Buscar

FUNCIONÁRIOS DE ESCOLAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BOAS VINDAS 
 
 
Desejamos as boas-vindas ao curso Funcionários de Escolas. 
 
Informe-se do conteúdo a ser estudado nas próximas semanas, conheça os objetivos da 
disciplina, a organização dos temas e o número aproximado de horas de estudo que 
devem ser dedicadas a cada unidade. 
O período de duração é compreendido em 08 semanas, totalizando a carga horária de 
100 horas/aula. 
Cabe a você administrar o tempo conforme a sua disponibilidade. Contudo, lembre-se 
de que há um prazo para a conclusão do curso. Lembramos, que o curso inclui a 
realização das atividades avaliativas (tarefas) para cada unidade apresentada. 
Os conteúdos estão organizados em unidades de estudo, subdivididas em capítulos, de 
forma didática, objetiva e coerente. Eles são abordados por meio de textos básicos, com 
questões para pesquisa e reflexão. No transcorrer das atividades e unidades são 
indicadas, também, outras fontes de consulta, para aprofundar os estudos, tais como 
leituras acadêmicas, assistência de vídeos, fóruns de debates e pesquisas 
complementares. 
Lembre-se de que, não obstante o caráter virtual, porém estaremos sempre muito 
próximos. 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
Atualmente, vivemos em um momento onde os valores, os saberes, as práticas 
pedagógicas são cada vez mais instáveis, insuficientes e substituíveis. Temos acesso a 
uma diversidade de tecnologias que possibilitam a construção de novos significados 
sobre o tempo, o espaço, a informação e o corpo, tudo se tornou ao mesmo tempo 
consumível e descartável. Consume-se cada vez mais, para se ter uma falsa impressão 
de pertencimento a um determinado grupo ou cultura, já que o abandono as 
metanarrativas é irreversível, pois elas falharam em sua ambição universalizante e 
objetiva para os multifacetados e complexos conflitos sociais e políticos, este apego 
apenas justificaria a opressão e a existência de regimes totalitários e ditatoriais 
(EAGLETON,2005). 
Apesar de estarmos em espaços que, aparentemente, promovem o encontro em grupo, a 
troca e o diálogo como a escola, impera o individualismo, a competitividade e o 
desgaste das relações, como nos traz Mello & Novais (1998, p.657), “ Chegamos enfim 
ao paradoxo: o tão decantado individualismo leva ao esmagamento do indivíduo como 
pessoa”. Desta forma, trazendo estas questões para o contexto escolar, para seus 
integrantes e gestores/as, temos que refletir como trabalhar as relações humanas e de 
trabalho neste contexto, principalmente a função do/a secretário/a escolar. 
1. OBJETIVOS 
 
Objetivo Geral 
 
Qualificar a formação dentro da reflexão sobre os saberes e experiências da 
função do secretário escolar do seu cotidiano que possam contribuir para sua prática 
administrativa, pedagógica e interpessoal como interlocutor do processo de 
aprendizagem na escola. 
 
Objetivos Específicos 
 
– Compreender o conceito de Funcionário de Escola, num processo histórico; 
– Analisar a escola e a sua organização, no desenvolvimento pessoal e profissional 
dos trabalhadores da educação; 
 
– Perceber a estrutura e a operacionalização da Educação Escolar Básica, no Brasil, 
nas redes federal, estaduais e municipais; 
 
– Refletir sobre a gestão e a organização do trabalho pedagógico, tendo como foco 
central a escola e sua organização interna, bem como nas relações que se 
estabelecem com a comunidade; 
 
– Compreender a relação entre os funcionários e a estrutura e operação das etapas e 
modalidades da educação básica, em seus aspectos legais e a sua materialidade; 
 
– Propor ações que estimulem o planejamento e o uso continuo dos serviços e dos 
recursos existentes nas bibliotecas escolares; 
 
- Ampliar a formação continuada dos profissionais que atuam nas bibliotecas e unidades 
escolares, contribuindo para uma maior interação e o aperfeiçoamento do processo 
pedagógico; e, 
- Propor e desenvolver atividades voltadas à ação cultural na biblioteca escolar. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
Constituir-se-á de trabalhos elaborados durante o desenvolvimento do curso, com 
auxílio dos professores e memorial acadêmico. 
As atividades avaliativas objetivam duas ações principais: 
 
⚫ Favorecer o processo de aprendizagem do cursista, por meio de atividades 
reflexivas e analíticas. 
⚫ Fornecer subsídios para o tutor avaliar o desenvolvimento do cursista nas 
atividades e a adequação aos objetivos propostos para a formação do curso. 
As atividades sugeridas no decorrer das unidades do curso devem ser realizadas pelo 
aluno, para compor seu diário de formação. Para realizar essas atividades, o cursista 
poderá consultar os livros indicados na bibliografia, artigos em meio eletrônico ou 
outras produções acadêmicas de seu conhecimento que versem sobre o assunto em 
questão, assim como relatar experiências e vivências profissionais. 
Você contará com o apoio e a orientação de um tutor experiente no assunto, que irá 
interagir com você sanando suas dúvidas e estimulando a discussão de temas 
importantes por meio das seguintes ferramentas. 
O sucesso de sua aprendizagem dependerá de sua disciplina e determinação para o 
estudo. De nossa parte, você contará com o apoio docente e administrativo, sempre que 
sentir necessidade. 
 
 
Observações: 
 
1. Se sentir necessidade, entre em contato com o seu tutor. 
 
2. Só encaminhe as atividades quando todas estiverem prontas, pois vale nota. 
 
3. A nota mínima para aprovação é 8,0. 
Caro (a) aluno (a), 
 
Agora vamos dar início ao curso Funcionários de Escola. 
 
Este é o nosso Caderno de Orientação de Estudos e Atividades Avaliativas. Esse 
material foi elaborado com o objetivo de contribuir para a realização e o 
desenvolvimento de seus estudos, assim como para a ampliação de seus conhecimentos 
no tocante aos conteúdos pertinentes a Funcionários de Escola. 
Objetiva ainda, informar sobre o conteúdo a ser estudado nas próximas 
semanas, as atividades avaliativas a serem realizadas, para que conheça os objetivos, a 
organização dos temas e o número de horas de estudo que deve ser dedicado a cada 
unidade. 
A carga horária do curso é de 100 (cem) horas, cabendo a você administrar seu tempo 
conforme a sua disponibilidade. Mas, lembre-se, há uma data limite para a conclusão do 
curso, implicando a apresentação, ao seu tutor, das atividades avaliativas indicadas 
nesse caderno, que contém as respectivas pontuações e prazos de acordo com o 
cronograma disponível na plataforma. 
Os conteúdos e as atividades avaliativas foram organizados em unidades de estudo, 
subdivididas em capítulos de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados 
por meio de textos básicos, com questões para reflexão, que farão parte das atividades 
avaliativas do curso; serão indicadas também, outras fontes de consulta para aprofundar 
os estudos com leituras e pesquisas complementares. 
Desejamos a você um trabalho proveitoso sobre os temas abordados no transcorrer 
desse curso! 
 
 
A Coordenação 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
Outras ficha 
 
 
 
 
A FUNÇÃO DO SECRETÁRIO ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE 
 
 
 
 
 
 
Mas, quem é o secretário ou a secretária escolar? 
 
 
Cada sistema de ensino (em nível nacional, estadual ou municipal) cabe à 
responsabilidade de dispor, em legislação e normas, as funções do Secretário Escolar. 
Historicamente podemos perceber que, suas funções, estão apresentadas como rol 
exemplificativo, a ser aperfeiçoado no decorrer dos tempos. 
Lê-se no site <http://secretariaescolar2.blogspot.com.br/>, acesso em 13/09/2012: 
 
 
 
Organizar racionalmente o trabalho. Aproveitar os talentos e motivações de sua equipe. 
Simplificar processos e métodos de trabalho. Aproximar-se de seus usuários e 
antecipando as suas necessidades. Trabalhar com eficiência, reduzindo os desperdícios. 
Planejar, dirigir, avaliar e controlar as atividades da Secretaria em consonância com a 
Diretoria da escola. 
 
 
Encontramos outros exemplos acerca das atribuições do SecretárioEscolar, constantes 
em: http://www.vtohenrique.seed.pr.gov.br, acesso em 13/09/2012. 
. 
 
Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. Cumprir a 
legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de Educação, 
que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino. 
Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos 
http://secretariaescolar2.blogspot.com.br/
http://www.vtohenrique.seed.pr.gov.br/
administrativos. Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada. 
Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções 
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos. Efetivar e coordenar as 
atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso. 
Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às 
autoridades competentes. Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos 
que devem ser assinados. Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e 
conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade 
e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares. 
Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, 
respondendo por qualquer irregularidade. Manter atualizados os registros escolares dos 
alunos no sistema informatizado. Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos 
oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento. Atender a 
comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações 
sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de 
ensino, conforme disposições do Regimento Escolar. Zelar pelo uso adequado e 
conservação dos materiais e equipamentos da secretaria. Orientar os professores quanto 
ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da frequência e do 
aproveitamento escolar dos alunos. Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às 
atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à 
documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão 
parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar. Organizar o livro- 
ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua 
frequência, em formulário próprio. Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, 
redigindo as respectivas atas. Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e 
equipamentos recebidos. Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que 
venha ocorrer na secretaria da escola. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre 
que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao 
aprimoramento profissional de sua função. Organizar a documentação dos alunos 
matriculados no ensino extracurricular. Auxiliar a equipe pedagógica e direção para 
manter atualizados os dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros 
Didáticos. Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, 
quando solicitado. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da 
Secretaria. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, 
funcionários e famílias. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho 
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade 
escolar. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as 
específicas da sua função. 
 
 
Estes exemplos não são conclusivos, mas ilustrativos, conforme já afirmado. Todavia, a 
partir da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96), estão 
previstas as diretrizes nacionais da educação brasileira. Lê-se em seus artigos 14 e 15: 
Art. 14 Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino 
público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os 
seguintes princípios: 
 
 
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da 
escola; 
 
 
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou 
equivalentes. 
 
 
Art. 15 Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação 
básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e 
de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público. 
 
 
Autonomia delegada. Cada sistema, seja público ou privado, estabelece suas normas de 
atuação. Portanto o que concerne a cada profissional da área de secretaria escolar, desde 
que contemple os pressupostos ditados pela legislação nacional referenciada, é opcional 
a ser estabelecido, segundo o princípio da autonomia delegada nesse âmbito. 
Atribuir, no sentido de impor, de conferir, compreende desenhar determinadas ações 
próprias; estabelecidas potencialmente, como pertinentes à atuação de quem trabalha em 
secretaria escolar. 
Mas já podemos refletir: você como secretário de escola, tem a haver, com o Projeto 
Político Pedagógico da escola (PPP)? E, com a melhoria do ensino? E, com o regimento 
escolar? 
 
 
Faça uma síntese descritiva, citando 3 (três) funções que você considera basilares 
como Secretária(o) de escola. 
 
 
 
 
 
 
 
Secretaria de escola é local onde são realizadas atividades de apoio ao processo 
administrativo pedagógico; onde estão concentradas responsabilidades relativas à vida 
escolar do aluno e da escola. Para isto, dentre outras condições, a existência de espaço 
físico adequado em termos de metragem, ventilação, circulação de pessoas, segurança e 
higiene são necessidades de realização dos processos de trabalho. 
Mas é necessário um perfil adequado ao profissional: I - estar legalmente habilitado ao 
cargo (de acordo com cada sistema de ensino); II – conhecer e saber desempenhar as 
funções pertinentes ao cargo; e, III – demonstrar competência profissional. 
Em termos de competência profissional, desdobramentos são necessários de serem 
observados: organização e pontualidade; saber comunicar-se; saber redigir; demonstrar 
domínio na redação oficial; e, respeitar-se enquanto profissional, evidenciando respeito 
aos outros no ambiente de trabalho. 
Parte-se do pressuposto de que, os serviços de secretaria escolar constituem uma das 
bases para a gestão escolar eficiente. Complementa isto, ser solidário, demonstrar 
empatia, estar aberto às aprendizagens; tratar os outros com urbanidade e vestir-se 
adequadamente no ambiente de trabalho. 
Por ser um serviço específico na escola, há padrões a serem observados pelos 
profissionais que trabalham nessa área. Escrituração atualizada, rapidez e eficiência nos 
arquivos e na documentação da escola – sobretudo a que se refere ao aluno, evitando 
morosidade e incorreções. Saliente-se que, na secretaria podem transitar apenas 
servidores da escola, evitando-se a facilidade de pessoas estranhas ao serviço em todos 
os espaços utilizados. Há áreas reservadas, no sentido de manter o sigilo e a ética, 
elementos pertinentes a todo e qualquer atividade. 
Mas afinal, como pode ser definido o profissional que atua na área. Pensamos, e aqui 
registramos de maneira objetiva: profissional responsável pela organização da escola, 
em termos de documentação de escola e de aluno, preservando-o no espaço e tempo 
necessários. 
Processos de regularização da vida de alunos passam pelo fazer do secretário escolar. 
Ele, juntamente com outras pessoas da administração da escola, auxilia no processo de 
corrigir irregularidades. Cuida de transferências de aluno, de classificações, de 
matrículas, ou seja, entrada, permanência e saída do aluno na escola. 
Para isto alguns documentos ficam sob sua direta responsabilidade: diários de classe; 
histórico escolar; certificados;diplomas; relatórios específicos; requerimentos; 
declarações; livros de registros e pastas individuais; enfim, tudo o que mais exigir a 
organização administrativa no ambiente de trabalho. 
E como os procedimentos na escola estão interligados no sentido de compor as 
condições necessárias à democracia, você como secretário ou secretária de escola tem 
níveis decisórios sobre o planejamento de matrícula; determinação quanto à capacidade 
instalada e potencial a ser utilizada, na escola; calendários escolares, dentre outros. 
Tudo isto no sentido de seguir diretrizes de ação e fazer processamentos devidos. 
 
 
Pense e escreva numa ação, onde participa ou poderá participar na escola. Reflita 
isto no início de ano letivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA MAIS.... 
 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Lei 9394/96 - Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional. Disponível em: < 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907:legisl 
acoes&catid=70&Itemid=265:legislacoes. Acesso em 13/09/2012. 
PARANÁ. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Colégio 
Estadual Padre Henrique Vicenzi – EFM. Disponível em: 
<http://www.vtohenrique.seed.pr.gov.br>. Acesso em 13/09/2012. 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907%3Alegislacoes&catid=70&Itemid=265%3Alegislacoes
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907%3Alegislacoes&catid=70&Itemid=265%3Alegislacoes
http://www.vtohenrique.seed.pr.gov.br/
UNIDADE I 
OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA NO CONTEXTO DA 
EDUCAÇÃO ESCOLAR 
 
Ementa: 
 
– OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO 
ESCOLAR 
 
– PAPEL SOCIAL DA ESCOLA E AS FUNÇÕES EDUCATIVAS NÃO 
DOCENTES 
 
– RELAÇÃO ENTRE OS FUNCIONÁRIOS E A ESTRUTURA E OPERAÇÃO 
DAS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: OS ASPECTOS 
LEGAIS E A REALIDADE 
 
 
Objetivos: 
 
• Formar profissionais capazes de acompanhar atividades de planejamento, de 
produção, de distribuição e desenvolvimento de ações de cunho administrativo- 
pedagógico. 
• Contribuir para a formação de um profissional com ampla visão da área 
administrativo-pedagógica que o capacite a atuar no planejamento, na 
organização e circulação de informações e funcionamento da atividade escolar. 
• Analisar o comportamento humano e as questões referentes a 
multidimensionalidade da administração pedagógica, sobre o convívio em 
ambientes comunitário e organizacional, na perspectiva da cultura, da condição 
social, dos hábitos e costumes. 
• Compreender e identificar as atividades administrativas e pedagógicas, e dar 
suporte organizacional aos setores da instituição educacional. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Vamos iniciar o diálogo, neste espaço, pelo significado da palavra 
funcionário. De acordo com Ferreira (2010, p. 366), é aquele ou aquela que exerce 
uma função, especialmente pública. 
Com isto há uma possibilidade de debatermos o tema na dimensão de que a 
escola, enquanto agência social constitui-se pública, independente do seu 
mantenedor, seja de natureza pública ou privada. Escola para todos, seja ela 
financiada por recursos específicos de grupos (empresas ou pessoas) ou pelo 
orçamento público, pelos governos; a que denominamos de gratuita, mas no 
concreto subsidiada por recursos de impostos, taxas, subvenções, enfim. 
 
E, continuando neste exercício de situar o tema, posto em reflexões, o 
termo utilizado é o de educação escolar, e não somente administração escolar. A 
generalidade faz-se intencional, porquanto pela escola passam políticas, planos, 
programas e projetos, mediatizados por legislação específica e construções locais, na 
forma de portarias, regulamentações, normatizações. 
 
Vamos exemplificar. Quando você aceita a matrícula de determinado aluno 
em sua escola, localmente há que se observar o calendário escolar específico, que 
pode diferir em termos de atividades, mas há que seja observado, dentre outros 
aspectos, por exemplo, o mínimo de horas previstas em legislação nacional. Até 
porque, diretrizes gerais do Sistema de Educação Brasileiro estão previstas em lei, 
pelo governo federal. 
 
Aparadas estas arestas, evoluímos no tema proposto. O fazer do secretário 
de escola, na perspectiva de crescimento profissional, pressupõe compreender a 
palavra trabalho, como descrita por Cortella (2009, p. 21). 
 
