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Aula 09
Legislação p/ PM-SP (Oficial e Soldado) - Com videoaulas	
Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães
Legislação para PM-SP 
Teoria e exercícios comentados 
Profs. Paulo Guimarães – Aula 09 
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AULA 09: Lei Complementar nº 1080/08 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Lei Complementar n. 1.080/2008 2 
2. Resumo do Concurseiro 11 
3. Questões comentadas 13 
4. Questões sem comentários 19 
 
 
Olá, futuro policial militar! 
 
Hoje estudaremos a Lei Complementar n. 1.080/2008, que 
trata do Plano Geral de Cargos, Vencimentos e Salários dos servidores 
estaduais. 
Nosso edital especificou alguns dispositivos que serão cobrados 
na prova, e por isso vamos focar nestas regras. A lei é longa, mas apenas 
uma pequena parte dela será cobrada, ok!? 
 
Força! Bons estudos! 
 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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1.! LEI COMPLEMENTAR N. 1.080/2008 
 
1.1.! Disposições Preliminares 
 
Artigo 1º - Fica instituído, na forma desta lei complementar, Plano Geral 
de Cargos, Vencimentos e Salários aplicável aos servidores das 
Secretarias de Estado, da Procuradoria Geral do Estado e das Autarquias, 
titulares de cargos e ocupantes de funções-atividades expressamente 
indicados nos Anexos I e II. 
 
O Plano Geral de Cargos, Vencimentos e Salários é a lei 
geral que trata de diversos aspectos da carreira dos servidores públicos 
estaduais, incluindo sua remuneração, progressões e promoções ao longo 
da carreira, etc. 
 
1.2.! Do Plano Geral de Cargos, Vencimentos e Salários 
 
O Plano Geral de Cargos, Vencimentos e Salários serve 
para organizar as classes de servidores, tendo em vista a complexidade das 
atribuições, os graus de formação, de responsabilidade e de experiência 
profissional, bem como as demais condições e requisitos para o exercício 
dos cargos. 
Entre esses diversos aspectos, estão envolvidos a identificação, 
agregação e nomenclatura de cargos e funções-atividades, e suas 
respectivas atribuições, bem como o estabelecimento de um sistema 
estrutural de vencimentos e salários de acordo com a escolaridade e a 
complexidade das atribuições dos cargos e funções. Como veremos mais 
adiante, há 5 escalas de vencimentos, compostas por referências e graus 
ou apenas por referências. 
Além disso, o Plano também institui perspectivas de mobilidade 
funcional, mediante progressão e promoção. 
 
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Logo no início, o Plano traz uma espécie de glossário, que define 
termos que serão utilizados ao longo da lei. Essas definições podem ser 
bastante interessantes para fins de prova. 
 
PLANO GERAL DE CARGOS, VENCIMENTOS E SALÁRIOS – 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
CLASSE 
Conjunto de cargos e funções-atividades de 
mesma natureza e igual denominação. 
REFERÊNCIA 
Símbolo indicativo do vencimento do cargo ou do 
salário da função-atividade. 
GRAU 
Valor do vencimento ou salário dentro da 
referência. 
PADRÃO Conjunto de referência e grau. 
VENCIMENTO 
Retribuição pecuniária, fixada em lei, paga 
mensalmente ao servidor pelo efetivo exercício 
do cargo. 
SALÁRIO 
Retribuição pecuniária, fixada em lei, paga 
mensalmente ao servidor pelo efetivo exercício 
da função-atividade. 
REMUNERAÇÃO 
Valor correspondente ao vencimento ou salário, 
acrescido das vantagens pecuniárias a que o 
servidor faça jus, previstas em lei. 
 
Você já entendeu que as carreiras se distribuem em classes e 
padrões, certo? Isso é muito comum quando estamos falando de cargos 
públicos. O ingresso nos cargos obviamente se dá no padrão inicial da 
respectiva classe, e com o tempo e a observância de outros requisitos, o 
servidor vai “caminhando” na carreira. 
Para ingressar nesses cargos, é necessária a aprovação em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, observados os seguintes 
requisitos: 
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a)!Para as classes de nível intermediário: certificado de 
conclusão do ensino médio ou equivalente; 
b)!Para as classes de nível universitário: diploma de 
graduação em curso de nível superior. 
 
