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atividades operarias insalubres (1)

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I S A A C B A S Í L I O
L U C A S F O N S E C A
R A I S S A A Z E V E D O
R A F A E L C É S A R
Introdução
As atividades operárias insalubres são um tema
de grande importância para a saúde e bem-
estar dos trabalhadores. Essas atividades
envolvem condições de trabalho que podem ser
prejudiciais à saúde, como exposição a produtos
químicos ou ruído excessivo.
É fundamental compreender os riscos associados
a essas atividades e as medidas que podem ser
tomadas para prevenir doenças relacionadas ao
trabalho. Nesta apresentação, abordaremos os
principais aspectos das atividades operárias
insalubres e as formas de proteger a saúde dos
trabalhadores.
Definição de
atividades
operárias insalubres
As atividades operárias insalubres são aquelas
que trazem riscos à saúde dos trabalhadores,
como a exposição a produtos químicos e ruídos
excessivos. Essas condições de trabalho podem
levar a doenças relacionadas ao trabalho, como
problemas respiratórios e auditivos.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs)
Redução da exposição a produtos químicos
Implementação de programas de saúde
ocupacional
Medidas Preventivas
Importância
da saúde e
segurança no
trabalho
Importância da saúde e segurança no trabalho para o
bem-estar dos funcionários e a produtividade da
empresa
Necessidade de seguir as normas regulamentadoras
estabelecidas pelo governo
Realização de avaliações periódicas das condições de
trabalho
Investimento em treinamentos e equipamentos
adequados
Prevenção de acidentes no ambiente de trabalho
Prevenção de doenças ocupacionais
Funcionários saudáveis, seguros e engajados
Motivação e produtividade aumentadas
Contribuição para o sucesso da empresa a longo prazo
Benefícios de uma Cultura de Saúde e Segurança no
Trabalho
 
Normas regulamentadoras aplicáveis às
atividades operárias insalubres
Estabelece os critérios para caracterização das atividades
insalubres
Define os limites de tolerância para agentes físicos,
químicos e biológicos
Determina as medidas de controle e prevenção
necessárias
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres:
Requer a elaboração e implementação de um programa
que identifique e avalie os riscos ambientais no local de
trabalho
Estabelece ações de controle e monitoramento para
prevenir doenças ocupacionais
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA):
Determina a realização de exames médicos periódicos
para monitorar a saúde dos trabalhadores expostos a
riscos insalubres
Orienta a adoção de medidas de prevenção e promoção
da saúde no ambiente de trabalho
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO):
Estabelece os requisitos para a seleção, uso, conservação e
fornecimento de EPIs
Garante a proteção adequada dos trabalhadores contra os
riscos insalubres
NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
Estabelece parâmetros ergonômicos visando adequar as
condições de trabalho às características dos trabalhadores
Propõe ações para prevenir lesões musculoesqueléticas e
melhorar o conforto e bem-estar no ambiente laboral
NR 17 - Ergonomia:
Especifica as medidas de segurança e saúde no trabalho
aplicáveis à indústria da construção
Inclui diretrizes para prevenção de riscos insalubres nesse
setor específico
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção:
Direitos e Deveres dos
Trabalhadores e
Empregados em
Atividades Insalubres
Utilizar corretamente os equipamentos de proteção
individual fornecidos
Seguir as orientações e procedimentos de segurança
estabelecidos pela empresa
Participar de treinamentos e programas de
conscientização sobre riscos e medidas preventivas
Comunicar imediatamente ao empregador ou
responsável qualquer situação de risco identificada
Deveres dos Trabalhadores:
Direito à saúde e integridade física protegidos durante
o trabalho insalubre
Recebimento de adicional de insalubridade, conforme
previsto na legislação trabalhista
Acesso a equipamentos de proteção individual (EPIs)
adequados e em bom estado
Realização de exames médicos periódicos para
monitorar a saúde ocupacional
Direito de recusa a atividades insalubres que
representem risco grave e iminente à saúde
Direitos dos Trabalhadores:
Agentes químicos, físicos e
biológicos presentes em
ambiente de trabalho
substâncias químicas, gases, vapores, poeiras, fumos, entre
outros
Agentes Químicos:
ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes,
temperaturas extremas
Agentes Físicos:
vírus, bactérias, fungos, parasitas
Agentes Biológicos:
Exemplos comuns dos
agentes insalubres
Substâncias químicas corrosivas, como ácidos e álcalis concentrados
Gases tóxicos, como amônia, cloro e dióxido de enxofre
Poeiras e fumos metálicos, como os provenientes de soldagem e processos de usinagem
Solventes orgânicos, como benzeno, tolueno e xileno
Agentes Químicos:
Ruídos excessivos, provenientes de máquinas, equipamentos ou ambientes industriais
Vibrações decorrentes de ferramentas ou máquinas vibratórias, como marteletes e
serras circulares
Radiações ionizantes, como as provenientes de equipamentos de radiografia ou
aplicações nucleares
Temperaturas extremas, como ambientes excessivamente quentes ou frios
Agentes Físicos:
Bactérias, como as presentes em ambientes hospitalares ou em contato com animais
Vírus, como os que causam doenças respiratórias ou infecções virais
Fungos, como os encontrados em ambientes úmidos e mofados
Parasitas, como os responsáveis por doenças transmitidas por insetos ou animais
Agentes Biológicos:
Trabalho em altura, que pode oferecer riscos de queda
Trabalho em espaços confinados, com riscos de asfixia, intoxicação ou falta de oxigênio
Trabalho com máquinas e equipamentos sem proteções adequadas, aumentando o
risco de acidentes
Outros Agentes Insalubres:
Doenças e problemas de saúde
relacionados a atividades
operárias insalubres
Asma ocupacional devido à exposição a poeiras, fumos
metálicos, produtos químicos irritantes ou agentes biológicos
Bronquite crônica e enfisema devido à inalação de
substâncias tóxicas e irritantes
Fibrose pulmonar decorrente da exposição prolongada a
poeiras finas ou fibras como amianto
Problemas Respiratórios:
Perda auditiva induzida por ruído (PAIR) devido à exposição
prolongada a níveis elevados de ruído no ambiente de
trabalho
Zumbido (tinnitus) causado por exposição a ruídos intensos
Problemas Auditivos:
Intoxicação por substâncias químicas, como metais pesados,
solventes ou pesticidas, devido à exposição ocupacional
Envenenamento por contato com substâncias tóxicas ou pela
inalação de gases nocivos
Intoxicações e Envenenamentos:
Câncer de pulmão devido à exposição a agentes
carcinogênicos, como amianto, radônio ou sílica
Câncer de pele causado por exposição excessiva à radiação
solar ou agentes químicos
Câncer Ocupacional:
Impacto na
qualidade de vida
do trabalhador
A exposição a agentes insalubres pode afetar gravemente a
qualidade de vida dos trabalhadores, causando doenças que
podem levar à incapacidade e até mesmo à morte. Além disso, os
trabalhadores expostos a esses agentes muitas vezes sofrem com
sintomas como fadiga, dores de cabeça, náusea e irritação nos
olhos e na pele.
Por isso, é fundamental que as empresas adotem medidas
preventivas para proteger a saúde de seus funcionários. Além das
medidas já mencionadas, como o uso de equipamentos de
proteção individual adequados e a implementação de medidas
de controle ambiental, é importante que as empresas ofereçam
treinamentos regulares sobre os riscos presentes no ambiente de
trabalho e incentivem a busca por assistência médica em caso
de sintomas relacionados à exposição a agentes insalubres.
