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FARMACOCINÉTICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CURSO DE NUTRIÇÃO
DISCIPLINA:FARMACOLOGIA
Profa. Iana Bantim
FARMACOCINÉTICA
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
METABOLIZAÇÃO
EXCREÇÃO
É a transferência do fármaco do seu local de administração para o compartimento central
É o transporte do fármaco uma vez que o mesmo atingiu o compartimento central
Transformação enzimática dos Fármacos, geralmente transformando-os mais hidrossolúveis e inativos
Eliminação do fármaco do corpo
Fatores físico-químicos envolvidos no transporte de fármacos através das membranas
Difusão simples (coeficiente de partição óleo/água)
Transporte ativo (primário e secundário)
Difusão facilitada
Transportadores de expulsão de fármacos (glicoproteina-p, transportador de ânios orgânicos) 
Aprisionamento iônico
A maioria dos fármacos consistem em ácidos ou bases fracas
As moléculas não ionizadas são mais lipossolúveis
Moléculas ionizadas dificilmente conseguem atravessar as membranas
A influencia do pH na absorção de fármacos
Fatores que alteram a absorção dos fármacos
	Fatores	Maior absorção	Menor absorção
	Concentração	Maior	Menor
	Solubilidade 	Lipossolubilidade 	Hidrossolubilidade 
	Ionização 	Forma não-ionizada	Forma ionizada
	Forma farmacêutica	Líquida 	Sólida 
	pH local		
	Ácido	Ácidos fracos	Bases fracas
	Alcalino 	Bases fracas	Ácidos fracos
	Circulação local	Grande 	Pequena 
	Condições fisiológicas	Mesntruação, puerpério	-
	Condições patológicas	Inflamação, ulceração, queimaduras	Edema, choque
Formas farmacêuticas
Comprimidos 
Forma sólida que contém o produto ativo com ou sem diluentes
Drágeas 
Forma sólida revestida por invólucro gastroresistente que não permite a dissolução imediata no estômago
Formas farmacêuticas
Tintura
Pomada 
Forma semi-sólida, constituída de base monofásica a ser aplicada por fricção cutânea. Nela podem estar dispersos fármacos sólidos ou líquidos
Solução alcoólica ou hidroalcoólica preparada com plantas ou substancias químicas
Formas farmacêuticas
Creme
Forma semi-sólida que contém uma ou mais substancias dissolvidas em emulsão óleo-água ou como dispersão aquosa microcristalina
Pasta 
Preparação semisólida que contém grandes quantidades de sólidos em dispersão. Serve para aplicação tópica
Formas farmacêuticas
Óvulo
Forma sólida com formato adequado à introdução intravaginal. Funde-se a temperatura corporal, liberando o fármaco
Solução injetável
Preparação líquida,contendo uma ou mais substancias totalmente dissolvidas em solventes miscíveis e próprias para injeção intravenosa
Formas farmacêuticas
Suspensão injetável 
Particulas sólidas dispersas (não solúveis) em preparação liquida aquosa ou oleosa. Não pode ser administrada por via intravenosa
Ungüento
Preparação semi-sólida usada para aplicação externa em pele e mucosas
Formas farmacêuticas
Supositório
Forma sólida de vários tamanhos e formatos para introdução retal, vaginal ou uretral, usualmente dissolvido e amolecido à temperatura corporal
Xarope
Solução oral viscosa contendo altas concentrações de sacarose ou outros açucares
Absorção, biodisponibilidade e vias de administração dos fármacos
Administração Enteral
Administração Parenteral
Oral
Sublingual
Bucal
Retal 
Cutânea
Respiratória
Intravenosa
Intramuscular
Subcutânea
Intradérmica
Intratecal
Intra-articular
Absorção, biodisponibilidade e vias de administração dos fármacos
Administração oral
(enteral)
Administração 
Parenteral
Vantagens:Mais comum, mais conveniente, mais usado, mais econômico e mais seguro
Desvantagens:Absorção limitada vômitos, destruição enzimática ou pelo pH gástrico, Interação com alimentos ou outros fármacos, metabolismo de primeira passagem
Vantagens:: biodisponibilidade mais rápida, ampla e previsível, algumas vezes é a única forma de o fármaco chegar ativo ao seu local de ação não necessita da colaboração do paciente
Desvantagens:Assepsia necessária (administrações intratecal, intravenosa repetidas)
Vias de administração de fármacos
ORAL
Fluxo sanguíneo
Forma farmacêutica
Hidrossolubilidade
Concentração no local de ação
Taxa de absorção sempre será maior no intestino, independentemente do pH
Revestimento entérico
Preparações sólidas de liberação controlada (antidepressivos)  “Dumping de dose”
SUBLINGUAL
Drenagem venosa da boca  veia cava superior
Não é atingido pelo metabolismo de primeira passagem
Ex: comprimido de nitroglicerina
TRANSDÉMICA
Dependente da superfície e da lipossolubilidade
Pele: abrasão, queimaduras, inflamação  aumento de fluxo  aumento de absorção
Curativo oclusivo
Ex: adesivos de nicotina e de contraceptivos
Vias de administração de fármacos
RETAL
Casos de ingestão impedida (paciente inconciente)
Vômitos
Tem menor metabolismo de primeira passagem
Absorção não é regular
Pode ser irritante para a mucosa
PARENTERAL
Intravenosa
Dispensa absorção
Altas concentraçãoes plasmáticas
Fármacos com veículos oleosos não devem ser administrados por esta via
 Subcutânea
-pode causar dor, necrose, descamação, se a droga for irritante dos tecidos
Intramuscular
-absorção rápida (aquecimento local, massagem, exercício)
INTRATECAL
 As barreiras hematoencefálica e hematoliquórica geralmente impedem a passagem de fármacos para o SNC
Espaço subaracnóideo da medula (anestesia)
Intraventricular 
Equivalentes farmacêuticos xBioequivalência x Biodisponibilidade
EQUIVALENTES FARMACÊUTICOS : medicamentos co as mesmas quantidades e concentrações dos princípios ativos, a mesma forma farmacêutica e via de administração
BIOEQUIVALENTES
Dois produtos são considerados bioequivalentes quando as taxas de biodisponibilidade dod ingredientes ativos nos dois produtos não diferem significativamente nas condições de testagem.
