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Questões de epidemiologia da UP

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PARADAS DE EPIDEMIOLOGIA 
 
Pergunta 1 
 A epidemiologia é a ciência que estuda o processo de saúde-doença em populações humanas e os determinantes dos 
problemas de saúde. As pesquisas desta área possuem o objetivo de responder questões como: por que um indivíduo 
adoece e outro não? Em quais regiões a doença é mais frequente? Ao responder essas questões, é possível descrever e 
comparar a distribuição geográfica das doenças com relação à pessoa, considerando um tempo específico. Os resultados 
obtidos fornecem informações para atuação de outra ciência: a saúde coletiva. A partir da leitura do fragmento, fica 
evidente o papel da epidemiologia para a promoção de saúde na população. Assim, e considerando os conteúdos 
estudados no livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir sobre os fundamentos da epidemiologia. 
I. O objeto de estudo da epidemiologia é a população humana e suas relações com a ocorrência de saúde-doença, 
sem considerar a causa ou o agente etiológico da doença. 
II. As doenças decorrentes da violência urbana, tais como acidentes, brigas e drogas de abuso estão incluídas aos 
objetos de estudos das investigações epidemiológicas. 
III. O indivíduo doente é o principal foco de atenção dos estudos epidemiológicos, visto que este será fonte de 
infecção para o restante da população. 
IV. Os resultados dos estudos epidemiológicos contribuem para a elaboração de campanhas de divulgação de 
hábitos saudáveis, tais como o combate ao tabagismo e etilismo. 
 
 Está correto apenas o que se afirmar em: 
a) I e III. 
b) I e II. 
c) II e IV. 
d) III e IV. 
e) II e III. 
Ocultar Comentários 
A afirmativa I está incorreta, pois os estudos epidemiológicos associam o agente causal ou etiológico da doença (inclusive 
de seus vetores quando houver), sua interação com o homem e o meio ambiente. 
 A afirmativa II está correta, pois, assim como as doenças infecciosas e não infecciosas, os agravos à integridade física 
(acidentes, violências, homicídios e suicídios) também são foco de estudos epidemiológicos. 
A afirmativa III está incorreta, pois o principal foco de atenção dos estudos epidemiológicos é a população de indivíduos, 
cabendo à pesquisa clínica estudar o indivíduo doente. 
A afirmativa IV está correta, pois, após conhecer os fatores envolvidos na ocorrência das doenças, o objetivo dos estudos 
epidemiológicos deve evoluir de modo a propor intervenções ou programas de saúde e avaliação da eficácia destes. 
 
Pergunta 2 
 Os avanços na indústria farmacêutica permitiram a sobrevivência e qualidade de vida de muitas pessoas que morreriam 
rapidamente em decorrência de doenças como o diabetes. Mesmo não sendo curável, os pacientes que aderirem 
adequadamente às medidas terapêuticas podem conviver com a doença crônica e manter a qualidade de vida. Porém, 
esses pacientes necessitam de acompanhamento por parte de uma equipe de saúde multidisciplinar, a fim de avaliar a 
evolução da doença, que pode provocar alterações funcionais em vários órgãos. É possível dizer que, antes da utilização 
da insulina, esses pacientes estariam condenados à morte. Considerando o tratamento da diabetes com insulina e o 
conteúdo estudado, pode-se afirmar que a administração desse medicamento: 
a) aumentou a incidência da diabetes na população. 
b) aumentou a prevalência da diabetes na população. 
c) diminuiu a prevalência, mas aumentou a incidência da diabetes na população. 
d) diminuiu os fatores agravantes da diabetes. 
e) é uma estratégia de prevenção primária do diabetes na população. 
Ocultar Comentários 
O tratamento eficiente das pessoas com diabetes, de modo a garantir sua sobrevivência e qualidade de vida, aumenta a 
prevalência dessa doença, uma vez que os doentes deixam de morrer e, portanto, se mantêm como parte da população. 
Esse fato não interfere na ocorrência de novos casos de diabetes, ou seja, não afeta a incidência da doença na população. 
O tratamento consiste em prevenção terciária e não primária da doença e não altera os fatores agravantes, os quais estão 
relacionados a fatores genéticos (alteração na produção de insulina) ou hábitos alimentares (excesso no consumo de 
carboidratos e lipídeos). 
 
Pergunta 3 
 Leia o trecho a seguir: “O Brasil tem uma taxa extremamente alta de morte por sepse em Unidades de Terapia Intensivas 
(UTIs), superando até mortes por acidente vascular cerebral e infarto nessas unidades. Segundo levantamento organizado 
por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas), a cada 
ano morrem mais de 230 mil pacientes adultos nas UTIs em decorrência da doença. A estimativa é sombria, 55,7% dos 
pacientes internados com sepse vão a óbito. Os dados são do primeiro estudo nacional de pacientes com sepse atendidos 
em UTIs.” MACHADO, F. et al. The epidemiology of sepsis in Brazilian intensive care units (the Sepsis prevalence 
Assessment Database, SPREAD: an observational study. Lancet Infect Dis., [s.l.], v. 17, n. 11, p. 1180-1189, ago. 2017. De 
acordo com os dados apresentados no fragmento e o conteúdo estudado no livro da disciplina, pode-se afirmar que a 
sepse é uma síndrome: 
a) De alta letalidade. 
b) Incidente entre os pacientes que sofreram acidente vascular cerebral. 
c) Que apresenta alta prevalência. 
d) Que apresenta alta incidência. 
e) Frequente na população brasileira. 
Ocultar Comentários 
Letalidade é a capacidade de uma condição levar a óbito, sendo assim, a sepse é uma síndrome que apresenta alta 
letalidade, uma vez que 57,7% dos pacientes internados na UTI evoluem a óbito. Considerando que prevalência é a 
frequência dos casos de morbidade presentes numa população, incluindo casos novos diagnosticados e casos antigos, 
pré-existentes, e que incidência se refere à frequência de casos novos de uma determinada doença na população em um 
tempo específico, e que o texto apresentado não oferece esses dados, não é possível estabelecer a prevalência e a 
incidência da sepse no Brasil, com base nesse fragmento. 
 
 
Pergunta 4 
 Leia o trecho a seguir: “As pirâmides etárias representadas na figura a seguir descrevem e resumem o processo de 
transição demográfica no Brasil entre 1950 e 2010. De uma estrutura etária extremamente jovem em 1950 e 1960, a 
população brasileira iniciou seu processo de envelhecimento com o estreitamento na base da pirâmide em 1970. As 
sucessivas quedas da natalidade fizeram com que a base da pirâmide se estreitasse cada vez mais e a estrutura piramidal 
se aproximasse de um perfil retangular, com o aumento relativo da população em idades ativas (15 a 59 anos) e idosos 
(60 e mais anos), em 2010”. 
 
