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Patologias do Sistema Reprodutor

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Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
1 
 
Patologias do Sistema Reprodutor 
Doenças do sistema reprodutor 
feminina 
1-Corrimento Vaginal 
Um problema que normalmente incomoda as 
mulheres ao longo da vida e representa uma 
das principais causas de consultas 
ginecológicas. 
As mulheres possuem uma secreção vaginal 
fisiológica que pode variar de intensidade de 
acordo com influências hormonais (fase do ciclo 
menstrual, uso de hormônios, gravidez), 
orgânicas (excitação sexual) e psicológicas. 
Quando o equilíbrio entre estes fatores se 
rompe é que ocorrem os processos 
inflamatórios e infecciosos, os quais são 
chamados de “vulvovaginites” ou corrimento 
vaginal como preconiza o Ministério da Saúde. 
Esse corrimento vaginal geralmente se 
caracteriza por aumento do fluxo vaginal 
associado a prurido (coceira) vulvovaginal, dor 
ou ardor ao urinar e sensação de desconforto 
pélvico. Entretanto, muitas infecções genitais 
podem ocorrer sem nenhum sintoma. 
As três principais causas de corrimento vaginal 
e que representam 95% dos casos são: vaginose 
bacteriana, candidíase vulvovaginal e a 
tricomoníase. 
 
Vaginose Bacteriana 
A vaginose bacteriana é um conjunto de sinais e 
sintomas resultante de um desequilíbrio da 
flora vaginal, que implica numa diminuição dos 
lactobacilos e um crescimento de bactérias, 
principalmente a Gardnerella vaginalis. 
epresenta a principal causa de corrimento 
vaginal incidindo em aproximadamente 45% das 
mulheres. Não se trata de infecção de 
transmissão sexual, apenas pode ser 
desencadeada pela relação sexual em mulheres 
predispostas, ao terem contato com sêmen de 
pH elevado. 
Suas características clínicas incluem 
corrimento vaginal com odor fétido (semelhante 
a “peixe podre”), mais acentuado após a relação 
sexual e durante o período menstrual, 
corrimento vaginal branco-acinzentado, de 
aspecto fluido ou cremoso e algumas vezes 
bolhoso. Embora o corrimento seja o sintoma 
mais frequente, quase a metade das mulheres 
com vaginose bacteriana são completamente 
assintomáticas. O tratamento recomendado se 
dá com uso de antibiótico. 
 
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
2 
 
Candidíase Vulvovaginal 
É uma infecção da vulva e vagina, causada por 
um fungo que habita a mucosa vaginal e 
digestiva, que cresce quando o meio torna-se 
favorável para o seu desenvolvimento. 
Representa a segunda causa mais comum de 
corrimento vaginal. A relação sexual não é a 
principal forma de transmissão, visto que esses 
organismos podem fazer parte da flora 
endógena em até 50% das mulheres 
assintomáticas. Cerca de 80 a 90% dos casos 
são devidos à Candida albicans. 
Alguns fatores podem predispor a proliferação 
do fungo causando a candidíase como: gravidez, 
diabetes, obesidade, uso de anticoncepcionais 
orais de altas dosagens, uso de antibióticos ou 
corticóides, hábitos de higiene e vestuário 
inadequados e contato com substâncias 
alérgenicas ou irritantes. 
Os sinais e sintomas mais comumente 
apresentados são: prurido (coceira) 
vulvovaginal (principal sintoma), ardor ou dor à 
micção, corrimento branco, grumoso, inodoro e 
com aspecto caseoso (“leite coalhado”), 
vermelhidão e edema vulvar, fissuras e 
maceração da vulva, dor durante a relação 
sexual, fissuras e maceração da pele e vagina e 
escoriações de coçadura. O tratamento pode ser 
feito com antifúngicos na forma de creme 
vaginal ou por via oral. 
 
