PTI 4 SEMESTRE - 2021 1

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UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
PORTIFÓLIO INDIVIDUAL INTERDISCIPLINAR 
SALVADOR
2021.1
PORTIFÓLIO INDIVIDUAL INTERDISCIPLINAR 
Este trabalho tem como objetivo possibilitar a aprendizagem interdisciplinar com os conteúdos apresentados pelas disciplinas ofertadas neste semestre.
SALVADOR
2021.1
Sumário
1. Introdução 
2. Desenvolvimento 
1. Passo 1
2. Passo 2
3. Passo 3 
4. Passo 4 
5. Passo 5
 
3. Conclusão
4. Referências bibliográficas
“Horizontalização empresarial de uma empresa comercial: aspectos tributários, administrativos e contábeis”
   Pequenos negócios são abertos, em sua maioria, visando sempre o crescimento e a sua expansão. Com a situação do pequeno atacado de móveis não ocorre de maneira diferente. Os sócios deste pequeno empreendimento receberam uma grande oportunidade de crescimento e estão em busca da expansão da sua Microempresa.
  A proposta é válida e já é possível dar início aos trâmites de mudanças necessárias para a nova situação proposta à empresa. O seu parceiro comercial oferece a oportunidade de venderem os móveis do pequeno atacado em diversas lojas espalhadas pelo país, lhes oferecendo a frota de caminhões para transporte e distribuição dessas mercadorias para as revendedoras. Com o desenvolvimento e o aumento nas vendas, o enquadramento no regime tributário de Microempresa (ME) já não se encaixa mais nos novos padrões da empresa. Com o aumento de volume das vendas dos móveis, o faturamento anual aumentará e a empresa precisa se adequar aos novos padrões do regime de tributação Lucro Presumido. Novas documentações precisarão ser emitidas, novos tributos serão cobrados e novos balanços devem ser feitos.
  Dentro de seis meses, prazo dado para a reestruturação do pequeno atacado de móveis, todos os procedimentos necessários para a organização financeira, contábil e legal da empresa deverão ser realizados e entregues para que se inicie a nova fase da empresa. Com esta oportunidade única de crescimento, todo o esforço necessário e possível deve ser feito para que a empresa possa se adequar aos novos padrões de funcionamento e para a adaptação à nova proposta de funcionamento do negócio.
 Para a constituição de uma empresa, faz-se necessária a emissão de certos documentos junto aos órgãos do estado, município e federação. A formalização da abertura de um negócio é um processo extremamente importante e que possui uma série de etapas a se cumprir, atendendo às especificidades de cada região. Alguns documentos necessários para esta formalização. Dentre eles podem ser citados:
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ): pode ser considerado como a identidade da Pessoa Jurídica junto à Receita Federal e ao Ministério da Fazenda, tornando-a existente no âmbito nacional. O CNPJ indica qual será o segmento da pessoa jurídica cadastrada.
Contrato Social: é basicamente a documentação que comprova e assegura os acordos feitos entre os sócios, os dados gerais da empresa e a atribuição de cada sócio participante nela.
Registro na Junta Comercial: pode ser considerado como a “certidão de nascimento” das Pessoas Jurídicas, já que é o primeiro passo a ser dado para a emissão das demais documentações.
Inscrição Estadual: é um documento que mostra ao estado a existência da PJ e constam os dados da empresa como os demais documentos. Faz-se necessário o auxílio de um contador para a sua emissão.
Inscrição Municipal: mostra para a prefeitura do município que a empresa se encontra lá. O processo de emissão vai variar de acordo com o município em que se encontra.
Alvará de Funcionamento: é a licença prévia para que o estabelecimento possa funcionar de forma correta.
Alvará do Corpo de Bombeiros: alvará de liberação para prevenção de incêndios concedido pelo corpo de bombeiros. 
  Para que a empresa seja constituída, é necessário realizar a emissão de CNPJ, em esfera nacional, registro na Junta Comercial do estado e emissão de inscrição estadual, para âmbito estadual e inscrição municipal, alvará de funcionamento e de corpo de bombeiros, para registro municipal.
É necessário também, a elaboração de um contrato social, que conste informações da empresa em geral e de participação dos sócios. No contrato devem ser acrescentadas cláusulas que dividem e demonstrem os acordos feitos entre os sócios para a constituição da entidade. Poderão ser criadas cláusulas para alterações societárias, de capital, de endereço, abertura ou fechamento de filiais ou objeto social.
