explique seu ponto de vista. 
 
A educação brasileira encontra-se exatamente como na 
afirmação, a única diferença é que, não prevalece a educação dos 
colonizadores do Brasil, mas sim de quem veio muitos anos depois. 
Parafraseando George Orwell “A história é contada pelos 
vencedores” (ORWELL, 1943, artigo As I Please !, para a Revista 
 8 
 
 
 
Tribune), quem vence é quem conta a história, muitas vezes não 
precisa ter ganho a guerra para contar distorcidamente a história, 
basta apenas, criar narrativas para manipular quem educa e quem 
será educado. 
Trago mais uma vez a obra 1984 de Orwell. O protagonista 
do romance, Winston Smith, trabalhava no Ministério da Verdade, o 
ministério era responsável pelo entretenimento, pelas notícias, 
educação e belas-artes. O trabalho de Smith, era redigir as notícias 
e os livros, conforme pedia o Partido. No decorrer de seu trabalho 
no ministério, faz com que ele comece a entrar em conflito, porque 
até então tudo o que ele havia estudado e lido era o que o Partido 
queria que a população tivesse conhecimento. 
E este é o ponto, o percurso da história é mudado conforme 
quem constrói a melhor narrativa, e em pouco tempo atinge a 
educação. Sem ter possibilidades de recorrer a outro ponto de vista, 
muitos acabam sendo levados a crer naquilo que dizem. A educação 
que recebemos só será única, quando deixarmos que ela assim seja. 
 
• “... quando são necessários guerreiros ou 
burocratas, a educação é um dos meios de que 
os homens lançam mão para criar guerreiros ou 
burocratas. Ela ajuda a pensar tipos de homens. 
Mais do que isso, ela ajuda a criá-los, através de 
passar de uns para os outros o saber que os 
constitui e legitima”. Faça uma relação entre esta 
afirmação e o processo de globalização, 
atualmente em curso em nosso planeta. 
 
A globalização é interdependência econômica e cultural dos 
países. E os Estados Unidos exerce muita influência sobre os 
demais países do globo. Nota-se que, a nação americana é muito 
patriota e, uns dos princípios da educação americana é tornar seus 
 9 
 
 
 
alunos patriotas e guerreiros, dispostos a sempre lutar pela nação. 
E esse patriotismo é claro em todo o curso da história americana, 
desde a Revolução Americana (1776-1783) até os dias atuais. 
 
• “... pensando às vezes que age por si próprio, livre 
e em nome de todos, o educador imagina que 
serve ao saber e a quem ensina, mas, na 
verdade, ele pode estar servindo a quem o 
constituiu professor, a fim de usá-lo, e ao seu 
trabalho, para os usos escusos que ocultam 
também na educação”. Qual a importância do 
professor/educador na formação ou na 
transformação da sociedade em que ele se 
insere? 
 
Os professores nos transmitem conhecimentos sobre a 
profissão que iremos seguir e sobre a sociedade onde vivemos. 
Além de, ensinar conhecimentos sobre assuntos mais complexos. 
Eles são capazes de influenciar seus alunos positivamente, somente 
pelo modo de ensinar e encorajar seus alunos. A maneira como o 
professor ensina, faz dele um agente importante. 
 
• A missão da educação “é transformar sujeitos e 
mundo em alguma coisa melhor, de acordo com 
as imagens que se tem de uns e outros (...) e 
deles faremos homens”. Mas, na prática, a 
mesma educação que ensina pode deseducar, e 
pode correr o risco de fazer o contrário do que 
pensa que faz, ou do que inventa que pode fazer: 
“... eles eram, portanto, totalmente inúteis”. 
Comente esta frase. 
 
 10 
 
 
 
Os índios precisam de homens habilidosos com a caça, com 
a pesca, com a vida na selva, poisessa é a realidade deles. 
Qualquer educação que fuja da realidade deles, deseduca. A mesma 
coisa os meninos do Norte, eles são ensinados a irem à escola, são 
ensinados a terem conhecimentos e valores, que divergem da 
educação dos indígenas. Os meninos indígenas que foram 
educados nas escolas do Norte, sabiam tudo, só não sabiam levar a 
vida indígena como os demais índios. 
Nós temos ambições diferentes, o que é educação para um, 
não é o mesmo para outro, por isso, a mesma educação pode 
deseducar. 
 