Os editais de cada um dos concursos fixarão os requisitos 
específicos, de acordo com a área de atuação dos futuros servidores. Essas 
regras obviamente se aplicam aos cargos efetivos, mas também há os 
cargos em comissão, cujos requisitos de escolaridade e experiência 
também fazem parte do Plano Geral. 
 
Artigo 7º - Nos 3 (três) primeiros anos de efetivo exercício nos cargos das 
classes a que se refere o artigo 4º desta lei complementar, que se 
caracteriza como estágio probatório, o servidor será submetido à 
avaliação especial de desempenho, verificando-se a sua aptidão e 
capacidade para o exercício das atribuições inerentes ao cargo que ocupa, 
por intermédio dos seguintes critérios: 
I - assiduidade; 
II - disciplina; 
III - capacidade de iniciativa; 
IV - produtividade; 
V - responsabilidade. 
 
O período de estágio probatório corresponde aos 3 primeiros 
anos de exercício do servidor. Durante esse período o servidor será 
acompanhando pela Comissão Especial de Avaliação de Desempenho, 
juntamente com a área de recursos humanos e a chefia do servidor. 
Todas essas instâncias deverão garantir condições para a 
adaptação do servidor ao ambiente de trabalho, orientá-lo no desempenho 
de suas atribuições, bem como verificar o grau de adaptação ao cargo e a 
necessidade de submeter o servidor a programa de treinamento. 
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Haverá uma avaliação por semestre, conduzida pelo órgão 
setorial de recursos humanos, com base em critérios estabelecidos pela 
Comissão. 
 
Artigo 8º - Decorridos 30 (trinta) meses do período de estágio probatório, 
o responsável pelo órgão setorial de recursos humanos encaminhará à 
Comissão Especial de Avaliação de Desempenho, no prazo de 30 
(trinta) dias, relatório circunstanciado sobre a conduta e o desempenho 
profissional do servidor, com proposta fundamentada de confirmação no 
cargo ou exoneração. 
 
Quando faltarem 6 meses para o final do estágio probatório, o 
órgão de recursos humanos enviará à Comissão um relatório 
circunstanciado sobre o desempenho do servidor. Nesse relatório o órgão 
sugerirá sua confirmação no cargo ou a exoneração do servidor. 
Aqui é importante lembra-lo de que a não confirmação no 
estágio probatório ocasiona a exoneração do servidor, que é um 
desligamento não punitivo. Neste caso dizemos que o servidor apenas não 
se adaptou ao serviço público, não tendo cometido nenhuma irregularidade. 
Caso tenha sido proposta a exoneração, a Comissão Especial 
abrirá prazo de 10 dias para a defesa do interessado, decidindo pelo voto 
da maioria absoluta de seus membros. 
 
Caso, no relatório circunstanciado do estágio probatório, o 
órgão de recursos humanos tenha proposto a exoneração, a 
Comissão Especial abrirá prazo de 10 dias para a defesa do 
interessado, decidindo pelo voto da maioria absoluta de seus membros. 
 
A Comissão Especial de Avaliação de Desempenho 
encaminhará ao titular do órgão ou entidade, para decisão final, a proposta 
de confirmação no cargo ou de exoneração do servidor. 
 
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Caso seja confirmado no cargo efetivo, o servidor progredirá 
automaticamente do grau "A" para o grau "B" da respectiva referência da 
classe a que pertença. 
 
Artigo 11 - Os cargos e as funções-atividades abrangidos por esta lei 
complementar serão exercidos em Jornada Completa de Trabalho, 
caracterizada pela exigência da prestação de 40 (quarenta) horas semanais 
de trabalho. 
 
