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PNAB - Política Nacional da Atenção Básica Portarias: PORTARIA No 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011, PORTARIA No 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017. Portaria N. 2.436, De 21 De Setembro De 2017: É a qual define a organização em Redes de Atenção à Saúde (RAS) como estratégia para um cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população, destacando Atenção Básica, como porta de entrada e ordenadora dos fluxos e contrafluxos. Atenção Básica: A principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. Princípios da Atenção Básica Portaria nº 2.436 de 21 de Setembro de 2017 - Mais recente 1. Universalidade: Possibilitar o acesso contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, acolhendo e promovendo vínculos. 2. Equidade: Oferecer cuidados, reconhecendo as diferenças. 3. Integralidade: Conjunto de serviços, trabalhando com a promoção, prevenção, etc. Ex: Consultório na rua, programa saúde da família, ubs móvel, Unidades Básicas de Saúde Fluviais (ribeirinhas). Diretrizes: 1. Regionalização e Hierarquização: Pontos de atenção da RAS, tendo a atenção básica uma ponte de comunicação entre eles. Recorte espacial estratégico. 2. Territorialização: Cada região, território, tem um próprio planejamento. - Território: Unidade geográfica única, dentro de um contexto de um município. 3. População Adscrita: População que está presente no território da UBS. 4. Cuidado Centrado na Pessoa: Foco na singularidade da pessoa, plano de cuidado único. 5. Resolutividade: reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva, fazer acontecer. 6. Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continuidade da relação de cuidado, com construção de vínculo. 7. Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de atenção da Ras. 8. Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade. 9. Participação da comunidade: estimular participação das pessoas. Estratégia de Saúde da Família - Visa a reorganização da Atenção Básica de Saúde. - Equipe multiprofissional mínima (ANTES DO PROGRAMA DE ESTRATÉGIA): ● 1. Médico generalista (clínico geral); ● 2. Enfermeiro; ● 3. Auxiliar Téc. de Enfermagem; ● 4. Agentes comunitários de saúde; ● 5. Pode ser adicionado também os Profissionais da Saúde Bucal e/ou téc. em saúde bucal. - Através da estratégia de saúde da família, foi adicionado mais 2 a equipe: Pediatra e ginecologista. ESF (Estratégia de Saúde da Família) se consolidou em 2006, mas teve início em junho de 1991, com a implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Em 1994, foram formadas as primeiras equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), ampliando a atuação de agentes comunitários. - Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por no máximo 4.500 pessoas. Programa de Agente Comunitário de Saúde - PACS - Oficialmente implantado em 1991, equipe de trabalhadores formadas pela e para a própria comunidade, atuando e fazendo parte da saúde prestada nas localidades - Foi considerado este ano, em 2023, Agentes Comunitários de Saúde, um profissional de saúde. - Papel importante através do acolhimento, com o vínculo com a pessoa/comunidade. - Profissão ACS uma das mais estudadas. Resultados esperados com a ESF Atenção Integral na ESF Prestar atenção integral e identificar as necessidades/vulnerabilidades em todos os ciclos de vida. - Atenção a Saúde da Criança - Atenção a Saúde de Adolescentes e Jovens - Atenção a Saúde do Homem - Atenção a Saúde do Idoso - Atenção a Saúde da Mulher Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) - Constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica. - Formada por diferentes profissionais, atuando de maneira integrada com a equipe fixa, para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB). eSF = equipe; ESF = estratégia; - Trabalham integralmente o dia a dia nas UBS (participar das reuniões, ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde) - Interconsulta: múltiplos atendimentos com diferentes profissionais dentro da UBS. Poderão compor um NASF-AB os seguintes profissionais, segundo a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO): Assistente Social, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Médico (Ginecologista/Obstetra), Homeopata, Pediatra, Psiquiatra, Geriatra, Clínico, do Trabalho, Veterinário, Nutricionista, Profissional/Professor de Educação Física na Saúde, Psicólogo, Educador Social, Sanitarista, e Terapeuta Ocupacional (Portaria MS/GM nº 256, de 11/03/2013). SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE - SIS SIS: É uma estrutura que realiza a coleta de dados, transformando-os em informações relevantes para profissionais da saúde de hospitais e clínicas. - Utilização: Todos trabalhadores e população geral. DATASUS é o departamento que mantém à disposição todos os SIS em uso no Brasil Principais sistemas e subsistemas de informação a saúde: Cadastros Nacionais - CADSUS: Sistema de Cadastramento de Usuários do SUS; - CNES: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; - CID-10: Código Internacional de Doenças. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC: Implantado oficialmente a partir de 1990, com o objetivo de coletar dados sobre os nascimentos ocorridos em todo o território nacional e fornecer informações sobre natalidade para todos os níveis do Sistema de Saúde. - Seus dados são coletados através do DN (DECLARAÇÃO DE NASCIDOS VIVOS) Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN: Regulamentado em 1998, é o sistema de notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam na lista nacional de doenças de notificação compulsória. e-SUS NOTIFICA: 27 de Março de 2020, para receber notificações de Síndrome Gripal (SG) suspeita e confirmada de Covid-19 no Brasil. Trata-se de um sistema online com infraestrutura de alta performance a fim de garantir agilidade no processo de notificação. - Gestão nacional através das três secretarias do Ministério da Saúde: Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) e Secretaria Executiva (SE). Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM): Desenvolvido pelo Ministério da Saúde em 1975, é resultado da unificação de mais de quarenta modelos de instrumentos utilizados, ao longo dos anos, para coletar dados sobre mortalidade no país. - O documento básico e essencial à coleta de dados da mortalidade no Brasil é a DECLARAÇÃO DE ÓBITO (DO). - A DO deve ser enviada aos Cartórios de Registro Civil para liberação do sepultamento, bem como para a tomada de todas as medidas legais em relação à morte. Sistema Epidemiológicos - SISAB/e-SUS-AB: Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica. - SI-PNI: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização. - SISCAN: Sistema de Informação do Câncer. - Hiperdia: Sistema de Cadastramento e acompanhamento de Diabéticos e Hipertensos Sistemas Ambulatoriais - GIL: Gerenciador de Informações Locais - SIA: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - APAC Magnético: Sistema de Captação de dados - BPA Magnético: Boletim de Produção Ambulatorial Sistemas Financeiros - SIOPS: Sistema de Informação sobre Orçamento público em Saúde - SGF: Sistema de Gestão de Informações Financeiras do SUS Sistemas Hospitalares - SIHSUS: Sistema de Informações Hospitalares do SUS - HEMOVIDA: Sistema de Gerenciamento em Serviços de Hemoterapia
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