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Microbiologia médica Doença Agente etiológico e especificidades Transmissão Sinais e sintomas Diagnóstico Tratamento Profilaxia OBS Tétano Clostridium tetani Bacilo GRAM+ anaeróbico e esporulado que se alimenta de tecido necrosado. Produz duas toxinas: tetanolisina e tetanoespasmina (morte anunciada) Lesões na pele contaminadas por esporos presentes no ambiente contaminado por fezes de herbívoros Riso sardônico Paralisia facial Rigidez muscular Posição em opistótono: morte anunciada Clínico Toxoide tetânico (soro antitetânico) para neutralizar a toxina Lavar a ferida com agentes oxidantes Não aplicar vacina Vacinação preventiva com a tríplice bacteriana (toxoide tetânico + toxoide diftérico + suspensão de Bordertella pertussis) Evitar andar descalço em áreas potencialmente contaminadas Mal de 7 dias: tétano neonatal, causado por má esterilização no parto e no pós-parto A rigidez nucal indica morte anunciada A profilaxia consiste na vacinação da gestante no 6º mês, porque o IgG produzido atravessa a barreira transplacentária Sífilis Treponema pallidum Bactéria espiralada e móvel, exclusiva de humanos Os anticorpos específicos não são capazes de se aderir à bactéria Contato sexual Transplacentári a (vertical) Fase primária: Cancro duro, indolor, feridas externas no homem e internas na mulher. Fase secundária: Gomas sifilíticas (neurossífilis), alopecia, otite sifilítica, lesões no SNC, aortite sifilítica, lesões ósseas, cegueira, orquite sifilítica, lesões externas nas mulheres) Grávidas: Aborto ou malformações fetais Sorologia de Lues VDRL Antibioticoterapia com penicilina Uso de preservativo Faz-se o exame de VDRL no pré-natal O tratamento precoce impede a evolução da doença para a fase secundária Cancro mole Haemophilus ducreyi Bactéria GRAM- exclusiva de humanos, com período de incubação de 1 a 4 dias e de alta transmissibilidade Contato sexual Lesões doloridas na genitália interna ou externa ou ainda na boca. As lesões apresentam líquido com odor insuportável Clínico PCR Antibioticoterapia (é resistente a alguns antibióticos) Uso de preservativo Para diferenciar o cancro mole do cancro duro (sífilis): a lesão da sífilis é indolor e com bordas endurecidas, enquanto a lesão do cancro mole é dolorosa e com bordas irregulares e presença de pus e odor fétido Leptospirose Leptospira interrogans ou L. icterohaemorraghiae A segunda é a mais patogênica e não permite a aderência do anticorpo específico Reservatórios: ratos e outros roedores de áreas endêmicas Contato com ambientes infectados pela urina de reservatórios contaminados A bactéria penetra ativamente em pele e mucosas íntegras Hemorragia e icterícia no estágio mais avançado da doença: morte anunciada Febre de 40º ou mais Conjuntivite Lesão hepática Lesão renal Lesão epitelial Doença de Weil (grave: morte anunciada) Icterícia Insuficiência renal Hemorragia, principalmente pulmonar Exames de sangue e urina: pesquisa de Leptospira Penicilina Se o tratamento não for feito de maneira adequada: morte anunciada Vacinação preventiva dos animais Obedecendo aos elos da cadeia epidemiológica, não há profilaxia ideal ----------- Tuberculose Mycobacterium tuberculosis Bacilo de Koch Adaptado aos homens, mas também atinge animais. É de alta transmissibilidade e está muito relacionada com a pobreza. Tem distribuição mundial. Aspiração da bactéria e formação de nodos de Gohn. Em pacientes imunocomprom etidos, os nodos liberam as bactérias. Mal de Pott (deformidades na coluna vertebral de crianças) Tosse Febre Cansaço Catarro Pesquisa de BAAR (bacilo álcool-ácido resistente) no catarro do paciente, pelo método de Ziehl- Neelsen Antibioticoterapia por no mínimo 6 meses Tratamento dos doentes Vacinação preventiva (BCG: Bacilo Calmette Guérin) O exame PPD positivo indica que o indivíduo