Tricomoníase 
É uma infecção causada por um protozoário 
chamado Trichomonas vaginalis que tem os 
seres humanos como únicos hospedeiros e nos 
homens costuma ser assintomáticos, enquanto 
nas mulheres quase sempre causam sintomas. 
Sua transmissão ocorre através da relação 
sexual desprotegida. 
O sintoma predominante é o corrimento 
abundante, amarelo ou amarelo-esverdiado 
(mais comum), mal cheiroso e bolhoso. São 
comuns também os sintomas inflamatórios na 
vulva e na vagina, como: ardência, vermelhidão 
e edema vulvar e vaginal, prurido vulvar e, às 
vezes, dor ao iniciar a relação sexual. Em 
alguns casos pode acometer a uretra e bexiga e 
causar ainda dor ao urinar, aumento na 
frequência e volume urinário e dor em baixo 
ventre. O tratamento é feito com antifúngicos 
por via oral. 
Prevenção 
A Candidíase e a Vaginose, por não serem 
doenças sexualmente transmissíveis, podem ser 
evitadas com medidas simples como: hábitos de 
higiene adequados, dormir sem calcinha, usar 
calcinha de algodão, dar preferência a roupas 
mais soltas e leves de modo a proporcionar uma 
https://www.ism.net.br/saude/candidiase
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
3 
 
boa ventilação. Já a Tricomoníase, como é uma 
DST, pode ser evitada com uso de camisinha. 
 
2. Infecção urinária ou Cistite 
Infecção da bexiga que é geralmente causada 
por uma bactéria comum chamada E. Choli que 
vive em nossos intestinos. 
Pode acometer os homens também, mas 
geralmente agride mais as mulheres por termos 
a uretra mais curta e mais próxima do ânus que 
os homens. Por isso a prevenção é utilizar o 
papel higiênico sempre de frente para trás, 
tomar bastante 
água, não segurar 
urina por muito 
tempo, ter hábitos 
regulares de higiene e 
evitar roupas muito 
apertadas. 
Mulheres que trabalham sentadas devem ter 
especial cuidado. 
 
3. Candidíase 
Mais conhecida como cândida, 
a candidíase pode causar coceira intensa, 
corrimento esbranquiçado ou amarelado 
espesso, ardor ao urinar e nas relações sexuais. 
Acontece geralmente em fases de baixa 
imunidade do organismo, em períodos em uso de 
antibióticos, anticoncepcionais, corticóides, em 
mulheres diabéticas e nas portadoras de HPV. 
A prevenção consiste em evitar que os fungos 
que vivem no organismo cresçam, manter a 
saúde em boas condições, glicose controlada, 
evitar roupas apertadas e uso de absorventes 
internos constantemente. 
 
4. Endometriose 
Frequente na idade reprodutiva, é conhecida 
como a “doença da mulher moderna”, por conta 
do adiamento da maternidade ou pela opção de 
não engravidar. 
A endometriose é uma doença ginecológica que 
se caracteriza pela presença do tecido do 
endométrio, camada que reveste o interior do 
útero, fora de seu lugar habitual. 
É um transtorno ginecológico que causa 
diversos desconfortos – cólicas menstruais 
https://www.ism.net.br/saude/candidiase
https://www.ism.net.br/saude/o-que-e-importante-saber-sobre-a-endometriose
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
4 
 
fortes, diarreia, dor pélvica crônica, dor nas 
relações sexuais – e pode levar à infertilidade. 
Algumas mulheres podem não apresentar 
sintomas, mas em geral sim e os sinais 
costumam ser: cólica menstrual; dor pélvica 
crônica; dor na relação sexual; sangramento ou 
dor ao urinar; constipação intestinal. 
O diagnóstico realizado pelo médico 
ginecologista leva em consideração os sintomas 
e também são realizados exames como o 
ultrassom, a ressonância magnética e exame de 
sangue (marcadores tumorais). Porém, neste 
caso, um diagnóstico definitivo só é possível por 
biopsia. 
O tratamento é feito com o uso de 
anticoncepcionais, cirurgias para a retirada das 
lesões e, para as mulheres que querem ser 
mães, em geral será preciso submeter-se a 
tratamentos de reprodução assistida, como a 
inseminação intrauterina e a fertilização in 
vitro. 
 