 
Etimologicamente, a palavra “trabalho” em latim é labor. A ideia 
de tripalium aparecerá dentro do latim vulgar como sendo, de 
fato, forma de castigo. Mas a gente tem de substituir isso pela 
ideia de obra, que os gregos chamavam de poiesis, que significa 
minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo. A 
minha criação, na qual crio a mim mesmo na medida em que crio 
no mundo. 
 
Vejo o meu filho como minha obra, vejo um jardim como minha 
obra. Tenho que ver o projeto que faço como minha obra. Do 
contrário, ocorre o que Marx chamou de alienação: todas as vezes 
que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo, 
eu me alieno. Fico alheio. Portanto, eu não tenho reconhecimento. 
Esse é um dos traumas mais fortes que se tem atualmente. 
 
 
O seu trabalho na secretaria da escola está diretamente associado à sua 
realização, e aos objetivos e metas do local onde atua. Por que afirmamos isto? Os 
secretários(as) fazem parte da dinâmica do local onde atuam. Agem com razão, com 
emoção, criando e recriando contextos e situações acerca dos limites e das 
perspectivas inerentes às profissões, aos grupos profissionais, nos processos de 
trabalho. Saber lidar com o humano é fundamental. 
Segundo Davel; Vergara (2009), afirmam que estamos vivendo numa época 
de apelo à exterioridade; mais especificamente: ao mercado global, à ordem 
tecnológica, ao consumismo, ainda que, contraditoriamente, a partir desta vertente, 
as pessoas necessitem olhar para o seu interior. 
 
O ser humano está constantemente no jogo do isolamento e da vida social. 
Nesse processo, podemos perceber, ou não, os diferentes espaços do ambiente de 
trabalho. Será que essa percepção tem haver com o que pensamos; como agimos; 
como enfrentamos os conflitos e as situações diversas da vida, em outros espaços 
que não necessariamente o profissional? Diante de tantas dúvidas, uma questão é 
essencial: o humano vai se constituindo historicamente, modifica-se e pode provocar 
mudanças nos ambientes por onde interage. 
 
Na década de 70 a gestão de pessoas chamou-se literalmente de 
administração de recursos humanos. Muito se falou em capital humano; alinhar 
potencial do empregado e objetivo da empresa; desenvolver técnicas e métodos de 
trabalho, atrelados à descrição e análise de cargos. A abordagem é basicamente 
funcionalista: tenho a tarefa, seleciono a pessoa, a treino e a avalio (DAVEL; 
VERGARA, 2009). 
 
Já, rumo à década de 80, e após, fala-se em estratégia, melhor dizendo, 
planejamento estratégico. Muda-se o foco do gerente de pessoal para o gerente de 
linhas (produção, revisão, materiais, custos, dentre outros), pensa-se no coletivo e no 
individual do trabalho; a concepção sindicalista toma força. E, ainda que, as 
mudanças nas relações e produção do trabalho constituam políticas a serem 
perseguidas, persistem comportamentos de obediência, de conformidade e de 
dissimulação de valores (DAVEL; VERGARA, 2009). 
 
E isto perpassa por processos objetivos, sem desconsiderar a subjetividade. 
Mas afinal de contas como conceituar subjetividade? Em palavras simples significa: 
aquilo que é fundamental ao humano; nele está subjacente; o que constitui sua 
individualidade. Davel; Vergara, (2009). 
 
Em outros termos: é o sujeito que pensa; idealiza; faz a representação. 
Aquele que, pela linguagem expressa sentimentos, opiniões; ele se desvela. E, por 
conta da subjetividade, o consenso é algo difícil de ser alcançado. Vozes e posições 
estão tomando assento a cada momento. E isto vai solidificando-seno contexto 
histórico, político e cultural. 
 
Neste jogo de equipe, de grupos de trabalho, onde está o secretário de 
escola, necessário se faz considerar a subjetividade, porque as pessoas interagem, 
considerando sua linguagem, sua vida psíquica, no conjunto de políticas e práticas, 
mediante o que elas detêm no seu interior, produto e produção social, de história de 
vida individual e coletiva. 
Você, secretário, compõe o rol com os demais profissionais que atuam na 
escola, enquanto ator no processo educacional. Escola é espaço de comunicação, 
formação, de ensinar e aprender, de vivências. Neste local nos encontramos. 
 
O termo funcionário de escola, associado como trabalhador da educação 
tem a seguinte conotação: 
 
 
[...] funcionário de escola, apesar de parecer autoesclarecedor, pode 
suscitar inúmeras e diferentes interpretações, não sendo, ele próprio, 
consenso entre os profissionais da educação, que buscam uma 
terminologia mais apropriada ao atendimento das demandas pela 
construção da identidade. Entretanto, na falta de uma outra definição 
que melhor se adapte ao contexto, e em consonância com o tratamento 
adotado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação 
(CNTE), a expressão será utilizada para referir ao grupo de 
trabalhadores das carreiras de assistência ao fazer pedagógico, em 
substituição às nomenclaturas já existentes (BRASIL, 2004). 
 
Somos profissionais da educação. A discussão está posta. Concretizá-la 
depende de cada um de nós, no aproveitar as condições materiais postas e constituir ou 
reconstituir momentos de gestão, fazendo com que nossa escola esteja fortemente ligada 
a manter o que está disposto em nossa sociedade, mas fazer o diferencial. 
 
E, neste sentido, sua profissão lidera processos, pessoas e circunstâncias. É 
como se entendêssemos um simples e importante histórico escolar não apenas como 
mero registro de fracassos e sucessos de etapas de estudo, mas como concretude, algo 
material, de alguém que se põe, como você, na obra: estudou, esforçou-se, teve metas de 
vida. E as obras não se deram no varejo do mero histórico, mas em toda a história de 
vida que culminou naquele documento. 
 
 
Leia a seguinte poesia de autoria de Paulo Freire. 
 
A Escola - Paulo Freire 
 
 
Escola é... 
o lugar onde se faz amigos 
não se trata só de prédios, salas, quadros, 
programas, horários, conceitos... 
Escola é, sobretudo, gente, 
gente que trabalha, que estuda, 
que se alegra, se conhece, se estima. 
O diretor é gente, 
O coordenador é gente, o professor é gente, 
o aluno é gente, 
cada funcionário é gente. 
E a escola será cada vez melhor 
na medida em que cada um 
se comporte como colega, amigo, irmão. 
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’. 
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir 
que não tem amizade a ninguém 
nada de ser como o tijolo que forma a parede, 
indiferente, frio, só. 
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, 
é também criar laços de amizade, 
é criar ambiente de camaradagem, 
é conviver, é se ‘amarrar nela’! 
Ora , é lógico... 
numa escola assim vai ser fácil 
estudar, trabalhar, crescer, 
fazer amigos, educar-se, 
ser feliz. 
 
 
SUGESTÃO DE LEITURA 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Por uma política de valorização dos 
trabalhadores em educação. Em cena, os funcionários de escola. Brasília, setembro, 
2004. 
 
CORTELLA, Mario Sergio. Qual é a tua obra? Inquietações Propositivas Sobre Gestão, 
Liderança e Ética. 6 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 6ª ed., 2009. 
 
DAVEL, Eduardo; Vergara, Sylvia Constant (Organizadores). Gestão com Pessoas e 
Subjetividade. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio. O dicionário da Língua 
Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2010. 
PAPEL SOCIAL DA ESCOLA E AS FUNÇÕES EDUCATIVAS NÃO 
DOCENTES 
Já estudamos e estamos constituindo relações com teorias e práticas, cimentadas, 
que escola como organização, trabalha com informações e conhecimentos, para 
promover crescimento humano. 
 
Vivemos como secretários – nesse espaço – tendo um rol de atribuições específicas 
no nosso fazer cotidiano. Fizemos parte de uma equipe e como tal não nos 
constituímos mera soma de um todo. Somos alguém que faz a diferença. 
 
O professor Libâneo (2010) em entrevista para o Sindicato de Professores de São 
Paulo (SINPRO - SP), disponível como vídeo no YOU TUBE, denominado 
“FUNÇÃO DA ESCOLA POR LIBÂNEO”, afirma que hoje a escola hoje não mais 
apresenta o monopólio do saber, mas tanto no passado como no presente, ela 
desempenha a função social de ensinar, no sentido de que os alunos desempenhem 
capacidades intelectuais e reflexivas, face às mídias, o conjunto de problemas 
sociais, e para isto precisa manter a sua capacidade de ensinar. 
 
O ensinar toma sentido na dimensão de aprender. Todos os profissionais da escola 
colaboram para a melhoria da qualidade do ensino, com fazeres, ações, específicas. 
Quando você está atuando como secretário na atualização do Projeto Político 
Pedagógico da Escola (PPP), ou no regimento da escola, ou ainda nos registros de 
avaliações descritivas e/ou de notas ou conceitos, perpassa pela arquitetura da 
cultura escolar, onde faz-se necessário considerar o que está construído, propor 
inovações, escutar os envolvidos, com olhar rumo aos objetivos e metas traçadas. 
 
