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Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 1 Patologias do Sistema Reprodutor Doenças do sistema reprodutor feminina 1-Corrimento Vaginal Um problema que normalmente incomoda as mulheres ao longo da vida e representa uma das principais causas de consultas ginecológicas. As mulheres possuem uma secreção vaginal fisiológica que pode variar de intensidade de acordo com influências hormonais (fase do ciclo menstrual, uso de hormônios, gravidez), orgânicas (excitação sexual) e psicológicas. Quando o equilíbrio entre estes fatores se rompe é que ocorrem os processos inflamatórios e infecciosos, os quais são chamados de “vulvovaginites” ou corrimento vaginal como preconiza o Ministério da Saúde. Esse corrimento vaginal geralmente se caracteriza por aumento do fluxo vaginal associado a prurido (coceira) vulvovaginal, dor ou ardor ao urinar e sensação de desconforto pélvico. Entretanto, muitas infecções genitais podem ocorrer sem nenhum sintoma. As três principais causas de corrimento vaginal e que representam 95% dos casos são: vaginose bacteriana, candidíase vulvovaginal e a tricomoníase. Vaginose Bacteriana A vaginose bacteriana é um conjunto de sinais e sintomas resultante de um desequilíbrio da flora vaginal, que implica numa diminuição dos lactobacilos e um crescimento de bactérias, principalmente a Gardnerella vaginalis. epresenta a principal causa de corrimento vaginal incidindo em aproximadamente 45% das mulheres. Não se trata de infecção de transmissão sexual, apenas pode ser desencadeada pela relação sexual em mulheres predispostas, ao terem contato com sêmen de pH elevado. Suas características clínicas incluem corrimento vaginal com odor fétido (semelhante a “peixe podre”), mais acentuado após a relação sexual e durante o período menstrual, corrimento vaginal branco-acinzentado, de aspecto fluido ou cremoso e algumas vezes bolhoso. Embora o corrimento seja o sintoma mais frequente, quase a metade das mulheres com vaginose bacteriana são completamente assintomáticas. O tratamento recomendado se dá com uso de antibiótico. Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 2 Candidíase Vulvovaginal É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo que habita a mucosa vaginal e digestiva, que cresce quando o meio torna-se favorável para o seu desenvolvimento. Representa a segunda causa mais comum de corrimento vaginal. A relação sexual não é a principal forma de transmissão, visto que esses organismos podem fazer parte da flora endógena em até 50% das mulheres assintomáticas. Cerca de 80 a 90% dos casos são devidos à Candida albicans. Alguns fatores podem predispor a proliferação do fungo causando a candidíase como: gravidez, diabetes, obesidade, uso de anticoncepcionais orais de altas dosagens, uso de antibióticos ou corticóides, hábitos de higiene e vestuário inadequados e contato com substâncias alérgenicas ou irritantes. Os sinais e sintomas mais comumente apresentados são: prurido (coceira) vulvovaginal (principal sintoma), ardor ou dor à micção, corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso (“leite coalhado”), vermelhidão e edema vulvar, fissuras e maceração da vulva, dor durante a relação sexual, fissuras e maceração da pele e vagina e escoriações de coçadura. O tratamento pode ser feito com antifúngicos na forma de creme vaginal ou por via oral. Tricomoníase É uma infecção causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis que tem os seres humanos como únicos hospedeiros e nos homens costuma ser assintomáticos, enquanto nas mulheres quase sempre causam sintomas. Sua transmissão ocorre através da relação sexual desprotegida. O sintoma predominante é o corrimento abundante, amarelo ou amarelo-esverdiado (mais comum), mal cheiroso e bolhoso. São comuns também os sintomas inflamatórios na vulva e na vagina, como: ardência, vermelhidão e edema vulvar e vaginal, prurido vulvar e, às vezes, dor ao iniciar a relação sexual. Em alguns casos pode acometer a uretra e bexiga e causar ainda dor ao urinar, aumento na frequência e volume urinário e dor em baixo ventre. O tratamento é feito com antifúngicos por via oral. Prevenção A Candidíase e a Vaginose, por não serem doenças sexualmente transmissíveis, podem ser evitadas com medidas simples como: hábitos de higiene adequados, dormir sem calcinha, usar calcinha de algodão, dar preferência a roupas mais soltas e leves de modo a proporcionar uma https://www.ism.net.br/saude/candidiase Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 3 boa ventilação. Já a Tricomoníase, como é uma DST, pode ser evitada com uso de camisinha. 