 
1.2. O fax do Nirso 
 
1.2.1. Reflexões sobre o texto: O fax do Nirso 
 
• A educação escolar está perdendo espaço no 
mercado de trabalho? 
 
A educação escolar não está perdendo espaço no mercado 
de trabalho, muito pelo contrário, está sendo cobrada cada vez mais. 
As empresas buscam pessoas que são capacitadas, muitas vezes, 
um emprego simples exige pelo menos a educação básica. Outros 
empregos, basicamente, a grande maioria, buscam por empregados 
capacitados em áreas especificas. Em suma, não ter nenhum tipo 
de estudo, dificulta muito encontrar algum emprego e ser contratado 
nestes. Por isso, o mercado de trabalho exige cada vez mais, 
pessoas com estudos básicos, técnicos e superiores. 
 11 
 
 
 
No Brasil, muitas áreas encontram-se saturadas, chegando 
até, não contratarem pessoas muito qualificadas por não poderem 
pagar um salário condizente com a capacitação e qualificação da 
pessoa. E como alternativa, contratam pessoas que têm somente o 
básico, o técnico ou até mesmo os dois. Mas quase nunca contratam 
pessoas sem nenhuma educação escolar. 
 
• Num mercado competitivo, todo profissional 
precisa de um diferencial para ocupar 
determinadas posições e ascender na carreira. 
Por vezes, este diferencial é representado por um 
ou mais diplomas. Com base no texto e nesta 
afirmação, analise o papel da educação formal no 
mercado de trabalho. 
 
A educação formal é importante no mercado de trabalho, mais 
ainda a competência, um gerente só consegue gerenciar uma 
empresa, quando combina teoria e competência. Às vezes, um 
vendedor chegou ao cargo de gerência, sem tem feito nenhuma 
faculdade ou nenhum curso técnico, apenas a educação básica. E 
pode ser que um outro funcionário tenha dois diplomas e, não tenha 
saído da condição de vendedor. A educação sem sombras de 
dúvidas é de extrema importância para o mercado, mas nem sempre 
significará que a possuir, irá colocar um indivíduo em uma patente 
mais alta. 
 
• Alguns estudiosos afirmam que a educação 
evolui num ritmo muito lento em relação a outros 
elementos da sociedade. Que aspectos devem, 
então, ser ressaltados na educação para que ela 
acelere sua evolução e consiga acompanhar o 
ritmo dos outros elementos sociais? 
 12 
 
 
 
 
A educação não tem altos investimentos, o ensino está 
sucateado e em déficit. Para que consiga acompanhar o ritmo dos 
outros elementos sociais, é necessário que se pague os déficits para 
que sejam superávits e, que tenham mais investimentos privados e 
do Estado. Algumas coisas na mão do governo não funcionam bem, 
a educação é um exemplo, se for feito uma colaboração entre o 
privado e o público, a educação alcança o ritmo desejado. 
 
 
1.3. A história de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
 
1.3.1. Reflexões sobre o texto: A história de Chapeuzinho 
Vermelho (na versão do lobo) 
 
• Ao apresentar aos alunos nossas opiniões sobre 
fatos como verdades absolutas, será que não 
estamos negando aos nossos alunos o direito de 
optar? 
 
Quando impomos as nossas opiniões, sim, estamos negando 
aos alunos o direito de optar. Quando falamos de fatos, não, não 
estamos negando a eles o direito de optar. Cada qual tem sua 
opinião sobre determinados assuntos, o professor ao abordar esses 
assuntos, deve manter a imparcialidade, mesmo que ele não tenha 
nenhuma. 
 É importante aguçar a dúvida e os questionamentos nos 
alunos, para que não se conformem com uma única vertente dos 
assuntos abordados em sala de aula. Para que cada um chegue a 
uma percepção, é necessário que se tenha questionamentos, é 
 13 
 
 
 
necessário que o professor dê aos alunos o benefício da dúvida, 
para que não sejam coagidos a pensarem como os outros. 
 
 
• Será que é justo negar-lhes o direito de optar, 
mesmo que esta opção represente a ideia da 
minoria? 
 