 De forma geral, as demonstrações contábeis são ferramentas importantes para acompanhamento e análise da situação da empresa, em qualquer que seja a fase da sua existência. Seja na sua constituição, para aplicações financeiras e controle inicial de despesas e receitas; seja durante a sua jornada, para acompanhamento da situação da empresa; ou até mesmo no momento de encerramento, para que tudo esteja dentro do necessário para o seu fechamento.
No caso da reestruturação financeira da organização, as demonstrações contábeis têm uma importância significativa. Através destes relatórios, é possível identificar lacunas e permitir que sejam ajustadas, para que não existam problemas futuros. É possível, através destes relatórios, que a entidade identifique em que aspectos ela deve melhorar, de que maneira poderá aplicar o seu crescimento, em caso de necessidade de economizar, poderá fazer os cortes necessários e os seus investidores poderão saber como está a situação da empresa.
  A harmonização das normas contábeis consiste em estar com os levantamentos contábeis em harmonia com outros países, para que assim, seja possível reduzir as diferenças entre os procedimentos da mesma área e facilitar a troca de informações e o entendimento entre as diversas regiões em todo o mundo. 
Existem basicamente três critérios utilizados no processo de harmonização contábil: a comparabilidade, que é o meio de facilitar o conflito entre as diferentes informações fornecidas por empresas; a credibilidade, que concilia as normas e as demonstrações contábeis e a comunicação eficiente, que é um facilitador para o entendimento das demonstrações contábeis de diferentes empresas. Estas são características qualitativas que trazem melhorias no processo de evolução das informações contábeis.
Esse processo de interligar informações contábeis entre diferentes regiões traz diversos benefícios e é de extrema importância para a melhoria nas informações contábeis. Além de estabelecer padrões para as demonstrações contábeis, reduz tempo e custo de conversão de informações contábeis e financeiras de países diferentes, bem como permite que ocorram com facilidades mais auditorias contábeis entre diversas instituições.
  Atualmente, existem demonstrações contábeis exigidas com obrigatoriedade a partir de leis. Essas demonstrações são dados relevantes para o levantamento de informações para análise da situação de uma entidade.
A Lei Nº 11.638, de 28 de Dezembro de 2007 que faz certas alterações à Lei Nº 6.404, de 15 de Dezembro de 1976, institui como obrigatórias as seguintes demonstrações contábeis: Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) que é um relatório contábil que analisa de forma precisa e detalhada a situação financeira da entidade, detalhando toda a movimentação de dinheiro em um determinado período; Balanço Patrimonial que é um relatório claro e preciso que traz as informações de ativos e passivos (bens, direitos e obrigações) de uma empresa; Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) que é um relatório que demonstra de forma detalhada o resultado líquido através de comparações entre custos, receitas e despesas da empresa; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) que integra as informações do BP e da DRE e esclarece através de relatórios e notas explicativas, a situação patrimonial da empresa; Demonstração do Valor Adicionado (DVA) que é um demonstrativo contábil que evidencia a riqueza gerada e distribuída na empresa e em seus diversossetores dentro de um certo período; Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) que é um documento que demonstra todos os dados afetados pelo balanço patrimonial e mantém atualizado o que é patrimônio da empresa e dos seus sócios.
 Um levantamento de dados contábeis do pequeno atacado de móveis para que fosse possível elaborar um balanço patrimonial com as contas da empresa:
	Ativo
	Passivo
	Ativo Circulante
	Passivo Circulante
	Disponível
	 
	Caixa
	Empréstimos
	Banco
	Fornecedores de curto prazo
	Aplicações financeiras
	Impostos e obrigações de curto prazo
	Recebíveis
	Outras obrigações de curto prazo
	Duplicatas a receber
	Passivo Não Circulante
	Estoques
	Financiamento de longo prazo
	Impostos a recuperar
	Patrimônio Líquido
	Ativo Não Circulante
	Reservas de capital
	Participações em outras companhias
	Reservas de lucro 
	Contas a receber de longo prazo
	Lucros acumulados
	Créditos recebíveis de longo prazo
	