Em regra, os servidores estaduais cumprem jornada de 40h 
semanais de trabalho. Esta é a chamada Jornada Completa de 
Trabalho, mas a própria lei, porém, traz exceções, que são os cargos cujos 
ocupantes estejam sujeitos a Jornada Comum de Trabalho, para a qual 
são exigidas 30h semanais de trabalho. 
 
Quanto à remuneração, os servidores estaduais têm direito aos 
vencimentos e salários mencionados nos primeiros dispositivos, além de 
algumas vantagens pecuniárias. Essas vantagens são descritas pela lei 
na forma do quadro a seguir. Alta probabilidade de aparecer em prova, ok!? 
 
 
VANTAGENS 
PECUNIÁRIAS
Adicional por tempo de 
serviço
5% sobre o valor do 
vencimento ou salário, 
por quinquênio de 
prestação de serviço.
Sexta-parte
Gratificação "Pro-Labore"
13o salário
Acréscimo de 1/3 de férias
Ajuda de custo
Diárias
Gratificações e outras 
vantagens pecuniárias 
previstas em lei
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Artigo 22 - Progressão é a passagem do servidor de um grau para outro 
imediatamente superior dentro de uma mesma referência da respectiva 
classe. 
[...] 
Artigo 28 – Promoção é a passagem do servidor de uma referência para 
outra superior da respectiva classe, mantido o grau de enquadramento, 
devido à aquisição de competências adicionais às exigidas para ingresso no 
cargo de que é titular ou função atividade de que é ocupante. 
 
Quando um servidor passa de um grau para o outro dentro da 
sua referência e classe, dizemos que ele progrediu. Quando ele passa de 
uma referência para outra superior, dizemos que foi promovido. 
É importantíssimo saber a diferença entre uma coisa e outra: a 
progressão é mais corriqueira, atingindo anualmente 20% dos servidores, 
e quando o servidor percorre todos os graus dentro da sua referência, 
estará apto a mudar de referência, sendo promovido. 
 
A progressão é a passagem do servidor de um 
grau para outro imediatamente superior dentro 
de uma mesma referência da respectiva classe. 
A Promoção, por sua vez, é a passagem do servidor de uma referência 
para outra superior da respectiva classe. 
 
Para participar da progressão, o servidor precisa preencher os 
seguintes requisitos: 
a)! ter cumprido o interstício mínimo de 2 anos de efetivo 
exercício, no padrão da classe em que estiver enquadrado. 
Esse interstício é contado a partir do cumprimento do 
estágio probatório; 
b)! ter seu desempenho avaliado anualmente, por meio de 
procedimentos e critérios estabelecidos em decreto, com 
resultado final positivo. 
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Já para estar apto à promoção, o servidor deve preencher os 
seguintes requisitos: 
a)! ser declarado estável após 3 anos de efetivo exercício; 
b)!contar, no mínimo, 5 anos de efetivo exercício no mesmo 
cargo; 
c)! ser aprovado em avaliação teórica ou prática para aferir 
a aquisição de competências necessárias ao exercício de 
suas funções na referência superior; 
 
Artigo 32 - Para os servidores abrangidos por esta lei complementar 
poderá haver a substituição de que tratam os artigos 80 a 83 da Lei 
Complementar nº 180, de 12 de maio de 1978, para os cargos de 
coordenação, direção, chefia, supervisão e encarregatura, constantes da 
Escala de Vencimentos - Comissão. 
 
A redação do dispositivo é um pouco confusa, mas basicamente 
o que você precisa saber é que quando os cargos públicos envolverem 
coordenação, direção, chefia, supervisão e encarregatura, poderá haver 
uma substituição para esses cargos. 
Nesses casos geralmente estamos falando de cargos em 
comissão. Se alguém ocupa um cargo efetivo e também um cargo 
comissionado de chefia, por exemplo, nada mais natural do que, diante da 
ausência do titular, haver um outros servidor designado para a 
substituição. 
Se o período de substituição for igual ou superior a 15 dias, 
o substituto fará jus à diferença entre o valor do padrão ou da referência 
em que estiver enquadrado acrescido de todas as vantagens, e do valor da 
referência do cargo em comissão acrescido das mesmas vantagens, 
proporcional aos dias substituídos. 
Essa regra se aplica também às funções de serviço público 
retribuídas mediante "pro labore". 
 
