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APOSTILA DE TRABALHO PEDAGOGO

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TRABALHO DO PEDAGOGO 
Dra. Márcia do Vale 
GUIA DA 
DISCIPLINA 
 
 
 
1 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
INTRODUÇÃO 
 
Descrever esta profissão é também traças uma linha do tempo da minha carreira e 
a de tantos colegas profissionais que seja por quais meios caminharam, ainda lutam pela 
educação básica deste país. Acredito que não só a educação básica, mas a técnica e a de 
nível superior são igualmente preocupantes neste nosso país composta de uma mistura de 
raças, credos e etnias e povos que se uniram em uma grande diversidade nunca vista em 
nenhum outro país do mundo. 
 
A profissão de professor não fica, de maneira nenhuma, à parte disso, pois é uma 
profissão altamente ligada à sociedade e como lidar com os conceitos inclusos no mundo 
educacional e digital da pós-modernidade. 
 
Desta forma vamos traças alguns pontos que uniram a minha ética, moral e evolução 
educacional com a trajetória da educação no Brasil e em seus diversos estados e cidades. 
 
OBJETIVO 
 
Desconstruir o que parece óbvio e mostrar que existem outros caminhos. 
 
 
Fontes: 
https://www.saopaulo.sp.gov.br/2018/01/page/25/ 
https://kikacastro.com.br/2017/11/13/por-que-ainda-pretendo-que-meu-filho-estude-em-uma-escola-publica/ 
 
Escola do século passado e a escola hoje. 
 
https://www.saopaulo.sp.gov.br/2018/01/page/25/
https://kikacastro.com.br/2017/11/13/por-que-ainda-pretendo-que-meu-filho-estude-em-uma-escola-publica/
 
 
2 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
1. ATUAÇÃO PEDAGOGO 
 
A atuação do Pedagogo, formado nos mais diversos cursos de Pedagogia 
espalhados pelo Brasil, é também a de professor, porque é nesta carreira que nos 
enquadramos para o trabalho de ensinar. 
 
O séc. XXI proporcionou uma vasta abertura, tanto na formação do Pedagogo como 
em sua atuação profissional, mas sempre voltada aos interesses de como ensinar as mais 
diferentes idades e cursos existentes. 
 
A primeira carreira que vem a mente seria a de professor e consequentemente 
Coordenador Pedagógico, Assistente ou Vice-diretor, Gestor Escolar, Orientador 
Educacional e Supervisor de Ensino. Essas atribuições e cargos diferentes somente são 
possíveis quando você se torna professor em primeiro lugar. Os órgãos públicos e privados 
possuem essas definições de como e quando ascendemos aos cargos e funções a partir 
de ser professor. 
 
Trata-se de uma carreira permeada de dificuldades nos órgãos públicos e também 
nos privados, onde nos encontramos na grande maioria dos formados em alguma 
licenciatura bem como na Pedagogia. 
 
O cargo e/ou função de um Secretário de Educação, seja da cidade ou do estado, é 
de competência do Prefeito e do Governador e na sua grande maioria escolhido por meios 
políticos e não por absoluta competência técnica, atuando como um mediador de conflitos 
entre professores e governos. 
 
O pedagogo é o profissional que atua em processos relacionados ao ensino e 
aprendizagem. Seu trabalho está intimamente ligado ao do professor e é considerado como 
um apoio educacional. Ele é especialista em educação e associa o aprendizado às 
questões sociais e à realidade em que o estudante se encontra. 
 
As outras atuações em que o pedagogo está inserido podem ser: 
• Pedagogia Hospitalar; 
• Indústria de brinquedos; 
 
 
3 Nome da Disciplina 
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• Produção e elaboração de materiais e livros didáticos; 
• ONGS, OSCIPS, etc... 
1.1. Pedagogia Hospitalar 
Neste tipo de ensino ou atendimento aos alunos, são sempre crianças e/ou 
adolescentes debilitados para frequentarem a escola; trata-se de um atendimento muito 
pontual e com duração pequena devido ao estado da maioria dos pacientes. O GRAAC, 
hospital do câncer infantil, tem este tipo de pedagogo para atender as crianças que ficam 
um longo período como moradores do hospital. 
 
Certamente não somos preparados para esse atendimento, nem para esta dinâmica 
de estudar junto com eles sem estampar o sentimento que nos comove, mas como tudo 
que nos é ensinado, criamos nossas alternativas. 
 
 
Fonte: http://samarasouza06.blogspot.com/2015/09/brinquedoteca-eleva-adesao-de-crianca.html 
 
1.2. Indústria de brinquedos 
 O brinquedo é feito para cativar a criança, mas quem desembolsa o dinheiro para 
comprá-lo é o adulto. Assim, um dos nichos de mercado em franca expansão é o dos 
chamados brinquedos pedagógicos. São peças criadas com dupla função. Além de 
proporcionar lazer, esses brinquedos devem, também, “ensinar a criança a aprender” diz 
Ricardo de Almeida Prado Xavier, administrador de empresas, e presidente da Manager 
Assessoria em Recursos Humanos. 
 
 
 
 
 
mailto:ricardo.xavier@manager.com.br
 
 
4 Nome da Disciplina 
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Leia mais em: https://vejasp.abril.com.br/cidades/profissionais-de-
brinquedo/ 
 Acesso em 06 de outubro de 2020. 
Nova função ao Pedagogo, consultor de brinquedos, empresas têm recorrido 
a especialistas para corrigir seus jogos e assim garantir o sucesso do negócio e 
dos respectivos brinquedos e jogos. 
1.3. Produção e elaboração de materiais e livros didáticos 
 O trabalho desenvolvido pelo Pedagogo nas editoras inclui a geração e conferência 
de conteúdos e histórias específicos para as diferentes áreas e pode contribuir de maneira 
específica como autor e ou coautor de livros didáticos, paradidáticos e de literatura. Outra 
procura pelo profissional Pedagogo é a assessoria pedagógica de projetos de cursos e 
escolas para abertura e acompanhamento de escolas e projetos de ensino e ainda como 
avaliador de obras para as fases da educação básica. 
 
 Nas capas e conteúdos de livros, a atuação do pedagogo é essencial para o autor e 
a editora no tocante a fase em que atingem a criança para ser um bom leitor. 
 
Fontes: https://www.amazon.com.br/Menino-que-Tinha-Medo-Errar/dp/8579330890 
https://www.americanas.com.br/produto/6784229/livro-o-livro-dos-porques 
1.4. ONGS, OSCIPS, etc... 
 Vamos falar um pouco do terceiro setor porque foi com ele que nasceram as ONGS 
e as OSCIPS. Segundo Boaventura de Souza Santos, são instituições que tentam realizar 
o compromisso prático entre a eficiência e a equidade em atividades sociais, adotando a 
https://vejasp.abril.com.br/cidades/profissionais-de-brinquedo/
https://vejasp.abril.com.br/cidades/profissionais-de-brinquedo/
https://www.amazon.com.br/Menino-que-Tinha-Medo-Errar/dp/8579330890
 
 
5 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
flexibilidade operacional típica de pessoas privadas sem prejuízo da busca de equidade 
social inerente a qualquer instituição pública. 
 
