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BOAS VINDAS Desejamos as boas-vindas ao curso Funcionários de Escolas. Informe-se do conteúdo a ser estudado nas próximas semanas, conheça os objetivos da disciplina, a organização dos temas e o número aproximado de horas de estudo que devem ser dedicadas a cada unidade. O período de duração é compreendido em 08 semanas, totalizando a carga horária de 100 horas/aula. Cabe a você administrar o tempo conforme a sua disponibilidade. Contudo, lembre-se de que há um prazo para a conclusão do curso. Lembramos, que o curso inclui a realização das atividades avaliativas (tarefas) para cada unidade apresentada. Os conteúdos estão organizados em unidades de estudo, subdivididas em capítulos, de forma didática, objetiva e coerente. Eles são abordados por meio de textos básicos, com questões para pesquisa e reflexão. No transcorrer das atividades e unidades são indicadas, também, outras fontes de consulta, para aprofundar os estudos, tais como leituras acadêmicas, assistência de vídeos, fóruns de debates e pesquisas complementares. Lembre-se de que, não obstante o caráter virtual, porém estaremos sempre muito próximos. JUSTIFICATIVA Atualmente, vivemos em um momento onde os valores, os saberes, as práticas pedagógicas são cada vez mais instáveis, insuficientes e substituíveis. Temos acesso a uma diversidade de tecnologias que possibilitam a construção de novos significados sobre o tempo, o espaço, a informação e o corpo, tudo se tornou ao mesmo tempo consumível e descartável. Consume-se cada vez mais, para se ter uma falsa impressão de pertencimento a um determinado grupo ou cultura, já que o abandono as metanarrativas é irreversível, pois elas falharam em sua ambição universalizante e objetiva para os multifacetados e complexos conflitos sociais e políticos, este apego apenas justificaria a opressão e a existência de regimes totalitários e ditatoriais (EAGLETON,2005). Apesar de estarmos em espaços que, aparentemente, promovem o encontro em grupo, a troca e o diálogo como a escola, impera o individualismo, a competitividade e o desgaste das relações, como nos traz Mello & Novais (1998, p.657), “ Chegamos enfim ao paradoxo: o tão decantado individualismo leva ao esmagamento do indivíduo como pessoa”. Desta forma, trazendo estas questões para o contexto escolar, para seus integrantes e gestores/as, temos que refletir como trabalhar as relações humanas e de trabalho neste contexto, principalmente a função do/a secretário/a escolar. 1. OBJETIVOS Objetivo Geral Qualificar a formação dentro da reflexão sobre os saberes e experiências da função do secretário escolar do seu cotidiano que possam contribuir para sua prática administrativa, pedagógica e interpessoal como interlocutor do processo de aprendizagem na escola. Objetivos Específicos – Compreender o conceito de Funcionário de Escola, num processo histórico; – Analisar a escola e a sua organização, no desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores da educação; – Perceber a estrutura e a operacionalização da Educação Escolar Básica, no Brasil, nas redes federal, estaduais e municipais; – Refletir sobre a gestão e a organização do trabalho pedagógico, tendo como foco central a escola e sua organização interna, bem como nas relações que se estabelecem com a comunidade; – Compreender a relação entre os funcionários e a estrutura e operação das etapas e modalidades da educação básica, em seus aspectos legais e a sua materialidade; – Propor ações que estimulem o planejamento e o uso continuo dos serviços e dos recursos existentes nas bibliotecas escolares; - Ampliar a formação continuada dos profissionais que atuam nas bibliotecas e unidades escolares, contribuindo para uma maior interação e o aperfeiçoamento do processo pedagógico; e, - Propor e desenvolver atividades voltadas à ação cultural na biblioteca escolar. AVALIAÇÃO Constituir-se-á de trabalhos elaborados durante o desenvolvimento do curso, com auxílio dos professores e memorial acadêmico. As atividades avaliativas objetivam duas ações principais: ⚫ Favorecer o processo de aprendizagem do cursista, por meio de atividades reflexivas e analíticas. ⚫ Fornecer subsídios para o tutor avaliar o desenvolvimento do cursista nas atividades e a adequação aos objetivos propostos para a formação do curso. As atividades sugeridas no decorrer das unidades do curso devem ser realizadas pelo aluno, para compor seu diário de formação. Para realizar essas atividades, o cursista poderá consultar os livros indicados na bibliografia, artigos em meio eletrônico ou outras produções acadêmicas de seu conhecimento que versem sobre o assunto em questão, assim como relatar experiências e vivências profissionais. Você contará com o apoio e a orientação de um tutor experiente no assunto, que irá interagir com você sanando suas dúvidas e estimulando a discussão de temas importantes por meio das seguintes ferramentas. O sucesso de sua aprendizagem dependerá de sua disciplina e determinação para o estudo. De nossa parte, você contará com o apoio docente e administrativo, sempre que sentir necessidade. Observações: 1. Se sentir necessidade, entre em contato com o seu tutor. 2. Só encaminhe as atividades quando todas estiverem prontas, pois vale nota. 3. A nota mínima para aprovação é 8,0. Caro (a) aluno (a), Agora vamos dar início ao curso Funcionários de Escola. Este é o nosso Caderno de Orientação de Estudos e Atividades Avaliativas. Esse material foi elaborado com o objetivo de contribuir para a realização e o desenvolvimento de seus estudos, assim como para a ampliação de seus conhecimentos no tocante aos conteúdos pertinentes a Funcionários de Escola. Objetiva ainda, informar sobre o conteúdo a ser estudado nas próximas semanas, as atividades avaliativas a serem realizadas, para que conheça os objetivos, a organização dos temas e o número de horas de estudo que deve ser dedicado a cada unidade. A carga horária do curso é de 100 (cem) horas, cabendo a você administrar seu tempo conforme a sua disponibilidade. Mas, lembre-se, há uma data limite para a conclusão do curso, implicando a apresentação, ao seu tutor, das atividades avaliativas indicadas nesse caderno, que contém as respectivas pontuações e prazos de acordo com o cronograma disponível na plataforma. Os conteúdos e as atividades avaliativas foram organizados em unidades de estudo, subdivididas em capítulos de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, que farão parte das atividades avaliativas do curso; serão indicadas também, outras fontes de consulta para aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares. Desejamos a você um trabalho proveitoso sobre os temas abordados no transcorrer desse curso! A Coordenação INTRODUÇÃO Outras ficha A FUNÇÃO DO SECRETÁRIO ESCOLAR NA CONTEMPORANEIDADE Mas, quem é o secretário ou a secretária escolar? Cada sistema de ensino (em nível nacional, estadual ou municipal) cabe à responsabilidade de dispor, em legislação e normas, as funções do Secretário Escolar. Historicamente podemos perceber que, suas funções, estão apresentadas como rol exemplificativo, a ser aperfeiçoado no decorrer dos tempos. Lê-se no site <http://secretariaescolar2.blogspot.com.br/>, acesso em 13/09/2012: Organizar racionalmente o trabalho. Aproveitar os talentos e motivações de sua equipe. Simplificar processos e métodos de trabalho. Aproximar-se de seus usuários e antecipando as suas necessidades. Trabalhar com eficiência, reduzindo os desperdícios. Planejar, dirigir, avaliar e controlar as atividades da Secretaria em consonância com a Diretoria da escola. Encontramos outros exemplos acerca das atribuições do SecretárioEscolar, constantes em: http://www.vtohenrique.seed.pr.gov.br, acesso em 13/09/2012. . Conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. Cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos http://secretariaescolar2.blogspot.com.br/ http://www.vtohenrique.seed.pr.gov.br/ administrativos. Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada. Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos. Efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso. Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades competentes. Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados. Organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares. Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade. Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado. Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento. Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar. Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria. Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos. Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar. Organizar o livro- ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua frequência, em formulário próprio. Secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas atas. Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos. Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da escola. Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função. Organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular. Auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos. Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado. Participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar. Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função. Estes exemplos não são conclusivos, mas ilustrativos, conforme já afirmado. Todavia, a partir da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96), estão previstas as diretrizes nacionais da educação brasileira. Lê-se em seus artigos 14 e 15: Art. 14 Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15 Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito financeiro público. Autonomia delegada. Cada sistema, seja público ou privado, estabelece suas normas de atuação. Portanto o que concerne a cada profissional da área de secretaria escolar, desde que contemple os pressupostos ditados pela legislação nacional referenciada, é opcional a ser estabelecido, segundo o princípio da autonomia delegada nesse âmbito. Atribuir, no sentido de impor, de conferir, compreende desenhar determinadas ações próprias; estabelecidas potencialmente, como pertinentes à atuação de quem trabalha em secretaria escolar. Mas já podemos refletir: você como secretário de escola, tem a haver, com o Projeto Político Pedagógico da escola (PPP)? E, com a melhoria do ensino? E, com o regimento escolar? Faça uma síntese descritiva, citando 3 (três) funções que você considera basilares como Secretária(o) de escola. Secretaria de escola é local onde são realizadas atividades de apoio ao processo administrativo pedagógico; onde estão concentradas responsabilidades relativas à vida escolar do aluno e da escola. Para isto, dentre outras condições, a existência de espaço físico adequado em termos de metragem, ventilação, circulação de pessoas, segurança e higiene são necessidades de realização dos processos de trabalho. Mas é necessário um perfil adequado ao profissional: I - estar legalmente habilitado ao cargo (de acordo com cada sistema de ensino); II – conhecer e saber desempenhar as funções pertinentes ao cargo; e, III – demonstrar competência profissional. Em termos de competência profissional, desdobramentos são necessários de serem observados: organização e pontualidade; saber comunicar-se; saber redigir; demonstrar domínio na redação oficial; e, respeitar-se enquanto profissional, evidenciando respeito aos outros no ambiente de trabalho. Parte-se do pressuposto de que, os serviços de secretaria escolar constituem uma das bases para a gestão escolar eficiente. Complementa isto, ser solidário, demonstrar empatia, estar aberto às aprendizagens; tratar os outros com urbanidade e vestir-se adequadamente no ambiente de trabalho. Por ser um serviço específico na escola, há padrões a serem observados pelos profissionais que trabalham nessa área. Escrituração atualizada, rapidez e eficiência nos arquivos e na documentação da escola – sobretudo a que se refere ao aluno, evitando morosidade e incorreções. Saliente-se que, na secretaria podem transitar apenas servidores da escola, evitando-se a facilidade de pessoas estranhas ao serviço em todos os espaços utilizados. Há áreas reservadas, no sentido de manter o sigilo e a ética, elementos pertinentes a todo e qualquer atividade. Mas afinal, como pode ser definido o profissional que atua na área. Pensamos, e aqui registramos de maneira objetiva: profissional responsável pela organização da escola, em termos de documentação de escola e de aluno, preservando-o no espaço e tempo necessários. Processos de regularização da vida de alunos passam pelo fazer do secretário escolar. Ele, juntamente com outras pessoas da administração da escola, auxilia no processo de corrigir irregularidades. Cuida de transferências de aluno, de classificações, de matrículas, ou seja, entrada, permanência e saída do aluno na escola. Para isto alguns documentos ficam sob sua direta responsabilidade: diários de classe; histórico escolar; certificados;diplomas; relatórios específicos; requerimentos; declarações; livros de registros e pastas individuais; enfim, tudo o que mais exigir a organização administrativa no ambiente de trabalho. E como os procedimentos na escola estão interligados no sentido de compor as condições necessárias à democracia, você como secretário ou secretária de escola tem níveis decisórios sobre o planejamento de matrícula; determinação quanto à capacidade instalada e potencial a ser utilizada, na escola; calendários escolares, dentre outros. Tudo isto no sentido de seguir diretrizes de ação e fazer processamentos devidos. Pense e escreva numa ação, onde participa ou poderá participar na escola. Reflita isto no início de ano letivo. SAIBA MAIS.... BRASIL. Ministério da Educação. Lei 9394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907:legisl acoes&catid=70&Itemid=265:legislacoes. Acesso em 13/09/2012. PARANÁ. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Colégio Estadual Padre Henrique Vicenzi – EFM. Disponível em: <http://www.vtohenrique.seed.pr.gov.br>. Acesso em 13/09/2012. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907%3Alegislacoes&catid=70&Itemid=265%3Alegislacoes http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907%3Alegislacoes&catid=70&Itemid=265%3Alegislacoes http://www.vtohenrique.seed.pr.gov.br/ UNIDADE I OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR Ementa: – OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR – PAPEL SOCIAL DA ESCOLA E AS FUNÇÕES EDUCATIVAS NÃO DOCENTES – RELAÇÃO ENTRE OS FUNCIONÁRIOS E A ESTRUTURA E OPERAÇÃO DAS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: OS ASPECTOS LEGAIS E A REALIDADE Objetivos: • Formar profissionais capazes de acompanhar atividades de planejamento, de produção, de distribuição e desenvolvimento de ações de cunho administrativo- pedagógico. • Contribuir para a formação de um profissional com ampla visão da área administrativo-pedagógica que o capacite a atuar no planejamento, na organização e circulação de informações e funcionamento da atividade escolar. • Analisar o comportamento humano e as questões referentes a multidimensionalidade da administração pedagógica, sobre o convívio em ambientes comunitário e organizacional, na perspectiva da cultura, da condição social, dos hábitos e costumes. • Compreender e identificar as atividades administrativas e pedagógicas, e dar suporte organizacional aos setores da instituição educacional. INTRODUÇÃO Vamos iniciar o diálogo, neste espaço, pelo significado da palavra funcionário. De acordo com Ferreira (2010, p. 366), é aquele ou aquela que exerce uma função, especialmente pública. Com isto há uma possibilidade de debatermos o tema na dimensão de que a escola, enquanto agência social constitui-se pública, independente do seu mantenedor, seja de natureza pública ou privada. Escola para todos, seja ela financiada por recursos específicos de grupos (empresas ou pessoas) ou pelo orçamento público, pelos governos; a que denominamos de gratuita, mas no concreto subsidiada por recursos de impostos, taxas, subvenções, enfim. E, continuando neste exercício de situar o tema, posto em reflexões, o termo utilizado é o de educação escolar, e não somente administração escolar. A generalidade faz-se intencional, porquanto pela escola passam políticas, planos, programas e projetos, mediatizados por legislação específica e construções locais, na forma de portarias, regulamentações, normatizações. Vamos exemplificar. Quando você aceita a matrícula de determinado aluno em sua escola, localmente há que se observar o calendário escolar específico, que pode diferir em termos de atividades, mas há que seja observado, dentre outros aspectos, por exemplo, o mínimo de horas previstas em legislação nacional. Até porque, diretrizes gerais do Sistema de Educação Brasileiro estão previstas em lei, pelo governo federal. Aparadas estas arestas, evoluímos no tema proposto. O fazer do secretário de escola, na perspectiva de crescimento profissional, pressupõe compreender a palavra trabalho, como descrita por Cortella (2009, p. 21). Etimologicamente, a palavra “trabalho” em latim é labor. A ideia de tripalium aparecerá dentro do latim vulgar como sendo, de fato, forma de castigo. Mas a gente tem de substituir isso pela ideia de obra, que os gregos chamavam de poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo. A minha criação, na qual crio a mim mesmo na medida em que crio no mundo. Vejo o meu filho como minha obra, vejo um jardim como minha obra. Tenho que ver o projeto que faço como minha obra. Do contrário, ocorre o que Marx chamou de alienação: todas as vezes que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo, eu me alieno. Fico alheio. Portanto, eu não tenho reconhecimento. Esse é um dos traumas mais fortes que se tem atualmente. O seu trabalho na secretaria da escola está diretamente associado à sua realização, e aos objetivos e metas do local onde atua. Por que afirmamos isto? Os secretários(as) fazem parte da dinâmica do local onde atuam. Agem com razão, com emoção, criando e recriando contextos e situações acerca dos limites e das perspectivas inerentes às profissões, aos grupos profissionais, nos processos de trabalho. Saber lidar com o humano é fundamental. Segundo Davel; Vergara (2009), afirmam que estamos vivendo numa época de apelo à exterioridade; mais especificamente: ao mercado global, à ordem tecnológica, ao consumismo, ainda que, contraditoriamente, a partir desta vertente, as pessoas necessitem olhar para o seu interior. O ser humano está constantemente no jogo do isolamento e da vida social. Nesse processo, podemos perceber, ou não, os diferentes espaços do ambiente de trabalho. Será que essa percepção tem haver com o que pensamos; como agimos; como enfrentamos os conflitos e as situações diversas da vida, em outros espaços que não necessariamente o profissional? Diante de tantas dúvidas, uma questão é essencial: o humano vai se constituindo historicamente, modifica-se e pode provocar mudanças nos ambientes por onde interage. Na década de 70 a gestão de pessoas chamou-se literalmente de administração de recursos humanos. Muito se falou em capital humano; alinhar potencial do empregado e objetivo da empresa; desenvolver técnicas e métodos de trabalho, atrelados à descrição e análise de cargos. A abordagem é basicamente funcionalista: tenho a tarefa, seleciono a pessoa, a treino e a avalio (DAVEL; VERGARA, 2009). Já, rumo à década de 80, e após, fala-se em estratégia, melhor dizendo, planejamento estratégico. Muda-se o foco do gerente de pessoal para o gerente de linhas (produção, revisão, materiais, custos, dentre outros), pensa-se no coletivo e no individual do trabalho; a concepção sindicalista toma força. E, ainda que, as mudanças nas relações e produção do trabalho constituam políticas a serem perseguidas, persistem comportamentos de obediência, de conformidade e de dissimulação de valores (DAVEL; VERGARA, 2009). E isto perpassa por processos objetivos, sem desconsiderar a subjetividade. Mas afinal de contas como conceituar subjetividade? Em palavras simples significa: aquilo que é fundamental ao humano; nele está subjacente; o que constitui sua individualidade. Davel; Vergara, (2009). Em outros termos: é o sujeito que pensa; idealiza; faz a representação. Aquele que, pela linguagem expressa sentimentos, opiniões; ele se desvela. E, por conta da subjetividade, o consenso é algo difícil de ser alcançado. Vozes e posições estão tomando assento a cada momento. E isto vai solidificando-seno contexto histórico, político e cultural. Neste jogo de equipe, de grupos de trabalho, onde está o secretário de escola, necessário se faz considerar a subjetividade, porque as pessoas interagem, considerando sua linguagem, sua vida psíquica, no conjunto de políticas e práticas, mediante o que elas detêm no seu interior, produto e produção social, de história de vida individual e coletiva. Você, secretário, compõe o rol com os demais profissionais que atuam na escola, enquanto ator no processo educacional. Escola é espaço de comunicação, formação, de ensinar e aprender, de vivências. Neste local nos encontramos. O termo funcionário de escola, associado como trabalhador da educação tem a seguinte conotação: [...] funcionário de escola, apesar de parecer autoesclarecedor, pode suscitar inúmeras e diferentes interpretações, não sendo, ele próprio, consenso entre os profissionais da educação, que buscam uma terminologia mais apropriada ao atendimento das demandas pela construção da identidade. Entretanto, na falta de uma outra definição que melhor se adapte ao contexto, e em consonância com o tratamento adotado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a expressão será utilizada para referir ao grupo de trabalhadores das carreiras de assistência ao fazer pedagógico, em substituição às nomenclaturas já existentes (BRASIL, 2004). Somos profissionais da educação. A discussão está posta. Concretizá-la depende de cada um de nós, no aproveitar as condições materiais postas e constituir ou reconstituir momentos de gestão, fazendo com que nossa escola esteja fortemente ligada a manter o que está disposto em nossa sociedade, mas fazer o diferencial. E, neste sentido, sua profissão lidera processos, pessoas e circunstâncias. É como se entendêssemos um simples e importante histórico escolar não apenas como mero registro de fracassos e sucessos de etapas de estudo, mas como concretude, algo material, de alguém que se põe, como você, na obra: estudou, esforçou-se, teve metas de vida. E as obras não se deram no varejo do mero histórico, mas em toda a história de vida que culminou naquele documento. Leia a seguinte poesia de autoria de Paulo Freire. A Escola - Paulo Freire Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, O coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém nada de ser como o tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se ‘amarrar nela’! Ora , é lógico... numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz. SUGESTÃO DE LEITURA BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Por uma política de valorização dos trabalhadores em educação. Em cena, os funcionários de escola. Brasília, setembro, 2004. CORTELLA, Mario Sergio. Qual é a tua obra? Inquietações Propositivas Sobre Gestão, Liderança e Ética. 6 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 6ª ed., 2009. DAVEL, Eduardo; Vergara, Sylvia Constant (Organizadores). Gestão com Pessoas e Subjetividade. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio. O dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2010. PAPEL SOCIAL DA ESCOLA E AS FUNÇÕES EDUCATIVAS NÃO DOCENTES Já estudamos e estamos constituindo relações com teorias e práticas, cimentadas, que escola como organização, trabalha com informações e conhecimentos, para promover crescimento humano. Vivemos como secretários – nesse espaço – tendo um rol de atribuições específicas no nosso fazer cotidiano. Fizemos parte de uma equipe e como tal não nos constituímos mera soma de um todo. Somos alguém que faz a diferença. O professor Libâneo (2010) em entrevista para o Sindicato de Professores de São Paulo (SINPRO - SP), disponível como vídeo no YOU TUBE, denominado “FUNÇÃO DA ESCOLA POR LIBÂNEO”, afirma que hoje a escola hoje não mais apresenta o monopólio do saber, mas tanto no passado como no presente, ela desempenha a função social de ensinar, no sentido de que os alunos desempenhem capacidades intelectuais e reflexivas, face às mídias, o conjunto de problemas sociais, e para isto precisa manter a sua capacidade de ensinar. O ensinar toma sentido na dimensão de aprender. Todos os profissionais da escola colaboram para a melhoria da qualidade do ensino, com fazeres, ações, específicas. Quando você está atuando como secretário na atualização do Projeto Político Pedagógico da Escola (PPP), ou no regimento da escola, ou ainda nos registros de avaliações descritivas e/ou de notas ou conceitos, perpassa pela arquitetura da cultura escolar, onde faz-se necessário considerar o que está construído, propor inovações, escutar os envolvidos, com olhar rumo aos objetivos e metas traçadas. Já em 2000, o Plano Nacional de Educação (PNE) à época registrou o seguinte: Educação escolar não se reduz à sala de aula e se viabiliza pela ação articulada entre todos os agentes educativos – docentes, técnicos, funcionários administrativos e de apoio que atuam na escola. Por essa razão, a formação dos profissionais para as áreas técnicas e administrativas deve esmerar-se em oferecer mesma qualidade dos cursos para o magistério (BRASIL. PNE, 2000, p. 157). Monlevade (2004) alerta para o fato de