 
VASCONCELOS, A.; GOMES, M. Transição demográfica: a experiência brasileira. 2012. Disponível em: 
<http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742012000400003>. Acesso em: 18 dez. 2019. 
(Adaptado). A partir da leitura do fragmento e da análise das pirâmides epidemiológicas, é possível verificar que o Brasil 
passa por um processo de transição demográfica. Assim, e considerando os conteúdos estudados no livro da disciplina 
acerca das características envolvidas nesse processo, analise as afirmativas a seguir. I. O aumento da expectativa de vida 
nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil, associado à maior taxa de fecundidade, é resultado de melhor desenvolvimento 
econômico nessas Regiões, porém, ainda é acompanhado de alta mortalidade infantil. II. As regiões Norte e Nordeste do 
Brasil permanecem com níveis de mortalidade e fecundidade mais elevados em relação às outras regiões do país. III. 
Apesar das vacinas e da disponibilidade de diversas abordagens terapêuticas, as doenças infecciosas permanecem 
aumentando no país em transição demográfica, que também enfrenta o aumento das doenças decorrentes do 
envelhecimento da população. IV. O processo de envelhecimento da população brasileira teve início em 1970, quando se 
observa o estreitamentona base da pirâmide, o que contribui para o aumento das doenças crônicas. Está correto apenas 
o que se afirmar em: 
a) II e III. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) III e IV. 
e) II e IV. 
Ocultar Comentários 
A afirmativa I está incorreta, pois a população das Regiões Sul e Sudeste está apresentando menor taxa de mortalidade 
infantil e também aumento da expectativa de vida, o que faz com que haja maior número de pessoas com mais de 60 
anos que nas outras regiões. Além disso, a taxa de fecundidade é menor nessas regiões, uma vez que as mulheres adiam 
o nascimento do primeiro filho para depois de terem concluído os estudos e/ou estarem inseridas no mercado de 
trabalho, portanto, associam o nascimento a um maior desenvolvimento econômico. Outro fator é que as mulheres têm 
menor número de filhos, em função das despesas econômicas envolvidas com educação e saúde na criação. 
A afirmativa II está correta, pois, diferente das demais regiões, Norte e Nordeste mantiveram os níveis de fecundidade e 
de mortalidade, com menor expectativa de vida das pessoas. 
 A afirmativa III está incorreta, pois durante o período de transição epidemiológica, as doenças crônicas, associadas às 
causas externas, como violência e acidentes, são as principais causas de agravos e mortes, enquanto as doenças 
transmissíveis passam a ser menos frequentes, resultado da adesão à vacinação e também da disponibilidade de 
tratamento. 
A afirmativa IV está correta, pois, enquanto entre 1950 e 1960, a estrutura etária do Brasil era de pessoas extremamente 
jovens, a população iniciou um processo de envelhecimento em 1970, com quedas da natalidade, representada pelo 
estreitamento da base da pirâmide, a qual assume aspecto mais retangular. 
 
 
Pergunta 5 
 Leia o trecho a seguir: “A história da epidemiologia sugere, desde os trabalhos de Hipócrates, o papel do meio ambiente 
nos processos de saúde-doença. A elucidação de que algumas doenças são de veiculação hídrica, provocadas por agentes 
infecciosos ou substâncias tóxicas contribuiu para que acontecessem melhorias no abastecimento de água e saneamento, 
o que em muito contribuiu para a saúde das populações. Sabe-se, desde 1850, por meio de estudos epidemiológicos da 
cólera, que é possível adotar medidas apropriadas para promoção da saúde pública. Entretanto, epidemias de cólera são 
ainda frequentes nas populações pobres, especialmente em países em desenvolvimento. Em 2006, houve, em Angola, 40 
mil casos de cólera com 1.600 óbitos; no Sudão, foram 13.852 casos e 516 mortes, somente nos primeiros meses do 
mesmo ano”. BONITA, R.; BEAGLEHOLE, R; KJELLSTRÖM, T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Livraria Santos Editora, 2010. 
(Adaptado). 
Assim, e de acordo com o conteúdo abordado no livro da disciplina a respeito dos primeiros estudos a respeito da cólera, 
analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) Os primeiros estudos 
epidemiológicos associando a transmissão da cólera à água foram realizados em 1954, por John Snow. II. ( ) O primeiro 
estudo de mapeamento de cólera ocorreu em Londres, na metade do século XX. III. ( ) Cabe a Hipócrates os primeiros 
estudos de mapeamento e distribuição geográfica das doenças. IV. ( ) John Snow foi o precursor dos estudos de 
prevalência e incidência de esquistossomose manssônica no Brasil. Agora, assinale a alternativa que apresenta a 
sequência correta: 
a) V, F, F, V. 
b) V, F, V, F. 
c) F, V, F, V. 
d) F, F, V, V. 
e) V, V, F, F. 
Ocultar Comentários 
A afirmativa I é verdadeira, pois John Snow, em 1954, estudou os casos de óbito decorrentes de cólera ocorridos em 
Londres e associou maior ocorrência da doença nos moradores que consumiam água distribuída por uma das duas 
companhias existentes na cidade. Assim, ficou sugerido que a água poderia estar contaminada com um agente infeccioso 
responsável pela cólera, sendo esse marco considerado histórico na epidemiologia da doença. 
A afirmativa II é verdadeira, pois, em seus estudos, Jonh Snow identificou, no centro de Londres, a localização dos casos 
de cólera, fazendo a distribuição da doença. 
 A afirmativa III é falsa, pois, embora Hipócrates tenha sido o primeiro estudioso a suspeitar da interferência da água e de 
outros fatores ambientais nas doenças, foi apenas no século XX que John Snow realizou as primeiras investigações acerca 
da distribuição de doenças, no caso, cólera, em Londres. 
 A afirmativa IV é falsa, porque John Snow se dedicou ao estudo da cólera, em Londres, e não da prevalência e incidência 
de esquistossomose mansônica no Brasil. 
 
Pergunta 6 
 
 Leia o trecho a seguir: “A fasciolíase é uma infecção parasitária que acomete herbívoros de grande porte e, 
acidentalmente, o homem, quando esse ingere, acidentalmente, as larvas metacercárias que se desenvolveram em 
caramujos do gênero Lymeae, em coleções de água doce. O consumo de agrião é um dos fatores epidemiológicos 
associados ao risco de contaminação humana pelo parasito, uma vez que o cultivo dessa hortaliça ocorre em áreas 
alagadiças. A infecção humana é conhecida no Brasil desde 1958, tendo sido descrita no Mato Grosso, onde há intensa 
atividade ligada à pecuária. Sendo o homem hospedeiro acidental desse parasito, os sintomas da fasciolíase são, em geral, 
brandos e a carga parasitária usual é baixa, com eliminação de poucos ovos nas fezes”. NEVES, D. Parasitologia Humana. 
São Paulo: Editora Atheneu, 2016. (Adaptado). Considerando o fragmento apresentado e o envolvimento do meio 
ambiente, do hospedeiro suscetível e do agente etiológico para a ocorrência das doenças, analise as asserções a seguir e 
a relação proposta entre elas. I. A criação extensiva de bovinos e ovinos em pastos próximos a áreas alagadiças, nas quais 
crescem os caramujos do gênero Lymnaea, constituem importantes fatores de risco para a ocorrência da fasciolíase 
humana. Porque: II. O homem é hospedeiro acidental da Fasciola hepatica, por isso, quando afetado, apresenta elevada 
carga parasitária, sendo esse parasita o responsável por alta letalidade. A seguir, assinale a alternativa correta: 
a) as asserções I e II são proposições falsas. 
b) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
d) as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da 
e) as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta Ocultar Comentários 
A proposição I está correta, uma vez os herbívoros de grande porte são responsáveis pela eliminação de grande número 
de ovos de Fasciola hepatica junto com as fezes, contaminando o meio ambiente. Como a embriogênese e o 
desenvolvimento das fases larvárias ocorrem na água e no interior do caramujo Lymeae, respectivamente, essas 
condições constituem em importantes fatores de risco para a população. 
 A proposição II está incorreta, visto que a fasciolíase é uma infecção frequentemente assintomática em humanos, os 
quais, inclusive, apresentam baixa carga parasitária, como pode ser comprovado pela pequena quantidade de ovos do 
parasito encontrados nas fezes humanas. A fasciolíase, no homem, apresenta baixa letalidade. 
 