 Portanto, o Terceiro Setor é aquele que não é público e nem privado, no sentido 
convencional desses termos; porém, guarda uma relação simbiótica com ambos, na medida 
em que ele deriva sua própria identidade da conjugação entre a metodologia deste com as 
finalidades daquele. Ou seja, o Terceiro Setor é composto por organizações de natureza 
privada (sem o objetivo do lucro) dedicada à consecução de objetivos sociais ou públicos, 
embora não seja integrante do governo (Administração Estatal). 
 
 Essas organizações desenvolvem um trabalho aliado a escola em que acompanham 
as atividades diferenciadas das crianças e adolescentes e isso contribui para o 
desenvolvimento físico, motor e cognitivo, por isso da sua importância na educação. 
 
As atividades desenvolvidas têm um valor educativo e social que fornece a criança 
possibilidades que não teriam acesso comumente e são geridas por pedagogos porque 
conseguem adequar os horários para proximidade e necessidade das escolas formais. 
Podemos chamar esses locais de educação não-formal. 
 
 
Fonte: https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/entidades-paraestatais-do-terceiro-setor 
 
 
 
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2. ZYGMUNT BAUMANN 
 
Uma característica marcante do mundo pós-moderno é a velocidade com que 
profissões, ocupações e habilidades envelhecem mais depressa do que os seus titulares. 
Essa dinâmica faz surgir um sentimento dominante de incerteza, muito ligado às 
transformações tecnológicas de uma realidade em processo de reconfiguração. 
 
 
Fonte: https://www3.livrariacultura.com.br/o-mal-estar-da-pos-modernidade-192600/p 
 
O autor citado acima foi escolhido porque retrata algumas das fissuras da sociedade 
do século XXI e com inúmeros livros voltados a sociedade e seus problemas de 
relacionamento, aceitação e contradição do ser humano. Particularmente enquanto 
sociólogo e antropólogo, este autor tem conceitos que nos remetem aos possíveis 
problemas de nossa carreira e refletimos assim sobre nossa formação e atuação. 
 
Zygmunt Bauman (1925-2017) foi um sociólogo, pensador, professor e escritor 
polonês, uma das vozes mais críticas da sociedade contemporânea. Criou a expressão 
“Modernidade Líquida” para classificar a fluidez do mundo onde os indivíduos não possuem 
mais padrão de referência. 
 
Zygmunt Bauman (1925-2017) nasceu em Poznan, Polônia, no dia 19 de novembro 
de 1925. Filho de judeus, em 1939, junto com sua família, escapou da invasão das tropas 
 
 
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nazista na Polônia e se refugiou na União Soviética. Alistou-se no exército polonês no front 
soviético. Em 1940 ingressou o Partido Operário Unificado – o partido comunista da 
Polônia. Em 1945 entrou para o Serviço de Inteligência Militar, onde permaneceu durante 
três anos. 
 
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Zygmunt voltou para Varsóvia. Conciliou sua 
carreira militar com os estudos universitários e com a militância no Partido Comunista. 
Estudou Sociologia na Academia de Política e Ciências Sociais de Varsóvia. Casou-se com 
Janina Bauman, uma judia de família próspera que sobreviveu aos horrores da invasão 
nazista. Zygmunt viveu com Janina (também escritora) até sua morte, em 2009. 
 
Bauman ingressou no mestrado na Universidade de Varsóvia. Em 1950, deixou o 
Partido Operário. Em 1953 foi expulso do Exército da Polônia. Em 1954 concluiu o mestrado 
e tornou-se professor assistente de Sociologia na mesma Universidade. Durante muitos 
anos se manteve próximo à ortodoxia marxista, mas depois passou a fazer severas críticas 
ao governo comunista da Polônia, sofrendo perseguições durante 15 anos. 
 
Em março de 1968, uma série de protestos de professores, estudantes e artistas que 
lutavam contra a censura do regime, culminou com o expurgo antissemita que obrigou 
muitos poloneses de origem judia a deixarem o país. Bauman e sua mulher foram expulsos 
da Polônia. Exilado em Israel, lecionou na Universidade de Tel-aviv. Em 1971, foi convidado 
para lecionar Sociologia na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde também dirigiu o 
departamento de sociologia da Universidade até sua aposentadoria, em 1990. 
 
Durante mais de meio século, Zygmunt Bauman foi um dos mais influentes 
observadores da realidade social e política. É descrito como um pessimista, que entra no 
coro dos que criticam a pós-modernidade, em busca das causas do processo social 
perverso, no mundo das ideias do pensamento anticapitalista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Percebe-se que há uma preocupação com o acesso às tecnologias, entretanto, 
atualmente se pensa em inclusão como algo mais abrangente, como cita 
Bustamante (2010, p. 17) não se restringindo apenas ao “simples acesso e compra 
de produtos e serviços de informática, mas o processo de criação de uma 
inteligência coletiva que seja um recurso estratégico para inserir uma 
comunidade ou um país em um ambiente globalizado”, o uso crítico da tecnologia 
requer, antes de tudo, uma nova alfabetização, a chamada alfabetização 
tecnológica. 
 
GIRAFFA, LUCIA MARIA MARTINS, (RE) INVENÇÃO PEDAGÓGICA? REFLEXÕES 
ACERCA DO USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO. 
 
Ao ler vários livros desse autor e relacionar as suas teorias e pensamentos, vejo que 
a acarreia docente esta intimamente ligada à sociedade e como elas se desvalorizam na 
medida em que crescem as redes sociais e a informação. O conhecimento é algo que 
somente muito estudo e tempo pode nos fornecer, mas a informação basta abrir o 
computador e verificar como tudo é colocado para que o pensamento se molde as 
necessidades de hoje e a desvalorização da carreira docente e consequentemente do 
professor. 
 
O autor questiona muitas coisas da sociedade e isso nos remete a pensar se está 
correto para cada um de nós e da forma como vemos a ética, a moral, a religião, a cultura 
de nós mesmos. O que parece certo para um não necessariamente é para o outro e isso 
faz de nós seres humanos únicos. 
 
A experiência de fato social total é duplamente concreta (e duplamente completa) 
experiência de uma sociedade precisamente localizada no tempo e no espaço, mas 
também de um indivíduo qualquer dessa sociedade. Só que o indivíduo não é qualquer um 
ele se identifica com a sociedade da qual ele não passa de uma expressão, e é significativo 
que, ..........mas porque essa é uma individualidade de síntese, expressão de uma cultura, 
ela própria considerada como um todo. (AUGÉ, Marc. Não-Lugares: 25). 
 
 
O texto relata como somos frutos da sociedade em que vivemos e como isso afeta 
a nossa profissão; na intenção de uma reflexão da nossa carreira e de nossas 
dificuldades de toda ordem, acreditar que somos capazes é nossa maior virtude e 
se mostra em não desistir de nossos sonhos. 
 