5. Mioma uterino 
A fibrose uterina (mioma), assim como a 
endometriose, acomete as mulheres em idade 
fértil. 
O mioma uterino é um tumor benigno composto 
por tecido uterino e pode permanecer estável 
por anos e sem causa aparente começar a 
crescer excessivamente e de forma rápida em 
pouco tempo. 
As causas da sua formação são desconhecidas, 
porém acometem mais as mulheres negras e 
com obesidade. Pode causar hemorragias com 
coágulos, cólicas intensas, aumento do útero, 
dor na relação sexual e infertilidade. 
A maioria das mulheres (aprox. 75%) não 
apresentam nenhum sintoma, mas em outros 
casos os sintomas podem acontecer e os mais 
comuns são: fluxo menstrual intenso, cólicasmenstruais, anemia, sangramento fora do 
período menstrual, urgência de urinar, dor 
abaixo do umbigo ou sensação de pressão na 
região, dor durante a relação sexual. 
O diagnóstico se dá exatamente pelos sintomas 
da paciente e pela ultrassonografia. 
 
6. Síndrome dos Ovários Policísticos – 
SOP 
Um distúrbio que geralmente se inicia na 
puberdade ou adolescência, quando os ovários 
apresentam grandes quantidades de folículos 
iniciais. 
Atinge cerca de 10% das mulheres em idade 
reprodutiva e é considerada uma das causas 
https://www.ism.net.br/saude/o-que-e-o-mioma-uterino-e-quando-devo-me-preocupar
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
5 
 
mais frequentes de infertilidade em mulheres 
que não ovulam adequadamente (anovulação). 
Além da anovulação, a mulher com ovários 
policísticos ovula menos e tem ciclos 
menstruais irregulares, tem mais liberação de 
hormônios androgênios e resistência à insulina 
(diabetes tipo 2). Os principais sintomas são: 
dificuldade para engravidar, diabetes, pelos nos 
seios, buço e queixo. Pele oleosa e acneica, 
queda de cabelos, obesidade e manchas escuras 
no pescoço e axilas. 
A síndrome também possui relação com o 
desenvolvimento de doenças cardiovasculares, 
resistência à insulina e obesidade. 
Por mais que o problema não seja contagioso, a 
doença ginecológica pode voltar, pois não tem 
cura, somente é controlada através dos 
seguintes tratamentos: com o uso de 
medicamentos que variam de acordo com o 
quadro de sintomas da paciente e suas 
complicações; normalmente, é indicada a 
utilização de anticoncepcionais hormonais como 
pílulas, pois auxiliam na diminuição do 
hormônio masculino e controlam o ciclo 
menstrual; manter hábitos de vida saudáveis, 
fazer exercícios e evitar a obesidade. 
 
7. Osteoporose 
A Osteoporose afeta principalmente mulheres 
na fase pós-menopausa e se caracteriza pela 
perda acelerada de massa óssea, que ocorre 
durante o envelhecimento. 
A doença provoca a diminuição da absorção de 
minerais e de cálcio, tornando os ossos porosos 
e frágeis. 
A prevenção consiste em um estilo de vida 
saudável, alimentação rica em cálcio e 
exercícios físicos. 
 
8. HPV 
O Papiloma Vírus Humano ou HPV, é uma das 
doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais 
conhecidas. 
Pode provocar desde verrugas na pele e 
genitais até o câncer de colo de útero. 
As melhores formas de prevenção são: realizar 
o exame Papanicolau e ter 
relações sexuais fazendo uso de 
preservativo. 
Apesar da ideia aqui ser citar 
apenas as 8 doenças mais comuns, 
não podemos deixar de falar rapidamente de 
uma das doenças que mais causa morte entre 
as mulheres brasileiras, o câncer de mama. 
 
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
6 
 
Câncer de mama 
O câncer de mama, apesar de atingir também os 
homens, mais comum entre as mulheres. 
Considerado, a segunda maior causa de morte 
de mulheres no Brasil – atrás somente das 
doenças cardíacas – é também o segundo 
câncer mais comum. 
O melhor tratamento ainda é a prevenção: a 
realização regular do autoexame com 
regularidade e a mamografia periódica. 
 