Ayn Rand diz “a menor minoria na terra é o indivíduo. Aqueles 
que negam os direitos dos indivíduos não podem se dizer 
defensores da minoria.” (RAND, 1962, p. 15)2. De acordo com Rand, 
quem não defende o indivíduo, não defende a minoria. Se somente 
um aluno tiver o direito de optar negado pelo professor, isso já faz 
dele minoria. No entanto, não quer dizer que devamos censurá-lo 
por ter optado em ter uma opinião diferente dos demais. Sendo 
assim, não é justo negar o direito de optar dos alunos. 
 
 
• Será que o que extraímos do conteúdo da 
geografia, da história, da literatura e mesmo da 
matemática representa uma verdade ou uma 
opinião? 
 
Trata-se de fatos. Dentre essas matérias, a matemática é a 
única que se trata de uma verdade absoluta. Tem muitos caminhos 
que levam a um resultado, mas o resultado precisa ser exato, 
precisa ser exatamente verdadeiro. A geografia, a história e a 
 
 
2 America’s Persecuted Minority: Big Business; publicado por Nathaniel 
Branden Institute. 
 14 
 
 
 
literatura, tem fatos que também levam a muitos caminhos, mas é 
impossível saber com precisão, qual deles trata-se de uma verdade. 
 
• Será que, quando falamos em exclusão, não 
estamos sendo excludentes ao tirarmos a 
oportunidade do aluno de avaliar, fazer seu 
próprio julgamento e tirar suas conclusões? 
 
 Sim, estamos. E para que isso não aconteça, 
devemos rever a metodologia que usamos, fazendo com que os 
alunos se sintam à vontade para tirarem suas próprias conclusões e 
terem seus próprios julgamentos. 
 
• Com relação ao conteúdo ensinado e aprendido 
nas escolas, há apenas uma verdade? 
 
 Não há, mas muito professores fazem com que haja. 
Infelizmente, muitos educadores usam suas opiniões e ideologias 
como verdades absolutas. 
 
• Com relação ao conteúdo ensinado e aprendido 
nas escolas, há apenas verdades? 
 
 Não. Há muitas mentiras disfarçadas de verdades para 
manipular e persuadir os alunos. No entanto, também há muitas 
verdades. Nem só de mentiras vivem as escolas. 
 
• Problematizar uma dúvida não levaria à 
construção de outras verdades? 
 
 
 15 
 
 
 
Problematizar uma dúvida só mostraria o quão doutrinários 
somos. Os alunos têm que ter o benefício da dúvida, só assim são 
capazes de aprender e de ter suas próprias opiniões. Então, 
problematizar uma dúvida não levaria à construção de outras 
verdades, levaria, apenas a reforçar a “verdade” imposta pelo 
professor. 
 
1.4. Uma pescaria inesquecível 
 
1.4.1. Reflexões sobre o texto: Uma pescaria inesquecível. 
 
• Complete a frase: “Ética é...”. 
 
A palavra ética vem do grego antigo ethos, que significa 
costumes, hábitos ou lugar que se habita. E seu segundo sentido, 
significa temperamentos, índole e o caráter dos indivíduos. Portanto, 
a ética é o estudo das ações, representadas nos hábitos sociais, 
caráter e costumes individuais e coletivas. 
Aristóteles, por exemplo, considera que a ética pode ser 
ensinada e, que dela depende a construção de um caminho que 
conduz ao bem maior, a felicidade. As ações, devem serem 
fundamentadas na maior das virtudes e base para todas as outras, 
a prudência. 
 
• Se a ética é algo tão importante, por que não faz 
parte da grade curricular da maior parte das 
escolas de educação básica no Brasil? 
 
 Porque como já foi visto, a ética faz parte da educação 
familiar, ou seja, da transmissão de valores,virtudes e condutas. 
 16 
 
 
 
Quem educa são os pais, e a ética faz parte dessa educação, a 
educação básica poderia explicá-la, mas não ensina-la. A 
aprimoração, deveria ficar por parte dos pais. 
 