 
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Sonho que se sonha só 
É só um sonho que se sonha só 
Mas sonho que se sonha junto é realidade 
Sonho que se sonha só 
É só um sonho que se sonha só 
Mas sonho que se sonha junto é realidade 
Sonho que se sonha só 
É só um sonho que se sonha só 
Mas sonho que se sonha junto é realidade. 
RAUL SEIXAS 
 
Zygmunt Bauman: 
“Viver entre uma multidão de valores, normas e estilos de vida em competição, sem uma 
garantia firme e confiável de estarmos certos é perigoso e cobra um alto preço 
psicológico”. 
 
 
Fonte: https://www.todamateria.com.br/zygmunt-bauman/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. EDGAR MORIN 
 
Seguimos até aqui com algumas atividades que o Pedagogo pode atuar em uma 
sociedade complexa como a nossa; depois um pouco do autor que aponta aos 
devaneios da sociedade e agora vamos ao autor que aponta a educação como um futuro 
a ser desenvolvido com retorno ao devido sucesso, porém com um olhar repleto de 
nuances diferenciadas para nós educadores no Brasil. 
 
Temos inúmeros educadores com vasta experiência e pesquisas na área acadêmica 
dentro do Brasil e que se que podemos citar como: 
• Edgard de Assis Carvalho (meu orientador doutorado); 
• Paulo Freire (1921 - 1997); 
• Dermeval Saviani; 
• Anísio Teixeira; 
• Miguel Arroyo; 
• Florestan Fernandes; 
• Mario Sergio Cortella; 
• José Pacheco; 
• Celso Antunes; 
• Guiomar Namo de Melo; 
• Andréa Ramal; 
• Gabriel Perissé; 
• Magda Soares; 
• Leandro Karnal; 
• Dentre muitos outros. 
 
Edgar Nahoum nasceu em 8 de julho de 1921 por volta de 4 horas da manhã, em 
Paris. Sua mãe, Luna, morreu em 26 de junho de 1931, quando ele estava prestes a 
completar 10 anos. A partir daí, Edgar passou a entender a morte como dor, horror e 
segredo. 
 
Seu pai casou-se em seguida e a madrasta o tinha como transtorno aos bons 
princípios da época e como era de família abastada tinha acesso à educação, mas era 
possuidorde uma memória privilegiada, que sempre o remetia aos fatos sociais. Quando 
adolescente namorou uma negra de família pobre e isso era considerado uma afronta aos 
padrões da época e dizia que a cor, religião, poder aquisitivo não faziam das pessoas seres 
humanos melhores, andava de moto e não dava importância as festas e vestimentas da 
 
 
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Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
época e por isso contam os livros que foi deserdado por seu pai, um nobre conservador da 
época. (grifo meu) 
 
Ainda em sua infância e adolescência, Edgar se sentia sufocado pelo excesso de 
cuidado do pai. Apesar de todo o cuidado e preocupação do pai em tê-lo sempre por perto, 
não lhe foi imposto princípios. Dessa forma, ele desenvolveu sua própria ética. 
 
Entre os escritores que Edgar liam estavam Dostoievsky, Balzac e Anatole France. 
Quanto à escola, Morin acredita que a mesma só o ensinou sobre a França, e que todo o 
resto que aprendeu foi em sua caminhada autodidata. 
 
Filiou-se ao Partido Comunista em 1941, e atuou no partido por dez anos. Foi nessa 
mesma época que Edgar conheceu Viollete Chapellaubeau, com quem se casou no 
período final da guerra. Com ela Edgar teve duas filhas. 
 
O codinome Morin foi adotado quando serviu como tenente das forças combatentes 
francesas, em 1944. Participou ativamente do movimento de resistência à ocupação nazista 
durante a Segunda Guerra Mundial. Assim, afastou-se do Partido Comunista, o qual foi 
expulso. 
 
A sua identidade foi escondida, pois era procurado por suas convicções diferentes 
ao partido que se filiou e com o tempo passa a existir somente como Edgar Morin, viveu 
escondido por muito tempo, mas depois se expos e continuou como Edgar Morin até hoje 
com mais de cem anos e dizem alguns professores amigos seus que vai até a universidade 
praticamente todos os dias. (grifo meu) 
 
Enquanto estudava não se via com habilidades para praticar nenhuma profissão, a 
não ser responder seus questionamentos. Dessa forma, estudou História, Geografia, 
Sociologia, Direito e Ciências Políticas. 
 
Entre seus livros, os meus preferidos são: 
• Os sete saberes necessários a educação do futuro; 
• Iniciação ao Pensamento Complexo; 
• A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento; 
• A Religação dos Saberes: o desfio do sec. XXI. 
https://escolaeducacao.com.br/segunda-guerra-mundial/
 
 
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Fonte: https://br.pinterest.com/pin/705376360357351571/ 
 
3.1. Falando sobre a tal TEORIA DA COMPLEXIDADE 
Dentre muitas teorias atribuídas ao autor, a Teoria da Complexidade, uma das mais 
conhecidas, é a ideia chave da coletânea composta por seis volumes e escrita por Edgar, 
O Método. Essa teoria, baseada em seus fundamentos e conceitos que são usados na área 
da Educação. 
 
Essa teoria tem como fundamento as formulações surgidas no campo das ciências 
exatas e naturais, como as teorias da informação e dos sistemas. Dessa forma, 
elas ressaltaram a importância de não existir uma divisão entre as disciplinas. Morin 
acredita que os professores de Ensino Fundamental têm o dever de acabar com as 
barreiras do conhecimento, por duas razões. 
1) Porque os professores de séries iniciais lidam com experiências generalistas e 
2) Porque nessa fase as crianças possuem um modo de pensar que ainda não foi 
influenciado pela separação das disciplinas. 
De forma geral, Morin acredita que os saberes precisam se interligar para formar 
uma configuração que faça sentido, e responda as nossas expectativas, nossos desejos e 
nossas interrogações cognitivas. 
 
 
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Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
O autor defende a ideia que a separação da educação por disciplina complica a 
cabeça de crianças e adolescentes e isso é fruto da separação imposta socialmente ao ser 
humano que precisa formalizar a educação e tem no professor das séries iniciais o grande 
educador, que se chama polivalente e que ensino a leitura com textos de diferentes áreas 
e formas. A leitura não se dá somente pela escrita, mas visual e auditiva. 
 
 
Fontes: 
https://www.canstockphoto.com.br/emoticon-fazer-sil%C3%AAncio-sinal-14251977.html 
https://reflexoeseneias.wordpress.com/2011/06/16/ouvindo-o-silencio-almircapthor/ 
 
A COMPLEXIDADE nada mais é do que o agir na educação de forma simples e 
direta as crianças e adolescentes como fazemos na educação infantil no Brasil; mais do 
que isso e temos pesquisas que podem confirmar: quem disse que o melhor aluno será o 
melhor profissional? 
 