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1.3.! Disposições Finais 
 
Artigo 54 - Poderá ser convertida em pecúnia, mediante requerimento, 
uma parcela de 30 (trinta) dias de licença-prêmio aos integrantes dos 
Quadros das Secretarias de Estado, da Procuradoria Geral do Estado e das 
Autarquias, regidos por esta lei complementar, que se encontrem em 
efetivo exercício nas unidades desses órgãos e entidades. 
 
Esta regra autoriza que os servidores estaduais “vendam” uma 
parcela de 30 dias de licença-prêmio. Lembre-se de que a licença-
prêmio é concedida na base de 90 dias a cada 5 anos de efetivo exercício 
do servidor. 
Importante salientar que, por alguma razão, esta possibilidade 
de “venda” da licença não se aplica aos servidores dos Quadros das 
Secretarias de Economia e Planejamento e da Fazenda. 
Além isso, os 60 dias de licença-prêmio restantes só podem ser 
usufruídos em ano diferente daquele em que o beneficiário recebeu a 
indenização. 
Por fim temos o art. 56, que traz o procedimento para 
requerimento da conversão dos 30 dias de licença-prêmio em dinheiro. 
 
Artigo 56 - O servidor de que trata o artigo 54 desta lei complementar que 
optar pela conversão em pecúnia, de 30 (trinta) dias de licença-prêmio, 
deverá apresentar requerimento no prazo de 3 (três) meses antes do mês 
do seu aniversário. 
§1º - O órgão setorial ou subsetorial de recursos humanos competente 
deverá instruir o requerimento com: 
1 - informações relativas à publicação do ato de concessão da licença-
prêmio e ao período aquisitivo; 
2 - declaração de não-fruição de parcela de licença-prêmio no ano 
considerado, relativa ao mesmo período aquisitivo. 
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§ 2º - Caberá à autoridade competente decidir sobre o deferimento do 
pedido, com observância: 
1 - da necessidade do serviço; 
2 - da assiduidade e da ausência de penas disciplinares, no período de 1 
(um) ano imediatamente anterior à data do requerimento do servidor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.! RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
PLANO GERAL DE CARGOS, VENCIMENTOS E SALÁRIOS – 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
CLASSE 
Conjunto de cargos e funções-atividades de 
mesma natureza e igual denominação. 
REFERÊNCIA 
Símbolo indicativo do vencimento do cargo ou do 
salário da função-atividade. 
GRAU 
Valor do vencimento ou salário dentro da 
referência. 
PADRÃO Conjuntode referência e grau. 
VENCIMENTO 
Retribuição pecuniária, fixada em lei, paga 
mensalmente ao servidor pelo efetivo exercício 
do cargo. 
SALÁRIO 
Retribuição pecuniária, fixada em lei, paga 
mensalmente ao servidor pelo efetivo exercício 
da função-atividade. 
REMUNERAÇÃO 
Valor correspondente ao vencimento ou salário, 
acrescido das vantagens pecuniárias a que o 
servidor faça jus, previstas em lei. 
!
!
Caso, no relatório circunstanciado do estágio probatório, o órgão de 
recursos humanos tenha proposto a exoneração, a Comissão Especial 
abrirá prazo de 10 dias para a defesa do interessado, decidindo pelo voto 
da maioria absoluta de seus membros. 
 
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!
A progressão é a passagem do servidor de um grau para outro 
imediatamente superior dentro de uma mesma referência da respectiva 
classe. A Promoção, por sua vez, é a passagem do servidor de uma 
referência para outra superior da respectiva classe. 
Caro amigo, a parte teórica da nossa aula de hoje se encerra 
aqui. Se ficar alguma dúvida, utilize o nosso fórum, no e-mail ou nas redes 
sociais. 
Grande abraço! 
Paulo Guimarães 
professorpauloguimaraes@gmail.com 
 