é imune à doença O escarro sanguinolento pode indicar sepse Brucelose Brucella spp. melitensis (caprinos), suis (suínos) e abortus (bovinos) são capazes de penetrar ativamente pele e mucosas íntegras melitensis: Ingestão de leite cru ou queijo de cabras contaminadas suis: Ingestão de carne crua/ malcozida e manuseio de carne suína contaminada abortus: Ingestão de leite ou carne crua/ malcozida de bovinos contaminados ou aspiração de ar em ambiente contaminado por excretas de bovinos melitensis: Lesão renal Lesão hepática Lesão no SNC Meningite Dor muscular Degradação das cartilagens da coluna vertebral suis: Febre contínua, intermitente ou irregular Fadiga Perda de peso Cefaleia Anorexia Sudorese profusa abortus: Febre intermitente Irritabilidade Sudorese intensa Pode levar ao aborto Doença lenta e progressiva Pesquisa de anticorpos Antibioticoterapia (mínimo 6 meses) melitensis: não ingerir leite cru e queijo de cabra contaminada suis: não ingerir carne crua/ malcozida de suínos abortus: não ingerir leite de vaca cru, nem carne bovina crua/ malcozida não permanecer sem máscara em locais potencialmente contaminados --------------- Febre tifoide Salmonella spp. Algumas causam toxi-infecção alimentar S. enteriditis Enterite e diarreia S. typhimurium Febre tifoide São bactérias de alta mobilidade: fogem da ação fagocitária Reservatórios: ratos de áreas endêmicas Fecal-oral: Ingesta de água ou alimentos contaminados com fezes Náusea Vômito Cólicas abdominais Febre Calafrios Cefaleia Enterite com sangue Fadiga e tontura Dor muscular Tosse seca Perda de apetite Perda de peso Diarreia ou prisão de ventre sudorese PCR Cultura Sorologia Antibioticoterapia (clorofenicol), eliminando todas as bactérias Não ingerir água e alimentos de origem desconhecida Os portadores assintomáticos seguem contaminando o ambiente Peste bubônica Yersinia pestis Bactéria GRAM- encapsulada, de alta transmissibilidade, muito agressiva, muito patogênica, com alta capacidade de multiplicação e curto período de incubação Reservatórios: ratos de áreas endêmicas Pulgas Xenopsylla cheopsis picam o rato contaminado e picam o humano Bubônica (benigna) Cura espontânea Febre de 40º + pus Linfonodomegalia Pneumônica (maligna) Lesão de parênquima pulmonar Pneumonia grave 99% de mortalidade Generalizada (septicêmica) Bactérias destroem as paredes dos vasos sanguíneos, causando focos hemorrágicos e de necrose tecidual, que aumenta pelas toxinas da bactéria Clínico (em áreas endêmicas): febre de 40º e ínguas Na fase pneumônica: coloração de GRAM do escarro ou PCR Na fase generalizada: PCR OBS: o diagnóstico deve ser precoce Antibioticoterapia Vacinação em áreas endêmicas do grupo de risco (anualmente) Controle dos ratos (muito difícil) ---------------- Hanseníase Mycobacterium leprae Longo período de incubação (20 anos ou mais) Exclusiva de humanos Alta transmissibilidade Via respiratória Forma tuberculoide Lesão indolor Perda de pigmentação pela intoxicação dos melanócitos Perda de sensibilidade das áreas afetadas Forma benigna Forma Virchowiana/ lepromatosa (maligna) Alta transmissibilidade Infecção generalizada Mão de tuberculose Face leonina Perda de sensibilidade nas áreas afetadas Necrose das extremidades Mal perfurante plantar BAAR dispostos em globias Diferenciado do bacilo da tuberculose pelo formato das globias PQT (poliquimioterapia) Intradermorreação de Mitsuda: se positivo, indica que o paciente podedesenvolver a forma benigna ou pode não desenvolver Vacina BCG ---------------- Coqueluche Bordetella pertussis Bactéria GRAM- encapsulada e exclusiva de humanos. É de alta transmissibilidade Porta para infecções secundárias Muito sensível a antibióticos Produz citotoxina traqueal, que destrói as células ciliadas do trato respiratório OBS: normalmente acomete crianças de baixa idade Contato direto com indivíduos