Quantos de nós somos estudantes regulares e nos tornamos excelentes 
profissionais e vice versa, quem disse que o docente que passou em primeiro lugar no 
concurso é o melhor professor da sua rede de ensino e como em toda forma humana, 
somos passiveis de erros e aprendemos com eles, isso pode implicar em outra discussão 
que seriam as formas de avaliar, mas vamos deixar para outra disciplina. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.canstockphoto.com.br/emoticon-fazer-sil%C3%AAncio-sinal-14251977.html
 
 
15 Nome da Disciplina 
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Na página inicial do livro A cabeça bem feita: 
 
Este livro é dirigido a todos, 
Mas poderia ajudar 
Particularmente professores e 
Alunos. Gostaria de que estes últimos, se tiverem acesso a este livro, e 
Se o ensino os entedia, desanima, 
Deprime ou aborrece, pudessem utilizar 
Meus capítulos para assumir 
Sua própria educação. Edgar Morin (2004 – 9ª ed.) 
 
Escolhi este autor justamente pela vontade de mudança que temos como Pedagogo, 
professores sempre e principalmente aqueles que têm contato com as crianças e 
adolescentes penalizados por uma educação acoplada nas caixinhas diferentes de cada 
disciplina e que não se conversam entre si. 
 
Vamos olhar para nós e o que fazemos pela educação na realidade que nos é 
possível e de não agir totalmente contrário às imposições sociais, até porque somos frutos 
dela, mas temos o dever de formar mentes desafiadoras ao porvir de incertezas que temos 
a frente da educação. 
 
A verdadeira esperança sabe que não tem certeza. É a esperança não no melhor 
dos mundos, mas em um mundo melhor. A origem está diante de nós, disse Heidegger. A 
metamorfose seria efetivamente uma nova origem. (Edgar Morin, jornal francês Le Monde, 
9-01-2010). 
 
É difícil escrever sem refletir sobre o presente, imaginando apenas o futuro. Temos 
de interagir com o mundo, participar dele, não apenas observar o que acontece. É o que 
mostra Muriel Barbery em L?Élégance du Hérisson (romance sobre um intelectual 
autodidata que, disfarçado de zelador inculto, interage com os moradores de seu prédio, 
entre eles um japonês). Recomendo entusiasticamente. É uma pequena maravilha. 
(MORIN, 2009). 
 
 
 
16 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Particularmente eu gostaria de ler este livro e ainda não recebi; comprei e não 
chegou, mas deve ser um deleite ler uma obra embasada em um suposto diálogo entre os 
dois. 
 
Fonte : https://www.amazon.com.br/Paulo-Freire-Saberes-Paradigmas-
Educa%C3%A7%C3%A3o/dp/6555230401/ref=sr_1_1?dchild=1&qid=1602046245&refinements=p_27%3ACarlos+
Antonio+Fragoso+Guimar%C3%A3es&s=books&sr=1-1 
 
Ainda sobre educação tem um autor chamado Milton Santos, baiano. 
 
Milton Santos (1926 - 2001) é reconhecido mundialmente como um dos maiores 
geógrafos brasileiros. Dedicou a vida a analisar sua época. Crítico feroz do modelo de 
relações internacionais que se fortalecia nas décadas de 1980 e 1990, acreditava ser 
possível e necessário pensar em outra forma de globalização. 
 
 
 
17 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
“Seu legado não é restrito a um conceito ou a uma questão social, ele é 
extremamente amplo. Acho que a principal herança de MiltonSantos é justamente ressaltar 
a importância do questionar, do pensar diferente, de defender o seu ponto de vista mesmo 
que contra uma maioria que questiona a sua posição.” (brasileirodefato.com.br) 
 
O que deixo a vocês pedagogos e futuros pedagogos brasileiros é que nuca percam 
a vontade de questionar e de defender seu ponto de vista, mesmo que contrário ao meu e 
ao de muitos outros. 
 
 
 
Disponível em: 
<https://escolaeducacao.com.br/edgar-morin/> 
<https://www.coreduc.org/edgar-morin/> 
Acesso em 07 de outubro de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
4. ONGS, OSCIPS E EMPRESAS 
 
Esta nova formatação da carreira do Pedagogo pende ao lado da gestão do que 
propriamente da sala de aula; são locais que os órgãos públicos e privados têm 
desenvolvido para dar as crianças uma educação completa com esportes e lazer, pois 
devido a atual sociedade os pais já não conseguem suprir essas necessidades e, além 
disso, tira-os da rua. 
 
Vamos decifrar melhor cada item, começando com os projetos do governo de 
escolas de tempo integral ou como dão os nomes a esses projetos com verba enviada aos 
municípios. Esse tipo de atividade gera empregos e descobre talentos nas mais diversas 
formas de esporte e lazer para as crianças, pois podem ser voltados às peculiaridades 
locais. Por exemplo, com a escolinha de surf em locais de litoral (praia) entre outras coisas. 
 
Programas garantem jornada ampliada de estudo aos alunos da rede estadual de 
SP (educação.sp.gov.br) 
 
A Educação conta com diversos programas com o objetivo de oferecer ao jovem uma 
jornada ampliada de estudos. A Educação conta com dois modelos que fazem parte do 
Ensino Integral do Estado de São Paulo: Escolas de Tempo Integral (ETI) e Novo Modelo 
de Escola de Tempo Integral (PEI). 
 
Escolas de Tempo Integral (ETI) – direcionado ao ensino fundamental 
Mais de 48 mil estudantes são atendidos pelas 226 Escolas de Tempo Integral (ETI), 
que oferecem, no contraturno das aulas regulares, atividades esportivas e culturais. 
 
Programa de Ensino Integral (PEI) – direcionado ao ensino médio 
O PEI, ou o Novo Modelo de Escola de Tempo Integral, está presente em 308 
escolas. A jornada dos estudantes é de até nove horas e meia, incluindo três refeições 
diárias. Na matriz curricular, os alunos têm orientação de estudos, preparação para o 
mundo do trabalho e auxílio na elaboração de um projeto de vida. Além das disciplinas 
obrigatórias, eles contam também com disciplinas eletivas, que são escolhidas de acordo 
com seu objetivo. 
http://www.educacao.sp.gov.br/ensino-integral/
 
 
19 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Os professores do PEI atuam em regime de dedicação exclusiva e, para isso, 
recebem gratificação de 75% em seu salário, inclusive sobre o que foi incorporado durante 
sua carreira. 
 
Eu mesma fui Gestora de uma escola de ensino fundamental com uma outra unidade 
com as atividades de tempo integral, onde os alunos tinham aulas de reforço escolar, 
basicamente português e matemática, informática, dança de rua, futsal, balé e quadrilha, 
que participavam em todo o país com a quadrilha e a dança de rua chegou a ir para outros 
países com as crianças. 
 
No decorrer do projeto que deu tão certo ainda conseguimos desenvolver na escola, 
as salas de Educação de Jovens e Adultos voltada aos pais das crianças; uma sala 
reservada aos alcoólicos anônimos com participantes da comunidade e na sede da escola 
de tempo integral tínhamos aulas de zumba noturna as mães dos alunos que frequentavam 
as duas escolas no dia. Infelizmente a política partidária da cidade acabou com esse projeto 
e deixou muitas crianças e adolescentes na rua. 
 