Métodos de avaliação de
riscos e níveis de
insalubridade
Identificação dos perigos e riscos presentes no ambiente de
trabalho, levando em consideração agentes químicos, físicos
e biológicos
Avaliação da probabilidade de ocorrência e da gravidade
dos possíveis danos à saúde dos trabalhadores
Determinação das medidas de controle e prevenção
necessárias para reduzir ou eliminar os riscos identificadosAnálise de Riscos:
Coleta e análise de amostras do ambiente de trabalho para
identificar e quantificar a presença de agentes insalubres,
como poeiras, gases ou vapores químicos
Utilização de equipamentos de medição, como detectores de
ruído, termômetros e dosímetros de radiação, para avaliar os
níveis de exposição dos trabalhadores
Monitoramento Ambiental:
Medição da exposição individual dos trabalhadores aos
agentes insalubres por meio de amostragem pessoal
Registro dos tempos de exposição e das atividades
desenvolvidas pelos trabalhadores durante a jornada de
trabalho
Comparação dos resultados obtidos com os limites de
exposição ocupacional estabelecidos por normas e
regulamentações
Avaliação de Exposição Ocupacional:
Utilização de critérios e parâmetros estabelecidos pelas
normas regulamentadoras para determinar o grau de
insalubridade de uma atividade ou ambiente de trabalho
Consideração de fatores como o tipo de agente insalubre, a
intensidade e a duração da exposição, bem como as
medidas de controle existentes
Cálculo do Nível de Insalubridade:
Classificação em graus de insalubridade, como mínimo,
médio ou máximo, de acordo com os riscos identificados e os
níveis de exposição encontrados
Estabelecimento de critérios específicos para o pagamento
de adicional de insalubridade aos trabalhadores expostos a
condições insalubres
Classificação dos Níveis de Insalubridade:
Realização de avaliações periódicas para revisar e atualizar
os métodos de avaliação de riscos e níveis de insalubridade
Consideração de novas informações científicas, avanços
tecnológicos e alterações nas normas e regulamentações
para garantir a efetividade das medidas de controle e
prevenção
Revisão e Atualização:
Medidas de controle e
prevençao de
doenças
ocupacionais
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
Controle Ambiental
Programas de Saúde Ocupacional
Treinamento e Capacitação dos Trabalhadores
Ergonomia e Organização do Trabalho
Cumprimento das Normas Regulamentadoras
 
Impacto das
atividades operárias
insalubres na
economia e na
sociedade
Aumento dos custos de saúde e segurança
ocupacional devido ao tratamento de doenças
ocupacionais e acidentes de trabalho
Perda de produtividade devido a faltas, licenças
médicas e diminuição do desempenho dos
trabalhadores afetados por condições insalubres
Despesas com ações judiciais e indenizações
relacionadas a danos à saúde dos trabalhadores
causados por atividades insalubres
Aumento das despesas com benefícios previdenciários
e aposentadorias por invalidez devido a doenças
ocupacionais e acidentes de trabalho
Aumento da incidência de doenças crônicas e
incapacitantes na população trabalhadora,
impactando diretamente a qualidade de vida não
apenas dos trabalhadores, mas também de suas
famílias e comunidades
Comprometimento da imagem e reputação das
empresas que não cumprem as normas de saúde e
segurança ocupacional, afetando sua credibilidade
junto aos clientes, investidores e sociedade em geral
Responsabilidades
legais e
indenizações para
trabalhadores
afetados
Os trabalhadores que sofrem com doenças ou lesões
ocupacionais têm direitos legais a indenizações e
compensações financeiras. As empresas são
responsáveis por fornecer um ambiente de trabalho
seguro e saudável, e quando isso não acontece, os
trabalhadores afetados têm o direito de buscar
reparação pelos danos sofridos. Além disso, as empresas
também podem ser responsabilizadas legalmente por
negligência ou falta de cuidado com seus funcionários.
As indenizações e compensações financeiras podem
incluir pagamento de despesas médicas, salários
perdidos, custos de reabilitação e até mesmo
indenizações por danos morais. É importante que os
trabalhadores afetados busquem orientação jurídica
adequada para garantir que seus direitos sejam
protegidos e que recebam as compensações justas
pelas quais têm direito.
Exemplos de empresas e
setores que adotam medidas
eficazes para reduzir a
insalubridade
Utilização de equipamentos de segurança, como capacetes,
óculos de proteção, cintos de segurança e calçados adequados
Implementação de medidas de prevenção de quedas, como a
instalação de guarda-corpos e redes de proteção
Treinamentos e orientações sobre o manuseio adequado de
materiais e equipamentos, além da importância do uso de
equipamentos de proteção individual
Setor de Construção Civil:
Implementação de sistemas de ventilação e exaustão eficientes
para controlar a exposição a produtos químicos tóxicos
Realização de análises de riscos e estudos de segurança para
identificar medidas de controle apropriadas
Investimento em tecnologias de automação para minimizar o
contato direto dos trabalhadores com substâncias perigosas
Indústria Química:
Utilização de equipamentos de segurança robustos, como
capacetes, protetores auriculares, máscaras de proteção
respiratória e vestimentas adequadas
Monitoramento constante da qualidade do ar nos ambientes de
trabalho para garantir níveis seguros de partículas suspensas e
gases tóxicos
Implementação de programas de saúde ocupacional para
rastreamento e prevenção de doenças respiratórias e auditivas
Setor de Mineração:
Iniciativas
governamentais e
programas de
concientização
A melhoria das condições de trabalho em todo o
país é uma preocupação constante do governo.