Doenças relacionadas os 
sistema reprodutor masculino 
1. Balanopostite 
A balanopostite, também chamada de balanite, 
consiste em uma inflamação da mucosa que 
reveste a cabeça do pênis (glande), associada, 
ou não, com uma infecção. A doença atinge 
principalmente homens com fimose, bem como 
portadores da diabetes tipo 2. 
O mesmo fungo que causa candidíase nas 
mulheres é o responsável por causar infecção 
nos homens. Entretanto, no sexo masculino, este 
tipo de infecção é conhecida por balanopostite e 
gera sintomas como vermelhidão na região 
íntima, coceira, desconforto para urinar, odor 
forte e acúmulo de secreção sob o prepúcio. 
As áreas mais afetadas são, habitualmente, a 
glande (cabeça do pênis) e o prepúcio (pele que 
recobre a glande). 
O principal risco da doença é o de provocar uma 
nova infecção em um parceiro sexual que está 
tratando ou já tratou a candidíase, caso os 
parceiros mantenham relações sexuais sem 
usar preservativo. Outras doenças podem estar 
associadas ao quadro de balanopostite, como a 
gonorreia, sífilis e herpes . 
Complicação 
Quando o problema não é tratado, é possível que 
haja o estreitamento do prepúcio, 
impossibilitando a exposição da glande e 
aumentando a chance de complicações. Nesse 
caso, torna-se necessário fazer a cirurgia 
de fimose. 
Tratamento e prevenção 
O tratamento para a balanopostite é feito depois 
da identificação do fator desencadeante da 
infecção, por meio do patógeno responsável 
pela inflamação. Só assim será possível decidir 
o melhor tipo de tratamento. 
Para prevenir esse tipo de infecção é ideal 
adotar medidas adequadas de higiene da região 
íntima, como evitar roupas justas, tecido 
sintético e molhados por muito tempo. Além 
disso, o uso do preservativo pode prevenir a 
balanopostite, por impedir a transmissão de 
vírus e bactérias de outras DSTs. 
 
 
https://uromed.com.br/perguntas-e-respostas/o-que-e-fimose/
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
7 
 
2. HPV 
O papilomavírus humano (HPV) está diretamente 
relacionado ao câncer de colo de útero nas 
mulheres, além de atuar como um fator de risco 
para o câncer de pênis, nos homens. 
Entretanto, existem subtipos dos vírus que são 
mais agressivos e, por isso, são fatores de risco 
mais evidentes. No pênis infectado pelo HPV, 
podem surgir verrugas e lesões, às vezes 
dificilmente perceptíveis a olho nu. 
A principal via de transmissão é o contato 
direto, principalmente através de relações 
sexuais. Entretanto, embora seja fundamental 
que os parceiros utilizem proteção, no caso do 
HPV, não há uma segurança completa mesmo 
com o uso de preservativo. 
Isso porque o vírus pode estar presente na pele 
próxima aos órgãos genitais, que não alcançam 
a proteção. De qualquer maneira, o preservativo 
reduz substancialmente o risco de adquirir a 
doença, quando comparado ao sexo sem 
proteção. 
 