Já em 2000, o Plano Nacional de Educação (PNE) à época registrou o seguinte: 
 
 
Educação escolar não se reduz à sala de aula e se viabiliza pela ação 
articulada entre todos os agentes educativos – docentes, técnicos, 
funcionários administrativos e de apoio que atuam na escola. Por essa 
razão, a formação dos profissionais para as áreas técnicas e 
administrativas deve esmerar-se em oferecer mesma qualidade dos 
cursos para o magistério (BRASIL. PNE, 2000, p. 157). 
 
 
 
Monlevade (2004) alerta para o fato de que, a escola infantil, do ensino fundamental 
e do ensino médio aumentou tanto física quanto em complexidade, exigindo 
crescimento exponencial de professores e diversos trabalhadores nas várias funções 
fora da docência. 
 
São secretários, administrador, coordenadores, pessoal de apoio às bibliotecas, 
bibliotecários, funcionários da portaria, área de limpeza, alimentação escolar, dentre 
outros. 
E esse batalhão de profissionais, em nível de Brasil, precisa de qualificação, de uma 
identidade técnica, de valorização salarial e condições de trabalho. 
 
Outro exemplo clássico é de organizar uma reunião. Você pode fazer a agenda com 
os temas, horários e participantes. Verificar o horário de início e término. Digitar e 
divulgar os objetivos da reunião. Orientar demais colegas quanto ao fato da não 
dispersão de tempo – ir diretamente ao cerne das discussões. Trazer documentos e 
informações que poderão ser solicitadas no decorrer do evento. Anotar o que for ali 
decidido. Fazer atas. Todas as ações na escola, ou quiçá em outros ambientes de 
trabalho, que não tiverem sequencia, poderão mergulhar na escuridão, acabar, 
desaparecer. Há pessoas que não participaram da reunião, mas que precisam saber 
do que foi decidido. Todas estas preocupações podem estar em sua agenda 
profissional. 
 
Aspecto importante é dimensionar sua participação enquanto secretário, secretária, 
no sentido de não menosprezar outros profissionais, independente da hierarquia. Por 
isto, aguarde sua vez de agir, mas quando o fizer, faça-o de maneira eficiente. Assim 
como nas demais profissões inexistem regras rígidas de atuação. Espera-se o bom 
senso, a prudência e coragem no agir. 
 
Observe a imagem e o texto a seguir, extraída do site: 
http://nunoanjospereira.files.wordpress.com/2010/02/analogia-interessante.jpg 
 
Nela podemos apreender a necessidade de que, na escola, somos equipe interagente 
em constante desafio. Somos humanos no pensar, fazer, estudar, propor, alterar o 
que está estabelecido,concretizar o diferencial. 
 
http://nunoanjospereira.files.wordpress.com/2010/02/analogia-interessante.jpg
Imagine o professor atuando numa escola sem ter conhecimento do calendário 
escolar; não percebendo o espaço físico de sala de aula deficiente, em termos de 
limpeza e organização! 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Plano Nacional de Educação, apresentação de Vital Didonet. Brasília: 
Editora Plano, 2000. 
LIBÂNEO, José Carlos. Função da Escola por Libâneo. Disponível em < 
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=6kk FXVwC0&NR=1>. 
MONLEVADE, João. Referencial para a Valorização dos Trabalhadores em 
Educação não docentes. In: Seminário Nacional de Valorização de Trabalhadores em 
Educação. Brasília: MEC, 2004. 
NUCCI. Gilberto de. Sem olhar para traz. Disponível em 
ihttp://nunoanjospereira.files.wordpress.com/2010/02. Postado em 08.02.2010. 
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=6kk__FXVwC0&NR=1
http://nunoanjospereira.files.wordpress.com/2010/02
RELAÇÃO ENTRE OS FUNCIONÁRIOS E A ESTRUTURA E 
OPERAÇÃO DAS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO 
BÁSICA: OS ASPECTOS LEGAIS E A REALIDADE 
 
Aqui temos dois temas em destaque. A relação singular x plural e vice- 
versa, no que é pertinente ao seu trabalho específico para o todo da escola, bem 
como a escola que precisa de seu trabalho. Por outro, vamos caminhar pelos níveis e 
modalidades da educação básica brasileira. 
 
Um olhar, ainda de relance, nos faz perceber que na escola não podemos 
agir isoladamente. Por que, para que e para quem você faz uma transferência de 
aluno? Uma simples pergunta demanda muitas respostas. 
 
Em meados de 1632, o educador Jan Amos Komenský (1592-1670), na 
busca de empreender reformas educacionais em seu país, enuncia, no dizer de 
Cortella (2009, p. 109), o seguinte: 
 
 
Desde há mais de cem anos, espalhou-se uma grande quantidade 
de lamentações sobre a desordem das escolas e dos métodos, e, 
sobretudo nos últimos trinta anos, pensou-se ansiosamente nos 
remédios. Mas, com que proveito? As escolas permaneceram tais 
quais eram. Se alguém, particularmente, ou em qualquer escola 
em particular, começou a fazer alguma coisa, pouco adiantou: ou 
foi acolhido pelas gargalhadas dos ignorantes, ou coberto pela 
inveja dos malévolos, ou então, privado de auxílios, sucumbiu ao 
peso dos trabalhos; e, assim, até agora, todas as tentativas têm 
resultado vãs Comênio (1985, p. 467-468). 
 
 
Parece-nos que Comênius, conforme Cortella (2009) apropria-se de um 
estado de total desordem no ambiente escolar, numa situação crítica de 
individualismo, em que as ações são feitas, sem o apoio de outrem. E, o que é pior, 
sujeitas frequentemente às malévolas críticas. 
 
Assim podemos viver, imersos numa ilha, onde cada qual dos seus poucos 
habitantes fala linguagens e dialetos diferenciados. Eles não se entendem, mesmo. 
 
Mas isto não é possível hoje. Vivemos num Estado Democrático de 
Direitos. 
 
Sobre isto vamos falar mais adiante. Por ora, é necessário você ter a 
dimensão de que o trabalho em equipe você aprende com o outro e o outro aprende 
com você. 
 
A lógica é mais ou menos assim, descrita por Maxwell (2012, p.63). 
Sou apenas um, 
Mas ainda sou um. 
Não posso fazer tudo 
Mas ainda posso fazer algo; 
E como não posso fazer tudo 
Não me recusarei a fazer aquilo que posso fazer. 
 
A Organização da Educação Nacional, no nosso país, é responsabilidade da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em regime de 
colaboração. O Título IV, do art. 8º ao art. 20, da Lei 9394/96, dá a dimensão acerca 
do que cabe a cada ente, em termos de atribuições, de estruturação de sistema de 
ensino, das responsabilidades dos estabelecimentos de ensino, dentre outros. 
 
É prudente destacar o art. 12, da Lei 9394/96, porquanto suas atividades 
estão todas ali atreladas. 
 
 
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as 
do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: 
 
I – elaborar e executar sua proposta de pedagógica; 
 
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e 
financeiros; 
 
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula 
estabelecidas; 
 
IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada 
docente; 
 
V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor 
rendimento; 
 
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando 
processos de integração da sociedade com a escola; 
 
VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o 
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua 
proposta pedagógica. 
 
Acerca dos níveis e das modalidades de educação e ensino, contempla a 
referida lei que, a educação escolar compõe-se de educação básica, formada pela 
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; e a educação superior. 
 
Consta no site do site <http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- 
educacional/educacao-infantil>, que a educação infantil, é a primeira etapa da 
educação básica. Ela ajuda no desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e 
social da criança, complementando a ação da família e da comunidade. Oferecida 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
gratuitamente em creches ou instituições equivalentes para crianças de até 3 anos de 
idade e, posteriormente, em pré-escolas para crianças de 4 a 5 anos. 
 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 
organizado pelo Ministério da Educação (MEC), as creches e pré-escolas devem 
educar, cuidar e proporcionar brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento da 
personalidade, da linguagem e para a inclusão social da criança. Atividades como: 
brincar, contar histórias, oficinas de desenho, pintura e música, além de cuidados 
com o corpo, recomendadas para crianças que frequentam a escola nesta etapa. 
(<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>). 
 
E que, segundo dados do Censo Escolar 2010, realizado pelo Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 6.756.698 
crianças estão matriculadas na educação infantil, sendo 71,8% em creches e pré- 
escolas municipais (4.853.761), 1,06% em estaduais, 0,04% em federais e 27,1% em 
instituições privadas. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- 
educacional/educacao-infantil>). 
 
O número de crianças que frequentam creches aumentou consideravelmente 
nos últimos anos. O Censo Escolar 2010 registrou um aumento de mais de 168 mil 
crianças matriculadas em comparação com 2009 e 79,1% a mais do que em 2002. 
Na pré-escola, o número de matrículas vem caindo desde 2004. No último ano, 
foram 174.227 matrículas a menos em relação ao período anterior. Isso ocorre por 
conta da implementação do ensino fundamental de nove anos, que passa a receber os 
alunos de 6 anos de idade. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- 
educacional/educacao-infantil>). 
 