2. Infecção urinária ou Cistite Infecção da bexiga que é geralmente causada por uma bactéria comum chamada E. Choli que vive em nossos intestinos. Pode acometer os homens também, mas geralmente agride mais as mulheres por termos a uretra mais curta e mais próxima do ânus que os homens. Por isso a prevenção é utilizar o papel higiênico sempre de frente para trás, tomar bastante água, não segurar urina por muito tempo, ter hábitos regulares de higiene e evitar roupas muito apertadas. Mulheres que trabalham sentadas devem ter especial cuidado. 3. Candidíase Mais conhecida como cândida, a candidíase pode causar coceira intensa, corrimento esbranquiçado ou amarelado espesso, ardor ao urinar e nas relações sexuais. Acontece geralmente em fases de baixa imunidade do organismo, em períodos em uso de antibióticos, anticoncepcionais, corticóides, em mulheres diabéticas e nas portadoras de HPV. A prevenção consiste em evitar que os fungos que vivem no organismo cresçam, manter a saúde em boas condições, glicose controlada, evitar roupas apertadas e uso de absorventes internos constantemente. 4. Endometriose Frequente na idade reprodutiva, é conhecida como a “doença da mulher moderna”, por conta do adiamento da maternidade ou pela opção de não engravidar. A endometriose é uma doença ginecológica que se caracteriza pela presença do tecido do endométrio, camada que reveste o interior do útero, fora de seu lugar habitual. É um transtorno ginecológico que causa diversos desconfortos – cólicas menstruais https://www.ism.net.br/saude/candidiase https://www.ism.net.br/saude/o-que-e-importante-saber-sobre-a-endometriose Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 4 fortes, diarreia, dor pélvica crônica, dor nas relações sexuais – e pode levar à infertilidade. Algumas mulheres podem não apresentar sintomas, mas em geral sim e os sinais costumam ser: cólica menstrual; dor pélvica crônica; dor na relação sexual; sangramento ou dor ao urinar; constipação intestinal. O diagnóstico realizado pelo médico ginecologista leva em consideração os sintomas e também são realizados exames como o ultrassom, a ressonância magnética e exame de sangue (marcadores tumorais). Porém, neste caso, um diagnóstico definitivo só é possível por biopsia. O tratamento é feito com o uso de anticoncepcionais, cirurgias para a retirada das lesões e, para as mulheres que querem ser mães, em geral será preciso submeter-se a tratamentos de reprodução assistida, como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro. 5. Mioma uterino A fibrose uterina (mioma), assim como a endometriose, acomete as mulheres em idade fértil. O mioma uterino é um tumor benigno composto por tecido uterino e pode permanecer estável por anos e sem causa aparente começar a crescer excessivamente e de forma rápida em pouco tempo. As causas da sua formação são desconhecidas, porém acometem mais as mulheres negras e com obesidade. Pode causar hemorragias com coágulos, cólicas intensas, aumento do útero, dor na relação sexual e infertilidade. A maioria das mulheres (aprox. 75%) não apresentam nenhum sintoma, mas em outros casos os sintomas podem acontecer e os mais comuns são: fluxo menstrual intenso, cólicasmenstruais, anemia, sangramento fora do período menstrual, urgência de urinar, dor abaixo do umbigo ou sensação de pressão na região, dor durante a relação sexual. O diagnóstico se dá exatamente pelos sintomas da paciente e pela ultrassonografia. 6. Síndrome dos Ovários Policísticos – SOP Um distúrbio que geralmente se inicia na puberdade ou adolescência, quando os ovários apresentam grandes quantidades de folículos iniciais. Atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é considerada uma das causas https://www.ism.net.br/saude/o-que-e-o-mioma-uterino-e-quando-devo-me-preocupar Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 5 mais frequentes de infertilidade em mulheres que não ovulam adequadamente (anovulação). Além da anovulação, a mulher com ovários policísticos ovula menos e tem ciclos menstruais irregulares, tem mais liberação de hormônios androgênios e resistência à insulina (diabetes tipo 2). Os principais sintomas são: dificuldade para engravidar, diabetes, pelos nos seios, buço e queixo. Pele oleosa e acneica, queda de cabelos, obesidade e manchas escuras no pescoço e axilas. A síndrome também possui relação com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, resistência à insulina e obesidade. Por mais que o problema não seja contagioso, a doença ginecológica pode voltar, pois não tem cura, somente é controlada através dos seguintes tratamentos: com o uso de medicamentos que variam de acordo com o quadro de sintomas da paciente e suas complicações; normalmente, é indicada a utilização de anticoncepcionais hormonais como pílulas, pois auxiliam na diminuição do hormônio masculino e controlam o ciclo menstrual; manter hábitos de vida saudáveis, fazer exercícios e evitar a obesidade. 