• Comente a frase: “Gosto de levar vantagem em 
tudo, certo?” – a chamada Lei de Gerson – e faça 
uma relação com o texto; 
 
A Lei de Gerson, está incutida na mentalidade do povo 
brasileiro. O pai poderia deixar o filho levar vantagem, bem como, 
ele poderia ter dado o famoso jeitinho brasileiro, mas não o fez. 
Primeiro, porque ele tem ética e, segundo ele teria falhado como 
educador. Ter ética é, fazer o certo mesmo que não tenha ninguém 
olhando, e mesmo que ninguém o faça. 
 
• Comente a frase: “O que é certo é certo, mesmo 
que ninguém o faça... e o que é errado é errado, 
mesmo que todo mundo o faça” e relacione com 
o texto. 
 
Immanuel Kant (1724-1804), diz que a capacidade que o 
homem tem de diferenciar o certo do errado é inata, ou seja, já nasce 
com ele. A questão moral, segundo a filosofia kantiana, diz respeito 
à segunda pergunta: “como agir?”. 
 Cada indivíduo sabe o que é certo e errado, pode não ser 
inatamente, mas conforme sua moral. O modo como agem, é 
conforme a educação que recebem, o pai, por exemplo, ensinou seu 
filho a agir certo mesmo que ninguém o faça, e nunca fazer o errado 
mesmo que todos estejam fazendo. 
 
 
 17 
 
 
 
1.5. A folha amassada 
 
1.5.1. Reflexão sobre o texto: A folha amassada 
 
• Como educador, no futuro, você terá que 
desempenhar várias funções que extrapolam o 
“simples” ensinar e que se inserem no contexto 
de educar. Você se considera preparado 
emocionalmente para exercer tais funções? 
 
Desde o momento que decidi ser professora, passei a pensar 
como seria ser uma educadora. Como eu teria que adquirir certas 
competências e, principalmente, a virtude da paciência. Sinto-me 
preparada a cada novo aprendizado que tenho, logicamente, terei 
que trabalhar o meu temperamento, para que seja mais fácil exercer 
as funções do dia a dia em uma sala de aula. 
 
• Como lidar com alunos explosivos como o do 
texto? 
 
Geralmente, as pessoas explosivas, não medem a forma 
como agem, podendo assim, agir com agressividade. Dessa forma, 
o professor não deve confrontá-las naquele momento em específico 
e, sim em outro momento. Passado o ocorrido, o professor pode 
abordar o aluno, e com sutilidade falar o que aconteceu e dizer que 
aquele fatídico momento não poderá se repetir. 
Na maioria das vezes, uma conversa não irá resolver as 
explosões futuras, logo, o ideal será notificar os pais para que eles 
tomem uma providência e levem o indivíduo em questão, à um 
especialista. 
 18 
 
 
 
 
• Aluno explosivo representa necessariamente um 
aluno problema? 
 
Se não for trabalhado, sim. O professor deve encontrar 
maneiras de um aluno explosivo não atrapalhar os demais. A melhor 
forma é compreendendo os alunos e os seus temperamentos, 
trabalhando neles, as positividades de cada um deles. 
 
• Como desenvolver autocontrole de modo que, 
como professor, você não corra o risco de soltar 
bombas com suas palavras com potencial de 
causar estragos irremediáveis na vida de seus 
futuros alunos? 
 
 
Atualmente, muitos profissionais falam dos 4 temperamentos 
que são eles: colérico, melancólico, fleumático e sanguíneo que tem 
como base os quatro elementos; fogo, terra, água e ar — quente, 
seco, frio, úmido. Cada pessoa tem um temperamento que deve ser 
trabalhado, de modo que, o indivíduo saiba conviver em sociedade. 
Ou seja, para que eu possa desenvolver autocontrole, tenho que 
trabalhar meu temperamento, a fim de, não causar estragos 
irreparáveis. 
 
1.6. A lição dos Gansos 
 
1.6.1. Reflexões sobre o texto: A lição dos Gansos. 
 
 19 
 
 
 
• Pessoas que se deslocam numa mesma direção 
e que têm o sentido de comunidade podem atingir 
seus objetivos de forma mais rápida e fácil, pois 
se beneficiam de impulso mútuo. Numa equipe, 
quando um só elemento se esforça na direção 
contrária, o dispêndio de energia é muito maior e 
o avanço da equipe, menor. Será que você já 
aprendeu a lição dos gansos? 
 