Pergunta 7 
 
 Leia o trecho a seguir: “Entre 2014 e 2019, foram notificados 589.076 casos prováveis de chikungunya e 495 óbitos 
confirmados por exames laboratoriais, sendo 2016 e 2017 os anos com maiores coeficientes de incidência, 114,0 e 89,4 
casos por 100 mil habitantes, respectivamente (Figura 1). A mediana de idade dos óbitos foi de 68 anos (0 a 96), as maiores 
taxas de letalidade foram observadas em pessoas acima de 79 anos (1,13%) e em menores de 1 ano (0,4%), a comorbidade 
mais frequente nos óbitos foi hipertensão arterial”. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância 
em saúde no Brasil 2003|2019: da criação da Secretaria de Vigilância emSaúde aos dias atuais. Bol. Epidemiol., [s.l.], 
2019. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/setembro/25/boletim-especial-21ago19-
web.pdf Acesso em: 20 dez. 2019. (Adaptado). O gráfico apresenta o coeficiente de incidência e óbitos por chikungunya, 
Brasil, 2015 a 2019. Assim, considerando dos conceitos de epidemiologia e o conteúdo abordado no livro da disciplina 
acerca das medidas de ocorrência dos agravos, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para 
a(s) falsa(s). 
I. ( ) Entende-se por letalidade a capacidade da chikungunya levar os pacientes à morte. 
II. ( ) Pacientes com pressão arterial alta têm maior probabilidade de morrerem de chikungunya. 
III. ( ) O fato de, entre 2016 e 2017, terem ocorrido os maiores coeficientes de incidência de chikungunya implica 
que, nesse período, havia maior número de pacientes com a doença crônica. 
IV. ( ) A hipertensão arterial é fator de risco para a contaminação pelo vírus Chikungunya. Agora, assinale a 
alternativa que apresenta a sequência correta: 
a) F, V, F, V. 
b) F, F, V, V. 
c) V, F, V, F. 
d) V, F, F, V. 
e) V, V, F, F. 
Ocultar Comentários 
A afirmativa I é verdadeira, pois o conceito de letalidade se refere à virulência da doença, ou seja, a capacidade que ela 
tem de matar os pacientes afetados. 
 A afirmativa II é verdadeira, pois houve maior letalidade por Chikungunya (número de mortes) entre os pacientes 
hipertensos do que entre os normotensos. 
A afirmativa III é falsa, uma vez que o termo incidência se refere ao maior número de casos novos de chikungunya 
ocorridos, o que não precisa necessariamente estar associado à doença crônica. 
 A afirmativa IV é falsa, porque as pessoas com hipertensão arterial não têm maior probabilidade de contraírem a 
Chikungunya, ou seja, hipertensão não é um fator de risco para a doença, uma vez que não favorece a via de transmissão 
dessa virose, que ocorre por picada do Aedes aegypti. 
 
Pergunta 8 
Leia o trecho a seguir: “Projeções da OMS para 2025 incluem o Brasil entre os dez países do mundo com maior contingente 
de pessoas com 60 anos e mais. A proporção de idosos no Brasil passou de 6,3%, em 1980, para 7,6% em 1996, estimando-
se 14% em 2025. Esta mudança demográfica corresponde a uma transição epidemiológica que resulta em um importante 
crescimento da demanda aos serviços sociais e de saúde (Garcia et al., 2002). Os agravos crônico-degenerativos que 
atingem esta faixa etária implicam tratamento de duração mais longa e recuperação mais lenta e complicada, exigindo 
também intervenções de elevado custo”. SCHRAMM, J., et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no 
Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 9, n. 4, out. /dez. 2004. De acordo com o fragmento apresentado e com 
os conceitos de transição 
Epidemiológica abordados no livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a (s) verdadeira (s) e F 
para a (s) falsa (s). 
I. ( ) No Brasil, há, atualmente, maior prevalência de doenças decorrentes da obesidade. 
II. ( ) No Brasil, há, atualmente, maior incidência e prevalência das doenças decorrentes do sedentarismo. 
III. ( ) No Brasil, há, atualmente, acentuado aumento na incidência de doenças infecciosas. 
IV. ( ) No Brasil, as doenças decorrentes de fatores externos diminuíram nas últimas décadas. Agora, assinale a 
alternativa que apresenta a sequência correta: 
a) F, V, F, V. 
b) V, V, F, F. 
c) V, V, F, V. 
d) V, F, V, F. 
e) F, F, V, V. 
Ocultar Comentários 
A afirmativa I é verdadeira, pois as doenças resultantes da alimentação inadequada, como diabetes, doença 
cardiovascular, doença respiratória crônica e câncer, por exemplo, estão aumentando no Brasil. 
 A afirmativa II é verdadeira, visto que a falta de atividade física está levando ao aumento de doenças. 
A afirmativa III é falsa, pois, embora ainda existam doenças infecciosas, a incidência destas tem diminuído 
consideravelmente nas últimas décadas. 
 A afirmativa IV é falsa, uma vez que o número de mortes decorrentes de fatores externos como homicídios, suicídios, 
violência e drogas de abuso está aumentando na população brasileira. 
A epidemiologia é a ciência que estuda o processo de saúde-doença em populações humanas e os determinantes dos 
problemas de saúde. As pesquisas desta área possuem o objetivo de responder questões como: por que um indivíduo 
adoece e outro não? Em quais regiões a doença é mais frequente? Ao responder essas questões, é possível descrever e 
comparar a distribuição geográfica das doenças com relação à pessoa, considerando um tempo específico. Os resultados 
obtidos fornecem informações para atuação de outra ciência: a saúde coletiva. 
 
 
 
 
Pergunta 9 
 
A partir da leitura do fragmento, fica evidente o papel da epidemiologia para a promoção de saúde na população. Assim, 
e considerando os conteúdos estudados no livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir sobre os fundamentos da 
epidemiologia. 
 
I. O objeto de estudo da epidemiologia é a população humana e suas relações com a ocorrência de saúde-doença, sem 
considerar a causa ou o agente etiológico da doença. 
II. As doenças decorrentes da violência urbana, tais como acidentes, brigas e drogas de abuso estão incluídas aos objetos 
de estudos das investigações epidemiológicas. 
III. O indivíduo doente é o principal foco de atenção dos estudos epidemiológicos, visto que este será fonte de infecção 
para o restante da população. 
IV. Os resultados dos estudos epidemiológicos contribuem para a elaboração de campanhas de divulgação de hábitos 
saudáveis, tais como o combate ao tabagismo e etilismo. 
 
Está correto apenas o que se afirmar em: 
 a) I e III. 
 
 b) I e II. 
 
 c) II e IV. 
 
 d) III e IV. 
 
 e) II e III. 
 
A afirmativa I está incorreta, pois os estudos epidemiológicos associam o agente causal ou etiológico da doença 
(inclusive de seus vetores quando houver), sua interação com o homem e o meio ambiente. 
A afirmativa II está correta, pois, assim como as doenças infecciosas e não infecciosas, os agravos à integridade física 
(acidentes, violências, homicídios e suicídios) também são foco de estudos epidemiológicos. 
A afirmativa III está incorreta, pois o principal foco de atenção dos estudos epidemiológicos é a população de 
indivíduos, cabendo à pesquisa clínica estudar o indivíduo doente. 
A afirmativa IV está correta, pois, após conhecer os fatores envolvidos na ocorrência das doenças, o objetivo dos 
estudos epidemiológicos deve evoluir de modo a propor intervenções ou programas de saúde e avaliação da eficácia 
destes. 
 