O ProInfância – Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de 
Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – foi criado para 
ampliar e melhorar as instalações das creches e pré-escolas, incluindo a compra de 
equipamentos, móveis e reformas que garantam a acessibilidade, como a construção 
de rampas, banheiros maiores e outras adequações. O programa faz parte do Plano 
de Desenvolvimento da Educação (PDE) do MEC. Com o ingresso do ProInfância, 
em 2011, na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), 
serão financiadas 6.427 escolas de educação infantil distribuídas em municípios das 
cinco regiões até 2014. O objetivo proposto é universalizar, até 2016, o atendimento 
escolar da população de 4 a 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil 
de forma a atender a 50% da população de até 3 (três) anos. 
(<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>).No mesmo site <http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- 
educacional/educacao-infantil>, está escrito que o Ensino Fundamental é obrigatório 
para crianças e jovens com idade entre 6 e 14 anos. Etapa essa da educação básica, 
que deve desenvolver a capacidade de aprendizado do aluno, por meio do domínio 
da leitura, escrita e cálculo. Após a conclusão do ciclo, o aluno deve ser também 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
capaz de compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, 
as artes e valores básicos da sociedade e da família. 
 
Desde 2005, a Lei nº 11.114 determinou a duração de nove anos para o 
ensino fundamental. Desta forma, a criança entra na escola aos 6 (seis) anos de 
idade, e não mais aos 7 (sete), e conclui aos 14 (quatorze) anos, ou seja, no 9º ano. O 
Ensino Fundamental de nove anos foi implementado no Brasil em 2005. A nova 
regra garante a todas as crianças tempo mais longo de convívio escolar e mais 
oportunidades de aprender. A ampliação do ensino fundamental começou a ser 
discutida no Brasil em 2004, mas o programa só teve início em algumas regiões em 
2005. Os estados e municípios têm até 2010 para implantar o ensino de nove anos. 
Até 2009 92% dos municípios já implantaram o Ensino Fundamental de nove anos. 
(<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>). 
 
Segundo o Censo Escolar de 2010, 31.005.341 de alunos estão 
matriculados no Ensino Fundamental Regular. A grande maioria (54,6%) na rede 
municipal com 16.921.822 matrículas. As redes estaduais correspondem a 32,6% 
dos matriculados, as privadas atendem a 12,7% e as federais a 0,1%. E, sobre a 
Provinha Brasil está escrito: - para garantir a alfabetização de todas as crianças até 8 
(oito) anos, o ensino fundamental conta com a Provinha Brasil. O exame permite 
avaliar as habilidades relativas ao processo de alfabetização dos alunos e ajuda a 
evitar que as crianças cheguem à quarta série do ensino fundamental sem dominar a 
leitura e a escrita. Sobre o Ensino Médio, está dito que este nível de ensino é a etapa 
final da educação básica e prepara o jovem para a entrada na faculdade. Com 
duração mínima de 3 (três) anos, esse estágio consolida e aprofunda o aprendizado 
do ensino fundamental, além de preparar o estudante para trabalhar e exercer a 
cidadania. Ensina teoria e prática em cada disciplina, facilitando a compreensão das 
profissões, e desenvolve o pensamento crítico e a autonomia intelectual do aluno. 
(<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>). 
 
Nesta etapa do ensino, é obrigatória a inclusão de uma língua estrangeira 
moderna, como o inglês ou o espanhol. Desde 2008, é obrigatório o ensino de 
Filosofia e Sociologia em todas as séries do ensino médio. 
 
As escolas de educação profissional, científica e tecnológica também fazem 
parte do ensino médio. Existem, em 2012, 314 unidades voltadas para este tipo de 
educação em todos os estados do Brasil entre Institutos Federais de Educação, 
Ciência e Tecnologia, Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas 
vinculas às Universidades Federais e Universidades Tecnológicas industriais. A 
expectativa é que mais 81 unidades sejam entregues pelo – Ministério da Educação - 
MEC até o primeiro semestre de 2012. 
(<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>). 
 
Em números, lê-se no site: - segundo dados do Censo Escolar 2009, um 
total de 8.337.160 estudantes está matriculado no ensino médio regular – 1,1% em 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
escolas federais (90.353), 85,9% em estaduais (7.163.020), 1,33% em municipais 
(110.780) e 11,67% em instituições privadas (973.007). A região Sudeste tem o 
maior número de matrículas no ensino médio com 3.356.293 alunos, seguida pela 
região Nordeste, com 2.512.783. O Centro-Oeste tem o menor número de alunos 
matriculados nessa etapa de ensino, com 609.722 estudantes. Ainda segundo o 
Censo Escolar 2009, o ensino médio brasileiro conta com 25.923 instituições. E, 
como iniciativas importantes estão destacadas: - o MEC, por meio da Secretaria de 
Educação Básica, promove diversas iniciativas e programas voltados ao Ensino 
Médio. O Ensino Médio Inovador, por exemplo, estimula as redes estaduais de 
educação a pensar em novas soluções que tornem o currículo escolar desta etapa 
mais interessante e atraente para o estudante. Entre as propostas em estudo, está 
mudança da carga horária mínima do ensino médio para três mil horas e a 
possibilidade de o aluno escolher as atividades de 20% de sua carga horária e grade 
curricular. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- 
educacional/educacao-infantil>). 
 
O Programa Nacional do Livro Didático – PNLEM - para o Ensino Médio 
também merece destaque. Implantado em 2004, o programa investiu R$ 184,8 
milhões em 2010 na compra e na distribuição de livros de português e matemática 
para escolas de todo o país. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- 
educacional/educacao-infantil>). 
 
O MEC também possui outros programas voltados ao ensino médio, como 
o Prêmio Ciências no Ensino Médio, as Olimpíadas de Matemática, as Olimpíadas 
da Língua Portuguesa, entre outros. 
<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-medio>. 
 
Sobre o Ensino Superior – material disponível em: 
<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-superior>, 
está escrito que ele é oferecido, no Brasil, por universidades, centros universitários, 
faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica. O cidadão pode 
optar por três tipos de graduação: bacharelado, licenciatura e formação tecnológica. 
Os cursos de pós-graduação são divididos entre lato sensu (especializações e MBAs) 
e strictu sensu (mestrados e doutorados). 
 
Além da forma presencial, onde o aluno deve ter frequência em pelo menos 
75% das aulas e avaliações, ainda é possível formar-se por ensino a distância 
(EAD). Nessa modalidade, o aluno recebe livros, apostilas e conta com o auxílio da 
internet. A presença do aluno não é necessária dentro da sala de aula. Existem 
também cursos semipresenciais, com aulas em sala e também na modalidade a 
distância. O estudante pode optar entre o bacharelado, licenciatura e formação 
tecnológica. A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), 
órgão do Ministério da Educação, é a unidade responsável por garantir que a 
legislação educacional seja cumprida para garantir a qualidade dos cursos superiores 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-medio%3e.%20Acesso%20em%2017/09/2012
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-superior
do País. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao- 
infantil>).Para medir a qualidade dos cursos de graduação no país, o Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério 
da Educação (MEC) utilizam o Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado uma vez 
por ano, logo após a publicação dos resultados do Enade. O IGC usa como base uma 
média dos conceitos de curso de graduação da instituição, ponderada a partir do 
número de matrículas, mais notas de pós-graduação de cada instituição de ensino 
superior. http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao- 
infantil. 
 
O cidadão interessado em estudar nas instituições brasileiras de ensino 
superior tem diversas formas de acessá-las. O vestibular é o modo mais tradicional e 
testa os conhecimentos do estudante nas disciplinas cursadas no ensino médio. Pode 
ser aplicado pela própria instituição ou por empresas especializadas. O Exame 
Nacional de Ensino Médio (Enem), outro modo voluntário de ingressar no ensino 
superior, também traz questões objetivas sobre o conteúdo aprendido no ensino 
médio e uma redação. A Avaliação Seriada no Ensino Médio é outra modalidade de 
acesso universitário que acontece de forma gradual e progressiva, com provas 
aplicadas ao final de cada série do ensino médio. Diversas instituições aplicam, 
ainda, testes, provas e avaliações de conhecimentos voltados à área do curso que o 
estudante pretende fazer. Algumas faculdades e universidades também optam por 
processos de seleção baseados em entrevistas ou nas informações pessoais e 
profissionais dos candidatos, como grau de escolaridade, cursos, histórico escolar ou 
experiência e desempenho profissional. 
(<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>. 
 