Sim. Mesmo assim, existem tarefas que só consigo fazer 
individualmente e, não vejo nenhum problema ou desafio nisso. As 
coisas só se encaminham se as outras pessoas envolvidas forem 
para a mesma direção e se tiverem as mesmas referências que as 
nossas, caso contrário, tudo dá errado. E nessa hora, é importante 
contar consigo mesmo, para a obtenção de sucesso e bons 
resultados. 
 
• Se tivéssemos o mesmo sentido dos gansos, nos 
manteríamos em formação com os que lideram o 
caminho para onde também desejamos seguir. 
Na educação, o papel de liderança é exercido 
pelos pais (na família), professores (na sala de 
aula), diretores (na unidade escolar) e, 
gradativamente, os liderados vão aprendendo a 
ocupar posições de liderança em suas vidas ou a 
aceitar as lideranças que se lhe apresentam. 
Você se sente preparado para exercer, por 
exemplo, o papel de professor? 
 
 Sim, e agora fazendo o curso, sinto-me mais preparada ainda. 
Muito provavelmente, no decorrer do curso esse sentimento 
aumentará ainda mais. 
 
 20 
 
 
 
• Que mensagem passamos quando gritamos 
detrás? Estímulo aos nossos líderes ou 
desestímulos? Será que nossa mensagem como 
liderados tem sido útil para promover a melhoria 
da qualidade de vida do grupo? Se você descobrir 
que tem errado na sua atitude, não se preocupe, 
pois isso não é o fim, mas o começo. 
 
Quando se lidera, o líder tem que obter a confiança dos 
liderados. E os liderados têm que ter confiança no líder e, o estimular 
quando necessário. O professor como líder, deve inspirar, motivar 
os alunos e ser motivado por eles. É somente assim, que se tem 
uma boa liderança e uma melhor qualidade de vida em grupo. 
 
• Se tivéssemos o sentido dos gansos, também 
ficaríamos um ao lado do outro nos momentos de 
dificuldade. Isto se aplica aos seus futuros alunos. 
Colar em suas testas o rótulo de indisciplinados 
por este ou aquele motivo é uma tarefa muito fácil, 
que qualquer um pode fazer. Estimulá-los a 
mudar de atitude e crescer como cidadãos, isso é 
tarefa para pessoas especiais. 
 
Não há nada que uma pessoa não possa fazer, o papel do 
professor, muitas vezes, é reforçar isso ao aluno. Acompanhar e 
motivar os alunos, faz com que eles não se sintam excluídos e 
sintam vontade de estudar. A assistência ao aluno é muito 
importante, pois mostra o quão preocupados com seus resultados, 
e acima de tudo, com tudo o que acontece em seu cotidiano. 
 
1.7. Assembleia na Carpintaria 
 
 21 
 
 
 
1.7.1. Reflexões sobre o texto: Assembleia na Carpintaria. 
 
• Como você se sente quando as pessoas que o 
cercam dão destaque aos seus defeitos, em 
detrimento das suas qualidades? 
 
Boa parte das vezes não ligo, o defeito maior é o da pessoa 
que está apontando nos outros, defeitos que ela não tem nada a ver. 
Todo ser humano tem defeitos, mas também tem qualidades, se não 
soubermos quais são os nossos defeitos e o que podemos fazer 
para não expressá-los tão frequentemente, vai ter sempre quem 
aponte e jogue na nossa cara, e nós sempre ficaremos tristes e 
chocados, ao invés de, assumirmos e tentarmos inibi-los . 
 
• Como professor, como você acha que os seus 
alunos se sentiriam caso você destacasse seus 
defeitos, em detrimento das suas qualidades? 
 
Ficariam constrangidos e tristes. Mas como professores 
temos que fazê-los serem mais críticos, e de forma assertiva e sutil, 
devemos pontuar quais são os defeitos que eles devem corrigir. 
 
• Como você acha que um professor pode obter 
maior êxito na sua profissão: enfocando os 
defeitos ou as qualidades de seus alunos? 
 