Não deixe de me seguir nas redes sociais! 
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(61) 99607-4477 
VANTAGENS 
PECUNIÁRIAS
Adicional por tempo de 
serviço
5% sobre o valor do 
vencimento ou salário, 
por quinquênio de 
prestação de serviço.
Sexta-parte
Gratificação "Pro-Labore"
13o salário
Acréscimo de 1/3 de férias
Ajuda de custo
Diárias
Gratificações e outras 
vantagens pecuniárias 
previstas em lei
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3.! QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (inédita). Nos termos da Lei Complementar n. 1.080/2008, referência 
é o conjunto de cargos e funções-atividades de mesma natureza e igual 
denominação, enquanto classe é o conjunto de cargos e funções-atividades 
de mesma natureza e igual denominação. 
 
COMENTÁRIOS: É justamente o contrário! Vamos relembrar as definições 
básicas da Lei Complementar? 
 
PLANO GERAL DE CARGOS, VENCIMENTOS E SALÁRIOS – 
DEFINIÇÕES BÁSICAS 
CLASSE 
Conjunto de cargos e funções-atividades de 
mesma natureza e igual denominação. 
REFERÊNCIA 
Símbolo indicativo do vencimento do cargo ou do 
salário da função-atividade. 
GRAU 
Valor do vencimento ou salário dentro da 
referência. 
PADRÃO Conjunto de referência e grau. 
VENCIMENTO 
Retribuição pecuniária, fixada em lei, paga 
mensalmente ao servidor pelo efetivo exercício 
do cargo. 
SALÁRIO 
Retribuição pecuniária, fixada em lei, paga 
mensalmente ao servidor pelo efetivo exercício 
da função-atividade. 
REMUNERAÇÃO 
Valor correspondente ao vencimento ou salário, 
acrescido das vantagens pecuniárias a que o 
servidor faça jus, previstas em lei. 
 
GABARITO: E 
 
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2. (inédita). Nos termos da Lei Complementar n. 1.080/2008, o ingresso 
nos cargos de provimento efetivo se dá no padrão inicial da respectiva 
classe. 
 
COMENTÁRIOS: Perfeito! O candidato aprovado em concurso público 
toma posse no cargo, iniciando sua “caminhada” no padrão inicial da 
respectiva classe. Com o tempo e a observância de outros requisitos, o 
servidor vai “caminhando” na carreira. 
 
GABARITO: C 
 
 
3. (inédita). Nos três primeiros anos de efetivo exercício nos cargos, 
período que se caracteriza como estágio probatório, o servidor será 
submetido à avaliação especial de desempenho, verificando-se a sua 
aptidão e capacidade para o exercício das atribuições inerentes ao cargo 
que ocupa. 
 
COMENTÁRIOS: O estágio probatório dura os primeiros 3 anos de 
exercício do servidor no cargo. Durante esse período o servidor será 
submetido a avaliação especial de desempenho, para verificar sua 
adaptação ao serviço público. 
 
GABARITO: C 
 
 
4. (inédita). Entre os aspectos avaliados por ocasião do estágio probatório 
do servidor público estadual estão assiduidade, a disciplina, a capacidade 
de iniciativa e o respeito à hierarquia. 
 
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COMENTÁRIOS: Entre os aspectos avaliados por ocasião do estágio 
probatório não existe o respeito à hierarquia. Vamos relembrar o que diz o 
art. 7o? 
 
Artigo 7º - Nos 3 (três) primeiros anos de efetivo exercício nos cargos das 
classes a que se refere o artigo 4º desta lei complementar, que se 
caracteriza como estágio probatório, o servidor será submetido à 
avaliação especial de desempenho, verificando-se a sua aptidão e 
capacidade para o exercício das atribuições inerentes ao cargo que ocupa, 
por intermédio dos seguintes critérios: 
I - assiduidade; 
II - disciplina; 
III - capacidade de iniciativa; 
IV - produtividade; 
V - responsabilidade. 
 
GABARITO: E 
 
 
5. (inédita). Nos termos da Lei Complementar n. 1.080/2008, durante o 
estágio probatório do servidor haverá uma avaliação por semestre, 
conduzida pelo órgão setorial de recursos humanos, com base em critérios 
estabelecidos pela Comissão Especial de Avaliação de Desempenho. 
 