7. Osteoporose A Osteoporose afeta principalmente mulheres na fase pós-menopausa e se caracteriza pela perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o envelhecimento. A doença provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio, tornando os ossos porosos e frágeis. A prevenção consiste em um estilo de vida saudável, alimentação rica em cálcio e exercícios físicos. 8. HPV O Papiloma Vírus Humano ou HPV, é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais conhecidas. Pode provocar desde verrugas na pele e genitais até o câncer de colo de útero. As melhores formas de prevenção são: realizar o exame Papanicolau e ter relações sexuais fazendo uso de preservativo. Apesar da ideia aqui ser citar apenas as 8 doenças mais comuns, não podemos deixar de falar rapidamente de uma das doenças que mais causa morte entre as mulheres brasileiras, o câncer de mama. Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 6 Câncer de mama O câncer de mama, apesar de atingir também os homens, mais comum entre as mulheres. Considerado, a segunda maior causa de morte de mulheres no Brasil – atrás somente das doenças cardíacas – é também o segundo câncer mais comum. O melhor tratamento ainda é a prevenção: a realização regular do autoexame com regularidade e a mamografia periódica. Doenças relacionadas os sistema reprodutor masculino 1. Balanopostite A balanopostite, também chamada de balanite, consiste em uma inflamação da mucosa que reveste a cabeça do pênis (glande), associada, ou não, com uma infecção. A doença atinge principalmente homens com fimose, bem como portadores da diabetes tipo 2. O mesmo fungo que causa candidíase nas mulheres é o responsável por causar infecção nos homens. Entretanto, no sexo masculino, este tipo de infecção é conhecida por balanopostite e gera sintomas como vermelhidão na região íntima, coceira, desconforto para urinar, odor forte e acúmulo de secreção sob o prepúcio. As áreas mais afetadas são, habitualmente, a glande (cabeça do pênis) e o prepúcio (pele que recobre a glande). O principal risco da doença é o de provocar uma nova infecção em um parceiro sexual que está tratando ou já tratou a candidíase, caso os parceiros mantenham relações sexuais sem usar preservativo. Outras doenças podem estar associadas ao quadro de balanopostite, como a gonorreia, sífilis e herpes . Complicação Quando o problema não é tratado, é possível que haja o estreitamento do prepúcio, impossibilitando a exposição da glande e aumentando a chance de complicações. Nesse caso, torna-se necessário fazer a cirurgia de fimose. Tratamento e prevenção O tratamento para a balanopostite é feito depois da identificação do fator desencadeante da infecção, por meio do patógeno responsável pela inflamação. Só assim será possível decidir o melhor tipo de tratamento. Para prevenir esse tipo de infecção é ideal adotar medidas adequadas de higiene da região íntima, como evitar roupas justas, tecido sintético e molhados por muito tempo. Além disso, o uso do preservativo pode prevenir a balanopostite, por impedir a transmissão de vírus e bactérias de outras DSTs. https://uromed.com.br/perguntas-e-respostas/o-que-e-fimose/ Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 7 2. HPV O papilomavírus humano (HPV) está diretamente relacionado ao câncer de colo de útero nas mulheres, além de atuar como um fator de risco para o câncer de pênis, nos homens. Entretanto, existem subtipos dos vírus que são mais agressivos e, por isso, são fatores de risco mais evidentes. No pênis infectado pelo HPV, podem surgir verrugas e lesões, às vezes dificilmente perceptíveis a olho nu. A principal via de transmissão é o contato direto, principalmente através de relações sexuais. Entretanto, embora seja fundamental que os parceiros utilizem proteção, no caso do HPV, não há uma segurança completa mesmo com o uso de preservativo. Isso porque o vírus pode estar presente na pele próxima aos órgãos genitais, que não alcançam a proteção. De qualquer maneira, o preservativo reduz substancialmente o risco de adquirir a doença, quando comparado ao sexo sem proteção. Complicações Caso o HPV no homem não seja