contaminados (eliminam muitas bactérias na tosse) Congestão nasal Olhos vermelhos e lacrimejantes Febre baixa Tosse Com a progressão: Acúmulo de muco na garganta Tosse incontrolável Fadiga extrema Vômito devido à tosse Clínico PCR Gama globulina Antibioticoterapia não funciona (o antibiótico não chega às áreas de necrose) Geralmente, o tratamento consiste em esperar o SI do indivíduo reagir Vacina tríplice DTP (coqueluche, tétano e difteria) Nem sempre a vacinação garante a imunidade Fase catarral: dura de 1 a 2 semanas (período de incubação) e elimina muitas bactérias Fase paroxística: dura 2 semanas ou mais e é uma tentativa de recuperar a árvore brônquica Fase de convalescença: é a fase na qual o SI destrói as bactérias. É caracterizada pela recuperação das áreas lesadas e pode durar 2 meses ou mais. Gangrena gasosa Clostridium perfringens Bactéria esporulada e anaeróbia que pode viver em latência total por anos. Os esporos ficam no ambiente e, se encontram condições favoráveis, voltam à forma ativa. É uma bactéria gasogênica: produz gás nas feridas As bactérias contaminam os indivíduos por meio de lesões (não são capazes de penetrar a pele e as mucosas íntegras) Dor Despigmentação da pele Secreção fétida Inchaço OBS: exotoxinas causam necrose e podem levar o indivíduo a óbito PCR Cultura Antibioticoterapia não funciona (os antibióticos não chegam às áreas de necrose) Feridas no estágio avançado: morte anunciada (o paciente literalmente apodrece em vida) Limpeza das feridas com agentes oxidantes Remoção das áreas de necrose -------------------- Carbúnculo Bacillus anthracis Bactéria GRAM+ esporulada e capsulada (não pode ser fagocitada). Libera 2 toxinas: letal e edemaciante. Atinge humanos e animais. Aspiração dos esporos no ambiente. OBS: infecta e mata os animais e volta à forma esporulada no ambiente. Pneumonia que evolui intensamente Carbúnculo cutâneo Pústula maligna (área de necrose) Aglomerado de furúnculos purulentos Febre e calafrios Normalmente é dado após a morte PCR Cultura Antibioticoterapia com penicilina Vacinação (não muito eficaz, porque os anticorpos causam sofrimento às bactérias, mas não fagocitam, por ela ser capsulada) Atinge majoritariamente pessoas que trabalham diretamente com animais em açougues e abatedouros, porque os esporos costumam estar nas carcaças Shigella Shigella dysenteriae Bactéria GRAM- exclusiva de humanos que produz enzimas e toxinas que causam lesões no TGI. Fecal-oral: ingestão de água ou alimentos contaminados com material fecal contaminado pela bactéria Lesões na parede do intestino grosso Destruição das paredes dos vasos: Diarreia mucopio- sanguinolenta Hemorragia do intestino grosso Febre Náusea Vômitos Tenesmo Clínico Cultura Geralmente a cura é espontânea Não ingerir alimentos ou água de origem desconhecida --------------------- Caxumba Paramyxoviridae rubulavirus É um vírus exclusivo de humanos de média transmissibilidade e baixa patogenicidade. Causa uma infecção importante em imunocomprometid os e tem tropismo por tecido glandular Inalação de partículas virais: nariz e boca são portas de entrada Hipertrofia celular + reação inflamatória, causando acúmulo de saliva Dor intensa Linfonodomegalia Viremia: pode se implantar em várias glândulas do indivíduo Nas mulheres, pode atingir as glândulas mamárias, podendo causar mastite Nos homens, pode atingir os testículos, causando febre local e podendo levar à infertilidade. Clínico Cultura Sorologia O tratamento visa ao alívio dos sintomas. A caxumba é curada de maneira espontânea. Vacina tríplice viral Pessoas que já tiveram caxumba não pegam novamente porque o SI adquire memória permanente do vírus Rubéola Rubella virus Vírus exclusivo de humanos, de baixa patogenicidade (importante em imunocomprometid os, causando lesões) O vírus se aloja no trato respiratório. Aspiração dos