BIODISPONIBILIDADE
Descreve a proporção e velocidade do aparecimento na corrente sanguínea de determinada dose administrada
(Fatores que afetam: grau de desintegração e dissolução das formas farmacêuticas, diferenças nas formulações farmacêuticas,métodos de manufatura, procedimentos de armazenamento e estocagem )
Distribuição dos fármacos
Dependente de:
Débito cardíaco
Fluxo sanguíneo
Permeabilidade capilar
Volume tecidual
A difusão dos fármacos para o líquido intersticial ocorre rápido (exceção SNC e testículos)
Importância das proteínas plasmáticas:
Albumina (farmacos ácidos)
Glicoproteína ácida α-1 ( fármacos básicos)
Ação da barreira hematoencefálica
Principais vias de administração e eliminação de fármacos
Eliminação de fármacos 
Metabolismo
Eliminação
Conversão enzimática de uma entidade química em outra dentro do organismo
(fase I e fase II)
Saída do fármaco (inalterado ou seus metabólitos) do organismo
(urina, fezes)
Fases do metabolismo
Glicuronil, sulfato,
 metil, 
acetil,
 glicil, glutationa
Indução x Inibição 
enzimática
Indutores
Quinidina (antiarrítmico)
Cetoconazol
(antifúngico)
Gestodeno
(progestógeno)
Dietilcarbamazina
(Antiparasitário)
Inibidores
 Etanol
Rifampicina (antibiótico)
Carbamazepina
(anticonvulsivante)
Hidrocarbonetos aromáticos
x
Indução enzimática
Metabólitos farmacologicamente ativos
Pró - Fármacos
Efeitos terapêuticos
Azatioprina  marcaptopurina
Enalapril  enalaprilato
Ácido acetil salicílico  ácido salicílico
Toxicidadde
Paracetamol  N- Acetil-p-benzoquinonaimina
Ciclofosfamina  acroleína
Terfenadina  fexofenadina 
Circulação Entero-Hepática
 células hepáticas:
Plasma  Bile  Intestino
Fármaco pode ser liberado do complexo : reabsorvido
Figado bile intestino
Ex: morfina
Estradiol
Vecurônio 
Rifampicina
Eliminação Renal de Fármacos
Filtração glomerular (proteínas plasmáticas)
 Secreção tubular (mecanismo mais eficaz de eliminação de fármacos- 80 %)
Ex: penicilina 
Ligação a albumina em 80%
A partir dos capilares pericapitubulares : secretada nos túbulos
Ex: Associação probenecida + penicilina: mesmo mecanismo de secreção  aumentar a ação da penicilina
Difusão através do túbulo renal
Reabsorção de fármacos lipofílicos
Aprisionamento iônico
pH da urina
Modelo farmacocinético de compartimentoúnico
Comportamento previsto para um modelo de compartimento único
Meia vida
Efeito após uma única injeção
Comportamento previsto para um modelo de compartimento único varias doses
O equilíbrio é alcançado 3-5 meia-vidas. Dependendo da urgência  pode-se usar uma dose de ataque
Absorção Lenta x Concentração Plasmática
O pico de concentração do fármaco é mais baixo e menos acentuado quanto mais lenta for a absorção
Modelo de dois compartimentos
Cinética de Saturação
Cinética de primeira ordem: A velocidade de desaparecimento do fármaco no plasma e dependente da concentração plasmática
Cinética de ordem zero: Eliminação a velocidade constante independente da concentração plasmática do fármaco
Ex: etanol, fenitoína e salicilatos
- O efeito da dose sobre a ação do fármaco e mais importante!
Cinética de eliminação do diazepan após única dose
Cinética de eliminação do álcool

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