 
As Organizações não Governamentais são organizações sem fins lucrativos, 
constituídas formalmente e autonomamente, caracterizadas por ações de 
solidariedade no campo das políticas públicas e pelo legítimo exercício de 
pressões políticas em proveito de populações excluídas das condições da 
cidadania. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_n%C3%A3o_governa
mental Acesso em 06 de outubro de 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_n%C3%A3o_governamental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_n%C3%A3o_governamental
 
 
20 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Os objetivos das ONGs é o de promover suas atividades através do voluntariado e 
são encontradas em setores como as políticas públicas, defesa do meio ambiente, saúde, 
educação, etc. 
 
Uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, além de não 
buscar o lucro contábil como qualquer organização pertencente ao Terceiro Setor, possui 
o reconhecimento de um ou mais organismos públicos, a Prefeitura, o Estado ou a 
Federação. 
 
Os dois tipos de organizações que são ligadas ao chamado Terceiro Setor, o que 
significa: não são órgãos públicos e nem privados e por isso denomina-se uma terceira 
parte da sociedade civil e suas formas de atuação. 
 
As ONGs se estruturam e desenvolvem suas atividades conforme o foco de 
interesse, objetivos e abrangência e, sobretudo o impacto que desejam criar. As áreas 
possíveis de atuação são: 
• Assistência social; 
• Cultura; 
• Saúde; 
• Meio ambiente; 
• Desenvolvimento e defesa de direitos; 
• Habitação; 
• Educação e Pesquisa. 
 
No Brasil e durante este séc. XXI, a empresa que mais cresce e dá lucro são as 
escolas de educação básica e que desenvolvem franquias voltadas a qualidade do ensino 
para moldar o ser humano as suas necessidades e entendimento de bem-sucedidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
O que as franquias de escolas oferecem: 
 
Auxílio na escolha do ponto comercial 
Suporte na seleção e recrutamento da equipe para sua unidade 
Treinamento completo aos franqueados e colaboradores 
Apoio e acompanhamento na montagem da sua unidade 
Manual das funções e roteiro de vendas 
Software completo de gestão comercial, pedagógica, financeira e de alunos 
Plano inicial de mídia com campanha de inauguração e geração de leads 
Agência de publicidade renomada, com campanhas de marketing o ano todo. 
Baixo valor de investimento e montagem Programa de encaminhamento de currículos 
Método com 95% de aprovação entre os alunos 
 
Como já devem saber, não concordo com esse tipo de educação, mas ele cresce 
assustadoramente no Brasil, talvez pela falta de regras por parte dos pais e avós e 
responsáveis pelas crianças e adolescente. 
 
Vou aqui tocar em uma suposta teoria de Dermeval Saviani, com efeito, o educador 
pode ser profundamente político em sua ação pedagógica. Além do conteúdo, é muito 
importante a disciplina, afinal, sem ela os conteúdos relevantes não serão assimilados. 
Mas, poderíamos nos perguntar sobre o porquê da teoria da curvatura da vara. Pois bem. 
Como se percebe, Saviani inverte o processo – enfatiza como libertadora a educação 
tradicional em oposição à democrática. Mas ele não defende um retorno à pedagogia 
tradicional, mas a importância que tem que ser dada aos conteúdos. Daí resulta que é 
necessário em nossos dias, já que a vara pende para os interesses da Escola Nova, incliná-
la para o lado oposto. Assim encontrará equilíbrio. Saviani puxou a vara para o outro lado. 
É assim que os conteúdos dão fundo à pedagogia revolucionária. 
 ESCOLA E DEMOCRACIA: PARA ALÉM DA "TEORIA DA. CURVATURA DA VARA". 
Dermeval Saviani*. Ilustrações de Mari. Em artigo anterior (Saviani, 1981). 
 
Se pensarmos em Edgar Morin com a teoria da Complexidade e em Paulo Freire, 
com a teoria do professor como ser político, podemos fazer uma analogia, onde o professor 
é político na sua essênciade ensinar aquilo que lhe parece oportuno e ora ao lado do aluno, 
ora ao lado da escola e isso nos remete a curvatura da vara que sempre pende a um lado, 
jamais ela terá o devido equilíbrio, pois não somos iguais e nem acreditamos nas mesmas 
coisas. 
 
 
 
22 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
5. O ANTES E O HOJE 
 
A sala de aula: disciplina, controle, organização. 
Fonte: https://almanaquenilomoraes.blogspot.com/2019/02/professores-da-antiga-porto-alegre.html 
 
Vamos fazer uma trajetória social e humana nos cursos de Pedagogia e na formação 
do Pedagogo, desde o início no Brasil até nossos dias atuais e não vou tecer opiniões, mas 
deixar que vejam o que cultivamos aqui neste país com regiões bem diversas. 
 
O curso de Pedagogia, propriamente dito, surgiu em 1939, na Universidade 
do Brasil, dentro da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Entretanto, a formação para 
a docência nas séries iniciais, antigo primário, iniciou-se com em 1835 no Rio de Janeiro, 
com a chegada da Escola Normal no Período Regencial. 
 
A profissão docente exerce-se a partir da adesão coletiva (implícita ou explícita) a 
um conjunto de normas e de valores. No princípio do século XX, este fundo comum é 
alimentado pela crença generalizada nas potencialidades da escola e na sua expansão ao 
conjunto da sociedade. Os protagonistas deste desígnio são os professores, que vão ser 
investidos de um importante poder simbólico. A escola e a instrução encarnam o progresso: 
os professores são os seus agentes. A época de glória do modelo escolar também é o 
período de ouro da profissão docente (NÓVOA, 1995, p. 19). 
 
Posso aqui fazer uma pausa, pois venho tentando mostrar o período de ascensão 
do Pedagogo e avaliar o período em que nos encontramos, quer seja ele bom ou ruim, 
 
 
23 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
mesmo porque a vara pende para um lado e se foi o melhor ou pior somente o tempo e 
vocês podem me ajudar a definir. Éramos conhecidas como as normalistas. 
 
Do final do século XIX até 1930, no Brasil, os professores eram formados pela Escola 
Normal, (BRZEZINSKI, 1996). Na década de 1930 a figura Escola Normal vai sendo 
substituída pelos Institutos de Educação nos quais, segundo Tanuri (2000), a formação do 
professor primário se dava em dois anos contendo tanto as disciplinas tradicionalmente 
conhecidas como Fundamentos quanto as Metodologias de Ensino. 
 
O Instituto de Educação oferecia também cursos de especialização, 
aperfeiçoamento, extensão e extraordinários. Este é o modelo inspirador para a criação do 
curso de Pedagogia no conjunto da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, cuja proposta 
de criação, como já foi afirmado, teve por objetivo a formação de professores para do ensino 
secundário. 
 