 
 
Pergunta 10 
 
Leia o trecho a seguir: 
“As pirâmides etárias representadas na figura a seguir descrevem e resumem o processo de transição demográfica no 
Brasil entre 1950 e 2010. De uma estrutura etária extremamente jovem em 1950 e 1960, a população brasileira iniciou 
seu processo de envelhecimento com o estreitamento na base da pirâmide em 1970. As sucessivas quedas da natalidade 
fizeram com que a base da pirâmide se estreitasse cada vez mais e a estrutura piramidal se aproximasse de um perfil 
retangular, com o aumento relativo da população em idades ativas (15 a 59 anos) e idosos (60 e mais anos), em 2010”. 
 
 
VASCONCELOS, A.; GOMES, M. Transição demográfica: a experiência brasileira. 2012. Disponível em: 
<http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742012000400003>. Acesso em: 18 dez. 2019. 
(Adaptado). 
 
A partir da leitura do fragmento e da análise das pirâmides epidemiológicas, é possível verificar que o Brasil passa por um 
processo de transição demográfica. Assim, e considerando os conteúdos estudados no livro da disciplina acerca das 
características envolvidas nesse processo, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. O aumento da expectativa de vida nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil, associadoà maior taxa de fecundidade, é 
resultado de melhor desenvolvimento econômico nessas Regiões, porém, ainda é acompanhado de alta mortalidade 
infantil. 
II. As regiões Norte e Nordeste do Brasil permanecem com níveis de mortalidade e fecundidade mais elevados em relação 
às outras regiões do país. 
III. Apesar das vacinas e da disponibilidade de diversas abordagens terapêuticas, as doenças infecciosas permanecem 
aumentando no país em transição demográfica, que também enfrenta o aumento das doenças decorrentes do 
envelhecimento da população. 
IV. O processo de envelhecimento da população brasileira teve início em 1970, quando se observa o estreitamento na 
base da pirâmide, o que contribui para o aumento das doenças crônicas. 
 
Está correto apenas o que se afirmar em: 
 a) II e III. 
 
 b) I e II. 
 
 c) I e III. 
 
 d) III e IV. 
 
 e) II e IV. 
 
A afirmativa I está incorreta, pois a população das Regiões Sul e Sudeste está apresentando menor taxa de mortalidade 
infantil e também aumento da expectativa de vida, o que faz com que haja maior número de pessoas com mais de 60 
anos que nas outras regiões. Além disso, a taxa de fecundidade é menor nessas regiões, uma vez que as mulheres 
adiam o nascimento do primeiro filho para depois de terem concluído os estudos e/ou estarem inseridas no mercado 
de trabalho, portanto, associam o nascimento a um maior desenvolvimento econômico. Outro fator é que as mulheres 
têm menor número de filhos, em função das despesas econômicas envolvidas com educação e saúde na criação. 
 A afirmativa II está correta, pois, diferente das demais regiões, Norte e Nordeste mantiveram os níveis de fecundidade 
e de mortalidade, com menor expectativa de vida das pessoas. 
 A afirmativa III está incorreta, pois durante o período de transição epidemiológica, as doenças crônicas, associadas às 
causas externas, como violência e acidentes, são as principais causas de agravos e mortes, enquanto as doenças 
transmissíveis passam a ser menos frequentes, resultado da adesão à vacinação e também da disponibilidade de 
tratamento. 
 A afirmativa IV está correta, pois, enquanto entre 1950 e 1960, a estrutura etária do Brasil era de pessoas 
extremamente jovens, a população iniciou um processo de envelhecimento em 1970, com quedas da natalidade, 
representada pelo estreitamento da base da pirâmide, a qual assume aspecto mais retangular. 
 
 
Pergunta 11 
 
Os estudos descritivos são aqueles que se destinam a determinar a distribuição de doenças ou agravos relacionados à 
saúde, de acordo com o tempo, lugar e/ou características individuais dos sujeitos. Esse tipo de pesquisa se preocupa em 
identificar quem adoece, quando adoece e onde adoece, revelando, assim, a distribuição da doença na população. 
Diferente dos estudos analíticos, os estudos descritivos não se propõem a testar uma hipótese, porém se preocupam em 
examinar como a incidência e a prevalência de uma doença ou condição de agravo à saúde variam, por exemplo, de 
acordo com o sexo, idade, escolaridade e renda, entre outros fatores. 
 
O texto acima permite inferir a existência de estudos epidemiológicos descritivos e analíticos. Desse modo, e 
considerando os conteúdos estudados no livro da disciplina sobre as classificações dos estudos epidemiológicos, pode-se 
afirmar que os estudos descritivos se caracterizam por: 
 a) Testar hipóteses por meio de experimentos. 
 
 b) Apresentar caráter longitudinal. 
 
 c) Descrever os agravos, registrados nos bancos de registro oficiais. 
 
 d) Ter como objetivo a avaliação da eficácia de tratamento medicamentoso. 
 
 
e) Fazer uso de dados registrados pré-existentes. 
 
Os bancos de dados responsáveis pelo registro das informações de saúde são fonte para coleta de dados secundários 
para realização da pesquisa descritiva. Essa pesquisa é observacional e não há uma hipótese a ser respondida, e sim 
uma situação para ser descrita, após análise de dados em caráter transversal ou longitudinal. Entretanto, também é 
possível nesse tipo de pesquisa fazer a coleta de dados por meio de instrumentos preparados para esse objetivo, 
permitindo assim que o pesquisador tenha mais autonomia para escolher as variáveis que deseja estudar. Neste caso, 
fala-se em coleta de dados primários. Os resultados da pesquisa descritiva fornecem dados para realização de 
estratégias de prevenção, uma vez que identificam grupos de alto risco para desenvolvimento da doença. 
 
 
Pergunta 12 
 
Leia o trecho a seguir: 
“Estudo de coorte é capaz de abordar hipóteses etiológicas, produzindo medidas de incidências e, por conseguinte, 
medidas diretas de risco. A maioria dos estudos de coorte parte da observação de grupos comprovadamente expostos a 
um fator de risco suposto como causa de doença a ser detectada no futuro (prospectoanálise). Assim, a coorte constitui-
se num grupo de pessoas consideradas sadias quanto à doença sob investigação e que se caracteriza pela composição 
homogênea por vários fatores que não a variável independentemente investigada. Sinônimos: estudo prospectivo, de 
seguimento ou follow-up.” 
ROUQAYROL, M. Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. 
 
O fragmento apresenta o conceito do estudo de coorte e suas principais características. Assim, e de acordo com os 
conteúdos abordados no livro da disciplina, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
I. Indicado para o estudo de doenças raras, o estudo tipo coorte é o mais utilizado para avaliar anomalias genéticas. 
Porque: 
II. No estudo tipo coorte, a falta de exigência para que haja uma amostra grande ou muitas coletas de dados faz com que 
ele envolva baixo orçamento e seja de fácil execução. 
 
A seguir, assinale a alternativa correta: 
 a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 b) As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 c) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
 e) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
A proposição I está incorreta, pois uma das principais limitações dos estudos tipo coorte é que não se aplicam a doenças 
raras. A proposição 
 II está incorreta, visto que os estudos tipo coorte exigem amostras maiores, correlacionadas ao tamanho da população; 
e são longitudinais, o que implica seguimento dos sujeitos por muito tempo, tornando-os caro. 
 
 
Pergunta 13 
 
Leia o trecho a seguir: 
“Um dos delineamentos mais empregados na pesquisa epidemiológica consiste no estudo transversal. Barros & Hirakata, 
em artigo sobre alternativas de análise para estudos deste tipo, consultaram todos os manuscritos publicados nos 
periódicos International Journal of Epidemiology e Revista de Saúde Pública no ano de 1998 e constataram que 50% deles 
foram estudos transversais. Assim, identifica-se uma considerável proporção de trabalhos adotando este desenho, o que 
reforça a necessidade de conhecermos suas principais características, vantagens e desvantagens. […] Os estudos 
transversais consistem em uma ferramenta de grande utilidade para a descrição de características da população, para a 
identificação de grupos de risco e para a ação e o planejamento em saúde.” 
BASTOS, João Luiz Dornelles; DUQUIA, Rodrigo Pereira. Um dos delineamentos mais empregados em epidemiologia: 
estudo transversal. Scientia Medica, Porto Alegre, v. 17, n. 4, p. 229-232, out./dez. 2007. (Texto adaptado). 
 