Programas e ações. O Estado brasileiro mantém projetos que objetivam 
facilitar o acesso de alunos e professores à educação superior e ajudam a melhorar a 
qualidade de ensino das instituições federais. Conheça alguns deles: Fies. O objetivo 
do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) é financiar a 
graduação na educação superior de estudantes que não têm condições de arcar com 
os custos de sua formação. Para candidatar-se ao Fies, os alunos devem estar 
regularmente matriculados em instituições pagas, cadastradas no programa e com 
avaliação positiva nos processos avaliativos do MEC. O Pibid. O Programa 
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) oferece bolsas de iniciação à 
docência para alunos de cursos presenciais que se dedicam ao estágio nas escolas 
públicas e que, quando graduados, se comprometam a trabalhar no magistério da 
rede pública de ensino. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as 
salas de aula. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação 
superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais. 
ProUni. O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004, pela Lei 
nº 11.096/2005. Sua finalidade é conceder bolsas de estudos integrais e parciais a 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, 
sempre em instituições privadas de educação superior. Quem adere ao programa 
recebe isenção de tributos. Reuni. O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação 
e Expansão das Universidades Federais (Reuni) busca ampliar o acesso e a 
permanência na educação superior. A meta é dobrar o número de alunos nos cursos 
de graduação em dez anos, a partir de 2008, e permitir o ingresso de 680 mil alunos 
a mais nos cursos de graduação. Para saber, acesse site especial do Reuni. 
Promisaes. O Projeto de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes) pretende fomentar 
a cooperação técnico-científica e cultural entre o Brasil e os países – em especial os 
africanos – nas áreas de educação e cultura. O programa oferece apoio financeiro 
(no valor de um salário mínimo mensal) para alunos estrangeiros participantes do 
Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), regularmente 
matriculados em cursos de graduação em instituições federais de educação superior. 
(<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>. 
 
Constam, ainda, no portal BRASIL.GOV.BR, informações específicas para 
o ensino técnico; educação no campo; educação quilombada; cursos essenciais; 
educação a distância; educação indígena; supletivo; bem como os programas e ações 
do MEC. 
 
Estas informações são significativas no sentido de mapear aspectos da 
funcionalidade do sistema educacional, que tem partes interagentes, ou seja, 
participação do Estado, da família, da sociedade em geral. 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
CORTELLA, Mario Sergio. A Escola e o Conhecimento. Fundamentos 
epistemológicos e políticos. São Paulo-SP: Cortez Editora, 2009. 
 
MAXWELL, John C. 1947. 17 princípios do trabalho em equipe: descubra as 
competências pessoais que as pessoas procuram. [tradução Valéria Lamin 
Delgado Fernandes]. – Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2012, p. 63. 
 
BRASIL. GOV.BR. Disponível em < 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>. 
 
BRASIL. GOV.BR. Disponível em < 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-fundamental>. 
 
BRASIL. GOV.BR. Disponível em < 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino medio>. 
 
BRASIL.GOV.BR. Disponível em 
<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-superior>. 
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-fundamental
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino%20mediol
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-superior
ATIVIDADES AVALIATIVAS 
 
 
QUESTÃO 01 - 
ENUNCIADO : 
Segunda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, os currículos do ensino 
fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada 
sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. 
Assinale “F” para FALSO e “V” para VERDADEIRO. 
 
( ) Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da 
língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da 
realidade social e política, especialmente do Brasil. 
( ) O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da 
educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. 
( ) O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes 
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes 
indígena, africana e europeia. 
 
a) V, V, V 
b) F, V, F 
c) F, F, V 
d) V, F, F 
e) F, F, F 
GABARITO: ( A ) 
 
QUESTÃO 02 - 
ENUNCIADO : 
Através do secretário escolar e de sua organização, que a escola tem acesso a dados estatísticos 
de aprendizagem, sociais, familiares e sociais de seus/suas educandos/as, sendo que esta 
organização deve ser de fácil acesso a todos/as os membros da escola com a devida 
identificação destes documentos, “Não basta limpar, inventariar e organizar, é também 
fundamental reinstalar a informação a partir de uma nova organização, para que o acervo e a 
conservação condignos sejam possibilitados” (MAGALHÃES, 1999, p.59). 
Dados que podem transformarem-seem diagnósticos e fontes de pesquisa se bem utilizados e 
acompanhados, bem como medidas de conservação, manutenção e disponibilização. 
Tem-se na maioria das escolas as seguintes atribuições básicas da função do secretário escolar: 
 
1. Responsabilizar-se pelo funcionamento da Secretaria Escolar; 
 
2. Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares. 
3. Organizar o arquivo escolar; 
 
4. Conhecer a legislação do ensino vigente, zelando pelo seu cumprimento, no âmbito de 
suas atribuições; 
5. Manter o arquivo de documentação de alunos e funcionários lotados na unidade escolar, 
organizado de forma funcional, com capacidade de proporcionar rapidez nas 
informações; 
6. Analisar, juntamente com a Direção ou Coordenação Pedagógica, as transferências 
recebidas; 
 
 
ALTERNATIVAS 
 
a) Somente 1, 3, 4 e 6 estão corretas. 
 
b) Todas estão corretas. 
 
c) Somente 1, 2, 3 e 5 estão corretas. 
 
d) Somente 1, 3 e 4 estão corretas. 
 
e) Nenhuma está correta. 
 
 
GABARITO: ( B ) 
 
 
QUESTÃO 03 - 
ENUNCIADO : 
Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, 
terão a incumbência de: 
I – elaborar e executar sua proposta de pedagógica; 
 
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
 
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; 
 
IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; 
 
V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; 
 
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da 
 
VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como 
sobre a execução de sua proposta pedagógica. 
ALTERNATIVAS: 
 
a. Todas estão corretas. 
b. I, III e V estão incorretas. 
 
c. Nenhuma delas está correta. 
 
d. Somente I, II, III, V e VII estão corretas. 
 
e. Somente a II, III, IV e VI estão corretas. 
 
GABARITO: ( A ) 
 
 
QUESTÃO 04 - 
ENUNCIADO: 
Uma escola vive e sobrevive mantendo normas, regras, atividades, comunicações. Ela não 
está desobrigada nem por questões legais, tampouco por motivos éticos, de planejar 
intencionalmente suas atividades. Isto ela materializa através de projetos – e o mais 
utilizado é o chamado Projeto Político Pedagógico – o PPP. 
 
Assinale “F” para FALSO e “V” para VERDADEIRO. 
 
 
( ) O Projeto Político Pedagógico (PPP) constitui-se documento norteador, ancoradouro de 
políticas, programas, projetos e atividades que dão sentido material e concreto às ações 
escolares. 
( ) Projeto Político Pedagógico, ação intencional. Compromisso social e político com a 
formação do cidadão, para um tipo de sociedade; e, Pedagógico no sentido de definir as 
ações educativas e as características necessárias às escolas para que essas cumpram seus 
propósitos e sua intencionalidade (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012).. 
( ) Projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar 
quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e 
buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor 
do que o presente. Projeto educativo tomado como promessa frente determinadas rupturas. 
Compromissos que tornam visíveis os determinados campos de ação, envolvendo seus 
autores e atores. 
( ) Conforme Padilha (2012), o PPP torna-se documento vivo e eficiente na medida em 
que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e 
longo prazo. Segundo esse autor, como dispõe de informações relevantes, configura-se 
numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes 
gestora e pedagógica o consultam a cada tomada de decisão. 
 
ALTERNATIVAS: 
a) V, V, F, F 
b) V, F, V, F 
c) V, F, F, F 
d) V, V, V, V 
e) F, V, F, V 
GABARITO: ( D ) 
 
 
QUESTÃO 05 - 
ENUNCIADO: 
A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as 
seguintes regras comuns: 
1. A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de 
duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, 
quando houver; 
2. A classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, 
pode ser feita: por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou 
fase anterior, na própria escola e por transferência, para candidatos procedentes de 
outras escolas; 
3. Nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar 
pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a sequência do 
currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; 
4. Poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis 
equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou 
outros componentes curriculares; 
 
ALTERNATIVAS 
 
a) Todas estão corretas. 
b) Somente 1, 2 e 4 estão corretas. 
c) Somente 1, 3 e 4 estão corretas. 
d) Somente 1 está correta 
e) Todas estão incorretas. 
 