que, a escola infantil, do ensino fundamental e do ensino médio aumentou tanto física quanto em complexidade, exigindo crescimento exponencial de professores e diversos trabalhadores nas várias funções fora da docência. São secretários, administrador, coordenadores, pessoal de apoio às bibliotecas, bibliotecários, funcionários da portaria, área de limpeza, alimentação escolar, dentre outros. E esse batalhão de profissionais, em nível de Brasil, precisa de qualificação, de uma identidade técnica, de valorização salarial e condições de trabalho. Outro exemplo clássico é de organizar uma reunião. Você pode fazer a agenda com os temas, horários e participantes. Verificar o horário de início e término. Digitar e divulgar os objetivos da reunião. Orientar demais colegas quanto ao fato da não dispersão de tempo – ir diretamente ao cerne das discussões. Trazer documentos e informações que poderão ser solicitadas no decorrer do evento. Anotar o que for ali decidido. Fazer atas. Todas as ações na escola, ou quiçá em outros ambientes de trabalho, que não tiverem sequencia, poderão mergulhar na escuridão, acabar, desaparecer. Há pessoas que não participaram da reunião, mas que precisam saber do que foi decidido. Todas estas preocupações podem estar em sua agenda profissional. Aspecto importante é dimensionar sua participação enquanto secretário, secretária, no sentido de não menosprezar outros profissionais, independente da hierarquia. Por isto, aguarde sua vez de agir, mas quando o fizer, faça-o de maneira eficiente. Assim como nas demais profissões inexistem regras rígidas de atuação. Espera-se o bom senso, a prudência e coragem no agir. Observe a imagem e o texto a seguir, extraída do site: http://nunoanjospereira.files.wordpress.com/2010/02/analogia-interessante.jpg Nela podemos apreender a necessidade de que, na escola, somos equipe interagente em constante desafio. Somos humanos no pensar, fazer, estudar, propor, alterar o que está estabelecido,concretizar o diferencial. http://nunoanjospereira.files.wordpress.com/2010/02/analogia-interessante.jpg Imagine o professor atuando numa escola sem ter conhecimento do calendário escolar; não percebendo o espaço físico de sala de aula deficiente, em termos de limpeza e organização! REFERÊNCIAS BRASIL. Plano Nacional de Educação, apresentação de Vital Didonet. Brasília: Editora Plano, 2000. LIBÂNEO, José Carlos. Função da Escola por Libâneo. Disponível em < http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=6kk FXVwC0&NR=1>. MONLEVADE, João. Referencial para a Valorização dos Trabalhadores em Educação não docentes. In: Seminário Nacional de Valorização de Trabalhadores em Educação. Brasília: MEC, 2004. NUCCI. Gilberto de. Sem olhar para traz. Disponível em ihttp://nunoanjospereira.files.wordpress.com/2010/02. Postado em 08.02.2010. http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=6kk__FXVwC0&NR=1 http://nunoanjospereira.files.wordpress.com/2010/02 RELAÇÃO ENTRE OS FUNCIONÁRIOS E A ESTRUTURA E OPERAÇÃO DAS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: OS ASPECTOS LEGAIS E A REALIDADE Aqui temos dois temas em destaque. A relação singular x plural e vice- versa, no que é pertinente ao seu trabalho específico para o todo da escola, bem como a escola que precisa de seu trabalho. Por outro, vamos caminhar pelos níveis e modalidades da educação básica brasileira. Um olhar, ainda de relance, nos faz perceber que na escola não podemos agir isoladamente. Por que, para que e para quem você faz uma transferência de aluno? Uma simples pergunta demanda muitas respostas. Em meados de 1632, o educador Jan Amos Komenský (1592-1670), na busca de empreender reformas educacionais em seu país, enuncia, no dizer de Cortella (2009, p. 109), o seguinte: Desde há mais de cem anos, espalhou-se uma grande quantidade de lamentações sobre a desordem das escolas e dos métodos, e, sobretudo nos últimos trinta anos, pensou-se ansiosamente nos remédios. Mas, com que proveito? As escolas permaneceram tais quais eram. Se alguém, particularmente, ou em qualquer escola em particular, começou a fazer alguma coisa, pouco adiantou: ou foi acolhido pelas gargalhadas dos ignorantes, ou coberto pela inveja dos malévolos, ou então, privado de auxílios, sucumbiu ao peso dos trabalhos; e, assim, até agora, todas as tentativas têm resultado vãs Comênio (1985, p. 467-468). Parece-nos que Comênius, conforme Cortella (2009) apropria-se de um estado de total desordem no ambiente escolar, numa situação crítica de individualismo, em que as ações são feitas, sem o apoio de outrem. E, o que é pior, sujeitas frequentemente às malévolas críticas. Assim podemos viver, imersos numa ilha, onde cada qual dos seus poucos habitantes fala linguagens e dialetos diferenciados. Eles não se entendem, mesmo. Mas isto não é possível hoje. Vivemos num Estado Democrático de Direitos. Sobre isto vamos falar mais adiante. Por ora, é necessário você ter a dimensão de que o trabalho em equipe você aprende com o outro e o outro aprende com você. A lógica é mais ou menos assim, descrita por Maxwell (2012, p.63). Sou apenas um, Mas ainda sou um. Não posso fazer tudo Mas ainda posso fazer algo; E como não posso fazer tudo Não me recusarei a fazer aquilo que posso fazer. A Organização da Educação Nacional, no nosso país, é responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em regime de colaboração. O Título IV, do art. 8º ao art. 20, da Lei 9394/96, dá a dimensão acerca do que cabe a cada ente, em termos de atribuições, de estruturação de sistema de ensino, das responsabilidades dos estabelecimentos de ensino, dentre outros. É prudente destacar o art. 12, da Lei 9394/96, porquanto suas atividades estão todas ali atreladas. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e executar sua proposta de pedagógica; II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. Acerca dos níveis e das modalidades de educação e ensino, contempla a referida lei que, a educação escolar compõe-se de educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; e a educação superior. Consta no site do site <http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- educacional/educacao-infantil>, que a educação infantil, é a primeira etapa da educação básica. Ela ajuda no desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social da criança, complementando a ação da família e da comunidade. Oferecida http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil gratuitamente em creches ou instituições equivalentes para crianças de até 3 anos de idade e, posteriormente, em pré-escolas para crianças de 4 a 5 anos. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, organizado pelo Ministério da Educação (MEC), as creches e pré-escolas devem educar, cuidar e proporcionar brincadeiras, contribuindo para o desenvolvimento da personalidade, da linguagem e para a inclusão social da criança. Atividades como: brincar, contar histórias, oficinas de desenho, pintura e música, além de cuidados com o corpo, recomendadas para crianças que frequentam a escola nesta etapa. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>). E que, segundo dados do Censo Escolar 2010, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 6.756.698 crianças estão matriculadas na educação infantil, sendo 71,8% em creches e pré- escolas municipais (4.853.761), 1,06% em estaduais, 0,04% em federais e 27,1% em instituições privadas. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- educacional/educacao-infantil>). O número de crianças que frequentam creches aumentou consideravelmente nos últimos anos. O Censo Escolar 2010 registrou um aumento de mais de 168 mil crianças matriculadas em comparação com 2009 e 79,1% a mais do que em 2002. Na pré-escola, o número de matrículas vem caindo desde 2004. No último ano, foram 174.227 matrículas a menos em relação ao período anterior. Isso ocorre por conta da implementação do ensino fundamental de nove anos, que passa a receber os alunos de 6 anos de idade. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- educacional/educacao-infantil>). O ProInfância – Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil – foi criado para ampliar e melhorar as instalações das creches e pré-escolas, incluindo a compra de equipamentos, móveis e reformas que garantam a acessibilidade, como a construção de rampas, banheiros maiores e outras adequações. O programa faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do MEC. Com o ingresso do ProInfância, em 2011, na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), serão financiadas 6.427 escolas de educação infantil distribuídas em municípios das cinco regiões até 2014. O objetivo proposto é universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 a 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 (três) anos. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>).No mesmo site <http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- educacional/educacao-infantil>, está escrito que o Ensino Fundamental é obrigatório para crianças e jovens com idade entre 6 e 14 anos. Etapa essa da educação básica, que deve desenvolver a capacidade de aprendizado do aluno, por meio do domínio da leitura, escrita e cálculo. Após a conclusão do ciclo, o aluno deve ser também http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil capaz de compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e valores básicos da sociedade e da família. Desde 2005, a Lei nº 11.114 determinou a duração de nove anos para o ensino fundamental. Desta forma, a criança entra na escola aos 6 (seis) anos de idade, e não mais aos 7 (sete), e conclui aos 14 (quatorze) anos, ou seja, no 9º ano. O Ensino Fundamental de nove anos foi implementado no Brasil em 2005. A nova regra garante a todas as crianças tempo mais longo de convívio escolar e mais oportunidades de aprender. A ampliação do ensino fundamental começou a ser discutida no Brasil em 2004, mas o programa só teve início em algumas regiões em 2005. Os estados e municípios têm até 2010 para implantar o ensino de nove anos. Até 2009 92% dos municípios já implantaram o Ensino Fundamental de nove anos. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>). Segundo o Censo Escolar de 2010, 31.005.341 de alunos estão matriculados no Ensino Fundamental Regular. A grande maioria (54,6%) na rede municipal com 16.921.822 matrículas. As redes estaduais correspondem a 32,6% dos matriculados, as privadas atendem a 12,7% e as federais a 0,1%. E, sobre a Provinha Brasil está escrito: - para garantir a alfabetização de todas as crianças até 8 (oito) anos, o ensino fundamental conta com a Provinha Brasil. O exame permite avaliar as habilidades relativas ao processo de alfabetização dos alunos e ajuda a evitar que as crianças cheguem à quarta série do ensino fundamental sem dominar a leitura e a escrita. Sobre o Ensino Médio, está dito que este nível de ensino é a etapa final da educação básica e prepara o jovem para a entrada na faculdade. Com duração mínima de 3 (três) anos, esse estágio consolida e aprofunda o aprendizado do ensino fundamental, além de preparar o estudante para trabalhar e exercer a cidadania. Ensina teoria e prática em cada disciplina, facilitando a compreensão das profissões, e desenvolve o pensamento crítico e a autonomia intelectual do aluno. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>). Nesta etapa do ensino, é obrigatória a inclusão de uma língua estrangeira moderna, como o inglês ou o espanhol. Desde 2008, é obrigatório o ensino de Filosofia e Sociologia em todas as séries do ensino médio. As escolas de educação profissional, científica e tecnológica também fazem parte do ensino médio. Existem, em 2012, 314 unidades voltadas para este tipo de educação em todos os estados do Brasil entre Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas vinculas às Universidades Federais e Universidades Tecnológicas industriais. A expectativa é que mais 81 unidades sejam entregues pelo – Ministério da Educação - MEC até o primeiro semestre de 2012. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>). Em números, lê-se no site: - segundo dados do Censo Escolar 2009, um total de 8.337.160 estudantes está matriculado no ensino médio regular – 1,1% em http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil escolas federais (90.353), 85,9% em estaduais (7.163.020), 1,33% em municipais (110.780) e 11,67% em instituições privadas (973.007). A região Sudeste tem o maior número de matrículas no ensino médio com 3.356.293 alunos, seguida pela região Nordeste, com 2.512.783. O Centro-Oeste tem o menor número de alunos matriculados nessa etapa de ensino, com 609.722 estudantes. Ainda segundo o Censo Escolar 2009, o ensino médio brasileiro conta com 25.923 instituições. E, como iniciativas importantes estão destacadas: - o MEC, por meio da Secretaria de Educação Básica, promove diversas iniciativas e programas voltados ao Ensino Médio. O Ensino Médio Inovador, por exemplo, estimula as redes estaduais de educação a pensar em novas soluções que tornem o currículo escolar desta etapa mais interessante e atraente para o estudante. Entre as propostas em estudo, está mudança da carga horária mínima do ensino médio para três mil horas e a possibilidade de o aluno escolher as atividades de 20% de sua carga horária e grade curricular. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- educacional/educacao-infantil>). O Programa Nacional do Livro Didático – PNLEM - para o Ensino Médio também merece destaque. Implantado em 2004, o programa investiu R$ 184,8 milhões em 2010 na compra e na distribuição de livros de português e matemática para escolas de todo o país. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema- educacional/educacao-infantil>). O MEC também possui outros programas voltados ao ensino médio, como o Prêmio Ciências no Ensino Médio, as Olimpíadas de Matemática, as Olimpíadas da Língua Portuguesa, entre outros. <http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-medio>. Sobre o Ensino Superior – material disponível em: <http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-superior>, está escrito que ele é oferecido, no Brasil, por universidades, centros universitários, faculdades, institutos superiores e centros de educação tecnológica. O cidadão pode optar por três tipos de graduação: bacharelado, licenciatura e formação tecnológica. Os cursos de pós-graduação são divididos entre lato sensu (especializações e MBAs) e strictu sensu (mestrados e doutorados). Além da forma presencial, onde o aluno deve ter frequência em pelo menos 75% das aulas e avaliações, ainda é possível formar-se por ensino a distância (EAD). Nessa modalidade, o aluno recebe livros, apostilas e conta com o auxílio da internet. A presença do aluno não é necessária dentro da sala de aula. Existem também cursos semipresenciais, com aulas em sala e também na modalidade a distância. O estudante pode optar entre o bacharelado, licenciatura e formação tecnológica. A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), órgão do Ministério da Educação, é a unidade responsável por garantir que a legislação educacional seja cumprida para garantir a qualidade dos cursos superiores http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-medio%3e.%20Acesso%20em%2017/09/2012 http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-superior do País. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao- infantil>).Para medir a qualidade dos cursos de graduação no país, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) utilizam o Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado uma vez por ano, logo após a publicação dos resultados do Enade. O IGC usa como base uma média dos conceitos de curso de graduação da instituição, ponderada a partir do número de matrículas, mais notas de pós-graduação de cada instituição de ensino superior. http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao- infantil. O cidadão interessado em estudar nas instituições brasileiras de ensino superior tem diversas formas de acessá-las. O vestibular é o modo mais tradicional e testa os conhecimentos do estudante nas disciplinas cursadas no ensino médio. Pode ser aplicado pela própria instituição ou por empresas especializadas. O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), outro modo voluntário de ingressar no ensino superior, também traz questões objetivas sobre o conteúdo aprendido no ensino médio e uma redação. A Avaliação Seriada no Ensino Médio é outra modalidade de acesso universitário que acontece de forma gradual e progressiva, com provas aplicadas ao final de cada série do ensino médio. Diversas instituições aplicam, ainda, testes, provas e avaliações de conhecimentos voltados à área do curso que o estudante pretende fazer. Algumas faculdades e universidades também optam por processos de seleção baseados em entrevistas ou nas informações pessoais e profissionais dos candidatos, como grau de escolaridade, cursos, histórico escolar ou experiência e desempenho profissional. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>. Programas e ações. O Estado brasileiro mantém projetos que objetivam facilitar o acesso de alunos e professores à educação superior e ajudam a melhorar a qualidade de ensino das instituições federais. Conheça alguns deles: Fies. O objetivo do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) é financiar a graduação na educação superior de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação. Para candidatar-se ao Fies, os alunos devem estar regularmente matriculados em instituições pagas, cadastradas no programa e com avaliação positiva nos processos avaliativos do MEC. O Pibid. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) oferece bolsas de iniciação à docência para alunos de cursos presenciais que se dedicam ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, se comprometam a trabalhar no magistério da rede pública de ensino. O objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula. Com essa iniciativa, o Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais. ProUni. O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005. Sua finalidade é conceder bolsas de estudos integrais e parciais a http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, sempre em instituições privadas de educação superior. Quem adere ao programa recebe isenção de tributos. Reuni. O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior. A meta é dobrar o número de alunos nos cursos de graduação em dez anos, a partir de 2008, e permitir o ingresso de 680 mil alunos a mais nos cursos de graduação. Para saber, acesse site especial do Reuni. Promisaes. O Projeto de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes) pretende fomentar a cooperação técnico-científica e cultural entre o Brasil e os países – em especial os africanos – nas áreas de educação e cultura. O programa oferece apoio financeiro (no valor de um salário mínimo mensal) para alunos estrangeiros participantes do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), regularmente matriculados em cursos de graduação em instituições federais de educação superior. (<http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>. Constam, ainda, no portal BRASIL.GOV.BR, informações específicas para o ensino técnico; educação no campo; educação quilombada; cursos essenciais; educação a distância; educação indígena; supletivo; bem como os programas e ações do MEC. Estas informações são significativas no sentido de mapear aspectos da funcionalidade do sistema educacional, que tem partes interagentes, ou seja, participação do Estado, da família, da sociedade em geral. REFERENCIAS CORTELLA, Mario Sergio. A Escola e o Conhecimento. Fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo-SP: Cortez Editora, 2009. MAXWELL, John C. 1947. 17 princípios do trabalho em equipe: descubra as competências pessoais que as pessoas procuram. [tradução Valéria Lamin Delgado Fernandes]. – Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2012, p. 63. BRASIL. GOV.BR. Disponível em < http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil>. BRASIL. GOV.BR. Disponível em < http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-fundamental>. BRASIL. GOV.BR. Disponível em < http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino medio>. BRASIL.GOV.BR. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-superior>. http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/educacao-infantil http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-fundamental http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino%20mediol http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-superior ATIVIDADES AVALIATIVAS QUESTÃO 01 - ENUNCIADO : Segunda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. Assinale “F” para FALSO e “V” para VERDADEIRO. ( ) Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. ( ) O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. ( ) O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. a) V, V, V b) F, V, F c) F, F, V d) V, F, F e) F, F, F GABARITO: ( A ) QUESTÃO 02 - ENUNCIADO : Através do secretário escolar e de sua organização, que a escola tem acesso a dados estatísticos de aprendizagem, sociais, familiares e sociais de seus/suas educandos/as, sendo que esta organização deve ser de fácil acesso a todos/as os membros da escola com a devida identificação destes documentos, “Não basta limpar, inventariar e organizar, é também fundamental reinstalar a informação a partir de uma nova organização, para que o acervo e a conservação condignos sejam possibilitados” (MAGALHÃES, 1999, p.59). Dados que podem transformarem-seem diagnósticos e fontes de pesquisa se bem utilizados e acompanhados, bem como medidas de conservação, manutenção e disponibilização. Tem-se na maioria das escolas as seguintes atribuições básicas da função do secretário escolar: 1. Responsabilizar-se pelo funcionamento da Secretaria Escolar; 2. Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares. 3. Organizar o arquivo escolar; 4. Conhecer a legislação do ensino vigente, zelando pelo seu cumprimento, no âmbito de suas atribuições; 5. Manter o arquivo de documentação de alunos e funcionários lotados na unidade escolar, organizado de forma funcional, com capacidade de proporcionar rapidez nas informações; 6. Analisar, juntamente com a Direção ou Coordenação Pedagógica, as transferências recebidas; ALTERNATIVAS a) Somente 1, 3, 4 e 6 estão corretas. b) Todas estão corretas. c) Somente 1, 2, 3 e 5 estão corretas. d) Somente 1, 3 e 4 estão corretas. e) Nenhuma está correta. GABARITO: ( B ) QUESTÃO 03 - ENUNCIADO : Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I – elaborar e executar sua proposta de pedagógica; II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. ALTERNATIVAS: a. Todas estão corretas. b. I, III e V estão incorretas. c. Nenhuma delas está correta. d. Somente I, II, III, V e VII estão corretas. e. Somente a II, III, IV e VI estão corretas. GABARITO: ( A ) QUESTÃO 04 - ENUNCIADO: Uma escola vive e sobrevive mantendo normas, regras, atividades, comunicações. Ela não está desobrigada nem por questões legais, tampouco por motivos éticos, de planejar intencionalmente suas atividades. Isto ela materializa através de projetos – e o mais utilizado é o chamado Projeto Político Pedagógico – o PPP. Assinale “F” para FALSO e “V” para VERDADEIRO. ( ) O Projeto Político Pedagógico (PPP) constitui-se documento norteador, ancoradouro de políticas, programas, projetos e atividades que dão sentido material e concreto às ações escolares. ( ) Projeto Político Pedagógico, ação intencional. Compromisso social e político com a formação do cidadão, para um tipo de sociedade; e, Pedagógico no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua intencionalidade (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012).. ( ) Projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Projeto educativo tomado como promessa frente determinadas rupturas. Compromissos que tornam visíveis os determinados campos de ação, envolvendo seus autores e atores. ( ) Conforme Padilha (2012), o PPP torna-se documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazo. Segundo esse autor, como dispõe de informações relevantes, configura-se numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica o consultam a cada tomada de decisão. ALTERNATIVAS: a) V, V, F, F b) V, F, V, F c) V, F, F, F d) V, V, V, V e) F, V, F, V GABARITO: ( D ) QUESTÃO 05 - ENUNCIADO: A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: 1. A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; 2. A classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola e por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; 3. Nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a sequência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; 4. Poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares; ALTERNATIVAS a) Todas estão corretas. b) Somente 1, 2 e 4 estão corretas. c) Somente 1, 3 e 4 estão corretas. d) Somente 1 está correta e) Todas estão incorretas. GABARITO: ( A ) QUESTÃO 06 - ENUNCIADO: O ser humano está constantemente no jogo do isolamento e da vida social. Nesse processo, podemos perceber, ou não, os diferentes espaços do ambiente de trabalho. Será que essa percepção tem haver com o que pensamos; como agimos; como enfrentamos os conflitos e as situações diversas da vida, em outros espaços que não necessariamente o profissional? Diante de tantas dúvidas, uma questão é essencial: o humano vai se constituindo historicamente, modifica-se e pode provocar mudanças nos ambientes por onde interage. Assinale a alternativa que contém todas as ASSERTIVAS CORRETAS: 1) Na década de 70 a gestão de pessoas chamou-se literalmente de administração de recursos humanos. Muito se falou em capital humano; alinhar potencial do empregado e objetivo da empresa; desenvolver técnicas e métodos de trabalho, atrelados à descrição e análise de cargos. A abordagem é basicamente funcionalista: tenho a tarefa, seleciono a pessoa, a treino e a avalio (DAVEL; VERGARA, 2009). 