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Concussã� → Art. 316, caput, do CP Tipicidad� Objetiv� Exigir o funcionário público vantagem indevida para si ou para outrem, diretamente ou indiretamente: ● Em meio à sua função ● Fora de sua função ● Antes de assumir sua função Pena: 2 a 12 anos de reclusão + multa Tipicidad� Subjetiv� Dolo específico. Contido na expressão “para si ou para outrem”. Pressupõe que a exigência seja para incorporar o que recebe, a título de vantagem indevida, ao seu patrimônio ou ao patrimônio de outrem, daí o propósito específico necessário no ato de exigir. Sujeito ativo: O funcionário público. Tratando-se de crime próprio, o particular somente pode atuar em coautoria, na forma do art. 30 do CP, que prevê a comunicação de circunstância subjetiva, desde que seja elementar do tipo. No caso, funcionário público está implícita no tipo-básico como elementar, pela topologia do art. 316 no Capítulo I do Título XI da Parte Especial do CP (crimes praticados por funcionário público contra a administração pública). Sujeito passivo primário: o Estado Sujeito passivo secundário: alguém que seja prejudicado com o achaque do sujeito ativo. Momento Consumativo: No instante em que ocorre a exigência. Não há necessidade de a pessoa alvo do achaque aceitar. Se aceitar, teremos o exaurimento do crime. Tentativa: Se o crime for praticado de forma unissubsistente (verbal): não cabe. Se o crime for praticado de forma plurissubsistente (por escrito, por exemplo): é possível admitir-se. Diferença para corrupção passiva (art. 317): Concussão: núcleo exigir (a vantagem indevida). Corrupção passiva: núcleos solicitar, receber (sem ter solicitado) ou aceitar (promessa de vantagem indevida); Form�Majorad� (a��. 327. § 2º) Se o funcionário público: → ocupar cargo em comissão; ou → exercer função de ● direção ● assessoramento. Pena:Majoração de⅓ Excesso de exação (§§ 1º e 2º): Será tratado em vídeo próprio. Ação Penal: Pública incondicionada.
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