A leitura do fragmento permite inferir a importância da aplicação dos estudos epidemiológicos do tipo transversal. Assim, 
e de acordo com os conteúdos estudados no livro da disciplina, pode-se afirmar que esse tipo de delineamento: 
 a) É demorado e, por consequência, caro. 
 
 b) É indicado para estudar doenças raras na população.c) Descreve a distribuição do evento na população. 
 
 d) Realiza coletas em tempos diferentes. 
 
 e) É contraindicado quando se deseja estimar a prevalência dos eventos. 
 
O estudo transversal é o único tipo de delineamento que permite estimar a prevalência do evento na população, razão 
pela qual também é conhecido como estudo transversal. Diferente dos estudos longitudinais, a coleta de dados dos 
estudos transversais é rápida, sendo realizada uma única vez. Por esta razão, diz-se que nessa pesquisa a população é 
analisada como se fosse um retrato realizado naquele momento específico da coleta. Os custos envolvidos na pesquisa 
são baratos, quando comparados aos demais tipos de estudos ecológicos. Os estudos transversais apresentam algumas 
limitações, como não serem indicados para avaliar eventos raros, de baixa prevalência, e não permitirem estudar a 
história natural de um evento nem estabelecer relações causais. 
 
 
Pergunta 14 
 
Leia o trecho a seguir: 
“[…] apesar dos avanços nas técnicas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), a mortalidade nestes casos não apresentou 
queda significativa nas últimas décadas, representando um desafio para os pesquisadores dessa área. A realização de 
estudos de coorte com esses pacientes pode subsidiar a criação de políticas públicas, incentivar a realização de pesquisas 
futuras e o estabelecimento de programas de treinamento e educação em RCP para profissionais de saúde, prestadores 
de cuidados, bem como para a população em geral. É provável que o aumento do conhecimento em RCP entre 
profissionais de saúde e a população em geral possa melhorar a sobrevida dos pacientes. ” 
CAMPANHARO, Cássia Regina Vancini et al. Advantages of a cohort study on cardiac arrest conducted by nurses. Revista 
da Escola de Enfermagem da USP, [s.l.], v. 49, n. 5, p. 762-766, out. 2015. FapUNIFESP (SciELO). 
http://dx.doi.org/10.1590/s0080-623420150000500008. 
 
A análise do fragmento mostra a importância da realização dos estudos tipo coorte para o prognóstico dos pacientes que 
necessitam de ressuscitação cardiopulmonar. Assim, e de acordo com o conteúdo abordado no livro da disciplina acerca 
das características dos estudos de coorte, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) 
falsa(s). 
 
I. ( ) O estudo de coorte permite estabelecer associações etiológicas com doenças de baixa incidência. 
II. ( ) É possível estimar as taxas de incidência de desfechos e acompanhar a evolução natural por meio dos estudos de 
coorte. 
III. ( ) Os estudos de coorte são rápidos e baratos. 
IV. ( ) O estudo de coorte é indicado para situações nas quais os fatores de risco de uma doença são desconhecidos. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 a) F, V, F, V. 
 
 b) V, F, V, F. 
 
 c) F, F, V, V. 
 
 d) V, F, F, V. 
 
 e) V, V, F, F. 
 
A afirmativa I é verdadeira, pois os estudos de coorte são apropriados para fornecerem informações sobre a etiologia 
das doenças e a medida mais direta do risco de desenvolvê-las. A afirmativa II é verdadeira, pois é possível estudar a 
evolução natural de doenças em pacientes por meio de estudos de coorte. A afirmativa III é falsa, pois os estudos de 
coorte são longitudinais, demorados e dispendiosos. A afirmativa IV é falsa, pois apesar dos estudos de coorte 
permitirem a identificação dos fatores de risco associados a inúmeras doenças, eles são indicados para comprovar 
resultados por outros tipos de delineamentos de estudos, mais rápidos e mais baratos, como os estudos de caso-
controle. 
 
 
 
Pergunta 15 
 
As pesquisas em epidemiologia seguem os passos de metodologias científicas mesmo quando não envolvem execução de 
experimentos. É necessário a elaboração e planejamento das várias etapas da pesquisa, sendo imprescindível submeter 
todos os projetos à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. No planejamento da pesquisa, 
também é necessário prever a forma de analisar e interpretar os resultados obtidos, que deve ser da forma mais isenta 
possível e estar de acordo com o delineamento do estudo. 
 
Observa-se, assim, que a pesquisa em epidemiologia envolve uma sequência de etapas a ser planejada. Considerando 
essas informações e os conteúdos estudados, analise as afirmativas a seguir sobre as características da pesquisa em 
epidemiologia e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
 
I. ( ) O primeiro passo para a realização de uma pesquisa epidemiológica consiste no delineamento do tipo de pesquisa 
que se pretende desenvolver. 
II. ( ) A elaboração da hipótese científica deve considerar a necessidade de estabelecer relação entre duas ou mais 
variáveis ou parâmetros. 
III. ( ) A elaboração da hipótese conceitual é o passo que dará subsídios para a etapa seguinte, que é a elaboração da 
hipótese operacional. 
IV. ( ) Uma boa variável a ser testada na pesquisa epidemiológica deve ser objetiva, sem dar margem a interpretações ou 
determinação de intensidade. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 a) F, F, V, V. 
 
 b) F, V, F, V. 
 
 c) V, F, V, F. 
 
 d) V, F, F, V. 
 
 e) F, V, V, F. 
 
 Comentários 
A afirmativa I é falsa, porque só será possível estabelecer o delineamento da pesquisa após a elaboração da hipótese, 
definição das variáveis e construção dos instrumentos de coleta de dados. A afirmativa II é verdadeira, pois a hipótese 
científica deve ser capaz de sustentar os argumentos por meio da comparação entre as variáveis e também é permissiva 
à refutação. A afirmativa III é verdadeira, pois a hipótese conceitual representa a ideia do pesquisador para explicar o 
evento ou agravo à saúde, a qual será testada por meio da hipótese operacional. A afirmativa IV é falsa, uma vez que 
nem sempre é fácil definir as variáveis, como, por exemplo, o gênero (se masculino ou feminino), sendo que há variáveis 
que englobam escalas de percepção de intensidade – como na variável “dor”. 
 
Pergunta 16 
Leia o trecho a seguir: 
“Em Estudos Clínicos Randomizados (ECRs), os participantes não são necessariamente pacientes, podem ser 
voluntários, parentes dos pacientes (cuidadores de idosos com doença de Alzheimer, por exemplo) ou aglomerados 
(randomiza-se grupos como postos de saúde ou escolas). Intervenções podem apresentar diferentes regimes de 
aplicação, com distinção de dose, períodos e vias de administração. O uso de tratamento simultâneo ao ECR, bem como 
categorias dentro de certas modalidades, pode influenciar os resultados e devem também ser pesados. Além disso, é 
de se esperar que diferentes ambientes de estudo possam acarretar diferentes resultados. A pergunta que se faz é o 
quanto o ambiente do estudo assemelha-se à clínica, pois diferença em fatores como o nível de atenção (primária a 
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terciária) e experiência do profissional pode diminuir a validade externa. Por fim, o tipo e definição das variáveis de 
desfecho são altamente importantes. ” 
SOUZA, Raphael F. de. O que é um estudo clínico randomizado? Medicina (Ribeirão Preto), v. 42, n. 1, p. 3-8, 2009. 
Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/199/200>. Acesso em: 02/12/2019. 
 