vírus no ambiente (o ambiente se contamina com espirros e tosses de pessoas contaminadas) Imunocompetentes Febre alta Simula um resfriado comum Pode causar viremia Imunocomprometidos Erupções no tegumento Lesões no SNC Lesões hepáticas Lesões renais Clínico Sorologia Em imunocompetentes, a cura é espontânea Não há medicamentos Vacinação com a tríplice viral OBS: gestantes não podem ser vacinadas porque o vírus não perde totalmente sua patogenicidade, podendo ser patogênico para o concepto. Em gestantes: O vírus pode atravessar a barreira placentária e causar lesões no concepto 1º ou 2º mês: aborto 3º mês: malformação fetal 4º mês em diante: não ocorre lesão no concepto Sarampo Measles morbilivirus Vírus extremamente agressivo e patogênico, fixo, com incubação de aproximadamente 10 dias É um vírus fixo Aspiração do vírus/ partículas virais Febre alta (40) Face interna das bochechas apresentando manchas vermelhas com pontos brancos (pontos de necrose) – sinal de Koplik Manifestações respiratórias (no período catarral) Pneumonia Miocardite Encefalite grave Infecções microbianas secundárias Rash cutâneo Clínico Laboratorial (PCR) Tratar os sintomas Gamaglobulina Vacinação com tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) OBS: gestantes não podem ser vacinadas, porque o vírus não perde totalmente a patogenicidade, então pode atravessar a barreira placentária e contaminar o bebê. Quem teve sarampo não pode mais ter a doença, porque adquire memória permanente. HPV – papiloma vírus humano Papiloma vírus humano Contato sexual Prurido Verrugas Feridas típicas Câncer Clínico Biópsia Depende das manifestações clínicas Uso de preservativo Vacina contra HPV Existem diversos sorotipos do HPV, mas apenas 14, 16 e 18 são patogênicos Hepatites virais HAV, HBV, HCV, HDV, HEV Em pacientes imunocomprometidos, são infecções fatais HA e HE: fecal- oral HB, HC, HD: transfusão sanguínea, instrumentos contaminados, transplante, relação sexual, via placentária HA: náuseas, vômitos, diarreia e febre HB, HC e HD: cirrose hepática e câncer hepático HE: náusea, vômito, hepatomegalia, hepatite benigna Clínico Hepatograma (enzimas hepaticas) Cura espontânea pelo SI do paciente HA e HE: evitar ingerir água ou alimentos contaminados HB, HC e HD: uso de preservativo, cuidados com instrumentos. --------------------- Raiva Rabies virus Afeta qualquer mamífero e tem grande capacidade patogênica. O período de incubação varia, dependendo do local de implantação do vírus. Reservatórios: morcegos das áreas endêmicas Em áreas endêmicas: Aspiração de vírus, principalmente em cavernas Mordidas de animais raivosos No cão: mudança de comportamento, fotofobia, instinto de defesa aflorado, baba, coma e morte No humano: mudança de comportamento, febre, cefaleia, ansiedade, garganta dolorida, tosse, convulsões, hiper salivação, hidrofobia, alucinações, paralisia, morte Clínico: paralisia e coma Laboratorial: células do SNC com corpúsculos de Negri Não existe tratamentoeficaz Imunoglobulina Vacina antirrábica (não eficaz) --------------------- Varíola Vírus da varíola Vírus só de humanos Existe uma variante que contamina macacos OBS: SI competentes criam memória imune permanente Aspiração do vírus Via placentária Máculas, pápulas, vesículas, pústulas, crostas e cicatrizes Febre e calafrios Desconforto Dores no corpo Vômito (em alguns casos) Clínico Anticorpo PCR Controle dos sintomas Evitar a desidratação Vacina contra varíola OBS: como a varíola foi considerada erradicada, não há mais vacinação preventiva nos programas de saúde Existem 3 tipos: minor, major e plana. A major é a mais recorrente e está relacionada com a presença de grandes feridas. A plana, por outro lado, é a menos recorrente e a mais grave. Varicela (catapora)/ zoster VVZ (vírus varicela Zoster) É um vírus de baixa patogenicidade e só afeta