	Imobilizado
	
	Terrenos
	
	Móveis e utensílios
	
	Prédios
	
	Veículos
	
	Intangível
	
	Software
	
 
 A partir do levantamento desses dados, é possível realizar um controle da situação financeira da empresa, para que seja possível realizar todas as alterações necessárias, bem como organizar contabilmente a empresa. Todo este levantamento de informações está diretamente ligado com a gestão financeira da empresa, que leva diretamente à organização referente a lucros e investimento de capital para o aumento da mesma.
 O controle ou a gestão de estoque consiste na garantia de que uma organização possua uma quantidade disponível de mercadorias numa entidade, o que traz a garantia para que as demandas dos clientes sejam atendidas da forma devida. Para a realização de um controle de estoque eficiente, é necessário que sejam levantados os seguintes dados: compras, novos pedidos, expedição, armazenamento, giro, recebimento, prevenção de perdas, dentre outras informações importantes para o processo da gestão de estoque.
  Uma gestão de estoque feita de maneira adequada pode trazer benefícios para a organização. O aumento nos lucros é um exemplo de benefício trazido por uma boa gestão de estoque, visto que, a empresa passa a possuir dados importantes e realizar o acompanhamento adequado para se enquadrar na melhor projeção de vendas. Um outro benefício importante do controle de estoque adequado é o aumento da satisfação do cliente. Com um atendimento adequado, uma projeção e um controle do que se tem para vender, o atendimento ao cliente da empresa melhora a qualidade, se torna mais rápido, mais eficiente e mais adequado.
  Existem diferentes tipos de controle de estoque eficientes, onde se fazem os registros de entradas, saídas e valorização do estoque. A NBC TG 16 destaca os principais métodos de controle de estoque que são:
PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) é a metodologia de controle de estoques que traz como princípio que as mercadorias mais antigas devem ser as primeiras a serem vendidas, para que assim, seja possível evitar que as mercadorias fiquem ultrapassadas. Nesta técnica, o preço de venda da mercadoria é calculado a partir do estoque mais antigo existente, fazendo com que seja mantido o lucro real do produto.
UEPS (último que entra, primeiro que sai) nesta metodologia a mercadoria mais nova é a primeira que deve ser disponibilizada para venda. Os cálculos do custo do estoque são realizados com base nos últimos produtos que deram entrada no estoque. O preço dos produtos é baseado no último valor de compra dos mesmos. Apesar de ser o método de controle de estoque mais lucrativo, a legislação fiscal impede o uso do mesmo, pois com este método, ocorre uma redução no valor que será tributado ao produto.
Custo médio ou Média Ponderada Móvel (MPM) utilizando este método, os valores dos estoques são renovados cada vez que há uma nova entrada de mercadoria, utilizando o cálculo de média ponderada. É o método ideal para as empresas em que os valores dos produtos sofrem grande oscilação. 
PEPS e Custo médio são os métodos de avaliação de estoques aceitos pelo Ministério da Fazenda para fins de cálculo do Imposto de Renda.
  Para a situação do pequeno atacado de móveis, após a sua reestruturação, o melhor tipo de controle de estoque é o PEPS, visto que é um método seguro de validação e controle de estoque. Como as mercadorias são produzidas e adquiridas a partir de tendências da época para serem distribuídas nas diversas revendedoras, assim que os produtos forem confeccionados ou recepcionados, poderão ser repassados para os demais revendedores dos móveis.
  Para o desenvolvimento do pequeno varejo, a horizontalização mercantil é uma opção que dará possibilidades grandes de desenvolvimento para o mesmo. Com o recebimento de mercadorias adquiridas de terceiros, o trabalho da empresa será otimizado e o fluxo de mercadorias e transferências das mesmas será alto, já que a empresa, apesar do seu crescimento considerável, não será uma indústria e sim uma distribuidora. As produções que já existiam podem ser feitas, juntando com mercadorias e matéria prima adquirida de terceiros para a produção e distribuição para os mais diversos pontos que comercializarão as suas mercadorias.