A partir da leitura do fragmento acima e segundo os conteúdos abordados no livro da disciplina, analise as afirmativas 
a seguir acerca das características do estudo clínico randomizado e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) 
falsa(s). 
 
I. ( ) É um estudo experimental prospectivo. 
II. ( ) Avalia intervenções. 
III. ( ) É necessário avaliar os experimentos em animais de laboratório antes de realizá-los em humanos. 
IV. ( ) Um único evento pode dar informações suficientes para esse tipo de estudo. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 a) V, V, F, F. 
 
 b) F, F, V, V. 
 
 c) V, F, F, V. 
 
 d) V, F, V, F. 
 
 e) F, V,F, V. 
 
 Comentários 
A afirmativa I é verdadeira, pois os estudos clínicos randomizados são experimentos nos quais os sujeitos da pesquisa 
são analisados ao longo de um tempo, ou seja, trata-se de pesquisa prospectiva. A afirmativa II é verdadeira, visto 
que nesse tipo de pesquisa realizam-se intervenções nos sujeitos da pesquisa para avaliar o efeito das mesmas. A 
afirmativa III é falsa, pois os sujeitos dos estudos clínicos randomizados são exclusivamente humanos. A afirmativa 
IV é falsa, uma vez que nestes ensaios os investigadores avaliam e comparam os efeitos das intervenções em grupos 
que os receberam com aqueles obtidos em grupos cujas intervenções não foram realizadas. 
 
 
Pergunta 17 
Leia o trecho a seguir: 
“Os ensaios clínicos constituem-se numa poderosa ferramenta para a avaliação de intervenções para a saúde, sejam 
elas medicamentosas ou não. […]. Os ensaios clínicos são estudos onde um grupo de interesse em que se faz uso de 
uma terapia ou exposição é acompanhado comparando-se com um grupo controle. Diferente dos estudos 
observacionais em que o pesquisador não interfere na exposição, nesse estudo o pesquisador planeja e intervém 
ativamente nos fatores que influenciam a amostra. A alocação dos sujeitos de pesquisa para formação dos grupos pode 
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ser de forma aleatória (randomizada) ou não aleatória, contudo, para aprovação da pesquisa pela Comissão Nacional 
de Ética em Pesquisa, todos os indivíduos precisam concordar em fazer parte do estudo. ” 
OLIVEIRA, Marco Aurélio Pinho de; PARENTE, Raphael Câmara Medeiros. Entendendo ensaios clínicos 
randomizados. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, [s.l.], v. 3, n. 4, p. 176-180, out./dez. 2010. (Adaptado). 
 
A partir da leitura do fragmento, é possível verificar que a pesquisa clínica avalia os sujeitos conforme as diferentes 
intervenções definidas pelo pesquisador, desde que haja consentimento dos participantes. Assim, e considerando os 
conteúdos estudados no livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir acerca da conduta ética na pesquisa 
envolvendo seres humanos. 
 
I. No Brasil, é proibida a participação em pesquisas clínicas de pessoas menores de 18 anos, assim como a daquelas 
consideradas incapazes. 
II. Podem participar das pesquisas clínicas todos os indivíduos maiores de 21 anos e considerados capazes, desde que 
conheçam os objetivos da pesquisa explicitados no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. 
III. Em situações nas quais os participantes tiverem custos, é permitida a bonificação mensal com até um salário-mínimo 
para cada sujeito. 
IV. É vetada aos epidemiologistas a exposição das informações dos participantes da pesquisa, mesmo que sejam 
resultados obtidos durante seus estudos. 
 
Está correto apenas o que se afirmar em: 
 a) III e IV. 
 
 b) II e IV. 
 
 c) I, III e IV. 
 
 d) I e II. 
 
 e) II e III. 
 
 Comentários 
A afirmativa I está incorreta, pois é permitida a participação de pessoas de qualquer idade nas pesquisas clínicas, 
desde que haja concordância de seus responsáveis legais, que deverão assinar o Termo de Consentimento Livre e 
Esclarecido, o que também é exigido nos casos de participantes incapazes. A afirmativa II está correta, pois o 
pesquisador deve apresentar por escrito ao participante o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, no qual 
devem constar os objetivos da pesquisa, bem como os procedimentos a serem realizados – inclusive com resultados 
esperados e possíveis reações adversas –, e, ainda, assegurar o direito de abandonar a pesquisa a qualquer momento 
se assim o desejar, sem que sofra nenhum tipo de prejuízo ou pressão. A afirmativa III está incorreta, pois é permitido 
apenas ressarcir eventuais gastos realizados pelos voluntários em decorrência da pesquisa, sendo proibido efetuar 
pagamento pela participação, a qual deve ser exclusivamente voluntária. A afirmativa IV está correta, pois todo 
participante tem o direito de garantia de confidencialidade e, para se ter acesso aos registros médicos de casos e 
arquivos de dados, é necessário que os epidemiologistas tenham permissão antes de começar a acessar os dados. 
 
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Pergunta 18 
 
Leia o trecho a seguir: 
“Nesse tipo de estudo, não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo, mas do grupo populacional 
como um todo. Uma das suas vantagens é a possibilidade de examinar associações entre exposição e doença/condição 
relacionada a coletividade. Isso é particularmente importante quando se considera que a expressão coletiva de um 
fenômeno pode diferir da soma das partes do mesmo fenômeno. Por outro lado, embora uma associação ecológica 
possa refletir, corretamente, uma associação causal entre a exposição e a doença/condição relacionada à saúde, a 
possibilidade do viés ecológico é sempre lembrada como uma limitação para o uso de correlações ecológicas. ” 
LIMA-COSTA, Maria F.; BARRETO, Sandhi M. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área 
do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde, [s.l.], v. 12, n. 4, p. 189-201, dez. 2003. Instituto Evandro 
Chagas. http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742003000400003. 
 
A leitura do fragmento permite identificar que ele se refere a um tipo de delineamento de estudo epidemiológico: o 
estudo ecológico. Considerando os conteúdos estudados no livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir acerca 
das características desse tipo de delineamento. 
 
I. É contraindicado para estudar agravos provocados por causas desconhecidas. 
II. A ocorrência da doença é determinada para grupos de indivíduos. 
III. A amostra é constituída pela análise dos resultados individuais de doença. 
IV. O estudo ecológico é sujeito à falácia ecológica. 
 
Está correto apenas o que se afirmar em: 
 a) II e IV. 
 
 b) I, III e IV. 
 
 c) II e III. 
 
 d) III e IV. 
 
 e) I e II. 
 
 Comentários 
A afirmativa I está incorreta, pois esses estudos são exploratórios, sendo indicados para conhecer e explicar as 
semelhanças e as diferenças entre os grupos a serem comparados. A afirmativa II está correta, pois tanto a exposição 
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quanto a ocorrência da doença ou agravo são determinadas para grupos ou agregados de indivíduos. A afirmativa III 
está incorreta, pois as informações sobre a doença e exposição se referem ao grupo populacional como um todo, e 
não a resultados individuais. A afirmativa IV está correta, pois a associação observada no estudo ecológico entre 
agregados não significa, necessariamente, a mesma associação quando analisada ao nível dos indivíduos, o que 
caracteriza a falácia ecológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta 19 
 
Um dos parâmetros que deve ser analisado durante a realização dos testes diagnósticos é a concordância. A concordância 
é uma forma matemática de se estimar a precisão de um determinado teste diagnóstico, e pode ser avaliada por 
diferentes métodos. 
 