tratado ou haja demora para o tratamento, aumentam as chances de desenvolver alguns tipos de câncer. Os principais cânceres associados ao HPV são: câncer de pênis, câncer de boca, câncer anal e câncer de orofaringe. É importante a visita regular a um urologista, pois o surgimento de tumores podem iniciar depois de muito tempo após a infecção. As consultas periódicas poderão colaborar com a identificação precoce, aumentando o sucesso do tratamento. Tratamento e prevenção As verrugas genitais podem ser removidas por meio de cauterização ou cirurgia. Em relação aos cânceres que decorrem do HPV, é possível tratá-los por meio de quimioterapia, radioterapia e procedimentos cirúrgicos. Além do uso de preservativo, existe a vacina de HPV, que protege os homens de todas as idades. A vacina evita o aparecimento de verruga e do câncer e o ideal é que seja tomada antes da vida sexual ativa, embora não haja problema em se vacinar posteriormente. 3. Herpes A herpes é outra doença ocasionada por uma infecção viral. Essa é uma DST que pode provocar o aparecimento de feridas no órgão reprodutor masculino, no saco escrotal, na uretra e, também, nas coxas. A transmissão sexual pode ocorrer tanto devido ao contato entre as peles da região genital, quanto por meio dos fluidos sexuais. Em função disso, também há o risco de transmissão na relação sexual, mesmo com o uso de preservativo. Após a infecção, geralmente os sintomas são identificados pelo surgimento de dor local, https://uromed.com.br/artigos/cancer-de-penis-uma-neoplasia-ser-erradicada/ https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/07/Perguntas-e-respostas-HPV-.pdf https://uromed.com.br/artigos/cancer-de-penis-uma-neoplasia-ser-erradicada/ https://uromed.com.br/artigos/inflamacao-da-uretra-como-saber-se-voce-esta-livre-desse-problema/ Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 8 edema (inchaço) e vermelhidão. A seguirsurgem bolhas que se confluem e rompem-se. Assim sendo, após o rompimento, cicatrizam-se, formando uma “casca” sobre o local e desaparecem sem deixar cicatrizes. Complicações Caso não seja tratada, a herpes genital pode estar relacionada ao aparecimento de alguns problemas, como: • complicações para o funcionamento da bexiga; • meningite; • retite (inflamação do reto por sexo anal); • infecção de recém-nascidos quando há contato do vírus com o bebê, que pode desenvolver quadros graves. Tratamento e prevenção Embora não haja cura para a herpes genital, o tratamento ajuda a amenizar os sintomas e combater o contágio entre os parceiros sexuais. O especialista indicará medicamentos antivirais que ajudam nas lesões. Para se prevenir da herpes genital, o melhor é usar preservativo, pois isso diminuirá drasticamente as chances de contágio. 4. Cancro mole O cancro mole é uma DST causada por uma bactéria. Provoca feridas na região genital do homem, associadas a outros sintomas, como febre, dor de cabeça e fraqueza. Complicações Caso não seja tratado, o cancro mole pode afetar os linfonodos e dificultar o decorrer do tratamento. No entanto, não causa infertilidade, como muitos confundem. Tratamento e prevenção O tratamento é realizado com antibiótico após uma avaliação adequada do problema. Quando já se está infectado, recomenda-se evitar relações sexuais até que a infecção desapareça, assim como é importante avisar os parceiros sexuais para que também procurem ajuda médica. Além disso, é indicado ingerir bastante água para aumentar a resistência do sistema imunológico. Quanto à prevenção da doença, essa se faz por meio do uso do preservativo. 5. Sífilis A sífilis é mais uma das infecções causadas por bactéria. Essa DST provoca feridas na genitália masculina, além do aparecimento de “ínguas” (gânglios) na virilha, cerca de duas semanas após a relação sexual sem proteção adequada. Apesar de acreditar que já está curado quando as marcas desaparecem, ainda existe o risco de transmissão da doença porque a bactéria ainda pode permanecer no organismo. Por isso, o uso do preservativo nunca deve ser dispensado. O diagnóstico é realizado após o surgimento de uma lesão peniana e confirmado por exames laboratoriais específicos. https://uromed.com.br/?s=bexiga https://uromed.com.br/?s=bexiga https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/herpes-genital https://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=46 Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 9 Complicações Caso o paciente não trate a sífilis, algumas complicações podem aparecer, como: • problemas neurológicos, como AVC, demência, problemas de visão, meningite; • aneurisma, inflamação da aorta e outras artérias e vasos; • aumentam as chances de contrair HIV já que as feridas da doença facilitam a entrada do vírus; • pode progredir para a sífilis congênita, quando a mulher infectada passa a doença para o feto, o que leva ao aborto. Tratamento e prevenção De maneira geral, o tratamento da sífilis é o uso de antibióticos. No entanto, cada especialista irá indicar a melhor forma de tratar, mediante o estágio da doença. Além do uso correto do preservativo, a prevenção da sífilis é importante de ser realizada no período pré-natal das gestantes, para evitar a sífilis congênita. 