humanos. Catapora é considerada uma doença benigna. Contato direto: espirros e feridas OBS: entrando em contato com o vírus, o SI cria memória permanente Febre Mal-estar Perda de apetite Prurido Dor de garganta Lesões: mácula, pápula, vesícula, pústula e crosta. Clínico ELISA PCR Esperar o SI reagir Banho de KMnO4 Vacinação preventiva O vírus, após a cura, pode permanecer no organismo de forma latente. Posteriormente, pode “acordar” e causar herpes Zoster, que pode ser tratada com aciclovir (que quebra o ciclo viral) Herpes simples VHS-1 e VHS-2 (vírus herpes simples 1 e 2) O tipo 1 se implanta na cavidade oral O tipo 2 se implanta na genitália Os vírus permanecem nas células nervosas (dormentes) Tipo 1 (labial): Contato direto com pessoas contaminadas Tipo 2 (genital): Contato sexual Durante o nascimento (pode causar encefalite no bebê) Tipo 1 (labial): Dor Prurido Feridas/ bolhas recorrentes Tipo 2 (genital): Dor Prurido Feridas Úlceras Crostas Clínico PCR Tipo 1 (labial): Pomada aciclovir Tipo 2 (genital): Cuidados individuais Medicamentos antivirais Não há vacina Evitar contato com pessoas contaminadas Pode haver quadros variáveis, benignos ou graves Febre amarela Vírus amarílico É transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti Urbana: Picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti Silvestre: Picada de mosquito do gênero Haemagogus Dores nas costas, músculos e abdômen, náusea, vômito, delírio, febre, cefaleia, pele e olhos amarelados e sangramentos Clínico PCR Cultura Não existe medicamento adequado: tratar os sintomas Vacina anti- amarílica (contra FA silvestre) – aplicada em pessoas que trabalham nas áreas endêmicas Controle dos mosquitos (contra FA urbana) Nas áreas endêmicas, os macacos são portadores e mantêm o vírus em circulação Listeriose Listeria monocytogenes Bacilo GRAM+ Consumo de água ou alimentos contaminados: leite não pasteurizado, queijos, verduras, frutos do mar e embutidos Pode ser assintomático Pode causar aborto em grávidas e pode contaminar o concepto na hora do parto Febre superior a 38º Dores musculares Cefaleia Perda de apetite Calafrios Vômitos Cansaço Confusão mental Diarreia Clínico PCR Antibioticoterapia (penicilina) Não consumir água ou alimentos potencialmente contaminados --------------------- Candidíase Candida spp. É um gênero de fungo oportunista que faz parte da flora normal do organismo e é capaz de agredir em condições adequadas Contato físico com pessoas contaminadas Micose de unha Micose de espaços interdigitais Prurido intenso Estomatite Cadidemia (sepse) Candidose vulvovaginal: prurido vaginal intenso, reação inflamatória. Clínico Cultura Itraconazol Cetoconazol Nistatina creme Evitar contato com pessoas contaminadas C. albicans é a mais frequente C. auris é a mais agressiva – não responde ao tratamento Blastomicose sulamericana Paracoccidioides brasiliensis Fungo presente apenas no continente americano, mais comum na zona rural. A incubação leva de meses a anos. Inalação de esporos do fungo presentes no ambiente Forma tegumentar Lesões no tegumento Mais frequente Forma ganglionar Infecção generalizada Sepse Capaz de comprometer vários tecidos Cultura Antifúngicos por no mínimo 12 meses Evitar contato com ambientes potencialmente contaminados com esporos O indivíduo pode apresentar apenas uma ou mais de uma forma da doença H pylori Helicobacter pylori Bactéria GRAM- espiralada Sobrevive em pH ácido Ingestão de água e alimentos contaminados pela bactéria Gastrite Úlcera péptica Queimação epigástrica Enjôo e vômitos Teste respiratório com ureia, teste de antígeno fecal ou biópsias gástricas por endoscopia Inibidor da bomba de prótons associado a antibioticoterapia Evitar ingerir água ou alimentos de origem desconhecida É uma bactéria indutora de câncer gástrico
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