A partir dessas informações e dos conteúdos estudados no livro da disciplina, pode-se afirmar que um dos métodos usados 
para se avaliar a concordância é o método de: 
 a) taxa de prevalência. 
 
 b) chance de ocorrência. 
 
 c) valor preditivo. 
 
 d) coeficiente de incidência. 
 
 e) índice Kappa. 
 
 Comentários 
Uma das maneiras de se avaliar a concordância de um teste diagnóstico é a utilização do índice Kappa (k), que irá 
mostrar a proporção de concordância não aleatória entre diferentes observadores ou entre diferentes medidas da 
mesma variável. 
 
 
Pergunta 20 
 
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As medidas de associação são uma variedade de coeficientes utilizados para medir a força de associação entre duas ou 
mais variáveis. Em epidemiologia, elas são utilizadas para correlacionar o desfecho com um fator de risco, sendo os mais 
utilizados o risco relativo e o odds ratio. 
 
Considerando as medidas de associação risco relativo e odds ratio, analiseas asserções a seguir e a relação proposta entre 
elas. 
 
I. O risco relativo é uma medida mais segura e confiável do que odds ratio. 
 
Porque: 
 
II. Para o cálculo de odds ratio, não são utilizados os coeficientes de incidência do evento estudado. 
 
A seguir, analise a alternativa correta: 
 a) A asserções I e II são proposições falsas. 
 
 b) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 c) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
 e) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
 Comentários 
A proposição I está incorreta, pois para cada tipo de estudo (como os estudos de coorte e os de caso-controle) existe 
uma medida de associação mais apropriada para determinar a relação desfecho-fator de risco, não havendo, então, 
uma medida que seja mais segura ou confiável do que outra. A proposição II está correta, pois para o cálculo 
de odds ratio não se utilizam os coeficientes de incidência, mas sim a razão entre as chances de a doença ocorrer no 
grupo de pessoas expostas e as chances de a doença ocorrer no grupo de pessoas não expostas. 
 
 
 
 
Pergunta 21 
 
Leia o trecho a seguir: 
“Assim que determinamos a incidência da doença em cada coorte, podemos comparar essas incidências. Muitos tipos de 
comparações são possíveis, as mais comuns são o risco relativo e o risco atribuível. O risco relativo é definido como a 
incidência (proporção ou taxa) em uma coorte definida pela incidência na coorte de referência”. 
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OLIVEIRA, M. A. P.; PARENTE, R. C. M. Estudos de coorte e de caso-controle na era da medicina baseada em 
evidência. Brazilian Journal of Videoendoscopic Surgery, [s.l.], v. 3, n. 3, p. 115-125, set. 2010. Disponível em: 
<https://www.sobracil.org.br/revista/jv030303/bjvs030303_115.pdf>. Acesso em: 09/01/2020. 
 
A partir das informações contidas no trecho acima sobre risco relativo e o conteúdo estudado no livro da disciplina, analise 
as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
 
I. ( ) O risco relativo é uma comparação matemática entre o risco de ficar doente em grupos expostos e o risco 
correspondente em grupos de pessoas não expostas. 
II. ( ) O risco relativo pode ser calculado através da fórmula RR = InE - In0. 
III. ( ) O risco relativo está relacionado com o coeficiente de incidência da doença. 
IV. ( ) O risco relativo avalia o quanto a incidência de um desfecho pode ser atribuída a um determinado fator de risco. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 a) F, F, V, V. 
 
 b) F, V, V, F. 
 
 c) V, V, F, F. 
 
 d) F, V, F, V. 
 
 
e) V, F, V, F. 
 
 Comentários 
A afirmativa I é verdadeira, pois o risco relativo é calculado pela divisão do número de pessoas doentes que foram 
expostas a um fator e o número de pessoas que foram expostas, mas não adoeceram, o que representa uma 
comparação entre o risco de ficar doente em grupos expostos e o risco correspondente em grupos de pessoas não 
expostas. 
A afirmativa II é falsa, uma vez que a fórmula para se calcular o risco relativo é RR = InE / In0. 
A afirmativa III é verdadeira, pois o risco relativo está relacionado com o coeficiente de incidência da doença – 
incidência entre os expostos e incidência entre os não expostos. 
A afirmativa IV é falsa, pois o risco relativo estima quantas vezes a ocorrência de um determinado desfecho é maior 
em indivíduos expostos ao fator do que em indivíduos não expostos. 
 
Pergunta 22 
 
Leia o trecho a seguir: 
“Desfechos (também denominados eventos) são variáveis que são monitorizadas durante um estudo para documentar o 
impacto de uma dada intervenção ou exposição tem na saúde de uma dada população. ” 
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FERRERIA, J.C.; PATINO, C.M. Tipos de desfecho em pesquisa clínica. J.Bras. Pneumol., Brasília, v.43, p.5, 2017. 
 
A partir dessas informações e do conteúdo estudado, podemos definir o termo “desfecho” como qualquer acontecimento 
que se desenvolve durante o processo saúde-doença, como: 
 a) uma pessoa. 
 
 b) uma medida de associação. 
 
 c) o surgimento de uma doença. 
 
 d) a exposição. 
 
 e) um teste diagnóstico. 
 
 Comentários 
O termo desfecho é utilizado em estudos epidemiológicos para se referir à doença, incluindo o surgimento desta 
doença, sintomas da doença ou até mesmo qualquer situação relacionada com o processo saúde-doença, como por 
exemplo letalidade, recidiva, agravamento de sintomas, sobrevida, melhoria de sintomas etc. 
 
 
Pergunta 23 
 
Observe a tabela e leia o texto a seguir: 
 
 
As tabelas de contingência, como a apresentada acima, são usadas para registrar observações independentes de duas ou 
mais variáveis. São utilizadas em epidemiologia para tabular os dados observados nos estudos e, assim, auxiliar no cálculo 
das medidas de associação. 
 
Considerando essas informações e os conteúdos estudados no livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir sobre os 
dados apresentados na tabela de contingência. 
 
I. Na tabela, a letra b corresponde ao número de pessoas expostas ao fator e acometidas pela doença. 
II. A expressão a+b corresponde ao total de pessoas acometidas pela doença. 
III. A letra c representa as pessoas acometidas pela doença, mas que não foram expostas ao fator. 
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IV. A letra d corresponde ao número de pessoas não acometidas pela doença e não expostas ao fator. 
 
Está correto apenas o que se afirmar em: 
 a) I e III. 
 
 b) I e IV. 
 
 c) I e II. 
 
 d) II e IV. 
 
 e) III e IV. 
 
 Comentários 
A afirmativa I está incorreta, pois a letra b representa o número de pessoas expostas ao fator, mas que não foram 
acometidas pela doença. 
A afirmativa II está incorreta, pois a expressão a+b corresponde ao número total de pessoas que foram expostas ao 
fator. 
A afirmativa III está correta, pois a letra c corresponde ao número de pessoas acometidas pela doença, mas que não 
foram expostas ao fator estudado. 
A afirmativa IV está correta, pois a letra d corresponde ao número de indivíduos que não foram expostos ao fator e que 
também não foram acometidos pela doença. 
 
 
 
 
Pergunta 24 
 
À medida que o conhecimento médico e epidemiológico evolui, torna-se cada vez mais necessário o desenvolvimento de 
testes diagnósticos que auxiliem na produção de um diagnóstico mais preciso e exato. Diversas características devem ser 
analisadas para se determinar se o teste é ou não apropriado ao diagnóstico; dentre estas características, temos a 
sensibilidade e a especificidade, que auxiliam na confirmação ou exclusão da doença. 
 