Ele deve adaptar as suas aulasreforçando as qualidades de 
cada aluno. Trabalhar criativamente, os defeitos como pontos que 
precisam ser melhorados. Dessa forma, o professor irá criar e 
estimular a empatia bilateral. 
 22 
 
 
 
 
• Você considera necessário enfocar tanto os 
defeitos quanto as qualidades das pessoas? 
Afinal, quando apenas as qualidades são 
destacadas, a pessoa tende a entrar numa zona 
de conforto e não avançar qualitativamente. Por 
outro lado, quando são destacados seus defeitos, 
a tendência é que ela procure melhorar. 
 
Tão importante quanto falar das qualidades é falar dos 
defeitos. Compartilho da ideia de que, os defeitos, assim como as 
qualidades, são intrínsecos a nós e, por isso, são difíceis de serem 
abandonados. Então, sempre teremos este contraste, qualidades e 
defeitos, se não acharmos um equilíbrio, e nos apoiarmos somente 
em um ou em outro, este acabará nos consumindo negativamente. 
 
• Como tratar do assunto com sabedoria? Sabendo 
o que é individualidade e, respeitando-a. Sozinho, 
você pode ser bom. Com outros, você tende a ser 
melhor. Discuta esta questão. 
 
Discordo. Sou uma grande adepta e defensora da 
individualidade. Na visão dos outros, sou o egoísmo em pessoa, mas 
na verdade, só creio que só eu possa me tornar melhor. Outra 
pessoa só faz isso por mim ou por outra pessoa, caso a ame, e um 
indivíduo só muda por outro, caso o ame. Só nos tornamos 
melhores, quando temos a consciência de que precisamos mudar. 
 
1.8. Colheres de Cabo Comprido 
 
 23 
 
 
 
1.8.1. Reflexões sobre o texto: Colheres de cabo comprido. 
 
• O que significa, concretamente, um trabalho em equipe? 
 
 Trabalho em equipe significa que um grupo de pessoas estão 
unidas em prol de algo em comum. E que para que possam 
alcançá-lo se ajudam mutuamente. 
 
• Uma das competências que se exige de uma pessoa que 
se forma em nível superior é que tenha capacidade de 
trabalhar em equipe. Portanto, prepare-se. 
 
Embora eu seja individualista, consigo trabalhar em equipe 
com bastante facilidade. 
 
• Espera-se que você, no exercício futuro da sua profissão 
como professor, ajude a formar cidadãos, o que envolve 
desenvolver no aluno o senso de sociabilidade. Partindo-se 
da premissa de que “ninguém pode dar o que não tem”, 
você se sente preparado para este desafio? 
 
Fazendo a faculdade, estou recebendo para que futuramente 
eu possa lecionar. Estou me capacitando, me preparando para dar 
o que tenho — conhecimento. A partir do momento que me 
matriculei no curso, me comprometi com o desafio, então, estou 
preparada. 
 
1.9. Faça parte dos 5% 
 
 24 
 
 
 
1.9.1. Reflexões sobre o texto: Faça parte dos 5%. 
 
• Será mesmo que 5% das pessoas que existem fazem a 
diferença? Isto não é pouco? 
 
As mudanças que ocorreram nos últimos séculos, por 
exemplo, só aconteceram graças aos 5% que se empenharam e 
arriscaram tudo o que tinham, em busca de algo a mais. Viver requer 
assumir riscos, se quisermos fazer parte dos 5% que realmente 
fazem alguma coisa, temos que assumir os riscos da vida, inclusive, 
o risco de dispormos do comodismo, são raros os que ultrapassam 
este horizonte. Então, sim, isto é muito pouco, mas nem todos 
querem assumir responsabilidades, então não saem da zona de 
conforto e preferem fazer parte dos 95%. 
 
• Será mesmo que 5% das pessoas que existem fazem a 
diferença? Isto não é muito? 
 
 As pessoas que fazem a diferença poderiam ser bem 
mais do que 5%, assim, a diferença seria constante. No entanto, há 
pessoas que não nasceram com o dom de liderar, e precisam ser 
lideradas, assim como, há pessoas que nasceram para desafios e 
outras não. 
 
• Será possível “trocar de grupo” com o passar do tempo? 
 
Sim, é possível mudar de grupo com o passar do tempo. 
Basta passar a não se contentar com a presente situação e, ter a 
iniciativa de mudar, dos 95% para os 5%. 
 
