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Recursos e Ambientes pedagógicos - MSEP

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140 METODOLOGIA SENAI DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
e) Definição de Recursos Didáticos e Ambientes Pedagógicos
RECURSOS DIDÁTICOS
A seleção dos recursos didáticos ou a elaboração de materiais 
didáticos é essencial para que a situação de aprendizagem 
se concretize conforme o seu planejamento. Dessa forma, 
todos os materiais e equipamentos que darão suporte aos 
processos de ensino e aprendizagem (livros, artigos, vídeos, 
equipamentos multimídia, kits didáticos, softwares, aplicativos 
etc.) devem ser previamente indicados, checados e reservados, 
evitando, assim, contratempos que possam prejudicar o 
andamento da ação pedagógica.
AMBIENTES PEDAGÓGICOS
Da mesma forma que os recursos didáticos, os ambientes 
pedagógicos (sala de aula, Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA), oficina, laboratório, espaço maker etc.) devem ser 
previstos na estruturação da situação de aprendizagem, 
considerando a natureza das estratégias que foram 
previamente definidas. Por exemplo, uma aula expositiva 
dialogada pode ser realizada na sala de aula convencional, já 
uma atividade prática da área de mecânica, que necessita de 
equipamentos específicos, deve ser realizada em uma oficina 
ou em simuladores virtuais.
Contudo, é oportuno considerar a possibilidade de modificar 
a disposição dos espaços educacionais tradicionais de forma 
a permitir uma melhor mobilização dos Alunos e seus 
agrupamentos, visando adotar uma dinâmica em sala de aula 
e oficinas que propiciem, além da integração entre teoria e 
prática, o trabalho colaborativo. 
A definição dos recursos didáticos e os ambientes pedagógicos 
deve considerar:
 A modalidade de oferta do curso: presencial, a distância 
ou híbrida; 
 A articulação com a estratégia de aprendizagem 
desafiadora e com estratégias de ensino definidas;
São múltiplas as 
oportunidades de aprender 
e muitos são os espaços 
de aprendizagem, inclusive 
fora do espaço escolar 
(comunidade, empresas, 
internet, mídias digitais, 
ambientes naturais 
etc.), desde que estejam 
diretamente relacionados aos 
objetivos educacionais de 
uma determinada situação 
de aprendizagem.
141PRÁTICA PEDAGÓGICA
 A relação com as capacidades a serem desenvolvidas;
 A propensão para despertar o interesse e a curiosidade dos Alunos;
 A preferência por recursos interativos, que promovam o pensamento crítico, a 
tomada de decisão e o raciocínio lógico;
 A capacidade de ilustrar conceitos abstratos;
 A propensão para o desenvolvimento da experimentação concreta;
 A viabilidade de utilização dos recursos e espaços, tendo em vista a sua 
disponibilidade;
 Os requisitos necessários para tornar os recursos didáticos e ambientes 
pedagógicos acessíveis às Pessoas com Deficiência (PcDs) e necessidades 
específicas.
f) Proposição de Critérios de avaliação
Os critérios de avaliação são parâmetros que permitem a análise da qualidade do 
desempenho demonstrado pelo Aluno, em comparação ao desempenho que se espera 
dele, no que se refere ao desenvolvimento de uma determinada capacidade, de acordo 
com os domínios que elas evocam, cognitivo, psicomotor ou afetivo. 
A definição dos critérios de avaliação deve considerar se: 
 Indicam desempenhos profissionais observáveis e avaliáveis; 
 Consideram as características de mensuração, objetividade, granularidade e 
transparência na sua formulação;
 Estão construídos a partir das capacidades selecionadas para a estratégia de 
aprendizagem desafiadora em questão; 
 Estabelecem parâmetros objetivos, que não permitam interpretações divergentes 
quanto ao que será observado e ao que se espera que o Aluno evidencie, seja no 
processo de execução ou no produto final;
 Estão organizados por nível de complexidade, do mais simples ao mais complexo, 
quando houver vários critérios para uma mesma capacidade;
 Asseguram que o nível de complexidade do critério de avaliação não seja maior 
que a capacidade a que se relaciona;
 Possibilitam emitir juízo sobre o desempenho do Aluno em relação ao resultado 
esperado, principalmente na avaliação formativa.

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