Assim, e considerando as características de sensibilidade e especificidade com relação ao teste diagnóstico, analise as 
asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
 
I. Um teste deve apresentar alta especificidade e alta sensibilidade para ser considerado de alta qualidade. 
 
Porque: 
 
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II. Um teste com valores baixos de sensibilidade e especificidade não tem poder diagnóstico. 
 
A seguir, analise a alternativa correta: 
 a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 
 
 b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. 
 
 c) As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 d) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
 e) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
 Comentários 
A proposição I está incorreta, pois idealmente os testes deveriam apresentar alta sensibilidade e especificidade. No 
entanto, na prática, isso nem sempre é possível; além disso, é possível que mesmo não apresentando um destes 
critérioscom valores altos, o teste produza resultados de qualidade. A proposição II também está incorreta, pois não é 
necessário que um teste apresente o máximo valor de sensibilidade e especificidade para produzir diagnóstico 
apropriado. Dependendo do tipo de doença, o teste pode apresentar alta sensibilidade e baixa especificidade ou vice-
versa. 
 
 
Pergunta 25 
 
O risco atribuível é uma medida de associação que correlaciona a parcela de incidência de uma doença, que pode ser 
exclusivamente atribuída ao fator de risco estudado. 
 
 
 
 
Observe acima a tabela de contingência hipotética, que apresenta os dados de diferentes grupos de pessoas expostas ou 
não ao fator estudado e acometidas ou não pela doença estudada. Assim, e considerando os conteúdos estudados no 
livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir sobre os dados apresentados na tabela de contingência acima. 
 
I. Para o cálculo da análise do risco atribuível, é necessário utilizar os dados localizados na última linha da tabela. 
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II. O valor do risco atribuível é igual a 0,04. 
III. Após o cálculo do risco atribuível, chega-se ao valor de 2. 
IV. O risco atribuível é calculado pela subtração entre o valor do coeficiente de incidência entre os expostos e o valor do 
coeficiente de incidência entre os não expostos. 
 
Está correto apenas o que se afirmar em: 
 a) I e II. 
 
 b) III e IV. 
 
 c) I e IV. 
 
 d) I e III. 
 
 e) II e IV. 
 
 
Comentários: 
A afirmativa I está incorreta, pois para o cálculo do risco atribuível não se utilizam os valores de número total de pessoas 
acometidas (480), número total de pessoas não acometidas (6520) e total de pessoas analisadas (7000). A afirmativa II 
está correta, pois o risco atribuível é igual a 0,04, já que o coeficiente de incidência entre os expostos é 0,08 (400/5000), 
o coeficiente de incidência entre os não expostos é 0,04 (80/2000) e o resultado da subtração destes dois valores é 
0,04. A afirmativa III está incorreta, pois o valor 2 corresponde ao risco relativo e não ao risco atribuível. A afirmativa 
IV está correta, pois o risco atribuível pode ser obtido pela fórmula: RA= InE - In0, onde InE corresponde ao coeficiente 
de incidência entre os indivíduos expostos e In0 é o coeficiente de incidência entre os indivíduos não expostos. 
 
Pergunta 26 
 
Leia o trecho a seguir: 
“Os clínicos frequentemente enfrentam o desafio de diagnosticar uma doença com base nos resultados dos testes 
diagnósticos. No entanto, a maior parte dos testes diagnósticos usados na prática clínica não são perfeitos e produz 
resultados falso-positivos (o teste é positivo, mas o paciente não tem a doença) […]. Portanto, aprender a interpretar as 
propriedades dos testes diagnósticos é uma competência essencial para clínicos e pesquisadores”. 
FERREIRA, J. C.; PATINO, C. M. Understanding diagnostic tests. Part 1. Jornal Brasileiro de Pneumologia, [s.l.], v. 43, n. 5, 
p. 330, set. 2017. FapUNIFESP (SciELO). Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/s1806-37562017000000330>. Acesso 
em: 09/01/2020. (Adaptado). 
 
As propriedades do teste diagnóstico são: precisão, acurácia, sensibilidade, especificidade, valores preditivos e 
concordância. Assim, com base nas informações apresentadas e nos conteúdos estudados, analise as propriedades do 
teste diagnóstico a seguir e associe-as com suas respectivas definições. 
 
1) Precisão. 
2) Acurácia. 
3) Sensibilidade. 
4) Especificidade. 
 
( ) Habilidade de um teste em medir aquilo que ele se propõe a medir. 
( ) Capacidade do teste em excluir de maneira correta as pessoas que não possuem a doença. 
( ) Habilidade do teste em detectar de maneira correta as pessoas que realmente possuem a doença. 
( ) Capacidade do teste em produzir resultados consistentes. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 a) 1, 2, 4, 3. 
 
 b) 3, 4, 1, 2. 
 
 c) 2, 3, 1, 4. 
 
 d) 2, 4, 3, 1. 
 
 e) 4, 2, 3, 1. 
 
 Comentários 
A precisão (1) é a capacidade de um teste de produzir os mesmos resultados quando estes são realizados sob as mesmas 
condições de exame, de modo independente e consistente. A acurácia (2) é a habilidade do teste em medir aquilo que 
ele se propõe a medir. A sensibilidade (3) relaciona-se com a habilidade do teste em detectar corretamente as pessoas 
que realmente possuem a doença. É calculada através da fórmula S = a/a+c. A especificidade (4) se relaciona com a 
habilidade do teste em excluir de maneira correta as pessoas que não possuem a doença, e sua fórmula é E=d/b+d. 
 
 
 
 
Pergunta 27 
 
Observe a tabela e leia o texto a seguir: 
 
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As tabelas de contingência, como a apresentada acima, são usadas para registrar observações independentes de duas ou 
mais variáveis. São utilizadas em epidemiologia para tabular os dados observados nos estudos e, assim, auxiliar no cálculo 
das medidas de associação. 
 
Considerando essas informações e os conteúdos estudados no livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir sobre os 
dados apresentados na tabela de contingência. 
 
I. Na tabela, a letra b corresponde ao número de pessoas expostas ao fator e acometidas pela doença. 
II. A expressão a+b corresponde ao total de pessoas acometidas pela doença. 
III. A letra c representa as pessoas acometidas pela doença, mas que não foram expostas ao fator. 
IV. A letra d corresponde ao número de pessoas não acometidas pela doença e não expostas ao fator. 
 
Está correto apenas o que se afirmar em: 
Opções de pergunta 1: 
 a) I e II. 
 
 b) I e IV. 
 
 c) II e IV. 
 
 d) I e III. 
 
 e) III e IV. 
 
 
 
Pergunta 28 
 
O risco atribuível é uma medida de associação que correlaciona a parcela de incidência de uma doença, que pode ser 
exclusivamente atribuída ao fator de risco estudado. 
 
 
 
 
Observe acima a tabela de contingência hipotética, que apresenta os dados de diferentes grupos de pessoas expostas ou 
não ao fator estudado e acometidas ou não pela doença estudada. Assim, e considerando os conteúdos estudados no 
livro da disciplina, analise as afirmativas a seguir sobre os dados apresentados na tabela de contingência acima. 
 
I. Para o cálculo da análise do risco atribuível, é necessário utilizar os dados localizados na última linha da tabela. 
II. O valor do risco atribuível é igual a 0,04. 
III. Após o cálculo do risco atribuível, chega-se ao valor de 2. 
IV. O risco atribuível é calculado pela subtração entre o valor do coeficiente de incidência entre os expostos e o valor do 
coeficiente de incidência entre os não expostos. 
 
Está correto apenas o que se afirmar em: 
Opções de pergunta 
 a) I e IV. 
 
 b) I e III. 
 
 c) II e IV. 
 
 d) I e II. 
 
 e) III e IV.

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