GABARITO: ( A ) 
 
QUESTÃO 06 - 
ENUNCIADO: 
O ser humano está constantemente no jogo do isolamento e da vida social. Nesse processo, 
podemos perceber, ou não, os diferentes espaços do ambiente de trabalho. Será que essa 
percepção tem haver com o que pensamos; como agimos; como enfrentamos os conflitos e as 
situações diversas da vida, em outros espaços que não necessariamente o profissional? Diante 
de tantas dúvidas, uma questão é essencial: o humano vai se constituindo historicamente, 
modifica-se e pode provocar mudanças nos ambientes por onde interage. 
Assinale a alternativa que contém todas as ASSERTIVAS CORRETAS: 
 
1) Na década de 70 a gestão de pessoas chamou-se literalmente de administração de 
recursos humanos. Muito se falou em capital humano; alinhar potencial do empregado e 
objetivo da empresa; desenvolver técnicas e métodos de trabalho, atrelados à descrição 
e análise de cargos. A abordagem é basicamente funcionalista: tenho a tarefa, seleciono 
a pessoa, a treino e a avalio (DAVEL; VERGARA, 2009). 
2) Na década de 80, e após, fala-se em estratégia, melhor dizendo, planejamento 
estratégico. Muda-se o foco do gerente de pessoal para o gerente de linhas (produção, 
revisão, materiais, custos, dentre outros), pensa-se no coletivo e no individual do 
trabalho; a concepção sindicalista toma força. E, ainda que, as mudanças nas relações e 
produção do trabalho constituam políticas a serem perseguidas, persistem 
comportamentos de obediência, de conformidade e de dissimulação de valores 
(DAVEL; VERGARA, 2009). 
3) Neste jogo de equipe, de grupos de trabalho, onde está o secretário de escola, necessário 
se faz considerar a subjetividade, porque as pessoas interagem, considerando sua 
linguagem, sua vida psíquica, no conjunto de políticas e práticas, mediante o que elas 
detêm no seu interior, produto e produção social, de história de vida individual e 
coletiva. 
a. Somente 1 e 3 estão corretas. 
 
b. Somente 1 e 2 estão corretas. 
 
c. Somente 2 e 3 estão corretas. 
 
d. Somente 3 está correta 
 
e. Todas estão corretas. 
 
 
GABARITO: ( E ) 
 
 
QUESTÃO 07 - 
ENUNCIADO : 
Secretaria Escolar – é o setor da escola responsável pelos serviços de secretaria que realiza 
todas as funções destinadas a manter os registros, os arquivos de documentação dos alunos e 
dos funcionários, além de comunicados e expedições para apoiar o desenvolvimento do 
processo escolar, dando valor legal a toda a documentação expedida com aval do Secretário 
responsável e da Direção da Escola. 
 
Assinale “F” para FALSO e “V” para VERDADEIRO. 
 
( ) Dentro de suas características, a Secretaria regula a admissão e a saída dos alunos e 
compõe os arquivos, os livros e os prontuários necessários para o devido 
funcionamento da escola. 
( ) A Secretaria organiza e mantémos arquivos de todos aqueles que já passaram pela 
escola, chamados de egressos, assim como mantém os registros que se referem a 
todos os alunos e professores ativos na escola. 
( ) O Secretário é responsável por planejar, coordenar e executar todos os trabalhos 
administrativos da escola dentro dos prazos estabelecidos, e também de participar das 
reuniões pedagógicas e de gestão escolar, com parceria direta com o diretor. 
( ) Os livros arquivados pela Secretaria são registros de matrícula, listagem de alunos, 
atas de reuniões e resultados, livro de transferências, livro de protocolos, livro de 
 ponto dos funcionários, livro de requerimentos, livro de ofícios (que informam pais, 
alunos e órgãos responsáveis), livro de remessas circulares e comunicados internos e 
outros controles que cada instituição particularmente decide manter. 
 
 
a) V, F, F ,V 
b) V, V, F ,V 
c) F, V, F , F 
d) V, V, V, V 
e) F, F, F ,V 
 
GABARITO: ( D ) 
 
PONTUAÇÃO – 50 PONTOS 
UNIDADE II 
 
PAPEL DOS FUNCIONÁRIOS NA ELABORAÇÃO E NA 
EXECUÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA E DA GESTÃO 
DEMOCRÁTICA DAS ESCOLAS E DOS SISTEMAS DE 
ENSINO 
 
 
 
Neste capítulo objetivamos centrar esforços nos conceitos e determinações 
do PPP – Projeto Político Pedagógico e Gestão democrática das escolas, como 
presenças necessárias nos diversos níveis e modalidades de ensino. 
 
Educação, como ato político, está carregada de intencionalidades. 
 
Neste particular, Cabral (2012) lembra que, Aristóteles observa o homem 
como ser que necessita de coisas e dos outros, sendo, por isso, carente e imperfeito, 
buscando a comunidade para alcançar a sua completude. E a partir disso, ele deduz 
que o homem é naturalmente político. Para Aristóteles, afirmado por Cabral (2012), 
quem vive fora da comunidade organizada (cidade ou Pólis) ou é um ser degradado 
ou um ser sobre-humano (divino). 
 
Seja para manter o status quo (situação do momento) ou para modificar o 
que está posto, atuamos no mundo. Por consequência isto ocorre em nossa profissão. 
Temos dois caminhos: ou fazemos alterações, melhorias no estabelecido ou 
deixamos as estruturas como estão. 
 
Uma escola vive e sobrevive mantendo normas, regras, atividades, 
comunicações. Ela não está desobrigada nem por questões legais, tampouco por 
motivos éticos, de planejar intencionalmente suas atividades. Isto ela materializa 
através de projetos – e o mais utilizado é o chamado Projeto Político Pedagógico – o 
PPP. 
 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) constitui-se documento norteador, 
ancoradouro de políticas, programas, projetos e atividades que dão sentido material 
e concreto às ações escolares. 
 
Alguns conceitos. (1) Projeto Político Pedagógico, ação intencional. 
Compromisso social e político com a formação do cidadão, para um tipo de 
sociedade; e, pedagógico no sentido de definir as ações educativas e as 
características necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua 
intencionalidade (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012). 
(2) Veiga (2001, p. 18). Projeto supõe ruptura com o presente e promessas 
para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar- 
se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de 
promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Projeto 
educativo tomado como promessa frente determinadas rupturas. Compromissos que 
tornam visíveis os determinados campos de ação, envolvendo seus autores e atores. 
 
E, (3), conforme Padilha (2012), o PPP torna-se documento vivo e eficiente 
na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações 
de curto, médio e longo prazo. Segundo esse autor, como dispõe de informações 
relevantes, configura-se numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e 
todos os membros das equipes gestora e pedagógica o consultam a cada tomada de 
decisão. Portanto, se é projeto de escola, engavetado, desatualizado ou inacabado, é 
a hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo. 
 
São três breves conceitos que nos auxiliam a entender o PPP como 
documento que se pretende eficiente e eficaz. O primeiro trata do que falávamos na 
introdução do tema – ele é intencional de políticas, programas, projetos e atividades. 
Auxilia nas ações da escola, quanto ao processo de formação de gente, melhor 
dizendo, de cidadãos – com direitos e deveres – necessários na vida em sociedade. 
O segundo apresenta a sua temporalidade – ações de curto, médio e longo prazo – 
isto compreende, por exemplo, ter metas e objetivos – a serem alcançados em dias, 
meses, ou até mesmo no decorrer do ano letivo, ou maior tempo. Inexiste 
classificação única e rigorosa a respeito de prazos para estas três dimensões. Está 
também imanente aqui, o verbalizado, escrito, acertado, enquanto compromisso a 
ser potencialmente alcançado. E nesta dimensão futurista, a projeção de dias, de 
mundos melhores para o amanhã, considerando a realidade de hoje. 
 
O terceiro denota que PPP não é mero, simples, documento. Ele é 
planejamento, administração e avaliação de ações concretas. Por isto se colocado na 
gaveta, não observado, dá margem ao descrédito, à descontinuidade, à falta total de 
compromisso do coletivo nas ações da escola. O PPP dá o colorido, a unicidade, 
interação das ações, onde o coletivo se vê – e a partir disso, os trabalhos individuais 
vão se reconhecendo em algo amplo. 
 
Vamos a um modelo de PPP. Ele constitui-se um exemplo. Cada escola 
constitui o seu, de acordo com parâmetros que julga conveniente, leituras 
individuais e em grupo dos educadores, legislação de ensino, planos de educação, e 
diretrizes nacionais, estadual e local (quer municipal, agência privada ou 
comunitária/filantrópica). 
 
Segue um modelo de PPP apresentado pela Professora Lucena Dall’Aba, da 
Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Dados 
disponíveis em <http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc>. Acesso em 
18/09/2012. 
http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc
ROTEIRO PPP. A professora Lucena Dall’Aba, deixa claro que se trata de 
sugestão de roteiro para auxiliar na organização do banco de dados, diagnóstico e 
caracterização da Escola. Estes dados possibilitam fazer um diagnóstico da 
realidade, organização e funcionamento, agentes e o entorno da escola. 
 
 
Estrutura e Espaço Físico da Escola/Histórico e caracterização da escola no 
bairro 
 
• objetivos da criação da escola; objetivos atuais da escola; 
 
• localização no bairro e vizinhanças: posto de saúde, bancos, correio, 
associação de moradores, clubes, hospital, biblioteca pública, câmara de vereadores, 
etc.; 
 
• distribuição física do espaço interno e externo; espaços adaptados para 
Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (PNEE)? 
 
• número de dependências da escola e suas finalidades; 
 
• turnos de funcionamento; 
 
• laboratórios; biblioteca; 
 
• salas: de vídeo, de professores, secretaria, equipe pedagógica, direção; 
 
• salas de aula: tamanho aproximado, mobiliário (...); 
 
• equipamentos: fotocopiadora, computadores (...); 
 
• banheiros, cozinha, refeitório, espaço para lanche coletivo; 
 
• estado geral da escola e do mobiliário, condições da rede elétrica/hidráulica, 
cor da escola. 
 
