6 UNIDADE 2 PARTE 3 fonoaudiologia hospitalar

Prévia do material em texto

FONOAUDIOLOGIA
HOSPITALAR
Profa. Larissa Protano de Almeida dos Santos
Nutrição no Ambiente Hospitalar 
Tipos de Nutrição:
• Oral.
• Nutrição enteral.
• Parenteral. 
• Gastrostomia ou jejunostomia.
Nutrição Enteral 
• Alimentação realizada por meio de uma sonda através da
passagem naso/orogástrica.
• Os alimentos estão na forma líquida ou em pó.
• Possui os mesmos valores nutricionais de uma alimentação via
oral.
• Contém carboidratos, proteínas, gordura, vitaminas, minerais e
água.
Nutrição Parenteral
• Pode ser utilizada tanto como terapia exclusiva ou de apoio.
• Depende da capacidade fisiológica de digestão e/ou absorção de
cada paciente.
• Define-se pela administração de dieta, por meio da via periférica ou
central.
Gastrostomia 
• Abertura realizada na região do estômago. 
• Por meio de procedimento cirúrgico.
• Ocorre a incisão de um tubo de silicone ou de um botton para 
facilitar a alimentação e a hidratação do paciente.
• É uma das últimas alternativas no processo alimentar. 
• Podendo ser temporária ou não.
Jejunostomia
• É basicamente o mesmo procedimento da gastro.
• A diferença está no local da incisão cirúrgica.
• Ocorre a abertura no intestino quando o paciente, por algum
motivo, apresenta alguma impossibilidade da gastrostomia.
Tipos de sonda ou botton
Sonda para Gastrostomia
Botton
Consistência Alimentar 
• Importância da Consistência Alimentar.
- Modificação da consistência alimentar.
- Adequação a cada necessidade do paciente.
- Definição da consistência com segurança.
Tipos da consistência Alimentar
- Líquida 
- Pastosa
- Branda 
- Geral 
Cada serviço de Saúde possui a sua definição, 
pois os protocolos não são engessados!
Consistência Líquida
• Água 
• Sucos
• Chás
• Café
• Leite
• Refrigerante
Passam rapidamente da fase oral para
a fase faríngea podendo desencadear
escape prematuro na região faríngea,
vindo a comprometer a deglutição
segura do paciente.
Consistência Pastosa
• Iogurte 
• Suco de pêssego 
• Suco de Goiaba 
• Suco de Manga 
• Vitaminas de abacate, mamão, banana
• Polenta
A dieta pastosa facilita na
manipulação do alimento
aumentando o controle oral.
É a consistência mais difícil 
do paciente engasgar!
Consistência Branda e Geral 
• Branda: 
- Arroz bem cozido. 
- Carne de panela. 
- Sopa de batata ou mandioca.
• Geral - Alimentação normal, com consistências sólidas:
- Carne assada.
- Carne frita.
• Importância em argumentar sobre cada consistência com cada 
nutricionista e passar ao cozinheiro.
• Definir juntos quais as definições entre os nomes e as próprias 
consistências do serviço de saúde que irá trabalhar.
• Tipo da consistência pode influenciar diretamente no engasgo do 
paciente.
Iniciar avaliação com qualquer consistência que não seja 
pastosa!!! 
• Orientação a família e cuidadores:
- Posicionamento corporal.
- Posicionamento da cervical.
- Separar consistências (sopa).
• Espessante alimentar.
Deglutição e Consistência Alimentar
DEGLUTIÇÃO E DISFAGIA DESCRIÇÃO DA 
CONSISTÊNCIA
EXEMPLOS
Deglutição normal
Líquidos ralos Água, gelatina, cafés, chás, sucos,
refrigerantes
Deglutição Funcional
Líquidos ralos Água, gelatina, cafés, chás, sucos,
refrigerantes
Disfagia Leve
Néctar – O líquido escorre da
colher como um fio
Suco de manga ou pêssego,
iogurte
Disfagia leve a Moderada
Mel – O líquido escorre da
colher formando um V
Mel
Disfagia Moderada
Creme – O líquido se solta da
colher, caindo em boco.
Papa de frutas e iogurte cremoso
Disfagia Grave Enteral exclusiva
Avaliação Alimentar Fonoaudiológica em 
Disfagia
Avaliação Fonoaudiológica e 
Nutricional 
Negativo para 
Disfagia 
Consistência 
normal
Disfagia Severa com 
risco de aspiração
Nutrição 
Enteral 
Reabilitação em menos de um 
mês - sonda nasogástrica
Reabilitação em mais de um mês -
gastrostomia
Disfagia leve, moderada, 
com ou sem risco de 
aspiração > 50% da 
ingestão calórica V.O
Adaptar a dieta conforme o 
grau da disfagia com 
suplementação nutricional ou 
enteral. 
Liberação da Dieta em casos de Traumas
O Fonoaudiólogo é chamado para avaliar o paciente 
Não achou seguro manter dieta via oral
Sugere o uso da sonda 
Solicita avaliação nutricional
Paciente deu entrada no hospital inconsciente 
O médico prescreve alimentação via sonda automaticamente
Solicita a avaliação nutricional para verificar o aporte calórico
Quando o paciente melhorar, o médico solicita avaliação 
Fonoaudiológica.
	FONOAUDIOLOGIA�HOSPITALAR
	Nutrição no Ambiente Hospitalar 
	Nutrição Enteral 
	Número do slide 4
	Nutrição Parenteral
	Gastrostomia 
	Jejunostomia
	Número do slide 8
	Tipos de sonda ou botton
	Sonda para Gastrostomia
	Botton
	Consistência Alimentar 
	Tipos da consistência Alimentar
	Consistência Líquida
	Consistência Pastosa
	Consistência Branda e Geral 
	Número do slide 17
	Número do slide 18
	Deglutição e Consistência Alimentar
	Avaliação Alimentar Fonoaudiológica em Disfagia�
	Número do slide 21
	Liberação da Dieta em casos de Traumas
	Número do slide 23
	Número do slide 24