  Com a horizontalização mercantil, o controle de estoque e financeiro se torna mais simples e dinâmico. O controle de mercadorias adquiridas de terceiros para revenda deve ser feito e organizado de acordo com as melhores épocas e tendências atuais. Com o novo sistema, existirá uma melhor flexibilização para controle nos volumes de produção, uma redução de custos, maior rapidez na queda dos custos a partir das demandas e um foco no produto central da empresa. Uma outra vantagem para o crescimento do negócio a partir da horizontalização mercantil está no transporte das mercadorias, que serão feitos por frotas da grande rede de varejo, então as revendedoras dos produtos serão responsáveis pelo transporte das mercadorias a serem vendidas, o que já se torna uma vantagem econômica para a empresa em ascensão.
 O planejamento tributário é uma maneira de reduzir a carga fiscal imposta às empresas. É feito a partir de análises e estudos prévios aos fatos geradores, que levam a realizar a melhor escolha para a tributação na entidade.
  É com o planejamento tributário que são organizados os pagamentos dos tributos de uma empresa. Ele pode ser dividido em dois tipos: operacional, que é o mais básico, com ele faz-se necessário cumprir de forma correta a escrituração das operações, bem como o pagamento de todos os tributos dentro dos prazos previstos. Estratégico, que deve ser feito antes do planejamento operacional. É com ele que se escolhe o enquadramento da entidade no melhor regime tributário para a mesma, bem como todas as suas singularidades fiscais a partir da área que seguem.
  O planejamento tributário pode auxiliar na redução de taxas, contribuições devidas e carga tributária para a empresa, o que pode auxiliar diretamente na sua evolução. Por esse motivo, o planejamento tributário é tão necessário para uma organização.
  É importante ter ciência de que existem quatro tipos de regimes de tributação brasileiros: Microempreendedor Individual (MEI), SIMPLES Nacional, Lucro Presumido, e Lucro Real.
  No MEI a empresa tem um limite de faturamento mensal e anual, apenas possuir um funcionário com a remuneração máxima de um salário mínimo e não deve possuir nenhum sócio. O regime tributário Simples Nacional exige que a empresa possua um teto máximo de receita bruta, basicamente é um regime tributário que unifica diversos impostos (PIS, COFINS, IPI, ICMS, CSLL, ISS, e INSS patronal, em alguns casos) em um, o que facilita e reduz custos para o empresário. O Lucro Real é um regime tributário para empresas que possuem faturamento superior a 78 milhões de reais, bem como as empresas que exercem atividades financeiras. Os impostos cobrados às empresas que possuem esse regime tributário são cobrados sobre o lucro real das mesmas (receitas - despesas). No regime tributário Lucro presumido se encaixam empresasque possuem faturamento até 78 milhões de reais e que não se encaixam nos regimes Simples Nacional e MEI. Assim como o Lucro Real, as empresas pagam diversos impostos separadamente, porém, os impostos CSLL e IR possuem uma alíquota pré-definida na Receita Federal.
  Com o controle financeiro e o planejamento tributário bem feitos, a empresa acompanha o desenvolvimento do seu faturamento no decorrer do ano. E com este controle, podem ser feitas projeções para futuros faturamentos e organizações para o seu crescimento no próximo ano corrente. De fato, o auxílio de um profissional contábil é imprescindível nesse processo. Com o devido controle e projeções sendo feitas da maneira correta, o profissional contábil pode orientar o empresário para o enquadramento no melhor regime tributário para a empresa. 
  No caso do pequeno atacado de móveis, faz-se necessário o acompanhamento da evolução durante o seu crescimento. Com o aumento do seu faturamento a partir do novo segmento da empresa, a alteração do seu regime de tributação que passa do MEI para o Lucro Presumido deve ser feita no primeiro mês do próximo ano em que a empresa irá atuar. Por esse motivo, o período de seis meses dado para que o negócio possa se estruturar e apresentar condições favoráveis para o enquadramento no novo regime de tributação.
  Para que o regime de tributação seja alterado no período correto e da maneira correta, faz-se necessário possuir as previsões feitas para o futuro faturamento, para os lucros previstos e para as despesas da empresa durante e após a efetivação da sua nova jornada.