Complicações 
Caso o HPV no homem não seja tratado ou haja 
demora para o tratamento, aumentam as 
chances de desenvolver alguns tipos de câncer. 
Os principais cânceres associados ao HPV 
são: câncer de pênis, câncer de boca, câncer 
anal e câncer de orofaringe. 
É importante a visita regular a um urologista, 
pois o surgimento de tumores podem iniciar 
depois de muito tempo após a infecção. As 
consultas periódicas poderão colaborar com 
a identificação precoce, aumentando o sucesso 
do tratamento. 
Tratamento e prevenção 
As verrugas genitais podem ser removidas por 
meio de cauterização ou cirurgia. Em relação 
aos cânceres que decorrem do HPV, é possível 
tratá-los por meio de quimioterapia, 
radioterapia e procedimentos cirúrgicos. 
Além do uso de preservativo, existe a vacina de 
HPV, que protege os homens de todas as idades. 
A vacina evita o aparecimento de verruga e do 
câncer e o ideal é que seja tomada antes da 
vida sexual ativa, embora não haja problema 
em se vacinar posteriormente. 
3. Herpes 
A herpes é outra doença ocasionada por uma 
infecção viral. Essa é uma DST que pode 
provocar o aparecimento de feridas no órgão 
reprodutor masculino, no saco escrotal, 
na uretra e, também, nas coxas. 
A transmissão sexual pode ocorrer tanto devido 
ao contato entre as peles da região genital, 
quanto por meio dos fluidos sexuais. Em função 
disso, também há o risco de transmissão na 
relação sexual, mesmo com o uso de 
preservativo. 
Após a infecção, geralmente os sintomas são 
identificados pelo surgimento de dor local, 
https://uromed.com.br/artigos/cancer-de-penis-uma-neoplasia-ser-erradicada/
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/dezembro/07/Perguntas-e-respostas-HPV-.pdf
https://uromed.com.br/artigos/cancer-de-penis-uma-neoplasia-ser-erradicada/
https://uromed.com.br/artigos/inflamacao-da-uretra-como-saber-se-voce-esta-livre-desse-problema/
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
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edema (inchaço) e vermelhidão. A seguirsurgem bolhas que se confluem e rompem-se. 
Assim sendo, após o rompimento, cicatrizam-se, 
formando uma “casca” sobre o local e 
desaparecem sem deixar cicatrizes. 
Complicações 
Caso não seja tratada, a herpes genital pode 
estar relacionada ao aparecimento de alguns 
problemas, como: 
• complicações para o funcionamento da 
bexiga; 
• meningite; 
• retite (inflamação do reto por sexo anal); 
• infecção de recém-nascidos quando há 
contato do vírus com o bebê, que pode 
desenvolver quadros graves. 
Tratamento e prevenção 
Embora não haja cura para a herpes genital, o 
tratamento ajuda a amenizar os sintomas e 
combater o contágio entre os parceiros sexuais. 
O especialista indicará medicamentos antivirais 
que ajudam nas lesões. 
Para se prevenir da herpes genital, o melhor é 
usar preservativo, pois isso diminuirá 
drasticamente as chances de contágio. 
4. Cancro mole 
O cancro mole é uma DST causada por uma 
bactéria. Provoca feridas na região genital do 
homem, associadas a outros sintomas, como 
febre, dor de cabeça e fraqueza. 
 
 
Complicações 
Caso não seja tratado, o cancro mole pode 
afetar os linfonodos e dificultar o decorrer do 
tratamento. No entanto, não causa infertilidade, 
como muitos confundem. 
Tratamento e prevenção 
O tratamento é realizado com antibiótico após 
uma avaliação adequada do problema. Quando 
já se está infectado, recomenda-se evitar 
relações sexuais até que a infecção desapareça, 
assim como é importante avisar os parceiros 
sexuais para que também procurem ajuda 
médica. 
Além disso, é indicado ingerir bastante água 
para aumentar a resistência do sistema 
imunológico. Quanto à prevenção da doença, 
essa se faz por meio do uso do preservativo. 
5. Sífilis 
A sífilis é mais uma das infecções causadas por 
bactéria. Essa DST provoca feridas na genitália 
masculina, além do aparecimento de “ínguas” 
(gânglios) na virilha, cerca de duas semanas 
após a relação sexual sem proteção adequada. 
Apesar de acreditar que já está curado quando 
as marcas desaparecem, ainda existe o risco de 
transmissão da doença porque a bactéria ainda 
pode permanecer no organismo. Por isso, o uso 
do preservativo nunca deve ser dispensado. 
O diagnóstico é realizado após o surgimento de 
uma lesão peniana e confirmado por exames 
laboratoriais específicos. 
 
 
https://uromed.com.br/?s=bexiga
https://uromed.com.br/?s=bexiga
https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/herpes-genital
https://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=46
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
9 
 
Complicações 
Caso o paciente não trate a sífilis, algumas 
complicações podem aparecer, como: 
• problemas neurológicos, como AVC, 
demência, problemas de visão, 
meningite; 
• aneurisma, inflamação da aorta e outras 
artérias e vasos; 
• aumentam as chances de contrair HIV já 
que as feridas da doença facilitam a 
entrada do vírus; 
• pode progredir para a sífilis congênita, 
quando a mulher infectada passa a 
doença para o feto, o que leva ao aborto. 
Tratamento e prevenção 
De maneira geral, o tratamento da sífilis é o uso 
de antibióticos. No entanto, cada especialista irá 
indicar a melhor forma de tratar, mediante o 
estágio da doença. 
Além do uso correto do preservativo, a 
prevenção da sífilis é importante de ser 
realizada no período pré-natal das gestantes, 
para evitar a sífilis congênita. 
 