2) Na década de 80, e após, fala-se em estratégia, melhor dizendo, planejamento estratégico. Muda-se o foco do gerente de pessoal para o gerente de linhas (produção, revisão, materiais, custos, dentre outros), pensa-se no coletivo e no individual do trabalho; a concepção sindicalista toma força. E, ainda que, as mudanças nas relações e produção do trabalho constituam políticas a serem perseguidas, persistem comportamentos de obediência, de conformidade e de dissimulação de valores (DAVEL; VERGARA, 2009). 3) Neste jogo de equipe, de grupos de trabalho, onde está o secretário de escola, necessário se faz considerar a subjetividade, porque as pessoas interagem, considerando sua linguagem, sua vida psíquica, no conjunto de políticas e práticas, mediante o que elas detêm no seu interior, produto e produção social, de história de vida individual e coletiva. a. Somente 1 e 3 estão corretas. b. Somente 1 e 2 estão corretas. c. Somente 2 e 3 estão corretas. d. Somente 3 está correta e. Todas estão corretas. GABARITO: ( E ) QUESTÃO 07 - ENUNCIADO : Secretaria Escolar – é o setor da escola responsável pelos serviços de secretaria que realiza todas as funções destinadas a manter os registros, os arquivos de documentação dos alunos e dos funcionários, além de comunicados e expedições para apoiar o desenvolvimento do processo escolar, dando valor legal a toda a documentação expedida com aval do Secretário responsável e da Direção da Escola. Assinale “F” para FALSO e “V” para VERDADEIRO. ( ) Dentro de suas características, a Secretaria regula a admissão e a saída dos alunos e compõe os arquivos, os livros e os prontuários necessários para o devido funcionamento da escola. ( ) A Secretaria organiza e mantémos arquivos de todos aqueles que já passaram pela escola, chamados de egressos, assim como mantém os registros que se referem a todos os alunos e professores ativos na escola. ( ) O Secretário é responsável por planejar, coordenar e executar todos os trabalhos administrativos da escola dentro dos prazos estabelecidos, e também de participar das reuniões pedagógicas e de gestão escolar, com parceria direta com o diretor. ( ) Os livros arquivados pela Secretaria são registros de matrícula, listagem de alunos, atas de reuniões e resultados, livro de transferências, livro de protocolos, livro de ponto dos funcionários, livro de requerimentos, livro de ofícios (que informam pais, alunos e órgãos responsáveis), livro de remessas circulares e comunicados internos e outros controles que cada instituição particularmente decide manter. a) V, F, F ,V b) V, V, F ,V c) F, V, F , F d) V, V, V, V e) F, F, F ,V GABARITO: ( D ) PONTUAÇÃO – 50 PONTOS UNIDADE II PAPEL DOS FUNCIONÁRIOS NA ELABORAÇÃO E NA EXECUÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA E DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS ESCOLAS E DOS SISTEMAS DE ENSINO Neste capítulo objetivamos centrar esforços nos conceitos e determinações do PPP – Projeto Político Pedagógico e Gestão democrática das escolas, como presenças necessárias nos diversos níveis e modalidades de ensino. Educação, como ato político, está carregada de intencionalidades. Neste particular, Cabral (2012) lembra que, Aristóteles observa o homem como ser que necessita de coisas e dos outros, sendo, por isso, carente e imperfeito, buscando a comunidade para alcançar a sua completude. E a partir disso, ele deduz que o homem é naturalmente político. Para Aristóteles, afirmado por Cabral (2012), quem vive fora da comunidade organizada (cidade ou Pólis) ou é um ser degradado ou um ser sobre-humano (divino). Seja para manter o status quo (situação do momento) ou para modificar o que está posto, atuamos no mundo. Por consequência isto ocorre em nossa profissão. Temos dois caminhos: ou fazemos alterações, melhorias no estabelecido ou deixamos as estruturas como estão. Uma escola vive e sobrevive mantendo normas, regras, atividades, comunicações. Ela não está desobrigada nem por questões legais, tampouco por motivos éticos, de planejar intencionalmente suas atividades. Isto ela materializa através de projetos – e o mais utilizado é o chamado Projeto Político Pedagógico – o PPP. O Projeto Político Pedagógico (PPP) constitui-se documento norteador, ancoradouro de políticas, programas, projetos e atividades que dão sentido material e concreto às ações escolares. Alguns conceitos. (1) Projeto Político Pedagógico, ação intencional. Compromisso social e político com a formação do cidadão, para um tipo de sociedade; e, pedagógico no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua intencionalidade (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012). (2) Veiga (2001, p. 18). Projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar- se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Projeto educativo tomado como promessa frente determinadas rupturas. Compromissos que tornam visíveis os determinados campos de ação, envolvendo seus autores e atores. E, (3), conforme Padilha (2012), o PPP torna-se documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazo. Segundo esse autor, como dispõe de informações relevantes, configura-se numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica o consultam a cada tomada de decisão. Portanto, se é projeto de escola, engavetado, desatualizado ou inacabado, é a hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo. São três breves conceitos que nos auxiliam a entender o PPP como documento que se pretende eficiente e eficaz. O primeiro trata do que falávamos na introdução do tema – ele é intencional de políticas, programas, projetos e atividades. Auxilia nas ações da escola, quanto ao processo de formação de gente, melhor dizendo, de cidadãos – com direitos e deveres – necessários na vida em sociedade. O segundo apresenta a sua temporalidade – ações de curto, médio e longo prazo – isto compreende, por exemplo, ter metas e objetivos – a serem alcançados em dias, meses, ou até mesmo no decorrer do ano letivo, ou maior tempo. Inexiste classificação única e rigorosa a respeito de prazos para estas três dimensões. Está também imanente aqui, o verbalizado, escrito, acertado, enquanto compromisso a ser potencialmente alcançado. E nesta dimensão futurista, a projeção de dias, de mundos melhores para o amanhã, considerando a realidade de hoje. O terceiro denota que PPP não é mero, simples, documento. Ele é planejamento, administração e avaliação de ações concretas. Por isto se colocado na gaveta, não observado, dá margem ao descrédito, à descontinuidade, à falta total de compromisso do coletivo nas ações da escola. O PPP dá o colorido, a unicidade, interação das ações, onde o coletivo se vê – e a partir disso, os trabalhos individuais vão se reconhecendo em algo amplo. Vamos a um modelo de PPP. Ele constitui-se um exemplo. Cada escola constitui o seu, de acordo com parâmetros que julga conveniente, leituras individuais e em grupo dos educadores, legislação de ensino, planos de educação, e diretrizes nacionais, estadual e local (quer municipal, agência privada ou comunitária/filantrópica). Segue um modelo de PPP apresentado pela Professora Lucena Dall’Aba, da Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Dados disponíveis em <http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc>. Acesso em 18/09/2012. http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc ROTEIRO PPP. A professora Lucena Dall’Aba, deixa claro que se trata de sugestão de roteiro para auxiliar na organização do banco de dados, diagnóstico e caracterização da Escola. Estes dados possibilitam fazer um diagnóstico da realidade, organização e funcionamento, agentes e o entorno da escola. Estrutura e Espaço Físico da Escola/Histórico e caracterização da escola no bairro • objetivos da criação da escola; objetivos atuais da escola; • localização no bairro e vizinhanças: posto de saúde, bancos, correio, associação de moradores, clubes, hospital, biblioteca pública, câmara de vereadores, etc.; • distribuição física do espaço interno e externo; espaços adaptados para Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (PNEE)? • número de dependências da escola e suas finalidades; • turnos de funcionamento; • laboratórios; biblioteca; • salas: de vídeo, de