 25 
 
 
 
• O que fazer para “trocar de grupo”? 
 
No âmbito escolar, o professor deve alertar, além de 
incentivar seus alunos a trocarem de grupo, propondo a eles 
maneiras de mudar para o grupo de vencedores. 
 
• Este texto estimula você a continuar ou age no sentido 
contrário? 
 
O texto me alerta, para que eu possa exercer a minha 
profissão de um modo que edifique, não só a minha vida, como 
também, de meus alunos. 
 
• O raciocínio do velho professor, de trabalhar para os 5%, 
está correto? 
 
Em nossa vida, nem sempre terão pessoas interessadas em 
nossos ensinamentos, mesmo que sejamos muito bons no que nos 
propomos a fazer, então, nesse momento teremos que ensinar 
apenas aos interessados. 
 O professor agiu certo em externar isso, porque assim todos 
da sala passaram a se interessar pelas suas aulas, e certamente 
pararam para refletir e posteriormente, agir, sobre qual grupo eles 
querem pertencer naquele momento e futuramente. 
 
1.10. O Homem e o Mundo 
 
1.10.1. Reflexões sobre o texto: O Homem e o mundo. 
 
 26 
 
 
 
• Comente a frase: “Quando o homem resolver o problema 
entre homens e homens, aí estará pronto para resolver os 
problemas entre homens e mundo”. 
 
Segundo Thomas Hobbes (1588-1679) “o homem é o lobo do 
homem.”, Hobbes acreditava que o ser humano é regido pelo instinto 
egoísta e auto preservativo. 
 E este instinto, levaria a violência contra o próximo ao passo 
que, obrigaria a buscar a “paz” comum que desse segurança. Então 
de certa forma, só será possível resolver os problemas do mundo, 
quando o homem deixar de ser o lobo do homem. 
 
• Você está preparado para aprender com uma criança? 
Afinal, isto é o inverso do que a educação pensa que faz, ou 
seja, é a geração mais nova ensinando a geração mais 
velha. 
 
Assim como a teoria, a prática é muito fundamental. Trabalhar 
com crianças é pôr em prática tudo o que aprendemos na faculdade, 
no entanto, será através delas que veremos que não aprendemos 
tanto assim, e então, passaremos a aprender muito mais com eles. 
 
• Você pretende dedicar tempo para que seus futuros alunos 
se manifestem e, assim, você aprenda com eles? Ou não 
acha isto prudente? 
 
O ideal é que seja separado um tempo, ou então, que seja 
preparado uma atividade, tipo gincana, para que os alunos 
apresentem suas manifestações e indagações e, para que assim, 
possamos aprender com eles. 
 
 27 
 
 
 
1.11. Professores Reflexivos 
 
1.11.1. Reflexões sobre o texto: Professores Reflexivos. 
 
• Entende-se que as principais questões para reflexão já 
foram suscitadas pela autora, porém, isto não impede que 
outras reflexões surjam em sua mente a partir da leitura, 
principalmente baseadas em sua experiência pessoal. 
 
O primeiro contato com algum lugar que ainda não nos 
familiarizamos é sempre muito difícil. Somos tomados pelo medo, 
pela timidez e, principalmente, pela insegurança de não 
correspondermos ao ambiente. No âmbito escolar, seria de grande 
ajuda aos novos alunos, que todos os professores, funcionários e 
alunos já habituados, fizessem uma acolhida mais cortes para que 
os novos integrantes se sintam mais à vontade e para que se 
familiarizem com mais facilidade. 
 
1.12. Um Sonho Impossível? 
 
1.12.1. Reflexões sobre o texto: Um sonho Impossível. 
 
• Reflita sobra a desigualdade social no Brasil. Na 
sequência, reflita sobre o papel a ser desempenhado pela 
educação, neste contexto. 
 