6. Uretrite 
Diferentes tipos de micro-organismos podem 
ser responsáveis pelo surgimento das uretrites. 
Como o próprio nome diz, uretrite é uma 
inflamação na uretra, o tubo que leva a urina 
para fora do corpo. 
A uretrite pode ser causada por vírus, como o 
vírus do herpes simples e o citomegalovírus. 
Também pode ser causada por bactérias, como 
a que causa infecção no trato urinário (E.coli) e 
as bactérias causadoras da gonorreia e 
clamidia. 
A presença de sangue, não só na urina, mas 
também no sêmen, é um dos sintomas 
sinalizadores da doença. Outros sintomas são a 
sensação de dor durante a relação sexual e de 
ardência ao urinar. 
Complicações 
Caso a uretrite agrave, é possível que algumas 
complicações apareçam nos homens, como: 
• infecção da bexiga ou cistite; 
• epididimite; 
• infecção dos testículos; 
• infecção da próstata; 
Tratamento e prevenção 
Para tratar a uretrite, é importante amenizar os 
sintomas, eliminar as causas da infecção e 
evitar que o problema se espalhe. São indicados 
o uso de antibióticos e o tratamento direto da 
fonte de lesão e irritação. 
A prevenção das uretrites podem acontecer por 
meio de uma higiene pessoal adequada e o uso 
de preservativo. 
https://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/sifilis
https://uromed.com.br/artigos/dor-no-canal-da-urina-descubra-o-que-esta-por-tras-desse-sintoma/
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
10 
 
 
7. Doença de Peyronie 
Mais conhecida por tortuosidade peniana, 
a doença de Peyronie nem sempre impede ou 
atrapalha a penetração durante o ato sexual. 
No entanto, quando há desconforto, dor ou 
comprometimento da qualidade da relação 
sexual, a doença pode ser tratada com 
medicamentos ou cirurgia. É preciso consultar 
um médico urologista para saber qual a opção 
mais indicada para cada homem com pênis 
torto. 
De maneira geral, a uretrite consiste em uma 
anomalia no pênis, causando dificuldade de 
ereção, deformidade e às vezes, dor. 
Geralmente, atinge homens com mais de 40 
anos, embora seja possível que qualquer idade 
seja acometida. A doença de Peyronie prejudica 
a vida sexual masculina e por isso é importante 
tratá-la. 
Complicações 
A complicação do problema é o desconforto 
relacionado a autoestima, podendo levar ao 
estresse e isolamento social. 
Tratamento e prevenção 
A doença de peyronie não tem relação 
hereditária e também não pode ser prevenida. 
Quanto ao seu tratamento, na fase inflamatória 
da doença, será receitado o uso de 
medicamentos para melhorar a deformidade. Já 
na fase crônica, recomenda-se a cirurgia. 
 
8. Disfunção erétil 
A disfunção erétil é caracterizada pela 
incapacidade de um homem chegar 
a uma ereção e consequentemente, 
ter relações sexuais, de fato. 
Também chamamos de disfunção 
erétil quando a ereção é 
inconsistente ou não é suficiente 
para conferir êxito a atividade 
sexual ,A disfunção erétil pode ter diversas 
causas, desde psicogênicas à orgânicas. No 
entanto, usualmente, essas causas estão 
relacionadas a uma condição ligada à uma 
disfunção do órgão sexual masculino. 
 
https://uromed.com.br/artigos/doenca-de-peyronie-tem-como-tratar/
https://uromed.com.br/contato/
https://uromed.com.br/contato/
https://sbu-sp.org.br/publico/doencas/saiba-o-que-e-a-doenca-de-peyronie-e-como-tratar/
https://uroweb.org/wp-content/uploads/Male-Sexual-Dysfunction-2012-pocket.pdf
Ana Luísa Rocha – Terceiro Período de Nutrição 
 
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Complicações 
Apesar de não apresentar complicações 
diretamente relacionadas à disfunção erétil, o 
problema pode desencadear problemas de auto-
estima e isolamento social. Porque os 
problemas de ereção, acabam resultando em 
dificuldade ou impossibilidade de penetração ou 
de manter a penetração até a completa 
satisfação. 
Tratamento e prevenção 
O tratamento é realizado de acordo com a 
origem da disfunção, e varia desde a terapia 
sexual, prescrição de medicamentos via oral ou 
injetáveis, até a cirurgia para colocação de 
próteses.

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