Assim, o curso de Pedagogia tem entre seus objetivos iniciais a formação de 
professores para a Escola Normal e os Institutos de Educação. O primeiro curso superior 
de formação de professores é criado em 1935, quando a Escola de Professores (como era 
chamada), foi incorporada à Universidade do Distrito Federal. Esta recém-criada Faculdade 
de Educação passou a conceder licença magistral para àqueles que obtivessem na 
universidade “licença cultural”. Com a extinção da UDF, em 1939, e a anexação de seus 
cursos à Universidade do Brasil, a Escola voltava a ser integrada ao Instituto de Educação. 
 
Para tratar melhor a questão da identidade do pedagogo, que o acompanha desde 
o surgimento do curso, enfocaremos os quatro períodos cronologicamente ordenados que 
Silva (1999) apresenta em seu livro, a partir da definição para cada período de uma 
característica na tentativa de definição da identidade do pedagogo, na qual vamos nos 
aprofundar mais um pouco. 
 
O primeiro período vai de 1939 a 1972 e foi considerado o período das 
regulamentações, pois nele o Conselheiro Valnir Chagas, no intuito de ajudar (ou não), a 
encontrar a identidade do curso, lança mão de decretos na tentativa de dar uma definição 
para o curso e para a destinação profissional de seus egressos. 
 
 
 
24 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
O segundo período é denominado período das indicações: identidade projetada, que 
vai de 1.973 até 1978, quando vemos quase concretizadas, as previsões do Conselheiro 
Valnir Chagas. O que na verdade ele fez foi desdobrar o curso, ou seja, as antigas tarefas 
anteriormente concentradas no curso, em variadas alternativas de habilitações que fariam 
parte do que passou a chamar de licenciatura das áreas pedagógicas. 
 
O terceiro período 1979-1998 é denominado por Silva (1999) período das propostas: 
identidade em discussão; tal qual diz a denominação pode ser considerado um dos mais 
importantes e ricos, uma vez que as discussões se acirram com a participação de 
professores e estudantes universitários em defesa do curso de Pedagogia. 
 
O quarto período é denominado período dos decretos: identidade outorgada (1999- 
até quando?), neste período as discussões se acirram em torno do decreto presidencial 
3.276, de 6 de dezembro de 1999 que define que a formação de professores para Séries 
Iniciais deve ser realizada exclusivamente nos cursos normais superiores. Novamente a 
comunidade acadêmica se organiza para resistir a tal decreto, e o governo não vê outra 
saída senão colocar outro decreto para consertar o anterior, em agosto de 2000, vem, 
então, o decreto lei n. 3.554 que substitui o exclusivamente por preferencialmente. 
 
O curso de Pedagogia recuperou assim a sua função como licenciatura, mas de 
forma 3873 secundarizada, o estrago, no entanto já estava feito. As entidades já estavam 
se mobilizando para revogar as duas leis. Em fevereiro de 2001, é elaborado outro 
documento por uma nova Comissão de Especialistas de Ensino de Pedagogia, em que a 
formação do pedagogo desdobrava-se em duas alternativas, com projetos acadêmicos 
distintos, sendo que em qualquer um deles a docência é indicada como base da 
organização curricular e, consequentemente, de sua identidade. 
 Trechos extraídos do artigo - https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/164_885.pdf; 
 
Agora vamos a algumas de muitas perguntas e as possíveis respostas ficam por 
conta de vocês. 
 
Em pleno século XXI o mundo vive uma verdadeira revolução tecnológica e 
consequentemente cultural. Em meio a tantas transformações, os profissionais da 
Educação se deparam com uma verdadeira discrepância entre a evolução e o retrocesso. 
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/164_885.pdf
 
 
25 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Por isso o professor do século XXI definitivamente não é mais aquele que ensina, 
mas um profissional que deve estar em constante busca por recursos para intermediar o 
aprendizado e despertar o interesse de seus alunos. 
 
Crianças e adolescentes se mostram cada dia mais desinteressados pelo conteúdo 
que lhes é oferecido em sala de aula, afinal, são integrantes de uma geração na qual a 
informação chega de maneira relâmpago e nem sempre é assimilada de forma correta. 
 
Então, o que pensar e como agir diante de tal situação? 
 
O profissional da educação que realmente escolheu atuar nessa área não pode se 
conformar em dizer que a culpa é do sistema e empurrar os alunos para o ano seguinte 
tentando apenas demonstrar números que mascarem a verdadeira realidade. 
 
É fato que essa atitude desencadeia um ciclo vicioso no qual aquele aluno que não 
consegue desenvolver as capacidades referentes a determinado período de sua 
escolaridade vai levar consigo esse carimbo de que não aprende ou tem baixo 
desempenho. 
 
E quantos de nós, professores, já não nos perguntamos como vamos dar conta de 
tantos compromissos? Como podemos trabalhar pensando em nossos alunos como 
pessoas, se somos cobrados por resultadosem números em relação ao seu desempenho? 
 
 
Disponível em: <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/> 
Acesso em 06 de outubro de 2020. 
 
 
 
 
 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/
 
 
26 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
6. CULPADO OU INOCENTE X AULA OU ESCOLA (SEMANA 6) 
 
Após tantos nuances sobre a sociedade, as oportunidades de função ao Pedagogo, 
aos autores de educação, a trajetória da Pedagogia no Brasil, o que podemos concluir com 
esta disciplina sobre o Trabalho do Pedagogo? 
 
A nossa carreira pública é marcada, pelo menos em minha opinião e podem 
discordar, por um oportunismo político partidário que se dá na função e na oportunidade. 
Na maioria dos órgãos públicos quer sejam municipais, estaduais e ou federais, os 
concursos se esgotam na figura do Supervisor de Ensino, deixando os maiores cargos de 
Gestão para a simples indicação política. 
 
Nada se verifica na qualificação profissional e/ou na experiência docente e sim no 
acordo político partidário e é nisso que os interesses maiores da educação como salários, 
valorização na carreira e condições de trabalho nas escolas desmoronam, pois o Secretário 
(a) de Educação não pode e nem deve apoiar seus pares. 
 
Tenho estudado bastante já ao longo de uma década as formas de atribuição de 
aulas e posso garantir que são as mais perversas das profissões e concursos públicos. 
Vários são os estados que se utilizam da pontuação que ora é direcionada para uma 
formação e ora para outra fazendo colocando uns contra os outros e assim continuamos 
estudando e estudando, esse é o lado bom. 
 
 
Sala de aula do século XXI e com música. 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_musical 
 
 
 
27 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Convencionou-se designar de mau professor aquele que é, aparentemente, 
desleixado e irresponsável. Tachado de problemático, não participa dos planejamentos e 
adestramentos oficiais, falta, às vezes, e não se preocupa em seguir à risca os horários das 
aulas. 
 
Fonte: http://www.folha1.com.br/_conteudo/2012/11/blogs/blogdobastos/747256-brasil-aparece-em-
penultimo-no-ranking-da-educacao.html 
 
LUIZ HENRIQUE CASTRO 
 
Você levou pau na escola? Tá indo de mal a pior na facul? Pois existe uma (pequena) 
possibilidade de a culpa não ser sua, acredite! 
 
A realidade indica que muitos professores são mais instrutores e menos educadores 
e o mais grave: muitos são maus professores, capazes de cometer muitas atrocidades 
contra seus próprios alunos. 
 