Enquanto alguns alunos têm acesso a uma educação de 
qualidade, outros não tem acesso a nenhuma educação. Poderia 
dizer que a culpa é da desigualdade social, mas nas últimas décadas 
 28 
 
 
 
a gestão da educação foi de péssima qualidade, fazendo com que o 
ensino público brasileiro colapsasse. 
Em parte, a pobreza e a extrema pobreza, influenciam muito 
na educação das crianças. Os pais em suma,não têm estudos 
porque nas condições em que vivem, os estudos não foram 
priorizados, eles querem que os filhos priorizem a educação, mas 
tendo condições tão às mínguas, também acabam não dando a 
devida prioridade. E as autoridades competentes sabendo disso, 
não mudam os métodos e o sistema de ensino. Se mudassem a 
metodologia e tornasse o sistema educativo mais inclusivo e 
eficiente, talvez tantas crianças não teriam a educação tão 
prejudicada quanto tem hoje. 
 
• Imagine-se lecionando, no período da manhã, para alunos 
que pertencem a famílias de classe alta e, à tarde, para 
alunos que pertencem a famílias de baixa renda. Sua 
atuação profissional como professor deve ser diferente em 
cada contexto? 
 
A atuação como professor deve ser a mesma, mas o método 
de ensino deve ser diferente. Os alunos por pertencerem a 
diferentes sistemas e métodos de ensino, não tem os mesmos 
proveitos. Sabendo, que as escolas da rede pública têm um menor 
proveito das matérias e que os alunos podem ter mais dificuldades, 
o professor deve voltar mais atenção para aqueles alunos, para que 
não sejam prejudicados e para que não ocorra um menor 
aproveitamento das aulas. 
 
• Qual seria uma boa estratégia para combater a evasão 
escolar? 
 
 29 
 
 
 
Um dos principais motivos da evasão escolar, é a falta de 
interesse pelo ambiente escolar, então para solucionar o problema, 
deve-se ir pontualmente nesse quesito. Deve-se descobrir o porquê 
de tantos alunos não terem interesse na escola, e assim fazer as 
mudanças necessárias. 
 
1.13. Pipocas da Vida 
 
1.13.1. Reflexões sobre o texto: Pipocas da Vida. 
 
• Um grande dilema do ser humano é mudar. E isso se explica 
pelo simples fato de que, mudar, pode ser para melhor ou 
para pior. Assim é o ser humano. Neste contexto, como 
zelar para que a mudança pretendida seja para melhor? 
 
Não tem como sabermos se a mudança será melhor do que 
antes dela. Só saberemos se mudarmos e só o tempo nos dirá se foi 
para melhor e, se foi a melhor escolha. Na melhor das hipóteses, 
planeje, execute e faça acontecer da melhor forma possível. 
 
• Há quem goste de piruá... ele não é, necessariamente, ruim. 
 
Na verdade, o piruá é ruim sim. Mas é só tentar de novo, e se 
não der certo, tente de novo e de novo. O segredo do sucesso é não 
se deixar intimidar tão fácil e tentar novamente sempre que for 
necessário. Se desistir sempre que algo dá errado, é sinal de que a 
pessoa nunca se propôs a mudar. 
 
• Cada milho de pipoca tem seu tempo certo para estourar... 
precisa de mais ou menos tempo, mais ou menos calor. 
 30 
 
 
 
Como este raciocínio pode ajudar no lidar com alunos? E 
consigo mesmo? 
 
Precisamos de um empurrãozinho para fazer as coisas 
acontecerem. Os alunos precisam de incentivo para darem o melhor 
de si e, só nós professores somos capazes de incentivá-los. 
Conosco é a mesma coisa, precisamos de apoio e incentivo para 
que possamos progredir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Brasileira de História. Acesso em 30 de março de 2021, disponível 
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FUJITA, L. (31 de julho de 2008). Super Interessante. Acesso em 31 de 
março de 2021, disponível em Super Abril: https://super.abril.com.br/ 
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Paulo: Universidade Paulista, 2021 
COLONIZAÇÃO E EXPLORAÇÃO DA AMÉRICA. In Britannica 
Escola. Web, 2021. Acesso em: 30 de março de 2021. Disponível em: 
https://escola.britannica.com.br/artigo/colonização-e-exploração-da-
América/480591 
Brasil. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio 
Teixeira. Brasil no Pisa 2018 [recurso eletrônico]. – Brasília: Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2020. 
 
 
 
 
https://escola.britannica.com.br/artigo/colonização-e-exploração-da-América/480591
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