 É importante ressaltar que a empresa possui obrigatoriedades com tributos. Mas afinal, o que são os tributos? Tributos são valores obrigatórios que devem ser pagos ao poder público, visando assumir os custos das atividades do Estado. Faz-se necessário destacar que para os tributos serem válidos, devem ter sido criados a partir de leis e devem ser pagos sempre em moeda. Os tributos se subdividem em cinco espécies: impostos, que são os mais importantes dentre as cinco espécies. Os impostos possuem como fato gerador situações independentes das atividades estatais; taxa, que possui como fato gerador a utilização de serviços públicos específicos, à disposição do contribuinte; contribuição de melhoria, que é devido a partir da existência de obras públicas com possíveis valorização dos imóveis ao seu redor; empréstimo compulsório, que é a aplicação de recursos ligados à sua arrecadação em situações específicas (calamidade pública, guerras, dentre outros); contribuições, que são tributos arrecadados com finalidade específica e devem ser utilizados para solucionar demandas já existentes.
  Com a opção de regime tributário Lucro Presumido, a empresa deve possuir particularidades quanto às suas obrigações tributárias. A partir do seu tipo de negócio, certas obrigatoriedades são exigidas em âmbito federal, responsável por cerca de 60% das arrecadações do país; estadual, responsável por cerca de 28% das arrecadações do país e municipal, responsável por cerca de 5,5% das arrecadações do país. O sistema de Lucro Presumido traz como modalidade simplificada para o IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido) e a sua contribuição deve ser feita a partir da sua receita bruta a depender da da atividade exercida pela empresa.
  Em âmbito federal é possível destacar os seguintes tributos exigidos para a empresa de móveis em ascensão: PIS que é calculado como 0,65% sobre a receita bruta do mês; COFINS, calculado como 3% sobre a receita bruta do mês; IRPJ, calculado como 15% sobre a parcela de presunção do lucro; CSLL, calculado como 9% sobre a parcela de presunção do lucro. Em âmbito estadual, no caso do varejo de imóveis, o ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias) deve ser recolhido, visto que se trata de venda de mercadorias. Em âmbito municipal, faz-se necessário o recolhimento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), que se trata do imposto ligado às propriedades presentes em meio urbano e que deve ser pago anualmente.
 Os tributos arrecadados pelo Estado geram recursos para o país, é a chamada Carga Tributária. Utilizando a soma dos tributos federais, estaduais e municipais, os recursos são arrecadados e impactam diretamente na economia do país. É importante ter bastante atenção quanto ao pagamento dos tributos devidos, pois a sua omissão pode ser considerada como sonegação. 
Conclusão
  A partir de análises aos dados levantados referentes aos procedimentos necessários para a concretização do objetivo de crescimento do negócio, pode-se concluir que com toda a organização devida, com o controle financeiro e o levantamento de dados, a empresa tem grandes possibilidades de desenvolvimento para cada vez mais se expandir.
  Devem ser feitas análises cuidadosas quanto aos documentos que devem ser emitidos, visto que o regime tributário da empresa será alterado de Microempresa para Lucro presumido. O novo contrato social deverá ser elaborado respeitando as cláusulas e direcionado às novas características após o crescimento. Serão elaborados demonstrativos contábeis como o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício para melhor elaborar estratégias contábeis e controle das operações realizadas pela empresa no seu novo segmento. É importante ressaltar que com o novo enquadramento no regime tributário Lucro Presumido, novas obrigações tributárias surgirão em âmbito estadual, federal e municipal. 
  Com toda a organização prévia feita, será possível dar continuidade ao crescimento do negócio. Seus futuros controles poderão ser realizados de forma clara e organizada, e isso fará com que cada vez mais a empresa, que passou de um pequeno atacado de móveis para uma distribuidora maior, possa crescer e se expandir para diversos lugares.
Referências bibliográficas 
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· https://blog.egestor.com.br/tributos-impostos-taxas-e-contribuicoes-conheca-as-diferencas/#:~:text=As%20contribui%C3%A7%C3%B5es%20s%C3%A3o%20tributos%20que,solucionar%20uma%20demanda%20j%C3%A1%20existente.
· https://www.contabeis.com.br/noticias/41702/como-calcular-o-lucro-presumido-da-sua-empresa/#:~:text=Impostos%20e%20al%C3%ADquotas%20do%20Lucro%20Presumido&text=PIS%3A%200%2C65%25%20sobre,parcela%20de%20presun%C3%A7%C3%A3o%20do%20lucro.
· https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/impostos-federais-estaduais-e-municipais/