Diríamos que muitas escolas sofrem com o que poderíamos chamar de pedagogia 
da intolerância que se caracteriza pela intransigência e irracionalidade no exercício de 
ensinar. 
 
No Brasil, as bases da pedagogia da intolerância estão assentadas no período 
colonial no qual foi marcado, por dois séculos, pela educação jesuíta. O intolerantismo e 
 
 
28 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
religião, historicamente, caminham juntos. Daí, falar-se, na Idade Média, em intolerância 
religiosa. Há professores que fazem do seu magistério uma religião cheia de doutrina e 
dogma, que transforma o espaço escolar em espaço de intolerância religiosa como 
estivessem vivendo em pleno medievalismo. 
 
O bom professor não é um professor hábil na formação cognitiva dos alunos, mas 
em educação em valores. Nada impede que o bom professor seja exigente e rigoroso no 
cumprimento de suas obrigações de ensinar. O diferencial do bom professor é que, após 
anos de estudos e de formação acadêmica, alcançou alto grau de proficiência. Torna-se 
eficiente no ensinar, competente em fazer aprender e hábil na relação interpessoal. Os 
bons professores nunca perdem a ternura mesmo na hora de disciplinar por amor à 
pedagogia. 
 
O mau professor, ao contrário, é, em geral, um professor intolerante que reproduz, 
muitas vezes, consciente ou inconsciente, um modelo pedagógico rígido, reflexo de uma 
pedagogia intransigente e irracional. O mau professor é um professor mal formado para o 
ambiente escolar. O professor intolerante é, em geral, implacável. O professor se torna 
austero na medida em que, no ambiente escolar, se torna rígido, de caráter severo, capaz 
de ser duro em situações que deve ser tolerante como, por exemplo, nas correções das 
avaliações escolares ou decorrer de suas aulas expositivas. Os maus professores 
desconhecem que, mesmo nas aulas expositivas, há lugar para o perguntar e para o diálogo 
permanente. 
 
No lugar da ponderação, o mau professor apresenta um tom austero. A voz dos 
professores intolerantes também é austera. Muitos se vestem de cores escuras para não 
dissimular seu comportamento radicalmente sóbrio e seu olhar sombrio sobre a tarefa de 
instruir. Desde cedo, os alunos descobrem nos professores amargos o primeiro sinal de 
uma pedagogia da intolerância. Quando embargam a voz, não é sinal de emoção, mas de 
repressão que logo se lançará, como flecha, num alvo certo: os alunos. 
 
O professor severo, no âmbito do ensino, tem apenas uma visão do certo e do errado, 
nunca relativiza uma resposta ou posição. Os professores severos são graves, 
circunspectos, sérios, e trazem marcas visíveis nos olhos, nos trejeitos da boca, seu olhar 
é menos manifesto do que sua face severa. 
 
 
29 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
O professor severo é inflexível e suas palavras são as mais duras que os alunos 
escutarão no decorrer de suas vidas. Suas aulas não são ministradas, mas executadas, 
com pontualidade e exatidão que lembram mais máquinas, tiranas ou servas do tempo, não 
levando em conta que todo magistério tem por fim a formação de seres vivos e humanos e 
que o tempo de aula é tempo de se olhar contemplativamente sobre de tempo de viver. 
 
O professor severo pode ser elegante, mas sua presença não traz prazer e sim 
medo. O professor severo é bem definido e acentua sua ideologia de ser. Por isso, os 
professores intolerantes, em sala, são as maiores vítimas da cola e dos desvios morais e 
éticos dos alunos. 
 
Os professores definitivamente severos são estreitos no jeito de estar e bitolados na 
forma de ser. Os maus professores se orgulham e dizem: sou rígido, não me vergo, sou 
rijo, resisto às pressões da realidade objetiva, mas, no meu primeiro instante, quando se 
deparam com a realidade subjetiva, com a supremacia das pessoas sobre as coisas, se 
rendem à guisa dos covardes e acanhados por indolência e medo. 
 
O mais grave é que muitos professores e diretores de escolas, públicas e privadas, 
ainda não tomaram consciência de que a sociedade escolheu a escola para ministrar o 
ensino com base nos princípios do pluralismo de ideias, de concepções pedagógicas, de 
respeito à liberdade e, principalmente, de apreço à tolerância. Luiz Henrique Castro, editor 
do site Acidez Mental 
 
O Pensador reconhecido mundialmente, o português António Nóvoa é professor 
catedrático e reitor honorário do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. De 
maneira geral, suas reflexões problematizam os impactos de novas configurações sociais 
e econômicas e o alcance do trabalho docente em escola pública. 
 
Vidas de Professores são textos organizados pelo autor que discutem as 
potencialidades nas narrativas de professores. O livro coloca os docentes no centro do 
debate, mostrando o que pensam e sentem sobre seu trabalho. É uma obra muito 
recomendável tanto para quem está no início da formação como quem precisa refletir sobre 
a carreira, indica Vivian da Silva. 
 
https://www.portoeditora.pt/produtos/ficha/vidas-de-professores/127926
 
 
30 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e 
rebeldia (Intermeios) – Maria Helena Patto 
 
Publicado pela primeira vez em1987, o livro segue como referência para 
pesquisadores, educadores e gestores e é resultado da tese de doutorado defendida pela 
psicóloga da Universidade de São Paulo. Segundo Vivian, é uma importante análise 
histórica sobre como a escola produz narrativas sobre o desempenho escolar de alunos. 
 
A autora mergulha no cotidiano de crianças que já tinham repetido o ano ou estavam 
perto disso. Essas trajetórias, que envolvem a escola, a rotina em casa e o modo como 
essas crianças são tratadas pelos professores, nos ajudam a ver muitas nuances da escola 
de hoje. É quase como um livro de cabeceira, defende a especialista. 
 
 
Fonte: https://www.istockphoto.com/br/foto/as-mulheres-asi%C3%A1ticas-est%C3%A3o-pegando-livros-na-
estante-para-se-preparar-para-voltar-%C3%A0-gm1149064165-310528400 
 
É oficial: nos próximos dias, enfrentaremos um período de reclusão social para 
conter o avanço do coronavírus no país. Que tal aproveitar o momento para colocar a leitura 
em dia e investir no desenvolvimento pessoal e profissional por meio da leitura? Alguns 
pensadores do Brasil e do mundo podem contribuir para repensar práticas 
pedagógicas, inspirar novos métodos de trabalho e enriquecer a formação continuada de 
educadores. 
 
Selecionamos uma lista de obras que podem contribuir com a formação de 
educadores com a ajuda dos especialistas Vivian Batista da Silva, livre-docente do 
http://fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/coronavirus-como-combater-o-preconceito-e-as-fakenews/
https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/40392/vivian-batista-da-silva/
 
 
31 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Comparada da Universidade de São 
Paulo; e Guilherme do Val Toledo Prado, livre-docente da Faculdade de Educação da 
UNICAMP e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada 
(GEPEC). 
 