COMENTÁRIOS: A Comissão Especial de Avaliação de Desempenho é o 
órgão responsável, de maneira geral, pelo acompanhamento do estágio 
probatório dos servidores efetivos. 
 
GABARITO: C 
 
 
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6. (inédita). Decorridos trinta meses do período de estágio probatório, o 
responsável pelo órgão setorial de recursos humanos encaminhará à 
Comissão Especial de Avaliação de Desempenho, no prazo de trinta dias, 
relatório circunstanciado sobre a conduta e o desempenho profissional do 
servidor, com proposta fundamentada de confirmação no cargo ou 
demissão. 
 
COMENTÁRIOS: Sei que você já está cansado de saber disso, mas não 
custa repetir: a não confirmação no estágio probatório não ocasiona a 
demissão do servidor. Demissão é um desligamento com caráter punitivo. 
O servidor não confirmado no estágio probatório apenas não se adaptou ao 
serviço público, e por isso poderá ser exonerado, e não demitido. 
 
GABARITO: C 
 
 
7. (inédita). Caso, no relatório circunstanciado do estágio probatório, o 
órgão de recursos humanos tenha proposto a exoneração do servidor, a 
Comissão Especial de Avaliação de Desempenho abrirá prazo de dez dias 
para a defesa do interessado, decidindo pelo voto da maioria absoluta de 
seus membros. 
 
COMENTÁRIOS: Corretíssimo! Aqui chamo sua atenção para a 
necessidade de que o servidor tenha a oportunidade de defender-se, diante 
da proposta pela exoneração resultante da não confirmação no estágio 
probatório. 
 
GABARITO: C 
 
 
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8. (inédita). Caso, ao final do estágio probatório, o servidor estadual seja 
confirmado no cargo efetivo, progredirá automaticamente do grau "A" para 
o grau "B" da respectiva referência da classe a que pertença. 
 
COMENTÁRIOS: Perfeito! A primeira progressão do servidor será 
automática, assim que elefor confirmado no estágio probatório. 
 
GABARITO: C 
 
 
9. (inédita). Os cargos públicos do Estado de São Paulo serão, em regra, 
exercidos em Jornada Completa de Trabalho, caracterizada pela exigência 
da prestação de trinta horas semanais de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: Muito cuidado aqui! A regra é a Jornada Completa de 
Trabalho, que é de 40h. A jornada de 30h é chamada de Jornada Comum 
de Trabalho. 
 
GABARITO: E 
 
 
10. (inédita). Segundo a Lei Complementar n. 1.080/2008, progressão é 
a passagem do servidor de um grau para outro imediatamente superior 
dentro de uma mesma referência da respectiva classe, enquanto promoção 
é a passagem do servidor de uma referência para outra superior da 
respectiva classe, mantido o grau de enquadramento, devido à aquisição 
de competências adicionais às exigidas para ingresso no cargo de que é 
titular ou função atividade de que é ocupante. 
 
COMENTÁRIOS: Você precisa ter familiaridade com as definições de 
progressão e promoção para acertar as questões de prova. A progressão 
ocorre quando o servidor passa de um grau para outro dentro da mesmo 
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Teoria e exercícios comentados 
Profs. Paulo Guimarães – Aula 09 
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referência, enquanto a promoção ocorre quando ele passa de uma 
referência para outra superior. 
 
GABARITO: C 
 
 
11. (adaptada). Para progredir o servidor estadual deve cumprir alguns 
requisitos, entre eles o cumprimento do interstício mínimo de cinco anos 
de exercício no padrão da classe em que estiver enquadrado, contado a 
partir do cumprimento do estágio probatório. 
 
COMENTÁRIOS: Opa! O interstício de 5 anos é requerido para a 
promoção. Para a progressão o interstício é de 2 anos! 
 