6. Uretrite Diferentes tipos de micro-organismos podem ser responsáveis pelo surgimento das uretrites. Como o próprio nome diz, uretrite é uma inflamação na uretra, o tubo que leva a urina para fora do corpo. A uretrite pode ser causada por vírus, como o vírus do herpes simples e o citomegalovírus. Também pode ser causada por bactérias, como a que causa infecção no trato urinário (E.coli) e as bactérias causadoras da gonorreia e clamidia. A presença de sangue, não só na urina, mas também no sêmen, é um dos sintomas sinalizadores da doença. Outros sintomas são a sensação de dor durante a relação sexual e de ardência ao urinar. Complicações Caso a uretrite agrave, é possível que algumas complicações apareçam nos homens, como: • infecção da bexiga ou cistite; • epididimite; • infecção dos testículos; • infecção da próstata; Tratamento e prevenção Para tratar a uretrite, é importante amenizar os sintomas, eliminar as causas da infecção e evitar que o problema se espalhe. São indicados o uso de antibióticos e o tratamento direto da fonte de lesão e irritação. A prevenção das uretrites podem acontecer por meio de uma higiene pessoal adequada e o uso de preservativo. https://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis https://uromed.com.br/artigos/dor-no-canal-da-urina-descubra-o-que-esta-por-tras-desse-sintoma/ Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 10 7. Doença de Peyronie Mais conhecida por tortuosidade peniana, a doença de Peyronie nem sempre impede ou atrapalha a penetração durante o ato sexual. No entanto, quando há desconforto, dor ou comprometimento da qualidade da relação sexual, a doença pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia. É preciso consultar um médico urologista para saber qual a opção mais indicada para cada homem com pênis torto. De maneira geral, a uretrite consiste em uma anomalia no pênis, causando dificuldade de ereção, deformidade e às vezes, dor. Geralmente, atinge homens com mais de 40 anos, embora seja possível que qualquer idade seja acometida. A doença de Peyronie prejudica a vida sexual masculina e por isso é importante tratá-la. Complicações A complicação do problema é o desconforto relacionado a autoestima, podendo levar ao estresse e isolamento social. Tratamento e prevenção A doença de peyronie não tem relação hereditária e também não pode ser prevenida. Quanto ao seu tratamento, na fase inflamatória da doença, será receitado o uso de medicamentos para melhorar a deformidade. Já na fase crônica, recomenda-se a cirurgia. 8. Disfunção erétil A disfunção erétil é caracterizada pela incapacidade de um homem chegar a uma ereção e consequentemente, ter relações sexuais, de fato. Também chamamos de disfunção erétil quando a ereção é inconsistente ou não é suficiente para conferir êxito a atividade sexual ,A disfunção erétil pode ter diversas causas, desde psicogênicas à orgânicas. No entanto, usualmente, essas causas estão relacionadas a uma condição ligada à uma disfunção do órgão sexual masculino. https://uromed.com.br/artigos/doenca-de-peyronie-tem-como-tratar/ https://uromed.com.br/contato/ https://uromed.com.br/contato/ https://sbu-sp.org.br/publico/doencas/saiba-o-que-e-a-doenca-de-peyronie-e-como-tratar/ https://uroweb.org/wp-content/uploads/Male-Sexual-Dysfunction-2012-pocket.pdf Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 11 Complicações Apesar de não apresentar complicações diretamente relacionadas à disfunção erétil, o problema pode desencadear problemas de auto- estima e isolamento social. Porque os problemas de ereção, acabam resultando em dificuldade ou impossibilidade de penetração ou de manter a penetração até a completa satisfação. Tratamento e prevenção O tratamento é realizado de acordo com a origem da disfunção, e varia desde a terapia sexual, prescrição de medicamentos via oral ou injetáveis, até a cirurgia para colocação de próteses.
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