Para isso, são criadas iniciativas governamentais
e programas de conscientização que visam
garantir a saúde e a segurança dos
trabalhadores. Dentre essas iniciativas,
destacam-se a criação de comitês de segurança
em empresas e a realização de treinamentos
específicos para cada tipo de atividade.
Além disso, o governo tem investido em
campanhas de conscientização sobre segurança
ocupacional e criado leis e regulamentações
mais rigorosas. Essas ações têm contribuído
significativamente para a redução da
insalubridade nos locais de trabalho em todo o
Brasil.
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Avanços tecnológicos
para melhorar as
condições de trabalho
Utilização de sensores para monitorar e avaliar a qualidade
do ar, níveis de ruído, temperatura, umidade e outros fatores
ambientais relevantes para a saúde dos trabalhadores
Sensores e Monitoramento Ambiental:
Aplicação de tecnologias de VR e AR para treinamento de
trabalhadores em atividades insalubres, simulando
ambientes de trabalho perigosos e ensinando práticas
seguras
Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR):
Utilização de aplicativos móveis e plataformas digitais para
fornecer informações sobre saúde e segurança no trabalho,
permitindo o acesso a recursos educacionais e orientações
em tempo real
Aplicativos e Plataformas Digitais:
Incorporação de princípios ergonômicos e design de
ambientes de trabalho para reduzir esforços físicos
excessivos, posturas inadequadas e riscos de lesões
musculoesqueléticas
Ergonomia e Design de Ambientes de Trabalho:
Desenvolvimento de EPIs mais eficazes e confortáveis, como
máscaras de proteção respiratória avançadas, luvas de alta
resistência química e óculos de proteção com tecnologia
antifog
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Avançados:
Novas abordagens para lidar
com atividades operárias
insalubres
Descrição da abordagem em que os trabalhadores são envolvidos
ativamente na identificação de riscos ergonômicos e no desenvolvimento
de soluções para melhorar as condições de trabalho
Apresentação de exemplos de programas de ergonomia participativa
que resultaram em redução de lesões musculoesqueléticas e melhorias
na produtividade
Ergonomia Participativa:
Uso de tecnologias wearable e sensores para monitorar a saúde dos
trabalhadores em tempo real, detectando sinais de fadiga, estresse
térmico e outros indicadores de risco à saúde
Monitoramento da Saúde em Tempo Real:
Explanação sobre a importância de programas de retorno ao trabalho
para ajudar os trabalhadores a se recuperarem após doenças ou lesões
ocupacionais
Programas de Retorno ao Trabalho:
Destaque para a importância do compartilhamento de boas práticas
entre as empresas e setores para aprimorar as medidas de controle e
prevenção ematividades insalubres
Apresentação de iniciativas de colaboração entre empresas, associações
setoriais e órgãos governamentais para promover a troca de
conhecimento e experiências bem-sucedidas
Compartilhamento de Boas Práticas e Colaboração:
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978. 
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). Portaria nº 3.214, de 8 de junho
de 1978.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-15 - Atividades e Operações Insalubres. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978.
Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. NR-17 - Ergonomia. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978.
Ministério da Saúde. (2012). Guia de Vigilância em Saúde: Volume 3 - Trabalho e Ambiente. 
Felli, V. E. A., & Mininel, V. A. P. (2015). Saúde e segurança do trabalhador: uma abordagem multidisciplinar. Editora Atheneu.
Mendes, R., & Dias, E. C. (2018). Saúde do trabalhador no Brasil: aspectos de sua trajetória. Editora Fiocruz.
Barreto, S. M., et al. (2020). Saúde do trabalhador no Brasil: problemas, avanços e desafios. Editora Atheneu.
Cavalcante, F. S., et al. (2017). Ergonomia e segurança do trabalho: aplicações práticas. Editora Atheneu.
Obrigado!

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