GABARITO: E 
 
 
12. (inédita). Poderá ser convertida em pecúnia, mediante requerimento, 
uma parcela de sessenta dias de licença-prêmio aos integrantes dos 
Quadros das Secretarias de Estado, da Procuradoria Geral do Estado e das 
Autarquias. 
 
COMENTÁRIOS: A licença prêmio é de 90 dias para cada 5 anos de efetivo 
exercício. Desses 90 dias, 30 podem ser vendidos! 
 
GABARITO: E 
 
 
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4.! QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. (inédita). Nos termos da Lei Complementar n. 1.080/2008, referência 
é o conjunto de cargos e funções-atividades de mesma natureza e igual 
denominação, enquanto classe é o conjunto de cargos e funções-atividades 
de mesma natureza e igual denominação. 
 
2. (inédita). Nos termos da Lei Complementar n. 1.080/2008, o ingresso 
nos cargos de provimento efetivo se dá no padrão inicial da respectiva 
classe. 
 
3. (inédita). Nos três primeiros anos de efetivo exercício nos cargos, 
período que se caracteriza como estágio probatório, o servidor será 
submetido à avaliação especial de desempenho, verificando-se a sua 
aptidão e capacidade para o exercício das atribuições inerentes ao cargo 
que ocupa. 
 
4. (inédita). Entre os aspectos avaliados por ocasião do estágio probatório 
do servidor público estadual estão assiduidade, a disciplina, a capacidade 
de iniciativa e o respeito à hierarquia. 
 
5. (inédita). Nos termos da Lei Complementar n. 1.080/2008, durante o 
estágio probatório do servidor haverá uma avaliação por semestre, 
conduzida pelo órgão setorial de recursos humanos, com base em critérios 
estabelecidos pela Comissão Especial de Avaliação de Desempenho. 
 
6. (inédita). Decorridos trinta meses do período de estágio probatório, o 
responsável pelo órgão setorial de recursos humanos encaminhará à 
Comissão Especial de Avaliação de Desempenho, no prazo de trinta dias, 
relatório circunstanciado sobre a conduta e o desempenho profissional do 
servidor, com proposta fundamentada de confirmação no cargo ou 
demissão. 
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7. (inédita). Caso, no relatório circunstanciado do estágio probatório, o 
órgão de recursos humanos tenha proposto a exoneração do servidor, a 
Comissão Especial de Avaliação de Desempenho abrirá prazo de dez dias 
para a defesa do interessado, decidindo pelo voto da maioria absoluta de 
seus membros. 
 
8. (inédita). Caso, ao final do estágio probatório, o servidor estadual seja 
confirmado no cargo efetivo, progredirá automaticamente do grau "A" para 
o grau "B" da respectiva referência da classe a que pertença. 
 
9. (inédita). Os cargos públicos do Estado de São Paulo serão, em regra, 
exercidos em Jornada Completa de Trabalho, caracterizada pela exigência 
da prestação de trinta horas semanais de trabalho. 
 
10. (inédita). Segundo a Lei Complementar n. 1.080/2008, progressão é 
a passagem do servidor de um grau para outro imediatamente superior 
dentro de uma mesma referência da respectiva classe, enquanto promoção 
é a passagem do servidor de uma referência para outra superior da 
respectiva classe, mantido o grau de enquadramento, devido à aquisição 
de competências adicionais às exigidas para ingresso no cargo de que é 
titular ou função atividade de que é ocupante. 
 
11. (adaptada). Para progredir o servidor estadual deve cumprir alguns 
requisitos, entre eles o cumprimento do interstício mínimo de cinco anos 
de exercício no padrão da classe em que estiver enquadrado, contado a 
partir do cumprimento do estágio probatório. 
 
12. (inédita). Poderá ser convertida em pecúnia, mediante requerimento, 
uma parcela de sessenta dias de licença-prêmio aos integrantes dos 
Quadros das Secretarias de Estado, da Procuradoria Geral do Estado e das 
Autarquias. 
 
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GABARITO 
1. E 
2. C 
3. C 
4. E 
5. C 
6. C 
7. C 
8. C 
9. E 
10. C 
11. E 
12. E

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