Caracterização dos profissionais da escola 
 
• número de professores efetivos e Admitidos em Caráter Temporário (ACTs), 
habilitação e área de atuação, formação, disciplinas que ministram, séries de 
atuação, tempo de atuação na escola; 
 
• número de supervisores, administradores, diretores, orientadores, 
coordenadores, e área de atuação atual; 
 
• número de serventes, secretárias, merendeiras, auxiliares, bibliotecários, 
carga média de trabalho semanal; estagiários (área de atuação); 
 
• número e área dos professores que atuam em outra(s) escola(s). 
Em relação ao planejamento e organização escolar• formas de planejamento existentes na escola: PPP, planos de ensino, 
programas, projetos especiais, interdisciplinares, planos setoriais da OE, SE, 
Direção, Integrador PNEE, como estes projetos são elaborados? 
 
• formas de controle institucional das atividades desenvolvidas, 
organização dos horários, rotinas, uniforme, punições, regulamentos, caderneta de 
avisos, outros; 
 
• organização de turmas – critérios; 
 
• atividades específicas de recuperação – formas de organização; 
 
• atividades extraclasse; 
 
• uso da biblioteca, acervo, frequência dos alunos, frequência dos 
professores; 
 
• reuniões pedagógicas – período, forma de organização, temas, 
objetivos; 
 
• atividades de formação em serviço – reuniões, seminários, dias de 
estudo, temas de interesse, teleconferência; 
 
• conselho de classe; 
 
• objetivos; 
 
• participação dos alunos; 
 
• índices de reprovação, evasão, repetentes; 
 
• processos de avaliação do aluno, da escola, do professor; 
 
• principais problemas enfrentados pela escola; 
 
• eventos promovidos pela escola. 
 
 
 
Em relação à participação dos alunos 
 
• grêmio estudantil; 
 
• coral, grupo de teatro, dança; 
 
• gincanas, torneios; 
• relação entre alunos nos vários espaços da escola; 
 
• relação dos alunos com a escola e com os diferentes profissionais; 
 
• percepção que os alunos têm da escola; 
 
• viagem de estudos. 
 
 
Em relação aos pais, a APP e a comunidade que circunda a escola 
• APP/Conselho Escolar – forma de organização, participação dos pais e 
professores, atividades desenvolvidas, recursos financeiros; 
 
• Perfil dos pais – nível social, econômico, escolaridade, profissão, faixa 
etária, religiosidade; 
 
• Reuniões de pais, objetivos, participação, horário, participação dos 
professores; 
 
• Interferência e contribuição dos pais na escola; 
 
• A comunidade participa dos eventos da escola? 
 
• Relação escola / comunidade. 
 
 
 
Outras informações específicas acerca da problemática escolhida 
 
Dados dos profissionais da escola 
 
1. Nome: 
 
2. Função: 
 
3. Instituições em que atua: 
 
4. Tempo de serviço na educação: 
 
5. Tempo de serviço na área em que atua: 
 
6. Forma de ingresso na área (temporário/concurso/ indicação): 
 
7. Finalidade e objetivos da função que exerce: 
 
8. Público com o qual trabalha (professores, estudantes, famílias, entre 
outros): 
9. Principais atividades que desenvolve: 
 
10. Possibilidades e dificuldades encontradas no fazer cotidiano: 
 
11. Rotina de trabalho (um dia de trabalho) 
 
 
 
 
Dados sobre a equipe pedagógica 
 
 
 
12. A escola conta com Supervisor, Orientador ou outro profissional que atua 
como Coordenador Pedagógico? 
 
13. Quais são as principais atribuições com cada um dos segmentos (equipe 
administrativo-pedagógica, professores, alunos, pais/comunidade) do coletivo 
escolar? 
 
14. Comente sobre a construção do Projeto Político Pedagógico da Escola. Como 
foi/está sendo construído? Quem coordena(ou) o processo de (re)construção do 
PPP? Quem está(ve) envolvido no processo? 
 
15. Fale sobre sua participação na construção do PPP. 
 
16. Os estudantes participam na construção coletiva do espaço escolar? 
 
17. Qual a participação das famílias/comunidade na Escola? 
 
18. Como tem sido realizada a formação continuada dos educadores? 
 
19. Estratégias que utiliza na organização de reuniões como: Reunião 
Pedagógica; Planejamento; Conselho de Classe; Reunião de Pais. 
 
20. Qual a participação do pedagogo na organização do Grêmio Estudantil? 
 
 
 
Com este roteiro e sua criatividade, a partir do trabalho de grupo, com 
certeza, nossos estudos levarão você a recolorir a sua proposta de trabalho, 
tornando-a singular para a sua realidade, com tonalidade impar. 
 
Faz-se necessário ratificar que, não se trata apenas de materializar um PPP 
e considerá-lo acabado. O ideal é que o documento seja rabiscado, acrescentado, 
utilizado efetivamente. E para que isto ocorra necessário se faz a discussão periódica 
sobre a gestão da escola, em termos de participação individual e coletiva. 
Neste sentido vamos concluir o tópico fazendo algumas considerações 
sobre Gestão Escolar Democrática. De acordo com Dourado (2012) gestão 
compartilhada ou gestão participativa, termos que utilizamos como sinônimos de 
democracia. Tudo isto decorre da luta dos educadores e movimentos sociais, para 
alcançar educação pública de qualidade social e democrática. O autor salienta que, o 
marco foi a década de 80, art. 214 da Constituição da República Federativa do Brasil 
(CRFB), que previu a construção do Plano Nacional de Educação – PNE, plano esse 
que trata dos diferentes níveis e modalidades da educação escolar, bem como da 
gestão, do financiamento e dos profissionais da educação. Historicamente a 
educação dos diferentes grupos sociais de trabalhadores dá-se a fim de habilitá-los 
técnica, social e ideologicamente para o trabalho. Sabemos que gestão escolar está 
diretamente ligada às políticas educacionais da nossa educação. 
 
Gestão compreende aprendizado, vivência coletiva, participação, tomadas 
de decisão. Com foco especial no âmbito público, engloba a capacidade de 
organização da escola em termos funcionais, nos aspectos políticos, administrativos, 
financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com transparência nas 
ações, sem deixar de considerar tudo isto como processos de aprendizagem. E gestão 
democrática, como sendo aquela que garante processos coletivos de participação e 
decisão. Neste sentido, há que ser observados, normas do sistema educacional, 
participação da comunidade escolar, relação educação e sociedade, e construção de 
currículo pautado na realidade local, com autonomia (DOURADO, 2012). 
 
Mas afinal, autonomia da escola em que termos? Holanda (1983, apud 
DOURADO 2012) a situa na capacidade de reger-se por leis próprias, na maneira de 
gerir e capacidade da escola no sentido de elaborar, implantar e implementar um 
PPP relevante à comunidade e à sociedade que a serve. 
 
Em síntese, escola como realidade resultante do trabalho de agentes, 
compreendida a partir do conhecimento vivenciado cotidianamente. Local 
estratégico de mudanças. 
 
E assim, democracia ocorre quando há discussão coletiva – PPP autônomo, 
mas com limites quando as decisões são centralizadas, causando entraves. Quando o 
PPP está elaborado para atender, exclusivamente, Secretaria de Educação. Governos 
determinados ou diretor da escola, a lógica autoritária perpetua-se. Para combater 
isto há caminhos que podem ser trilhados: estabelecer Conselho Escolar, Grêmio 
Estudantil e outras instâncias de participação, como laboratórios de aprendizagem da 
função política da educação e do jogo democrático. (DOURADO, 2012). 
 
 
REFERENCIAS 
CABRAL, João Francisco P. O conceito de animal político em Aristóteles. 
Disponível em: http://www.brasilescola.com/filosofia/o-conceito-animal-politico- 
aristoteles.htm. Acesso em 17/09/2012. 
 
DOURADO, Luiz; OLIVEIRA, João; MORAES, Karine. Gestão escolar 
democrática: definições, princípios e mecanismos. UFPE. Sala 9 - Políticas 
educacionais e gestão pedagógica. Disponível em 
http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc/mod. Acesso em 18/09/2012. 
 
DALL’ABA. Lucena (organização). Roteiro PPP. Universidade Federal de Santa 
Catarina. Centro de Ciências da Educação. Dados disponíveis em 
http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc. Acesso em 18/09/2012. 
 
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1983. 
 
PADILHA, Paulo Roberto. O que é o projeto político-pedagógico (PPP). 
Disponível em < http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e- 
avaliacao/planejamento/projeto-politico-pedagogico-ppp-pratica-610995.shtml. 
Acesso em 17/09/2012. 
 
PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em 
<http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/3550/projeto-politico-

Outros materiais