Diário de Escola (Rocco) – Daniel Pennac 
Quem gosta de livro autobiográfico não pode deixar esse fora da lista. O escritor 
franco-marroquino traz suas memórias de solidão na infância por ser um aluno com baixo 
rendimento escolar. “O interessante é que ele vai relatando como conseguiu virar o jogo, 
com professores que acreditaram nele até que ele próprio se tornasse professor. É um 
convite para pensar nossa própria trajetória”, indica a especialista da USP. 
 
Práticas Pedagógicas em Imagens e Narrativas: Memórias de processos 
didáticos e curriculares para pensar as escolas de hoje (Cortez Editora) – Nilda Alves 
Professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro 
e renomada pesquisadora no âmbito dos estudos de currículo, a professora Nilda produz 
um conjunto de conhecimentos e saberes que empoderam professores da escola básica, 
defende Guilherme Toledo. 
 
O livro recupera as memórias da professora e conta também com relatos de outros 
educadores para pensar sobre processos curriculares cotidianos, artefatos culturais 
presentes nas escolas e outras questões pedagógicas e didáticas. 
 
Pedagogia do Oprimido (Paz e Terra) – Paulo Freire 
Patrono da educação no Brasil, o professor e filósofo pernambucano é considerado 
um dos maiores educadores de todos os tempos e uma referência mundial. “Toda sua obra 
reflete seus anos de intensa reflexão sobre práticas de alfabetização de adultos, produção 
de conhecimento junto aos trabalhadores rurais, operários e mesmo com educadores de 
vários países do mundo”, diz o professor da UNICAMP. 
 
Leia também: Pedagogia da Autonomia; Cartas a Cristina: reflexões sobre minha 
vida e minha práxis; Professor Sim, Tia Não – Cartas a Quem Ousa Ensinar (Paz e Terra) 
 
 
 
http://lattes.cnpq.br/0440747965664499
https://www.fe.unicamp.br/gepec/
https://www.amazon.com.br/Di%C3%A1rio-Escola-Daniel-Pennac/dp/8532523722
http://www.cortezeditora.com.br/praticas-pedagogicas-em-imagens-e-narrativas-2390.aspx/p
 
 
32 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
Os condenados da terra (Ciclo Contínuo) – Franz Fanon 
O filósofo e psiquiatra francês nascido no território ultramarino da Martinica, região 
do Caribe, foi um importante militante da libertação da Argélia e importante pensador de 
questões colonialistas. Publicado em 1961, trata dos efeitos devastadores da colonização 
sobre os povos e as nações do hemisfério sul. 
 
Segundo Guilherme, apesar de não tratar especificamente de educação, o livro 
merece figurar na lista por trazer um rico contexto histórico-social presente até hoje nas 
sociedades. Paulo Freire declarou que a leitura de Fanon foi de grande impacto, ajudando-
o a definir as categorias de opressor e oprimido em sua obra, Pedagogia do Oprimido. 
 
Leia também: Em Defesa da Revolução Africana (Livraria Sá da Costa) e Pele 
Negra, Máscaras Brancas (Edufba) 
 
Imagens Quebradas (Editora Vozes) – Miguel Arroyo 
Professor da Faculdade de Educação de Minas Gerais, o educador Miguel 
Arroyo idealizou, na cidade de Belo Horizonte, o projeto Minha Escola Cidadã, que 
pretende levar aos estudantes da rede pública e ao EJA a aprendizagem sobre os direitos 
fundamentais previstos na Constituição. 
 
Em Imagens Quebradas, o autor traz reflexões sobre o momento atual vivido pelas 
escolas, educadores e educandos e de que forma isso reflete nas práticas pedagógicas. 
 
As reflexões de Miguel apontam para a importância do diálogo com crianças, jovens 
e adultos da escola pública e a produção de um currículo voltado para as problemáticas do 
cotidiano de seus participantes, enfatiza Guilherme Toledo. 
 
 
 
Disponível em: <http://fundacaotelefonicavivo.org.br/ em 05/10/2020> 
Acesso em 06 de outubro de 2020. 
 
 
https://prefeitura.pbh.gov.br/educacao/projeto-minha-escola-cidada
https://www.livrariavozes.com.br/imagens-quebradas8532630715/p
http://fundacaotelefonicavivo.org.br/
 
 
33 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
 
 
 
...tente outra vez... 
Raul Seixas 
Próprio de nós Pedagogos...é não desistir da educação, seja ela como for 
 
 
 
 
 
AFONSO, A. J. Os lugares da educação. In: SIMSON, O. R. M.; PARK, M. B. & 
FERNANDES, R. S. (Orgs.). Educação não-formal: cenários da criação. Campinas: 
Unicamp, 2001. p. 29-38 
AOYAMA, A. L. F. O papel do terceiro setor em ações de educação não-formal a 
partir da década de 1990 no Brasil. São Paulo, 2005. 145p. Dissertação 
(Mestrado) - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo 
BRUNSTEIN, J. ONGs e educação: novas possibilidades educativas? São Paulo, 
2003. 235 p. Tese (Doutorado) -Faculdade de Educação da Universidade de São 
Paulo 
CAMBA, S. V. ONGs e escolas públicas: uma relação em construção. São Paulo, 
2004. 121 p. Dissertação (Mestrado) -Faculdade de Educação da Universidade de 
São Paulo 
CARVALHO, M. C. B.; BLANES, D. Sistema de monitoramento e avaliação 
implementado por uma organização do terceiro setor: o caso da Ação 
Comunitária do Brasil. In: BARREIRA, M. C. R. N., CARVALHO, M. C. B. 
(Orgs.). Tendências e perspectivas na avaliação de políticas e programas sociais. 
São Paulo: IEE/PUC, 2001. p. 127-162 
CARVALHO, M. P. Um invisível cordão de isolamento: escola e participação 
popular. Cadernos de Pesquisa. FCC, SP. (70) Agosto, 1989. p. 65-73 
CASTELLS, M. Novas perspectivas críticas em educação. Porto Alegre: Artes 
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CAVALCANTI, P. A. Avaliação de políticas, programas e projetos: uma 
contribuição para a área educacional. Campinas, 2002. 200 p. Dissertação 
(Mestrado) - Faculdade de Educação da Universidade de Campinas 
CENPEC. ONG: parceira da escola. 4. ed. São Paulo: Cenpec, 2001a (coleção 
educação e participação) 
______..ONG: a arte ampliando possibilidades. 2. ed. São Paulo: Cenpec, 2001b 
(coleção educação e participação) 
______. Muitos lugares para aprender. São Paulo: Cenpec, 2003 
______. Avaliação em educação. São Paulo: Cenpec, 2007. (Cadernos Cenpec, 3)COHEN, E.; FRANCO, R. Avaliação de projetos sociais. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 
2008. 
 
 
34 Nome da Disciplina 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
CORDEIRO, M. S. Política educacional: elaboração e continuidade: o programa 
Educom.rádio nas escolas municipais da capital de São Paulo. 125 p. São Paulo , 
2009. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação da Universidade de São 
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