professores, secretaria, equipe pedagógica, direção; • salas de aula: tamanho aproximado, mobiliário (...); • equipamentos: fotocopiadora, computadores (...); • banheiros, cozinha, refeitório, espaço para lanche coletivo; • estado geral da escola e do mobiliário, condições da rede elétrica/hidráulica, cor da escola. Caracterização dos profissionais da escola • número de professores efetivos e Admitidos em Caráter Temporário (ACTs), habilitação e área de atuação, formação, disciplinas que ministram, séries de atuação, tempo de atuação na escola; • número de supervisores, administradores, diretores, orientadores, coordenadores, e área de atuação atual; • número de serventes, secretárias, merendeiras, auxiliares, bibliotecários, carga média de trabalho semanal; estagiários (área de atuação); • número e área dos professores que atuam em outra(s) escola(s). Em relação ao planejamento e organização escolar• formas de planejamento existentes na escola: PPP, planos de ensino, programas, projetos especiais, interdisciplinares, planos setoriais da OE, SE, Direção, Integrador PNEE, como estes projetos são elaborados? • formas de controle institucional das atividades desenvolvidas, organização dos horários, rotinas, uniforme, punições, regulamentos, caderneta de avisos, outros; • organização de turmas – critérios; • atividades específicas de recuperação – formas de organização; • atividades extraclasse; • uso da biblioteca, acervo, frequência dos alunos, frequência dos professores; • reuniões pedagógicas – período, forma de organização, temas, objetivos; • atividades de formação em serviço – reuniões, seminários, dias de estudo, temas de interesse, teleconferência; • conselho de classe; • objetivos; • participação dos alunos; • índices de reprovação, evasão, repetentes; • processos de avaliação do aluno, da escola, do professor; • principais problemas enfrentados pela escola; • eventos promovidos pela escola. Em relação à participação dos alunos • grêmio estudantil; • coral, grupo de teatro, dança; • gincanas, torneios; • relação entre alunos nos vários espaços da escola; • relação dos alunos com a escola e com os diferentes profissionais; • percepção que os alunos têm da escola; • viagem de estudos. Em relação aos pais, a APP e a comunidade que circunda a escola • APP/Conselho Escolar – forma de organização, participação dos pais e professores, atividades desenvolvidas, recursos financeiros; • Perfil dos pais – nível social, econômico, escolaridade, profissão, faixa etária, religiosidade; • Reuniões de pais, objetivos, participação, horário, participação dos professores; • Interferência e contribuição dos pais na escola; • A comunidade participa dos eventos da escola? • Relação escola / comunidade. Outras informações específicas acerca da problemática escolhida Dados dos profissionais da escola 1. Nome: 2. Função: 3. Instituições em que atua: 4. Tempo de serviço na educação: 5. Tempo de serviço na área em que atua: 6. Forma de ingresso na área (temporário/concurso/ indicação): 7. Finalidade e objetivos da função que exerce: 8. Público com o qual trabalha (professores, estudantes, famílias, entre outros): 9. Principais atividades que desenvolve: 10. Possibilidades e dificuldades encontradas no fazer cotidiano: 11. Rotina de trabalho (um dia de trabalho) Dados sobre a equipe pedagógica 12. A escola conta com Supervisor, Orientador ou outro profissional que atua como Coordenador Pedagógico? 13. Quais são as principais atribuições com cada um dos segmentos (equipe administrativo-pedagógica, professores, alunos, pais/comunidade) do coletivo escolar? 14. Comente sobre a construção do Projeto Político Pedagógico da Escola. Como foi/está sendo construído? Quem coordena(ou) o processo de (re)construção do PPP? Quem está(ve) envolvido no processo? 15. Fale sobre sua participação na construção do PPP. 16. Os estudantes participam na construção coletiva do espaço escolar? 17. Qual a participação das famílias/comunidade na Escola? 18. Como tem sido realizada a formação continuada dos educadores? 19. Estratégias que utiliza na organização de reuniões como: Reunião Pedagógica; Planejamento; Conselho de Classe; Reunião de Pais. 20. Qual a participação do pedagogo na organização do Grêmio Estudantil? Com este roteiro e sua criatividade, a partir do trabalho de grupo, com certeza, nossos estudos levarão você a recolorir a sua proposta de trabalho, tornando-a singular para a sua realidade, com tonalidade impar. Faz-se necessário ratificar que, não se trata apenas de materializar um PPP e considerá-lo acabado. O ideal é que o documento seja rabiscado, acrescentado, utilizado efetivamente. E para que isto ocorra necessário se faz a discussão periódica sobre a gestão da escola, em termos de participação individual e coletiva. Neste sentido vamos concluir o tópico fazendo algumas considerações sobre Gestão Escolar Democrática. De acordo com Dourado (2012) gestão compartilhada ou gestão participativa, termos que utilizamos como sinônimos de democracia. Tudo isto decorre da luta dos educadores e movimentos sociais, para alcançar educação pública de qualidade social e democrática. O autor salienta que, o marco foi a década de 80, art. 214 da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), que previu a construção do Plano Nacional de Educação – PNE, plano esse que trata dos diferentes níveis e modalidades da educação escolar, bem como da gestão, do financiamento e dos profissionais da educação. Historicamente a educação dos diferentes grupos sociais de trabalhadores dá-se a fim de habilitá-los técnica, social e ideologicamente para o trabalho. Sabemos que gestão escolar está diretamente ligada às políticas educacionais da nossa educação. Gestão compreende aprendizado, vivência coletiva, participação, tomadas de decisão. Com foco especial no âmbito público, engloba a capacidade de organização da escola em termos funcionais, nos aspectos políticos, administrativos, financeiros, tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos, com transparência nas ações, sem deixar de considerar tudo isto como processos de aprendizagem. E gestão democrática, como sendo aquela que garante processos coletivos de participação e decisão. Neste sentido, há que ser observados, normas do sistema educacional, participação da comunidade escolar, relação educação e sociedade, e construção de currículo pautado na realidade local, com autonomia (DOURADO, 2012). Mas afinal, autonomia da escola em que termos? Holanda (1983, apud DOURADO 2012) a situa na capacidade de reger-se por leis próprias, na maneira de gerir e capacidade da escola no sentido de elaborar, implantar e implementar um PPP relevante à comunidade e à sociedade que a serve. Em síntese, escola como realidade resultante do trabalho de agentes, compreendida a partir do conhecimento vivenciado cotidianamente. Local estratégico de mudanças. E assim, democracia ocorre quando há discussão coletiva – PPP autônomo, mas com limites quando as decisões são centralizadas, causando entraves. Quando o PPP está elaborado para atender, exclusivamente, Secretaria de Educação. Governos determinados ou diretor da escola, a lógica autoritária perpetua-se. Para combater isto há caminhos que podem ser trilhados: estabelecer Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e outras instâncias de participação, como laboratórios de aprendizagem da função política da educação e do jogo democrático. (DOURADO, 2012). REFERENCIAS CABRAL, João Francisco P. O conceito de animal político em Aristóteles. Disponível em: http://www.brasilescola.com/filosofia/o-conceito-animal-politico- aristoteles.htm. Acesso em 17/09/2012. DOURADO, Luiz; OLIVEIRA, João; MORAES, Karine. Gestão escolar democrática: definições, princípios e mecanismos. UFPE. Sala 9 - Políticas educacionais e gestão pedagógica. Disponível em http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc/mod. Acesso em 18/09/2012. DALL’ABA. Lucena (organização). Roteiro PPP. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Dados disponíveis em http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/ufsc. Acesso em 18/09/2012. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1983. PADILHA, Paulo Roberto. O que é o projeto político-pedagógico (PPP). Disponível em < http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e- avaliacao/planejamento/projeto-politico-pedagogico-ppp-pratica-610995.shtml. Acesso em 17/09/2012. PORTAL EDUCAÇÃO. Disponível em <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/3550/projeto-politico-
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